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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE METODOLOGIA DO ENSINO

E EDUCAÇÃO COMPARADA

CLARA DE SÁ PEREIRA SILVA

LETÍCIA PALOMA DE FREITAS PEREIRA SILVA

MICHELE ARRUDA MOREIRA DA SILVA

ROSELI GONÇALVES FERREIRA

SEQUÊNCIA DIDÁTICA DE MATEMÁTICA

GRANDEZAS E MEDIDAS

SÃO PAULO

2017
CLARA DE SÁ PEREIRA SILVA

LETÍCIA PALOMA DE FREITAS PEREIRA SILVA

MICHELE ARRUDA MOREIRA DA SILVA

ROSELI GONÇALVES FERREIRA

SEQUÊNCIA DIDÁTICA DE MATEMÁTICA


GRANDEZAS E MEDIDAS
Sequência didática apresentada à disciplina
de Metodologia do Ensino de Matemática da
Faculdade de Educação da Universidade de
São Paulo, sob docência da prof. Dra. Sueli
Fanizzi.

SÃO PAULO

2017

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 04

1.1 Grandezas e Medidas: abordagem histórica e abordagem curricular 05

1.2 Justificativa: escolha do tema e sua importância para a vida em


sociedade 09

2. SEQUÊNCIA DIDÁTICA 09
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 19

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1. Introdução

As crianças ingressam nas escolas com conhecimentos prévios


advindos de suas experiências pessoais: elas cotidianamente vivenciam
situações que apresentam conhecimentos matemáticos diversos, dentre eles
grandezas de diferentes naturezas. Assim, surge a frequente necessidade de
estabelecer comparação entre elas, ou seja, de medi-las, justificando a
necessidade do trabalho com esse conteúdo e conferindo também a ele um
acentuado caráter prático.

A comparação de grandezas de mesma natureza dá origem à ideia de


medida e à necessidade de instrumentos como balança, fita métrica ou relógio.
Surge a necessidade, que advém das vivências, de estabelecer um padrão
para tais medidas, como ocorreu com civilizações em que as medidas do corpo
do rei eram tomadas como modelo. Observa-se, portanto, que muitas foram as
ações e reflexões que culminaram nos atuais conceitos de grandezas e
medidas.

Sendo assim, nosso estudo vai no sentido de elaborar uma sequência


didática tendo em vista esta perspectiva de criança / estudante e de
aprendizagem. Temos por norte os conteúdos estudados na presente
disciplina, como por exemplo os autores Georges Ifrah, Delia Lerner e Patrícia
Sadovsky, Ponte e Serrazina, entre outros que pesquisamos e que colaboram
com o entendimento da Matemática integrada ao conhecimento de outras
disciplinas, com uma perspectiva cultural e interdisciplinar que respeita os
diferentes momentos e evolução do aprendizado da criança.

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1.1 Grandezas e medidas: abordagem histórica e abordagem curricular

A partir da leitura dos autores pesquisados para este estudo, como


Pozebon e Lopes (2013), o homem sentiu necessidade de medir coisas. Para
tanto, precisou descobrir meios para realizar tais medições. Inicialmente, o ato
de medir era intuitivo, relacionado à alimentação: em razão da substituição da
caça e da coleta pela domesticação de animais e pelo plantio, houve a busca
por um controle de quantidade e periodicidade.

A humanidade deu um importante passo no domínio da periodicidade a


partir do cultivo e do armazenamento de grãos e cereais e do pastoreio. A partir
do momento em que o homem passa a ter domínio do tempo, ele também vai
se apropriando de outros conceitos matemáticos, como a correspondência
biunívoca e os agrupamentos, conforme estudamos neste curso a partir da
leitura de Georges Ifrah (1989).

Com o desenvolvimento da humanidade, com a convivência em


sociedade e a constituição do comércio, foi surgindo a necessidade de medir
ângulos, superfície, volume e massa. Nesse movimento de compreensão e
apropriação conceitual, surge a necessidade social de padronizar as unidades
de medida.

