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Antes de abordar a pergunta da avaliação, entre teorias e práticas, achou que
é necessário colocar a problemática geral das relações entre teoria e prática
no domínio da educação, tentando mostrar, a unidade do pensamento e da
acção na qual devemos inscrever-nos em educação.
(5)
Certas ciências podem às vezes construir umas teorias gerais a partir das
quais, as pesquisas se desenvolvem, e as aplicações podem ser instauradas. É
assim em varias disciplinas tão diversas como a física, a filosofia, a genética
ou a linguística :
(6)
Os quadros teóricos, os instrumentos teóricos são fundamentais para
construir o objeto de análise e para fazer de modo que as análises sejam
comparáveis. É o que permite constituir um campo de saber.
É por esta razão que me parece tão muito importante dar atenção ao qualquer
auto-investigação, de tipo selvagem sobre o terreno. Quero dizer, as
investigações que são fundadas sobre muitas boas intenções de contribuir
para produzir dados no fim de melhorar a tomada de decisão e a acção na
educação, mas cujo o método e a análise não teriam em conta o saber
acumulado no domínio. Todo o que constitui o valor científico e o interesse
epistemológico e a responsabilidade social do pesquisador.
(7)
Agora, a pergunta que vcs poderiam fazer é de saber quais são estes
fundamentos científicos da pesquisa em educação ?
Então diria que as ciências da educação não são UMA ciência (razão por a
qual na Europa se exprime ao plural), mas uma disciplina cruzamento, quem
ao mesmo tempo deve :
1
Mialaret, G., 2006, Les sciences de l'éducation, aspects historiques, problèmes épistémologiques, PUF.
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Agora, se vê claramente aqui que algunas destas palavras retornam à
conceitos já desenvolvidos em outras disciplinas :
Autoridade Filosofia
Responsabilidade
Experiência
Competência
Psicometria
Desempenho
A taxa de sucesso
Competência
Linguística
Nos Confrontamos aqui com certo nomadismo das noções. Quer dizer, o
empréstimo de noções com desvio.
É um dos pontos sensíveis que fazem que as relações entre teoria e prática
sempre não são bem postas, porque o discurso parece muito complicado.
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Podemos dizer que o método científico proporcionou na Educação um
poderoso instrumento para produzir conhecimentos, mas levou as vezes
umas perdas pela influência de empréstimos conceptuais desviados do seu
objeto de origem.
2
João Carlos Alchieri, Carla Luci Klein Lunkes, Débora Zimmer, Avaliação Psicológica, 2002, pp. 111-
118,Toulouse-Piéron: Atualizações de Resultados para o Estado Do Rio Grande Do Sul, in Renata, Livro
Brasileiro de Psiquatria numero 2.
O mercado nacional dispõe de poucos instrumentos mais atualizados ao
trabalho nas avaliações psicológicas para seleções profissionais, e no caso
específico da avaliação da atenção concentrada, observa-se à existência de
um reduzido número de testes, sendo que a sua maioria sem atualização nas
normas de resultados.
Podemos ver neste exemplo que o que é lamentado é finalmente uma falta de
disponibilidade de testes, de novos testes, cada vez adaptados à condições
especiais, e que continuam fechar o pensamento numa problemática da
medida comportamental.
(11)
Galton, F., (1879): «A psicometria é a arte de impôr às operações do espírito
a medida e o número »3
Definição do teste 4
Gerlamente, um teste é uma medida de um atributo ou característica qualquer de um
objecto ou um indivíduo. Assim, as associações de consumidores e certas revistas
apresentam diversos produtos (automóveis, natas congeladas, televisões, produtos de
limpeza, computadores, etc..) à diversos testes comparativos. Tomam um ou vários
exemplares (amostras) de cada produto, comparável ou concorrente, de diversas marcas
comerciais. Estas amostras são sujeito à diversas provas ou medidas: testes de
durabilidade, eficiência, conforto, sabor, facilidade de emprego, etc. Estas provas ou
testes são feitas em condições comparáveis, ou o mais comparáveis possíveis, públicas e
claramente definidas (normalização). Desta maneira, pode-se repetir se os resultados
forem contestados ou se quer-se aplicar o teste à outros produtos que ainda não têm sido
testados guardando ao mesmo tempo um padrão comum…
O testing psicométrico consiste na aplicação sistemática de um procedimento de
utilização de um instrumento psicométrico, o "teste". Este instrumento consiste num
conjunto de tarefas (chamados "items") que deve realizar o assunto avaliado. Estas
tarefas são escolhidas e administradas de acordo com regras psicométricas bem
3
Galton, F., F.R.S, 1879, "Psychometrics Experiment", in Brain: A Journal of Neurology (2), pp.149-162.
