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I, Avaliação
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G-es da Avaliação
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Avaliação
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Gerações da ~ v a f i a ~" '& ~
traços históricos
Índice
Notas introdutórias
Conceito de avaliação, 9
Primeira geração
A medida, 13
Idade da reforma, 14
Idade da eficiência e dos testes, 15
Segunda geração
Idade tyleriana, 19
Terceira geração
Idade da inocência, 23
Idade do realismo, 23
Juizos e decisões, 24
Idade da profissionalização, 25
"Escolasde pensamento" da avaliação educacional
Abordagens de avaliação, 29
Abordagem intuitiva e pragmática da avaliação, 29
Abordagem psicométrica da avaliação, 30
Abordagem da avaliação centrada em objectivos, 3 1
Abordagem da avaliação para a decisão, 33
Abordagem da avaliação para os consumidores, 35
Abordagem da avaliação por conforto de opiniões, 36
Abordagem da avaliação como crítica educacional, 36
Abordagem naturalista da avaliação, 37
Conclusão, 38
Bibliografia, 39
Notas introdutórias
- adoptar;
- fazer.
PRIMEIRAGERAÇÃO
até 1930
IDADEDA REFORMA
1800 a 1900
A pedagogia contemporbnea tem um
caracrer e um espirrto nrtidamenie
crenlíjico
Faria de V.uconcelos, 192 1
I
PARA CARACTERIZAÇÃO DE UM INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO (TESTES)
A avaliação formal, vulgarmente conhecida por avaliação com papel e lápis, recorre à
aplicaçáo de testes.
Há diferentes tipologias para categorizar os itens (ou questões) de um teste. A mais usual
distribui os itens segundo duas dimensões: quanto aos procedimentos de pontuação e quanto
i postura do aluno ao responder.
Quanto aos procedimentos de pontuação
Itens objectivos I itens subjectivos. Defina cada um dos tipos.
Quanto a postura do aluno ao responder
Itens objectivos: itens de associação; itens de resposta alternativa (verdadeirolfalso,
simlnão), itens de escolha múltipla; itens de completamento; e itens de resposta curta.
Itens subjectivos: itens de resposta restrita; itens de resposta extensa.
Construa um item de cada tipo para um tópico de ensino.
(Bibliografia: Tenbrink, 1984: 313 - 373.)
Olhos lindos, castanhos-avelã doces e vivos. Naquele dia,
ensombrados pela timidez. Maria Leonor veste a roupa nova. Vestido
rosa sem mácula e casaquinho da cor do mel. O laço largo raiado
com as cores vivas do fogo enfeita-lhe o cabelo.
- Quantos anos tens, Maria Leonor?
-Dez.
Naquele dia,
Maria Leonor deixa de lado a bata branca, e com ela, o sorriso
curioso diante da vida que lhe baila nos olhos...
A classijcaçüo é objectiva, Que mais
poderemos desejar? O princíp~oque
implicitamenre se admitiu é, de facru, o
du concur.so e d a selecção. pouco
importa o resulrodo, é a ordem obtida
que conia, escolhem-se os melhores
candidaios (.)
IDADE DO REALISMO
1958 a 1972
Skinner recorda o "exemplo dramático"
do primeiro Sputnik que abruptamente
trouxe ao governo amerrcano um
conjunto de respostas: I ) o poblema era o
dominio do espaço (seria dormante o
terreno entre a cultura americana e
soviética); 2) o problema deveria ser
resolvido por cientistas capazes; 3) a
Escola teria de rever com urgéncia os
seus programas e métodos, orientando-se
nessa revisão pela necessidade de passar
a modelar os comportamentos em
conformidade com o novo rumo da
competição inlercullural
F. Cabral Pinto, 1983
Como resultado das criticas aos métodos e ttcnicas de avaliação usuais, assiste-
se a institucionalização de um novo posicionamento face a avaliação, o que contribui
para o desenvolvimento profissional em avaliação. Lawrence Stenhouse (cit. Machado
& Gonçalves 1991), considerando a intimidade entre avaliação e investigação, questiona
as avaliações centradas nos produtos ou nos processos. Em oposição a modelos
anteriores, perfilha um modelo profissional de avaliação e atribui ao professor o papel
de investigador. Para Stenhouse o currículo deverá ser julgado, tendo em vista a
possibilidade de rentabilização a favor do avanço do conhecimento.
