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6ª edição
FICHA TÉCNICA
Título
Boas Práticas no Sector Público
Edição e Paginação
MC Factory – Divisão de Customer Publishing da Media Capital Edições
Rua Mário Castelhano, nº40, Queluz de Baixo, 2734-502 Barcarena
Telef. 21 436 95 90 – Contribuinte nº 504 988 930
Projecto Gráfico
Luís Martins
Ilustração de capa
Sabrina Forte, Bi Light
Colaborações
Deloitte
Diário Económico
Instituto Nacional de Administração – INA
Fundação Luso-Americana – FLAD
SIC Notícias
Prefácio
Julho de 2008
Maria de Belém Roseira
Índice
Categoria 1
Serviço ao Cidadão ..................... 19 DGRHE – Upgrade do serviço ao cidadão . . 47
VENCEDORES IAPMEI – Programa – Quadro INOFIN . . . . . . 49
Câmara Municipal da Trofa Instituto Geográfico do Exército
Brigada Pró - Família ........................ 23 Acesso a informação geográfica
LCS através de serviços Web . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Centro de Atendimento do Serviço CANDIDATOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Nacional de Saúde (Saúde 24) . . . . . . . . . . . . . . 26
DGRHE
Escola Mais Próxima do Cidadão, Categoria 2
Contrato de Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 Capital Humano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 7
NOMEADOS VENCEDORES
AMA – Cartão de Cidadão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 Escola Prática de Transmissões
Plano de Valorização
Município de Albergaria – a - Velha
de Recursos Humanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
Projecto SAL Online . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Instituto Politécnico de Portalegre
Câmara Municipal de Pombal
Recuperação do Quartel do Trem
Fórum Munícipe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
por Administração Directa . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
Câmara Municipal de Santarém
Câmara Municipal Porto
Reestruturação e Modernização
Desenvolver competências através
do Departamento de Gestão Urbanística
da Qualidade Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
e Ambiente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
DGSP – Empreendedorismo
Câmara Municipal do Seixal
para reinserção social de Reclusos/as . . . . . 78
Espaço Cidadania . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Administração da Universidade de Coimbra
DGAIEC e DGITA – Sistema de tratamento
Focalização nas pessoas @ UC . . . . . . . . . . . . . . 81
automático da declaração aduaneira
de exportação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 NOMEADOS
DGCI e DGITA – Pré - Preenchimento Bragahabit
das declarações de IRS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 Sistema Itinerante Brag@brinca . . . . . . . . . . 83
Câmara Municipal de Miranda do Corvo e ADFPMC GEPE
Formação Profissional / Integração Sistema de Informação e Gestão
de Cidadãos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85 da Oferta Educativa e Formativa . . . . . . . . . 123
Programa Escolhas IHRU
Programa Escolhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88 Sistema NRAU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
CANDIDATOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91 IRN
Empresa Online . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
IRN
Categoria 3 Nascer Cidadão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129
Melhoria de Processos . . . . . . . . . . . . 99
SEF
VENCEDORES Rapid . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
Instituto Português de Oncologia de Lisboa CANDIDATOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
Francisco Gentil
Criação de uma rede de Caracterização
Clínica e de Disponibilização Categoria 4
da Informação no Âmbito do Registo
Oncológico Regional Sul . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
Gestão Financeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151
VENCEDORES
AMA
Ciclo de Vida da Empresa . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107 Câmara Municipal de Águeda
Gestão Financeira…
8 CP
Pela Transparência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153
Melhoria do serviço, aplicação
da metodologia RCM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110 IGFCSS, IP
Medidas de atribuição do Excess Return 156
NOMEADOS
DGCI e DGITA
CCDR – LVT
Sistema electrónico integrado para a
Monitorização automática e permanente
eficácia na obtenção de receitas fiscais . 160
da extracção de inertes no Rio Tejo . . . . . 113
NOMEADOS
CEGER – Sistema de Certificação
Electrónica do Estado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115 IRN em conjunto com ITIJ, DGVI, DGITA,
Banco de Portugal e INE
Centro Hospitalar da Cova da Beira
Informação Empresarial Simplificada . . . 163
Sistema de Gestão Integrada
da Logística Hospitalar e do Circuito
Menção Honrosa Especial
do Medicamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117
CTT Unidade Local de Saúde
Processo de Despacho Electrónico . . . . . . . 119 de Matosinhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165
ERSE Acompanhamento do prematuro ao domicílio
Gestão dos processos de reclamação Optimização e Centralização de MCDT
e pedidos de informação no âmbito Prescrição Electrónica
do apoio aos consumidores de energia . 121 Monitorização e divulgação da ecologia hospitalar
Introdução
1. Objectivos do Prémio
Desde a origem da iniciativa, em 2002, que o objectivo do Prémio é promover
a partilha de conhecimentos entre entidades em situações similares, através da
divulgação de projectos que melhoraram a prestação do Estado. O Prémio visa
assim reconhecer publicamente todos os que assumem o papel de “Servidores
do Estado”, trabalhando com tenacidade em prol do cidadão.
2. Balanço da 6ª edição
Mais uma vez a Organização do Prémio pôde contar com uma adesão con-
siderável de projectos, cuja qualidade superou, mais uma vez, as expectati-
vas. Este facto prova a preocupação crescente junto do Sector Público na
medição dos resultados dos projectos e na sua divulgação, bem como o
esforço investido na divulgação do Prémio e o prestígio crescente associa-
do ao mesmo. Não obstante, é importante continuar o bom trabalho a que
assistimos até aqui e reunir mais projectos de qualidade e dá-los a conhecer,
no intuito de contribuir para a melhoria do Serviço Público.
Nesta 6ª edição, as candidaturas distribuíram-se da seguinte forma:
10
Administração Central
36 38%
e Regional
Instituições de Ensino
8 8%
Superior
Empresas Públicas e
Empresas Concessionárias 5 5%
de Serviço Público
Projectos Intersectoriais 6 6%
Total 95 100%
Fonte: Deloitte
Introdução
6. Categorias
Nesta edição optou-se por manter a estrutura adoptada na edição anterior,
por se adaptar às actuais características do Sector Público português. Sendo
12 assim, as categorias a concurso foram:
a) Categoria 1 – Serviço ao Cidadão
b) Categoria 2 – Capital Humano
c) Categoria 3 – Melhoria de Processos
d) Categoria 4 – Gestão Financeira
Nesta edição criaram-se mais dois grupos, para além dos já existentes, de
forma a corresponder da melhor forma à natureza das entidades concorren-
tes. A designação dos grupos é a seguinte:
a) Administração Central e Regional
b) Administração Local
c) Instituições de Ensino Superior
d) Instituições de Saúde
e) Empresas Públicas e Empresas Concessionárias de Serviço Público
f) Projectos Intersectoriais
Galeria
de Imagens
Júri
Eng. Jardim Gonçalves Dr. Francisco Maria Dr. António José Seguro Prof. Carlos Zorrinho
Balsemão
Dr. Jorge Coelho Dra. Paula Teixeira Dra. Maria de Belém Dra. Manuela Ferreira
da Cruz Roseira Leite
14
Eng. Rui Afonso Lucas Prof. Barata Moura Dr. Rui Machete Prof. Luís Valadares
Tavares
Gala
15
Eng. Filipe Simões de Almeida, Dr. António José Seguro A apresentadora, Sofia Cerveira
e Dra. Susana Toscano
Dr. António José Seguro entrega o 1º prémio Dra. Suzana Toscano entrega o 1º prémio
(em ex-aequo) ao Eng. Ramiro Martins, Administrador (em ex-aequo) ao Presidente da Câmara Municipal
Delegado da Linha de Cuidados de Saúde de Trofa, Dr. Bernardino de Vasconcelos
16
Dr. Francisco Maria Balsemão entrega a menção hon- Prof. Barata Moura entrega a menção honrosa ao Dr.
rosa ao Coronel José Filipe Moreira da Escola Prática Nuno Manuel Grilo de Oliveira, Presidente do Instituto
de Transmissões Politécnico de Portalegre
Galeria de Imagens
Dr. Manuel Pizarro entrega o 1º Prémio à Mestre Ana Prof. Luís Valadares Tavares entrega o 2º Prémio à Dra.
da Costa Miranda, Directora de Serviço do IPO Lisboa Anabela Pedroso, Presidente do Conselho Directivo
da AMA
17
Dr. Rui Machete entrega o 1º Prémio ao Dr. Gil Nadais da Fonseca, Presidente da Câmara Municipal de Águeda
Prof. António Castro Guerra entrega o 2º prémio (em Prof. Maria Manuel Leitão Marques entrega o 2º prémio
ex-aequo) ao Prof. Manuel Baganha, Presidente do (em ex-aequo) ao Prof. José António Azevedo Pereira,
Conselho Directivo do IGFCSS Director Geral dos Impostos, pelo projecto realizado
em parceria com a DGITA
Grupo Administração Central e Regional Grupo Administração Local
Dr. Conde Rodrigues entrega a menção honrosa Mestre João Silveira entrega a menção honrosa
ao Dr. José Ricardo Nunes, sub-director geral da DGSP ao Dr. Manuel de Sampaio Pimentel, vereador
da Câmara Municipal do Porto
18
Prof. Carlos Zorrinho entrega a menção honrosa à Dr. Jorge Coelho entrega o 1º Prémio ao Eng. Francisco
Dra. Maria Alzira Vaz, Chefe de Divisão de Recursos Cardoso dos Reis, Presidente do Conselho de Gerência
Humanos da Universidade de Coimbra da CP
Dra. Maria de Belém Roseira entrega a menção honrosa especial ao Dr. Nuno Luís Morujão,
Presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde de Matosinhos
1
Categoria
Serviço
ao Cidadão
GRUPO ENTIDADE PROJECTO PRÉMIO
Vencedores
Agência para
Projectos
a Modernização Cartão de Cidadão
Intersectoriais
Administrativa, IP
Câmara Municipal
Administração Local Fórum Munícipe
de Pombal
Reestruturação e Modernização
Câmara Municipal do Departamento de Gestão
Administração Local
de Santarém Urbanística e Ambiente (DGUA)
no âmbito do licenciamento
Espaço Cidadania –
Câmara Municipal
Administração Local Pacto Territorial para
do Seixal
20 o Diálogo Intercultural do Seixal
DGRHE - Direcção-Geral Upgrade no Serviço
Administração
dos Recursos Humanos ao Cidadão – Recurso
Central e Regional
da Educação Hierárquico Instruído
Direcção-Geral das
Alfândegas e dos Impostos
Especiais sobre o Consumo Sistema de Tratamento
Administração
e da Direcção-Geral Automático da Declaração
Central e Regional
de Informática e Apoio Aduaneira de Exportação
aos Serviços Tributários
e Aduaneiros
Direcção-Geral dos Impostos
(DGCI) e Direcção-Geral
Administração Pré-preenchimento
de Informática e Apoio
Central e Regional das declarações do IRS
aos Serviços Tributários
e Aduaneiros (DGITA)
IAPMEI – Instituto de Apoio
Projectos
às Pequenas e Médias Programa-Quadro INOFIN
Intersectoriais
Empresas e à Inovação, I.P.
Administração Instituto Geográfico do Acesso a informação geográfica
Central e Regional Exército através de serviços Web
Município Projecto SAL Online, Serviços
Administração Local
de Albergaria-a-Velha Autárquicos Locais Online
Unidade Local de Saúde Acompanhamento
Instituições de Saúde
de Matosinhos, EPE do prematuro no domicílio
Categoria 1
Serviço ao Cidadão
Candidatos
CEGER – Centro de Gestão
Administração Portal Internet da Presidência
da Rede Informática
Central e Regional Portuguesa da União Europeia
do Governo
Implementação do Documento
Administração Direcção-Geral
Electrónico e da Assinatura
Central e Regional dos Impostos (DGCI)
Electrónica na DGCI
IAPMEI – Instituto de Apoio
Administração
às Pequenas e Médias Programa FINICIA
Central e Regional
Empresas e à Inovação, I.P.
Administração Instituto do Emprego
Netemprego
Central e Regional e Formação Profissional, I. P.
Administração Instituto do Emprego
Centro de Contacto
Central e Regional e Formação Profissional, I. P.
Administração Instituto do Emprego Livre Serviço de Emprego
Central e Regional e Formação Profissional, I. P. – Quiosques Electrónicos
Administração Serviço de Estrangeiros PEP – Passaporte Electrónico
Central e Regional e Fronteiras Português
Câmara Municipal
Administração Local “Viver +”
da Batalha
Plano Orientador
Administração Local Câmara Municipal da Trofa
do Monte de Paradela
Câmara Municipal Serviços ao Cidadão...
Administração Local
de Águeda A Caminho da Excelência
21
Câmara Municipal
Administração Local Gabinete de Apoio à Família
de Alpiarça
Administração Local Câmara Municipal de Arganil Balcão Único Municipal
Guia de Recursos para
Administração Local Câmara Municipal de Braga as Pessoas com Deficiência
do Concelho de Braga
Administração Local Câmara Municipal do Seixal Gestão dos Serviços Online
eGAIANIMA – coesão
Gaiamina - Equipamentos
Administração Local na educação: alunos, pais,
Municipais, EM
professores e administração
Empresas Públicas
e Empresas
Metro do Porto, S.A. MetroTV
Concessionárias
de Serviço Público
Instituições Faculdade de Engenharia Sistema de telefonia
de Ensino Superior da Universidade do Porto sobre a rede IP
Vencedores
Missão da Entidade: 23
A missão da Câmara Municipal da Trofa consiste em regulamentar e gerir,
sob sua responsabilidade e no claro interesse dos cidadãos da Trofa, fins de
interesse público municipal, nos termos e formas previstas na lei.
O objectivo principal consiste na criação da melhoria das condições de
vida, de trabalho e de lazer dos habitantes do concelho, o qual é consegui-
do através de um sério empenho nas actividades que a Câmara Municipal
desenvolve em prol da satisfação dos cidadãos e das suas necessidades.
Descrição do Projecto:
A Brigada Pró-Família do Município da Trofa foi oficialmente lançada em
Novembro de 2007, depois de funcionar em regime experimental desde
Setembro do mesmo ano. Esta valência pioneira e inovadora a nível nacional
assume-se como um elo de proximidade entre a população e os serviços
sociais da autarquia. Com este projecto a autarquia consegue potenciar as
valências sociais disponíveis, descentralizando apoios e informações, per-
mitindo um contacto directo, próximo e informal com as populações em
geral e com as franjas sociais mais carenciadas em particular. Desta forma, é
garantido o acesso de todos aos recursos, direitos e serviços sociais básicos
necessários à participação plena dos cidadãos.
A Brigada Pró–Família é constituída por uma equipa pluridisciplinar de
profissionais da área psicossocial (Assistentes Sociais, Psicólogos, Educa-
dor Social, Sociólogo) que trabalha em equipa no contexto de rua, enca-
rando-o como um meio privilegiado de contacto directo e de proximidade
com a população. Os técnicos são escalonados por equipas de 2 elementos,
de diferentes áreas de formação base, que efectuam piquetes bissemanais
ordinários. Existem assim, três equipas, duas escalonadas para saídas ordiná-
rias e 1 equipa de Prevenção (24h por dia) para as situações de emergência.
Esta Brigada consegue desta forma obter uma resposta complementar ao
Atendimento Integrado (Loja Social) e à Comissão Protecção de Crianças
e Jovens da Trofa (CPCJ). A Brigada inclui ainda voluntários com formação
específica, recrutados no Banco Local de Voluntariado da Câmara Munici-
pal da Trofa, que integram as equipas das saídas ordinárias, com trabalho já
agendado de acordo com a sua condição e formação.
Uma das áreas mais importantes de actuação da Brigada Pró-Familia é em
situações de grave situação social, actuando como Piquete de Emergência
24 Permanente, isto é, sempre que surjam acontecimentos imprevistos, (por
exemplo, incêndios, inundações, intempéries), a Equipa de piquete é accio-
nada para actuação imediata. Desta forma, a Brigada surge como resposta
pronta e in loco dos diversos problemas directa ou indirectamente ligados
aos cidadãos.
Adicionalmente, quando as saídas ordinárias não possuem casos urgentes
para averiguação, a equipa trabalha na elaboração de um levantamento das
necessidades da população, nomeadamente em áreas como a deficiência,
a toxicodependência e a prostituição. Esta permanência mais próxima jun-
to da população permite ainda identificar e detectar casos de isolamento
social de idosos, bem como outras
situações que requeiram interven-
ção social imediata
Benefícios do Projecto:
Uma das principais mais valias da
Brigada Pró-Família é a possibilidade
de trabalhar directamente com a po-
Categoria 1
Serviço ao Cidadão
Missão da Entidade:
Contribuir para a Prestação de Cuida-
dos de Saúde integralmente focados
no Cidadão, facilitando o respectivo
acesso a informação e aos Serviços
de Saúde do SNS, através de um ser-
viço de reconhecida notoriedade e
de elevado valor para o utente com
nível de excelência nos serviços dis-
ponibilizados.
26
Descrição do Projecto:
O Saúde 24 é uma iniciativa do Mi-
nistério da Saúde que visa responder
às necessidades manifestadas pelos
cidadãos em matéria de saúde, con-
tribuindo para ampliar e melhorar a acessibilidade aos serviços e raciona-
lizar a utilização dos recursos existentes através do encaminhamento dos
Utentes para as instituições integradas no Serviço Nacional de Saúde mais
adequadas.
O Saúde 24 incorpora os serviços de atendimento Saúde 24 Pediatria, co-
mummente conhecido por “Dói, Dói? Trim, Trim!”, e a Linha de Saúde Pú-
blica, encontrando-se acessível a todos os beneficiários do Serviço Nacional
de Saúde e a qualquer cidadão que, em território português, necessite de
aconselhamento na área da saúde.
O atendimento é efectuado por enfermeiros qualificados e devidamente for-
mados para dar o melhor aconselhamento/encaminhamento ou ajudar o
Utente a resolver a situação por si próprio.
Categoria 1
Serviço ao Cidadão
Benefícios do Projecto:
O Saúde 24 tem contribuído para uma melhoria generalizada da prestação
de cuidados de saúde, nomeadamente numa melhor acessibilidade e huma- 27
nização, assim como na racionalização da gestão dos recursos disponíveis,
com vista à obtenção de maior qualidade.
A implementação deste serviço de orientação permite gerir o acesso, par-
ticularmente em situações de doença aguda, no sentido de permitir a sua
redistribuição pelos serviços de saúde integrados no SNS capazes de lhes
darem a resposta mais adequada e eficiente, de forma a diminuir o conges-
tionamento verificado nos serviços de urgência hospitalar.
Inserido na cadeia de valor da prestação de cuidados de saúde, o Centro
de Atendimento do Servi-
ço Nacional de Saúde tem
permitido acréscimos de
eficiência no sector públi-
co da saúde, nomeada-
mente ao permitir: ampliar
e melhorar a acessibilida-
de aos serviços de saúde;
facilitar o acesso a informa-
ção de saúde, capacitando
os cidadãos para gerir, de forma mais activa, o seu conhecimento de saúde;
aumentar a satisfação dos utentes e dos profissionais de saúde; atenuar a
pressão sobre os serviços de urgência.
Os cidadãos viram as suas condições substancialmente melhoradas, no que
se refere a um assunto tão sensível como os cuidados de saúde. Destacam-
se os incrementos de: comodidade, ao evitar uma deslocação desnecessá-
ria; disponibilidade (24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano);
aconselhamento especializado; atendimento rápido, fiável e cómodo; aces-
so a informação de saúde; esclarecimento de dúvidas sobre saúde.