4
Bélanger, Jean, 2005, Introduction à la psychométrie, UQAM, Montréal.
http://www.er.uqam.ca/nobel/r30034/PSY4130/doc/Intro.html
definidas. Exigem do sujeito examinado um desempenho cuja interpretação permite de
medir, inferir ou predizer certas caraterísticas psicológicas ou comportamentais
específicas à este indivíduo.
Obvio, que vocês vão dizer-me que a prática dos testes não é tão espalhada
nas salas de aula. É talvez verdadeiro, sob a forma rigorosa imposta pelo
quadro psicometrico. Mas quem entre nos aqui, nunca administrou um
questionário à escolhas múltiplo aos seus alunos? Quem entre nos, nunca
medi o desempenho do aluno em relação à uma norma externa? Quem entre
nos determina a escala de notação sem estar a preocupar-se de um
referencial padrão externo ?
Muitas vezes, fazemos assim porque somos marcados pela influência desta
dominação da técnica quantitativa na avaliação.
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A pergunta que podemos fazer-nos aqui é : como aquilo é posivel ? Porque a
nossa referência na avaliação é dominada por este paradigma?
5
Ver a esse respeito : Almerindo Afonso, 2007, Avaliação em Educação : Perspectivas de Emancipação
Social Ou Regulação Gestionaria ?, in Muniz Melo, M., (org.), Avaliação na Educação, Editora Melo,
Pinhais, pp.09-14.
6
Ver a respeito da formação das noções nos discursos educativos :
Chardenet, P., 1999,"Les notions de [langue apprise], [langue enseignée] et leur détermination", revue
ENSAIO do mestrado em Letras, Universidade Federal de Santa Maria, Brésil, pp. 51-60.
(http://www.ufsm.br/mletras/publicacoes/ensaios02.htm ).
Chardenet, P., 1997,"Evaluer : le processus qualifiant, formation sociale, formation cognitive et
discursive", Changer, revue des Etudes canadiennes, Pontifícia Universidade Católica do Parana, Curitiba,
Brésil, pp. 69-85.
Chardenet, P., 1997,"La circulation de la notion de [marché] dans les discours au nom des politiques
éducatives", dans Anais da Jornada de Estudos Franceses, HWANG, D., et RODRIGUES DE LIMA, C.
(coord.), Universidade Estadual de Maringa, Brésil (pp. 91-97.).
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E assim para definir o que é a avaliação. E quasi impossivel de dar sô uma
definifição simple em poucas palavras, entre as palavras pra definir um
procedimento (exame, teste, concurso …) e as palavras pra definir os
métodos (como objetivos, instruções, tabela …).
(15)
Qual seja a nossa posição social na sociedade, a nossa história individual,
familiar, social, pasa por muitas experiências de avaliação. Como ambrio,
como nene, como aluno, come estudante, como professional, como pai e
como filho, como amante e amado, como consumidor e fabricante, como
pagador de impostos, como funccionario do ministerio da Fazenda.
Em fim, passamos a vida sempre avaliados, de tal modo que não podemos
ignorar a avaliação porque sofremos como "avaliado" (no decoro do sucesso
ou do fracasso), porque produzimos e administradimos a avaliação , como
avaliador.
Este tipo de anúncio agora é frequente nas revistas que propõem assim, uma
classificação quem provoca uma atracção o um rechasso com um efeito.
