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PROJETO DE VIABILIDADE

ECONÔMICA

CFC FLAMBOYANT

DOCENTE : CLEIDINALDO
DISCIPLINA: ANÁLISE E ELABORAÇÃO DE PROJETOS
DISCENTES: ANDREA FERNANDES RODRIGUES
KARLA MENDONÇA DE ARAUJO
LEANDRO
RAFAEL MORAIS LOPES
THOMAS
CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS

GOIÂNIA,26 DE JUNHO DE 2009


PROJETO DE VIABILIDADE ECONÔMICA

CENTRO DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES FLAMBOYANT


ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO

PREPARAÇÃO DOS CANDIDATOS

ORGANISMO DE QUALIFICAÇÃO DE TRÂNISTO

ATRIBUIÇÕES

2. APRESENTAÇÃO DO NEGÓCIO

3. ANÁLISE DE MERCADO

ASPECTOS GERAIS

ESTIMATIVA DA DEMANDA

4. LOCALIZAÇÃO

5. ASPECTOS JURÍDICOS E LEGAIS

5.1 EXIGENCIAS LEGAIS ESPECÍFICAS

5.2 ESTRUTURA

5.3 PESSOAL

5.4 NORMAS TECNICAS

5.5 INFORMAÇÕES LEGAIS E TRIBUTÁRIAS

6. PESSOAL

7. MÓVEIS E EQUIPAMENTOS

8. DIVULGAÇÃO

9. OEGANIZAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO

10. CUSTOS

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS

12. ANEXOS

INTRODUÇÃO

o Setor da Economia: Terciário

o Ramo de Atividade: Centro de Formação de Condutores.


o Tipo de Negócio: Capacitação teórico/prática de condutores de veículos
automotores.

o Produtos ofertados/produzidos: Ensino de direção veicular.

Cada Centro de Formação de Condutores poderá dedicar-se ao ensino teórico-técnico,


ou ao ensino prático de direção veicular, ou ainda a ambos, desde que certificado para ambas
atividades.
Entenda-se por ensino a formação teórico/prática que habilita o candidato a prestar
exames no Organismo de Qualificação de Trânsito ou nos órgãos de Trânsito dos Estado ou do
Distrito Federal. O funcionamento do Centro de Formação de Condutores deverá ser
acompanhado de forma permanente pelo Organismo de Qualificação de Trânsito que o
certificou. O Centro de Formação de Condutor ou filial só poderá preparar aluno para o exame
de direção veicular, se dispuser de veículo automotor da categoria pretendida pelo candidato.

PREPARAÇÃO DOS CANDIDATOS

A preparação dos candidatos à obtenção da Permissão Para Dirigir poderá ser feita por
Instrutor não vinculado de direção veicular. O Instrutor não vinculado de direção veicular, só
poderá instruir 2(dois) candidatos em cada período de 12 (doze) meses. Denomina-se Instrutor
não vinculado de direção veicular aquele que, habilitado por exame de avaliação do Organismo
de Qualificação de Trânsito e que, não mantendo vínculo com qualquer curso, bem como, não
fazendo da instrução para aprendizagem atividade ou profissão, exercendo-a em caráter gratuito,
voluntário e excepcional, for autorizado a instruir candidato à habilitação.
Quando não existir Centro de Formação de Condutores no Município, o instrutor não
vinculado de direção veicular poderá exercer as funções teóricas e práticas, em caráter não
voluntário e com o limite do número de alunos por ano a ser definido pelo órgão executivo
estadual de trânsito com jurisdição sobre a área e que o autorizar, desde que esteja devidamente
qualificado tecnicamente.
Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal deverão manter
atualizados os cadastros de instrutores não vinculados de direção veicular, credenciados em suas
respectivas jurisdições.
As penalidades aplicadas em decorrência das infrações previstas nesta Resolução terão,
para os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, eficácia em todo o território nacional.
O Centro de Formação de Condutores deve estar em conformidade com o disposto na NBR,
ISO 9.002 e atender aos demais requisitos emitidos pelo órgão executivo de trânsito do Estado
ou do Distrito Federal.

ORGANISMO DE QUALIFICAÇÃO DE TRÂNSITO

São as Organizações de atividade exclusiva, credenciadas pelo Instituto Nacional de


Metrologia - INMETRO e que realizam a certificação dos Centros de Formação de Condutores,
bem como os exames teóricos para habilitação necessários á obtenção da Permissão Para Dirigir
ou da Carteira Nacional de Habilitação a serem emitidas pelos órgãos executivos de trânsito dos
Estados e do Distrito Federal.
O funcionamento dos Organismos de Qualificação de Trânsito, dependerá de prévio
credenciamento pelo INMETRO, para seu registro no órgão de trânsito competente, e posterior
homologação pelo órgão máximo executivo de trânsito da União.
Avaliação de condutores é a realização dos exames teóricos previstos no artigo 147 do
Código de Trânsito Brasileiro, identificados em prontuário próprio do Registro Nacional de
Carteira de Habilitação - RENACH do candidato.

ATRIBUIÇÕES

Para melhor formação do Condutor, o Centro de Formação de Condutores deverá


auxiliar a aprendizagem de prática de direção veicular com simulador de direção ou com um
veículo estático. A prova de Direção Veicular só poderá ser realizada em veículo da categoria
pretendida pelo candidato à obtenção da Carteira Nacional de Habilitação, de acordo art. 143 do
Código de Trânsito Brasileiro. Os Centros de Formação de Condutores deverão de forma
isolada ou em conjunto, desenvolver atividades de capacitação e educação especial para os
portadores de necessidades especiais, disponibilizando veículos especialmente adaptados. O
Centro de Formação de Condutores deve ministrar os cursos para os quais está certificado.
Quando subcontratar qualquer curso, ele deve garantir que suas responsabilidades e obrigações
sejam inteiramente cumpridas, atendendo aos critérios estabelecidos nesta Resolução e
informando ao Organismo de Qualificação de Trânsito.

APRESENTAÇÃO DO NEGÓCIO

O Código de Trânsito Brasileiro - CTB (Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997), veio


disciplinar a Política Nacional de Trânsito em todo território nacional. Dentre as medidas,
estabeleceu novas diretrizes para o funcionamento das auto-escolas.
Nesse sentido, o artigo 156 do CTB atribuiu ao Conselho Nacional de Transito -
CONTRAN, competência para regulamentar o credenciamento das auto-escolas e outras
entidades destinadas à formação de condutores, bem como as exigências necessárias para o
exercício das atividades de instrutor e examinador.
O CONTRAN, por meio da Resolução nº 074, de 19 de novembro de 1998,
regulamentou o credenciamento dos serviços de formação e o processo de habilitação de
condutores de veículos. Com isso, as chamadas AUTO-ESCOLAS passaram a se denominar
oficialmente como CENTROS DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES - CFCs, passando a ter
atribuições mais amplas e específicas que antes.
Os CFCs são entidades públicas ou privadas, integrantes do Sistema Nacional de
Trânsito, que possuem administração própria e corpo técnico habilitado para a capacitação
teórico/prática de condutores de veículos automotores. O Sistema Nacional de Trânsito,
instituído pelo Código Brasileiro de Trânsito, é composto por diversas entidades com
responsabilidades normativas, consultiva, fiscalizadora e de educação para o trânsito. Cabe aos
CFC´s o papel de capacitar condutores, estimulando uma convivência social harmoniosa no
trânsito das cidades brasileiras. Para efeito de credenciamento pelo órgão de trânsito competente
de cada Estado, os Centros de Formação de Condutores - CFCs são classificados da seguinte
forma:
• “A” - ensino teórico-técnico;
• “B” - ensino prática de direção, e;
• “A/B” - ensino teórico-técnico e de prática de direção.
As novas normas de trânsito, as exigências cada vez maiores para se obter a carteira
nacional de habilitação e o crescimento de novos motoristas, estão fazendo com que os Centros
de Formação de Condutores, sejam cada vez mais procurados. Entretanto, as novas
regulamentações tornaram a implantação de uma auto-escola um processo complexo.
Dessa forma, o primeiro passo para estruturar o negócio e planejar seu funcionamento é analisar
a viabilidade do negócio que se quer criar. De acordo com o SEBRAE-SP deve-se confirmar a
existência de interessados em comprar o que você pretende vender, seja produto, seja serviço.
Neste projeto, iremos tratar de um Centro de Formação de Condutores com categoria “B”, além
de realizar um estudo de demanda, de localização, as dificuldades para iniciar o negócio,
levantaremos os custos, a composição do capital, a gestão pessoal, na qual será levado em
consideração o treinamento necessário dos funcionários e a remuneração dos mesmos,
montaremos uma tabela de preços dos serviços prestados, as estratégias de preços e promoção,
os aspectos jurídicos e legais, além dos serviços prestados pelos CFCs.
Tudo isso é necessário porque de acordo com uma pesquisa realizada pelo SEBRAE-SP,
em 1999, foi constatado que 35% das empresas fracassam no primeiro ano de operação, e 71 %
não conseguem chegar a cinco anos de vida. Em comum, essas empresas apresentaram sinais de
que foram deficientes principalmente em duas questões fundamentais: estruturação do negócio,
ou planejamento prévio, e administração.