Ainda mais importante, com a introdução deste novo Serviço, verifica-se
que os portugueses estão a ganhar em tempo, comodidade e capacidade
de gerir a sua própria saúde e de tomar as decisões mais adequadas, benefi-
ciando ao mesmo tempo de uma maior certeza nas decisões e conforto em
situações particularmente sensíveis, relacionadas com a sua saúde ou com
a dos seus familiares.
28
Categoria 1
Serviço ao Cidadão
Missão da Entidade:
Garantir a concretização
das políticas de desenvol-
vimento dos recursos hu-
manos de docentes e não
docentes, prestando-lhe o
respectivo apoio técnico-
normativo. Cabe-lhe ain-
da, exercer funções de gestão dos recursos humanos das escolas, sem
prejuízo das competências dos respectivos órgãos de gestão e das autar-
quias e, também, assegurar o serviço jurídico-contencioso decorrente da 29
prossecução da sua missão.
Descrição do Projecto:
A DGRHE materializa a sua actuação em linhas de intervenção prioritárias,
sempre direccionadas principalmente para a melhoria dos processos de in-
terface externos e internos e a qualificação dos recursos humanos, com vista
a atingir patamares de boas práticas, capazes de garantir a satisfação das ne-
cessidades dos nossos clientes em níveis de elevada qualidade, contribuindo
assim decisivamente para uma atitude moderna e concorrencial da nova Ad-
ministração Pública. Com o presente projecto, a
DGRHE apresenta de forma sistemática e compara-
tiva, a sua intervenção no processo de contratação
de docentes ao abrigo dos contratos de trabalho
na Administração Pública (Lei nº 23/2004), contri-
buindo decisivamente para o reforço da melhoria
da empregabilidade, da autonomia das escolas e da
celeridade na colocação de docentes, diminuindo
o tempo de espera dos alunos pelo professor que não têm. O tempo ante-
riormente necessário para colocar o professor na sala de aula, era em média
22 dias úteis, sendo que actualmente são necessários apenas 10 dias úteis.
Benefícios do Projecto:
a) Eficácia:
• Agilização e simplificação do procedimento;
• Aumento da transparência do processo;
• Desmaterialização de todo o procedimento;
• Reforço de uma perspectiva integrada e uniforme do processo;
• Adequação da selecção ao perfil da necessidade;
• Divulgação simultânea com cobertura nacional da oferta de emprego;
• Potenciação da interacção de proximidade entre a escola e o cidadão;
• Simplificação do acesso à informação através de instrumentos de apoio;
• Criação de instrumentos seguros de prospecção para a boa planificação;
• Garantia da qualidade legal do contrato;
• Atribuição de autonomia à escola como entidade empregadora.
30 b) Autonomia:
• Autonomia na definição do perfil;
• Autonomia na celebração do contrato.
c) Redução de custo
Para o cidadão:
• Supressão de custo de manuseamento processual;
• Supressão de custos de aquisição de jornais;
• Supressão de custos de consumíveis;
• Supressão de custos de porte do correio;
• Supressão de custos de transportes.
Para a escola:
• Supressão de custos de manuseamento processual;
• Supressão de custos de publicação de anúncio em órgão de informação;
• Redução de custos de contexto.
Para as Direcções Regionais:
• Supressão de custos de manuseamento processual;
• Supressão de custos de publicação de anúncio em órgão de informação;
• Redução de custos de contexto.
Categoria 1
Serviço ao Cidadão
Nomeados
Missão da Entidade:
Identificar, desenvolver e avaliar programas, projectos e acções de moder-
nização e de simplificação administrativa e regulatória, e promover, coorde-
nar, gerir e avaliar o sistema de distribuição de serviços públicos, no quadro
das políticas definidas pelo Governo.
Descrição do Projecto:
Para a realização do Cartão de Cidadão (CC), foi constituído um Conselho
Executivo, do qual fazem parte a Secretária de Estado da Modernização Ad-
ministrativa, o Secretário de Estado da Justiça e a Agência para a Moderni- 31
zação Administrativa, onde é realizada a direcção, o acompanhamento e o
controlo do projecto. Em todo o processo estiveram directamente envolvi-
dos na implementação tecnológica e processual deste projecto os organis-
mos DGCI, DGITA, ACSS, ARS, IIESS, ISS.
A iniciativa “Cartão de Cidadão” conduziu à criação de um documento físico
e electrónico que permite a identificação de Cidadãos portugueses e brasi-
leiros através de múltiplos canais de comunicação e Entidades. Em resumo,
o documento Cartão de Cidadão:
• Agrega vários documentos oficiais de identificação num único documen-
to: Bilhete de Identidade; Cartão de Contribuinte; Cartão de Beneficiário
da Segurança Social; Cartão de Utente de Saúde; Cartão de Eleitor;
• Suporta de forma segura interacções electrónicas do Cidadão com Enti-
dades públicas e privadas;
• É um catalisador de outras iniciativas de desmaterialização e simplifica-
ção dos processos.
O primeiro desafio ultrapassado pelo projecto consistiu em demonstrar que
a concepção de um Cartão de Cidadão, com a necessária agregação de infor-
mação proveniente de várias Entidades, era possível sem colocar em risco os
direitos à protecção dos dados pessoais dos Cidadãos. Paralelamente, anali-
saram-se também os processos de emissão dos documentos a substituir pelo
Cartão de Cidadão, bem como dos principais sistemas de informação que
com eles interagiam nas Entidades correspondentes. Esta análise permitiu a
concepção de um modelo de Cartão alinhado com os principais standards
internacionais e com as recomendações da União Europeia, sem descurar as
necessidades específicas do processo de identificação nas várias Entidades
envolvidas e as exigências da Constituição da República Portuguesa.
O Cartão de Cidadão apresenta-se como um smartcard com capacidade de
armazenamento de informação e de processamento criptográfico, assegu-
rando os mais elevados padrões de segurança na protecção física e electró-
nica do documento e dados nele contidos.
Como suporte à viabilidade do projecto foram realizados outros estudos, de
entre os quais, o levantamento dos requisitos funcionais e técnicos da emis-
são e gestão dos cartões; o modelo de Governance; e a análise de valor e de
viabilidade financeira do projecto e respectivo modelo de negócio.
32 Benefícios do Projecto:
O projecto Cartão de Cidadão constitui um factor de desenvolvimento que
potencia a prossecução das orientações nacionais no domínio da Sociedade
da Informação e posiciona Portugal na vanguarda dos processos de identifi-
cação electrónica a nível internacional.
O titular de um Cartão de Cidadão encontra-se dotado de um instrumento
que lhe permite identificar-se e interagir, física e electronicamente, com di-
versas Entidades de uma forma simples e segura, constituindo-se como uma
mais-valia na promoção da melhoria e eficácia dos serviços prestados.
Para além da sua utilização presencial, o documento permite uma utiliza-
ção remota, pela utilização dos certificados de Autenticação e de Assinatura
Electrónica Qualificada e pelo mecanismo de OTP (One-Time-Password),
residentes no microchip do Cartão. Desta forma, um Cidadão pode auten-
ticar-se de forma segura num sítio da Internet ou telefonicamente e assinar
electronicamente documentos com valor legal. O Cartão pode também ac-
tuar como um veículo de acesso e transmissão de informação através da
leitura da informação residente no microchip.
Tudo isto traduz em maior comodidade, simplicidade e redução de custos, tanto
para o Cidadão como para o Estado e Entidades que interajam com o documento.
Categoria 1
Serviço ao Cidadão
Município de Albergaria-a-Velha
Missão da Entidade:
Tornar os serviços autárquicos mais eficientes e eficazes e disponibilizá-los
aos munícipes através da Internet.
Descrição do Projecto:
O Projecto SAL Online – Serviços Autárquicos Locais Online – enquadrou-
se no Programa Aveiro Digital 2003/2006 e envolveu cinco Municípios:
Albergaria-a-Velha, Aveiro, Mira, Murtosa e Ovar que, no início, partilhavam
apenas o fornecedor de aplicações informáticas, mas que evoluiu para um
projecto que pretendeu e pretende deixar marcas nas organizações.
O Projecto visa a utilização da tecnologia e a formação de pessoas, com 33
objectivo de prestar um serviço ao munícipe de qualidade. Dele resultaram
dois portais: um portal intranet, destinado a agregar serviços para colabo-
radores e para atendimento ao público, e um portal Internet, destinado a
fornecer serviços em regime de self-service. Estes portais, na verdade, tra-
duzem-se em cinco versões distintas de acordo com a identidade própria de
cada um dos municípios envolvidos.
A metodologia do projecto foi baseada na reengenharia de processos,
uniformizando formulários e procedimentos entre os cinco municípios.
Criaram-se manuais de atendimento das áreas prioritárias no Atendimento,
integraram-se aplicações informáticas existentes numa plataforma única e
implementou-se a Gestão Documental.
A filosofia adoptada permite envolver gradualmente outras entidades públi-
cas (Juntas de Freguesias, Associações, Conservatórias, entre outras).
Benefícios do Projecto:
O sucesso do projecto foi reconhecer nas pessoas o elemento fundamental
para a mudança estrutural e reengenharia de processos de forma a tornar os
serviços autárquicos mais eficientes e eficazes e disponibilizá-los aos muní-
cipes através da Internet.
b) Externos
• A implementação da gestão documental diminuiu o tempo de resposta
às solicitações dos munícipes; identifica com rigor o estado e a forma de
tratamento dos processos dos munícipes; fornece a informação neces-
sária e em tempo útil a todos os intervenientes;
• A implementação de uma plataforma única integrada (Intranet e Inter-
net) possibilita o acesso a um único ponto onde se possam preencher,
submeter e validar formulários, bem como aceder a aplicações de su-
porte (ex: Guias de Receita, Emissão de Plantas de Localização, etc.);
permite a utilização de diferentes canais de comunicação; personaliza a
informação fornecida ao munícipe;
• Maior eficiência dos Serviços Autárquicos que se traduz na redução do
tempo e do ciclo médio dos processos;
• Maior qualidade da informação que se traduzirá na redução do atendi-
mento presencial.
Categoria 1
Serviço ao Cidadão
Missão da Entidade:
É missão da Câmara Municipal de Pombal garantir:
A contínua melhoria da qualidade dos serviços prestados a cidadãos, empre-
sas e entidades, de encontro às suas necessidades e expectativas, no quadro
das competências municipais e no cumprimento integral da legislação;
A utilização eficaz, eficiente e coerente dos recursos públicos sob sua admi-
nistração;
A simplificação, a modernização e a inovação dos serviços técnico admi-
nistrativos, com vista a agilizar a capacidade de resposta e os processos de
tomada de decisão;
A responsabilização, motivação, dignificação e valorização profissional dos
seus colaboradores;
A contribuição para o desenvolvimento económico, social e cultural do 35
Concelho, da Região e da Sociedade em geral, de forma racional e ambien-
talmente sustentável.
Descrição do Projecto:
O Fórum Munícipe é um projecto que visou a criação de uma plataforma
de atendimento única, sob a forma de prestação de serviços generalistas
(Balcão Único). É constituído por dois espaços físicos, onde é prestado um
tipo de atendimento generalista, em horário contínuo das 09:00h às 16:30h,
com os seguintes assuntos: Urbanização e Edificação, Fiscalização Munici-
pal, Águas, Saneamento, Lixos e Taxas e Licenças e Outros.
No mesmo Balcão, o cidadão pode resolver todos os assuntos com a autarquia,
o que, anteriormente, poderia obrigar a deslocações a vários edifícios distintos.
Benefícios do Projecto:
Elencam-se como benefícios qualitativos associados ao projecto Fórum Mu-
nícipe, os seguintes:
• Flexibilização do atendimento (Balcão Único), evitando a deslocação
física a vários edifícios para tratar os assuntos;
• Horário contínuo das 09:00H às 16:30H;
• Uniformização da função atendimento, com a utilização de uma ferra-
menta única (B@M);
• Aumento da satisfação dos clientes;
• Ganhos de eficiência no processamento dos pedidos - a informação cir-
cula em formato digital;
• Redução nos tempos de resolução dos pedidos;
• Possibilidade de medir indicadores de desempenho globais e por assun-
to: número de atendimentos, tempos médios de espera, tempos médios
de atendimento;
• Poupança de €50.500/ano em Recursos Humanos: libertação de 3 fun-
cionários (23%) com impacto no custo do atendimento por funcionário
– reduziu-se de €4,37 para €3,36, por atendimento;
• Redução de encargos com instalações em 12,5%, correspondente
a €1.600 ano;
• O nº de atendimentos atendedor/dia cresceu de 16 para 49, e o tempo
36 dedicado a essa função aumentou de 44% para 93%;
• Redução do tempo global de atendimento de 21m para 16m (23%);
• Redução dos tempos de espera de 17m para 12m (29%).
Categoria 1
Serviço ao Cidadão
Missão da Entidade:
Prestação de serviços no âmbito do Regime Jurídico da Urbanização e
Edificação.
Descrição do Projecto:
No âmbito da reestruturação do Departamento de Gestão Urbanística e Ambien-
te (DGUA) foram analisados os serviços prestados e as carências existentes, ao
nível dos meios humanos e dos meios logísticos. Diagnosticaram-se diversos pro- 37
blemas que comprometiam o seu desempenho e a imagem junto do munícipe,
nomeadamente a ausência da definição de um workflow para cada pretensão
e respectiva adequação das ferramentas de trabalho e dos recursos internos. A
consequência era o incumprimento dos prazos legais, a ausência de responsa-
bilização efectiva dos funcionários e a personalização dos postos de trabalho.
Constatou-se a existência de duas realidades: a dos processos físicos e a registada
na plataforma informática existente (SPO), que impedia a monitorização dos pro-
cessos ao nível do cumprimento dos prazos legais e da eficácia administrativa.
Num trabalho de cerca de 10 meses, definiram-se 3 linhas estratégicas orien-
tadoras: Eficiência, Eficácia e Transparência. Procedeu-se à identificação de
todas as pretensões urbanísticas, com o respectivo workflow, atribuindo-
se por etapa a competência de um órgão específico e a imputação de um
prazo imperativo de decisão, constante da criação de um manual de proce-
dimentos interno. Foram eliminadas etapas e introduzidas algumas inova-
ções. Procedeu-se à desburocratização de procedimentos administrativos,
como a assinatura nos actos de mero expediente ou de comunicação, que re-
duziu o prazo entre a notificação e o próprio acto dispositivo. Definidos os
circuitos, foi necessário adaptar o SPO a esta nova realidade, implementando
um sistema de alerta para o órgão Monitorização, criado para acompanhar o
processo desde a sua entrada até à resolução final, garantindo assim o cumpri-
mento dos prazos legais. Houve um esforço de adequação dos funcionários às
suas funções, bem como, a redução do tempo de apreciação, numa relação
que se procura eficaz e transparente. A garantia do cumprimento dos prazos
legais pelos órgãos internos, e o controle dos prazos das entidades externas,
originou uma redução dos tempos de resposta aos pedidos de licenciamento/
autorização administrativa. A disponibilização ao munícipe da possibilidade de
consulta on-line do seu processo, controlando os prazos e identificando o ór-
gão e fase em que se encontram, traduziu-se numa importante ferramenta de
controlo externo e na responsabilização pública dos funcionários, que contri-
bui para a transparência administrativa, aumentando os índices de satisfação de
atendimento ao munícipe. Uma das mais-valias deste projecto foi a integração
no atendimento de um técnico superior que fornece ao munícipe informações
e esclarecimentos, na hora, sobre normativos regulamentares e planos munici-
pais em vigor, identificação e instrução das suas pretensões, aconselhamento
técnico, entre outros. Esta inovação permite o saneamento liminar à entrada
do processo, corrigindo-o e impedindo a sua entrada no sistema, caso este não
38 esteja bem instruído ou não existam condições para a sua aprovação.
Benefícios do Projecto:
Os benefícios do projecto traduziram-se em boas práticas, transparência e ino-
vação. O objectivo cumpriu-se com a aproximação ao munícipe através da sim-
plificação dos procedimentos, com vista a uma maior eficiência e celeridade
na resposta às suas pretensões. O plano de controlo de prazos associado aos
novos circuitos de procedimentos conseguiu, em 2007, a média actual de 28
dias para decisão da arquitectura contra 45 dias em 2006, 60 dias em 2005 e
164 dias em 2004, perante uma média de entrada de 700 processos por ano.
Das cerca de 60 minutas de requerimentos usados, passou a disponibilizar-se 37
minutas uniformizadas e optimizadas, disponíveis online para preenchimento
em suporte digital.
Também online os munícipes passam a poder consultar com fidelidade o anda-
mento do seu processo e podem consultar o Guia do Munícipe que lhes dará
resposta sobre a instrução das suas pretensões e respectivos requerimentos.
O grau de satisfação do munícipe superou todas as expectativas tendo atingido
mais de 75% com a classificação de “Bom” nos inquéritos efectuados.
Categoria 1
Serviço ao Cidadão
Missão da Entidade:
Definir estratégias e linhas orientadoras para o desenvolvimento sustentável
do Município, contribuindo para a afirmação da importância e competiti-
vidade do mesmo no quadro da região e do país, através da execução de
medidas e de programas nas diferentes áreas da sua competência e promo-
vendo a qualidade de vida dos seus munícipes, em diálogo constante com
as instituições e os diferentes agentes de intervenção local.
Descrição do Projecto:
O Espaço Cidadania é um projecto de promoção da cidadania e do diálogo
intercultural especialmente vocacionado para apoiar a integração da popu- 39
lação migrante (imigrante/emigrante) e das comunidades culturais. São ob-
jectivos deste projecto: facilitar a integração na sociedade portuguesa dos
migrantes e dos grupos étnicos (acolhimento dos cidadãos imigrantes que
se fixam no concelho e apoio no regresso a Portugal dos cidadãos portu-
gueses); desenvolver uma parceria efectiva e dinâmica que articule a inter-
venção integrada dos agentes locais contribuindo para potenciar sinergias,
competências e recursos a nível local, envolvendo toda a sociedade no aco-
lhimento das populações migrantes e grupos étnicos; reforçar a consciência
social e a responsabilidade partilhada dos indivíduos e das organizações;
promover mecanismos facilitadores da inserção dos destinatários no mer-
cado de trabalho e na sociedade; dinamizar espaços de reflexão conjunta,
discussão e debate, de forma a facilitar um maior conhecimento dos proble-
mas e procura de soluções.
O Espaço Cidadania tem por base uma forte parceria com o Alto Comis-
sariado para a Imigração e Diálogo Intercultural, Instituto de Emprego e
Formação Profissional, Direcção Geral dos Assuntos Consulares e Comu-
nidades Portuguesas e Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, bem como a
articulação em rede dos recursos locais existentes, por forma a facilitar a
integração destes utentes em todas as dimensões da vida municipal (acesso
ao ensino, serviços de saúde, mercado de trabalho e regularização da sua
situação migratória).
O serviço funciona diariamente e é composto por uma equipa técnica que
assegura as seguintes valências: atendimento e acolhimento de imigrantes
através do fornecimento de informação relativa a cada situação; organização
de processos de regularização de imigrantes, pedidos de nacionalidade por-
tuguesa, reagrupamento familiar, vistos, registo dos cidadãos da união euro-
peia, inscrições nas provas de conhecimento de português e emissão de cer-
tificados e aconselhamento jurídico; apoio à inserção sócio-profissional dos
utentes; encaminhamento dos utentes para formação profissional, cursos de
reconhecimento e validação de competências, cursos de língua portuguesa
certificados pelo ME; promoção de iniciativas de sensibilização e acções de
formação sobre temáticas de interesse ao nível da interculturalidade, lei de
estrangeiros, entre outros; promoção e apoio ao associativismo imigrante;
dinamização de intercâmbios com os países de origem dos imigrantes, atra-
vés do site do projecto Povos Culturas e Pontes, www.cm-seixal.pt/povos-
culturasepontes/.
