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Didática Fundamental
Unidade II
5. Aprendizagem: Ciclos, Planejamento, Objetivos, Conteúdos e Avaliação
6. A Pedagogia dos Projetos
Unidade III
7. História da EAD
8. Ambientes Virtuais de Aprendizagem: Uma Nova Didática?
Para começar a conversa...
A palavra didática (didáctica) vem da expressão grega Τεχνη´ διδακτικη´ (techné didaktiké),
que pode ser traduzida como arte ou técnica de ensinar.
O PROCESSO
ENSINO-APRENDIZAGEM
Para começar a conversa...
Fonte:
https://novaescola.org.br/conteudo/184/pai
-didatica-moderna-filosofo-tcheco-comenio
Fonte: https://www.traca.com.br/livro/1347947
1. O objeto de estudo da didática: o processo ensino-aprendizagem
Mas... como entender essa ideia de Didática como reflexão sistemática? Vamos pensar nos
elementos da ação didática:
DISCIPLINA
PROFESSOR [MATÉRIA OU AS ESTRATÉGIAS
CONTEÚDO] METODOLÓGICAS
ALUNO O CONTEXTO DE
APRENDIZAGEM
1. O objeto de estudo da didática: o processo ensino-aprendizagem
TEORIAS DA
FILOSOFIA SOCIOLOGIA
COMUNICAÇÃO
....
DIDÁTICA
1. O objeto de estudo da didática: o processo ensino-aprendizagem
Os conhecimentos das diversas áreas nos ajudam a pensar e refletir sobre questões
relacionadas à escola e à sala de aula:
“[...] as intenções educativas em termos de capacidades que devem ser desenvolvidas pelos
alunos ao longo da escolaridade: capacidades de ordem cognitiva, afetiva, de relação
interpessoal e inserção social, ética e estética”
(Brasil, 1997)
I. Consiste no campo que discute nos âmbitos teórico, técnico e metodológico os processos
de ensinar.
II. Trata dos preceitos científicos que orientam a atividade educativa de modo a torná-la mais
eficiente.
III. Reflete sobre o papel sociopolítico da educação, da escola e do ensino.
I. Consiste no campo que discute nos âmbitos teórico, técnico e metodológico os processos
de ensinar.
II. Trata dos preceitos científicos que orientam a atividade educativa de modo a torná-la mais
eficiente.
III. Reflete sobre o papel sociopolítico da educação, da escola e do ensino.
Haydt (2001) expõe que “é no contexto da sala de aula, no convívio diário com o professor e
com os colegas que o aluno vai exercitando hábitos, desenvolvendo atitudes, assimilando
valores” (p. 33).
Na sala de aula, professor e aluno constroem novos conhecimentos.
O professor, por sua vez, vai exercer uma função incentivadora, despertando e
estimulando o interesse do aluno, bem como orientando-o na construção de seu
conhecimento e autonomia.
O professor, por outro lado, precisa conhecer o aluno que está em sua sala de aula e os
conhecimentos prévios que ele possui.
Fonte:
https://cienciahoje.org.br/artigo/peque
nas-perguntas-grandes-questoes-369/
1.2 As tendências pedagógicas no Brasil
No final dos anos 1970 e início dos anos 1980, com a abertura
política decorrente do final do regime militar e a grande
mobilização em busca de uma educação crítica que trouxesse
transformações sociais, econômicas e políticas para
superação de desigualdades existentes na sociedade,
destacam-se a pedagogia libertadora e a pedagogia
crítico-social dos conteúdos.
1.2 As tendências pedagógicas no Brasil
Pedagogia libertadora – tem suas origens nos movimentos de educação popular que
ocorreram no final dos anos 1950 e início dos anos 1960 e não tem uma proposta
didática explícita.
Exige do professor a criticidade, o diálogo, que são meios de ensinar uma pedagogia
progressista, para que possa levar o educando a refletir sobre sua realidade.
A pedagogia crítico-social dos conteúdos – surge no final dos anos 1970 e início dos
anos 1980. Defende a prática de uma educação escolar por meio da qual professores e
alunos construam, mediante os conteúdos de ensino, uma consciência crítica para
transformação da sociedade, valorizando os processos mentais e as habilidades cognitivas
do educando.
Interatividade
A sequência correta é:
a) 5, 4, 3, 2, 1.
b) 5, 1, 4, 3, 2.
c) 5, 2, 3, 4, 1.
d) 4, 1, 2, 3, 5.
e) 2, 1, 3, 4, 5.
