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408 Tela Ascari Na sociedade, justamente & vista do fato de visar cconsecugso de um lucro a distribuir entre os sécios, o direito destes tem um conteido tipico e constante, qualquer que seja 0 objeto da scciedade, Diversas entretanto, podem ser, mesmo qua: ivamente as entradas dos sécios; esta diversidade respeita nao apenas as diversas sociedades, mas até aos diversos sécios de uma sociedade. Na associago, a0 contrétio, idéntico € © contetido dos eitos quanto a todos aqueles que participem da mesma associa- 0; diverso, no entanto, nas diversas associagSes, de conformida- de com 0 fim, diverso, de cada qu: discipline desse uso das cosas comuns que consti o,obeto de minuciosa Gada por acasiio daqula da sociedad, « 2 ios enite a sociedade © a astocagdo (que covece ses, explcam por que os ced ir por ecto do discipline da (oe or vias condéminoe no p (Gobre 0 condom . (42 forrulou > do uso de coisas com 1805, Portanto, a dersidade do fim de cada associa 150 objeto do die de cada pa Problems nase Dato Comparado 409 1680 no ambito dos is, e de um ponto de vista diverso do prece. Ha casos em que o fim c 130 pode ser atingido, a nao ser que as partes entrem, como "grupo", em relagdes com lereeiros. Assim quando varias pessoes péem em comum uma soma de dinheivo @ ser empregada em atos de comércio, a fim de dividirem 0 lucro que disso possa derivar; assim quando varias pessoas compram em comum, de terceiros, um terreno, para ai sm um ginésio onde se pratiquem exercicios fisicos. la casos, a0 contrério, em que o fim comum é aleangado através da alividade desenvolvida por cada uma das partes pessoal- hha gerente comum. n dividr, anualmer ide de partes e ha um fim deste, porém, nao requer ajam, as partes, ‘apenas da circunstancia de observar, cada no, de crkdto, de seguro 8 partes, como grupo, tos para a consecugso do escopo comum, [Na primeira hipétese o contrato se prende & cons uma nova “empresa” distnta daquelas dos sécios; na segunda muta. Essa tese, ao contrario, ndo hé a constituicgao de uma nova empresa™, e nio dos Dos dois exemplos citados acima, de contratos interno: do ¢ cific notar que © primeiro se aproxima da sociedad pols que também, naquele caso, 0 direito das partes consiste em participar dos lucros. fixa, geralmente Pais q me observar 412, Tullo Asearli Todavia, mesmo quando a a desistencia de um outro seja possi mais contratos, sempre rigorosament partes Oportunament que 0s novos gindrio; de feto, nos eles respondem também pelos sua participaao na sociedade®”, ‘815, Fazce aula hipéiese d entrada de um nove sécio alm doe jen (como, excmplifcavamente, no aumento de ca s8eo, Sem que sep substuido por eutrem; nto @ hipbtese da subs 316, 817. Cl Aiea, Por out possibilidade de cor 0 Compar tencia do contrato quando seja nula de vontade de uma das partes que 3 adesio de cada part (quanto 44 Tullo Ascareli 0 vicio de uma das manifestagées que concorreram para «a forage do contrato, importa nulidade ou anulablidade dessa ‘manifestacio; nao importa, porém, nulidade ou anulablidade do contrato. De acordo com uma primeira corrente doutrinéria, 0 ‘ou anulacdo de uma das manifestacdes de vontade sobre as quais, se funda, enquanto continue a ser possivel a consecucéo™ do seu objet Essa regra corresponde, em substancia, 20 que se costuma chamar de "principio de conservacao” dos contratos e & oportu- nidade de no estender, além do necessério, as consequéncias da nulidade.ou da anulagio de uma das manifestagées de vontade, A regre™ acha-se expressa, correntemente, no direto fran- cost, & adotada na doutrina italiana; 6 expressa como pacifica Teamente todos o& possves viios de uma sociodade); 488. Lembrese, também, em via de anslogia 0 que acerca do lina jude desta 1820. A execugdo das prestagdes de uma das consinindo apenas 2 consequendia di aleangar © cbeivo comun 821. Quanto 8 hipsiese da nul todas as adesoes com encerso 822, Notese, qu ess palmério separado © 323, 824 Problema dae Socodadss Andiimos ¢ Disto Comparado a rule de todo . 