Prefeitura Municipal de ESPERANÇA/PB
CONCURSO PÚBLICO PARA
PROVIMENTO DO CARGO DE
DIDÁTICA
1. “[...] Enquanto os professores das didáticas
específicas tendem a considerar dispensável uma
didática denominada “geral”, os pertencentes à
pedagogia fazem reparos ao pouco interesse de
seus colegas pelos saberes pedagógicos como as
teorias da educação, a psicologia da aprendizagem,
as teorias do ensino, e a própria didática. Os
professores das didáticas específicas dizem: os
pedagogos não têm nada a fazer, pois sem conhecer
os conteúdos específicos das matérias nada podem
dizer sobre o ensino dessa matéria. Já os
professores de didática dirão: não é possível alguém
ensinar uma matéria desconhecendo as
características individuais e sociais do aluno, o
contexto social e cultural em que vive, os critérios
de seleção e organização dos conteúdos, o papel do
ensino na formação da personalidade, as condições
mais adequadas de aprendizagem, etc”. Com essa
colocação, Libâneo (2008, p.3) problematiza sobre:
a a formação na matéria que se leciona e a formação
pedagógico-didática.
b a necessidade de se conhecer os conteúdos específicos
da matéria que se leciona.
c as diferentes concepções pedagógicas que podem
orientar o trabalho docente.
d os processos de aprendizagem que devem ser
desenvolvidos em sala de aula.
e a importância de se considerar as características
individuais e sociais do aluno.
2. “[...] Estas pedagogias têm sua base na concepção
escolanovista, segundo a qual o melhor método é o
que atende às exigências psicológicas do aprendiz,
valorizando mais o processo de aprendizagem, o
método, do que o conteúdo sistematizado a ser
ensinado, exacerbando-se o desenvolvimento das
competências e habilidades. Esta concepção
pedagógica explicita a valorização excessiva do
processo em oposição ao produto. O currículo é
baseado nas experiências cotidianas, nas narrativas,
nos temas geradores, nos projetos e a escola assume
como função principal a adaptação do indivíduo à
sociedade”. Na citação acima, Viviane Ziemmer
Magalhães Pimenta faz referência a algumas
pedagogias contemporâneas. Entre as pedagogias
pautadas nessa concepção, temos:
a a Pedagogia Libertadora
b a Pedagogia Libertária
c a Pedagogia das Competências
d a Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos
e a Pedagogia Tecnicista
2
PROF. DE EDUC. INFANTIL
3. Em afirmações como “percebemos que o professor
sabe o conteúdo, porém não sabe explicá-lo” ou “o
professor sabe só para ele”, podemos fazer relações
com as seguintes afirmativas, EXCETO com:
a Para que a escola possa funcionar, não é suficiente a
existência do saber sistematizado. É necessário
convertê-lo em “saber escolar”, isto é, dosá-lo e
sequenciá-lo para efeito do processo de transmissão-
assimilação no espaço e tempo escolares.
b A didática articula a lógica dos saberes a ensinar
(dimensão epistemológica), a lógica dos modos de
aprender (dimensão psico-pedagógica) e a lógica das
relações entre práticas socioculturais e ensino
(dimensão sociocultural e institucional).
c Para se resolver os problemas relacionados à
aprendizagem é necessário priorizar os conteúdos
específicos das ciências ensinadas.
d A Didática opera como uma ponte entre “o que” e
“como” do processo pedagógico escolar.
e Didática como disciplina requer o reconhecimento de
duas dimensões integradas de saber, o ensino e o
ensino de determinada matéria.
4. A teoria humanista de aprendizagem tem em Carl
Rogers (1902-1987) seu maior representante. Suas
ideias decorrem principalmente de sua longa
experiência profissional como psicólogo e da “terapia
centrada no cliente”. Nesse contexto, considere as
diretrizes listadas abaixo.
I. Para Rogers, o papel do professor assemelha-se
ao do terapeuta, no sentido de apoiar os alunos
para caminharem sozinhos (autonomia).
II. O homem é considerado em sua totalidade e visto
como “arquiteto de si mesmo”.
III. Carl Rogers enfatiza as condições ambientais para
a ocorrência da aprendizagem e a define com base
nas mudanças comportamentais.
IV. O conceito central da teoria humanista é o de
aprendizagem significativa.
V. Na teoria humanista o conhecimento é produto da
interação entre sujeito e objeto.
São diretrizes a serem consideradas sobre a teoria
humanista e Carl Rogers:
a I e II
b I, II e III
c I, II, III e IV
d I, II, III e V
e I, II, III, IV e V
5. No que se refere à avaliação educacional, associe V
às afirmativas verdadeiras e F às falsas.
( ) A Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional estabelece que a verificação do
rendimento escolar observará os seguintes
critérios: avaliação contínua e cumulativa do
desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e
dos resultados de eventuais provas finais sobre
os resultados obtidos ao longo do ano letivo.
( ) Avaliar faz parte do processo de ensino e de
aprendizagem: não ensinamos sem avaliar, não
aprendemos sem avaliar. Dessa forma, rompe-
se com a falsa dicotomia entre ensino e
avaliação, como se esta fosse apenas o final de
um processo.
( ) A avaliação deve ser um momento pontual no
processo de ensino e aprendizagem, não é
necessário considerá-la como um processo
integrante de todo trabalho educativo. Pode ser
realizada, preponderantemente, de forma
espontânea sem a necessidade de um
planejamento.
( ) Não, necessariamente, deve haver
consonância entre a avaliação e os objetivos
escolares, uma vez que aquela não se realiza
em função destes.
( ) A avaliação deve considerar o aluno como um
todo e não deve servir para excluir, mas orientar
