Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
1ª. parte
1- Aborda a necessidade de Educação Científica para todos os cidadãos (conceito de
alfabetização científica) para tomada de decisões.
(Nações Unidas instituiu a década de 2005 a 2014 – Década da Educação para o
Desenvolvimento sustentável)
2ª. Parte
Mostra qual é a influência deste conceito no EC – discussão epistemológica
1- Visões deformadas da ciência e da tecnologia encontradas no cotidiano
educacional – salas de aula, livros texto e cursos de formação.
2- Promover a reorientação epistemológica do EC – aspectos como problemas, teoria
e observação e hipótese e experiência – são aspectos que influenciam o ensino e
direcionar a nossa proposta(do livro) de renovação do EC.
3- Mudanças propostas em relação às atividades de ensino, enfocando o papel do
professor e alunos e principalmente a formação dos professores.
“A renovação do EC necessita não só de uma renovação epistemológica dos
professores, mas que essa venha acompanhada por uma renovação didática –
metodologia de suas aulas.” p.10
Isto tudo implica numa renovação também do material didático e dos programas de
atividades.
3ª. Parte
Aborda a defesa e a exemplificação de um modelo de aprendizagem como investigação.
1- Explicita o posicionamento construtivista na EC
2- e 3- São exemplos de programas de atividades para serem aplicados em sala
de aula visando promover a renovação no EC. Estes exemplos criam
condições aos professores testarem inovações em sala de aula e discuti-los nos
cursos de formação.
4ª. Parte
Histórico de como a Didática emergiu como um campo específico do saber. Mostram o
desenvolvimento dos grupos de pesquisa em PT e Spain e o aparecimento de revistas
especializadas na área de EC nestes dois países. E a seguir, dá uma visão sobre o Brasil,
abrangendo os cursos de pós-graduação e as revistas.
Objetivos básicos:
a conversão da educação científica em parte de uma educação geral, num mesmo
currículo básico a todos os alunos.
De acordo com Marco (2000):
• alfabetização científica prática: utilizada na vida diária com o fim de melhorar as
condições de vida
• alfabetização científica cívica: para tomada de decisões sociais
• alfabetização científica cultural: natureza da ciência e tecnologia aplicáveis no
social.
De acordo com Hodson (1993):
• conhecimento da ciência (conceitos, fatos e teorias)
• aplicação do conhecimento – utilizar em situações reais
• saberes técnicos: procedimentos e métodos de aparelhos e instrumentos.
• Resolução de problemas: aplicação dos saberes técnicos
• Interação com tecnologia: resolução de problemas práticos – aspecto utilitário
• Questões sócio – econômicas – políticas e ético – morais
• História e evolução histórica da ciência
• Estudo da natureza da ciência e a prática científica: considerações filosóficas e
sociológicas centradas no método científico, no status da teoria e das atividades
da comunidade científica.
Graus de alfabetização científica:
• Analfabetismo
• Alfabetização nominal
• Alfabetização funcional
• Conceitual e procedimental
• Multidimensional – estende-se para além do mapa conceitual e métodos: os
estudantes devem ser ajudados a desenvolver perspectivas que incluam
história das idéias, natureza da ciência e da tecnologia e o papel de ambas na
sociedade – são parte da cultura.
Os autores concordam, deve-se ir mais além: relacionar ciência, tecnologia sociedade e
ambiente. (CTSA)
Cap.2
Superação das visões deformadas da ciência e da tecnologia: um requisito essencial
para a renovação da educação científica.
A distância entre: as expectativas postas na contribuição da educação científica na
formação de cidadãos conscientes e a realidade de uma ampla recusa da aprendizagem
por parte dos alunos.
(p.38) “Os estudos mostram que o ensino transmite visões da ciência que se afastam da
forma como se constroem e evolucionam os conhecimentos científicos.” (McComas,
1998: Fernandéz, 2000; Gil-Pérez ET AL, 2001) (p.38)
• Esta visão distorcida cria o desinteresse
• O ensino mostra uma ciência pronta, associada a um método científico.
