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Isael Simão
RESUMO
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dos entraves para que possam ocorrer as necessárias mudanças na educação
brasileira
1. INTRODUÇÃO
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2. HISTÓRICO DA AVALIAÇÃO
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artesão não poderia passar disso, já quem nascerá como cidadão, classe
privilegiada, desfrutaria do direito absoluto ao ócio. Assim, o escravo era avaliado
pela correção das atividades físicas, pela qualidade dos produtos que servia à mesa
do senhor. O artesão pela qualidade de serviços que oferecia ao cidadão. E o
cidadão, pela qualidade da arte de falar e pensar. Sob esta forma de ver o mundo,
os gregos faziam suas avaliações. A avaliação só servia para manter esta sociedade
como modelo ideal.
Na idade média a igreja por meio do teocentrismo exige que todo empenho
educativo seja dirigido ao aprimoramento espiritual e religioso. Desta forma, a
preocupação com o conhecimento religioso, e a ordem social, fez com que a igreja
adotasse a inquisição religiosa como mecanismo de correção e avaliação, do
comportamento do homem, na sociedade, que pudesse arruinar a estrutura social já
definida por leis divinas.
Na idade moderna o trabalho é visto como fonte de riqueza para melhorar
as condições de vida de todos os homens, proporcionando a todos a liberdade de
trabalhar e buscar a igualdade. Assim, a “ordem” e a “hierarquia” absolutista do lugar
às monarquias institucionais, ao parlamentarismo e à representação de todos os
cidadãos, através da democracia. Diante desta evolução é banido o método antigo
de avaliação. Os domínios das ciências naturais, da física, da química são
imprescindíveis para as mudanças sociais. Desta forma a avaliação e voltada para a
valorização do estudo e ao ensinamento das coisas da natureza e da possibilidade
de suas transformações.
Na idade contemporânea o mesmo homem presente em outras épocas
conseguiu dominar a natureza, criando fábricas, e energia das forças da natureza
(ar, água, minérios, etc.), máquinas e toda técnica para estas desenvolver os
trabalhos pesados e leves. Mas esse homem não conseguiu realizar a prometida
igualdade entre os homens, a qual é impossibilitada de acontecer pelas diferenças
como raça, cultura, subdesenvolvimento, etc.
Diante desta evolução industrial a sociedade percebe que não há mão de
obra qualificada para a produção. Surge então a escola publica, a qual é abarrotada
por aqueles que querem qualificar-se para continuar sendo útil nas produções
industriais, juntamente com o ensino nasce a avaliação, é preciso avaliar o
conhecimento do indivíduo, como já foi dito no inicio a avaliação apresentava
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características primitivas. Mas o nascimento das diferentes ciências (psicologia,
filosofia, sociologia, etc.) dão fundamentos as novas teorias educacionais que
enfatizam o empírico: observável e mensurável. A partir da época contemporânea a
educação começa a passar por diferentes tendências pedagógicas (tradicional,
escola nova, tecnicista e atual). Diante da mudança de uma tendência para outra as
escolas e educadores deparam-se com o drama de ter que escolher novos
propósitos, novos currículos, novos conteúdos e novas formas de avaliar. E com o
desenvolvimento da ciência educacional, gradativamente a avaliação quantitativa dá
lugar a avaliação qualitativa.
No contexto avaliativo histórico destacamos duas vertentes, uma que
impede de aflorar a liberdade cognitiva através da disciplina imposta e coação
durante o processo de aprendizagem do educando, por meio de métodos
autoritários e mecânicos por parte do educador e do próprio sistema educacional e
avaliativo. Onde a avaliação se dá por verificações de curto prazo com
interrogatórios orais e exercícios de casa, e de prazo mais longo, através de provas
escritas elaboradas com o intuito de reprovar ou humilhar o educando pelas notas
baixas conquistadas. Desta forma ao educando não resta nenhuma escolha senão a
de ser persistente para conseguir permanecer na escola.