os alunos.
( ) Se bem planejados e construídos, os
instrumentos (trabalhos, provas, testes,
relatórios, portfólios, memoriais, questionários
etc.) têm fundamental importância para o
processo de aprendizagem, não devendo ser
usados apenas para a atribuição de notas na
perspectiva de aprovação ou reprovação dos
estudantes.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência
CORRETA:
a V, V, F, F, V, F
b V, V, F, F, V, V
c F, V, F, F, V, V
d F, F, V, V, F, F
e V, V, V, F, F, V
6. De acordo Luckesi, a avaliação da aprendizagem
apresenta, basicamente, três funções. São elas:
a sondagem, somativa e classificatória
b diagnóstica, formativa e somativa
c formativa, acompanhamento e classificatória
d diagnóstica, controladora e acompanhamento
e processual, controladora e somativa
7. Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), os
conteúdos são abordados em três categorias:
a cognitivos, motores e afetivos
b factuais, atitudinais e afetivos
3
c procedimentais, afetivos e atitudinais
d motores, afetivos e cognitivos
e conceituais, procedimentais e atitudinais
8. As problemáticas sociais, isto é, as questões do dia
a dia da sociedade são integradas aos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs) como temas
transversais. Os PCNs apresentam para as séries
iniciais e finais do Ensino Fundamental alguns temas
transversais em comum, são eles:
a Pluralidade cultural, ética, saúde, trabalho e meio
ambiente.
b Pluralidade cultural, saúde, orientação sexual,
trabalho e consumo.
c Ética, trabalho, consumo, saúde e pluralidade
cultural.
d Pluralidade cultural, ética, meio ambiente, saúde e
orientação sexual.
e Ética, meio ambiente, saúde, consumo e trabalho.
9. O trabalho com projetos como recurso pedagógico
na construção de conhecimentos remonta ao final
do século XIX a partir de ideias enunciadas por:
a John Dewey
b Paulo Freire
c Ivan Pavlov
d Carl Rogers
e Liev Seminióvitch Vigotski
10. Moura (2008) diferencia os variados tipos de projeto
que podem ser realizados dentro de um espaço
institucional. De acordo com o referido autor, no
espaço escolar, os “projetos de trabalho” se
diferenciam dos demais tipos de projeto por serem
conduzidos de acordo com uma metodologia
denominada “Metodologia de Projetos”, ou
“Pedagogia de Projetos”. Para ele, são
características dos projetos de trabalho:
a serem executados pelo professor e elaborados
dentro de uma (ou mais) disciplina(s), dirigidos à
melhoria do processo ensino-aprendizagem e dos
elementos de conteúdos relativos a essa disciplina.
b serem desenvolvidos com vistas a promover uma
intervenção, propriamente dita, no contexto em
foco, através da introdução de modificações na
estrutura e/ou na dinâmica do sistema ou
organização.
c obterem conhecimentos sobre determinado
problema, questão ou assunto, com garantia de
verificação experimental.
d serem desenvolvidos por estudantes em uma (ou
mais) disciplina(s), na escola, sob orientação do
professor visando à aquisição de determinados
conhecimentos, habilidades e valores.
e terem a finalidade de produzir ou implantar novas
atividades, serviços ou “produtos”. Como exemplo,
pode-se mencionar: desenvolvimento de novos
materiais didáticos; desenvolvimento de nova
organização curricular; desenvolvimento de um novo
curso etc.
11. Relacione os métodos de alfabetização com suas 13. Tomando por base os estudos de Emília Ferreiro e
respectivas fases. Ana Teberosky no que se refere aos níveis de
alfabetização, considere as sentenças abaixo.
(1) Método da Soletração
(2) Método Fônico I. No nível pré-silábico não se estabelece relação
(3) Método Silábico entre fala e escrita. Não se faz correspondência
(4) Método da Palavração entre a grafia e os sons. Usa-se diferentes
(5) Método da Sentenciação formas de representação para escrever
(6) Método dos Contos e Método da Experiência (desenhos e outros símbolos).
Infantil II. No nível silábico se relaciona grafia e sons, de
maneira que cada sílaba (som) é representada
( ) 1ª fase – alfabeto: letra, nome e forma; 2ª por meio de uma letra. O educando passa a
fase – sílabas; 3ª fase – palavras; 4ª fase – representar a sílaba com a vogal ou a consoante
sentenças; 5ª fase – contos ou textos. que aparece na sílaba.
( ) 1ª fase – letras: consoantes e vogais; 2ª fase III. No nível silábico-alfabético o educando evolui
– sílabas; 3ª fase – palavras; 4ª fase – para uma representação mais completa dos
sentenças; 5ª fase – contos ou textos. sons das palavras. É comum neste nível que na
( ) 1ª fase – letras: som e forma; 2ª fase – representação gráfica faltem algumas letras, o
sílabas; 3ª fase – palavras; 4ª fase – sentenças; que leva alguns profissionais a confundirem
5ª fase – contos ou textos. nível de evolução da escrita com dificuldade de
( ) 1ª fase – palavras; 2ª fase – sílabas; 3ª fase – aprendizagem.
letras; 4ª fase – sentenças; 5ª fase – contos ou IV. No nível alfabético se faz uma correspondência
textos. mais apurada entre os sinais gráficos da língua
( ) 1ª fase – contos ou texto; 2ª fase – (grafemas) com as suas unidades sonoras
sentenças; 3ª fase – palavras; 4ª fase – sílabas; (fonemas) e já se estabelece certa diferenciação
5ª fase –letras. entre eles. O educando já sabe que alguns sons
( ) 1ª fase – sentenças; 2ª fase – palavras; 3ª podem ser representados por mais de uma letra
fase – sílabas; 4ª fase – letras; 5ª fase – contos (s/c, por exemplo) e já observam isso na escrita
ou textos. das palavras.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência São VERDADEIRAS as sentenças:

CORRETA:
a I e IV
a 4, 2, 1, 3, 6, 5 b I e II
b 1, 3, 2, 4, 6, 5 c II, III e IV
c 4, 1, 2, 6, 5, 3 d I, III e IV
d 2, 1, 4, 6, 5, 3 e I, II, III e IV
e 6, 2, 4, 3, 5, 1

12. Relacione os métodos de alfabetização com suas 14. No que se refere ao tema Letramento, marque a
respectivas abordagens. alternativa CORRETA.

(1) Sintético a Letramento é o resultado da ação de ensinar ou

(2) Analítico aprender a ler e escrever, o estado ou condição que
um grupo social ou um indivíduo adquire como
( ) Método da Soletração consequência de ter-se apropriado da escrita.
( ) Método Fônico b Letramento é a apreensão e a compreensão de
( ) Método Silábico significados expressos no ato de ler ou de escrever.
( ) Método da Palavração c Letramento diz respeito às práticas sociais
( ) Método da Sentenciação decorrentes do contato com a leitura e a escrita.
( ) Método dos Contos e Método da Experiência Dessa forma, um indivíduo que não sabe ler e
Infantil escrever não tem a capacidade de interagir com
indivíduos e situações do mundo letrado.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência d O termo alfabetizado é equivalente ao termo
CORRETA: letrado.
e Letramento corresponde à apreensão dos códigos
a 1, 1, 1, 2, 2, 2 da escrita através do processo de codificação e
b 1, 1, 2, 2, 2, 2 decodificação.
c 1, 1, 1, 1, 2, 2
d 1, 1, 1, 1, 1, 2
e 1, 2, 2, 2, 2, 2