254. Tadao, fal como a nuldode de conto, nan tiaidade, assim ~ & 416 Tuo Ascarli lerais, adquire pi tad Assim & que, nos contratos pl relevo a distinggo entre os vicios do contrato fal forma, simulagaa, falta da integral subseri 0 vicios da adesio de uma das partes (incapacidade, vicios do con: mento, simulagio, fraude 20s credores, falta da forma ditada p as adesdes tude, sociedada"™ leo Pode-se acrescentar poderem, os vicios que respeitam as singulares adesées, ser quer vicios de nulidade, quer vicios de anulabilidade, ao passo que os vicios que dizem respeito a0 contrato no seu conjunto importam em causes de invalidade deste, sem que haja a possibilidade de distinguir as duas diversas subespécies (nu: lidade ¢ anulabilidade) conforme os eritérios do direito comum®®, ‘nus ou anvlad, ficando, eno, redualo o capital sci Ci. Auete, op. Git, p. 260 (prdi, contri quanto & pri eve as due vera aca ‘enuneadas 829. 1. 263, € De Gregorio, op. et p. 20, quanto & 830, reniagdo especie ‘quanto 3s socieades por agdes, mas, no ‘2 todas a6 soneddes. Pode, laa, dade demonstra ust ‘8 principio que regula oe Problomas doe Socedaes A Comparado 47 cde uma das ades6es decorre um vicio do « por seu t quando do vi ele cons De outro lado, como se notou, © contrato plurilateral ex sma organizagao destinada a entrar, tela de terceiras, quanto 8 adesdes das varias partes, sa daquela que possui nos contratos em geral. E, pois, natural a tendéncia jurisprudencial em derrogar, no interesse de terceiros, as regras gerais dos contratos, implicariam no efeito relroativo da anulagéo, com a conseqiiéncia de que os terceiros nio poderiam, pelo menos em e ses", contar com a responsabilidad dos sécios®® (ou com aquela dos sécios cuja adesio é nula ou anulada, © prot Entretanto, em todos os pai pprudéncia visa a lencia, atendendo a principios que, no obs- procuram sempre justiicar uma maior tutela de terceiros crederes™, 832 833, 418 Tullo Ascaresi 1) Execugio da obrigagéo de cada parte do “contrato” ¢ a da adesio vanto & execugao das obrigagdes das varias partes de um contrato plurilateral. Na teoria geral dos contratos, a impossibildade da execu 480 da obrigaro de uma das partes, ou a inexecusio del {a nulidade (por impossbildade superveniente) ou resol do contrat. Nos contratos plurilaterais, a0 contrério, a impossibilidade ou a resolugo concernem somente 8 adesio da parte a cuja ‘retro (cl, © Decreto francs, de 20 de outro de 1935, ¢, no dreito braslo, 0 art. 155 do DeceioLa nt 2627, de 26 de setembro de 1940, quanto as sociedades por agSes). Ese limo principio, port, no 4 por st bastante pora tela leresvos om relago 4 “retroaticade” da antlgdo uterormente pronunciada, a no sr qu (como se d3 em moe tos, quanto as sociedades por ages) os vos do socedade ax jam dscipinados ( trasieve,| 1 aporencia sociedad tiene do adexto ‘apenas casos de iqudosi0 © de Iade de imo divsa, e380 0 alo Problomas dos Sociedades Annimos e Dreto Comparado se referem: © contralo permanece, se 0 seu objetivo Esta conseqiiéncia @ om algumas legislagses, explicitamen, te adotada na dis positiva do contrato de sociedade, preven: do, em face da obrigagdes de um dos sécios, a resolugao do vinculo deste s6cio, mas admitindo, no entanto, a ig30 no objeto da obrigagio de uma parte Consideragies andlogas permitem entender-se por que (en- ‘quanto possivel a realizado do objetivo comum) possa, uma parte, partcipar do cont sndo uma entrada economi- le prometida, quando a execugo por uma outra destréi a ident fem sua novagio' aplicabilidade da exceptio ir dois problemas: i, § 406, Wierd. p. 466, A oblema © a erica das opines 420 “Tulio Ascareli uum entre os sécios sem pedir simultaneamente (também judiciaria mente) © dos demais, das vérias partes" Nos contratos bilaterais, podemos identifiar uma relagso