ANÁLISE DE MERCADO

ASPECTOS GERAIS

Nos últimos anos, a adoção de novas normas de trânsito, atribuiu um papel de maior
responsabilidade aos CFC´s (com previsão de penalidades para infrações / falhas observadas no
cumprimento destas responsabilidades), além de medidas que obrigam a realização de uma
carga mínima de aulas práticas e teóricas, para aqueles que desejam obter a habilitação para
dirigir.
A oferta gerada pela nova regulamentação, por outro lado, tornou a implantação de um
CFC um processo relativamente complexo, dado os variados requisitos físicos e legais exigidos
para o exercício da atividade. Com o objetivo de fortalecer os empreendedores e proteger os
lucros do setor, o Sindicato dos Profissionais dos Centros de Formação de Condutores
(Sinpocefc) cobra altas taxas para a inclusão de novos membros e atua de forma constante junto
a opinião publica para se manter influente.
Hoje, são 171 Centros de Formação de Condutores em Goiânia, espalhados por toda a
cidade, mas muito deles estão concentrados em regiões próximas ao Detran, na Cidade Jardim
deixando algumas regiões de Goiânia desprovidas de CFC, tendo o interessado nos serviços de
uma “auto-escola” que se deslocar à um centro de formação longe de sua casa.
Mesmo com uma grande sindicalização do setor há espaço para a concorrência e
disputas por clientes, seja por estratégias de preços mais baixos e/ou um atendimento
diferenciado com maior clareza e/ou veículos mais sofisticados. Sendo a concorrência por preço
muitas vezes nociva a toda oferta do setor, a grande diferenciação entre elas surgem em oferecer
um bom atendimento e um corpo técnico de instrutores, com competência e integridade, para a
capacitação teórico/prática de condutores, dispondo de carros e motos em boas condições
mecânicas.

ESTIMATIVA DA DEMANDA
A estimativa de demanda é um dos pontos mais importantes em um projeto, mas
um dos mais difíceis de serem feitos. Como os gastos dos consumidos dependem de
preço, qualidade, preferência pessoal, necessidade, e outros aspectos,é de difícil
previsão a real demanda de um bem em um mercado.
Contanto, quando falamos de serviços obrigatórios para um determinado fim, ao
exemplo da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), nos encontramos com uma
situação diferente. Dado que para ser habilitado a conduzir um veículo automotor no
Brasil se faz necessária a obtenção da CNH, temos que a demanda por esse serviço deve
ser muito próxima da inelasticidade. Assim, a demanda é constante por esse bem e deve
crescer a no mínimo a uma taxa igual ao do crescimento populacional.
Com o objetivo de estimar então a demanda por esse serviço no Estado de Goiás,
mais especificamente na cidade de Goiânia, e mais especificamente ainda, na região
selecionada para a implantação do Centro de Formação de Condutores, usaremos os
dados demográficos dessas regiões, disponibilizados pelo IBGE, e os dados de emissão
de CNH, disponibilizados pelo DETRAN-GO.
Comecemos com os dados dos 5 bairros selecionados segundo o CENSO de
2000 e também divulgado pela Prefeitura de Goiânia. Separado por sexo e faixa etária.

Esses dados nos dão uma visão de como é população dos bairros selecionados.
Como os dados são de 2000, se faz necessário um ajuste para uma previsão do que seria
essa mesma população no ano de 2009, isso porque, nós desejamos conhecer a
população atual para saber a sua demanda atual.
Segundo o IBGE, o estado de Goiás cresceu de 2000-2008 a uma taxa de 1,96%
ao ano e Goiânia tenha crescido a uma taxa de 1,85%. Aqui faremos nossa primeira
consideração. Considerando que em 2009 essa taxa de mantenha, e que a estrutura
demográfica do Estado não tenha se alterado, ou seja, que a proporção da população em
cada faixa etária não se modificou (consideração válida devido ao pouco tempo para
uma transformação demográfica) estimaremos então essa mesma população analisada
pelo CENSO de 2000, para o ano de 2009, separados pelos mesmos critérios de sexo e
faixa-etária. Assim obtemos:

Guardemos esses dados por agora, pois voltaremos neles mais adiante.
Agora, os dados disponibilizados pelo DETRAN-GO sobre a emissão CNH’s no ano de
2008 são :

Como vemos, temos a população segregada por sexo e faixa-etária, porém


usando faixas-etárias diferentes das usada no CENSO de 2000, assim, se faz necessária
uma adaptação dos dados do IBGE aos dados do DETRAN, para isso, recorreremos aos
passos descritos abaixo:

Primeiro: tendo acesso aos dados do PNAD 2007 do IBGE, sabemos a


população do Estado de Goiás e sua respectiva representatividade de cada faixa-etária
na população total. Esses dados são:
O objetivo nesse ponto é determinar com quanto cada faixa-etária representa na
população como todo, isso para podermos estimar a população de 2008 e assim
confrontar com os dados de emissão de CNH do DETRAN.
Segundo o IBGE, Goiás cresceu a uma taxa de 1,96% por ano, assim, usando
aquela mesma consideração de que a estrutura demográfica não se tenha alterado,
estimamos a população de Goiás em 2008 como sendo:

Dados essa estimativa de população, agregaremos agora esses dados nas mesmas
faixas etárias dos dados fornecidos pelo DETRAN-GO, ficando da seguinte forma:

Voltemos ao dados de emissão de CNH em 2008. Nesses dados encontramos o


fato de que que nem toda emissão de CNH é um serviço a ser feito em uma auto-escola,
temos, 2ª via, CNH definitiva, transferência de localidade, que são serviços feitos direto
no Detran, assim, se faz necessário filtrar esses dados e descobrir qual deles são
serviços feitos em auto-escola. Tivemos acesso aos dados do Detran desde 2000 a 2009,
portanto temos os tipos de serviços e a sua proporção nos serviços totais. Para facilitar,
colocaremos abaixo somente os serviços a serem oferecidos na CFC Flamboyant:

Analisando os dados temos a seguinte proporção de serviços por emissão de


CNH total:
Assim, 22,50% da denominada emissão de CNH pelo DETRAN é que são CNH
provisórias, ou, 1ª via e assim por diante.
No total temos o seguinte quadro:

Agora, tendo a população de 2008* e os serviços de CNH em 2008 nas mesmas


faixas etárias e anos, faremos uma divisão para saber qual a taxa média da população
que utilizou um serviço de CFC em 2008, por sexo e faixa-etária, obtendo os seguintes
dados:

Esses dados nos fornecem a seguinte conclusão. Que a cada 16 homens de 18-24
anos no Estado de Goiás, 1 utilizou um serviço de CFC no ano de 2008. Isso não
significa que a cada 16 homens de 18-24 anos em Goiás somente 1 tenha carteira, mas 1
utilizou um serviço de CFC em 2008, seja para CNH Provisória, Reabilitação, CNH
estrangeira ou Inclusão de Categoria. Vale lembrar que estamos lidando com os dados
de todo o Estado, assim, inclui-se toda a população rural de todas as cidades, que assim
diminui essa proporção, já que nas cidades, e principalmente na Grande Goiânia, essa
taxa deve se bem maior. Porém, como não temos os dados para a cidade de Goiânia,
utilizaremos essa proporção até o final do trabalho, sabendo que, ele pode subestimar a
demanda total em Goiânia no final dos cálculos.