4
15. O público alvo da educação especial é constituído:
a por estudantes com deficiência física ou deficiência
mental.
b por estudantes com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento ou altas
habilidades/superdotação.
c por estudantes com deficiência auditiva ou visual ou
com transtornos globais de desenvolvimento.
d por estudantes com deficiência ou com altas
habilidades/superdotação.
e por estudantes com deficiência motora, visual ou
auditiva ou com transtornos mentais.
16. A Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva, publicada pelo
MEC em 2008, instaura um novo marco teórico e
organizacional na educação brasileira, definindo a
educação especial como modalidade não substitutiva
à escolarização. No que se refere à política
mencionada é INCORRETO afirmar que:
a estabelece a transversalidade da educação especial
desde a educação infantil até a educação superior.
b na perspectiva da educação inclusiva, destaca que a
educação especial tem como objetivo assegurar a
inclusão através, exclusivamente, das turmas
comuns do ensino regular.
c o atendimento educacional especializado – AEE deve
ser ofertado.
d tem por objetivo assegurar a formação de
professores para o atendimento educacional
especializado - AEE e aos demais profissionais da
educação.
e deve garantir a acessibilidade arquitetônica, nos
transportes, nos mobiliários, nas comunicações e
informações.
17. Segundo Libâneo, existem três modalidades de
planejamento escolar, articuladas entre si: o plano
da escola, o plano de ensino e o plano de aulas.
Sobre o plano de ensino é CORRETO afirmar que:
a é um roteiro organizado das unidades didáticas
(conjunto de conteúdos) para um ano ou semestre.
b é a previsão do desenvolvimento do conteúdo para
uma aula.
c é o plano pedagógico e administrativo da unidade
escolar, em que se explicita a concepção pedagógica
do corpo docente, as bases teórico-metodológica da
organização didática, a contextualização social,
econômica, política e cultural da escola, a
caracterização da clientela escolar, os objetivos
educacionais gerais, a estrutura curricular, diretrizes
metodológicas gerais, o sistema de avaliação do
plano, a estrutura organizacional e administrativa.
d é a organização da ação pedagógica intencional, de
forma responsável e comprometida com a formação
dos alunos.
e é um processo que envolve as discussões de
questões relativas à finalidade da educação, aos
princípios do projeto pedagógico da escola, aos
5
objetivos e ao compromisso dos professores com
essas definições.
18. Ao elaborar o seu plano de ensino, o/a professor/a
deverá selecionar os conteúdos a serem ensinados.
Para tanto é preciso levar em consideração alguns
aspectos. Assinale a alternativa que NÃO se adéqua
a esse processo.
a Levar em consideração os objetivos previamente
definidos e a validade, a utilidade, a significação, a
adequação ao nível de desenvolvimento do aluno e
a flexibilidade dos conteúdos, assim como o tempo
disponível.
b Apresentar uma sequência e uma continuidade. Os
conteúdos podem se reforçar mutuamente, mas não
existe a necessidade de se fazer a relação de uma
área com a outra.
c Organizar os conteúdos numa perspectiva lógica
(considerando as especificidades da disciplina em
questão) e psicológica (considerando a
aprendizagem do aluno).
d Partir de situações-problema vinculadas à realidade
do aluno, fazendo a relação dos novos conteúdos
transmitidos com os conhecimentos e as
experiências anteriores dos alunos
e Sistematizar as ideias principais, dando condições
para que os alunos possam organizar e aplicar os
conhecimentos assimilados.
19. Enquanto os objetivos gerais fornecem diretrizes
para a ação educativa como um todo, os objetivos
específicos norteiam, de forma mais direta, o
processo de ensino-aprendizagem. Esses estão
focalizados no comportamento do aluno e não no do
professor e devem descrever apenas um
comportamento por vez. Assinale a alternativa na
qual o objetivo específico NÃO está expresso de
acordo com essas orientações.
a Ensinar multiplicação com multiplicando de dois
algarismos.
b Formular por escrito o enunciado de um problema
de subtração.
c Identificar as bactérias e as principais relações que
estabelecem com a natureza e o corpo humano.
d Julgar se a informação do texto é clara e completa.
e Reconhecer o conflito gerador do enredo e os
elementos que constroem a narrativa.
20. Assinale a alternativa que apresenta o método cujo
a Pedagogia Tradicional dá ênfase.
a Pesquisa participante
b Desenvolvimento de projetos
c Trabalho em grupo
d Exposição verbal do professor
e Aula invertida.
PORTUGUÊS
Leia o texto adiante transcrito e, em seguida, responda
às questões a ele referentes:
Filhos do cárcere
Cada vez mais brasileiros nascem em presídios,
aprisionados entre o colo provisório das mães e as
grades permanentes do Estado
O estrondo do portão de ferro que se fecha
marca o fim de mais um dia. Na cela, com não mais de
dez metros quadrados, apertam-se objetos cobertos por
mantas, uma cama protegida por um mosqueteiro e um
guarda-roupa aberto com roupas de bebê dobradas.
Adesivos infantis decoram a parede e mantas em tons
pastel ocultam as grades de ferro. Ali, na ala da
