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∞
V (t ) = ∑ (a n cos( wn t ) + bn sen( wn t ) (2.1)
n =1
A equação (2.2) nos permite visualizar a onda quadrada inicial como uma
soma de cosenóides com freqüências harmônicas ímpares em relação à ω 0 ,
podemos verificar, então que a onda quadrada mostrada poderá ser vista no
domínio da freqüência conforme abaixo.
Figura 2.3-Nova situação: a freqüência f0 será o inverso do novo período: f0=3 Hz.
1,5
1,0
0,5
Soma da fundamental
0,0
e 2 harmônicos
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6
-0,5
-1,0
-1,5
a) Vantagens técnicas:
• melhor qualidade de transmissão, tanto pelas vantagens já apresentadas de
transmissão PCM como pela eliminação de sucessivas conversões A/D
(Anógico/Digital) e D/A (Digital/Analógico) nos acessos às centrais analógicas
interligadas interligadas por sistemas PCM;
• maior dificuldade ao interceptar uma conversação e maior facilidade de
codificação para ligações sigilosas;
• maior capacidade de sinalização entre centrais através do aproveitamento
adequado dos canais de sinalização dos sistemas PCM (64Kbits/s para PCM de
30 canais);
• menor tempo para o estabelecimento de chamadas, quer pelo acesso mais
rápido aos componentes da matriz de comutação, em razão da compatibilidade
entre as tecnologias da matriz e do controle, quer pela maior facilidade de
determinação de rotas livres na matriz;
• maior facilidade de projeto e implementação de matrizes de comutação de
grande capacidade e bloqueio pequeno;
• compatibilidade com os meios de comunicação digital.
b) Vantagens econômicas
• redução de custo dos terminais de acesso à central pela eliminação dos circuitos
conversores A/D e unidades de canal, propiciando um aumento da faixa de
distâncias econômicas para transmissão digital;
• redução de peso e espaço ocupado pela matriz de comutação, simplificando a
construção civil do prédio que aloja a central;
• possibilidade de integração de serviços, que permite a transmissão e comutação
mais eficiente de dados de qualquer natureza;
• simplificação da operação e dos procedimentos de pesquisa e correção de
falhas.
Para completar esse quadro, devem ainda ser considerados vantagens
todos os benefícios e as facilidades resultantes da utilização de controle da central
por programa armazenado e do processamento digital de sinais.
3.2 – Transição
A penetração de técnicas digitais nas redes analógicas ocorreu de forma
muito rápida em razão dos investimentos realizados após as privatizações.
Entretanto algumas redes telefônicas permanecerão analógicas ainda por um
certo tempo.
Nos anos 70 as centrais telefônicas iniciaram uma evolução de uma
concepção analógica para digital. Esta transformação iniciada no núcleo das
centrais, pela substituição de componentes eletromecânicos por processadores
digitais estendeu-se a outras áreas periféricas das centrais, dando origem às
centrais digitais CPA (Controle por Programa Armazenado). Em 2002, no Brasil,
98 % das centrais eram digitais. Desde 2001, todas as centrais telefônicas do RN
já são digitais e da tecnologia CPA.
Comentam-se, a seguir, alguns aspectos relativos à digitalização das redes
telefônicas. Naturalmente a transformação descrita é apenas um exemplo típico.
Para efeito da digitalização, as redes telefônicas podem ser subdivididas
em três áreas:
a) rede de assinantes (rede de acesso);
b) rede de troncos locais (rede de transporte local);
c) rede de troncos interurbanos (rede de transporte interurbano).
espectro que é nulo fora de uma banda (ver Figura 4.2). Para
efetuar o nosso processo de modulação consideremos, para ilustrar, um sinal
o que se encontra ilustrado na Figura 2.3. Este resultado pode ser generalizado
para o caso em que é uma soma de funções periódicas a freqüências
A forma que deve ter a função periódica para realizar uma amostragem
ideal, é dada por uma série periódica de impulsos de Dirac. Noutras palavras,
pode-se definir a função de amostragem ideal por:
Podemos agora observar como ocorre o efeito de aliasing, que nada mais
é do que a superposição dos espectros de cada raia PAM, por falta de espaço.
Na restituição do sinal pelo filtro passa baixo com freqüência de corte fn, a parte
do espectro original acima de fn (no caso a ponta do triângulo) aparece como se
tivesse sido dobrada em torno de fn e invertida espectralmente, ou seja,
freqüências mais altas passam a ser menores. O sinal indesejável de aliasing que
aparece na reprodução é uma réplica do sinal original fo, porém com freqüência
errada e igual a fa-fo. Osbserve como a forma de onda do sinal restituído é
deformada em relação ao original.