Estratificando os dados para cada tipo de serviços temos:

CNH PROVISÓRIA
REABILITAÇÃO

INCLUSÃO DE CATEGORIA

CNH ESTRANGEIRA

Sabendo agora a quantidade de cada serviço demanda por pessoas podemos


estimar a demanda nos bairros interessados, para isso voltemos aos dados da população
estimada em 2009 nos bairros. Se observamos, as faixas-etárias estão diferentes das
faixas-etárias usadas nos dados do Detran, assim, adaptaremos os dados da população
usando a proporção de cada idade dos dados do PNAD 2007 para o Estado de Goiás,
um exemplo:
Em 2009 no Bairro Alto da Glória, temos de 10-19 anos 118 homens. Porém,
desejamos saber apenas os homens de 18 e 19 anos para incluir junto a faixa de 20-24
anos para assim, coincidir com os dados do DETRAN. Para isso, usamos as proporções
disponíveis no banco de dados do PNAD 2007. Segundo esses dados, no Estado de
Goiás inteiro, da faixa de 10-19 anos, 19,55% têm 18 ou 19 anos. Assim, 23 homens no
Alto da Glória estariam com 18 ou 19 anos. Fazendo isso, estamos fazendo outra
consideração, de que a distribuição populacional do Estado em algumas faixas etárias
são as mesmas para a cidade de Goiânia e mais especificamente os bairros analisados.
Assim, montamos a tabela abaixo:
Feito isso, condensamos os dados na mesma faixa-etária utilizada pelo
DETRAN:

Agora, podemos voltar aos dados de ‘serviço por população’ e estimarmos a


demanda por cada tipo de serviço nos bairros, por sexo e faixa-etária, obtendo:
Assim, temos a nossa demanda pelos 4 tipos de serviços que a CFC Flamboyant irá
oferecer, dando ferramentas para a estimação dos custos e da necessidade de veículos.

LOCALIZAÇÃO

As CFC lhe dão com todos os tipos de pessoas e faixas-etárias, assim, o ideal é
instalar-se próximo de seus potenciais clientes e de seu mercado consumidor. Em geral
as pessoas buscam CFCs próximos dos locais onde passam a maior parte do dia, a fim
de evitar grandes deslocamentos. Muitos alunos preferem ter aulas no horário de
almoço, um pouco antes de ir para o serviço/escola ou após essas atividades, motivos a
mais para escolher o CFC perto de casa, da escola ou do trabalho.
A região escolhida para a abertura do CFC é a região que abrange 5 bairros:
Bairro Alto da Glória, Jardim Goiás, Vila Maria José, Vila Redenção e Vila São João.
Essa região foi selecionada por não ter nenhum concorrente nesses bairros, ficando
próximo de regiões com grande crescimento e valorização como o Jardim Goiás (2º m²
mais caro de Goiânia segundo o Creci-GO) e o Alto da Glória (4º m² mais caro).
O local exato de instalação selecionado foi a Avenida Engenheiro Eurico Viana,
avenida de grande movimentação que liga os 5 bairros selecionados, sendo a loja
localizada ao lado da locadora GOL, dando grande visibilidade para o CFC.
O custo de aluguel da sala girará em torno de 700 reais e toda reforma e
adaptação custará 900 reais.

Assim, com essa localização centralizada no meio dos 5 bairros, espera-se


capturar grande parte da demanda dos Bairros e se possível a demanda externa à essa
região.

ASPECTOS JURÍDICOS E LEGAIS

EXIGÊNCIAS LEGAIS ESPECÍFICAS

A resolução CONTRAN 168 de 14.12.04 e Republicada em 22.03.05(Alterada


pela Resolução 169/05 e 222/07) estabelece normas e procedimentos para a formação de
condutores de veículos automotores e elétricos, a realização dos exames, os cursos de
formação de condutores.
Resolução CONTRAN 074/98 estabelece as exigências mínimas para o
credenciamento de Centro de Formação de Condutores - CFC, que deverá ser expedida
especificamente para cada centro pelo órgão de trânsito que jurisdicionará a área de sua
localização, após certificação pela Controladoria Regional de Trânsito -CRT.
São exigências mínimas para o registro, licenciamento e funcionamento do
Centro de Formação de Condutores:

 possuir uma diretoria de ensino com o respectivo corpo de instrutores, e


também estar ainda subordinada a uma razão social, quando entidade
privada;
 apresentar condições financeira / organizacional e infra-estrutura física
adequada de acordo com a demanda operacional;

 habilitação profissional técnico-pedagógica de capacitação do corpo


docente e da direção de ensino;

 dispor de um sistema da qualidade certificado por um Organismo de


Qualificação de Trânsito;

 possuir meios que atendam aos requisitos de segurança, conforto e


higiene, assim como às exigências didático-pedagógicas e às posturas
municipais referentes a prédios escolares;

 estar devidamente aparelhada para a instrução teórico-técnica e possuir


meios complementares de ensino, para ilustração das aulas;

 ter veículos automotores de no maximo 8 anos, identificados conforme


artigo 154, do Código de Trânsito Brasileiro, e no mínimo, um simulador
de direção ou veículo estático.

 os instrutores, são capacitados pelas Controladorias Regionais de


Trânsito;

 habilitação profissional técnico-pedagógica de capacitação do corpo


docente e de direção de ensino;

 - destinar o percentual de até 10% do valor bruto arrecadado para o órgão


de trânsito credenciador, objetivando a aplicação na melhoria do seu
sistema;

 os veículos de 4 ou mais rodas, empregados na instrução de prática de


direção, deverão ter, além dos equipamentos obrigatórios, o duplo
comando de freios;

 os veículo de 2 rodas, empregado na instrução de prática de direção,


deverá ser identificado por uma placa amarela com as dimensões de 30
centímetros de largura e 15 centímetros de altura, fixada na parte traseira
do veículo, em local visível, contendo a inscrição “MOTO ESCOLA” em
caracteres pretos, devendo estar equipado comluz nas laterais esquerda e
direita, de cor amarela ou âmbar, indicadora de direção, espelhos
retrovisores nas laterais esquerda e direita.

Cada Centro de Formação de Condutores poderá dedicar-se ao ensino teórico-


técnico, ou ao ensino prático de direção veicular, ou ainda a ambos, desde que
certificado para ambas as atividades. Entenda-se por ensino a formação teórico/prática
que habilita o candidato a prestar exames no organismo de Qualificação de Trânsito ou
nos órgãos de Trânsito dos Estados ou do Distrito Federal.
O funcionamento do Centro de Formação de Condutores deverá ser
acompanhado de forma permanente pelo Organismo de Qualificação de Trânsito que o
certificou. O Organismo de Qualificação de Trânsito expedirá certificado de habilitação
ao Centro de Formação de Condutores a ser apresentado ao órgão executivo de trânsito
dos Estados ou do Distrito Federal, quando da concessão ou renovação da licença para
funcionamento como Centro de Formação de Condutores. O Centro de Formação de
Condutor ou filial só poderá preparar aluno para o exame de direção veicular se dispuser
de veículo automotor da categoria pretendida pelo candidato.
Para registrar a empresa, é necessário os serviços de um contador. Profissional
legalmente habilitado para elaborar os atos constitutivos da empresa, auxiliá-lo na
escolha da forma jurídica mais adequada para o seu projeto e preencher os formulários
exigidos pelos órgãos públicos de inscrição de pessoas jurídicas. Além disso, ele é
conhecedor da legislação tributária.
Para legalizar a empresa é necessário procurar os órgãos responsáveis para
as devidas inscrições:

 Registro na Junta Comercial;

 Registro na Secretaria da Receita Federal;

 Registro na Secretaria de Estado da Fazenda (somente se a empresa for


comercializar algum tipo de produto);

 Registro na Prefeitura do Município;

 Registro no INSS;

 Registro no Sindicato Patronal (empresa ficará obrigada a recolher por


ocasião da constituição e até o dia 31 de janeiro de cada ano, a
Contribuição Sindical Patronal);

 Registro na Prefeitura para obter o alvará de funcionamento;

 Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema


“Conectividade Social - INSS”;
Deve-se ainda procurar a prefeitura da cidade onde se pretende montar o centro
de formação de condutores para fazer a consulta de local e efetuar a inscrição municipal
para obter o alvará de funcionamento.

O registro e a licença para funcionamento do CFC é específico para cada Centro


ou filial e será expedido pelos órgãos executivos de trânsito dos Estados ou do Distrito
Federal que jurisdicionar a área de sua localização, após certificação por Organismo de
Qualificação de Trânsito.
Resolução CONTRAN 074/98 estabelece ainda as exigências mínimas para o
credenciamento de Centro de Formação de Condutores - CFC, que deverá ser expedida
especificamente para cada centro pelo órgão de trânsito que jurisdicionará a área de sua
localização, após certificação pela Controladoria Regional de Trânsito -CRT.