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E nesta corrida da medida, a demanda social reforça o sentimento de
necessidade : é assim porque procuramos informes, pareceres para escolher
um libro, um filme, um carro, um apartamento, um restaurante, um médico,
uma escola. Quer dizer, apenas para os que estão condição económica de
escolher mas para os quais a globalização mercantil é feita, e que entraram
na competicão social.
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A consequência no campo professional, è de introduzir muitas oportunidades
de avaliação sem saber bem porque nem como ? E trocar as tecnicas dum
ano por um otro (resultando toda comparação impossivel), abriando assim
um mercado da avaliação. Basta avaliar porque e o novo paradigma da
seleccão social que todos queremos.
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Todo isto e reciente, mas chegamos a este ponto através duma larga historia
da educação, na qual a avaliação como punto de referencia creceu (sim
chamar-se sempre assim, obvio) para ficar hoje incontornavel.
Nível 0 - Na Antiguidade
Não há nenhuma organização institucional da avaliação. O discípulo
acompanha o mestre, o saber transmite a partir de diálogos e interrogações
Esta abordagem supõe o sujeito como lugar de construção do saber, o que
levou por um lado a centrar o ensino nele (o sujeito); mas também
considerar de uma certa maneira, o saber como ja inscrito no sujeito. É o
princípio da maiêutica do Socrate
8
PIERON, H., 1963 : Examens et docimologie, PUF
9
TYLER, R.W., 1964 : Defining educational objectives, Pittsburg, Il
Duas vias de pesquiza vão se desenvolver e se completar até aos anos 1980:
Mas com o uso público da noção na variedade dos discursos socias, succede
um enfraquecimento do seu funcionamento científico. Todo o mundo fala de
avaliação sem realmente estar a definir-la. Fiz há alguns anos uma enquete
que mostrava que professores nomeavam "avaliação", exatamente as
mesmas atividades que nomeavam "teste", dez anos mais cedo.
Por outro lado, podemos ver varias tentativas que procuram incluir o
conjunto das variáveis da avaliação nas teorias e nas praticas :
- problematica do contexto (dispositivo de formação),
- problematica do sujeito (relações entre avaliador e avaliado, relações
entre atores primeiros e os atores segundo – como administração
escolare que precisa regular os fluxos, os pais que precisam de
informações acessíveis, a sociedade que precisa ter informações sobre
a qualidade do sistema educativo), objetivos explícitos ou implícitos).
10
BLOOM, B.-S., HASTINGS, J.Th., MADAUS, G., 1971 : Handbook on the Formative and Summative
Evaluation of Student Learning, New York, Mc Graw-Hill Book Company
11
DE LANDSHEERE, G., 1979 : Dictionnaire de l’évaluation et de la recherche en éducation, PUF.
12
DE KETELE, J-M., 1981 : Observer pour éduquer, Peter-Lang, Berne, Francfort, New York, Paris
13
SCRIVEN, M., 1967 : "The methodology of evaluation", in R.W. Tyler, R.M. Cagne, et M. Scriven
14
STAKE, R.-E., 1980 : Program evaluation, particularly responsive evaluation. in W. B. Dockrell & D
15
BENNET, R. E., 1993, Toward Intelligent Assesment: An Integration of Constructed-Response Testing,
Artificial Intelligence, and Model-Based Measurement, dans Test Theory for a New Generation of Tests,
Educational Testing Service, Lawrence Erlbaum Associates, Publishers
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Em fin, este nivel mostra que a avaliação não é apenas uma simple técnica a
qual é suficiente formar professores. E muito mas complicado, no no sentido
tecnico, porque sabemos que a capacidade de criatividade pedagógica dos
professores é enorme, mas do ponto de vista da sua organização num sistema
global coerente quem inclui os diferentes atos de avaliação internos da
aprendizagem na classe (que tomam numerosas formas), com as formas de
avaliação externos nos sistemas (exames, concursos, diplomas).