Conforme Ifrah, as primeiras unidades de medida tiveram inicialmente


por base as partes do próprio corpo (medidas antropométricas): o comprimento
do pé, da palma, da passada, da largura do pé, da largura da mão, a grossura
dos dedos, etc. Essas maneiras de medir, contudo, não eram precisas: se
modificavam de pessoa para pessoa, causando dificuldades na comunicação.
Dessa forma, por exemplo, a utilização do uso de partes do próprio corpo para
medir é uma forma interessante a ser utilizada com as crianças da Educação
Infantil e do Ciclo de Alfabetização justamente porque permite a reconstrução
histórica de um processo em que a medição tinha como referência as
dimensões do corpo humano, além de trabalhar com diversos instrumentos
para a medição.

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No decorrer do tempo, foi se tornando imprescindível a criação de
medidas que possibilitaram as negociações a partir de entendimentos justos
em qualquer localidade que ocorresse. Assim, diferentes civilizações iniciaram
a busca por “medidas-padrão”.

No Egito, por exemplo, foram criadas unidades de medida como o


“cúbito” (a medida do cotovelo para o dedo médio do faraó) e o grão de trigo
(utilizado como medida padrão para massa). Os babilônios tornaram-se
famosos por seu sistema comercial. A civilização mesopotâmica desenvolveu
um sofisticado sistema de medidas.

Na Inglaterra, na Idade Média, foram criadas unidades de medida que


são utilizadas até hoje, como a polegada, o pé e a milha. Na Idade Média, o rei
Ricardo I determinou unidades para comprimento e capacidade. Mesmo assim,
não havia um padrão homogêneo de medidas e uma padronização ainda se
fazia necessária.

Na atualidade, o Sistema Internacional de Unidades fundamenta-se a


partir de unidades de base como: para massa, o quilograma; para
comprimento, o metro; para o tempo, o segundo; para temperatura, o kelvin;
para intensidade elétrica, o ampère, etc. E no contexto da escola, informal e de
experiências intuitivas com a medição, a criança vai conhecendo medidas que
estão à sua volta, como uma garrafa de refrigerante que tem 2 litros, como um
saco pequeno de arroz que equivale a 1 quilo.

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997, p. 49),


as estruturas conceituais relativas às medidas são desenvolvidas por meio de
experiências em que se enfatizam diferentes aspectos como: o processo de
medição (que é o mesmo para qualquer atributo mensurável); a escolha da
unidade (que é arbitrária, mas ela deve ser da mesma espécie do atributo que
se deseja medir); unidades mais e menos adequadas com a escolha (a
depender do tamanho do objeto e da precisão que se pretende alcançar); o uso
de padrões não-convencionais para medir, mas entendendo que os sistemas
convencionais são importantes, especialmente em termos de comunicação.

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O trabalho com a medida e uma dada grandeza com os números propõe
também o reconhecimento de outros saberes matemáticos como criação de
números fracionários. (PCN, 1997, p. 48).

Em relação aos conteúdos de Matemática previstos para o primeiro ciclo


nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática (1997, p. 48),
entendemos que nesse ciclo “as crianças estabelecem relações que as
aproximam de alguns conceitos, descobrem procedimentos simples e
desenvolvem atitudes perante a Matemática”. Dessa forma, o professor deve
apresentar os conteúdos de forma articulada a fim de que as crianças tenham
melhores condições de apreender o significado dos diferentes conteúdos e
percebam as diferentes relações deles entre si.

Não é objetivo deste ciclo a formalização de sistemas de


medida, mas sim levar a criança a compreender o
procedimento de medir, explorando para isso tanto estratégias
pessoais quanto ao uso de alguns instrumentos, como balança,
fita métrica e recipientes de uso freqüente. Também é
interessante que durante este ciclo se inicie uma aproximação
do conceito de tempo e uma exploração do significado de
indicadores de temperatura, com os quais ela tem contato
pelos meios de comunicação. Isso pode ser feito a partir de um
trabalho com relógios de ponteiros, relógios digitais e
termômetros. (PCN, 1997, p. 49).