I - possuir uma diretoria de ensino com o respectivo corpo de instrutores,


capacitados pelas Controladorias Regionais de Trânsito;
II - estar subordinado a uma razão social, quando entidade privada ;
III - apresentar condições financeira/organizacional de infra-estrutura física
adequada de acordo com a demanda operacional e habilitação profissional técnico-
pedagógica de capacitação do corpo docente e de direção de ensino;
IV - possuir meios que atendam aos requisitos de segurança, conforto e higiene,
assim como as exigências didático-pedagógicas e as posturas municipais referentes a
prédios para o ensino teórico-técnico;
V - estar devidamente aparelhado para a instrução teórico-técnica e possuir
meios complementares de ensino para ilustração das aulas;
VI - ter veículos automotores de no máximo 8 (oito) anos de fabricação,
identificados conforme o art. 154, do Código de Trânsito Brasileiro, e instrutores em
número suficiente para atendimento da demanda de alunos, para as categorias
pretendidas e, no mínimo, um simulador de direção ou veículo estático, quando
credenciado para o ensino de prática de direção; VII - destinar o percentual de até 10%
(dez por cento) do valor bruto arrecadado para o órgão de trânsito credenciador,
objetivando a aplicação na melhoria do seu sistema;
VIII - os veículos de 4 (quatro) ou mais rodas, empregados na instrução de
prática de direção, deverão ter, além dos equipamentos obrigatórios, o duplo comando
de freios;
IX - o veículo de 2 (duas) rodas, empregado na instrução de prática de direção,
deverá ser identificado por uma placa amarela com as dimensões de 30 (trinta)
centímetros de largura e 15 (quinze) centímetros de altura, fixada na parte traseira do
veículo, em local visível, contendo a inscrição “MOTO ESCOLA” em caracteres pretos,
devendo estar equipado com:
a) luz nas laterais esquerda e direita, de cor amarela ou âmbar, indicadora de
direção;
b) espelhos retrovisores nas laterais esquerda e direita.

A partir da Resolução nº. 198 de 25/07/06 do Conselho Nacional de Trânsito


(CONTRAN) o credenciamento dos CFC´s foi descentralizado, passando a cargo do
DETRAN de cada Estado. Por esta razão, informações atualizadas sobre registro e
autorização de funcionamento de CFC´s deverão ser obtidas nos respectivos DETRANs.
Estaduais. A título de ilustração citamos alguns documentos que podem ser exigidos
pelo DETRAN de cada Estado:

1 - Apresentação de oficio do Delegado Titular encaminhando a documentação


relativa ao respectivo Centro de Formação de Condutor.
2 – Requerimentos (conforme a classificação do CFC, i.i., “A”, “B” ou “A/B”),
relacionando os cursos a serem ministrados, de acordo com o dispostono Anexo I - nível
IV - da Portaria n° 47 /99/ DENATRAN ; .
3 - Cópia autenticada do contrato social, devidamente registrado no Cartório de
Registro de Pessoas Jurídicas; 4 - Alvará de localização e funcionamento, expedido pela
Prefeitura Municipal local;
5 - Laudo pericial emitido pelo Instituto de Criminalística da Secretaria de
Estado de Segurança Pública do Estado ou por perito oficial da Delegacia Regional de
Segurança Pública;
6- Cópia autenticada da Carteira de Trabalho do Ministério do Trabalho e da
Previdência Social, constando o registro de cada Instrutor;
7- Cópias autenticadas do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (antigo CGC);
8 – Cópia autenticada do contrato de locação ou comprovante de propriedade do
imóvel;
9 -"Curriculum Vitae" do Diretor Geral, com documentação comprobatória,
devidamente autenticada;
1O -"Curriculum Vitae" do Diretor de Ensino, com documentação
comprobatória, devidamente autenticada;
11 -"Curriculum Vitae" de cada Instrutor, com documentação comprobatória,
devidamente autenticada;
12 - Apresentar comprovação de pagamento da taxa de segurança pública.

* Conforme requerido pela Resolução CONTRAN 074/98 o CFC deverá


estar subordinado a uma razão social, enquanto entidade privada. Isto requer as
seguintes providências:

 Registro da empresa na Junta Comercial;


 Inscrição na Receita Federal para obtenção do Cadastro Nacional de
Pessoa Jurídica - CNPJ
 Inscrição da empresa na Prefeitura Municipal para obtenção do Cadastro
de Contribuinte do ISS;
 Registro na Previdência Social para inscrição da empresa no INSS .
Código de Defesa do Consumidor As empresas que fornecem serviços e
produtos no mercado de consumo devem observar as regras de proteção
ao consumidor, estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor
(CDC). O CDC emitido em 11 de setembro de 1990, regula a relação de
consumo em todo o território brasileiro, na busca de equilibrar a relação
entre consumidores e fornecedores.

ESTRUTURA

A estrutura física requerida para uma auto escola de tipo “A/B”, deve apresentar
os requisitos mínimos seguinte :
- uma sala para diretoria;
- uma sala para secretaria;
- 2 banheiros (masculino e feminino);
- uma sala de aula, observada a metragem mínima de 1 m² por aluno;
-local apropriado para instalação de um simulador de direção ou veículo estático.
Observação: A avaliação da estrutura física e equipamentos são objetos de
avaliação pelo órgão regional competentes para fins de emissão de laudo técnico,
conforme Resolução nº. 198 do CONTRAN.

PESSOAL
Conforme o Art. 10 da Resolução 074/98 DO CONTRAN, os instrutores
vinculados e não vinculados ao CFC - Centro de Formação de Condutores para ensino
teórico-técnico e de prática de direção devem comprovar:

 certificado de curso específico aprovado pela Controladoria Regional de


Trânsito

 não ter cometido nenhuma infração de trânsito de natureza grave ou


gravíssima nos últimos 12 meses;

 ter, no mínimo, 21 anos de idade;

 ter, no mínimo 2 anos de efetiva habilitação legal para a condução de


veículo na categoria que pretende ministrar a aula prática;

 escolaridade mínima dos instrutores do ensino: teórico/técnico - 2o grau


completo; de prática de direção - 1o grau completo;

 não ter sofrido penalidade de cassação da Carteira Nacional de


Habilitação;

 participação em curso de direção defensiva e primeiros socorros;

 capacidade material necessária à instrução teórica-técnica.

NORMAS TÉCNICAS

Conforme determinação da RESOLUÇÃO Nº. 33, de 21 de Maio DE 1998 do


CONTRAN, o CFC deve estar em conformidade com o disposto na NBR, ISO 9.002 e
atender aos demais requisitos emitidos pelo órgão executivo de trânsito do Estado ou do
Distrito Federal. Ainda segundo esta Resolução, os CFC´s devem ser certificados por
Organismo de Qualificação de Trânsito, Organizações de atividade exclusiva,
credenciadas pelo Instituto Nacional de Metrologia – INMETRO. Como forma de
garantir a qualidade do processo de habilitação, os Organismos de Qualificação de
Trânsito devem estar em conformidade com o disposto pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT, ISO IEC GUIA 65 e atender aos demais requisitos emitidos
pelo órgão máximo executivo de trânsito da União.

INFORMAÇÕES FISCAIS E TRIBUTÁRIAS

Uma emprese de auto-escola, poderá optar pelo SIMPLES Nacional - Regime


Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Empresas
de Pequeno Porte, por expressa disposição do artigo 17, parágrafo 1º, inciso IV, da Lei
Complementar nº 123/2006, caso a receita bruta de sua atividade não ultrapassar R$
2.400.000,00.
Nesse regime de tributação, o empreendedor poderá recolher os seguintes
tributos e contribuições, por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento
de Arrecadação do Simples Nacional):
- IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);
- CSLL (contribuição social sobre o lucro);
- PIS (programa de integração social);
- COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);
- ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços);
- INSS - Contribuição para a Seguridade Social relativa a parte da empresa
(Contribuição Patronal Previdenciária– CPP)
Conforme a Lei Complementar nº 128/2008, as alíquotas do SIMPLES
Nacional, para esse ramo de atividade, vão de 6% até 17,42%, dependendo da receita
bruta auferida pelo negócio.
Conclusão Para este segmento, tanto como LTDA quanto MEI, a opção pelo
Simples Nacional sempre será muito vantajosa sobre o aspecto tributário, bem como nas
facilidades de abertura do estabelecimento e para cumprimento das obrigações
acessórias.

INSTALAÇÃO FÍSICA

Conforme os requisitos mínimos exigidos para o Centro de Formação de


Condutores de categoria “B” (formação de prática veicular) a CFC Flamboyant terá:

1. Uma sala para a diretoria;

2. Uma sala para secretaria;

3. Dois banheiros (masculino e feminino);

4. Local apropriado para instalação de um simulador de direção ou veículo


estático.