amamentação na Penitenciária Feminina de Pirajuí, em
São Paulo, dormem Rebeca, de 7 meses, e sua mãe,
Jaquelina Marques, de 23 anos. A menina só vê o
mundo exterior – árvores, carros, cachorros, homens –
ao ser levada para consultas pediátricas. Normalmente,
passa o tempo todo com a mãe, ocupante temporária de
uma das 12 celas no pavilhão.
Durante o dia, elas podem circular pela área.
Doze bebês, suas mães e três gestantes prestes a dar à
luz dividem o espaço. Alguns brinquedos ficam
espalhados pelo chão. No centro da ala, roupas das
crianças secam num varal exposto ao sol. Na entrada,
duas celas fazem as vezes de copa e espaço de lazer –
uma televisão de tubo transmite imagens esverdeadas.
Em algum lugar da cadeia, mulheres se comunicam aos
gritos. “É esse inferno todos os dias”, suspira Jaquelina,
com o cabelo amarrado numa trança para amenizar o
clima abafado.
A penitenciária fica a menos de dez minutos de
Pirajuí, a 390 quilômetros de São Paulo. Abriga mais de
1.200 presas (quase o dobro de sua capacidade),
divididas em quatro pavilhões, uma ala de amamentação
e um espaço para quem cumpre pena em regime
semiaberto. A maioria (1.034 mulheres) cumpre regime
fechado. Predominam as condenadas por tráfico de
drogas.
Rebeca é a segunda filha de Jaquelina a nascer
no cárcere. Sua mãe foi presa pela primeira vez em
2012, com 7 gramas de maconha, acusada de tráfico – e
estava grávida. “Quando descobri, parece que abriu um
buraco em mim. Tinha o sonho de ser mãe, mas não
dentro desse lugar”, diz. Fumava maconha e cheirava
cocaína. A residência onde foi presa, segundo os autos
de seu processo, servia para venda de drogas. Também
consta uma agressão dela a uma mulher nesse mesmo
local. Em 2014, saiu em liberdade condicional e deu à
luz um menino. Em 2016, foi presa novamente,
sentenciada a pouco mais de cinco anos, após recorrer
da condenação e perder. Espera passar para o regime
aberto no final de 2018. Pouco antes de voltar à
penitenciária, seu marido também foi preso, acusado de
tentativa de homicídio.
Desde 2002, a legislação define que o usuário
de drogas não deve ser sentenciado à prisão, mas a
falta de critérios para distingui-lo do traficante (que
6
comete um crime hediondo) responde por boa parte dos
encarceramentos. Em São Paulo, seis em cada dez
condenadas foram enquadradas como traficantes. “É
muita cadeia para pouca droga”, diz Jaquelina,
aninhando Rebeca ao colo. É comum que a primeira
instância da justiça condene a pena de cinco anos em
regime fechado gente flagrada com pequeno volume de
drogas. Quem tem dinheiro para pagar bons advogados
recorre a instâncias superiores, que levam em conta
fatores como bons antecedentes para baixar penas,
explica Mário Luiz Bonsaglia, subprocurador-geral da
República. Ele coordena a área do Ministério Público
Federal responsável por supervisionar o sistema prisional
e alerta sobre as dificuldades que as defensorias
públicas têm para garantir assistência jurídica aos mais
pobres. No momento, sem essa assistência, dispara a
população de presas no país.
De 2000 para 2014, o índice de mulheres
encarceradas no Brasil saltou de 6,5 para 36,4 a cada
100 mil, segundo estimativa do Ministério da Justiça.
Duas em cada três são negras, a maioria é pobre e
cometeu crime não violento, usualmente sob ordens de
alguém, como o companheiro. Três em cada quatro
dessas mulheres são mães. Entre elas, muitas têm filhos
enquanto cumprem pena.
As que dão à luz na prisão raramente
engravidam enquanto presas. “Todas as gestantes que
tivemos no presídio já chegaram nessa condição.
Nenhuma engravidou aqui”, diz Graziella Costa, diretora
da Penitenciária Feminina de Pirajuí, que funciona há
cinco anos. “As mulheres presas são abandonadas.
Recebem poucas visitas. Visita íntima, então... se muito,
umas trinta recebem.” Graziella reconhece as presas
pelo nome. “Vai para o semiaberto, Marlene?”, diz, ao
adentrar a enfermaria da penitenciária no fim da tarde,
enquanto o eco das trancas preenche os corredores e
entregam-se nas celas pães assados pelas presas. Para
o padrão brasileiro, a penitenciária não é ruim. Mas as
crianças não deveriam estar ali.
O Código de Processo Penal, no Artigo 318,
permite que se substitua a prisão preventiva pela
domiciliar para a mulher gestante e com filho de até 12
anos incompletos, por decisão do juiz. Adriana Ancelmo,
ex-primeira dama do Rio de Janeiro e presa na
Operação Lava Jato, passou oito meses em prisão
domiciliar por ter filho nessa faixa de idade (em 23 de
novembro, foi determinado que Adriana deveria voltar
ao regime fechado). Mais de 40% das mulheres
encarceradas no Brasil são presas provisórias. “Se
seguíssemos a lei à risca, a maioria dessas mulheres
grávidas ou com filhos, presas em situação provisória,
não estaria encarcerada”, diz Bruna Angotti, professora
de Direito e coautora com Ana Grabriela Braga, doutora
em criminologia, da pesquisa Dar à luz na sombra. “O
processo não correu, elas têm possibilidade de estar em
casa, mas seguem presas”, afirma Bruna. As instâncias
superiores defendem mais a opção de criança e mãe
ficarem juntas em liberdade do que as instâncias
inferiores, diz o subprocurador Bonsaglia. Manter uma