40
Benefícios do Projecto:
O principal benefício deste projecto evidencia-se na existência a nível ter-
ritorial de uma estrutura de funcionamento em rede, que garante uma
resposta efectiva ao nível das diversas dimensões da integração dos imi-
grantes e comunidades culturais.
No Espaço Cidadania foram efectuados, até Junho de 2007, 7883 aten-
dimentos, sobre emprego, migrações, apoio social e jurídico, dos quais
resultaram 2289 processos de regularização e pedidos de nacionalidade.
No total, 515 utentes contactaram o projecto para esclarecimento de dú-
vidas.
Ao nível do emprego, foram informados sobre cursos profissionais exis-
tentes 55 utentes, tendo sido dada informação individual sobre técnicas
de procura de emprego a 1414 utentes e realizadas 15 sessões de grupo
sobre o mesmo tema. Foram encaminhados para cursos de formação pro-
fissional e reconhecimento de competências 164 e colocados no mercado
de trabalho 300. Alargou-se a bolsa de emprego a 36 empresas, poten-
ciais empregadoras. Registaram-se 3534 apresentações quinzenais de bene-
Categoria 1
Serviço ao Cidadão
41
DGAIEC – Direcção-Geral das Alfândegas
e dos Impostos Especiais sobre o Consumo
e DGITA – Direcção-Geral de Informática e Apoio
aos Serviços Tributários e Aduaneiros
Missão da Entidade:
Exercer o controlo da fronteira externa comunitária e do território adua-
neiro nacional, para fins fiscais, económicos e de protecção da sociedade,
designadamente no âmbito da cultura da segurança e saúde públicas, bem
como administrar os impostos indirectos que lhe estão cometidos, de acor-
do com as políticas definidas pelo Governo e nos termos do disposto na
legislação comunitária.
42 Descrição do Projecto:
Situação de partida: exportação assente na entrega de uma declaração em
papel e em procedimentos totalmente manuais.
O Sistema de Tratamento Automático da Declaração Aduaneira de Exporta-
ção (STADA - Exportação) foi desenvolvido para que a declaração aduaneira
possa ser entregue e tramitada em formato electrónico e possa ser desmate-
rializada, ou seja, constitua uma declaração electrónica sem papel.
A solução tecnológica foi concebida em Java para sistema operativo UNIX -
Solaris, sobre servidor aplicacional Weblogic e Base de Dados Oracle, com
Interface Web nas componentes de interacção com o utilizador. Utiliza Web
Services na interacção com os outros sistemas aduaneiros.
Todo o circuito da declaração, desde o envio ao arquivo, é controlado com
recurso à componente de Workflow do Weblogic proporcionando uma in-
tegração completa entre os procedimentos executados pelos operadores e
as necessárias intervenções dos funcionários aduaneiros.
Para facilitar o acesso dos operadores económicos ao sistema aduaneiro
para cumprimento das suas obrigações declarativas no âmbito dos movi-
mentos de exportação, foram disponibilizados diferentes canais de comu-
nicação para apresentação das declarações aduaneiras. Por isso, o sistema
Categoria 1
Serviço ao Cidadão
Benefícios do Projecto:
Os benefícios obtidos com o sistema STADA-EXP podem sistematizar-se em
quatro grandes níveis:
Missão da Entidade:
A DGCI tem por missão assegurar a administração dos impostos sobre o ren-
dimento, sobre a despesa e sobre o património e de outros tributos que lhe
sejam atribuídos por lei. À DGITA incumbe apoiar, no domínio dos sistemas e
tecnologias de informação, a DGAIEC – Direcção-Geral das Alfândegas e dos
Impostos Especiais sobre o Consumo e a DGCI – Direcção-Geral dos Impos-
tos.
Descrição do Projecto:
O projecto do pré-preenchimento da declaração de IRS entregue via Inter- 45
net consiste no preenchimento das declarações de rendimentos antes da
sua disponibilização aos contribuintes, podendo ser já aplicável ao univer-
so total das mesmas, a serem apresentadas anualmente, na ordem das 4,5
milhões. Para atingir este objectivo a DGCI teve de desenvolver e coordenar
um conjunto significativo de tarefas, nomeadamente:
a) Identificar a informação que é preenchida pela maioria dos contribuin-
tes e que é passível de ser obtida de forma automática;
b) Assegurar a existência atempada, nos sistemas de informação da DGCI,
da informação necessária ao correcto preenchimento dos campos em
questão;
c) Alterar o sistema de entrega de Declarações via Internet de modo a ser
possível passar a apresentar os campos pré-preenchidos;
d) Promover uma campanha de comunicação e divulgação do serviço jun-
to dos cidadãos.
Este processo constitui uma boa prática que, replicada nos diversos contac-
tos com os contribuintes, diminuirá significativamente os custos de cumpri-
mento, conduzindo assim a uma maior qualidade no serviço prestado.
Benefícios do Projecto:
Missão da Entidade:
Garantir a concretização das políticas de desenvolvimento dos recursos hu-
manos de docentes e não docentes, prestando-lhe o respectivo apoio técni-
co-normativo. Cabe-lhe ainda, exercer funções de gestão dos recursos huma-
nos das escolas, sem prejuízo das competências dos respectivos órgãos de
gestão e das autarquias e, também, assegurar o serviço jurídico-contencioso
decorrente da prossecução da sua missão.
Descrição do Projecto:
Com esta candidatura, a DGRHE apresenta de forma sistemática e compara- 47
tiva, um projecto de arrojado cunho jurídico, traduzido em elevados ganhos
para o cidadão, seu destinatário.
No ano de 2006, esta Direcção-Geral apostou no lançamento nacional do re-
curso electrónico com assinatura digital certificada, designado por Recurso
Instruído, constituindo um verdadeiro “upgrade” nos processos de interface
interno e externo, com a utilização de uma plataforma electrónica amigável
de acessibilidade simplificada para o cidadão recorrente e para a Administra-
ção. O uso da assinatura electrónica certificada no despacho sucessivo, di-
minui consideravelmente os tempos gastos em todo o percurso processual,
dando a conhecer ao cidadão a resposta à sua pretensão impugnatória duma
forma mais rápida, transparente, integrada, de acesso simples em apenas
6 dias, em contraposição aos 30 dias até então necessários.
Benefícios do Projecto:
a) Inovação
• Primeira ferramenta electrónica disponibilizada pela Administração Pú-
blica para o Recurso Hierárquico;
• Percurso processual totalmente electrónico;
• Despacho electrónico com assinatura certificada;
• Auto-notificação do recorrente, feita no primeiro momento da consulta
electrónica à análise jurídica e respectivo despacho.
b) Simplicidade
• Acesso simples à plataforma com uso da palavra-chave pessoal de cliente
para aceder às aplicações electrónicas da DGRHE;
• Utilização de um formato de identificação pessoal automaticamente pre-
enchido e de texto corrido, obedecendo às regras processuais, dispondo
de instruções integradas e complementadas pelo manual do utilizador,
igualmente de formato electrónico;
• Autonomia no preenchimento, permitindo ao recorrente plena liberdade
na formulação do seu recurso, sem recorrer a apoio jurídico externo;
• Fácil correcção permitida por gravações sucessivas até à sua submissão.
c) Segurança
• Formatação segura, evitando a rejeição liminar da apreciação por razões
de natureza formal;
48 • Cumprimento dos prazos processuais, evitando riscos de extempora-
neidade;
• Encaminhamento correcto e imediato para o órgão competente para
apreciação e decisão.
d) Eficácia
• Celeridade processual;
• Transparência do processo;
• Relacionamento mais amigável e de maior proximidade entre a Admi-
nistração e o Recorrente.
Missão da Entidade:
O IAPMEI é o principal instrumento das políticas económicas direccionadas
para as micro, pequenas e médias empresas dos sectores industrial, comer-
cial, de serviços e construção, cabendo-lhe agenciar condições favoráveis
para o reforço do espírito e da competitividade empresarial.
Descrição do Projecto:
O Programa-Quadro INOFIN prossegue a dupla finalidade de proporcionar
aos Cidadãos Empreendedores e PME uma efectiva vantagem no acesso ao
financiamento e contribuir para a qualidade e sustentabilidade dos projec-
tos empresariais. 49
Confrontando a visão parcelar por parte dos agentes institucionais com
responsabilidades no prosseguimento do interesse colectivo, normalmen-
te geradores de iniciativas sobrepostas e dispersas, a matriz estratégica em
que assenta o INOFIN confere consistência lógica à intervenção do Estado,
nomeadamente:
• Ao estabelecer um enquadramento para os instrumentos públicos, que
intervém ao nível do capital e da dívida, obedecendo a princípios de
racionalidade económica e de consistência na definição das fronteiras
entre as funções de operador público e de promotor do desenvolvimen-
to dos diferentes segmentos do mercado;
• Ao potenciar a capacidade financeira e operacional disponível no merca-
do, promovendo a eficiência da intermediação bancária, por via da garan-
tia mútua e titularização de créditos, e contribuindo para alargar a oferta
de capital mediante o estímulo às redes de business angels, aos agentes
de transferência de tecnologia, aos mercados secundários e à angariação
de novos recursos e operadores para o sector do capital de risco;
• Ao estruturar três programas de intervenção operacionais (FINICIA,
FINCRESCE e FINTRANS) em função do perfil de necessidades das em-
presas, suportados em valências multidisciplinares aportáveis por um
leque diversificado de agentes da esfera pública, para-pública e privada
– por exemplo, capital e dívida, sistemas de incentivos, reforço da capa-
cidade de desempenho e das competências de gestão.
50
Benefícios do Projecto:
Potenciou-se a capacidade previamente instalada no mercado e favoreceu-
se o surgimento de novos operadores especializados que completam a ofer-
ta disponível e promoveu-se a activação de redes de parceria institucional
necessárias para reduzir custos de transacção ou proporcionar funcionalida-
des complementares, para melhoria do perfil do risco das empresas.
Na relação com as empresas releva-se a dezena de milhares de operações
com recurso à garantia mútua, titularização de créditos ou capital de risco,
a adesão ao Programa FINCRESCE de duas mil PME Líder, das quais sete-
centas concluíram a fase de diagnóstico apoiadas em ferramentas de ben-
chmarking, e os duzentos negócios emergentes aprovados no Programa
FINICIA.
As soluções enquadradas no INOFIN revelam-se instrumentais no prossegui-
mento das políticas de diferentes áreas do Governo, concretamente os Mi-
nistérios com a tutela das Finanças, Indústria, Comércio, Serviços, Turismo,
Construção, Agricultura, Ciência e Tecnologia.
Categoria 1
Serviço ao Cidadão
Missão da Entidade:
Prover com informação geográfica os outros ramos das Forças Armadas e a
comunidade civil, assegurando a execução de actividades relacionadas com
a ciência geográfica, a técnica cartográfica e a promoção e desenvolvimen-
to de acções de investigação científica e tecnológica, no domínio do apoio
geográfico e da geomática.
Descrição do Projecto: 51
O projecto ‘Acesso a informação geográfica através de serviços web’ insere-
se no contexto da implementação da Infra-estrutura Geoespacial do Exér-
cito (sistema integrado e operacional que permite às Forças Armadas, ao
Exército e à comunidade civil, funcionalidades de visualização, exploração
e análise de informação geoespacial). Assente numa Base de Dados Geográ-
fica em formato digital, a Infra-estrutura Geoespacial do Exército, visa apoiar
os utilizadores, nas diversas situações em que se encontrem (online com
ligação à Internet/intranet ou offline), com a informação e os serviços de
carácter geoespacial de que necessitam.
Os Serviços Web são uma tecnologia utilizada na integração de diferentes sis-
temas, permitindo que aplicações e sistemas desenvolvidos em diferentes pla-
taformas e ambientes possam interagir; utilizam as normas XML (eXtensible
Markup Language) para representação e estruturação dos dados (formato de
transferência dos dados), SOAP (Simple Object Access Protocol) para codifi-
cação das chamadas e parâmetros de entrada e saída (encapsular os dados) e
o http (Hyper Text Transport Protocol) como protocolo de transporte. Resu-
midamente, utilizando tecnologias baseadas na Internet, é possível o acesso a
diferentes sistemas promovendo a sua interoperabilidade e integração.
Inserindo-se no contexto da Infra-estrutura Geoespacial do Exército (infra-
estrutura esta que se insere na doutrina de Network Enablad Warfare em
que se promove a ligação em rede com vista a melhorar a partilha de infor-
mação, e desta forma aumentar a capacidade de resposta das forças milita-
res), esta tecnologia foi implementada no IGeoE, constituindo-se como uma
alternativa a formas mais tradicionais de distribuição de informação geográ-
fica (envio de CDs, por exemplo) e que se espera vir progressivamente a
ganhar importância em detrimento destas.
Através desta tecnologia, utilizadores militares e público em geral, têm
acesso on-line à informação geográfica produzida pelo IGeoE (seja esta in-
formação de acesso gratuito, seja informação objecto de licenciamento via
contratual), de forma mais simples, cómoda, segura, compatível com outros
sistemas e com a vantagem adicional de redução de custos para os utiliza-
dores e para o IGeoE.
Benefícios do Projecto:
O projecto apresenta os benefícios decorrentes de um serviço online, como
52 disponibilidade 24h x 7 dias por semana e a ubiquidade.
Adicionalmente, os serviços web implementados proporcionam benefícios
como:
• Simplicidade: é necessária apenas a utilização do protocolo http, sendo
o acesso efectuado através da invocação de uma simples URL;
• Interoperabilidade, uma vez que estes serviços estão disponíveis para
uma grande variedade de aplicações, em particular os serviços basea-
dos em normas OGC (Open GIS Consortuim), nomeadamente os WMS
(Web Map Service) e os WFS (Web Feature Service);
• Segurança dos dados, uma vez que os serviços web se constituem como
uma camada adicional de software, entre o utilizador e os dados, evitan-
do o acesso directo a estes;
• Disponibilização online da cartografia, de uma forma mais simples, a
preços mais acessíveis e com a vantagem adicional de libertar o cliente
dos custos e da gestão da actualização da cartografia. Adicionalmente
permite também poupanças ao IGeoE ao libertar recursos ligados ao
processo tradicional de licenciamento da informação geográfica, nome-
adamente custos ligados ao atendimento, processamento e envio da in-
formação solicitada.
Categoria 1
Serviço ao Cidadão
Candidatos
GRUPO 1
Administração Central e Regional
CEGER – Centro de Gestão da Rede
Informática do Governo: Portal Internet da Presidência Portuguesa
da União Europeia
Durante o segundo semestre do ano 2007, coube a Portugal a Presidência
do Conselho da União Europeia. O CEGER celebrou um Protocolo com a
Estrutura de Missão da Presidência Portuguesa do Conselho da União Euro-
peia, responsabilizando-se pela coordenação da implementação tecnológica
do Portal na Internet.
Os objectivos do projecto foram: a) Construção de um site de acordo com
as instruções e critérios previamente definidos e aprovados pela Missão Pre-
sidência e que constam do caderno de encargos anexo ao Protocolo, e espe-
cificamente na componente de “Portal Público”; b) Efectuar toda a progra- 53
mação e design gráfico necessários à completa funcionalidade do site, em
colaboração com a webteam e o gabinete de design designado para o efeito
pela Estrutura de Missão; c) Manutenção da aplicação de suporte, bem como
do sistema informático requeridos por tal aplicação; d) Apresentação de con-
teúdos interactivos tendo como principais características e funcionalidades
a disponibilizar no Portal, designadamente as que dizem respeito às acessi-
bilidades por cidadãos com necessidades especiais, canais RSS, colaboração
electrónica, alertas SMS e newsletters, vocalização, webstreaming de vídeo
e outras, reflectindo as melhores práticas na Administração Pública a nível
nacional e internacional.
efeito, faz-se recolha da imagem da face (que será normalizada), bem como
das impressões digitais e da assinatura do titular. Seguidamente, os dados são
transmitidos, de forma segura, para o Sistema de Informação PEP e enviados à
INCM – Imprensa Nacional Casa da Moeda, para personalização das caderne-
tas (passaportes) e expedição. Este processo implicou, portanto, a concepção
e desenvolvimento e implementação de estações de recolha de dados biomé-
tricos, necessários à personalização do PEP.
GRUPO 2
Administração Local
GRUPO 3
Instituições de Ensino Superior
FEUP – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto:
Sistema de Telefonia sobre a Rede IP
O Projecto retrata um sistema de telefonia sobre a rede IP, desenvolvido
pelo Centro de Informática (CICA) da Faculdade de Engenharia da Universi-
dade do Porto (FEUP) e que está em produção há mais de seis meses, tendo
sido antecedido de um período de cerca de um ano em fase de projecto-
-piloto.
A equipa do CICA decidiu-se pelo desenvolvimento sobre plataformas de
software Open-Source. O sistema foi crescendo, os utilizadores foram ade-
rindo, até que surgiu assim o Polyspeak, um sistema que cumpre todos os
protocolos standard, com especial evidência para o protocolo SIP (Session
Initiation Protocol), que permite a compatibilidade com quase todos os
fabricantes de equipamentos VoIP, beneficiando assim totalmente da salu-
tar concorrência de mercado.
Tem como principais vantagens uma significativa redução nos custos das 63
comunicações e introdução de novos serviços que oferecem enormes van-
tagens aos seus utilizadores e à Faculdade. A redução de custos deve-se tanto
ao suporte do protocolo ENUM (permite mapear números de telefone em
correspondestes endereços SIP, Internet) como à introdução de algoritmos
muito evoluídos de LCR (Least Cost Route), que dotam o sistema da capaci-
dade de, automaticamente, escolher sempre a rota de menor custo para en-
caminhar cada chamada. Novas funcionalidades como voice mail integrado
com o e-mail, filas de espera com informação para o utilizador, integração
com redes móveis com a facilidade “On-NET”, gestão totalmente por Web,
visualização de estatísticas sobre a utilização por departamento, utilizador,
destino, centro de custo (entre muitas outras), plafond por utilizador, fac-
turação imediata e automática, vários idiomas e temas, configuração auto-
mática de telefones IP, entre outros, estão disponíveis de base no sistema.
Ao nível da gestão da infra-estrutura foram desenvolvidas ferramentas que
tornam esta tarefa simples ao administrador da infra-estrutura. A nível de
equipamento, um servidor dedicado com placas RDIS, é o suficiente para
ter um sistema VoIP (Polyspeak) com serviços avançados a funcionar, mas
com custos de implementação muito inferiores a plataformas comerciais.
O sistema, as suas funcionalidades, a redução e controlo de custos que per-
mite, tornaram-se do conhecimento de Instituições externas à FEUP, que
manifestaram interesse na utilização do produto, tendo a FEUP aceite exter-
nalizá-lo. Actualmente o Polyspeak é utilizado por várias Instituições, entre
as quais se destacam a Casa da Música, CCDR-N e FCNAUP.
