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FADIGA EM COMBATE
“A guerra é o domínio do esforço físico e do sofrimento. Para um homem não ser dominado por estes aspectos, ele precisa
possuir uma certa força física e mental, inata ou adquirida, que o torna indiferente a eles.”
Clausewitz, Da Guerra, vol I, capítulo 3.
Introdução
O sono é um estado fisiológico, periódico e reversível, caracterizado essencialmente pela
suspensão temporária da consciência e acompanhado por uma inibição mais ou menos importante da
sensibilidade e lentidão das funções orgânicas, inclusive com o decréscimo da temperatura corporal
em cerca de 0,5ºC. Ele é responsável por uma espécie de “recarga” do organismo, preparando-o para
um novo período de estado de alerta.
Além disso, sabe-se que a perda de qualquer uma das cinco fases do sono, provoca reações
diferentes no homem. Se uma pessoa perde a fase relacionada com os sonhos1 ela se torna irritada e
excitada. O mesmo acontece quando ela é privada da fase caracterizada por uma baixa freqüência das
ondas cerebrais, deixando a pessoa deprimida e letárgica.
Quando não proporcionamos ao corpo a necessária “recarga” ou sono, ele começa a externar a
falta de repouso através de sinais mais ou menos perceptíveis. A falta de sono, o estresse, a ausência
de alimentação ou alimentação incorreta, causa o que chamamos de “Fadiga de Combate”. De todos
esses, o sono é o que mais degenera a capacidade do homem de combater.
A fadiga durante o combate atinge todos os combatentes, em maior ou menor grau. Manter os
homens acordados e atentos, mesmo na iminência de morrer, pode se tornar uma tarefa difícil após os
primeiros dias de combate.
Atualmente, as doutrinas militares apostam nas chamadas “Operações Continuadas”. Elas são
uma evolução dos conflitos mundiais, onde o tempo de combate era excessivamente grande. Visam,
sobretudo, o combate rápido e decisivo. Conflitos que durem tanto tempo quanto à 2ª Guerra Mundial
(1939-1945), Coréia (1950-1953), Vietnã (1957-1975), Irã x Iraque (1980-1988), são cada vez menos
comuns. As guerras tendem a ser resolvidas em pouco tempo. A Guerra contra Saddam Hussein e o
atual conflito contra os Talibãs são exemplos que refletem a tendência agressiva e fulminante dos
combates atuais.
A idéia de transformar as guerras em confrontos rápidos e letais não é nova. Muitas idéias,
principalmente de teóricos americanos, russos e alemães, preconizavam esse tipo de confronto. Essas
teorias foram sintetizadas no FM 105 – Operations, do Ex EUA, publicados em 1984 – já modificado
1
Conhecida pela sigla em inglês (Rapid Eye Movements), que quer dizer Movimento Rápido dos Olhos.
2 Fadiga em Combate – Por Heitor Freire de Abreu –Cap Cav
diversas vezes – que sintetizou a chamada “Doutrina Ar-terra dos EUA”. Isso só foi possível com o
advento da guerra tridimensional e a chegada de novos equipamentos que possibilitam o combate
continuado. Com isso, novas doutrinas e técnicas estão sendo implementadas no sentido de manter
uma tropa em combate durante as vinte e quatro horas do dia.
Em 1954, a então União Soviética2 já estudava o assunto. O resultado dessa análise
preconizava os seguintes imperativos doutrinários para as forças armadas russas:
# ataques com grande velocidade e continuados, mediante ao emprego de dois escalões na
força atacante, sempre apoiados por elementos blindados a fim de manter a velocidade inicial;
# ênfase na velocidade e no poder de choque em detrimento do fogo e da manobra;
# velocidade de progressão de 60 a 100 quilômetros por dia, em situação nuclear; e de 30 a 50
quilômetros por dia em um quadro convencional;
# deslocamentos diurnos e noturnos na mesma velocidade;
# utilização em larga escala de equipamentos de visão noturna3 e
# desbordamentos de pontos fortes e grande penetração em profundidade no dispositivo
inimigo.
Tal quadro, proposto em 1954, é a tônica das doutrinas atuais, notadamente as ocidentais. Elas
apontam para guerras de curta duração, mas de intensidade nunca vistas, pois não há a previsão da
interrupção dos combates até a vitória final. Paradas por causa do inverno, má visibilidade ou outras
causas, tornar-se-ão improváveis no campo de batalha moderno. Os equipamentos, as vestimentas, o
apoio logístico intenso e os armamentos sofisticados tornam desnecessárias as “paradas” de outrora.
estavam realizando ser curto, após decorridas três horas de ataque, o maior problema para os oficiais e
sargentos não era coordenar o ataque, mas sim manter os homens acordados, face a fadiga dos
soldados.
Verifica-se ainda, fruto da análise de Kellet, quando estuda as atuações das Forças Especiais de
Israel, dos EUA e do Reino Unido, que há uma tendência das tropas especiais em adormecer em ação.
Isso se deve ao fato delas tornarem-se excitadas nas vésperas de um assalto e não conseguirem dormir.