criança com a mãe na cadeia (mesmo que em ala
especial) ou afastá-la da mãe gera efeitos ruins de toda
sorte.
Revista Época, de 17 de dezembro de 2017. Edição 1017
21. Marque a alternativa que traz o tema central
abordado pelo texto:
a A escalada crescente de nascimento de bebês
brasileiros no interior do sistema prisional do país.
b A injustiça cometida contra mulheres usuárias de
drogas, que se veem impedidas de criar seus filhos.
c O nascimento de bebês brasileiros em presídios é
uma chaga social que envergonha a nação.
d O drama das mães presidiárias que clamam por
poderem criar seus filhos fora das celas.
e O encarceramento de mulheres cujas detenções
foram motivadas pelo tráfico de drogas.
22. Assinale a opção CORRETA, de acordo com o texto:
a É preferível a manutenção da criança junto da mãe,
em cela especial, ao afastamento, pois há
implicações sociais devastadoras.
b As mulheres nem se esforçam por dar cara de
quarto ao concreto da cela.
c Para os padrões brasileiros, a penitenciária retratada
no texto apresenta traços desumanos.
d As mulheres que dão à luz ordinariamente
engravidam enquanto estão encarceradas.
e O principal drama das famílias consiste no
aprisionamento das crianças entre o colo provisório
das mães e as celas permanentes do Estado.
23. O texto faz alusão à dualidade fixada entre dois
perfis: o do usuário de drogas e o do traficante
de drogas. Identifique a construção que melhor
retrata essa dualidade, de acordo com o texto:
a A narrativa não faz distinção entre um perfil e outro,
e os tipifica como contraventores passíveis do
mesmo rigor da lei pertinente.
b A narrativa denuncia que há falta de critérios para
distinguir o usuário do traficante, e esse é o
principal fator responsável por parte dos
encarceramentos, pois legalmente o usuário não
pode ser preso, ao contrário do traficante, que
comete crimes hediondos.
c O texto os classifica como elementos de mesmo
plano no mundo do crime, todavia classifica o
traficante como possuidor de maior periculosidade.
d A narrativa os agrupa num mesmo segmento,
estando eles ligados a uma escala hierárquica de
interesses comuns, nas organizações criminosas.
e A narrativa os vincula ao mesmo nível de
contravenção, só que o usuário é o principal vetor
da ação criminosa.
24. Assinale a opção INCORRETA, de acordo com o
texto:
a As mães prisioneiras, em sua maioria, são pobres,
negras, e cometeram crimes não violentos,
normalmente sob as ordens de alguém.
b 75% das mulheres do presídio mencionado no texto
são mães.
7
c Apesar da superlotação, a penitenciária evidenciada
no texto pode ser considerada de razoável para boa,
para os padrões brasileiros.
d As estatísticas mostram que as mulheres
encarceradas não são exemplos de mãe, constituem
risco à formação de seus filhos.
e Muitos bebês chegam ao presídio ainda na barriga
da mãe.
25. Marque a opção INCORRETA, de acordo com o
texto:
a As instâncias inferiores da justiça brasileira
normalmente levam em conta fatores como bons
antecedentes para reduzir as penas.
b O Ministério Público admite a dificuldade que as
defensorias públicas têm para garantir assistência
jurídica aos mais pobres.
c A falta de assistência jurídica aos mais pobres é
fator que eleva a população carcerária feminina no
Brasil.
d As mulheres do presídio, em sua maioria, cumprem
pena em regime fechado.
e No Estado de São Paulo, 60% das mulheres estão
enquadradas como traficantes.
26. No que concerne à incidência dos fenômenos
linguísticos e sociolinguísticos no universo da
comunicação dos alunos, é CORRETO afirmar o
seguinte:
a Os sotaques regionais devem ser censurados por
impingirem descaracterização das habilidades de
comunicabilidade dos alunos.
b Os jargões científicos e tecnológicos cabem em todo
e qualquer processo de comunicação.
c Gírias, idioletos e dialetos são mecanismos
expressivos que desvirtuam as competências
comunicacionais dos educandos.
d O repertório lexical e as expressões coloquiais
espontâneas, imanentes ao universo dos alunos,
podem se constituir em ricos recursos
comunicacionais, sendo cabível, pois, a sua
valorização.
e O professor deve evitar, nos enfoques das variações
linguísticas, quaisquer outras modalidades que não
estejam em consonância com o padrão da norma
culta.
27. As declarações abaixo especificadas concernem à
avaliação dos processos de apropriação da leitura e
da escrita, no entanto uma dessas declarações
ESTÁ EM DESACORDO com os padrões
linguísticos. Indique-a:
a O tecido narrativo produzido pelo aluno pode conter
recursos expressivos inerentes ao seu universo
psicolinguístico.
b Os processos de produção e de recepção textuais,
por parte do aluno, independem do seu
conhecimento prévio do mundo, em toda e qualquer
ambiência e temporalidade comunicacionais.
c O processo avaliativo da recepção textual do aluno Pode-se afirmar que:
pode aferir expertises de expressividade, advindas
do universo sociolinguístico de determinada a apenas I está correta.
comunidade linguística. b apenas II está correta.
d É possível captar as habilidades sensoriais do aluno, c apenas II e III estão corretas.
quando da recepção do texto desenvolvida por ele. d apenas I e II estão corretas.