Especificamente sobre Grandezas e Medidas para o Primeiro Ciclo mos


Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática (PCN, 1997, p. 52), temos:

• Comparação de grandezas de mesma natureza, por meio de


estratégias pessoais e uso de instrumentos de medida conhecidos — fita
métrica, balança, recipientes de um litro, etc.

• Identificação de unidades de tempo — dia, semana, mês, bimestre,


semestre, ano — e utilização de calendários.

• Relação entre unidades de tempo — dia, semana, mês, bimestre,


semestre, ano.

• Reconhecimento de cédulas e moedas que circulam no Brasil e de


possíveis trocas entre cédulas e moedas em função de seus valores.

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• Identificação dos elementos necessários para comunicar o resultado de
uma medição e produção de escritas que representem essa medição.

• Leitura de horas, comparando relógios digitais e de ponteiros.

A partir do entendimento da perspectiva histórica e da abordagem


curricular especificada no documento dos Parâmetros Curriculares Nacionais
de Matemática, elaboramos nossa sequência didática de Grandezas e Medidas
respeitando o conhecimento dos estudantes do primeiro ciclo do Ensino
Fundamental, especificamente para o terceiro ano.

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1.2 Justificativa: escolha do tema e sua importância para a vida em
sociedade

O ato de medir está presente em nossas vidas; em quase todas as


atividades usamos os números, seja para contar dinheiro, seja para
calcular a distância de um ponto a outro, ou seja, as grandezas e medidas
estão muito presentes nas práticas sociais. Portanto, ao estudá-las,
competências matemáticas serão desenvolvidas, bem como a importância
que tal conteúdo tem na vida social, além da articulação com outros temas
estudados na Matemática e em outras áreas do conhecimento e na prática
de diversas profissões.

A presente sequência didática criada pelo grupo, voltada ao terceiro


ano do Ensino Fundamental (ciclo de Alfabetização) apresenta uma
proposta introdutória de reconhecimento e utilização de grandezas
mensuráveis e medidas usuais no contexto diário da criança. Por vezes,
as crianças desta idade ainda não entendem a necessidade de
compreender este conteúdo pois não percebem como ele está presente no
mundo à sua volta. Assim, por meio de situações de seu cotidiano (neste
caso, abordando diretamente o espaço da sala de aula), a criança será
capaz de construir o conceito e compreender grandezas e medidas
explorando tanto estratégias pessoais de medição quanto o uso de
instrumentos padronizados.

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2. Sequência didática

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A SEQUÊNCIA DIDÁTICA DE MATEMÁTICA

Modalidade de ensino e ano de  Ensino Fundamental I - Ciclo de


escolaridade alfabetização - 3º ano

Número de alunos  20

Número de aulas da sequência


03
didática

Bloco de conteúdo Grandezas e Medidas

Tema Medidas de comprimento

Objetivos Gerais • Identificação de grandezas mensuráveis no


contexto diário: comprimento.
•Reconhecimento e utilização de unidades
usuais de medida como metro, centímetro.
• Reconhecimento dos sistemas de medida
que são decimais e conversões usuais,
utilizando-as nas regras desse sistema.
• Utilização de procedimentos e instrumentos
de medida, em função do problema e da
precisão do resultado.
• Cálculo de perímetro de figuras
desenhadas.
•Comparação de grandezas de mesma
natureza, por meio de estratégias pessoais e
uso de instrumentos de medida conhecidos
— fita métrica.

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• Compreensão da importância e as
necessidades das medidas padronizadas.
• Recolher dados sobre fatos e fenômenos
do cotidiano, utilizando procedimentos de
organização, e expressar o resultado
utilizando tabelas e gráfico.

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AULA 01

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

● Discutir o que se pode medir e com o que podemos medir tamanho e comprimento.
● Medir e fazer estimativas sobre medidas, utilizando unidades e instrumentos de medida
não padronizada.
● Exercício de cálculo de perímetro.
● Estabelecer relações de medida de comprimento
● Comparar resultados obtidos.