A outra vertente é a que defende a liberdade cognitiva, a qual procura
expirar aos poucos as marcas negativas deixada pelas falhas pedagógicas no
decurso histórico da educação no Brasil. O sistema avaliativo dentro do ensino-
aprendizagem atualmente é visto como um fator polêmico, pois algumas instituições
e educadores ainda trabalham com a questão avaliação como se fosse uma arma
disciplinar, outros já vê a avaliação como um fator totalmente desnecessário para a
formação do educando, outros apresentam concepção de avaliação inovadora, e
procuram praticar, caminhando paralelamente com teorias de profissionais da
educação, autores reconhecidos como Luckesi, Libâneo, Rabelo, etc., os quais
buscam mostrar a possibilidade de uma avaliação com resultados qualitativos e não
quantitativos.
Frente ao sistema de ensino-aprendizagem brasileiro veremos então a
seguir o conceito de alguns autores reconhecidos quanto a um processo avaliativo
inovador.
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3. NOVAS CONCEPÇÕES DE AVALIAÇÃO ESCOLAR
Cabe neste momento apresentar algumas teorias que vem revelar uma
nova visão sobre avaliação, uma vez que ela é uma tarefa didática, fundamental e
permanente no trabalho docente, que segue passo a passo o processo de ensino-
aprendizagem. A qual objetiva atribuir valores ou notas aos resultados obtidos na
verificação da aprendizagem.
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colabora para a promoção da qualidade de vida.” (Luckesi, 1997, p. 118). Para o
autor a avaliação possui dois objetivos norteadores da educação um deles é orientar
o aluno no seu processo de ensino-aprendizagem, e o outro consiste em revelar a
qualidade do processo educativo a sociedade.
A avaliação da aprendizagem permite que o aluno venha a conhecer seu
rendimento escolar. É por intermédio da avaliação que ele poderá verificar seu
progresso, conhecer quais são os conteúdos que domina, a contribuição que deram
ao seu desenvolvimento pessoal e ainda estabelecer prioridades de estudo. Quanto
ao segundo objetivo da avaliação, Luckesi afirma: “O histórico escolar de cada
educando é o testemunho social que a escola dá ao coletivo sobre a qualidade do
desenvolvimento do educando”. (Luckesi, 1997, p. 174). Nesse sentido, a avaliação
revela-se como um meio de fornecer dados que demonstrem à sociedade a
qualidade do processo ensino a aprendizagem realizada pela escola. A escola é a
instituição social que cumpre a função de educar o homem e, devido a isso, torna-se
necessário que coleta de dados é realizada por intermédio da avaliação da
aprendizagem.
O autor fala ainda da avaliação da aprendizagem escolar como um ato
amoroso
Ensinar e/ou avaliar através do ato amoroso não significa permitir aos
educandos a liberdade para fazer o que querem em uma sala de aula. Mas o
educador deve perceber o educando como um ser formado de três importantes
dimensões. Pois como é possível um educador dar 2,0 (dois pontos) em uma prova
escrita valendo 7,0 (sete pontos), para um aluno que apresenta características
exemplares de disciplina, interesse e que domina o conteúdo trabalhado durante no
bimestre, sem considerar que este aluno quinze dias atras perdeu um ente querido, -
depois da prova o aluno vem e diz professor não estou conseguindo me concentrar
e o educador diz problema teu e ponto, ou seja, o educador não se abre a uma
possível ajuda quanto ao problema do aluno.
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Podemos nos deparar ainda a situações de educadores que rejeita
rispidamente a uma cartinha redigida pelo seu aluno - que derrepente chegou a levar
bronca de seus pais por passar do horário de dormir para escrever a carta, mas a
criança com muito carinho escreve e leva ao professor. E o educando ao recebe-la
do aluno age com indiferença pois este educador veste uma postura de quem esta
ali para lançar o conhecimento, e pega quem quer.
Praticar o ato amoroso é acolher num todo é proporcionar a integração e a
inclusão.
O autor José Carlos Libâneo, numa mesma perspectiva de Luckesi,
considera que avaliação cumpre as seguintes funções: a pedagógico-didática, a de
diagnóstico e também a de controle.