GRUPO 4
Instituições de Saúde
ULSM – Unidade Local de Saúde de Matosinhos, EPE:
Prevenção das Úlceras de Pressão
Apesar da modernização dos cuidados de saúde, a prevalência de úlceras de
pressão (lesões cutâneas por pressão contínua e repetida sobre a pele de um
indivíduo) permanece elevada, particularmente nos doentes hospitalizados,
sendo uma importante causa de morbilidade e mortalidade, que afecta a
qualidade de vida do doente e família, constituindo ainda um insustentável
Categoria 1
Serviço ao Cidadão
GRUPO 5
Empresas Públicas e Empresas
Concessionárias de Serviço Público
Capital
Humano
GRUPO ENTIDADE PROJECTO PRÉMIO
Vencedores
Plano
Administração Escola Prática
de Valorização de Menção Honrosa
Central e Regional de Transmissões
Recursos Humanos
Recuperação do
Instituições de Instituto Politécnico Quartel do Trem
Menção Honrosa
Ensino Superior de Portalegre por administração
directa
Desenvolver
Administração Câmara Municipal competências Menção
Local do Porto através da Qualidade Honrosa Grupo
Total
Empreendedorismo
Administração Cen- Direcção Geral dos para a Reinserção Menção
tral e Regional Serviços Prisionais Social Honrosa Grupo
de Reclusos/as
Administração
Instituições de Focalização nas Menção
da Universidade
Ensino Superior Pessoas @ UC Honrosa Grupo
de Coimbra
Administração
Programa Escolhas Programa Escolhas
Central e Regional
Categoria 2
Capital Humano
Candidatos
Formação/Qualificação
Administração Instituto dos Registos
de Recursos Humanos
Central e Regional e do Notariado, I.P.
do IRN, I.P.
Câmara Municipal
Administração Local Rede Local de Emprego
de Valongo
Serviços Municipalizados
Bolsa de Mobilidade
Administração Local de Água e Saneamento
Interna (BMI)
de Oeiras e Amadora
Serviços Municipalizados
Passo a Passo, Adquira
Administração Local de Água e Saneamento
Novas Competências
de Oeiras e Amadora
Acção no domínio
Instituições de Saúde Hospital Pulido Valente EPE do controlo e tratamento 69
da dor
Exército Português/ Projecto de Educação
Projectos Intersectoriais Comando da Instrução e Formação do Exército
e Doutrina (CID) (PEFEx)
Categoria 2
Capital Humano
Vencedores
EPT – Escola Prática de Transmissões
71
Missão da Entidade:
Ministrar tirocínios, estágios e cursos de formação, promoção e qualifica-
ção na área de Transmissões e outras superiormente determinadas, para a
formação de Oficiais, Sargentos e Praças do Exército.
Descrição do Projecto:
A qualidade dos recursos humanos do Exército constituiu desde sempre
uma das prioridades do seu Comando, das suas Chefias intermédias e das
suas unidades, estabelecimentos e órgãos. A condução do Exército para a
idade digital veio reforçar a necessidade de preparação dos seus quadros
no campo das tecnologias emergentes, com particular ênfase na área das
tecnologias e dos sistemas de informação. Na sequência do Processo de
Transformação do Exército, foi cometida à Escola Prática de Transmissões a
missão de preparar os quadros do Exército nesta área específica.
A dimensão dos efectivos da EPT, cerca de 490 militares e mais de uma
72 dezena de funcionários civis, propicia um conjunto muito diversificado
de competências técnicas e académicas que constituem uma amostra sim-
bólica da população portuguesa, revelando uma imensa disparidade de
percursos e habilitações técnicas e académicas. A afirmação da unidade
como centro de excelência na área dos sistemas de informação implica
a correcção de muitas destas assimetrias e conduziu à implementação de
um Plano de Valorização dos Recursos Humanos.
Este plano assenta na diversidade das metodologias pedagógicas, na definição
dos percursos individuais de formação, no estabelecimento de protocolos
com outras entidades de formação, no processo de certificação de compe-
tências, no envolvimento de entidades externas, no patrocínio da Investiga-
ção e Desenvolvimento em áreas de interesse para a Defesa Nacional.
Ao abrigo deste Plano de Valorização, a Escola desenvolve em simultâneo
um variado conjunto de acções de valorização que vai desde a obtenção do
9º ano de escolaridade até à obtenção de formação universitária, passando
por todos os patamares intermédios de formação académica e de certifica-
ção profissional.
Deve salientar-se que todos estes programas se desenvolvem na Escola
em complemento da sua missão e actividade normal. Trata-se portanto de
Categoria 2
Capital Humano
Benefícios do Projecto:
Ao promover activamente políticas de valorização dos recursos humanos
que servem o Exército, a Escola Prática de Transmissões não contribui
apenas para a constituição de núcleos de excelência no seu interior, mas
devolve ao País e à sociedade civil, jovens cidadãos bem formados do pon-
to de vista das atitudes e dos métodos, melhor dotados com ferramentas
técnicas e possuidores de percursos académicos que os recomendam para
um mercado de trabalho cada vez mais competitivo.
No plano interno, a valorização dos recursos humanos permite elevar o
nível de autoconfiança do militar, contribuindo para elevados níveis de
satisfação e de motivação profissional.
Com a qualificação técnica que se tem obtido através deste processo, a
Escola tem-se afirmado no plano interno e no plano da NATO, como enti-
dade de referência nos sistemas de informação.
IPP – Instituto Politécnico de Portalegre
74 Missão da Entidade:
Criar, transmitir e difundir o conhecimento, orientado profissionalmente
através da formação e qualificação, de alto nível para públicos diferenciados,
em momentos vários dos percurso académico e profissional, e da investi-
gação e desenvolvimento tecnológico para a promoção das comunidades,
em cooperação com entidades regionais, nacionais e internacionais.
Descrição do Projecto:
A remodelação integral de um antigo Quartel do séc. XVIII e a sua conver-
são em instalações definitivas da Escola Superior Agrária de Elvas (ESAE),
com custos 80% inferiores aos inicialmente estimados, foi possível graças à
abnegação de uma equipa de funcionários do Instituto Politécnico de Porta-
legre (IPP), constituída por colaboradores afectos às áreas da manutenção,
jardinagem, segurança, auxiliares de limpeza, entre outros, e gerida pelo
gabinete técnico da instituição.
Este projecto permitiu dar à ESAE e, em especial, aos seus alunos e funcio-
nários, umas instalações condignas e centralizadas num único edifício, que
permitem o desenvolvimento de actividades lectivas e de investigação capa-
zes de promover a ligação com a comunidade local.
Categoria 2
Capital Humano
Benefícios do Projecto:
Organizou-se o processo de execução
da obra e do projecto de forma a utili-
zar os meios humanos e materiais exis-
tentes no IPP, garantindo uma maior
produção, sem aumento dos custos.
A ESAE passou a dispor de instala-
ções definitivas e únicas (antes estava
distribuída por seis edifícios), com o
benefício de:
• Reduzir custos de manutenção,
exploração e rendas das diversas
instalações;
• Reduzir custos de transporte de
docentes, discentes e funcioná- 75
rios;
• Dar condições para o desenvolvimento de actividades lectivas;
• Promover a prestação de serviços para o exterior;
• Possibilitar a participação da comunidade local em actividades de la-
zer;
• Dinamizar o centro da cidade de Elvas com a frequência quotidiana dos
estudantes.
76
Missão da Entidade:
O reforço da coesão social, a promoção da qualidade de vida, a qualifica-
ção urbanística e ambiental, a melhoria da mobilidade e suas infra-estrutu-
ras, o reforço da atractividade e dinamismo económico, a modernização
da administração pública e aproximação aos cidadãos são as linhas estra-
tégicas de orientação da actividade da Câmara Municipal do Porto (CMP),
que integra 14 direcções municipais, entre as quais a Direcção Municipal
dos Recursos Humanos, cuja missão é garantir o desenvolvimento profis-
sional e pessoal dos recursos humanos, assegurando níveis elevados de
desempenho, envolvimento e co-responsabilização, através de políticas
concertadas, de optimização dos recursos financeiros e materiais, numa
óptica de qualidade e excelência.
Descrição do Projecto:
No propósito de uma gestão eficaz do seu capital humano, com incidência
fulcral ao nível da optimização da motivação, satisfação e desenvolvimento,
Categoria 2
Capital Humano
77
Benefícios do Projecto:
Como benefícios qualitativos específicos destaca-se: a maior identificação
do colaborador com a Organização, pela definição da Missão, Visão e Ob-
jectivos Estratégicos de cada Direcção Municipal; a incorporação, no ciclo
de gestão da Organização, de práticas regulares de auto-avaliação e auscul-
tação sistemática da satisfação de colaboradores e clientes; a criação e im-
plementação de mecanismos de retenção de informação na Organização.
Como benefícios globais, salienta-se o desenvolvimento das competências
dos colaboradores, da sua motivação e da mobilização da sua capacidade
de acção, potenciadores de uma clara rentabilização de activos e, conse-
quentemente, do lançamento das bases para uma cultura de serviço orien-
tada para a melhoria contínua e busca permanente de Excelência, pela
adopção de práticas inovadoras.
O efeito multiplicador verificado, do próprio processo e da sua metodo-
logia, quer a nível interno quer externo, assume-se, igualmente, como um
benefício qualitativo com destaque, em resultado desta iniciativa.
DGSP – Direcção Geral dos Serviços Prisionais
78 Missão da Entidade:
A DGSP tem por missão assegurar a gestão do sistema prisional, nomeadamente
da segurança e da execução das penas e medidas privativas da liberdade, asse-
gurando condições de vida compatíveis com a dignidade humana e contribuin-
do para a defesa da ordem e da paz social, através da manutenção da segurança
da comunidade e da criação de condições de reinserção social dos reclusos,
permitindo-lhes conduzir a sua vida de forma socialmente responsável.
Descrição do Projecto:
O projecto “Empreendedorismo para a Reinserção Social de Reclusos/as”
tem por base conteúdos elaborados pela CG Internacional em colaboração
com a Gesventure e foi adaptado pela DGSP para os Serviços Prisionais Por-
tugueses. Tem por objectivo criar opções viáveis e sustentáveis de reinser-
ção sócio-profissional de reclusos/as e evitar a sua reincidência na prática de
crimes. Trabalhar por conta própria, criando o próprio negócio, trabalhar
por conta de outrem, retomar a frequência escolar ou a formação profissio-
nal são saídas possíveis no final deste projecto.
Com duração total de 12 meses, a implementação do projecto-piloto foi reali-
zada nos Estabelecimentos Prisionais de Castelo Branco, Leiria, Sintra e Beja.
Categoria 2
Capital Humano
Benefícios do Projecto:
• Melhoraria do nível de resiliência interna dos/as destinatários/as;
• Criação de impacto ao nível dos processos de tomadas de decisão;
• Intervenção ao nível da motivação e do raciocínio custos/benefícios
da mudança: por exemplo, a interiorização de que é possível ganhar
dinheiro de forma lícita;
• Reforço da capacidade prospectiva em destinatários/as caracterizados/
as pelo imediatismo e pelo pensamento centrado no presente;
• Alteração de crenças que estão, muitas vezes, na base de um comporta-
mento criminal;
• Enriquecimento das possibilidades de intervenção reeducativa em con-
texto prisional. As metodologias seguidas, reforçadoras do empower-
ment e da responsabilidade, dão sentido ao processo de reabilitação,
previsto na aplicação das medidas privativas da liberdade;
• Claro aumento da determinação, da auto-estima, da responsabilidade,
da pró-actividade, da criatividade e da autonomia na população reclu-
sa participante (resultados do estudo de avaliação do projecto);
• Influência muito positiva na cultura da organização. Pelas metodologias
desenvolvidas, abriu espaço ao reforço destas práticas e incentivou a
adesão dos profissionais a projectos inovadores;
• Impacto no reforço dos laços prisão / meio livre: as inúmeras inicia-
tivas em que empresários e membros de entidades locais se desloca-
ram à prisão, bem como as actividades desenvolvidas pelos reclusos
no meio livre, muitas vezes em parceria com organizações locais,
80 contribuíram para este reforço.
Categoria 2
Capital Humano
Missão da Entidade:
Estar comprometida com
o sucesso e ser pró-activa
na implementação das po-
líticas da UC, promoven-
do o desenvolvimento e a
inovação organizacional.
Descrição do Projecto:
Ciente da importância dos colaboradores e do seu papel estratégico para a
modernização dos serviços, a Administração da Universidade de Coimbra 81
estabeleceu como ponto fulcral da sua Política da Qualidade a premência de
“fomentar o comprometimento dos colaboradores com a organização, atra-
vés do reforço de competências individuais e do desenvolvimento de meca-
nismos de motivação, promovendo uma comunicação interna participada
no sentido da consolidação de uma identidade comum”. Aliada a essa linha
da Política, foi também definida uma no intuito de “Fomentar uma maior
interacção com os clientes (…) no sentido da melhoria contínua (…)”.
Nesse sentido, o projecto Focalização nas Pessoas@UC, surge como um conjun-
to de iniciativas integradas reveladoras da centralidade que as pessoas ocupam
no dia-a-dia da UC. Este projecto resulta da articulação de diversas iniciativas:
1. O Portal do Colaborador;
2. A Medição e Estudo da Satisfação dos Colaboradores da UC;
3. A criação da página Web da Administração;
4. Lex@UC;
5. O Plano de Comunicação Interna;
6. O e-prevenç@o;
7. A dinamização anual de um Plano de Formação e Desenvolvimento;
8. Um Sistema de Gestão.
Benefícios do Projecto:
Os projectos apresentados funcio-
nam numa lógica de dependência
e interligação: pretendem, no seu
todo, contribuir para a criação de me-
lhores condições de trabalho e para
uma prestação de serviço de alta qua-
lidade, com o intuito de aumentar a
satisfação dos colaboradores e clien-
tes, recorrendo sistematicamente às
novas tecnologias de informação e
comunicação. Consegue-se, através
desta articulação de iniciativas: mo-
nitorizar os graus de satisfação e agir
em tempo útil no sentido de suprir
lacunas, desencadear acções cor-
rectivas ou implementar acções de
melhoria decorrentes do processo de auscultação; facilitar o acesso à infor-
82 mação através de mecanismos estruturados e tecnologicamente sustentados
disponíveis para as pessoas da UC; disponibilizar conteúdos informativos
para colaboradores, clientes de variadas tipologias e outros públicos do site
da Universidade, através da publicação online de conteúdos nas vertentes
da Segurança, Emergência, Saúde e Ambiente, com sugestões de actuação;
desenvolver o processo de benchmarking com instituições públicas e priva-
das, bem como delinear novas estratégias de motivação dos colaboradores;
disponibilizar informação, através de um site actual e de fácil leitura, para
colaboradores mas também para outros públicos; informar mas, acima de
tudo, envolver os colaboradores na publicação de uma newsletter interna da
Administração da UC; desenvolver interface intuitivo para o utilizador, que
possibilita a realização de pesquisas simples, pesquisas avançadas, apresen-
tação de resultados hierarquizados de pesquisas e acesso a fichas descritivas
de documentos pesquisados, para além de ser assegurada a divulgação diária
aos colaboradores dos diplomas e normas relevantes para o bom desenvol-
vimento da actividade administrativa na UC; desenvolvimento de uma ferra-
menta integradora de mecanismos de motivação e de promoção de iniciati-
vas mais ou menos formais, através do desenvolvimento de um documento
estruturado com todas as iniciativas ao nível da comunicação interna.
Categoria 2
Capital Humano
Nomeados
Missão da Entidade:
promoção da habitação social no Município de Braga e a gestão social, patri-
monial e financeira dos bairros e outros fogos da Empresa.
Descrição do Projecto:
O Projecto Brag@brinca consiste na dinamização de actividades lúdico-
pedagógicas, de inclusão digital, de educação ambiental e dinamização de
um Website (www.bragabrinca.bragahabit.pt), com recurso a uma uni-
dade móvel – o mini-autocarro Brag@brinca – dotada de equipamentos 83
multimédia, que abrange as crianças e jovens das zonas mais carenciadas
do Concelho de Braga.
Tendo em conta a diversidade e complexidade das necessidades identifica-
das relativamente à comunidade cigana e população em geral com carências
sócio-económicas e culturais, os principais objectivos do projecto Brag@
brinca incidem no: combate ao analfabetismo e ao baixo nível de escolarida-
de; combate à info-exclusão; integração social das crianças e jovens da etnia
cigana na comunidade em geral; promoção da integração socioprofissional
das crianças e jovens na sociedade e combate à delinquência juvenil.
No âmbito do Sistema Itinerante Brag@brinca criou-se um Website, o qual
se insere nas estratégias descritas do Plano Tecnológico “Portugal a Ino-
var” do XVII Governo Constitucional Português - ‘Conhecimento, tecno-
logia e inovação’:
Conhecimento – qualificar as crianças e jovens (futuros cidadãos activos)
para a sociedade do conhecimento;
Tecnologia – vencer o atraso científico e tecnológico, promovendo a igual-
dade da sua utilização nas classes sociais mais desfavorecidas, combatendo,
desta forma a info-exclusão no seio destas crianças e jovens;
Inovação – desenvolveu-se um Website promovendo a info-inclusão das
crianças e jovens, incutindo-lhes um sentimento de responsabilização social
pelo dever que têm de divulgar as suas actividades, origens e cultura.
Benefícios do Projecto:
Segundo informação divulgada no Plano Tecnológico – Portugal a Inovar,
“aproximar as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) dos grupos
sociais info-excluídos” é um dos objectivos da Presidência Portuguesa da
UE, pois as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) são um instru-
mento poderoso de inclusão social que abre novos horizontes às políticas
sociais e às acções a favor da inclusão. Incluir mais cidadãos na sociedade
de informação significa mais qualidade de vida para mais europeus e custos
sociais menores.
Com o intuito de fomentar a autonomia, responsabilidade, iniciativa, cria-
tividade, espírito crítico e adaptação às mudanças, desenvolveu-se o sítio
www.bragabrinca.bragahabit.pt em parceria com as crianças e jovens que
frequentam o Brag@brinca, introduzindo em tempo real o produto de todas
84 as actividades realizadas e registos fotográficos. Este Website tem promo-
vido a info-inclusão e motivação das crianças e jovens, incutindo-lhes um
sentimento de responsabilização social pelo dever que têm de divulgar as
suas actividades, origens e cultura (promoção da multiculturalidade e in-
tegração social de minorias étnicas). Com a execução do Website tem-se
fomentado a elaboração de portfólios digitais e a divulgação do e-learning.
As crianças e jovens abrangidas pelo Brag@brinca, através das estratégias
de info-exclusão adoptadas, têm-se revelado mais motivadas, participativas
civicamente, autónomas e inseridas na sociedade com iguais oportunidades
a nível tecnológico.
Desde o início do Projecto até à presente data houve um aumento de 60%
do número de crianças abrangidas pelo Brag@brinca (410 inscrições em
Janeiro de 2008). Ocorreu um decréscimo na ordem dos 35% do número de
reprovações escolares. Verifica-se um aumento significativo da frequência e
assiduidade das crianças na escola e uma diminuição na ordem dos 40% do
absentismo escolar.
Categoria 2
Capital Humano
Missão da Entidade:
O apoio às pessoas portadoras de deficiência é um dos objectivos estatuários
das instituições intervenientes no processo, sendo a Formação Profissional
/ Integração de cidadãos desfavorecidos, com deficiências e/ou vítimas de
exclusão social uma das suas grandes preocupações, a par de um conjunto
de ofertas de serviços e de actividades de apoio à inserção e valorização do
potencial humano
85
Descrição do Projecto:
Com o objectivo de promover a qualidade de vida (física, psíquica, econó-
mica e social) de vários grupos sociais, nomeadamente crianças, jovens,
adultos desfavorecidos, idosos, deficientes, doentes crónicos e inadapta-
dos, foi criada esta parceria, entre a Câmara Municipal e esta instituição
particular de solidariedade social, a ADFPMC, pelo propósito de dar ex-
pressão ao dever de solidariedade entre as pessoas, bem como pela com-
pleta integração do indivíduo na sociedade, com uma filosofia de inclusão
social, apostando numa lógica de desenvolvimento regional, tendente à
criação de riqueza, postos de trabalho e combate à pobreza entre estes
grupos.