(p.39) “Se quisermos trocar o que os professores e alunos fazem nas aulas científicas é
preciso previamente modificar a epistemologia dos professores.”(Bell e Pearson, 1992)
Cap. 3 (p.71)
Problema, Teoria e Observação em Ciência: para uma reorientação epistemológica
da educação em ciência.
Da epistemologia
Conforme Gonçalves (1991) “... a diferença fundamental entre ciência e filosofia da
ciência é intencional: na ciência faz-se, na filosofia, pensa-se como fazer, para que fazer e
porque fazer.”
“A educação em ciências: área emergente do saber em estreita conexão com a ciência –
necessita de epistemologia para uma fundamentação.”
“A epistemologia faz parte de uma teoria de relações muitas vezes oculta, mas que
importa trazer ao de cima (?) uma educação científica, que ao refletir sobre suas
finalaidades [...] se esclarece na própria orientação epistemológica.”
“A epistemologia está necessáriamente implícita em qualquer currículo de ciências.”
O conhecimento de epistemologia pelos prof. torna-os capazes de compreender o que
estão ensinando e ajuda-os a melhorar suas próprias convicções
Posições determnandtes na epistemologia: Popper, Bachelard, Toulmim, Khun, Burge,
Lakatos, Laudam, Chalmers.....
(p.74) De acordo com Cleminson (1990), os princípios da Nova Filosofia da Ciência:
1. O conhecimento científico é tentativa e nunca pode ser comparado com a verdade, isto
é somente um estatus temporário.
2. Só a observação não pode dar acesso ao conhecimento científico numa simples prática
indutivista. Nós vemos o mundo através de leis teóricas construídas através de
conhecimentos prévios. Não há distinção nítida entre observação e inferência.
3. Novos conhecimentos em ciência são produzidos por atos criativos da imaginação
aliados com métodos de investigação científica. Como tal a ciência é uma atividade
extremamente humana .
4. Aquisições de novos conhecimentos são problemáticos e nunca fáceis. Abandonar
conhecimentos amados, que foram falsificados usualmente ocorre com relutância.
5. Cientistas estudam o mundo do qual fazem parte, não um mundo do qual estão à parte.
Contexto de justificação (p.7)
O Problema em ciência: Não há conhecimento sem uma pergunta, um problema, ao qual
se oferece uma hipótese, uma solução temporária, gerando-se novos problemas. (tese-
antitese-síntese)
Numa visão positivista: o problema surge da observação e se revolve com a solução
proposta, O conhecimento se acumula e avança em parcelas, sem rupturas e sem desvios,
sem a geração de novos problemas.
Ciência: busca pela verdade e não de certezas. Necessidade de exercício da imaginação e
da intuição intelectual.
Os alunos não sabem o que procuram, não sabem dar um sentido aos seus conhecimentos.
Na experiência apenas executam tarefas, não fazem perguntas.
Cap.4
A hipótese e a experiência científica em Ensino das Ciências: contributos para uma
reorientação epistemológica
A hipótese em ciência.
• No positivismo a hipótese tem o papel apagado, a observação é que é determinante
para a elaboração da hipótese.
• No racionalismo contemporâneo a hipótese intervém ativamente e representa papel
importante na construção do conhec.cient.
“A prática científica é um processo de 3 fases: a criação, validação e incorporação de
conhecimentos que correspondem ä geração de hipóteses...”(p.94) (Hodson, 1988).
A “criação” da hipótese: tem papel articulador entre as teorias, observações e
experimentações servindo de guia para as pesquisas. Após sua formulação há necessidade
de sua validação – a confirmação positiva ou negativa.
• Pode-se aproximar a ciência do ensino de ciências, de cordo com Maskill e
Wallis, 1982) da seguinte forma:
1. O problema é percebido e compreendido, indo de encontro com uma teoria
explicativa
2. propõe-se uma solução – hipótese
3. deduz-se proposições testáveis
4. através de experiências e observações – conduzem as tentativas de falsificação
5. cuja escolha criteriosa se faz a partir de sua relação com as teorias.
Isso exige dos alunos: grande capacidade criativa, fundamentação teórica e espírito
crítico.