A função pedagógico-didática, de acordo com Libâneo, refere-se “ao papel
da avaliação no cumprimento dos objetivos gerais e específicos da educação
escolar”. (Libâneo, 1992, p.196).
Realizando a função pedagógica, a avaliação sistematiza resultados do
processo ensino-aprendizagem, demonstrando se houver, ou não, o atendimento
das finalidades sociais da educação. Libâneo compreende ainda que a avaliação,
em sua função pedagógica propicia ao aluno uma postura mais responsável frente
ao estudo. A avaliação favorece ao educador e ao educando uma autocompreensão,
que é o suporte para o desenvolvimento. Em sua função didática, a avaliação
escolar serve como um instrumento de assimilação e fixação dos conteúdos, isto
porque, para Libâneo, e a correção dos erros que favorece o aperfeiçoamento do
processo educacional. Libâneo acredita que a função de diagnóstico da avaliação é
a que cumpre o papel mais importante, pois é ela que permite a efetivação da
função pedagógica-didática e que dá sentido à função de controle.
A função de diagnóstico certifica os avanços e as dificuldades dos
educandos, além de averiguar o encaminhamento do trabalho docente, visando
cumprir os objetivos estabelecidos. Libâneo, em seu estudo sobre a avaliação,
estabelece que a função de diagnóstico deve ocorrer em três momentos, no início,
durante e no fim de um processo de aprendizagem. Na etapa inicial da
aprendizagem faz-se um diagnóstico dos conhecimentos e experiências prévias dos
alunos. É uma etapa de sondagem das condições disponíveis para a aprendizagem,
bem como de estabelecimento de pré-requisitos. Durante o processo de
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aprendizagem deve ser realizado um acompanhamento do desenvolvimento dos
alunos, ponderando os resultados, eliminando dificuldades, explicando o que não foi
compreendido, estimulando-os em sua jornada de estudo até que alcancem
resultados satisfatórios. E na etapa final, faz-se o que Libâneo denomina de
avaliação global. Esta avaliação abrange todo o processo de trabalho e avaliam os
seus resultados, cumprindo a função de realimentação do processo de ensino.
Quanto a função de controle, Libâneo estabelece que ela “refere-se aos
meios e à freqüência das verificações e de qualificação dos resultados escolares
possibilitando diagnóstico das situações didáticas.” (Libâneo, 1992, p. 197).
Dessa maneira, a função de controle, por intermédio de uma diversidade
de atividades, permite que o educador tome conhecimento de como os alunos estão
se conduzindo na assimilação de conteúdos e no desenvolvimento cognitivo.
Para Libâneo, as funções da avaliação não podem ocorrer isoladas uma da
outra pelo contrário, elas devem atuar de maneira interdependente. A função
pedagógica-didática, como já foi relatado, refere-se aos objetivos da educação e
incide sobre as funções de diagnóstico e de controle. A função de diagnóstico só se
efetiva eficazmente se ligada à função pedagógica-didática e respaldada nos dados
obtidos pela função de controle. A função de controle assume caráter de
quantificadora de notas e resultados se desligada da função pedagógica-didática e
da diagnótica.
Já para Thereza Penna Firme a avaliação passa por três etapas:
diagnóstica, formativa e somativa. Cada uma busca integrar o conjunto para
avaliar melhor; a diagnóstica é orientada para a identificação de como as formativas
destinadas a melhorar o objetivo alvo, enquanto ela está em processo de
desenvolvimento e aquelas somativas destinadas a apresentar conclusões sobre o
valor ou mérito do objeto e prever recomendações sobre sua manutenção,
modificação ou eliminação. Estas concepções vêm somar para que vejamos o
quanto a avaliação é de extrema importância para a educação.
Jussara Hoffamann, relata em seu livro Avaliação, como uma educadora
definiu avaliação, como “ conjunto de sentenças irrevogáveis de juizes inflexíveis
sobre réus , em sua grande maioria culpados .” (Hoffmann, 1996, p.15)
Percebe-se que pôr trás deste conceito existe um mecanismo de pressão
sobre a avaliação não pode ser encarada como um julgamento de resultados.