e A capacidade analítica do aluno pode ser detectada e I, II e III estão corretas.
através de sua leitura crítica de um texto
dissertativo, por exemplo. 30. Leia, com atenção, as afirmativas sobre os
Pressupostos Teóricos que embasam uma nova
28. As assertivas abaixo dizem respeito aos enfoques, maneira de ensinar matemática:
em sala de aula, relativos à literatura brasileira.
Uma dessas assertivas NÃO CONDIZ com os I. o desenvolvimento da capacidade de aprender,
procedimentos preconizados para um aprendizado tendo como meios básicos o pleno domínio da
eficiente. Assinale-a: leitura, da escrita e do cálculo.
II. o ensino deve, portanto, contribuir para a
a Um mecanismo bastante relevante no enfoque formação do cidadão e para o seu
literário diz respeito à interdisciplinaridade e desenvolvimento como pessoa, em que as
transversalidade que podem ser forjadas a partir da qualidades postuladas são a solidariedade, a
interface do texto literário com outras áreas do participação, a criatividade e o pensamento
conhecimento, tais como história, ciência, geografia, crítico.
artes, línguas estrangeiras, etc. III. em uma sociedade voltada ao conhecimento e à
b O professor precisa buscar alternativas comunicação, como a do terceiro milênio, não é
metodológicas que possam despertar nos alunos o preciso que desde as séries iniciais as crianças
interesse pela leitura de textos ficcionais, tais como comecem a comunicar ideias, executar
contos, crônicas e romances condizentes com as procedimentos e desenvolver atitudes
suas idades, trabalhando a abordagem de textos matemáticas.
elaborados que plasmem a fruição do fascinante
mundo literário. São verdadeiras:
c É importante desenvolver ações programadas,
ocasionalmente, de estudos comparados de obras, a apenas I e II .
de peças textuais, objetivando, entre outras b apenas I e III.
finalidades, comparar estilos de épocas e de c apenas II e III.
linguagens, estruturas narrativas, composições, d apenas II.
repertórios vocabulares, etc. e I, II e III.
d Nos estudos de poemas, um recurso relevante é o
da expressão oral, com leitura em voz alta, em 31. Dadas as proposições:
ações dramáticas que evidenciem as sinestesias, os
recursos acústicos, a melodia, o ritmo dos versos e a I. Educação Matemática - é a área do
escansão silábica. conhecimento que estuda a aprendizagem e o
e Na educação básica, pela faixa etária dos ensino da matemática.
educandos, não se recomendam os textos clássicos, II. a Educação Matemática – área do conhecimento
em face de seu hermetismo, erudição e construções já consolidada, que vem contribuindo muito, por
providas de arcaísmos, sendo inaceitáveis inclusive meio de estudos e pesquisas para mudar o
os chamados textos adaptados desse tipo de texto. ensino da Matemática.
III. os avanços conquistados pela Educação
Matemática indicam que para que o aluno
MATEMÁTICA aprenda Matemática com significado, é
fundamental: trabalhar as ideias, os conceitos
29. Analisando as três afirmações a respeito da palavra matemáticos intuitivamente, antes da
Etnomatemática. simbologia, antes da linguagem matemática.
I. o prefixo etno é hoje aceito como algo muito
Colocando (V) para proposição verdadeira e (F) para
amplo, refere-se ao contexto cultural e,
proposição falsa, a alternativa correta é:
portanto, inclui considerações como linguagem,
jargão, código de comportamento, mitos e
a FFF
símbolos.
b VVV
II. matema é uma raiz difícil, que vai na direção de
c FFV
explicar, de conhecer, de entender e tica vem
d FVF
de techne, que é a mesma raiz de arte e de
e VFF
técnica.
III. Etnomatemática é a arte ou a técnica de
explicar, de conhecer, de entender nos diversos
contextos culturais.
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32. Analisando as três afirmações a respeito dos
objetivos gerais do ensino de Matemática no ensino
fundamental, deve levar o aluno a:
I. adotar uma atitude positiva em relação à
Matemática, ou seja, desenvolver
capacidade de “fazer matemática” construindo
conceitos e procedimentos, formulando e
resolvendo problemas por si mesmo e, assim,
aumentar sua autoestima e perseverança na
busca de soluções para um problema.
II. perceber que os conceitos e procedimentos
matemáticos não são úteis para compreender o
mundo.
III. observar sistematicamente a presença da
Matemática no dia-a-dia(quantidades, números,
formas geométricas, simetrias, grandezas e
medidas, tabelas e gráficos, “previsões”, etc.
Pode-se afirmar que:
a somente I está correta.
b somente III está correta.
c somente II e III estão corretas.
d somente I e III estão corretas.
e I, II e III estão corretas.
33. O mundo está em constante mudança, dado o
grande e rápido desenvolvimento da tecnologia.
Máquinas de calcular, computadores, internet, etc.
são assuntos do dia-a-dia. E todos eles têm ligações
estreitas com a Matemática. Para acompanhar essa
rápida mudança, foi necessário estudar e pesquisar
como deveria ser o ensino de matemática no ensino
fundamental.
Nas últimas décadas, muitos pesquisadores da
Psicologia Cognitiva se dedicaram a estudar em
grupos e em congressos internacionais e pesquisar
como as crianças e os jovens aprendem, como
transferem a aprendizagem para resolver situações-