Multiplexação por Divisão Time Division Multiplex
Figura 5.2 – Aspecto de um arquivo de áudio amostrado no formato *.WAV com 8 bits
5.4 Compressão
Bit 2, 3, 4 – Segmento:
Indica qual o segmento (de I a VII) dentro da metade definida pelo
primeiro bit em que se encontra a amostra em questão
Pela Figura 6.1 nota-se que a duração de um quadro é definida pelo tempo
entre dois intervalos de tempo sucessivos, associados ao mesmo canal. No caso
do sistema E1, a duração de um quadro é de 125 micro segundos,
correspondendo ao inverso da freqüência de Amostragem ( 1/ (8 KHz)), O número
de intervalos de tempo(time slots) dentro de um quadro define a capacidade do
sistema TDM, que está diretamente relacionada com a duração dos pulsos de
amostragem, ou seja, quanto mais estreitos maior a quantidade de intervalos de
tempo. Como a largura de banda de um sistema TDM depende do número de
canais e da freqüência de amostragem, ao diminuirmos a largura dos pulsos,
aumentamos o número de canais, o que implica na necessidade de um meio de
transmissão com faixa mais larga. Deste modo deve haver um compromisso entre
a capacidade do TDM e a faixa do meio de transmissão. A Figura 4.3 mostra o
diagrama de blocos do processo de multiplexação e demultiplexação em sistemas
PCM.
Figura 6.3 – Diagrama de blocos MUX-DEMUX - PCM
* Contador:
Representa um circuito digital seqüencial que possui N estados
(determinado pelas condições 0 ou 1) representado por um conjunto de flip-flops
internos e que excitado por um sinal de relógio (clock) a uma taxa de N*8Khz
muda seqüencialmente do estado 0 ao estado N-1.
* Decodificador:
Representa um circuito digital combinacional que, excitado pelas saídas do
contador e possuindo N saídas, ativa cada uma delas (colocando unicamente
aquela em nível lógico 1) quando o contador estiver no estado de mesmo número.
* Multiplexador
Representa um circuito digital combinacional com 1 entrada de dados e N
saídas, controlado pelas saídas do contador.
* Conversor A/D e D/A
O conversor A/D é o responsável pela implementação da quantização e a
codificação, enquanto que o conversor D/A é o responsável pela implementação
da decodificação.
6.4.1 Canal
6.4.5 Quadro
Observar que 30 canais (time slots de 8 bits por amostra) são utilizados
para comunicação efetiva, enquanto 2 canais restantes ( o 0 e o 16) são
utilizados, respectivamente, para sincronismo de quadro / alarmes (canal 0) e
sincronismo de multiquadro / sinalização de linha (canal 16). .
6.4.6 Multiquadro
Verifica-se também, pela Figura 6.9, que os quadros pares e ímpares são
também denominados de A e B, respectivamente.
As providências a serem tomadas em caso de falha no alinhamento de
quadro são as seguintes:
No terminal local X:
1. acionar alarme local;
2. bloquear a comunicação nos canais telefônicos na direção de recepção;
3. o bit 3 do intervalo de tempo do canal 0 (zero), dos quadros que não
contenham a informação de alinhamento de quadro, deve ter seu estado 0
(zero) mudado para 1 (um) na direção de transmissão de X para Y;
4. indicar ao equipamento de comutação que ocorreu perda de alinhamento
de quadro, para que os circuitos sejam removidos do serviço.
No terminal distante Y:
Quando for recebido, no terminal remoto Y, o bit 3 do intervalo de tempo do
canal 0 (zero) dos quadros que não contenham o sinal de alinhamento de quadro,
o estado 1 (um), indicando perda de alinhamento de quadro no terminal X, os
seguintes procedimentos devem ser adotados:
1. acionar alarme local;
2. indicar ao equipamento de comutação que ocorreu perda de alinhamento
de quadro, para que os circuitos sejam removidos do serviço.
7. Transmissão
7.1 Introdução
Já foi visto que as amostras do sinal a ser transmitido têm que ficar
sincronizadas com o temporizador no lado de recepção, possibilitando, na
demultiplexação, que o grupo de oito bits seja separado na seqüência correta. No
momento da transmissão, o sinal PCM necessita passar por uma importante etapa
antes que possa ser acoplado à linha.
Observa-se, por outro lado, que o sinal processador num sistema PCM,
apresenta-se sob código binário na forma NRZ (No Return to Zero), conforme o
desenho da Figura 7.1
O código AMI que poderia ser traduzido como Marcas Alternadas Invertidas
(Alternative Mark Inversion) , apresenta as seguintes etapas:
Pode-se verificar ainda pelo desenho da Figura 7.2 que o sinal bipolar possui
na verdade três estados possíveis:
* positivo;
* negativo;
* zero.
Resumindo:
Figura 8.1- Sistema de transmissão digital PDH via Rádio interligando duas
centrais analógicas.
Aula Prática
Amostrador/ Armazenador:
isolador.
A -
B-
C-
D-
Figura 1 – (a) circuito de amostragem e retenção (S/H). A chave fecha por τ segundos a
cada período. b) Forma de onda do sinal de entrada. c) Sinal de controle para a chave. d)
Sinal de saída.