CONTEÚDOS

● Medidas de Comprimento
● Unidades de medidas
● Medidas não padronizadas.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

TEMPO
RECURSOS ESTIMADO
ETAPAS DA AULA NECESSÁRIOS DA AULA
(60 à 90 min)

● Aparelho para  - Vídeo: 10 min


1) Apresentar o vídeo Sid o cientista, episódio exposição de
Baleia ( sobre o que medir, como medir e vídeo -discussão: 10 min
medidas não padronizadas de comprimento)
2) Conversar com os estudantes sobre o vídeo, Objetos/instrumentos -Medição: 30 min
sobre o que podem medir e como medir. para medição:
3) Separar em trios ou quartetos; ● Apontador -Responder
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4) Os estudantes receberão uma situação
problema em que terão que medir o
perímetro e a altura da mesa da sala de
aula, para um marceneiro. Porém sem régua
ou trena.
5) Cada grupo receberá um instrumento/objeto
para a medição, como apontador, caneta,
pincel, palito. Sendo importante que tenham questões de
tamanhos distintos e visivelmente variáveis. análise de tabela:
6) Em um desenho devem anotar os dados ● caneta 20 min
obtidos e farão o cálculo do perímetro. ● palito de sorvete
7) Cada grupo irá anotar em uma tabela ● palito de dente -fechamento: 20
coletiva os valores de perímetro e altura ● pincel min
para o seu instrumento/unidade de medida.
8) Ainda em grupo irão analisar a tabela e Total: 90 minutos
respondendo questões impressas para que
os alunos percebam que as medidas variam
de acordo com o tamanho dos
objetos/instrumentos de medidas.
9) Discutir sobre as questões

AULA 02

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

● Medir e fazer estimativas sobre medidas, utilizando unidades e instrumentos


de medida padronizada - fita métrica.
● Conhecer a história das medidas.

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CONTEÚDOS

● Medidas de Comprimento
● Unidades de medidas
● Medidas padronizadas.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

TEMPO
RECURSOS ESTIMADO
ETAPAS DA AULA NECESSÁRIOS DA AULA
(60 à 90 min)
1) Relembrar a aula anterior sobre as Kit para gincana: -Relembrar e
medidas não padronizadas, os ● 1 fita métrica ( apresentar a
instrumentos e unidades de medidas de preferência história: 20
que eles utilizaram. colorida - vide minutos.
2) O professor deverá explicar aos alunos item… )
que antigamente para medir ● uma -Orientações
determinado objeto, usavam-se as prancheta sobre a trena,
mãos, passos, pés dentre outros. com folha e como
Apresentando um pouco das sulfite funcionará o
curiosidades da História, falando dos ● lápis jogo: 10
reis e faraós. ● borracha minutos.
3) Separar grupos de 4 a 5 integrantes ● apontador
4) Para cada grupo entregar um kit para ● pedra -Gincana: 60
uma gincana pequena minutos
5) Antes do início da gincana, o professor ● círculo com 1 -Total: 90
deve introduzir as medida m de raio minutos
padronizadas, falando do metro e ● saquinho com total: 90
centímetro, junto com a turma, areia minutos
observando a trena e como ela
funciona.
6) Enquanto algumas equipes jogam salto
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a distância, outras crianças jogam tiro
ao alvo.
7) No salto a distância, uma criança de
cada vez faz o seu salto. O grupo ou
equipe tem que fazer os seguintes
procedimentos: Colocar a pedra no
primeiro lugar em que o pé de quem
saltou caiu; medir a distância que
saltou e anotar no papel o nome do
integrante e a distância que saltou.
8) No tiro ao alvo, o professor ou mesmo
a turma deve fazer um círculo de papel
kraft com raio 1 metro. Cada criança de
cada equipe deve jogar um saquinho
no círculo a uma distância de 2 metros.
Quanto mais perto do centro maior a
pontuação/medida. As crianças devem
medir das bordas até onde caiu o
saquinho, em direção ao centro e
anotar.
9) As crianças marcam os dados apenas
em centímetros.