Também como consequência desta interactividade, no que diz respeito
a estudos imediatos e eficazes que sugerissem soluções mais adequadas
e ajustadas à realidade actual do Concelho, para a integração dos cida-
dãos portadores de deficiência e, em simultâneo, a requalificação dos seus
espaços, encontra-se em desenvolvimento um projecto turístico-cultural-
desportivo-social de inquestionável interesse público, numa zona por
excelência vocacionada para esse fim, localizado na Quinta da Paiva, perto
da Vila de Miranda do Corvo.
O projecto da Quinta da Paiva, resultante da associação do Centro Hípi-
co, com todos os equipamentos e actividades associadas a decorrer desde
1995, a vários equipamentos lúdicos, desportivos e turísticos, como sejam
uma piscina e infra-estruturas de apoio, circuito de manutenção, campos
de jogos e parque de merendas, e outros a implementar, como sejam um
hotel, campos de jogos, museus e restaurantes. Contempla igualmente a
necessidade de privilegiar a integração profissional de cidadãos portadores
de deficiência, pessoas desfavorecidas e vítimas de exclusão social.
O Centro Hípico de Miranda do Corvo, para além de outras actividades,
privilegia o ensino de equitação terapêutica para a população deficiente,
doente ou inadaptada para o qual o desporto equestre é mais do que lazer,
é uma forma de terapia e reabilitação física e/ou psicológica. A hipoterapia
e equitação terapêutica têm-se assumido como um meio de reabilitação im-
portante para várias patologias. A título de exemplo, é de referir a participa-
ção nos Jogos Paralímpicos de Atenas, de um atleta que aprendeu no Centro
Hípico de Miranda do Corvo.
86
Benefícios do Projecto
A interactividade entre a Câmara Municipal e a ADFPMC possibilitou resulta-
dos bem visíveis no que respeita à Integração de grupos desfavorecidos: dos
cerca de 170 funcionários desta Instituição, cerca de 20% são pessoas com
deficiências, algumas a desempenhar funções de topo (Economista, Gestor
Financeiro, Contabilista, Psicólogo, Sociólogo, Monitores), e essa percenta-
gem rondará os 30% se forem considerados outros Grupos Desfavorecidos
e Vítimas de Exclusão Social como sejam, os 22 funcionários das Empresas
de Inserção (Centro Infanto-Juvenil de Rio de Vide e a Unidade de Apoio
Continuado a Adultos e/ou Idosos Dependentes).
Por outro lado, o Emprego Protegido tem sido outra das apostas, engloban-
do em 2005/2006 13 trabalhadores, sendo de referir a sua contribuição no
trabalho comunitário, no tratamento e limpeza de jardins públicos e dos
espaços a eles associados, com 4 trabalhadores em permanência. No âm-
bito da Acção Social e ao nível das várias valências (infância e juventude,
invalidez e reabilitação e terceira idade) o número de utentes em 2005 foi
de 853 e em 2006 de 893. Ao nível das actividades de formação, em 2005
Categoria 2
Capital Humano
87
Programa Escolhas
Missão da Entidade:
Promover a inclusão social de crianças e jovens provenientes de contextos
socio-económicos mais vulneráveis, tendo em vista a igualdade de oportuni-
dades e o reforço da coesão social.
Descrição do Projecto:
O Programa Escolhas (PE) foi criado em 2001, renovado em Maio de 2004,
e novamente renovado em 2006 decorrendo actualmente a sua 3ª Fase, es-
tabelecida até 31 de Dezembro de 2009.
O Programa financia 121 projectos locais que envolvem 780 instituições,
480 técnicos e mais de 40.000 destinatários em 71 concelhos de todo o
88 país. As actividades decorrem no âmbito do apoio à educação formal e não
formal, de orientação e encaminhamento para a formação profissional, da
participação cívica e comunitária e da inclusão digital.
São destinatários prioritários do PE crianças e jovens, entre os 6 e os 24
anos, residentes em territórios com maior índice de exclusão e insuficientes
respostas institucionais; jovens em abandono escolar precoce, sem a esco-
laridade mínima obrigatória; descendentes de imigrantes e minorias étnicas
e jovens que estão ou estiveram sujeitos a medidas tutelares educativas e
a medidas de promoção e protecção. Considera-se ainda como potenciais
destinatários, os familiares das crianças e jovens.
Os projectos são dinamizados por um consórcio de instituições (mínimo de
três), de forma a rentabilizar e potenciar os recursos das diferentes entida-
des parceiras.
O Programa é tutelado pela Presidência do Conselho de Ministros e está
integrado no Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural.
Categoria 2
Capital Humano
Benefícios do Projecto:
ESCOLHAS ESCOLHAS ESCOLHAS
PROGRAMA
1ª GERAÇÃO 2ª GERAÇÃO 3 ª GERAÇÃO
ESCOLHAS
(2001-2003) (2004-2006) (FINAL DO 1º ANO)
Nº de projectos 50 87 121
Nº de técnicos
170 394 480
envolvidos
Nº de instituições
111 412 776
envolvidas
Nº de concelhos
17 54 71
abrangidos
Candidatos
GRUPO 1
Administração Central e Regional
IRN – Instituto dos Registos e do Notariado, IP:
Formação e Qualificação de Recursos Humanos
A implementação na rede de Conservatórias dos sistemas de informatização
dos registos determinou a realização de um vasto plano de formação aos
funcionários dos registos e uma aposta clara na qualificação dos recursos
humanos. A alteração dos suportes registais – tendo o papel (em livros e fi-
chas) sido substituído pela integral realização dos registos em suporte infor-
mático – tornou necessário qualificar os recursos humanos para a utilização
das novas tecnologias. Tendo sido disponibilizadas aplicações específicas
para cada área do registo, que permitem a realização de todos os actos que
integram o processo de registo, forma habilitados os funcionários para a
respectiva utilização. Assim, 6630 funcionários do IRN, IP receberam for- 91
mação em informática (34 acções, no total de 7 542 horas de formação), na
utilização das aplicações de registo (1116 acções, no total de 620 699 horas
de formação) e ainda em atendimento ao cidadão (191 acções no total de 4
636 horas de formação).
Esta clara aposta na formação dos recursos humanos do IRN, IP ocorreu
durante os anos de 2005, 2006 e 2007, requalificando os recursos existentes
e preparando-os para uma nova realidade associada à reforma de processos
e procedimentos na área dos registos. Esta requalificação permitiu uma cla-
ra melhoria na eficiência das Conservatórias de Registo e a introdução de
projectos como a Empresa na Hora, o Documento Único Automóvel, os
Registos on-line, a Casa Pronta, o Nascer Cidadão, o Balcão das Heranças e o
Automóvel On-line. A valorização dos recursos humanos existentes permi-
tiu adaptá-los à nova realidade dos serviços de registo e fomentar uma nova
cultura de serviço ao cidadão e às empresas e de uma Administração Pública
menos pesada e burocrática e mais aberta ao exterior.
GRUPO 2
Administração Local
Câmara Municipal do Porto: Viver sem Tabaco, Viver Melhor para Viver Mais
O projecto “Viver Sem Tabaco – Viver Melhor para Viver Mais” enquadra-se
num conjunto de acções que a Câmara Municipal do Porto (CMP) desenvolve
com vista à identificação de disfunções, orientando a sua actuação, de forma
a minorar os seus efeitos nos colaboradores e, consequentemente, na organi-
zação. Com a implementação do projecto pretende-se diminuir as patologias
associadas ao consumo de tabaco e à exposição ao fumo de tabaco ambiental,
assim como assegurar que todos os recintos fechados da Câmara Municipal
do Porto fossem espaços livres de tabaco a partir de 1 de Janeiro de 2008.
Na concretização dos objectivos previstos foram implementadas várias ac-
ções, no sentido da promoção do bem-estar dos colaboradores, tais como,
iniciativas ao ar livre que incluíram a prática de exercício físico, medições
de colesterol, da tensão arterial e do monóxido de carbono; a organização
de acções de formação, ministradas pela Administração Regional de Saúde
do Norte, parceira neste projecto, dirigidas à equipa de coordenação e a
um grupo de pivots; a sensibilização de todos os colaboradores para os ma-
lefícios do consumo de tabaco e da exposição ao fumo de tabaco ambien-
tal, assegurada pelos pivots que produziram os seus próprios materiais de
apoio, sob orientação da equipa coordenadora; o envolvimento dos dirigen-
tes, através da organização de uma sessão de esclarecimento; a divulgação
permanente das acções desenvolvidas no Portal do Colaborador, newsletter
mensal, entre outros; a comemoração do Dia Mundial Sem Tabaco; a cria-
ção da consulta de cessação tabágica, com formação prévia dos técnicos
envolvidos, na área de Prevenção e Tratamento de Tabagismo; a publicação
de uma Ordem de Serviço interna que regulamentou a permissão de fumar
apenas ao ar livre, a partir do dia 1 de Janeiro de 2008.
94
SMAS Oeiras-Amadora – Serviços Municipalizados de Água e Saneamento
de Oeiras e Amadora): Bolsa de Mobilidade Interna
A Bolsa de Mobilidade Interna (BMI) constitui um projecto que se caracteri-
za pelo carácter inovador na racionalização dos recursos humanos disponí-
veis e na facilitação da rotatividade interna. Através de uma lógica de melho-
ria contínua, assente nos pilares estratégicos dos SMAS Oeiras e Amadora,
a BMI foi planeada, desenvolvida e implementada como meio de desenvol-
vimento dos funcionários, forma de maximização dos recursos existentes e
resposta às necessidades não só das Unidades Orgânicas, como dos próprios
trabalhadores. O impacto deste projecto reflecte-se, deste modo, ao nível
individual, ao nível organizacional e no serviço prestado às comunidades.
A Bolsa de Mobilidade Interna tem como objectivo a criação de um serviço
flexível e eficiente, que contribua para adaptar as capacidades individuais
às exigências organizacionais, como também minimizar algumas das assime-
trias existentes nas Unidades Orgânicas.
A Bolsa permite, igualmente, ganhos efectivos de custos através da redução
de novas admissões, rentabilizando e agilizando desta forma alguns dos pro-
cessos de recrutamento de recursos humanos.
Categoria 2
Capital Humano
GRUPO 4
Instituições de Saúde
Melhoria
de Processos
GRUPO ENTIDADE PROJECTO PRÉMIO
Vencedores
Criação
de uma Rede
de Caracterização
Instituto Português
Clínica e de
Instituições de Oncologia
Disponibilização 1º Prémio
de Saúde de Lisboa Francisco
da Informação
Gentil E.P.E.
no Âmbito do
Registo Oncológico
Regional Sul
AMA, IP – Agência
Projectos Ciclo de Vida
para a Modernização 2º Prémio
Intersectoriais da Empresa
Administrativa, IP
Melhoria do serviço:
Empresas Públicas Aplicação da
CP – Caminhos
e Empresas metodologia Menção
de Ferro
Concessionárias RCM (Manutenção Honrosa Grupo
Portugueses, E.P.
de Serviço Público Centrada
na Fiabilidade)
100
Categoria 3
Melhoria de processos
Nomeados
Monitorização automática
Administração
CCDR-LVT e permanente da extracção
Central e Regional
de inertes no Rio Tejo
CEGER – Centro de Gestão SCEE – Sistema
Administração
da Rede Informática do de Certificação
Central e Regional
Governo Electrónica do Estado
Sistema de Gestão Integrada
Instituições Centro Hospitalar Cova da
da Logística Hospitalar e do
de Saúde Beira, EPE
Circuito do Medicamento
Empresas Públicas
e Empresas CTT – Correios PDE – Processo
Concessionárias de Portugal S.A. de Despacho Electrónico
de Serviço Público
Gestão dos processos
de reclamação e pedidos
Projectos ERSE - Entidade Reguladora
de informação, no âmbito
Intersectoriais dos Serviços Energéticos
do apoio aos consumidores
de energia
Sistema de Informação e
Administração Gabinete de Estatística e
Gestão da Oferta Educativa
Central e Regional Planeamento da Educação
e Formativa (SIGO)
RAPID - Reconhecimento
Administração Serviço de Estrangeiros Automático
Central e Regional e Fronteiras de Passageiros Identificados
Documentalmente
Instituto do Emprego
Administração MAPA – Manuais de Procedimentos
e Formação Profissional,
Central e Regional das Áreas Administrativas
I. P.
Câmara Municipal
Administração Local Compras electrónicas
de Sintra
Departamento
Auto-avaliação das diferentes
de Recursos Humanos
Administração Local estruturas do Departamento
da Câmara Municipal de
de Recursos Humanos
Loures
Melhoria Contínua através da
utilização do Referencial normativo NP
Câmara Municipal
Administração Local EN ISO 9001:2000, avaliação
de Estremoz
interna dos serviços através de
questionários de aferição da satisfação.
Instituições Administração da
UC – A uma tecla de distância
de Ensino Superior Universidade de Coimbra
103
Categoria 3
Melhoria de Processos
Vencedores
Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil,
EPE – IPOLFG, EPE
Missão da Entidade:
O IPOLFG, EPE é um centro oncológico multidisciplinar de referência para
a investigação, o ensino, a prevenção, o diagnóstico, o tratamento e a rea-
bilitação, assegurando a cada doente cuidados que correspondam às suas
necessidades. “O doente em primeiro lugar” traduz uma cultura orientadora
de cuidados personalizados e de excelência, através da utilização flexível
e criativa da capacidade instalada, sustentada pela comunicação interdisci- 105
plinar, reflexão e melhoria contínua, que permitem disponibilizar, a cada
doente, de forma integrada, experiência e diferenciação na área da onco-
logia. Para isso, o IPOLFG, EPE define áreas de desenvolvimento, unidades
multidisciplinares e prestação de serviços específicas, reforça as actividades
de investigação, ensino e consultoria, estabelece novas formas de gestão
dos doentes (Doente/Plano de Cuidados/Gestor) e cria unidades afiliadas e
novas interfaces com Centros de Saúde e Hospitais, na área geográfica que
lhe está definida.
Descrição do Projecto:
O projecto de desenvolvimento
de uma “Rede de Caracterização
Clínica e Disponibilização da In-
formação no âmbito do ROR-Sul”
assenta numa nova metodologia
de registo, que consiste na cria-
ção do registo de cancro por in-
tegração de bases de dados inde-
pendentes e dispersas.
O objectivo principal é a criação
de uma base de dados clínica única
para cada caso de cancro e para cada
doente oncológico, proveniente da
informação contida noutras Bases
de Dados, acessível a cada médico
do Serviço Nacional de Saúde.
Para além deste contributo, o pro-
jecto pretende ainda:
• Disponibilizar de forma dinâmica a informação actualizada para a toma-
da de decisão no âmbito clínico da administração de cuidados e políti-
cas;
• Melhorar a qualidade da informação oncológica de modo a que os médi-
cos intervenientes nos processos dos doentes tenham uma informação
clínica actualizada sobre o mesmo;
• Contribuir para a tomada de decisão de forma sustentada quer a nível
técnico, quer a nível político.
Missão da Entidade:
Identificar, desenvolver e avaliar
programas, projectos e acções de
modernização e de simplificação
administrativa e regulatória, e pro-
mover, coordenar, gerir e avaliar o
sistema de distribuição de serviços
públicos, no quadro das políticas de-
finidas pelo Governo.
Descrição do Projecto:
Com este projecto, iniciado em Março de 2006, foi criado o Portal da Empre- 107
sa (www.portaldaempresa.pt), um site que congrega o acesso a mais de 480
serviços e estabelece um ponto de acesso privilegiado entre as empresas
e a Administração Pública. O Portal
da Empresa está dividido em quatro
grandes áreas, que correspondem
às tradicionais fases do ciclo de vida
de uma empresa: Criação, Gestão,
Expansão e Extinção. Em cada uma
destas áreas, os empresários têm a
possibilidade de consultar um con-
junto vasto de informação ou aceder
ao dossier electrónico da sua empre-
sa para criar serviços on-line ou sim-
plesmente para saber qual o estado
de um serviço.
O Dossier Electrónico da Empresa
consiste num agregador dinâmico
dos dados de uma empresa, apresen-
tados de acordo com o perfil dos utilizadores e suportado pelos sistemas de
informação dos diferentes organismos da Administração Pública. Trata-se
de uma área segura e privada, acedida por certificação digital (por exem-
plo, através do Cartão de Cidadão) e que representa o conjunto de acções
que foram ou estão a ser desencadeadas pela empresa e a Administração
Pública.
Este dossier tem como principais funcionalidades a aquisição de serviços
transaccionais, a monitorização do estado de execução dos serviços, infor-
mação sobre a empresa, consulta do histórico de serviços adquiridos e valor
dispendido. Neste momento existem 21 serviços completamente desmate-
rializados e disponíveis on-line – criação empresa on-line, certidão perma-
nente, certidão de contas anuais, entre outros.
Encontra-se, desta forma, preparada uma plataforma que permite suportar
um vasto conjunto de serviços com o objectivo de satisfazer as necessidades
dos Cidadãos, agilizar a divulgação e consultar a informação, aceder e gerir
os serviços públicos on-line no âmbito do relacionamento entre a Adminis-
tração Pública e as empresas, privilegiando uma estrutura multicanal.
108
Benefícios do Projecto:
A presença física do empreendedor, nos serviços da Administração Pública,
deixa de ser factor relevante para a realização dos actos relacionados com o
seu negócio. O Ciclo de Vida da Empresa permitiu a disponibilização de um
conjunto de serviços on-line, sustentados num novo e simplificado regime
jurídico.
A plataforma de pagamento permite a completa desmaterialização dos paga-
mentos à Administração Pública, incluindo as transacções necessárias para
a constituição e gestão de uma empresa. Por outro lado, qualquer empre-
endedor detentor do Cartão de Cidadão pode realizar actos relativos à sua
empresa, tal como a alteração de capital ou de órgãos sociais, entre outros.
O Dossier Electrónico da Empresa, representa o ponto de contacto único,
simples e seguro que agrega os vários serviços públicos on-line associados
às actividades das empresas. Os empreendedores e/ou os seus representan-
tes legais podem aceder a esta área utilizando mecanismos de autenticação
forte através do Cartão de Cidadão, para a gestão do dossier electrónico da
empresa com absoluta segurança da informação. Nesta área a informação e
os serviços transaccionados são agregados dinamicamente de acordo com
Categoria 3
Melhoria de Processos
Missão da Entidade:
Prestar serviços de
transporte ferroviário
de passageiros e merca-
dorias, com uma dinâ-
mica de inovação, sal-
vaguarda do ambiente
e melhoria de seguran-
ça, aumentando o valor
do serviço prestado ao
110 cliente e reforçando as
quotas de mercado nos
segmentos-alvo.
Descrição do Projecto:
A CP – Caminhos de Ferro Portugueses, empresa que presta serviço de
transporte ferroviário aos cidadãos de norte a sul do país, tem vindo a de-
parar-se com um desafio que é encontrar soluções para os elevados custos
de manutenção do material circulante, e responder aos novos requisitos de
manutenção c pelas modernas unidades de material circulante, situação que
afecta a generalidade das empresas do sector.
O principal objectivo da empresa é satisfazer os clientes e as suas necessida-
des cada vez mais exigentes em termos de qualidade do serviço oferecido.
Foi imperativo encontrar uma nova metodologia de manutenção dos com-
boios, que permitisse reduzir os custos de manutenção sem pôr em causa
factores como a qualidade, fiabilidade e segurança.