Para se mobilizar tais competências e atitudes com eficiência, torna-se necessário
conhecer bem o contexto e o domínio conceitual dos conteúdos.
A prática da Ciência
Conclusão: a transposição didática exige uma formação contínua, de um professor que
articule epistemologia e didática.
III parte
Defesa e exemplificação do modelo de aprendizagem como investigação (p.107)
Cap.5
Defesa do construtivismo: que entendemos por posições construtivistas na Educação em
Ciências?
O autor delineia os caminhos do construtivismo w sua relação com e Educação das
Ciências, mostra e analisa algumas críticas e estuda suas implicações para o Ensino das
Ciências.
De que construtivismo estamos a falar ? (p.110)
“O consenso construtivista na Educação em Ciências tem sua origem em muitas
investigações específicas relativas a diferentes aspectos do processo ensino/aprendizagem
das ciências.” (p.111)
Aprendizagem dos conceitos; resolução de problemas, trabalho experimental, atitudes
para com a ciência.
Inicialmente usava-se a metáfora das idéias filosóficas de que o aluno é um cientista,
muito criticada, sendo substituída por “alunos como pesquisadores iniciantes.”
Recebeu muitas contribuições de outras áreas, psico-pedagogia, psicologia da educação,
epistemologia genética e neurociências.
Qual é a orientação epistemológica para uma aproximação ao construtivismo em
Ensino de Ciências? (p.116)
Não é possível mudar o que o professor normalmente faz em sala de aula – a transmissão
– sem transformar a sua epistemologia., as suas próprias concepções sobre como ocorre o
conhecimento científico. O prof. possui uma epistem. espontânea advinda da
impregnação, da reprodução do processo, a qual é um obstáculo sério ä reforma do
Ensino de Ciências.
As propostas construtivistas não são uma receita (p.117)
Visão simplista de constr.: partindo-se do conhecimento prévio do aluno, produzir
conflitos cognitivos e modificá-los. Rapidamente se compreende que muitos destes
conhecimentos são resistentes à mudanças.
Numa comparação: quando fazemos uma pesquisa não temos a intenção de confrontar
nosso conhecimento, mas sim resolver problemas – esta idéia parece ser mais proveitosa.
Por este caminho, eventualmente se adquire novos conhecimentos.
Usar da estratégia da hipótese, baseia-se no envolvimento do aluno na construção do
conhecimento.
Isto é educar pela pesquisa (acréscimo próprio).
Cap.6
A introdução dos conceitos de trabalho e energia: exemplo de programa de
atividades para orientar o trabalho dos estudantes.
Este capítulo é apresenta uma forma construtivista de atividades através da aprendizagem
pela investigação, ou pesquisas.
Cap.7
A atenção à situação de emergência planetária: um programa de atividades dirigido
aos docentes
Este capítulo é uma oficina para ser aplicada entre os professores de ciências a fim de
“numa abordagem inicial, modificar as percepções e favorecer a tomada de consciência
de que a educação científica tem que contribuir para pensar o futuro, dimensão até aqui
esquecida” (Hicks e Holden, 1995).
Cap.8
A emergência da didática das ciências como campo específico de conhecimentos.
Este capítulo contribui para um melhor entendimento da natureza atual da Didática das
Ciências como domínio epistemológico emergente.
Divides-se em duas partes:
1. A disciplina didática em breve histórico e análise das razões da
emergência desta nova disciplina, sua evolução e obstáculos.
2. Principais linhas de pesquisas nesta área e seus desafios e perspectivas.
A Didáticas das Ciências como disciplina científica emergente: uma breve revisão
histórica (p.188)
NO caso da D.C. é preciso ter em conta as tradições docentes (o meio) e sociais
enraizadas para quem basta conhecer o conteúdo, ter alguma prática docente e algum
conhecimento pedagógico.
Razões da emergência como novo campo de conhecimentos:
• Existência de problemas relevantes que despertam interesse
• Caráter específico destes problemas que outra iciplina não consegue resolver ou
estudar
• Contexto sócio-cultural e recursos humanos