AULA 03

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

● Estabelecer relações de medida de comprimento


● Comparar resultados obtidos.
● Compreender relações entre centímetro e metro

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CONTEÚDOS

● Medidas de Comprimento.
● Relação centímetro e metro - unidade de medida.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

TEMPO
RECURSOS ESTIMADO
ETAPAS DA AULA NECESSÁRIOS DA AULA
(60 à 90 min)
1) Cada grupo realizará a soma ●  folha sulfite Soma em
dos pontos dos integrantes ● lápis grupos:10
de cada grupo. Obtendo ● borracha minutos
cada grupo duas ● Ficha de animais Explicação da
pontuações, a do salto e do (vide anexo) professora: 20
tiro ao alvo. minutos
2) Novamente com a trena a Conversão: 10
professora irá explicar as minutos.
relações de metro e Dominó:30
centímetros. minutos.
3) Cada grupo irá converter Registro: 20
seus pontos de centímetros minutos
para metro, decompondo o Total: 90 minutos
número. Exemplo: 150
centímetros, 100 + 50,
1metro e 50
centímetros.Cada grupo
expõe para turma seus
valores em centímetros e
metros, fazendo uma
comparação e discutindo

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com a turma os valores
4) Cada grupo receberá um
jogo de dominó. Sempre
unindo centímetros com
metro, na devida conversão.
5) Registro escrito e/ou
desenho do que aprenderam
e/ou gostaram individual ou
coletivo.
Para uma próxima aula: a
professora pode explorar melhor
quando é ideal a utilização de uma
unidade de medida (centímetros e
metro). Quando são mais
apropriadas, como na medida de
algo pequeno como um inseto
(centímetros) e algo grande como
um elefante (metros).
Que pode-se medir o mesmo objeto
com as duas unidades de medida
(que continuarão do mesmo
tamanho) mas que uma pode ser
mais apropriada que outra.

AVALIAÇÃO

Durante as aulas:
A avaliação é contínua e permanente durante a sequência didática, a partir dos
objetivos, necessidades e potencialidades das crianças durante as aulas. Os avanços

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ou não avanços em relação ao conteúdo serão registrados em portfólio e analisados os
progressos das crianças a partir do que foi proposto inicialmente. Em resumo, serão
observados e registrados como ocorrem as interações entre as crianças e como elas
compreendem e realizam as medições.

Ao final da sequência didática:


Analisar o processo de aprendizagem de cada aluno, pois ele será um indicador dos
caminhos e processos a serem percorridos após esta sequência. A avaliação poderá
ocorrer de forma individual ou coletiva; o professor analisará o desempenho da turma
durante determinadas atividades e a evolução individual do aluno.
Serão feitos registros pelo professor por meio dos seguintes instrumentos:
- Observação e registro após o fim da sequência didática
- Relatório individual e de sala
- Elaboração de portfólio
- Relato das discussões em aula

Lembrando que a sequência didática percorrerá esse caminho dependendo de como


será a dinâmica junto às crianças, pois podem haver alterações possíveis a partir das
observações e conclusões do professor.

Referências Bibliográficas

Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares


nacionais: matemática / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília :
MEC/SEF, 1997.

Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão


Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Grandezas
e Medidas / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria
de Apoio à Gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2014.

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IFRAH, Georges. Números: a história de uma grande invenção. Rio de
Janeiro: Globo, 1989.

LERNER, Delia; SADOVSKY, Patricia. “O sistema de numeração: um problema


didático” in PARRA, Cecilia.; SAIZ, Irma (orgs.). Didática da Matemática:
reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

POZEBON, Simone; LOPES, Anemari R. L. V. “Grandezas e Medidas:


Surgimento Histórico e Contextualização Curricular”. VI Congresso
Internacional de Ensino de Matemática. Ulbra: Canoas, RS, 2013. Disponível
em: http://www.conferencias.ulbra.br/index.php/ciem/vi/paper/viewFile/971/908 .
Acesso em: 10/10/17.

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