Com este objectivo, a CP, em parceria com a EMEF “Empresa de Manuten-
ção de Equipamento Ferroviário” (prestador de serviços de manutenção), e
Categoria 3
Melhoria de Processos
111
Nomeados
Missão da Entidade:
Executar as políticas de ambiente, de ordenamento do território e cidades,
e de desenvolvimento regional ao nível das respectivas áreas geográficas de
actuação, promover a actuação coordenada dos serviços desconcentrados
de âmbito regional e apoiar tecnicamente as autarquias locais e as suas as-
sociações.
113
Descrição do Projecto:
Implementação de tecnologias inovadoras, com vista a permitir a monitori-
zação da extracção de inertes (quer a avaliação da produção de sedimentos
quer a evolução do perfil hidráulico e do leito da linha de água), de modo
automático e permanente, com vista à melhoria da fiscalização dos títulos
de licença atribuídos e da sustentabilidade dinâmica do rio.
A metodologia desenvolvida prevê a pesagem automática, com báscula infor-
matizada, ligada a uma rede de transmissão automática da responsabilidade do
titular da licença, e a instalação de sistema de vídeo-vigilância para registo da
passagem de viaturas na unidade de pesagem, prevendo ainda a determinação,
com periodicidade a definir, da densidade das várias classes de materiais.
No que respeita à extracção de inertes por embarcações, no troço com
condições de navegabilidade, da ponte de Vila franca de Xira até Muge,
não contempladas na metodologia anterior, foi implementado o GeoTejo,
um sistema de controlo baseado no posicionamento das embarcações em
tempo real, no controlo do funcionamento dos equipamentos de extracção
e na transmissão de dados.
A metodologia é complementada pelo levantamento periódico, da batime-
tria do rio, em 40 perfis transversais do seu perfil longitudinal, nas secções
das pontes e das estações hidrométricas e nos locais licenciados, colmatan-
do a ausência de monitorização sedimentológica na bacia.
Benefícios do Projecto:
O protocolo estabelecido, no âmbito deste projecto, em 2005, entre a
CCDR-LVT e as empresas de extracção de inertes (associadas na Associação
de Extracção de Inertes e Conservação do Rio Tejo), permitiu dar coerência
e transparência aos procedimentos estipulados, com ganhos para os objec-
tivos e resultados de ambas as partes.
A avaliação da extracção de inertes, enquanto desassoreamento do leito alu-
vionar, permite colmatar quer a ausência de monitorização da produção
de sedimentos na bacia, quer os erros e incertezas associados à recolha de
informação do transporte sólido no rio, contribuindo para o conhecimento
da evolução dos leitos e avaliando a razoabilidade de manter, no tempo, um
dado local de extracção.
114 O presente projecto permite, complementarmente, desenvolver a obser-
vação do assoreamento de albufeiras, fornecendo informação quantificada,
mais rigorosa, para a avaliação da produção de sedimentos na bacia, fenó-
meno de difícil monitorização.
Finalmente, o projecto integrou uma componente de avaliação económica
dos encargos associados à monitorização, fiscalização e controlo das opera-
ções, e dos custos de extracção, deduzidos dos custos duma actividade de
desassoreamento do leito que passa a ser evitada.
Categoria 3
Melhoria de processos
Missão da Entidade:
O CEGER é a Instituição de Tecnologias da Informação e Comunicação que,
na Presidência do Conselho de Ministros, tem como missão dar suporte
à governação nos domínios do governo electrónico, com foco estratégico
na segurança electrónica, comunicações e sistemas avançadas de apoio à
decisão do Governo.
Descrição do Projecto:
O Sistema de Certificação Electrónica do Estado (SCEE), constitui a Infra- 115
estrutura de Chaves Públicas do Estado Português e foi criado pelo Decreto-
Lei n.º 116-A/2006, de 16 de Junho, para assegurar a unidade, a integração e
a eficácia dos sistemas de autenticação digital forte nas relações electrónicas
de pessoas singulares e colectivas com o Estado e entre entidades públicas.
A arquitectura do SCEE constitui uma hierarquia de confiança que garante
a segurança electrónica do Estado e a autenticação digital forte das transac-
ções electrónicas entre os vários serviços e organismos da Administração
Pública e entre o Estado e os cidadãos e as empresas.
O SCEE funciona independentemente de outras infra-estruturas de chaves
públicas de natureza privada ou estrangeira, mas permite a interoperabilida-
de com as infra-estruturas que satisfaçam os requisitos necessários de rigor
de autenticação, através dos mecanismos técnicos adequados e da compati-
bilidade em termos de políticas de certificação, nomeadamente no âmbito
dos países da União Europeia. A criação do SCEE foi efectuada, com as de-
vidas adaptações, em conformidade com toda a legislação nacional e comu-
nitária em vigor, nomeadamente a relativa às regras técnicas e de segurança
aplicáveis às entidades certificadoras estabelecidas em Portugal na emissão
de certificados qualificados. Foi atribuído no mesmo Decreto-Lei à Autorida-
de Nacional de Segurança, as funções de autoridade credenciadora, que até
agora se encontravam atribuídas ao Instituto das Tecnologias da Informação
da Justiça. O SCEE opera para as entidades públicas e para os serviços e
organismos da Administração Pública ou outras entidades que exerçam fun-
ções de certificação no cumprimento de fins públicos daquelas.
Benefícios do Projecto:
• Autenticação digital forte nas relações electrónicas de pessoas singula-
res e colectivas com o Estado e entre entidades públicas, contribuindo
de forma decisiva para a garantia de Segurança e Privacidade das comu-
nicações electrónicas;
• Estabelecimento de uma estrutura de confiança electrónica, para que
as entidades certificadoras que lhe estão subordinadas disponibilizem
serviços que garantam: a realização de transacções electrónicas seguras;
a autenticação forte; e assinaturas electrónicas qualificadas e com força
probatória legal, de transacções ou informações e documentos electró-
nicos, assegurando a sua autoria, integridade, não repúdio e confiden-
116 cialidade;
• Assegurar a unidade, a integração e a eficácia dos sistemas de auten-
ticação digital forte nas relações electrónicas de pessoas singulares e
colectivas com o Estado e entre entidades públicas;
• Contribuição, de forma fundamental, para a desmaterialização de pro-
cessos e procedimentos entre os organismos da Administração Pública,
e no relacionamento electrónico do Estado com os Cidadãos e as Em-
presas;
• Acompanhamento das melhores práticas internacionais no exercício
das actividades de certificação electrónica, da interoperabilidade de as-
sinaturas electrónicas e da identidade digital.
Missão da Entidade:
O CHCB tem como missão prestar cuidados de saúde, com eficiência, qua-
lidade, em tempo útil e a custos socialmente comportáveis, à população da
sua área de influência e a todos os cidadãos em geral.
Descrição do Projecto:
O Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE iniciou em 2004 a implementação
de um Sistema de Gestão Integrada da Logística Hospitalar e do Circuito do
Medicamento, co-financiado pelo FEDER, no âmbito de uma candidatura à
Medida 2.2 do Saúde XXI – Tecnologias de Informação e Comunicação. 117
Este projecto tinha como finalidade implementar três aplicações informáti-
cas que permitissem introduzir boas práticas na gestão integrada dos Servi-
ços Farmacêuticos e de Aprovisionamento, mediante a utilização de ferra-
mentas operacionais e de gestão mais eficazes. O projecto iniciou-se com a
identificação de um conjunto de problemas relacionados com a existência
de aplicações informáticas que possuíam um baixo nível de integração entre
elas, obrigando à redundância de informação e tornando difícil a obtenção
de indicadores e informação fiáveis, em tempo útil, para os diversos níveis
de gestão. Esta situação originava constrangimentos ao nível da organização
do Centro Hospitalar, nomeadamente no que concerne aos aspectos logís-
ticos e de gestão de doentes, assim como à interligação destas áreas com
outras.
Face ao exposto, procedeu-se à implementação de um sistema de informa-
ção assente em três soluções base: Logística Hospitalar; Farmácia Hospita-
lar; e Sistema Integrado de Gestão de Medicamentos – Serviços de Interna-
mento. A aplicação da “Logística Hospitalar” veio permitir executar de uma
forma simples e eficaz toda a gestão de Compras e Stocks do Centro Hospi-
talar Cova da Beira, EPE, possibilitando a gestão de aquisições, de stocks, de
consumos, processos de encomenda e imputação de custos. Por outro lado,
a aplicação da Farmácia Hospitalar possibilitou uma completa e acessível
identificação do medicamento, aconselhamento à terapêutica, garantia de
continuidade terapêutica e uma correcta identificação dos medicamentos
administrados a doentes, constituindo também um apoio à decisão de aqui-
sição. No que concerne ao Sistema Integrado de Gestão de Medicamentos,
este módulo veio facilitar, em conjunto com a Farmácia Hospitalar, a gestão
de todo o circuito do medicamento dentro do Hospital, permitindo acom-
panhar a cada momento todos os medicamentos em circulação desde o
planeamento da sua aquisição até à sua administração ao doente.
Benefícios do Projecto:
A implementação do Sistema de Gestão Integrada da Logística Hospitalar e
do Circuito do Medicamento trouxe benefícios ao Centro Hospitalar Cova
da Beira, EPE ao nível da qualidade e visibilidade da informação, aumentan-
do a eficácia e eficiência técnica, tecnológica e económica da instituição e,
em particular, dos Serviços Farmacêuticos e de Aprovisionamento.
118 O Sistema Integrado de Gestão de Medicamentos, em conjunto com a apli-
cação “Farmácia Hospitalar”, permitiu a participação de todos os interve-
nientes no circuito do medicamento (médicos, enfermeiros, farmacêuticos,
administradores e administrativos) optimizando desta forma o funciona-
mento dos dois serviços, ou seja, de quem distribui o medicamento e de
quem o administra. Foi ainda possível optimizar a gestão da distribuição de
medicamentos, com informação de apoio à decisão de aquisição, redução
do tempo de fornecimento dos fármacos, minimização da carga burocrática
e redução de custos. Foram também criadas condições para introduzir a
prescrição por parte do médico, a recepção e validação dessa prescrição
por parte da farmácia, a consulta da lista de prescrições activas e o registo
de administração de medicamentos distribuídos aos serviços, quer em uni-
dose, quer em distribuição tradicional, a efectuar de uma forma automatiza-
da pelos enfermeiros.
Quanto à Logística Hospitalar, esta solução permitiu efectuar a caracteriza-
ção e o controlo dos artigos, desde o seu pedido interno até ao seu consu-
mo, passando pelos necessários processos de compras.
Categoria 3
Melhoria de processos
Missão da Entidade:
Os CTT – Correios de Portugal têm por missão o estabelecimento de liga-
ções físicas e electrónicas, entre os cidadãos, a Administração Pública, as
empresas e as organizações sociais em geral. A sua tradição postal é pro-
gressivamente reforçada e alargada às actividades e áreas de negócio, onde
a vocação logística e comunicacional da empresa possa ser eficientemente
colocada ao serviço dos clientes.
Descrição do Projecto:
Os CTT utilizavam um formulário em papel para solicitar pareceres ou exarar
despachos na cadeia hierárquica de acordo com competências regulamen-
tadas. O formato do “template” e a forma de proceder variava na Empresa, 119
levando a consequências negativas como o elevadíssimo consumo de papel e
de consumíveis, ocupação de espaço, dificuldade e morosidade de encontrar
processos arquivados bem como a garantia de que o processo encontrado
seria a versão válida, distribuição demorada e onerosa, custosa partilha da
informação agravada pela nossa dispersão de edifícios e geográfica. A consta-
tação das inúmeras desvantagens levou a Empresa a decidir automatizar este
processo que designámos por PDE – Processo de Despacho Electrónico
Para o efeito, os CTT adquiriram uma ferramenta de GED – Gestão Electró-
nica de Documentos e de BPM – Business Process Management, e deram
início à implementação de um fluxo com origem num formulário electróni-
co e recorrendo a pareceres, encaminhamento e arquivo electrónico, exe-
cutando os passos seguintes:
• Descrição da necessidade e submissão ao processo de aprovação de
acordo com a cadeia hierárquica;
• A cadeia de gestão acede ao processo electrónico podendo optar por
considerar o pedido infundado, desajustado ou inoportuno;
• A chefia elabora pareceres e exara despachos usando os formulários dos
processos electrónicos respeitando as normas em vigor;
• O processo é arquivado electronicamente, devidamente classificado,
facultando pesquisa em tempo real em formato electrónico aos interve-
nientes ou a quem for configurado o respectivo acesso;
• O processo em formato digital é distribuído pelos intervenientes e a
outras Unidades que estejam envolvidas ou tenham necessidade de ter
conhecimento do teor do despacho.
Benefícios do Projecto:
• Fácil acessibilidade, elevada comodidade e transparência no tratamento;
120 • Rapidez e flexibilidade nas operações de emissão de pareceres e de
decisões;
• Partilha da informação por todos os intervenientes;
• Diminuição do consumo de papel e de consumíveis;
• Redução de custos, decorrente do ponto anterior, bem como de fo-
tocópias, arquivos, distribuição, tempo de manuseamento/procura do
processo;
• Arquivo electrónico estruturado com acessos atribuídos de forma auto-
mática por integração com a Active Directory dos CTT;
• Diminuição de custos de infra-estrutura informática (inexistência de có-
pias pelos diversos discos pessoais/servidores de rede);
• Segurança no acesso à informação;
• Privacidade para as entidades envolvidas no processo;
• Disponibilidade, 24 horas por dia/365 dias por ano, possibilitando o
tratamento dos processos fora da Empresa;
• Libertação de espaço físico em edifícios (normalmente espaço nobre),
decorrente de arquivos em papel.
Categoria 3
Melhoria de processos
Missão da Entidade:
Proteger adequadamente os interesses dos consumidores em relação a pre-
ços, qualidade de serviço, acesso à informação e segurança de abastecimen-
to, fomentar a concorrência eficiente, estimular a utilização eficiente da
energia e a defesa do meio ambiente e ainda arbitrar e resolver litígios.
Descrição do Projecto:
A ERSE iniciou em 2004 a implementação de um conjunto de medidas que
visaram a modernização dos sistemas de gestão documental, de informação
e gestão de reclamações e de pedidos de informação. Cada um destes ob- 121
jectivos corresponde a um projecto tendo os mesmos entrado em produção
entre 2004 e 2006.
Os principais factores de motivação foram: a) extensão das competências
da ERSE ao sector do gás natural e à regulação do sector eléctrico das Re-
giões Autónomas; b) a liberalização do mercado de electricidade, que im-
plicou um aumento do número de agentes de mercado (comercializadores)
e aumentou a importância das funções de resolução de conflitos; c) obri-
gatoriedade de recepção e resposta às reclamações inscritas nos Livros de
Reclamação das empresas reguladas com atendimento ao público.
122
Benefícios do Projecto:
• ERSE: Racionalização de processos e de utilização de recursos; Promo-
ção da sociedade de informação; Ganhos de eficiência: simplificação e
optimização dos processos directamente relacionados com as tarefas de
registo, recepção, despacho e envio das reclamações e pedidos de infor-
mação e melhoria dos tempos de resposta; Segurança e privacidade da
informação; Melhoria da imagem.
• Utilizadores finais (consumidores e empresas): Comodidade e conveni-
ência: diversificação dos canais de comunicação, através da disponibi-
lização de serviços on-line, acessíveis a qualquer hora e lugar; Eficácia:
melhoria dos conteúdos e funcionalidades de apoio ao consumidor e
optimização dos tempos de resposta;
• Empresas reguladas: Desmaterialização da correspondência; Melhoria
da eficiência, da produtividade e da poupança devido à substituição do
correio convencional; Desmaterialização das reclamações inscritas nos
Livros de Reclamação.
Categoria 3
Melhoria de processos
Missão da Entidade:
Garantir a produção e análise estatística da educação, tendo em vista o
apoio técnico à formulação de políticas, ao planeamento estratégico e ope-
racional, e uma adequada articulação com a programação financeira, bem
como a observação e avaliação global de resultados obtidos pelo sistema
educativo, cabendo-lhe ainda assegurar o apoio às relações internacionais e
à cooperação nos sectores de actuação do ministério.
Descrição do Projecto:
O Sistema de Informação e Gestão da Oferta Educativa e Formativa (SIGO), 123
instrumento crucial para a execução da Iniciativa Governamental Novas
Oportunidades, é uma plataforma electrónica constituída por duas compo-
nentes fundamentais:
• Gestão da oferta educativa e formativa: o SIGO constitui-se como plata-
forma única e integradora da oferta educativa e formativa anteriormen-
te dispersa por diferentes organismos do Ministério da Educação e do
Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social. É uma plataforma de
trabalho comum, partilhada pelos serviços centrais e regionais dos Mi-
nistérios acima referidos, bem como pelas escolas, centros de formação
e demais entidades formadoras. Todo o processo relativo à constituição,
aprovação, funcionamento, gestão e publicitação da oferta educativa e
formativa é agora realizado com recurso exclusivo a meios electrónicos.
A publicitação da oferta no sítio www.novasoportunidades.gov.pt, face
pública da plataforma, é realizada de forma automática, decorrendo da
aprovaçãwwo feita no sistema pelas entidades competentes.
• Gestão dos processos de reconhecimento, validação e certificação de
competências (RVCC): o SIGO constitui-se também como plataforma
electrónica de registo, acompanhamento, monitorização e gestão dos
processos de reconhecimento de competências de adultos. É um ins-
trumento de trabalho para os Centros Novas Oportunidades (CNO),
permitindo o registo de todas as actividades envolvidas no processo de
certificação dos adultos. Permite ainda aos serviços centrais e regionais
do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e da Educação mo-
nitorizar e gerir a rede de CNO com base nos indicadores produzidos
pelo sistema. Neste momento estão registados no sistema cerca de 400
mil adultos.
Benefícios do Projecto:
• Sustentar a tomada de decisão no que respeita à estruturação da oferta
educativa e formativa;
• Reforçar a legibilidade da oferta educativa e formativa;
• Aprofundar o planeamento, o acompanhamento e a monitorização da
oferta educativa e formativa, garantindo a produção de informação esta-
tística sobre os domínios da educação e da formação;
• Servir de suporte à gestão e ao acompanhamento do sistema de reco-
124 nhecimento, validação e certificação de competências;
• Simplificar processos administrativos: foram eliminados todos os formu-
lários impressos;
• Reduzir custos: com a eliminação dos formulários impressos;
• Interoperabilidade: todas as entidades intervenientes nos processos de
constituição da rede de oferta e da certificação de adultos relacionam-se
com o SIGO em função das suas competências. Para além disso, o SIGO
interliga-se e baseia sistemas de outras entidades e ministérios: Progra-
ma eoportunidades do Ministério das Obras Pública (http://eescola.pt/),
Programa Operacional Potencial Humano (http://www.poph.qren.pt/)
do Quadro de Referência Estratégico Nacional;
• Transparência: Toda a tramitação processual conducente à constituição
da rede de oferta de educação ou aos processos de certificação de com-
petências de adultos é observável;
• Sustentabilidade – Com o modelo de workflow implementado, o siste-
ma passou a ser auto-suficiente (pela interdependência criada), resistin-
do a eventuais mudanças organizacionais ou políticas.
Categoria 3
Melhoria de processos
Missão da Entidade:
Assegurar a concretização da política definida pelo Governo para as áreas
da habitação e da reabilitação urbana, de forma articulada com a política de
cidades e com outras políticas sociais e de salvaguarda e valorização patri-
monial, assegurando a memória do edificado e a sua evolução.