A CFC Flamboyant estará situa da à Avenida Engenheiro Eurico Viana nº 241


sala 3 Setor Alto da Glória Goiânia-Go. A área construída da sala comercial onde
funcionará a CFC possui 40m2, e dois banheiros. Iremos utilizar uma divisória para
separar a área do atendimento aos clientes da área onde funcionará a administração da
empresa. Essa divisória tem um custo de 450,00 reais com possibilidade de pagamento
em até três parcelas. O local foi escolhido devido ao fato de não existir nas
proximidades grande numero de CFCs concorrentes, além de ser uma região que está
em pleno crescimento e onde a população pertence a classe média da sociedade,
esperamos assim que a procura por nossos serviços seja alta.

PESSOAL

O CFC deverá contar com empregados para as funções de suporte tais como:

Recepcionista, Auxiliar administrativo e Auxiliar de Serviços Gerais.


Adicionalmente, conforme artigo 154, do Código de Trânsito Brasileiro, o CFC deverá
ter instrutores em número suficiente para atendimento da demanda de alunos, para as
categorias credenciadas.
Segundo o Art. 10 da Resolução 074/98 DO CONTRAN, os instrutores
vinculados e não vinculados ao CFC -Centro de Formação de Condutores para ensino
teórico-técnico e de prática de direção devem comprovar:

I- certificado de curso específico aprovado pela Controladoria Regional de


Trânsito – CRT;
II - não ter cometido nenhuma infração de trânsito de natureza grave ou
gravíssima nos últimos 12 (doze) meses;
III - ter, no mínimo, 21 (vinte e um) anos de idade;
IV - ter, no mínimo 2 (dois) anos de efetiva habilitação legal para a condução de
veículo na categoria que pretende ministrar a aula prática;
V - escolaridade mínima dos instrutores do ensino: teórico/técnico - 2o grau
completo; de prática de direção - 1o
grau completo;
VI - não ter sofrido penalidade de cassação da Carteira
Nacional de Habilitação - CNH;
VII - participação em curso de direção
defensiva e primeiros socorros;
VIII - capacidade material necessária à
instrução teórica-técnica.

Art. 11 A preparação dos candidatos à obtenção da Permissão para Dirigir


poderá ser feita por instrutores de direção veicular não vinculados.

§ 1o O Instrutor de direção veicular não vinculado, só poderá instruir 2 (dois)


candidatos em cada período de 12 (doze) meses.
§ 2o Denomina-se Instrutor de direção veicular não vinculado aquele que,
habilitado por exame de avaliação da Controladoria Regional de Trânsito - CRT, não
mantenha vínculo com qualquer curso e não faça da instrução para aprendizagem uma
atividade ou profissão, exercendo-a em caráter gratuito, oluntário e excepcional, foi
autorizado a instruir candidato à habilitação.
§ 3º Quando não existir Centro de Formação de Condutores no município, o
instrutor de direção veicular não vinculado poderá exercer as funções teóricas e práticas,
em caráter não voluntário e com o limite do número de alunos por ano a ser definido
pelo órgão executivo estadual de trânsito com jurisdição sobre a área que o autorizar,
desde que esteja devidamente qualificado tecnicamente.
§ 4o A autorização concedida deverá ser renovada a cada período de 180 (cento
e oitenta) dias.

Segue a tabela com os devidos salários dos funcionários da CFC Flamboyant:

OBS: Instrutores categoria B precisam ter obrigatoriamente o Curso pra ser


Instrutor de Auto Escola.

MÒVEIS E EQUIPAMENTOS

Além dos equipamentos necessários à gestão do empreendimento tais como:


telefone, fax, computadores, impressoras e o mobiliário de apoio tais como mesas,
cadeiras, armários, arquivos etc., há a necessidade de dotar o CFC com os equipamentos
exigidos pelo DETRAN Estadual.
Estes equipamentos poderão sofrer alterações em especificações e quantidades
conforme o DETRAN de cada Estado e da classificação do CFC (“A”, “B” ou “A/B”),
conforme abaixo:

Requisitos mínimos para o Centro de Formação de Condutores de categoria “B”


(formação de prática veicular):

1. Um computador;
2. Um simulador de direção ou veículo estático;
3. Veículos de 04 (quatro) ou mais rodas e de 02 (duas) rodas, comprovados,
respectivamente, através de apresentação de cópia autenticada do Certificado de
Registro do Veículo - CRV, em nome do centro de Formação de Condutores.
A quantificação mínima exigida de veículos para cada CFC irá variar conforme
a determinação do DETRAN Estadual com base na população de cada Estado /
Município.

 Municípios com até 5.000 veículos cadastrados:


- Um veículo de 04 ou mais rodas;
- Veículo de 02 rodas (opcional).

 Município acima de 5.000 e até 15.000 veículos cadastrados:

- Dois veículos de 04 ou mais rodas;


- Veículo de 02 rodas (opcional).

Os móveis e equipamentos que serão utilizados pela CFC Famboyant são:


DIVULGAÇÃO

Os carros são os maiores divulgadores das escolas quando estão nas ruas e,
portanto merecem atenção especial quanto à pintura, modelo e condições gerais. A
utilização de carros novos e modernos auxilia na construção de uma imagem de escola
de qualidade.
A qualidade dos serviços e preços competitivos são itens essenciais para o
sucesso do negócio. A qualidade é importante, na medida em que a propaganda "boca a
boca" é muito comum neste segmento.
Assim, um cliente satisfeito pode atrair outros para o Centro de Formação de
Condutores. Em relação aos preços, facilidades de pagamento e descontos podem ser
bons atrativos para os clientes, já que o custo para obtenção de carteira de motorista é
relativamente elevado.
A adoção de políticas de crédito e descontos demanda um cuidadoso
gerenciamento dos aspectos financeiros da empresa. Deve ser feito um controle rigoroso
de custos e despesas, para que estes não superem as receitas geradas. As datas de
recebimentos de clientes precisam ser bem programadas, de modo que garantam a
existência de recursos em caixa, nos períodos em que a empresa tem compromissos
financeiros para cumprir.
O inciso II do artigo 14 da RESOLUÇÃO Nº. 74 do CONTRAN prevê
penalidades pelo aliciamento de alunos para Centro de Formação de Condutores-CFC
por meio de representantes, corretores, prepostos e similares, publicidade em
jornais e outros meios de comunicação, mediante oferecimento de facilidades indevidas;
A CFC Famboyant irá contar com a divulgação de seus serviços através de
cartões de visita, panfletagem, veículos customizados e carros de som que irão atuar nas
áreas próximas a CFC, além das promoções que serão realizadas. O custo da divulgação
com carros de som é de R$ 30,00 por hora, iremos contratar o trabalho 2 horas por dia,
6 vezes na semana, o que soma um total de 48 horas mensais a um custo de R$1440,00
mensais.
Segue em anexo as artes dos cartões, panfletos, e totem da CFC Flamboyant com
seus respectivos custos.

ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO


Processo Produtivo envolvido na operação de um CFC inclui as seguintes
atividades:

-Atendimento e cadastramento dos alunos;


- Serviços de apoio às aulas e manutenção dos equipamentos utilizados pelo
CFC (automóveis, equipamentos de áudio-visual e material necessário às aulas teórico-
técnico);
-Cobrança dos serviços;
-Gestão de compras e pagamentos;
-Gestão de Pessoal;
-Divulgação;
-Relacionamento com bancos, escritório de contabilidade, DETRAN e demais
órgãos de registro e credenciamento regionais.

Segundo o Art. 12 da Resolução 074/98 do CONTRAN as seguintes matérias


fazem parte da estrutura curricular básica do curso de formação de condutores para
obtenção da permissão para dirigir, a ser observada pelo CFC:

Categoria “B” (ensino prática de direção) A prática de direção veicular deverá


desenvolver as seguintes habilidades:

I - funcionamento do veículo e uso dos seus equipamentos e acessórios;


II - direção defensiva - os cuidados em situações imprevistas ou de emergência;
III- prática de direção veicular na via pública em veículo de 4 (quatro) rodas
(dois eixos) e a prática de direção veicular em situação de risco e em campo de
treinamento específico em veículo de 2 (duas) rodas;
IV - observância da sinalização de trânsito, e
V - regras de circulação, fluxo dos veículos nas vias e cuidados a serem
observados.