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Deveria ser sim um instrumento a serviço do crescimento do indivíduo e do
processo ensino aprendizagem. A educação escolar deve ser vista como uma
proposta de humanização crescente, pela qual o homem se constrói como pessoa. A
avaliação não pode ser uma ação mecânica: é acompanhamento atento, sistemático
e interativo em que aprendem aluno e professor. A avaliação é reflexão
transformada em ação. Ação essa que nos impulsiona a novas reflexões. Reflexão
permanente sobre a realizada, e acompanhamento, passo a passo, do educando.
Na sua trajetória de construção do conhecimento (Hoffmann, 1996, p.18).
Avaliar, pois não é a aplicação pura simples de questões geralmente
denominada prova, em determinados momentos isolados. É, sobretudo o
acompanhamento atento, sistemático e interativo, em que aluno e professor
aprendem e se encaminham para as modificações, sem descontinuidades e sem
fugirem da realidade. A avaliação, entretanto pressupõe bons instrumentos. Estes
devem estar adequados aos fins a que se destinam, isto é avaliar o planejado em
cada caso. É indispensável que se mostrem, fornecendo informações merecedoras
de confiança.
O ensino encara a avaliação através de provas os testes, conforme cita
Jussara Hoffmann:
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ratificar sua prática docente, ao mesmo tempo auxiliam na orientação de seus
alunos. “A avaliação é inerente e imprescindível, durante todo processo educativo,
que se realize em um constante trabalho de ação reflexão-ação” (Rabelo, 1998,
p.11).
Avaliar é muito mais do que aplicar um teste, uma prova ou fazer uma
observação, o essencial não é saber se um aluno merece esta ou aquela nota, este
ou aquele conceito, mas fazer da avaliação um instrumento auxiliar da
aprendizagem, examinando o grau de adequação entre um conjunto de informação
ao conjunto de critérios adequados ao objetivo fixado, com o fim de tomar uma
decisão mais adequada.
Rabelo defende a avaliação mediante ao processo ensino-aprendizagem
completo unindo o ensinar sistemático composto de atividades e instrução para
ajudar os alunos a se apropriarem dos conhecimentos, enquanto instrumento
intelectual privilegiado, “Assim ensinar é promover e facilitar o aprendizado
aprendendo a construir modelos de comportamento e de competência técnico-
científicas (Rabelo, 1998, p.76)”.
Já de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNS, a
avaliação é uma prática educacional que exerce a função de direcionar e firmar a
atuação do educador e da instituição de ensino. É a avaliação que fornecerá dados
ao professor quanto ao avanço, bem como, verificar se seus objetivos, referentes a
determinado conteúdo, foram, ou não, alcançados. A avaliação tal como é
compreendida nos Parâmetros, só se justifica se estiver compatível com as
oportunidades de aprendizagem oferecidas aos alunos. Nesse contexto, a avaliação
é um instrumento que fornece ao professor subsídios para uma freqüente reflexão
sobre sua prática de ensino, viabilizando a construção de novas práticas, além de
possibilitar o ajustamento do trabalho docente às necessidades individuais e
coletivas dos alunos.
A escola passa dar maior ênfase ao processo de aprendizado do educando
quando considera que o mesmo tem capacidade de construir progressivamente
novos conhecimentos e novas formas de pensar. Não é desejável que o educando
simplesmente saiba coisas, mas sim e, sobretudo que pense competentemente
sobre as mesmas. O importante não é fornecer verdades prontas acabadas, mas
sim capacitar o educando a elaborar o conhecimento que se espera ser alcançado.