sinalagmatica, enquanto a obrigayao de uma das partes dependa da existencia’ de uma obrigagio vslida da parte contréria™* ou ‘enquanto a inexecugio da obrigagéo de uma d a nBo-execucio da obrigagao da parte contr laterals, essa relago, em higar de Ora, nos contratos pl do contrato entre as demais, a no a consecuréo do objetivo comum. tum aspecto externo (quando lago. com terceiros) ¢ um es 1 Como gf 0 interno (nas relagées gestio de organizagio, sola ém nas externas, de acordo mente distinguidas tos @ obrigagées de carater “par los @ obrigagées que, 20 4 administragao, da organizago comum, 422 Tullo Ascarei {que se referem 8 orlentagio ‘administragio; e, finalmente, os que se referem a0 seu observar que os virios tipos de sociedades iguem, também, por uma diversa disciplina rersidade dos poderes reconhecidos a cada la maior ou menor complexidade da orga nizagéo ¢ pela distingdo de varios érgios quanto as vérias func @ assim por diante. Quanto maiores as obrigacbes do sécio, tanto sécio de responsabilidade ado € fiscalizago da so- mais emplos daqueles que pertencem ao acionista Na gestio da organizacéo achamos, muitas vezes, a possi= bilidade*S - naturalmente em limites diversos nos vérios casos - de uma deliberacdo por maicria®. Esta possibilidade corresponde justamente & existéncia de uma organizagao que visa a uma fina- dade comum a todos os participants: nesta comunhio de esco de pacto Seciedades anéninas por ages, 424 Tlo Ascrets , naturalmente, tanto mais til quanto iteitos e de obrigagSes de quem participa de lum contrato plurilateral acentua a diferenca entre a dis posigao dele © aq uum dos varios direitos e deverest®? de ci como contrato de orga 4. 0 contrato pl As caracterislicas que vimos enumerando puseratn implic- tamente, em evidencia, constiluir 0 contrato plurlateral, conside: rado em sua fungéo econdmica, um contrato “de organizagao", podendo, desse ponto de vista, contraporse aos contratos de ermuta. Tambémn exarinamos dois correspondentes, respectivament is tipos de organizacao, ‘sociedade" e & “associagao"® de sociedade. CI quanio 20 di . 249, Essa @ a axt0 conobora a oportur plurilateais serem encarados como uma espécie particular no da categoria geral dos cont por seu turno, do a inca, dos con 5. Os conteatos externos Ja notamos que a organizagio cons 2 partir do con: trato plurlateral pode ser meramente interna ou, ao contrério, também externa, entra em relacdes com terceiros, passo ulterior, sto é, ver nela uma pessoa juridica; conceber o patriménio da. pessoa juridica como, »mpletamente separado dos patriménios 8; 05 seus bens como bens da pessoa juridica, e 1n30 como bens em condominio dos partic: como dividas da pessoa obviamente possivel dar un mada assoc 2s", embors imo visedo, conlerme © ie se os sécis de respons 426 Talo Ae desta, as varias nnadas unitariament bes de cada parte com “todas as ‘outtas" sucedem, portanto, as de cada parte com a pessoa juridi ‘a; 8s relagdes de “todas as partes” para com os terceiros, as da dendo-se distinguir, assim, tanto as ‘com os terceiros, quanto as da pessoa juridica para com os seus membros, (0, néo hé nenhuma organizagio externa, se cada fando pessoalmante e, apenas qu. 9, em relagso a ‘énio diverso do patriménio de débitos ot 55. Retomanda a imagem geomética de paginas ais, do contalo ph por seu turno, se icia de uma sociedade externa, ciedade interna devera ser. disciplinada Juris ou para @ constituigéo do patriménio separado da pessoa juridica™ ou para que nio sejam aplicadas as sangdes que visam esta falta de publicidad Em geral ¢ 0 primeiro principio aquele adotado associagdesi; diversa é, quanto as sociedades, especial dade anénima, gs pelo sécio A sociedad, ou fla 9 poss ode aclonar 2 séeios © a tercexos (el. a. 20, § 2, 1 até qualquer responsabiidads da socedade (3 szades em seu nome (quanto &s socledades « (627, de 25 de setembro de 1940, Coaduna-se, esta distingZo, com uma orlentaréo