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O palhaço e o

desenhista
História e ilustrações de

ADRIANO
EDO
NEUENFELDT

“Dedicado aos que buscam


possibilidades para fazer a diferença.”

1ª EDIÇÃO
SANTA MARIA
2010
BIOGRAFIA DO AUTOR

Adriano Edo Neuenfeldt é formado em Matemática (Licenciatura


Plena) e bacharel em Desenho e Plástica, ambos pela UFSM.
Também é Mestre em Educação e desenvolve oficinas pedagógicas
trabalhando prioritariamente com Literatura Infantil e ensino de
matemática. Atuou durante dois períodos como professor substituto
na UFSM e como professor da rede pública de ensino. Atualmente é
professor de Matemática do Ensino à Distância – Curso de
Pedagogia – UAB.
Contato: nea2007@bol.com.br

N481p Neuenfeldt, Adriano Edo


O palhaço e o desenhista / história e ilustrações de
Adriano Edo Neuenfeldt. – 1. ed. – Santa Maria : [s. n.],
2009.
12 p. : il. ; 20 cm.

ISBN: 9788590929611

1. Literatura 2. Literatura infanto-juvenil


3. Literatura infantil I. Título.
CDU 82-93
Certo
dia, não tendo,
nada em
especial para
desenhar, um
desenhista
resolveu traçar
as linhas de um
palhaço.

E, assim,
após alguns
minutos, surgiu um
palhaço.

O palhaço não quis ficar calado e começou


a conversar com o desenhista.
O palhaço olhou ao redor e disse ao
desenhista que a folha estava muito vazia. O
desenhista, então, desenhou uma paisagem
com árvores, estradas, montanhas, etc.
Mesmo com a paisagem desenhada, o
palhaço ainda não
estava satisfeito,
solicitou que
houvesse pessoas.
O desenhista
acabou atendendo
ao pedido e
desenhou as
pessoas.
Mas se começaram a aparecer pessoas,
elas precisavam de um lugar pra morar e o
desenhista traçou as suas casas. De todos os
tamanhos e cores.
Aos poucos estas pessoas quiseram viajar.
Alguns queriam viajar para passear e outros
para o trabalho.
O desenhista não
viu outra alternativa,
desenhou os
carros.
Mas com tanta modernidade,
começaram a aparecer os
problemas. E o
desenhista esboçou o
lixo, a sujeira, a
miséria.
O palhaço
que estava feliz
com seu carro
moderno, não
gostou daquilo e
perguntou se não
poderia apagar o
lixo com a
borracha. Assim, o problema estaria resolvido.
Porém, o autor disse que não, pois uma
vez criado o problema, teria que aprender a
lidar com ele.
Para ajudar o desenhista traçou algumas latas
de lixo. Coube ao palhaço explicar aos
moradores a finalidade daquelas latas.
O palhaço percorreu todas as casas e
solicitou que colocassem o lixo nas latas.
Mas nem todos escutavam e, assim, em
muitos resíduos se acumulou água, e com a
água empoçada apareceram os mosquitos.
O palhaço odiou os mosquitos. Eles faziam
barulho e picavam.
Muitos vizinhos estavam
ficando, inclusive,
doentes.
A pedido do
palhaço, o
desenhista
criou um
veneno. O veneno era
forte e realmente os
mosquitos acabaram,
mas ele era tão forte
que aos poucos tudo o que havia sido criado
começou a adoecer.
Morreram os
pássaros, as
plantas, as
pessoas...
O palhaço,
então, chorou.
O desenhista, vendo isto,
compadeceu-se. Pegou uma
folha em branco e dando o
seu lápis ao palhaço, disse:

- Agora você fará a


história.
O palhaço ficou
feliz e pensou:
- Agora vou fazer
tudo certinho.
Mas o palhaço, na
sua ingenuidade,
começou a
desenhar as
árvores, as pessoas, as casas, os carros...
Até a próxima...

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