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É necessário que em primeiro lugar o educador conheça seu educando de
forma individual e obtenha dele, todas as informações necessárias de suas
experiências vividas fora de sala. Além disso, é necessário que o educador crie na
sala, um ambiente amigável, formando grupos de trabalhos para que o educando
interage e tenha a oportunidade de expor suas idéias de forma crítica e eficaz, na
busca de um objetivo comum. Desta forma o educador precisa estar atento a todos
os acontecimentos da sala, para assim usar da sua avaliação, não como uma arma
destruidora de idéias, conhecimentos e auto-estima, e sim, como ponto de partida
para a valorização pessoal e uma “ponte” que liga esta valorização na construção do
conhecimento, levando em conta as necessidades do educando, ou seja, aquilo que
o faz agir em cada momento.
O educador consciente e competente faz um uso adequado do “erro” do
educando. Encarando-o como sinal de uma estruturação em construção e, a partir
dele, direciona a sua atuação, criando situações que levem o educando a reelaborar
o problema.
Diante da constante necessidade inovadora social, a avaliação precisa
estar presente em questão, pois faz parte da construção e transformação da
sociedade através do ser humano.
Visando acontecer essa nova concepção, temos as diretrizes que vão
determinar novas praticas no interior da escola que deve ser assimilada pelo
professor.
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trabalho docente. A teoria de Libâneo também está presente na fala dos docentes (a
função de diagnóstico deve ocorrer em três momentos no inicio, durante e no fim do
processo de aprendizagem).
Hoje se avalia não somente o conteúdo assimilado e não assimilado como
também todo processo de aprendizagem. Isso fica claro na fala da professora ao
dizer: "Verifico a maneira como os alunos portam-se em atitudes que envolvam uma
discussão considerando respeito a opinião alheia, a aptidão de expor as idéias com
clareza, a pertinência de suas colocações e exemplificações, a capacidade de
relacionar conteúdos a sua realidade."
A histórica dicotomia entre teoria e prática fica evidente uma vez que os
professores possuem uma visão inovadora sobre a avaliação, porém ainda aplicam
avaliações que corresponda a práticas tradicionais, com perguntas mecânicas que
não exige reflexão e raciocínio. Em suas concepções afirmam que: "Avaliação deve
ser realizada a partir de critérios estabelecidos através de objetivos e conteúdos,
cuja relevância é fundamental para a compreensão da prática social".
"Observo o espírito de liderança, a capacidade de organização, o empenho
em formular hipóteses e resolver problemas".
Mas esse "pensar" não está presente em suas avaliações uma vez que
observamos marcas de concepções tradicionais, vejamos a seguir alguns
enunciados de questões de método tradicional aplicados em avaliações escritas:
"Sublinhe as hipérboles"
"Qual é o titulo do texto que você leu"
"Classifique os predicados grifados"
"Que parte da carta mostra a preocupação do destinatário em não se
identificar pessoalmente”
"Quais eram os personagens."
Diante destes resultados nos propomos a trabalhar os conteúdos: histórico
da avaliação, novas concepções de avaliação, bases legais que amparam novas
concepções da avaliação educacional e análise de avaliações, através de um
minicurso preparado para uma equipe docente da Escola Municipal Machado de
Assis – Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série, localizada na Rua Pedro Alvares
Cabral, 511 na cidade de Sarandi-Paraná.
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5. ELABORAÇÃO DO MINICURSO DE CAPACITAÇÃO
6 CONCLUSÃO
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Consideramos assim necessário que a teoria da avaliação proclamada e a
prática efetivada nas salas de aulas caminhem juntas, para que a prática, auxilie a
teoria, e assim permita avanços tanto no procedimento metodológico da escola,
como em programas educacionais, nesse sentido a avaliação coloca-se como
instrumento capaz de apontar caminhos para toda construção e reconstrução de
novas formas de ensinar, o que implica na mudança de atuação dos professores e
enfim da escola como um todo.
. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar 7. ed. São Paulo: Cortez,
1998.
PARANÁ. Projeto de Correção de Fluxo. Ensinar pra valer! Avaliação aprender pra
valer!. Material gentilmente cedido pela Secretaria de Estado da Educação de São Paulo e
adaptado pela Secretária de Estado da Educação do Paraná.
RABELO, Edmar Henrique. Avaliação: Novos tempos, novas práticas. Petrópolis, R.J:
Vozes, 1998.
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