ESTADO
Política educativa ESTABLECIMENTO
Projeto educativo
SALA DE AULA
Projeto pedagógico
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Quem define a política educativa, é o Estado, em função de finalidades
(explícitas ou implícitas).
Quem é responsável do liderenca do projeto educativo, é o administrador do
estabelecimento, que deve fixar objetivos.
Quem é responsável do projeto pedagógico na sala de aula, é o professor,
que fixa objetivos a atingir (em função de competências e de conhecimentos
a se apropriar).
Vê-se bem com este esquema sistêmico, os problemas que podem colocar as
relações entre estes níveis :
- ou tem que ter coerência assumida entre os três (finalidades, metas,
objetivos). para fortalecer o melhor rendimento do sistema;
- ou tem que ter ruptura assumida entre um e dos destos níveis, para
introduzir uma inovação (que seja de encima para baixo o de baixo
para encima), mas obviamente com um rendimento global menor,
devido as fatores inibidores).
16
Feiman-Nemser, S., & Floden, R. E.,1986, The cultures of teaching, in M. C. Wittrock (Ed.), Handbook
of Research on Teaching , Macmillan ,New York, pp. 505-526.
Parece-me então necessário agir ao mesmo tempo a nível das políticas
educativas, os projectos educativos, mas também os objetivos pedagógicos,
para mostrar:
- que existe mais opções em avaliação, que aquelas retidos à nível das
políticas educativas e os projetos educativos;
- que as técnicas que conduzem à práticas de avaliação, devem se
basear sobre um quadro teórico que pode explicar o porque e o como.
Mas por enquanto, para elaborar este sistema global e dar-le uma
possibilidade de responder aos desafios sociais da avaliação, falta um quadro
teórico fundamental de esclarecimento que é a atividade evaluativa e a sua
tradução social sob a forma de ato formal de avaliação.
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4. Para uma abordagem comunicacional du processo que qualifica
(enfoque antropológico)
O que falta na avaliação, e como uma teoria fundamental que toma como
base :
- não somente as tecnicas psicométricas que permitem definir as
condições de validade dum teste,
- não somente a necessidade de definir o referencial por cada avaliação,
- não somente a integração da avaliação no processo de aprendizagem,
mas primeiro o que é a avaliação como atividade no ser humano. Como o ser
humano torna se possivel avaliar.
17
HADJI, Charles. 1989,6° édition 2000.L’évaluation, règles du jeu. Paris : ESF éditeur
Ver a esse respeito o site do Philippe Merieu : Cours de pédagogie
http://www.meirieu.com/DICTIONNAIRE/educabilite.htm
A pergunta é : porque a reflexão antropológica seria válida para definir a
construção do saber antes de produzir tecnicas de ensino-aprendizagem, e
que não seria válida para definir a atividade evaluativa antes de produzir
tecnicas para atos de avaliação?
(23)
Por esta razão, gostaria plantear esta questão da linguagem como fonte da
atividade avaliativa
(24)
O que é importante abordar aqui, é a pergunta da natureza da atividade
evaluativa sem o reconhecimento do qual, qualquer procedimento formal
corre o risco de ser elaborado sobre a priori que funcionam como se tratava-
se de dados enquanto que apenas são construídos.
(25)
O desenvolvimento social humano em grupos cada vez mais largos (família,
clã, aldeia, cidade, região, nação, mundo) provocou a necessidade da
linguagem, seguidamente da língua e o desenvolvimento das tecnologias da
comunicação a fim de organizar a vida social. É lá uma das hipóteses ao
aparecimento da linguagem e o desenvolvimento da comunicação. Esta
hipótese é trazida ao mesmo tempo pelos antropólogos, os geneticistas, os
linguistas.
Assim o ser humano seria homo politicus (homem coletivo) antes de ser
homo loquens (homem de palavra), e homo peritus (homem avaliador). Para
viver organizando o mundo, o ser humano a a lentamente adaptado as suas
características genéticas, transformou-se com a possibilidade da linguagem.