geralmen te mais favoravel & constituig30 de um patriménio separado em Virtude de um contrato’ de sociedade, do que em virtude de um contrato de associagao. exomplo, embora separa slain, ane pra pte, 9 aquales dos sé deste estido: cla texto, quanio 8 infsgncia do cumprenento da pul lemente com 0 entre aé'ado neste eludo quanto & secindode e assciogio ito 0 bora, pareceme, 0 enlria adotedo, ‘quanto & socadedes por spose, ai 2.627, de 26 de ealembro de 194i do estaulo curmpre iqualmente dsting modiicagdo © 0 que respela 20 se to as sociedades por aces, at 50 e ar. 156, Dacretor.el n® 2627, de 26 de setembro de 1940. Com a expresso “sociedad de mamse, & vezes, designs, todas as secledadss que, embord constitigso vida, operaram (cl. Cenotho de Medonga, op eit). outas exes, a8 consitulas sem ato exci, enquantotenhatn, de flo, fanclone do (el. Weidemar Ferreira, op. cit, p. 258) (Quanto a0 vlor da ereriura na consiuigdo,&, , ders0 nos Uiros dito, com fregitncin duvide 5 se 0 excritura se reuerda para a "lide" da sociedade(. contrat, A distingso ctaborada pla rtsprudéncn e pela doutina, ste ‘que, na Lei de 1867, classficava como caso de “nuléade” 3 propra Inobservénca da publiedade. Podese, tabez, alma, que no evcurbo histérica foi sempre mois acenlunda ~ 4 visto da necestdade de ttcor res ~ a impertinea do flo dele, a saccade, realmente operado, apdiar dos seus vicios. Reconheceuse, assim, com treqUncla, a persona Sucesamente também & te seiembro de 1940, no ti eles lor dos die consis FeSEESEEESEERS EES ETESETESCERSETES EET SE TS SETTSETTSOTTSETCET ESOT SOTESETTSEE TSET ESET ECOTESETESEETSETTCEETSEESCETE ESOT ESET ECETESEE SET ECETCETTSETESETESECTESET ESET ESET SET SE TST TET TEST TESTER SET ESTEE TESTE SET ET TSTTESETESETEEESTETTEIST EIST EIST ETOTTO TEE TETETETTE ESET CITE TETETETETETETETECETETETETETEE COTE SET SETECETE TOT tTTTTESTTESTTEST aay que acaba de ser observado demonstra, no entanto, nao 4 lade” ou, ‘mais rr meramente © caso quando varios co- 3 porém, a auionomia dos seus estabele- ; ir, entre si, todos os lucros individualmen- feridos por cada qual na venda da sua ‘sagundo a terminologia anglo-saxonia (ntressen alg; cointeressenze, segundo a Kala mo, 1938, fase lA Salada (eam 1.29, Com ode 432 Tullo Acc No € preci festado, como tal, a tercei sével pelas dividas social parte, se tenha m. , 20 contrario, que © © sécio, embora oculto, & respon- a hipétese do a sua opinido. apenas observendo poderse, esa hipdiese, wericar 130: somente na ‘ocasional 0 que nio acho, en isting, ora 230 problema da apliacio pareceme de qualquer texto, pois que nesta falta quaauer é a7, fos apenas no proprio ba seciedade ona, eu sa, aquela que age por meio te, pois ela ‘08 terceiras 872, jades Anénimas e Diteito Comparado 433. Problomas das Soci n conta de participagio mullas vezes, se torna dificil a ada sociedade ou associag3o A lent distingao con: blemae” As consideragdes precedentes podem, no entanto, servir de ara a solucdo de tal dificuldade. 10 com que, historicamente, se | aliss, uma confirmagao’ da {alios sécoe, porem, #30 responsive, para com of tercelos, pela ob goqées que essumsem; e para com a socedade, por perdas e danos. Cl Je Mendonga, Trotado, ol, Il, p. 130. Ademis as disposgges ‘as sociedsdes iregulares (estabelecendo 9 responsdbiidade fem nome de uma sociedade iregua 5 que, por analog, os falsos sécios so respons pestoal de Comer brace 873. As vezes também 2 soci © aproximads & sociedode egg, art. 5 e art. 14 do texto leis sobre as sociedades| Outas odes, no 434 Tullo Ascarel «© Dito Comparado ap do negécio é, sempre, e necessariam mente ele, assume obrigagdes e reitos para com os terceiros, a0 passo que os associados si responsiveis somente perante © associante e tm direitos somente perante ele; nio se tem lugar através de outros tantos contratos bilaterais Na sociedade, 20 contrério™®, achamo-nos em present ‘uma nova organizagao: nenhum dos sécios pode dizer-se, ju £874, Nao constiuindo, por io, une socadade ou uma asocigso no pr6prio sonido do terme. 