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Docente Responsável:
Prof.ª Dr.ª Beatriz Lotufo Griva
Alunos:
Anderson Akira Arima
Danielle Pereira Wiecek
Luciana Cardoso Matsushima
Paulo Roberto da Fonseca Filho
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Sumário
Lista de figuras
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1. Introdução
2. Objetivo
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3. Fundamentos Teóricos
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50 cm. Mesmo que formas retangulares também estejam disponíveis, as mais comuns
mantêm a forma circular. Esse cristal é coberto por um material altamente refletivo,
como TiO2, para maximizar a saída de luz e por um fino revestimento de alumínio para
selar hermeticamente o cristal evitando umidade. Um vidro na região posterior do
revestimento de alumínio permite que a luz da cintilação chegue até os tubos
fotomultiplicadores.
A escolha do material cintilador, assim como sua espessura, é um compromisso
ente a sensibilidade (que aumenta com a espessura) e a resolução espacial (que decresce
com o aumento da espessura), de maneira que instrumentos para uso geral possuem
cristais com espessuras próximas a 9,5 mm, embora 6 mm de espessura sejam
suficientes para realizar estudos com 99mTc ou 201Tl.
Os tubos fotomultiplicadores (TFM) possuem diâmetro em torno de 5 cm e são
acoplados oticamente ao cristal com um adesivo baseado em silicone ou graxa. O
arranjo desses tubos, cuja quantidade empregada varia entre 30 e 100, é feito usando
um padrão exagonal, de modo a cobrir a maior região possível do cristal.
Nos TFM, os fótons de cintilação produzidos no cristal incidem sobre uma
superfície metálica produzindo, por efeito fotoelétrico, elétrons que são acelerados em
direção a dinodos próximos por um gradiente de diferenças de potencial. Nessa
aceleração e colisão, novos elétrons são gerados a cada dinodo atingido, de modo a
amplificar o pulso de corrente que é detectada pelo eletrodo no final do circuito.
Como o tubo trabalha com elétrons em movimento, os TFM se tornaram ultra-
sensíveis às variações de intensidade no campo magnético terrestre, variações que
existem quando o detector é posicionado para cada exame. Esse problema foi resolvido
com o encapsulamento dos TFM em uma pequena blindagem magnética, mas mesmo
assim, as gama-câmaras permanecem sensíveis aos intensos campos magnéticos de
equipamentos de ressonância magnética, mesmo sendo contínuos. Na maioria dos
sistemas modernos, boa parte da eletrônica (como pré-amplificadores e analisador de
altura de pulso) são montados diretamente sobre nas bases dos TFM, o que reduz
distorções nos sinais.
Para obter imagens com um sistema de cintilação, é necessário projetar a
distribuição de radiação no detector da câmara, o que não pode ser feito com um
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conjunto de lentes mas com colimadores de absorção. Esses colimadores projetam essa
distribuição da radiação no detector permitindo a passagem de fótons somente em
algumas direções, o que pode explicar a qualidade relativamente baixa das imagens de
medicina nuclear, já que a maioria dos fótons que atinge o sistema é absorvida no
colimador.
Há quatro tipos de colimadores empregados em medicina nuclear: pinhole,
septos paralelos, convergentes e divergentes. Um colimador tipo pinhole, consiste de
uma pequena abertura em um pedaço de chumbo, tungstênio ou outro metal absorvedor
localizado no final de um cone de altura em torno de 25 cm, sendo que a base maior do
cone é posicionada sobre o cristal e a menor sobre o objeto do qual se deseja uma
imagem. O princípio de funcionamento é o mesmo de câmeras fotográficas tipo
“caixa”, em que os fótons passantes pelo pinhole projetam uma imagem invertida da
distribuição no detector e a imagem é magnificada. Sua aplicação é mais comum em
casos de imagem de pequenos órgãos (tireóide ou coração) e pequenos animais.