Aparentemente as capacidades da linguagem chegaram no momento em que
os nossos antepassados começaram a deixar o Leste da África ha 200.000
anos. É neste momento tambem que aparece o gene FOX P2, hoje
identificado como gene possível da linguagem18.
18
Porque uma perturbação da linguagem afectava a metade dos membros de três gerações duma mesma
família, o grupo do professor Anthony Mónaco (Oxford University), primeiro teve êxito na identificação
dum cromossoma, depois duma região deste cromossoma que leva a mutação procurada. Por último, em
2001, formalmente localizou- um gene que não se conhecia até agora e que baptizou-se "FOX P2". Por
cálculo de taxas de mutação, os investigadores consideram que FOX P2 generalizou-se na espécie humana
apenas aquando dos últimos 200.000 anos.
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Assim, com o esquema seguinte, podemos ver a hierarquia entre as aptidões,
as capacidades, as competências
APTIDÕES
Todos os seres humanos possuem os meios fisiológicos e mentais que permitem falar, cantar, fazer a
bicicleta.
Todos os seres humanos possuem a capacidade de classificar, hierarquizar e exprimir e exprimir a
classificação e a hierarquização
CAPACIDADES
(ou HABILIDADES)
Realização genérica da aptidão mais ou menos desenvolvida de acordo com os indivíduos e as situações :
acumulação dos conhecimentos.
Realizar a capacidade de avaliação implica mobilizar um saber (julgar, justificar em função de um
referencial)
COMPETÊNCIAS
Uso social da capacidade de acordo com certas variáveis: níveis necessidades .
A competência de avaliação implica mobilizar conhecimentos sobre o objecto, o assunto, tornar-o
compreensível
Para poder fazer aquilo, o ser humano deveu desenvolver uma função da
linguagem que permite classificar os objetos do mundo e exprimir esta
classificação. É o que permite-nos hoje, de declarar que tal ou tal filme é
bom ou mau, que tal ou tal política é justa ou injusta, que tal ou tal pessoa é
simpática ou antipática, que tal ou tal trabalho de aluno é tido êxito ou não.
Existe na linguagem uma função evaluativa e cada língua, das formas que
permitem dizer a avaliação. Não existe avaliação fora da linguagem. É o que
chamo, a atividade evaluativa.
METODO DE AVALIAÇÃO
COMO ?
Trabalho de casa (individual, colletivo)
Teste
Controlo
Diario de aprendizagem
Exame
Concurso
Portfólio
PORQUE ? QUANDO ?
Diagnóstico (antes)
Mediação (durante)
Balanço (no fim)
QUEM?
Hétéro-avaliação
Co-avaliação
Auto-avaliação
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
ESTIMULAR DESEMPENHOS
FAZER através de uma prova
RESPONDER através de uma pergunta aberta
RESPONDER através de um questionário
MEDIR DESEMPENHOS
Quem define o referencial?
Quem elabora o quadro ?
Quem selecciona os indicadores (correcção)?
Quem decide da tabela?
A notação é terminal ou intermédia, passível de alteração ou não?
Quem enuncia um julgamento (anotação)?
Uma nota, é muito pequena coisa para um processo tão complexo e pesado
de desafios. O que vale bem investir um método e um procedimento
centrado no qualitativo, plustôt único sobre o qualitativo unicamente.
Geralmente nos meus cursos, peço aos meus estudantes que façam primeiro
uma lista individual das cinco noções centrais do curso (do seu ponto de
vista). Analisam seguidamente colectivamente as razões pelas quais as
escolhas são diferentes e retornam sobre o desvio entre a compreensão
individual e colectiva do curso. Tentam seguidamente explicar o seu BO, nas
razões da sua escolha, os factores de ajuda e os factores inhibiteurs na
apropriação dos conteúdos.
(29)
No fundo, esta prática baseada numa teoria fundamental da atividade
avaliativa (à qual acrescento naturalmente diversos outros métodos e
procedimentos complementares), interroga o estatuto da avaliação educação
e volta através de pesquisas experimentais a questionar a teoria.