Como alternativa as abordagens positivistas, a definição exaustiva de objectivos
e a métodos de carácter quantitativo, propõem-se métodos de carácter realista,
subjectivos e qualitativos. Emerge, do confronto de métodos de carácter distinto, a
proposta que visa compreender o contexto em que acção educativa decorre. A avaliação,
assente naquela compreensão, é chamada avaliação naturalista. Integram-se nesta
perspectiva, a avaliação transacional, em que o meio envolvente é o foco de atenção e
são estudadas as actividades propostas nos programas, em alternativa a modalidades de
testagem das aquisições dos alunos; a avaliação democrática, em que se aceita o
pluralismo de valores e se defende que a avaliação é um "serviço de informação" da
comunidade; e a avaliação iluminativa, que resultou da declaração de princípios - "a
avaliação do currículo deveria ser sensível as necessidades de diferentes audiências,
clanficadora do complexo processo organizacional, e relevante tanto para as decisões
públicas como profissionais acerca da educação." - estabelecidos pela "nova-vaga" de
avaliadores, no encontro realizado em Cambridge, em 1972 (Machado & Gonçalves
1991).
"ESCOLAS
DE PENSAMENTO^^
da avaliação educacional
ABORDAGEM
INTUITIVA E PRAGMATICA DA AVALIAÇÃO
Oparadigma subjacente às
prdticas da maior parte dos
professores não admite outros
porque e ele o da realidade e
utilidade social.
De Ketele, 1993
AVALIAÇÁO
COM REFERÊNCIA A NORMA
Ralph Tyler
O enunciado teórico de impacto mais
duradouro. até aos dias actuais, no área
do currículo, foi o programa eluborado
por Ralph Tyler, para a disciplina
Educação 360 L..]cujas ideias se
tornaram conhecidas como "osprincípios
de Tyler".
Machado & Gonçalves, 1991
PARA A MAESTRIA
PEDAGOGIA
Benjamin Bloom
- Conhecer... Como se conclui se
o aluno conhece?
ABORDAGEMDA AVALIAÇÃO
PARA A DECISÃO
Daniel Stufflebeam
As suas principais contribuiçdes para o
campo da avaliação residem no
reconhecimento da importancia em
considerar programas alternativos, em
identificar e caracterizar
pormenorizadamente as dificuldades e em
explicar os resultados obtidos.
Domingos Feniandrs, 1992
ABORDAGEM
DA AVALIAÇÃOPOR CONFRONTO DE O P I N I ~ E S
Murray Levine
Tudo é mesoporo opensomen%.
Herberto Helder
Nos últimos anos, a avaliação tem vindo a desviar-se das abordagens centradas
em objectivos e baseada na testagem. Preconiza-se, hoje, uma abordagem eclética em
que se conciliem diferentes abordagens, o que permitiria um conhecimento criterioso do
objecto de avaliação. Se há investigadores na área da avaliação que consideram a
incompatiblidade de abordagens distintas, com pressupostos filosóficos e
epistomológicos antagónicos - objectividade versus subjectividade, carácter
quantitativo versus carácter qualitativo, fiabilidade dos instrumentos e técnicas versus
interpretações dos participantes -, grande número de avaliadores da "nova vaga"
pretendem desenvolver métodos que permitam descrever o contexto das questões ou
situações implicadas na avaliação, o que implica a diversidade de informações,
prestadas pelos diferentes actores sociais, e de interpretações contextu~isfomecidas,
também, pelos diferentes actores sociais, o acordo intersubjectivo entre observadores ou
avaliadores, bem como o uso de métodos convencionais que recorrem a "dados
pesados". Nesta perspectiva, aceitam-se os beneficias da integração selectiva de
métodos e técnicas de diferentes abordagens - aspecto a atender no design da avaliação,
em particular de programas.
Boavida, J. & Barreiras, C. (1993). Nova avaliaçáo: novas exigências. In Inovação, no 6.
Lisboa: Instituto de Inovação Educacional, Ministério da Educação.
Ferreira, José Gomes (s.d.). O mundo dos outros. Lisboa: Publicações Europa-América.
Nemésio, Vitorino (s.d.). As quatro prisões debaixo de armas. Livros R.T.P. Biblioteca
Básica Verbo, no 10.