875, interven das autoridades administra ido de um patriménio separedo € mais culdada a tutela dos ‘objeto da entrada 1e, pata eles, pode representar ese, podria ser prop 576, 877. 878 336, Fe Tullo Ascari com os terceiros, as partes constituem uma sociedad, embora para alcancar, indiretamente, aqueles fins que, no entanto, seriam proprios de tima associagiol", Nestas hipdleses, as partes con: fituem uma sociedade, resp essenciais, mas, através de oportunas’cliusulas estatuérias, adaptornna a0s fins paarticulares que, ull 2) Associagio ¢ contrato plurilateral externo Qiando, ao contrério, a organizagio ~ embora tendo um cardter externo -, sera possivel 20 fim dltimo por eles visado, ndependenterente do. negécio juridico adotado, Compared ar Sociendes Andnimase Die as obrigagées das varias par- assumidos num contrat plu rdenadas a um fim comum, tes, por outro lado, devern ser c 8) Eventual carster normative do contrato to dos compromissos terior delas ar, quer no sen le positiva, quer, 20 433, Tulko Ascoreli cluidos determinados cont cada parte decida con vor de uma das partes, gens a lavor da outra™®; pode cada ima obrigagio cor- cia “reciproca”. Nos | apenas a segunda da concorréncia, dentre as aqui dife- s8¢6, 0 contrato normative prende-se, i fem substancia, a uma espécie de “! das partes. do, ademais, 0 co ida em que as quais is em que as partes di 1S que possam ser cons reciproco” de 890, suas futures rela, 891, Por exemplo, 3s condigses 8s guns 440 Tulko Ascarelh A primeira hipétese se verifica, por exemplo, no caso de prefixarem, varios empreendedores, os juros, ou as condigées de A segunda hi quando varios destes combinam seguir etriz, embora agindo cada qual individualmente’ se nos corners, cartéis e consér- cos, quando comerciantes ou especuladores convencionam comprar ou vender uma determinada mercadoria a um prego em quantidades predeterminadas ou quando varios empreendedo- res convencionam no vender abaixo do cus a determinadas praticas de concoréncia, ou ve prego a mercadoria, ou di venda ou a quantidade mi fabricar®™, nas convencoes de varios Estados que disci A terceira hipétese v Problemas das Seciedades Andrimat e Dirito Comparado aa estabilizagao monetéria; nas banco, no mercado, convengaes le uma terceira subcategoria de contra da sociedade e da associagio ante: contratos plurilaterais normativos. ormativos internos e externos: izago "externa", deslinada 2 com terceiros. Os exemplos precedentes concernem a contratos pluilaterals “internos"; podemos, porém, encontrar exemplos corresponden- tes entre os “externos”, nas duas Gltimas hipéteses mencionadas®”, , concluindo um sindicato de acionistas, represente coletivamente nas assem ias sociais, sequindo a dire- maioria do sindicato™, 7 DDecreto de 30 de oes de a2 Assim, 0s empreendedores, reciproca em relagso a um deter 1 num 6rgio Gnico™" a venda”? de ‘que o 6rgi0 ‘comum venda a mercadoria de cada pi /*°, respeitando as rticas de co iia, ou a igualdade de condigoes, ou o fi quanto & quantidade de mercadoria a ser colocada no mercado”, que fora ditado™®, podem centra 0 érgi0 comum pode até ser um érgio publica, quando 2 regulamentagdo acima mencionada decorre das normas ditadas pela autoridade piblica e ndo de um contrato, Esse mandatsrio pode ser uma sociedede comercial cjossécios sejam, por sua vez, parteipantes do com strelo. E nesta hipstese que, na doutina alem3, se fala de Doppelge sellschot. Nesta hipétese, eliusls pac 901. fore. dos mereados Eduard S. Mason, Foreign Affairs, vol 22, p. 604). 