Resposta
A sequência correta é:
a) 5, 4, 3, 2, 1.
b) 5, 1, 4, 3, 2.
c) 5, 2, 3, 4, 1.
d) 4, 1, 2, 3, 5.
e) 2, 1, 3, 4, 5.
1.3 A teoria na didática
“Atualmente isso já não é mais possível. Mesmo que tentemos uma prática com esses moldes,
a velocidade com que caminham fatos e produções no mundo atual e, quem mais nos
interessa, nossos alunos, nos cobrarão uma posição mais dinâmica nesse processo. Portanto,
estamos sim mediados por vários fatores e diversas aplicações na nossa prática educativa,
mas sempre como possibilidades de reflexões muito mais do que como conclusões que
possam transformar-se em um rol de atitudes e/ou sugestões a serem absorvidas na mesma
prática educativa”
(Nagy; Machado, 2011).
Bem, o que está entre o ensino e a
aprendizagem? O que possibilita ou não ao
professor ensinar e ao
aluno aprender?
MEDIAÇÃO
PEDAGÓGICA
2. Os professores e a concepção construtivista
“Para que teorias? Para interpretar, analisar e intervir na realidade que, por meio dessas
teorias, tenta-se explicar. Acentuando desse modo o caráter instrumental das explicações
teóricas, evidenciamos a necessidade de que elas se mostrem potentes para dar conta de
sua função” (p. 87).
Um dos princípios mais relevantes da concepção construtivista está não apenas na ênfase
de que o conhecimento aprendido (aquele que fica e do qual nunca mais nos esquecemos)
só é aprendido realmente se for construído pelo indivíduo, mas sim na crença de que a
educação se dá numa dimensão social.
A escola é um elemento importante do processo ensino-aprendizagem na concepção
construtivista, por oferecer aos alunos aspectos da cultura fundamentais para o seu
desenvolvimento pessoal (cognitivo, afetivo e social) de forma ativa e contextualizada
culturalmente. O aluno constrói seu conhecimento na interação com ambiente escolar e
seus elementos.
Construir conhecimento é aprender realmente
ou significativamente.
É esse confronto que garante a construção do
conhecimento e é sobre o mesmo que o professor deve
atuar como mediador entre o aluno e a cultura.
2. Os professores e a concepção construtivista
ao professor um referencial para analisar e fundamentar muitas das decisões que toma no
planejamento e no processo do ensino para proporcionar-lhe critérios que o façam
compreender o que acontece com seus alunos durante as aulas;
à escola um referencial para um trabalho de equipe articulado com outras escolas (em
projetos curriculares propostos, por exemplo, por políticas educacionais) e com
outras disciplinas;
à escola o desenvolvimento de um trabalho de formação de
seus professores pela construção de suas práticas
profissionais. Construir conhecimento é aprender realmente ou
significativamente.
2.1 A mediação social da prática educativa sustentada pelos conhecimentos
Chamamos esse momento de estado inicial do aluno, determinado por três elementos básicos:
1. A apresentação por parte do aluno de uma determinada disposição para realizar a
aprendizagem; não é inexplicável ou imprevisível, mas advém de inúmeros fatores
pessoais e interpessoais.
2. Em qualquer situação de aprendizagem, os alunos dispõem de capacidades, instrumentos,
estratégias e habilidades gerais para completar o processo.
Possuem capacidades cognitivas (com mais ou menos níveis de inteligência, raciocínio e
memória), motoras, de equilíbrio pessoal e de relação interpessoal.
2.1 A mediação social da prática educativa sustentada pelos conhecimentos
3. Podemos pensar que nessa “radiografia” do estado inicial do aluno, é possível “ver”
conhecimentos que estes já possuem quando diante da aprendizagem de um novo
conteúdo. São os conhecimentos que chamamos de prévios, ou seja, há sempre uma
maior ou menor aproximação com o conteúdo a ser aprendido presente na “bagagem” –
escolar ou não – do aluno.
“Os conhecimentos prévios dos alunos cumprem um papel fundamental nos processos de
aprendizagem. O primeiro passo do processo de aprendizagem é a busca de compreensão
daqueles novos elementos aos quais estamos tendo acesso e essa compreensão é construída
pelo relacionamento de nossos conhecimentos anteriores com os novos saberes.”
“Os conhecimentos prévios são as estruturas de acolhimento
dos novos conceitos e por isso devem ser cuidadosamente
investigados pelo professor e levados em conta no momento de
se construir propostas de atividades de aprendizagem”
(Burnier, 2001).
2.1 A mediação social da prática educativa sustentada pelos conhecimentos
Objetivos
Ações
Conteúdos Situações