O colimador de septos paralelos é o colimador mais comum nos serviços. Ele
fornece uma projeção de mesmo tamanho que a fonte e a espessura de cada septo ou da
parede entre eles é um dos fatores determinantes na qualidade, principalmente, na
resolução da imagem. Colimadores divergentes possuem septos que divergem da face
do detector, projetando imagens reduzidas e diretas da distribuição de radionuclídeos no
detector. O grau de redução da imagem depende da distância entre parte anterior do
colimador e o ponto de convergência, da distância fonte-colimador e da espessura do
colimador. Seu emprego foi mais amplo para sistemas com detectores pequenos, onde
possibilitava obter imagens de grandes órgãos (fígado ou pulmão) em uma única
aquisição. Enquanto isso, o colimador convergente possui septos que convergem para
um ponto cerca de 40 cm a frente do colimador, o que fornece uma imagem direta e
magnificada da fonte. Se a fonte estiver a mais de duas vezes o ponto de convergência,
a imagem apresentada é invertida. [2,3]
3.1 Testes de controle de qualidade
3.1.1 Sensibilidade
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O teste de sensibilidade é realizado para cada um dos diferentes tipos de
colimadores empregados no Serviço em questão para testar quanto de contagem o
sistema é capaz de detectar a partir de uma determinada atividade contida no simulador,
cerca de 1 mCi. Segundo legislação vigente e protocolos internacionais [1], o teste de
sensibilidade deve ser repetido a cada semestralmente.
Geralmente, a sensibilidade de colimadores de baixa energia é realizada com
99m 111
Tc (Eγ= 140 keV), enquanto para colimadores de média energia emprega-se In
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(Eγ=172,247 keV), e I (Eγ=364keV) para colimadores de altas energias. A fonte é
plana e constitui-se de uma solução de radionuclídeo com atividade total conhecida que
é homogeneizada no interior de um disco de acrílico com 10 cm de diâmetro com 1 cm
de espessura. A baixa espessura visa minimizar a absorção de energia pela própria
fonte.
A fonte é posicionada sobre o colimador selecionado, e a seguir, registra-se a
imagem correspondente após um determinado tempo de exposição do detector. A
sensibilidade é calculada, primeiramente, selecionando circularmente uma região de
interesse na imagem da fonte (que contém cerca de 10 milhões de contagens, com
tempo de aquisição próximo a 30 segundos) e medindo-se todas as contagens para essa
região. Posteriormente, retira-se a fonte plana e uma segunda imagem é registrada para
medir a radiação de fundo (BG), empregando-se o mesmo valor de tempo de exposição
utilizado para a fonte plana (30 segundos) e medindo-se as contagens para a mesma
região de interesse. Para fins de correção de decaimento da fonte, todos os instantes
iniciais de aquisição das imagens são anotados para cálculos posteriores.
A equação para cálculo da sensibilidade é dada por:
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Figura 1: Esquema experimental para teste de sensibilidade.
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Figura 2: Esquema experimental para o teste do centro de rotação.
4. Materiais
5. Resultados
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5.1. Sensibilidade
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Figura 3: Resultados do teste de centro de rotação realizado na câmara de cintilação
GE Millenium.
6. Discussão
Uma vez que os testes de sensibilidades são realizados para fins de comparação
durante a vida útil do equipamento, o grupo não possuía referências para dizer se o
equipamento foi aprovado ou não, embora seja importante que o equipamento
mantenha sempre os mesmos valores de sensibilidade, o que indica a estabilidade do
funcionamento do equipamento. É importante que haja concordância entre as medidas e
os valores fornecidos pelo fabricante no ato da compra.
No que diz respeito ao teste de centro de rotação, o grupo observou que o
equipamento GE Millenium não apresentou grandes variações de posição no eixo x
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(menores que 1 mm). Para o eixo y, nota-se que ocorrem pequenas variações de
posição, que em alguns casos tornam-se relevantes por variarem 100% além do limite
de 1 mm.
7. Conclusão
Baseados nos resultados apresentados, os alunos deste grupo entendem que os
sistemas de diagnósticos de medicina nuclear empregados no HCFMB estão adequados
e de acordo com a legislação vigente, embora recomenda-se manutenção para o centro
de rotação
8. Referências Bibliográficas
[1] AGÊNCIA INTERNACIOANAL DE ENERGIA ATÔMICA; TecDoc-602:
Quality control of nuclear medicine instruments, 1991.
[2] CHERRY, S.R.; SORENSON, J.A.; PHELPS, M.E.; Physics in Nuclear
Medicine, 3ª ed. , 523p., 2003, Saunders.
[3] SPRAWLS, P.; Physical Principles of Medical Imaging, Ed. Madison:
Medical Physics Publishing, 1995.
9. Anexos
Esta parte do presente relatório foi reservada para apresentar o modelo de laudo
para controle de qualidade de câmaras de cintilação, segundo a Agência Internacional
de Energia Atômica [1].
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