Além do curso de formação de condutores para obtenção da permissão para


dirigir veículos automotores, outros cursos poderão ser ministrados, desde que o CFC
esteja devidamente credenciado:

1. Curso de formação de condutores para obtenção da autorização para conduzir


ciclomotores;

2. Curso de mudança de categoria;


3. Curso de adição de categoria;
4. Curso de atualização para renovação da CNH;
5. Curso de reciclagem para condutores infratores;
6. Cursos especializados;
7. Curso de atualização para cursos especializados
CUSTOS

São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serão


incorporados posteriormente no preço dos produtos ou serviços prestados, como:
aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-prima
e insumos consumidos no processo de produção. O cuidado na administração e redução
de todos os custos envolvidos na compra, produção e venda de produtos ou serviços que
compõem o negócio, indica que o empreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na
medida em que encarar como ponto fundamental a redução de desperdícios, a compra
pelo melhor preço e o controle de todas as despesas internas. Quanto menores os custos,
maior a chance de ganhar no resultado final do negócio. Os custos para abrir um Centro
de Formação de Condutores devem ser estimados considerando os itens abaixo:
1. Salários, e encargos;
2. Tributos, impostos, contribuições e taxas;
3. Aluguel, taxa de condomínio, segurança;
4. Água, Luz, Telefone e acesso a internet;
5. Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários;
6. Recursos para manutenções corretivas dos automóveis e equipamentos;
7. Combustível e lubrificantes para os automóveis;
8. Custo de elaboração de apostilas e material de suporte as aulas;
9.Assessoria contábil;
10. Propaganda e Publicidade da empresa.

Para ilustrar os custos da empresa assim como auxiliar nas projeções a respeito
da saúde financeira da empresa, foi elaborado uma planilha com os custos e receitas
buscando auxiliar o empreendedor na simulação de todas as diferentes combinação de
cenários que a empresa pode encontrar. Lembramos que é apenas uma busca de previsão
da realidade, não tendo real necessidade de acontecer, porém, buscou-se incluir todas as
variáveis que podem afetar o rendimento do negócio, assim foram incluídos no modelo,
variáveis como , necessidade de capital de giro dado a composição do capital, a
necessidade de funcionários, o uso da capacidade instalada, o número de reteste feitos
pelo CFC dado a aprovação média dos candidatos, os custos de financiamento, e mais
uma inúmeras variveis que foram incluídas no modelo.
Podemos então a partir do modelo gerar cenários, para o andamento da empresa,
assim, se por exemplo tivermos um atendimento da demanda estimada em 80%, e as
seguintes condições:
Teremos o seguinte resultado:
Portanto, em 24 meses teríamos o investimento retornado ao empreendedor.
Nessa situação, o ponto de equilíbrio seria alcançado nas seguintes condições:
Se, por outro lado, ele decidir financiar parte de seu investimento inicial e capital
de giro, o tempo de retorno do investimento se altera, vejamos um exemplo onde 70%
do investimento vem de capital próprio.

E o ponto de equilíbrio iria se alterar para 56,9% da capacidade instalada.

Seguem as taxas de juros bancárias para pessoa jurídica:


Taxas de juros de operações de crédito
TAXAS DE JUROS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Classificadas por ordem crescente de taxa

Pessoa jurídica - Capital Tipo: Período: de 02/06/2009


Modalidade:
de giro prefixado Prefixado a 08/06/2009
Publicado em:
Taxas efetivas ao mês (%)
20/06/2009

Taxa
Posição Instituição de
juros
1 BCO VOLKSWAGEN S A 0,97
2 BANCO FIDIS 0,99
3 BCO PSA FINANCE BRASIL S A 1,12
4 BCO DES DO ES S A 1,18
5 BCO SUMITOMO MITSUI BRASILEIRO 1,24
6 BCO ITAU BBA S A 1,29
7 BCO ALFA DE INVESTIMENTO S A 1,29
8 BCO DO NORDESTE DO BRASIL S A 1,38
9 CIA DE CFI RENAULT DO BRASIL 1,51

10 CAIXA ECONOMICA FEDERAL 1,54

11 BANCOOB 1,57
12 BCO SAFRA S A 1,59
13 BCO MERCEDES-BENZ S.A. 1,65
14 BANCO JOHN DEERE S A 1,65
15 BCO CITIBANK S A 1,70
16 BCO ABC BRASIL S A 1,72
17 AYMORE CFI 1,73
18 BCO LUSO BRASILEIRO S A 1,74
19 BCO FIBRA S A 1,87
20 BCO DO BRASIL S A 1,94
21 BCO RURAL S A 1,99
22 BCO NOSSA CAIXA S A 2,06
23 BCO GUANABARA S A 2,07
24 BANCO MONEO S A 2,08
25 NBC BANK BRASIL S. A. 2,16
26 SANTINVEST S A CFI 2,24
27 QUERO QUERO S A CFI 2,28
28 BANCO BONSUCESSO S.A. 2,29
29 BANCO SEMEAR 2,32
30 CARUANA SCFI 2,33
31 ATRIA 2,38
32 BCO MERCANTIL DO BRASIL S A 2,39
33 BCO INDUSTRIAL DO BRASIL S A 2,41
34 BCO INDUSVAL S A 2,42
35 BCO TRICURY S A 2,47
36 BCO ITAU S A 2,49
37 JBS BCO S/A 2,54
38 BCO DO EST DE SE S A 2,57
39 BCO VOLVO BRASIL S A 2,58
40 BCO SANTANDER (BRASIL) S.A. 2,62
41 BRB BCO DE BRASILIA S A 2,63
42 BCO VOTORANTIM S A 2,63
43 ROTULA S/A SCFI 2,67
44 BANCO SOFISA 2,68
45 BCO DO EST DO RS S A 2,68
46 BCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S A 2,72
47 BCO DA AMAZONIA S A 2,77
48 OBOE CRED FINANC E INVEST S A 2,77
49 BCO A J RENNER S A 2,82
50 BCO BVA S A 2,84
51 BCO BRADESCO S A 2,86
52 BCO CRUZEIRO DO SUL S A 2,88
53 BANIF BRASIL 2,92
54 HSBC BANK BRASIL SA BCO MULTIP 3,04
55 BCO ITAUCARD 3,05
56 BCO BMG S A 3,05
57 BANCO TOPÁZIO S.A. 3,13
58 BCO DAYCOVAL S.A 3,14
59 BCO PROSPER S A 3,16
60 BCO TRIANGULO S A 3,24
61 BCO BANESTES S A 3,35
62 BCO CAPITAL S A 3,38
63 OMNI SA CFI 3,39
64 BCO KEB DO BRASIL SA 3,49
65 FINAMAX S A CFI 3,54
66 BANCO CR2 3,58
67 PORTOSEG S A CFI 3,60
68 FINANSINOS S A CFI 3,67
69 UNILETRA S A CFI 3,69
70 BCO RIBEIRAO PRETO S A 3,77
71 BCO SCHAHIN S A 3,84
72 DIRECAO S A CFI 4,25
73 BANCO INTERMEDIUM S/A 4,28
74 BCO CEDULA S A 6,45
Fonte: Instituições financeiras
Obs.:
 As taxas efetivas mês resultam da capitalização das taxas efetivas-dia pelo
número de dias úteis existentes no intervalo de 30 dias corridos, excluindo-se o
primeiro dia útil e incluindo o último. Caso a data final seja em dia não útil, será
considerado o próximo dia útil subsequente.

 Caso alguma instituição não apareça no ranking, ou ela não opera na modalidade
ou não prestou informação para todo o período, estando, neste segundo caso,
sujeita às penalidades previstas na legislação vigente. Verificar a posição
individual da instituição.
Classificadas por ordem crescente de taxa

Pessoa jurídica - Período: de


Tipo:
Modalidade: Aquisição de 02/06/2009 a
Prefixado
bens 08/06/2009
Publicado em:
Taxas efetivas ao mês (%)
20/06/2009