problema, como constroem conceitos, qual é a
maturidade cognitiva necessária para se apropriar,
com significado, de determinado conceito, como a
interação com o meio social desenvolve a
aprendizagem, dentre muitos outros assuntos.
Analise as três afirmações a respeito do texto.
I. a partir daí surgiu o movimento
socioconstrutivista que vivenciamos nos últimos
anos.
II. aproveitando tais pesquisas e estudos,
educadores matemáticos de todo o mundo
começaram a se reunir em grupos e em
congressos internacionais para discutir como
usar esses avanços da Psicologia Cognitiva.
III. iniciou-se, então, um grande movimento
internacional para melhorar a aprendizagem e o
ensino da Matemática, surgindo a Educação
Matemática.
Pode-se afirmar que:
a apenas I está correta.
b apenas II está correta.
c I, II e III estão corretas.
d apenas II e III estão corretas.
e apenas I e II estão corretas.
sua
34. Dadas as afirmações sobre o ensino de Matemática:
I. os conteúdos matemáticos precisam estar
articulados e organizados de maneira que
possam contribuir para o aluno viver em uma
sociedade em que o avanço científico e
tecnológico, a facilidade de acesso às
informações, a competitividade e a excelência
no mercado de trabalho exigem do cidadão e,
no caso, do jovem aluno criatividade, raciocínio
lógico, iniciativa pessoal e trabalho coletivo.
II. os conteúdos matemáticos abordados devem ser
trabalhados com o objetivo de atender a
demanda de formação do cidadão, propiciando
ao aluno construir e organizar o raciocínio
lógico-matemático, promover o desenvolvimento
intelectual, crítico, intuitivo e criativo, além de
possibilitar o trabalho coletivo.
III. os conteúdos devem ser retomados em vários
momentos, aumentando-se a sua complexidade.
Para essa abordagem, parte-se dos
conhecimentos prévios do aluno para então
desenvolver e ampliar os conhecimentos que
serão construídos.
É correto afirmar que:
a as proposições II e III são verdadeiras, mas a
proposição I é falsa.
b as proposições I e III são verdadeiras, mas a
proposição II é falsa.
c as proposições I e II são verdadeiras, mas a
proposição III é falsa.
d as proposições I, II e III são verdadeiras.
e as proposições I, II e III são falsas.
CONHECIMENTOS GERAIS
35. Em relação ao histórico de luta e organização dos
trabalhadores rurais no Estado Paraíba no século XX,
marque V para Verdadeiro e F para Falso:
( ) Em 1963 o Estatuto da Terra assegurava em
lei diversos diretos aos trabalhadores rurais,
mas a legislação trabalhista não foi cumprida
apesar das organizações das ligas.
( ) Após o golpe de 1964, a correlação de forças
pendeu para o lado dos trabalhadores e se
manifestou com efetivação do Estatuto da
Terra.
( ) Somente em 1979 com uma conjuntura de
ascensão da sociedade civil contra o Estado
Militarista é que começam a se mobilizar
alguns segmentos de trabalhadores para uma
luta contra a seca, em torno da política
agrícola e por melhores condições de vida e
trabalho.
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 Sequencialmente, a questão correta é a letra: ( ) Ocorreu um revigoramento da atividade
agrícola, em particular da cana-de-açúcar e do
a V, V, V algodão.
b V, F, F
c F, F, F A alternativa com a sequência correta é a letra:
d V, F, V
e F, V, V
a F, F, F
36. No tocante ao crescimento populacional e as b V, V, V
migrações na Paraíba, marque V para Verdadeiro e c V, F, F
F para Falso: d V, F, V
e F, V, V
( ) Durante a década de 1970 a população
urbana cresceu taxas próximas de 4% a.a. 40. O Proálcool foi um programa federal que concentrou
( ) O deslocamento da população rural para a a renda na Paraíba e no Brasil a partir da década de
urbana é um dos principais fatos explicativos 1970, elevando os níveis de desigualdade sociais,
para o crescimento expressivos das cidades pois favorecia com crédito a juros baixíssimos os
paraibanas. grandes proprietários de terra. O produto agrícola
( ) Está ocorrendo um retorno dos migrantes destinado neste programa foi a/o:
para a Paraíba, mesmo que de modo tímido,
desde o início dos anos 1990, particularmente a Algodão
no Litoral e no Agreste-Brejo. b Cana-de-açúcar
c Feijão
a V, V, V d Arroz
b V, F, F e Milho
c F, F, F
d V, F, V
e F, V, V

37. Os deslocamentos de trabalhadores das regiões do

Agreste e Sertão para a Zona da Mata durante os
períodos de colheita da cana-de-açúcar é uma
questão antiga. Esta migração se chama:

a Nomadismo
b Temporária
c Rural-Urbano
d Pendular
e Sazonal

38. O produto agrícola de maior área cultivada no

município de Esperança-PB é a/o:

a Arroz
b Soja
c Milho
d Feijão
e Cana-de-Açúcar

39. No período entre 1900 e 1940 houve uma ligeira

retomada de crescimento populacional na Paraíba
em relação aos anos anteriores. Marque V para
Verdadeiro e F para Falso sobre os fatores que
contribuíram para este crescimento da população.

( ) Houve uma forte redução da emigração

estadual, pois não ocorreram mudanças
bruscas nos padrões de natalidade e
mortalidade em relação aos períodos
anteriores.
( ) O declínio do ciclo da borracha na região
Norte favoreceu a “capacidade estadual de
retenção” populacional na Paraíba.
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