Descrição do Projecto:
O Novo Regime de Arrendamento Urbano (NRAU) foi aprovado pela
Lei n.º 6/2006, de 27 de Fevereiro e demais legislação complementar –
Decretos-Lei n.ºs 156/2006 a 161/2006, de 8 de Agosto e Portarias n.ºs
1192-A/2006 e 1192-B/2006, de 3 de Novembro – e tem como principal
objectivo a actualização gradual das denominadas rendas antigas. Coube 125
ao IHRU o desenvolvimento de uma solução Web destinada a gerir as
várias funcionalidades criadas pelo NRAU. Participaram neste trabalho
várias entidades públicas cujo contributo foi decisivo – DGCI, DGITA,
UMIC, IIESS, ISS, LNEC, Municípios, Ordem dos Arquitectos e Ordem dos
Engenheiros.
Pretendeu-se a criação de um Portal que reproduz e operacionaliza o re-
ferido pacote legislativo, permite a simplificação de utilização, promove
a partilha de informação e a interoperabilidade entre serviços.
O Sistema NRAU tem como principal objectivo a criação de um ponto
único onde arrendatários, senhorios, a administração central e local, bem
como outras entidades, colaboram para levar a cabo o processo de actua-
lização das rendas de forma simples e expedita.
Para facilitar o acesso das diferentes entidades à informação sobre os pro-
cessos em curso, optou-se pela criação de uma plataforma de serviços
transversais a várias entidades, onde os recursos são partilhados. O siste-
ma assenta sobre uma solução Web que disponibiliza através da Internet
todas as funcionalidades destinadas a senhorios e arrendatários e, através
de uma extranet, as destinadas às várias entidades públicas envolvidas.
O Sistema NRAU permite a autenticação de 12 diferentes tipos de utiliza-
dores, cujos perfis estão orientados para as acções que realizam nas várias
plataformas, permitindo ainda que os senhorios e arrendatários possam ser
representados por uma terceira pessoa individual ou colectiva.
Benefícios do Projecto:
Na perspectiva dos vários intervenientes, os benefícios mais significativos
são:
• Melhoria do serviço prestado ao cidadão, evitando deslocações e eli-
minando a apresentação de informação que já se encontra na posse da
administração pública (vulgo comprovativos);
• Serviços disponíveis online, 7x24 horas;
• Maior celeridade nos processos, disponibilizando a informação online e
diminuindo o tempo de tramitação nos vários serviços;
• Maior simplicidade e colaboração entre todos os intervenientes melho-
rando os circuitos de informação e normalizando e desmaterializando
os processos;
126 • Maior eficiência, através de reutilização de processos já existentes na
administração pública;
• Criação de um ponto único de informação, evitando a sua duplicação e
erros na sua recolha e aumentado a transparência dos processos;
• Racionalização e redução dos custos: um único sistema acessível a todos
via Internet versus 308 diferentes sistemas geridos pelos municípios;
• Maior justiça, por cruzamento das informações existentes na adminis-
tração pública, garantindo assim a diminuição da fraude.
Missão da Entidade:
O IRN, IP tem por missão executar e acompanhar as políticas relativas aos ser-
viços de registo, tendo em vista assegurar a prestação de serviços aos cidadãos
e às empresas no âmbito da identificação civil e do registo civil, de nacionali-
dade, predial, comercial, de bens móveis e de pessoas colectivas, bem como
assegurar a regulamentação, controlo e fiscalização da actividade notarial.
Descrição do Projecto:
O projecto «Empresa on-line» surge da necessidade de tornar o serviço de re-
gisto mais acessível aos seus utentes. Tratando-se de um registo obrigatório,
o registo comercial impõe às empresas a comunicação dos factos que so-
bre estas incidem, representando um custo administrativo para a actividade 127
económica. É este custo que se pretende reduzir, permitindo a constituição
de sociedades e a prática de actos de registo comercial on-line, ao mesmo
tempo que se simplificam procedimentos e se reduzem os respectivos pre-
ços e número de dias úteis necessários para a formalização da constituição
da empresa.
Assim, o factor determinante da implementação e desenvolvimento deste
projecto é a promoção da actividade económica, através da redução dos en-
cargos administrativos impostos às empresas. Tal como o serviço “Empresa
na hora”, o serviço “Empresa On-line” visa incentivar o empreendedorismo
em Portugal, ao abolir os tradicionais entraves burocráticos à constituição
de empresas.
Por outro lado, este serviço permitiu igualmente a concretização de outros
objectivos estratégicos como sejam a modernização da Administração Pú-
blica na área de criação de empresas, com a criação de um backoffice mul-
ticanal, integrado e único de suporte à interacção entre o empreendedor
e a Administração, a melhoria do acesso dos empreendedores aos serviços
públicos e a promoção da eficiência da Administração Pública nas suas rela-
ções com os cidadãos e empresas.
Este serviço incentivará a transparência, rapidez e simplificação no relacio-
namento com as empresas e contribuirá para o aumento da competitividade
nacional, bem como para eficácia da gestão do seu ciclo de vida. A disponi-
bilização de um canal de comunicação com este nível de integração repre-
senta um profundo avanço no paradigma de provisão de serviços públicos
neste domínio, contribuindo em muito para uma forte elevação dos corres-
pondentes níveis de qualidade a partir de critérios de simplificação, harmo-
nização e ampliação do leque de serviços disponibilizados na Internet.
Benefícios do Projecto:
Principais benefícios para a Administração Pública:
• Melhoria dos processos nos serviços da Administração Pública e no re-
lacionamento com o cidadão, eliminando actos desnecessários, automa-
tizando tarefas e simplificando todo o processo;
• Possibilidade de recolha da informação junto do empreendedor numa
única interacção;
• Coerência da informação transaccionada entre entidades;
128 • Mais eficiência na Administração Pública;
Principais benefícios para os Empresários:
• Eliminação da necessidade de presença do Utente nos balcões da Admi-
nistração Pública;
• Redução do número de documentos físicos necessários;
• Redução do custo para os cidadãos empreendedores;
• Integração dos diversos serviços da Administração Pública, automati-
zando os circuitos internos administrativos e tornando-os mais rápidos
e transparentes;
• Possibilidade de praticar actos de registo 7 dias por semana, 365 dias
por ano, em qualquer ponto do País, sem necessidade de deslocações;
• Acompanhamento do estado do pedido através de sms emitidos aquan-
do da realização do registo.
Categoria 3
Melhoria de processos
Missão da Entidade:
O IRN, IP tem por missão executar e acompanhar as políticas relativas aos
serviços de registo, tendo em vista assegurar a prestação de serviços aos
cidadãos e às empresas no âmbito da identificação civil e do registo civil, de
nacionalidade, predial, comercial, de bens móveis e de pessoas colectivas,
bem como assegurar a regulamentação, controlo e fiscalização da actividade
notarial.
Descrição do Projecto:
O Nascer Cidadão tem três objectivos:
a) Permitir que o registo de nascimento das crianças, portuguesas ou estran-
geiras, se realize em unidades de saúde (hospitais e maternidades) logo 129
após o seu nascimento e sem necessidade de deslocações às conservató-
rias. Para tal, nas unidades de saúde estará um funcionário do registo civil
com acesso directo à aplicação informática do registo civil que lavra ime-
diatamente o registo de nascimento. O registo do nascimento da criança
é efectuado na unidade de saúde, imediatamente após a apresentação do
pedido pelos pais. No registo de nascimento é, também, fixado o nome
da criança que é escolhido pelos pais. Efectuado o registo de nascimento
é entregue aos pais um documento comprovativo do mesmo.
b) Atribuir o número de identificação civil que será um dos números que
constará futuramente no cartão do cidadão.
c) Permitir que a inscrição das crianças na Segurança Social e no Serviço
Nacional de Saúde se efectue logo após o seu nascimento e, a pedido
dos pais, também, nos Serviços de Finanças e, ainda, identificar situações
de risco para as crianças. Valências estas que se encontram em fase de
desenvolvimento.
Benefícios do Projecto:
O projecto nascer cidadão permite que o recém-nascido, português ou es-
trangeiro, seja registado imediatamente na maternidade perante funcionário
do registo civil facilitando, deste modo, a vida dos cidadãos ao evitar a sua
deslocação à conservatória do registo civil, fazendo uso dos meios disponi-
bilizados pelas modernas tecnologias em obediência aos princípios da sim-
plificação e da desburocratização, e oferecendo um serviço mais rápido,
mais cómodo e mais eficiente.
O projecto nascer cidadão está disponível de segunda a sábado pelo pe-
ríodo de 7 horas diárias, possibilitando, assim, a realização do registo de
nascimento de todas as crianças que nascem nas unidades de saúde pois o
período de internamento da parturiente é, em regra, de 48 horas.
O nascer cidadão promove o registo imediato das crianças em três dimen-
sões simultâneas: no registo civil, no serviço de saúde e no serviço de se-
gurança social. Facilita-se aos pais a promoção do registo do filho de forma
desburocratizada e permite-se identificar precocemente situações de risco
das crianças e de desprotecção social dos pais.
Encontra-se, ainda, em fase de desenvolvimento as comunicações automá-
130 ticas do nascimento à Segurança Social, ao Serviço Nacional de Saúde e, a
pedido dos pais aos Serviços de Finanças. Encontra-se igualmente em de-
senvolvimento as comunicações para efeitos de detecção de situação de
risco. Porém, alcançada a sua plenitude, o que deverá ocorrer no decurso
deste ano, o nascer passará a permitir que a criança passe a estar automa-
ticamente inscrita junto destas entidades. O sistema informático do registo
civil passará a enviar a informação sobre o nascimento, por via electrónica e
em separado, à Segurança Social, ao Serviço Nacional de Saúde e, a pedido,
aos Serviços de Finanças.
A detecção de crianças em situação de risco social tornar-se-á mais eficaz.
Categoria 3
Melhoria de processos
Missão da Entidade:
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras é um Serviço de Segurança, que tem
por missão o controlo da circulação de pessoas nas fronteiras, da entrada,
da permanência e da actividade de estrangeiros em território nacional, a
prevenção e repressão da criminalidade relacionada com a imigração e o
tráfico de pessoas, a instrução dos processos de concessão dos estatutos de
igualdade, refugiado e da gestão do sistema de informação e emissão dos
passaportes para cidadãos nacionais e dos documentos para estrangeiros.
Candidatos
GRUPO 1
Administração Central e Regional
CCDR-LVT – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento
de Lisboa e Vale do Tejo: Plataforma Colaborativa
A Plataforma Colaborativa para Elaboração e Discussão do Plano Regional
de Ordenamento do Território para o Oeste e Vale do Tejo corresponde
a uma aplicação informática disponibilizada em ambiente Internet e que
funciona como forma de interacção entre os diversos interlocutores do
Plano, desde a equipa de elaboração, à estrutura de acompanhamento
(86 entidades – administrações central e local e actores regionais), pas-
sando pela coordenação.
Num primeiro nível, os interlocutores anteriormente referenciados in-
teragem num segmento da Plataforma à qual se tem acesso através de
um registo prévio, podendo ter acesso e disponibilizar documentos, con- 133
sultar a agenda de trabalhos, entre outras operações importantes para a
evolução dos trabalhos.
Num segundo nível está a parte visível para o público em geral, onde
são disponibilizadas notícias e informações relativas ao desenrolar dos
trabalhos, sendo também disponibilizados os documentos que vão sen-
do aprovados pela Comissão que acompanha o Plano. Esta componente
tenderá a ganhar relevância no período de discussão pública do Plano
(prevista para o 2º trimestre deste ano).
GRUPO 2
Administração Local
GRUPO 3
Instituições de Ensino Superior
Administração da Universidade
de Coimbra: UC – A uma tecla de distância
O desenvolvimento e implementação do processo de matrículas on-line
dos estudantes colocados pela 1ª vez na Universidade de Coimbra (UC),
através do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior, surgiram
na prossecução de uma linha de modernização e de utilização racional
das novas tecnologias em prol de uma melhor eficiência e uma maior
eficácia na prestação de serviços aos estudantes. Com a implementação
dos mecanismos informáticos e articulação de circuitos de informação
entre diversas entidades, conseguiu-se a concepção de uma ferramen-
ta de acesso via web que permitiu aos estudantes aceder aos campos
para preenchimento de dados pessoais, ao plano de estudos (disciplinas
obrigatórias e disciplinas opcionais para escolha, de acordo com a sua
preferência), bem como a todos os inquéritos solicitados anualmente
pela Direcção-Geral do Ensino Superior (DGES), pela própria UC (para
posterior tratamento estatístico) e ainda pela Caixa Geral de Depósitos
(CGD) (entidade emissora do Cartão de Estudante). Procurou-se criar um
interface web simples, agradável e de fácil manuseamento para o estu-
dante, não o obrigando a buscas desnecessárias ou a campos sucessivos
de directivas de preenchimento, proporcionando uma ferramenta acessí-
vel, que levou o estudante a encarar o processo de regularização escolar
(matrícula), como um acto normal de acesso a uma página de pesquisa,
em que a acção decorre no seu próprio espaço.
GRUPO 4
Instituições de Saúde
CHBC – Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE:
Implementação de Boas Práticas nos Processos Laboratoriais
O Centro Hospitalar Cova da Beira, E.P.E. iniciou em 2004 a implemen-
tação do Sistema de Gestão da Qualidade ISO 9001:2000 no Serviço de
Patologia Clínica, Serviço de Imuno-hemoterapia e Serviço de Anatomia
Patológica, co-financiado pelo FEDER, no âmbito de uma candidatura à 145
Medida 2.3 do Saúde XXI – Certificação e Garantia da Qualidade. Este
projecto tinha como finalidade a introdução de metodologias eficazes
de gestão, pretendendo-se também evidenciar boas práticas e controlo
das actividades desenvolvidas por estes três serviços, pertencentes ao
Departamento de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica
do Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE.
O projecto iniciou-se com o enquadramento do Sistema de Gestão da
Qualidade, tendo-se procedido à análise de diversos aspectos na institui-
ção, nomeadamente, o reconhecimento da necessidade de mudança, al-
teração dos processos com a sistematização das actividades, promovendo
a melhoria dos fluxos (informação, comunicação e resultados) e a identi-
ficação das oportunidades de melhoria. Numa segunda fase procedeu-se
à definição dos objectivos gerais dos serviços, tendo em consideração a
estratégia delineada para o desenvolvimento das suas actividades/proces-
sos. Em Outubro de 2005, e após uma auditoria externa, realizada pela
APCER, ao Sistema de Gestão da Qualidade dos três serviços, foi-lhes atri-
buído o certificado de conformidade do Sistema de Gestão da Qualidade
ISO 9001:2000.
O Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE decidiu assegurar a continuida-
de operacional deste Sistema, garantida diariamente pelos três serviços
envolvidos, através da gestão de processos e das constantes adaptações
no âmbito da dinâmica da Melhoria Contínua, de acordo com o modelo
PDCA (“Plan-Do-Check-Act”) ou Ciclo de Deming.
Gestão
Financeira
GRUPO ENTIDADE PROJECTO PRÉMIO
Vencedores
Instituto de
Gestão de Fundos Medidas
Administração
de Capitalização de Atribuição 2º Prémio
Central e Regional
da Segurança Social, do Excess Return
IP (IGFCSS, IP)
Direcção-Geral
dos Impostos (DGCI) Sistema Electrónico
e Direcção-Geral Integrado
Administração
de Informática para a Eficácia 2º Prémio
Central e Regional
e Apoio aos Serviços na Obtenção
Tributários de Receitas Fiscais
e Aduaneiros (DGITA)
Vencedores
Câmara Municipal de Águeda
153
Missão da Entidade:
A Câmara Municipal de Águeda definiu como missão “Servir melhor, de for-
ma mais rápida e eficaz”. Gerir os recursos financeiros de forma eficiente e
eficaz é uma das principais tarefas necessárias à concretização dos objectivos
na medida em que o Servir Melhor implica, obviamente, o controlo rigoroso
das despesas e dos investimentos municipais.
Descrição do Projecto:
O Projecto define-se nos seguintes pontos-chave:
• Análise de todos os procedimentos internos, objectivos a atingir e meios
para os concretizar – O Controlo Financeiro;
• Definição da metodologia de actuação no sentido de ser encontrada
uma solução que garanta o cumprimento das tarefas necessárias para
atingir os objectivos;
• Certificação da Qualidade dos Serviços;
• Dotação de meios técnicos e equipamentos que permitam uma maior
celeridade no tratamento dos processos (automatização de tarefas),
maior segurança na circulação dos documentos dentro dos serviços
através da criação de circuitos (workflow) com responsáveis e prazos
de resposta predefinidos consoante a dificuldade de cada tipo de pro-
154 cesso;
• Construção de um Arquivo Documental Digital que, associado ao work-
flow, permitiu que a circulação do papel tenha sido eliminada em cerca
de 85% (há processos que ainda não têm cobertura jurídica para se dis-
pensar o arquivo em papel);
• Criação de condições, através do Arquivo Documental Digital, para
garantir a segurança dos documentos e a acessibilidade em qualquer
posto de trabalho de acordo com o grau de permissões previamente
definido;
• Implementação dos Centros de Custos da Contabilidade Analítica que
permitem aferir com um grau de rigor desejável, os custos de cada obra,
se houve ou não desvio do valor orçamentado e quais as razões desse
desvio;
• Criação, como suporte à Contabilidade Analítica, de instrumentos de
funcionamento e do procedimento de requisição de materiais e recur-
sos em formulário próprio, em formato digital, que “carregam” imedia-
tamente na aplicação informática de apoio;
• Introdução de uma nova forma de comunicar com os fornecedores, utili-
zando SMS ou e-mail para dar conhecimento da transferência bancária;
Categoria 4
Gestão Financeira
Benefícios do Projecto:
Não há dúvida de que o controlo das despesas foi o alvo e o principal objec-
tivo do projecto. No entanto, este objectivo é claramente complementado
com a melhoria interna dos serviços e uma clarificação de todo o percurso
que os documentos que originam a despesa e a justificam têm forçosamente
de cumprir. 155
A introdução dos Centros de Custo – Contabilidade Analítica – dá a garantia
de se obterem dados seguros e fiáveis sobre as despesas e receitas da Autar-
quia, onde e como são dispendidos os recursos financeiros anuais.
O controlo das despesas, incluindo a verba do parque de máquinas e viatu-
ras permitiu uma redução drástica destes custos que, em muitos casos eram
originados pela manutenção de máquinas ou viaturas em “fim de vida”, e
que uma gestão racional teria levado à sua substituição há já muito tempo.
Internamente, a nível dos serviços administrativos, o controlo das despesas
resultaram em economias significativas, principalmente ao nível dos consu-
míveis, com a substituição de todas as impressoras, a sua centralização por
serviço e por máquinas com solução a laser.
IGFCSS, IP – Instituto de Gestão
de Fundos de Capitalização
da Segurança Social, IP
156
Descrição do Projecto:
O IGFCSS, IP desenvolve a actividade de gestão de fundos. Atendendo às res-
trições previstas no regulamento de gestão do FEFSS – Fundo de Estabilização
Financeira da Segurança Social (mercados da União Europeia ou da OCDE),
o Conselho Directivo do IGFCSS, IP concluiu que o modelo de gestão de
fundos mais adequado é o da gestão indexada, isto é, gerir pequenos desvios
a uma carteira de referência adequada aos objectivos de médio prazo, a que
se chama benchmark. Esse diferencial – excess return – constituirá o valor
acrescentado gerado pelo IGFCSS, IP na gestão do FEFSS.
Por este motivo, a cadeia de tomada de decisões de investimento implementa-
da no IGFCSS, IP centra-se na formação de opinião sobre as grandes variáveis
macroeconómicas, sobre os mercados e sobre a permanente medição dos re-
sultados proporcionados pelos desvios decididos e pela respectiva execução.