Taxa
Posição Instituição de
juros
1 BONCRED FINANCEIRA SA 0,20
2 BCO OURINVEST S A 0,26
3 BCO MERCEDES-BENZ S.A. 0,31
4 CAIXA ECONOMICA FEDERAL 0,32
5 BCO DES DO ES S A 0,93
6 BCO PSA FINANCE BRASIL S A 1,23
7 BCO TOYOTA DO BRASIL S A 1,34
8 BMW FINANCEIRA S A CFI 1,40
9 BCO CNH CAPITAL S A 1,42
10 BANCO GMAC 1,43
11 BCO VOLKSWAGEN S A 1,44
12 BCO VOLVO BRASIL S A 1,44
13 BANCO FIDIS 1,51
14 BANCO JOHN DEERE S A 1,54
15 FINANC ALFA S A CFI 1,60
16 BCO FINASA BMC S.A. 1,65
17 MERCANTIL BRASIL FIN S A CFIS 1,65
18 CIA DE CFI RENAULT DO BRASIL 1,66
19 BCO ITAUCARD 1,71
20 BCO SAFRA S A 1,71
21 BCO HONDA S A 1,72
22 BCO SANTANDER (BRASIL) S.A. 1,77
23 BCO BGN S A 1,77
24 HSBC BANK BRASIL SA BCO MULTIP 1,80
25 BANCO RODOBENS 1,80
26 BRB CFI S A 1,83
27 BV FINANCEIRA SA CFI 1,91
28 PORTOSEG S A CFI 1,95
29 BCO BRADESCO S A 2,00
30 BCO ITAU S A 2,04
31 BCO GUANABARA S A 2,10
32 BCO DAYCOVAL S.A 2,17
33 BCO DO BRASIL S A 2,19
34 BCO J SAFRA S A 2,22
35 ATRIA 2,23
36 BCO TRIANGULO S A 2,33
37 NBC BANK BRASIL S. A. 2,39
38 AYMORE CFI 2,44
39 BANCO SOFISA 2,48
40 TODESCREDI S/A - CFI 2,52
41 BCO A J RENNER S A 2,63
42 BCO INDUSTRIAL DO BRASIL S A 2,80
43 BCO BANESTES S A 2,80
44 QUERO QUERO S A CFI 2,88
45 BCO NOSSA CAIXA S A 3,08
46 BCO PAULISTA S A 3,12
47 BARIGUI S A CFI 3,78
48 OMNI SA CFI 3,99
49 BCO DO EST DO RS S A 4,20
50 BCO FIBRA S A 4,21
51 NEGRESCO S A CFI 4,57
52 BANCO INTERMEDIUM S/A 4,88
Fonte: Instituições financeiras
Obs.:
 As taxas efetivas mês resultam da capitalização das taxas efetivas-dia pelo
número de dias úteis existentes no intervalo de 30 dias corridos, excluindo-se o
primeiro dia útil e incluindo o último. Caso a data final seja em dia não útil, será
considerado o próximo dia útil subsequente.

 Caso alguma instituição não apareça no ranking, ou ela não opera na


modalidade ou não prestou informação para todo o período, estando, neste
segundo caso, sujeita às penalidades previstas na legislação vigente. Verificar a
posição individual da instituição.

Fonte: http://www.bcb.gov.br

Analisando as referidas taxas de juros, chegamos à conclusão que a melhor


opção é financiar nosso negócio através da Caixa Econômica Federal, pois essa é a
instituição que oferece a menor taxa de juros do mercado, levando em conta que os
outros bancos com menor taxa que a Caixa Econômica Federal não possuem agências
em Goiânia.

NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO

O processo de negócio associado à operação de um CFC envolve o equilíbrio entre


custos (salários, aluguel, impostos, manutenção dos automóveis, etc.) e receitas
(provenientes de matrículas e aulas práticas e teóricas) de modo a possibilitar que
recursos financeiros estejam disponíveis nas datas exigidas e as sobras de caixa
aplicadas adequadamente.

Para evitar e corrigir eventos que, potencialmente, venham provocar a necessidade de


novos aportes de recursos financeiros, o empreendedor deve atentar, dentre outros
fatores, para: - Acompanhar adequadamente o vencimento das contas a pagar e a
receber, elaborando um Fluxo de Caixa e gerenciando o casamento dos vencimentos das
obrigações e do ingresso das receitas, de forma a possibilitar a disponibilidade de
recursos financeiros no vencimento das obrigações na medida do possível.

O empresário deve evitar custos fixos elevados, atentando para despesas de energia,
aluguel, material de limpeza, dentre outras que possam gerar desembolsos recorrentes
acima do desejado; - Atuar para aumentar a base de clientes; - Evitar praticar preços que
não cubram os custos incorridos ou conceder descontos que possam comprometer a
margem de lucro do negócio. Sendo uma prestação de serviços cuja cobrança da
matrícula e das aulas é feita de forma a antecipada, a necessidade de capital de giro
deste tipo de negócio não é elevada, sendo proporcional à quantidade de parcelas que o
empresário ofereça a seus clientes.

Assim, segue um exemplo de quanto capital de giro é necessário dado a quantidade de


parcelas que o empresário conceder e supondo que todos os clientes pagarão parcelado.
Esse capital de giro poderá ser financiado através de capital próprio e/ou capital
financiado que conta com linhas especiais de crédito específico para esse fim. Usando o
exemplo da nossa empresa padrão, que dividirá em 3 vezes, temos a seguinte
calculadora de financiamento:
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após a conclusão do projeto de viabilidade econômica da CFC Flamboyant


podemos chegar à conclusão de que, partindo dos princípios adotados é plenamente
viável e rentável a adoção do negócio. A margem de lucro do proprietário está dentro
dos patamares desejados por uma pessoa semi-formada que deseja investir em seu
próprio negócio, o investidor da CFC Flamboyant deve ter conhecimentos básicos de
gerência e administração pois ele será o Diretor da empresa, e a boa gestão do negócio é
requisito básico para o sucesso do empreendimento.
ANEXOS
CÓDIGO DE TRANSITO BARSILEIRO

CAPÍTULO XIV

DA HABILITAÇÃO

Art. 140. A habilitação para conduzir veículo automotor e elétrico será apurada por meio
de exames que deverão ser realizados junto ao órgão ou entidade executivos do Estado
ou do Distrito Federal, do domicílio ou residência do candidato, ou na sede estadual ou
distrital do próprio órgão, devendo o condutor preencher os seguintes requisitos:

I - ser penalmente imputável;


II - saber ler e escrever;
III - possuir Carteira de Identidade ou equivalente.

Parágrafo único. As informações do candidato à habilitação serão cadastradas no


RENACH.

Art. 141. O processo de habilitação, as normas relativas à aprendizagem para conduzir


veículos automotores e elétricos e à autorização para conduzir ciclomotores serão
regulamentados pelo CONTRAN.

§ 1º A autorização para conduzir veículos de propulsão humana e de tração animal


ficará a cargo dos
Municípios.
§ 2º (VETADO)
Art. 142. O reconhecimento de habilitação obtida em outro país está subordinado às
condições
estabelecidas em convenções e acordos internacionais e às normas do CONTRAN.
Art. 143. Os candidatos poderão habilitar-se nas categorias de A a E, obedecida a
seguinte gradação:

I - Categoria A - condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou sem


carro lateral;
II - Categoria B - condutor de veículo motorizado, não abrangido pela categoria A, cujo
peso bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja lotação não
exceda a oito lugares, excluído o do motorista;
III - Categoria C - condutor de veículo motorizado utilizado em transporte de carga,
cujo peso bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas;
IV - Categoria D - condutor de veículo motorizado utilizado no transporte de
passageiros, cuja lotação exceda a oito lugares, excluído o do motorista;
V - Categoria E - condutor de combinação de veículos em que a unidade tratora se
enquadre nas Categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, semi-reboque ou
articulada, tenha seis milquilogramas ou mais de peso bruto total, ou cuja lotação
exceda a oito lugares, ou, ainda, seja enquadrado na categoria trailer.

§ 1º Para habilitar-se na categoria C, o condutor deverá estar habilitado no mínimo há


um ano na categoria B e não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, ou ser
reincidente em infrações médias, durante os últimos doze meses.
§ 2º Aplica-se o disposto no inciso V ao condutor da combinação de veículos com mais
de uma unidade tracionada, independentemente da capacidade de tração ou do peso
bruto total.

Art. 144. O trator de roda, o trator de esteira, o trator misto ou o equipamento automotor
destinado à movimentação de cargas ou execução de trabalho agrícola, de
terraplenagem, de construção ou de pavimentação só podem ser conduzidos na via
pública por condutor habilitado nas categorias C, D ou E.

Art. 145. Para habilitar-se nas categorias D e E ou para conduzir veículo de transporte
coletivo de passageiros, de escolares, de emergência ou de produto perigoso, o
candidato deverá preencher os seguintes requisitos:

I - ser maior de vinte e um anos;


II - estar habilitado:

a) no mínimo há dois anos na categoria B, ou no mínimo há um ano na categoria C,


quando pretender habilitar-se na categoria D;
b) no mínimo há um ano na categoria C, quando pretender habilitar-se na categoria E;

III - não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima ou ser reincidente em
infrações médias durante os últimos doze meses;
IV - ser aprovado em curso especializado e em curso de treinamento de prática veicular
em situação de risco, nos termos da normatização do CONTRAN.

