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DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
ELECTROQUÍMICA
EXPERIÊNCIAS DEMONSTRATIVAS DO
FENÓMENO DE CORROSÃO:
Turno P1
M M n+ (aq) + n e- (1)
Sendo que em meio aquoso, e na presença de ar:
Estes iões são os principais responsáveis pela corrosão dos metais em solução, pois
todos aqueles que possuam um potencial de redução menor que o do oxigénio sofrerão
corrosão.
Nas zonas mais arejadas, e portanto, com maior concentração de oxigénio, ocorre a
redução deste, a solução fica ligeiramente básica devido à formação de iões OH-, e o metal
passa ao estado passivo diminuindo a velocidade de corrosão, devido à formação do
hidróxido metálico.
Nas zonas de menor arejamento ocorre também a oxidação do metal havendo, no
entanto, a passagem dos iões para a solução, o que origina uma diferença de potencial, em
que o metal perde continuamente electrões, prosseguindo assim a oxidação. [1]
A corrosão por arejamento acontece, por exemplo, em estruturas metálicas
parcialmente imersas em água do mar, ou em canalizações que estão enterradas em solos
com diferentes graus de permeabilidade em relação ao ar.
PARTE EXPERIMENTAL
MATERIAL:
- Tubo em U com placa porosa;
- Suporte universal, garra e noz;
- Multímetro, fios de cobre;
- 2 Pinças da madeira.
REAGENTES:
- 2 Placas de zinco;
- Soluções aquosas de: NaCl (3%), Na2SO3 (20%), HCl (concentrado),
H2O2 (110 volumes).
MONTAGEM:
BRAÇO I BRAÇO II
V
PROCEDIMENTO:
- Experiência 1:
- Experiência 2:
- Experiência 1:
Neste ensaio, e por erro da nossa parte, usou-se uma solução de NaCl (1 g/L), em
vez da solução de concentração 3%.
O valor de diferença de potencial (E) inicial entre os dois eléctrodos de zinco foi de
1.6 mV. Na tabela 1 apresentam-se os resultados de E em função do tempo, após a adição
de H2O2.
- Experiência 2:
E0 = E0O2/O2- - E0Zn/Zn2+
E 1.16
0.0591
log
Zn 2 OH
2
n PO2
12
A adição de H2O2 ao braço II do tubo aumenta a concentração de oxigénio, segundo
a reacção de decomposição:
1
H 2 O2 ( aq ) O2 ( g ) H 2 O (l )
2
Dado que há um aumento da concentração de oxigénio, pela equação de Nernst vê-
se que a sua pressão também aumenta, fazendo diminuir o valor da parcela (menor do que
1). Uma vez que o logaritmo de um número decimal positivo dá um valor negativo, a
segunda parcela vai ser adicionada à primeira, aumentando cada vez mais o valor de
potencial da célula.
Este facto foi verificado pelos valores experimentais (tabela 1), já que o potencial
medido ia aumentando com o decorrer do tempo, se bem que o intervalo de variação ia
diminuindo continuamente.
Tal facto advém da formação de uma película, um pouco mais escura, de hidróxido
de zinco, devido à reacção dos iões Zn 2 com os iões OH provenientes do braço II do
tubo, por difusão através da placa porosa. A reacção é representada pela seguinte equação:
Zn 2 (aq ) OH (aq ) Zn OH 2 ( s )
E 1.16
0.0591
log
Zn 2 OH 2
n PO2
12
verificar-se-ia uma diminuição do potencial da célula, já que diminuiria a pressão de
oxigénio, o quociente seria superior a 1 e logaritmo positivo, pelo que a segunda parcela
seria subtraída à primeira.
Este facto é corroborado pelos valores experimentais, aonde o valor de potencial
medido vai sempre diminuindo com o tempo.
Apesar disso o valor de potencial medido no instante da adição, no segundo ensaio,
é muito superior ao do primeiro, e tal facto sem dúvida que advém do facto de terem sido
usadas soluções de NaCl a duas concentrações diferentes. A que foi usada no segundo
ensaio tinha uma concentração superior à da que foi usada no primeiro ensaio.