Para tornar mais efectivas as decisões de investimento, o Instituto implemen-
tou um projecto de desenvolvimento do seu modelo de gestão de fundos
Categoria 4
Gestão Financeira
Esquema 1
A medição do valor acrescentado/destruído por cada uma das fases desta 157
cadeia é essencial para detectar o elo que necessita de aperfeiçoamento dos
instrumentos de apoio à decisão. Para tal foram construídos indicadores
para cada uma das fases.
A efectividade desta cadeia de tomada de decisão não seria realidade se não
estivesse ligada ao processo de avaliação de desempenho. É absolutamente
necessário responsabilizar e reconhecer quem desempenha para que os pro-
cessos sejam efectivos. As direcções responsáveis por cada passo da cadeia
de decisão e os seus colaboradores são avaliados por estes indicadores.
A actividade “gestão de activos” do IGFCSS, IP tem certificação ISO
9001:2000 desde Novembro/2007.
Benefícios do Projecto:
Após a construção e implementação destes indicadores foi já possível detec-
tar e corrigir fragilidades, nomeadamente, através do desenvolvimento das
ferramentas de apoio às propostas e à opinião e, noutros casos, mantém-se
a insatisfação com os resultados obtidos, o que identifica, de forma clara,
pontos de melhoria a desenvolver
A tabela seguinte evidencia a evolução daqueles indicadores:
Indicador Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Obj.
Índice mercados
a curto prazo 73% 78% 75% 67% 67% 69% 67% 67% 60%
– acções
Índice mercados
a curto prazo 58% 39% 42% 33% 33% 43% 40% 40% 60%
– taxa de juro
Índice macro
- - 38% 38% 31% 43% 52% 43% 50%
a médio prazo
Índice mercados
- - 63% 55% 49% 45% 41% 39% 60%
a médio prazo
Índice
0.17% 0.18% 0.08% -0.01% -0.02% -0.03% -0.26% -0.35% 0.35%
de propostas
Índice
0.32% 0.36% 0.59% 0.68% 0.75% 0.81% 1.14% 1.24% 0.13%
de execução
Índice
de execução -0.25% -0.35% -0.37% 0.07% -0.02% 0.02% 0.30% 0.38% 0.08%
taxa de juro
Índice de
execução 0.78% 0.88% 0.92% 1.11% 0.86% 0.67% 1.07% 1.24% 0.24%
acções
Excess return 0.47% 0.53% 0.64% 0.68% 0.73% 0.80% 0.89% 0.89% 0.35%
158
159
DGCI – Direcção-Geral dos Impostos
e DGITA – Direcção-Geral
de Informática e Apoio aos Serviços
Tributários e Aduaneiros
160
Descrição do Projecto:
O Sistema Electrónico Integrado para a Eficácia das Receitas Fiscais tem por
missão promover o pagamento voluntário dos impostos e cobrar as dívidas
dos contribuintes incumpridores. Assenta na desmaterialização dos proces-
sos, na automatização das tarefas e procedimentos, na multiplicação dos
canais de comunicação, dos contactos e da interacção com os contribuin-
tes, e na utilização da Internet como interface relacional entre a DGCI e os
contribuintes.
O sistema desencadeia de forma automática e sistemática todos os proce-
dimentos previstos na Lei para os casos de incumprimento dos deveres de
Categoria 4
Gestão Financeira
Benefícios do Projecto:
• Aumentou a aceitação social do sistema e o cumprimento voluntário;
• Aumentou a equidade fiscal e a justiça na distribuição da carga fiscal;
• Aumentou a eficiência da economia, diminuindo-se fortemente as dis-
torções na concorrência geradas pela evasão fiscal;
• Aumentou a eficácia do Estado sobre as cerca de 560.000 pessoas que 161
não pagavam anualmente os seus impostos em cada ano;
• Diminuiu a perda de receita gerada pela falta de pagamento voluntário
dos impostos, que era de 4.2 mil milhões de euros em 2005 (54% da
receita do IRS e 2,7% do PIB desse ano) e passou para 3,1 mil milhões
em 2007 (34% da receita do IRS e 1,9% do PIB desse ano), invertendo a
tendência constantemente crescente até 2005;
• Diminuiu a taxa de incobrabilidade das receitas fiscais, passando em 3
anos de 10,2% para 4,2%;
• Sedimentou-se na opinião pública um sentimento de que o sistema fis-
cal funciona e é eficaz com os incumpridores e isso aumentou a sen-
sibilidade social perante a justiça na distribuição da carga fiscal. Para
os contribuintes cumpridores o sistema tornou-se mais justo, tornando
desnecessários novos aumentos das taxas dos impostos;
• Aumentou a motivação dos cerca de 2.000 funcionários da DGCI que
em 2 anos se adaptaram às novas tecnologias, foram libertos de tarefas
rotineiras para funções de elevado cariz técnico e adquiriram a percep-
ção de que a DGCI consegue agora combater efectivamente a evasão e
o incumprimento fiscais;
• Envolveu mais de 750.000 devedores e mais de 600.000 entidades pú-
blicas e privadas que colaboram com a DGCI no fornecimento da infor-
mação que serve de suporte ao sistema, bem como de 65.000 entidades
interlocutoras na efectivação de penhoras e controlos externos;
• Diminuíram-se drasticamente os custos de contexto, eliminou-se prati-
camente toda a extensa burocracia que estava associada ao sistema;
• Diminuiu drasticamente a taxa de erros e ineficiências, para valores in-
significantes (0,07% em 2007);
• A acção da DGCI sobre os devedores passou a ser sistemática e transpa-
rente e não errática nem discricionária;
• O país passou a dispor de uma base de dados de informação sólida e
fiável.
162
Categoria 4
Gestão Financeira
Nomeados
Missão da Entidade:
O IRN, I P, tem por missão executar e acompanhar as políticas relativas
aos serviços de registo, tendo em vista assegurar a prestação de serviços
aos cidadãos e às empresas no âmbito da identificação civil e do registo 163
civil, de nacionalidade, predial, comercial, de bens móveis e de pessoas
colectivas, bem como assegurar a regulamentação, controlo e fiscalização
da actividade notarial.
Descrição do Projecto:
A IES – Informação Empresarial Simplificada, consiste numa nova forma de
entrega, por via electrónica e de forma totalmente desmaterializada, de obri-
gações declarativas de natureza contabilística, fiscal e estatística.
Antes da implementação do projecto IES, as empresas estavam obrigadas a
prestar a mesma informação sobre as suas contas anuais a diversas entidades
públicas, através de meios diferentes:
• Depósito das contas anuais e o correspondente registo, em papel,
junto das conservatórias do registo comercial;
• Entrega da declaração anual de informação contabilística e fiscal ao
Ministério das Finanças (Direcção Geral dos Impostos);
• Entrega da informação anual de natureza contabilística sobre as suas
contas ao INE para efeitos estatísticos;
• Entrega da informação anual de natureza estatística sobre as suas con-
tas ao Banco de Portugal.
164
Benefícios do Projecto:
O projecto IES tem associados os seguintes benefícios:
• A vida das empresas torna-se mais simples: passam a cumprir-se 4 obri-
gações com o envio de um formulário único, evitam-se deslocações e
elimina-se a entrega de documentos em papel;
• Reduzem-se custos para as empresas: com a IES, o registo da prestação
de contas é menos dispendioso. Por outro lado, as empresas poupam
em deslocações e na produção de documentos em formatos diferentes
para 4 entidades públicas;
• Contribui para que a Economia portuguesa se torne mais competitiva
e transparente: passa a existir mais informação sobre o mercado portu-
guês e a informação passa a ser mais actual, porque é disponibilizada
mais rapidamente;
• Informação estatística sobre a universalidade das empresas: permite uma
visão mais fidedigna e completa da evolução da economia nacional.
Menção
Honrosa
Especial
GRUPO ENTIDADE PROJECTO DISTRITO PRÉMIO
Vencedores
166
Menção Honrosa Especial
167
• Missão da Entidade:
Identificar as necessidades em saúde da população do concelho de Matosi-
nhos e dar-lhes uma resposta integrada, oferecendo um contínuo de cuidados
e serviços, disponíveis através de uma rede de serviços de fácil acesso e cir-
culação que permitam ganhos em saúde, com uma eficiência técnica e social
de nível superior.
• Descrição do Projecto:
A equipa de enfermagem do Serviço de Neonatologia da ULSM realizou um
trabalho de investigação sobre a “Caracterização da satisfação dos pais quan-
to à assistência de Enfermagem em Neonatologia”, que permitiu identificar
algumas necessidades e dificuldades sentidas no momento da alta, assim
como os diversos contactos telefónicos efectuados pelos pais nas primeiras
24 horas após a alta, vindas ao Hospital sem justificação patológica, alguns
reinternamentos e a verbalização de sentimentos de insegurança e ansieda-
de dos pais, nos cuidados a ter com o seu bebé no domicílio.
Neste sentido, a equipa de Enfermagem da ULSM procurou modelos de cui-
dados que minimizassem os efeitos da hospitalização e simultaneamente
preparassem os pais para a prestação dos cuidados familiares no domicílio.
Foi assim criado o projecto de trabalho “Parceria de cuidados no acompa-
nhamento do prematuro no domicílio”, que consiste no apoio domiciliário
aos prematuros.
• Benefícios do Projecto:
• Partilha de conhecimentos das duas áreas de cuidados (Hospitalares e
Primários);
• Diminuir a ansiedade dos pais;
• Readaptar os ensinos efectuados durante o internamento à realidade
familiar;
• Facilitar a acessibilidade no acompanhamento destas famílias no Centro
de Saúde;
Para além do envolvimento dos Enfermeiros, este projecto permite tam-
bém maior satisfação e segurança de toda a equipa Médica do Serviço
168 de Neonatologia, para antecipação da alta com menos de 2000gr, e es-
paçamento da primeira
consulta médica após alta.
O projecto permitiu assim
a redução do tempo de in-
ternamento, em média seis
dias de internamento por
cada prematuro, com as
consequentes vantagens
em termos de sociais e
humanos. Em termos eco-
nómicos, esta redução de
seis dias de internamento,
em média, por cada pre-
maturo, pela possibilidade
de alta a bebés prematuros
com peso maior ou igual a
1700gr, permitiu à ULSM
economizar €177.905.
Menção Honrosa Especial
• Descrição do Projecto:
A ULSM vinha constatando a exis-
tência de um montante signifi-
cativo de Subcontratos de Meios
Complementares de Diagnóstico e
Terapêutica (MCDT).A título ilustrati-
vo, esse montante ascendia em 2005
a €15,7M, gerada em 85%, na consul-
ta. Por outro lado, a capacidade ins-
talada de MCDT (no HPH – Hospital
Pedro Hispano), tinha também uma
dimensão económica considerável
(€11,9M). Assim, as necessidades de
MCDT ascendiam a cerca de 22,7%
do orçamento anual de exploração
da ULSM, sendo 12,9% relativos a 169
subcontratos. Constatou-se que essa
percentagem tinha crescido cerca
de 20% entre 2002-05. Para além disso, os processos de conferência desta
facturação eram levados a cabo pela Sub-Região de Saúde do Porto (SRS Por-
to). Por fim, há que sublinhar que o financiamento dos Cuidados primários,
assegurados pela ULSM, é fixo, desde 2002, o que absorve quaisquer raciona-
lizações que a ULSM alcançasse.
Considerando este contexto foi iniciado, em Outubro de 2006, o projec-
to de “Centralização e optimização de MCDT”. Este assentou em três eixos
fundamentais: racionalidade económico-financeira, criação de processos de
conferência (para as situações anteriormente asseguradas pela SRS Porto) e
agilidade administrativa via sistemas de informação, o que permitiu, entre
outros: o alargamento da internalização de MCDT, até ao limite da capacida-
de instalada no HPH (sobretudo Patologia clínica e Imagiologia); a optimiza-
ção da subcontratação, nomeadamente na Oxigenoterapia (novo Concurso);
e a Prescrição Electrónica.
• Benefícios do Projecto:
Os principais benefícios foram o impacto positivo no desempenho econó-
mico-financeiro, com libertação de recursos significativos, que são impor-
tantes quer para aumentar a quantidade e qualidade da actividade assisten-
cial, quer para investir em projectos que garantam a sustentabilidade da ULS
de Matosinhos. Em termos anuais, em 2007 reduziram-se os encargos com
subcontratos em cerca de 16% (montante superior a 2,5 M) face a 2006. No
caso particular da Oxigenoterapia, a diminuição de custos ascendeu a 40%, e
a expectativa é de que continue a diminuir em 2008. Ao nível da actividade
assistencial, de 2006 para 2007, aumentaram 4% as Consultas hospitalares,
33% as sessões de Hospital de Dia e 226% a produção de GDH de ambulató-
rio (cirúrgicos e médicos).
Por outro lado, criaram-se condições de gestão integrada de recursos, que
pressionaram aumentos de produtividade e eficiência, em vários Serviços,
de MCDT: cerca de 20% na Medicina Física e de Reabilitação, cerca de 7% na
Imagiologia, cerca de 3% na Imuno-hemoterapia, e cerca de 1% na Patologia
clínica (o nível de produção era já bastante elevado). Esta gestão integrada
de recursos foi potenciada pela informação disponibilizada aos Centros de
170 Saúde, quanto à actividade e agenda dos serviços de MCDT hospitalares.
Com o projecto foi ainda benéfico o acréscimo de controlo e informação, no
âmbito dos processos de conferência (base para que a optimização se torne
um processo contínuo). No âmbito dos processos de conferência e controlo
interno implementados, foram detectadas diversas situações irregulares, en-
tretanto comunicadas às entidades competentes. Este facto significa minimi-
zar o grau de desperdício na Saúde, algo que é consensualmente desejável.
Tornando-se obrigatória a prescrição em formato electrónico, que nos Cui-
dados Primários já abrange 99,9 % dos profissionais, favoreceram-se as con-
dições para a criação de processo único electrónico e a tele-medicina, com
todas as vantagens que daí resultam.
Menção Honrosa Especial
• Descrição do Projecto:
A actividade clínica de prescrição
terapêutica era elaborada manual-
mente pelos médicos, utilizando
formulários em papel. Eram neces-
sárias 3 vias: uma para o processo
clínico, outra para os Enfermeiros e
a última para a Farmácia. O acesso
pelos Enfermeiros à 2ª via era efec-
tuado presencialmente e a 3ª via era
fisicamente transportada por um
Auxiliar e dependia do destacar da
mesma pelos Enfermeiros. Tanto os
Enfermeiros como os Farmacêuticos
dedicavam então uma quantidade
considerável de tempo na transcrição da informação da folha de terapêuti- 171
ca para os respectivos sistemas informáticos, usados no âmbito da respecti-
va actividade. Os Serviços Farmacêuticos são responsáveis pela elaboração
do perfil fármaco-terapêutico do doente, preparação e respectivo envio da
medicação individualizada, diária, em dose unitária. Quanto às prescrições
médicas, havia ainda o problema da diversidade de terapêuticas para os mes-
mos diagnósticos, o que impedia que fossem alcançadas as melhores condi-
ções negociais com os respectivos fornecedores de fármacos.
Assim, o projecto, iniciado em finais de 2005, consistiu numa mudança de
processos, apoiada numa solução informática integrada, que veio eliminar
os problemas mencionados. A integração de dados permitiu a ligação das
aplicações já usadas na Farmácia e pelos Enfermeiros.
• Benefícios do Projecto:
Desde logo foram eliminados os problemas de tempo dispendido em inter-
pretar e transpor informação das folhas de terapêutica para as aplicações
informáticas. Essa prática, além de ter pouco valor acrescentado, acarretava
riscos que desta forma foram minimizados ou eliminados.
Passou a haver um controlo inexistente até então: quando são necessários
esclarecimentos, ou responsabilizações por erros na prescrição, passa a ser
sempre possível a identificação do médico prescritor (através do uso de
password individual), do farmacêutico que dispensou o fármaco, e do enfer-
meiro que o administrou.
Relativamente ao tempo libertado em relação aos Enfermeiros, tornou-se
possível eliminar um conjunto significativo de acumulações de horários,
contribuindo para uma melhor distribuição de recursos institucionais e um
eficaz controlo orçamental dos custos com pessoal. Por outro lado, ao nível
dos Farmacêuticos, aumentou-se o value-for-money empregue.
Passou também a ser possível assegurar tarefas de maior valor acrescentado,
em maior benefício dos utentes, tais como identificação, prevenção e elimi-
nação dos problemas relacionados com o uso dos medicamentos (PRM) nas
situações em concreto.
172
Menção Honrosa Especial
• Descrição do Projecto:
Os antibióticos constituíram um avanço muito importante na medicina. No
entanto, os seus benefícios começam a ser cada vez mais limitados pelas
resistências que os microrganismos desenvolvem como resposta à pressão
exercida pela utilização crescente de antibióticos.
A decisão sobre a antibioterapia a escolher baseia-se em três vectores: o
doente, os microrganismos e os antimicrobianos. Quanto aos doentes, assu-
mem relevância os factores que influem claramente na selecção dos micror-
ganismos e portanto condicionam a opção terapêutica.
A selecção da antibioterapia depende do agente patogénico causador da
infecção, mas, na maioria das vezes, os resultados dos exames microbioló-
gicos são ainda desconhecidos aquando da prescrição, que terá, portanto,
de ser empírica. É, por conseguinte, necessário conhecer a epidemiologia,
manifestações clínicas e microrganismos causais mais frequentemente asso-
ciados a cada síndrome.A terapêutica deve ser fundamentada em conceitos 173
e normas genéricas que estejam baseadas, não só numa revisão actualizada
da literatura, mas também nos padrões epidemiológicos, de prevalência e de
resistência microbiana locais, inerentes a cada Unidade.
Existem vários estudos que confirmam que a utilização precoce de antibió-
ticos adequados ao tratamento de infecções graves adquiridas em ambiente
hospitalar é um dos factores mais importantes determinantes da boa evolu-
ção do doente. Em ambiente hospitalar, há uma elevada incidência destas,
com frequente utilização de antibióticos de largo espectro e elevado risco
de indução de microrganismos multiresistentes.
• Benefícios do Projecto:
Há uma série de medidas institucionais que podem ser levadas a cabo e que
contribuem para uma menor e melhor utilização de antibióticos como é o
caso das orientações para utilização de antibióticos em determinadas pato-
logias, num contexto específico e baseadas no conhecimento epidemiológi-
co e microbiológico da comunidade e da instituição.
A detecção e o registo do perfil de sensibilidade aos antibióticos dos mi-
crorganismos mais prevalentes em ambiente hospitalar e da comunidade,
a sua divulgação via Inter-
net e a distribuição pelos
{ESTIRPES DA COMUNIDADE
174 médicos da ULSM dum MAIS PREVALENTES}
folheto de bolso plasti-
(Percentagem de susceptibilidade)
ficado de fácil consulta
daqueles dados visam aju-
Pseudomonas aeruginosa
Klebsiella pneumoniase
Straphylococcus aureus
(49% de feridas)
(47% de feridas)
Escherichia coli
(94% urinárias)
(93% urinárias)
(93% urinárias)
(89% urinárias)
Ceftazidima 98 84 100 88
resistentes, através da uti- Piperacilina - Tazobactam 98 95 100 82
Imipenem 100 100 100 93
lização racional de antimi- Aminoglicosídeos
Amicacina 98 99 99 100
crobianos. Gentamicina 93 85 91 94 98 84
Outros
Visavam também salientar Nitrofurantoína 94 26 98 98
Cotrimoxazol 76 82 60 99
que,mesmo que já estejam Ciprofloxacina 80 77 74 88 58 86
Vancomicilina 100
estabelecidas determina-
das resistências no hospi- « 50% de sensibilidade
entre 50 e 85% de sensibilidade
≥ 85% de sensibilidade
tal,é possível fazê-las regre- Resistências naturais
Menção Honrosa Especial
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