1902, Ou a compra, 903. Ou compre 2 matérie-pri 904. Ou seja, a quanidede minima dos prodvtos que pode ser colocada no mercado, visa, éelocad no meresdo 0s. cla enre empreendedores, inca, com nome di nos @ os exernos poderseia, no prineio c de consévclos, ou, 0 no segundo, de conséci no segundo, rad 443 Problems das Sock 1onimas € Drei Car hipéteses™, as partes nao somente se obrigam entre justamente & di 105, ou, diretamente, lizago de tals relagdes, num érg3o comum, Tambem nessa hipétese; achamo-nes diante de uma pl lade de partes que, mediante 0 contrato, visam a aleangar um Se tem em vista cenrabzar pum érgio unico 444 Tullo Asearelt a compensarao do sacrifcio que cada uma delas fez de sua pr liberdade de ago, ‘adesées; assim quanto & possibilidade de adesio de novas partes, ou da saida de quantos dela participem?”; quanto 4 possibildade de deliberagées por maior?" acs limites do poder da maioria perante os elementos “cont que escapam a sua compe- Struktur des Grundlegung imprese ns Con io Htaliano; ¢ as numeroses monogratias edtadas pela Sociedade das Nagbes de autoria de Lammers: Deguais © Techlersky, uals; Rousiers, Cassel 2 ‘de ea, por exenpo, «proprio en ‘uem participa nele. Esta "quota" ‘ue cada mambo do conséreo pode pa Venda efeundas nelo concn rr Problemas dos Sciedados 10 de varios érgdos (assembidlas, pelo exemplo das socieda das suas relagdes reciprocas futuras; na segunda cooperam, mas apenas estabelecendo uma inica de todos para com a sociedade; na terceira apenas iz para com 0 mercado™. 913, ors. 446 aa} i Problemas das Soci Hé um fim comum’*, @ @ precisamente da consecugio desse fim comum que as partes esperam obler vantagens. Nao ha, porém, sociedade”™ A aqui assinalada @ particularmente relevante, na feses em que do contrato decorre uma organiza tando com ‘Tem-se uma prova dessas observagies, teses"”, ndo se visa a consecugdo de um “iucra” a ser distri- Bee) entre os que participam do contralo”; a vantagem de cada ell . | ppatticipante se reflete, diretemente, na sua economia individual”. ' A distingio entre esta hipétese e aquela da sociedade acar- reta- entio duas conseqléncias: hi ‘quanto a lerciros (em sua attude respectiva para com a soc ro, Rep. 1866, Societd,n® 8; Casario de Nipoles, 2 de jlno de 1900, Foro liaono, 1901, 1, p. 68; Cassarso de Florenga, 19 de marco de 3914, Moni 1914, p. 383; Apolagio de Mido, 28 de leverelo to mais amp de sociedade, proprio do Céxigo 3. 456, para a excisso de ex uo, a indeagSes do dou | contro) 917. E, anslogemenie, of sndatos de acionistas. 918. A menos que, no caso concrete, lem 60 contrato considera no t ‘io ha, tambim, ma socedale Ca, les de associngso e rio fbsenad na nota ant nests hipoleses, idenidade dos compromissos de 4a, Tullo Ascari ica, salvo dispo sociedade que 1 Pe sigBo especial de @ ‘prevista, em ger concreto, a personilicagso e a const separado. Os pa 8) Adosio da forma da sociedade Essas consideragées explicam por que, as vezes, as partes adotam, quanto aos contratos normativos plurllaterais externos, a 921. Que, por seu tuo, deverdenido dscipinar uma forms de publicidde do gona, E ademas, sokdoriams 922, sehdariedate das obrigogéae 923, 924, 08 ¢Dirito Comparado 449 As vezes, as partes constituem, independentemente da ciedade entre si, uma segunda socie- Imprese, p. 107), embora io coin dn ton 450 tancia faz com que, nessas ens de normas”. Esta ci aplicadas duas I~ as da sociedade; 931. Em geral, esse fim ¢ realizado, nos consiclos, madiante a obrigagio de cada sco de vender exchsivamer to, 0 objeto da obrigasio do consorciades Estas normas concernem, por exempo, & lua co ependentemente do 932, subespécies ¢ as regras peculiares 2 cada qual delas 5 recordadas nas pAginas anteriores foutrina e pela jurisprudéncia dos vérios ™. Esta quer, por isso, representar, antes de mais nada, 2 vista das variadas regras isprudéncia, visando, de um lado, a principio comum as regras estabelecidas pela 10 examinar 05 contratos aqui estudados, e, de irumento de trabalho para a disciplina Sociedades arrendam, todas, a uma #6 sociedad, 0s propos estabelec fe patetes,@ asim por dante, ‘eciadade, de lcenga de. patentes et 938.

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