Art. 146. Para conduzir veículos de outra categoria o condutor deverá realizar exames
complementares exigidos para habilitação na categoria pretendida.
Art. 147. O candidato à habilitação deverá submeter-se a exames realizados pelo órgão
executivo de trânsito, na seguinte ordem:

I - de aptidão física e mental;


II - (VETADO)
III - escrito, sobre legislação de trânsito;
IV - de noções de primeiros socorros, conforme regulamentação do CONTRAN;
V - de direção veicular, realizado na via pública, em veículo da categoria para a qual
estiver habilitandose.
§ 1º Os resultados dos exames e a identificação dos respectivos examinadores serão
registrados no RENACH. (Parágrafo único renumerado pela Lei nº 9.602, de
21.1.1998:
§ 2º O exame de aptidão física e mental será preliminar e renovável a cada cinco anos,
ou a cada três anos para condutores com mais de sessenta e cinco anos de idade, no
local de residência ou domicílio do examinado. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº
9.602, de 21.1.1998)
§ 3o O exame previsto no § 2o incluirá avaliação psicológica preliminar e
complementar sempre que a ele se submeter o condutor que exerce atividade
remunerada ao veículo, incluindo-se esta avaliação para os demais candidatos apenas no
exame referente à primeira habilitação. (Parágrafo alterado pela Lei nº 10.350, de
21.12.2001)
§ 4º Quando houver indícios de deficiência física, mental, ou de progressividade de
doença que possa
diminuir a capacidade para conduzir o veículo, o prazo previsto no § 2º poderá ser
diminuído por
proposta do perito examinador. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 9.602, de
21.1.1998)
§ 5o O condutor que exerce atividade remunerada ao veículo terá essa informação
incluída na sua
Carteira Nacional de Habilitação, conforme especificações do Conselho Nacional de
Trânsito – Contran.
(Parágrafo acrescentado pela Lei nº 10.350, de 21.12.2001)
Art. 148. Os exames de habilitação, exceto os de direção veicular, poderão ser aplicados
por entidades públicas ou privadas credenciadas pelo órgão executivo de trânsito dos
Estados e do Distrito Federal, de acordo com as normas estabelecidas pelo CONTRAN.

§ 1º A formação de condutores deverá incluir, obrigatoriamente, curso de direção


defensiva e de conceitos básicos de proteção ao meio ambiente relacionados com o
trânsito.
§ 2º Ao candidato aprovado será conferida Permissão para Dirigir, com validade de um
ano.
§ 3º A Carteira Nacional de Habilitação será conferida ao condutor no término de um
ano, desde que o mesmo não tenha cometido nenhuma infração de natureza grave ou
gravíssima ou seja reincidente em
infração média.
§ 4º A não obtenção da Carteira Nacional de Habilitação, tendo em vista a incapacidade
de atendimento do disposto no parágrafo anterior, obriga o candidato a reiniciar todo o
processo de habilitação.
§ 5º O Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN poderá dispensar os tripulantes de
aeronaves que apresentarem o cartão de saúde expedido pelas Forças Armadas ou pelo
Departamento de Aeronáutica Civil, respectivamente, da prestação do exame de aptidão
física e mental. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 9.602, de 21.1.1998)

Art. 149. (VETADO)


Art. 150. Ao renovar os exames previstos no artigo anterior, o condutor que não tenha
curso de direção defensiva e primeiros socorros deverá a eles ser submetido, conforme
normatização do CONTRAN.

Parágrafo único. A empresa que utiliza condutores contratados para operar a sua frota de
veículos é obrigada a fornecer curso de direção defensiva, primeiros socorros e outros
conforme normatização do CONTRAN.

Art. 151. No caso de reprovação no exame escrito sobre legislação de trânsito ou de


direção veicular, o candidato só poderá repetir o exame depois de decorridos quinze dias
da divulgação do resultado.
Art. 152. O exame de direção veicular será realizado perante uma comissão integrada
por três membros designados pelo dirigente do órgão executivo local de trânsito, para o
período de um ano, permitida a recondução por mais um período de igual duração.

§ 1º Na comissão de exame de direção veicular, pelo menos um membro deverá ser


habilitado na categoria igual ou superior à pretendida pelo candidato.
§ 2º Os militares das Forças Armadas e Auxiliares que possuírem curso de formação de
condutor, ministrado em suas corporações, serão dispensados, para a concessão da
Carteira Nacional de Habilitação, dos exames a que se houverem submetido com
aprovação naquele curso, desde que neles sejam observadas as normas estabelecidas
pelo CONTRAN.
§ 3º O militar interessado instruirá seu requerimento com ofício do Comandante, Chefe
ou Diretor da organização militar em que servir, do qual constarão: o número do registro
de identificação, naturalidade, nome, filiação, idade e categoria em que se habilitou a
conduzir, acompanhado de cópias das atas dos exames prestados.
§ 4º (VETADO)
Art. 153. O candidato habilitado terá em seu prontuário a identificação de seus
instrutores e examinadores, que serão passíveis de punição conforme regulamentação a
ser estabelecida pelo CONTRAN.

Parágrafo único. As penalidades aplicadas aos instrutores e examinadores serão de


advertência, suspensão e cancelamento da autorização para o exercício da atividade,
conforme a falta cometida.

Art. 154. Os veículos destinados à formação de condutores serão identificados por uma
faixa amarela, de vinte centímetros de largura, pintada ao longo da carroçaria, à meia
altura, com a inscrição AUTOESCOLA na cor preta.

Parágrafo único. No veículo eventualmente utilizado para aprendizagem, quando


autorizado para servir a esse fim, deverá ser afixada ao longo de sua carroçaria, à meia
altura, faixa branca removível, de vinte centímetros de largura, com a inscrição AUTO-
ESCOLA na cor preta.
Art. 155. A formação de condutor de veículo automotor e elétrico será realizada por
instrutor autorizado pelo órgão executivo de trânsito dos Estados ou do Distrito Federal,
pertencente ou não à entidade credenciada.

Parágrafo único. Ao aprendiz será expedida autorização para aprendizagem, de acordo


com a regulamentação do CONTRAN, após aprovação nos exames de aptidão física,
mental, de primeiros socorros e sobre legislação de trânsito. (Parágrafo acrescentado
pela Lei nº 9.602, de 21.1.1998)

Art. 156. O CONTRAN regulamentará o credenciamento para prestação de serviço


pelas auto-escolas e outras entidades destinadas à formação de condutores e às
exigências necessárias para o exercício das atividades de instrutor e examinador.
Art. 157. (VETADO)
Art. 158. A aprendizagem só poderá realizar-se:

I - nos termos, horários e locais estabelecidos pelo órgão executivo de trânsito;


II - acompanhado o aprendiz por instrutor autorizado.
Parágrafo único. Além do aprendiz e do instrutor, o veículo utilizado na aprendizagem
poderá conduzir apenas mais um acompanhante.

Art. 159. A Carteira Nacional de Habilitação, expedida em modelo único e de acordo


com as especificações do CONTRAN, atendidos os pré-requisitos estabelecidos neste
Código, conterá fotografia, identificação e CPF do condutor, terá fé pública e equivalerá
a documento de identidade em todo o território nacional.

§ 1º É obrigatório o porte da Permissão para Dirigir ou da Carteira Nacional de


Habilitação quando o condutor estiver à direção do veículo.
§ 2º (VETADO)
§ 3º A emissão de nova via da Carteira Nacional de Habilitação será regulamentada pelo
CONTRAN.
§ 4º (VETADO)
§ 5º A Carteira Nacional de Habilitação e a Permissão para Dirigir somente terão
validade para a condução de veículo quando apresentada em original.
§ 6º A identificação da Carteira Nacional de Habilitação expedida e a da autoridade
expedidora serão registradas no RENACH.
§ 7º A cada condutor corresponderá um único registro no RENACH, agregando-se neste
todas as informações.
§ 8º A renovação da validade da Carteira Nacional de Habilitação ou a emissão de uma
nova via somente será realizada após quitação de débitos constantes do prontuário do
condutor.
§ 9º (VETADO)
§ 10. A validade da Carteira Nacional de Habilitação está condicionada ao prazo de
vigência do exame de aptidão física e mental. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº
9.602, de 21.1.1998)
§ 11. A Carteira Nacional de Habilitação, expedida na vigência do Código anterior, será
substituída por ocasião do vencimento do prazo para revalidação do exame de aptidão
física e mental, ressalvados os casos especiais previstos nesta Lei. (Parágrafo
acrescentado pela Lei nº 9.602, de 21.1.1998)
Art. 160. O condutor condenado por delito de trânsito deverá ser submetido a novos
exames para que possa voltar a dirigir, de acordo com as normas estabelecidas pelo
CONTRAN, independentemente do reconhecimento da prescrição, em face da pena
concretizada na sentença.
§ 1º Em caso de acidente grave, o condutor nele envolvido poderá ser submetido aos
exames exigidos neste artigo, a juízo da autoridade executiva estadual de trânsito,
assegurada ampla defesa ao condutor.
§ 2º No caso do parágrafo anterior, a autoridade executiva estadual de trânsito poderá
apreender o documento de habilitação do condutor até a sua aprovação nos exames
realizados.

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