Após se infiltrarem, nota-se que estas podem tender a ter sono rapidamente, mesmo estando em uma
área de alto risco.
4
KELLET, Anthony. Motivação para o Combate. Rio de Janeiro: Bibliex, 1987.
5
HERZOG, Chaim. A Guerra do Yom Kippur. Rio de Janeiro: Bibliex, 1977.
4 Fadiga em Combate – Por Heitor Freire de Abreu –Cap Cav
Após uma análise rápida, decidiu que a única saída seria um contra-ataque de desorganização,
a fim de atrasar as forças sírias e egípcias. A confusão era tamanha que a distância entre os carros
contendores estava entre 50 a 27 metros! A capacidade mental e física das guarnições israelenses era
mínima. Apoio ao combate e logístico não existiam mais. Chegavam a quatro noites de luta,
ininterruptas. O cansaço era tanto que quando Avigdor falava com o seu oficial de operações, este
adormeceu no rádio.
Foi neste momento que o TC Yossi, comandando o que restara da Brigada Barak (11 carros),
penetrou na defesa de Avigdor e proporcionou-lhe algum reforço. A 7ª Brigada encontrava-se com
apenas sete carros dos cem iniciais.
Neste momento, observadores israelenses verificaram que os sírios estavam recuando. Tiveram
que deter o ataque, pois as perdas estavam sendo inaceitáveis para as forças atacantes. O que sobrou
da 7ª Brigada mais as tropas da Brigada Barak, indo contra qualquer lógica, deflagraram um pequeno
contra-ataque contra as forças sírias que se retiravam. Destruíram ainda, carros e transportes inimigos.
Ao atingir um fosso anticarro, pararam o contra-ataque. A 7ª Brigada atingira o limite das
possibilidades física e mental dos seus homens e mecânicas dos carros.
O recente conflito pela posse das Ilhas Malvinas/ Falklands, também é bastante elucidativo
nesta área.
O trecho a seguir, nos dá uma idéia de como a fadiga pode gerar perda de poder de combate:
Verifica-se que apesar do RI 5 Argentino possuir 92% da sua tropa viva e sem ferimentos, ela
já havia perdido boa parte do seu poder de combate face a fadiga.
6
Informe Oficial del Ejército Argentino, Conflicto Malvinas, 1983, pg 122 ( Situación de la Guarnición Militar
Malvinas al 141030Jun82).
5 Fadiga em Combate – Por Heitor Freire de Abreu –Cap Cav
delas é que quanto mais tempo o homem fica sem dormir, mais sua atividade metabólica é reduzida.
Ou seja, as transformações químicas e físico-químicas do organismo começam a ser prejudicadas.
Outro aspecto que dificulta uma sistematização de ações a realizar a fim de diminuir os efeitos
da fadiga em tropas em combate, é que segundo estudos realizados pelos EUA, os indivíduos
respondem de forma diferente a um mesmo período de tempo de privação do sono. Contudo, sabe-se
que o fator moral é uma variável importante quando se trata de minimizar os efeitos maléficos da
fadiga em combate. Avanços rápidos, objetivos conquistados conforme o planejado, confiança nos
chefes e certeza da vitória, podem minimizar tais efeitos, na medida em que excitam positivamente a
tropa e a coloca num estado de ânimo que supera o cansaço físico.
O Exército Britânico realizou, em 1976, uma experiência interessante sobre o efeito da falta de
sono em combate. A primeira parte chamou-se Antecipada nº 1. Suas conclusões demonstram que
soldados que dormiam três horas por noite, permaneciam eficientes por nove dias ou mais; os que
dormiam uma hora e meia por noite, eram eficientes por apenas cinco dias. Os soldados que nada
dormiam, perdiam sua eficiência em parcos três dias.
Na segunda experiência, chamada Antecipada nº 2 (nessa oportunidade não houve intervalo de
sono), os homens deixaram de ser considerados como força eficiente após 68 horas sem dormir. Ao
contrário do que se pensa, a perda da eficiência física foi mínima. O que os tornou pouco eficiente foi
o comportamento inapropriado e irracional. Verificou-se, neste exercício, que todos os indivíduos que
participaram da experiência, relataram alucinações visuais depois de 72 a 96 horas sem dormir. Vale
ressaltar que tais alucinações foram mais intensas quando os indivíduos estavam sós ou isolados
socialmente. Disso, resultou que o Dr. Belenky do Instituto do Exército Walter Reed, concluiu que
apoio social e estímulo sensorial são importantes na manutenção do comportamento normal dos
indivíduos cansados e estressados.7
A fadiga trás outros efeitos, além de homens adormecendo em combate. Diminuição na
aceitação de riscos, moral baixo, questionamento da liderança, planejamentos equivocados e mal
feitos, pânico, são alguns.
Vejamos um exemplo real de pânico para que possamos ter uma pequena idéia sobre o assunto:
7
Citado por Kellet
6 Fadiga em Combate – Por Heitor Freire de Abreu –Cap Cav
“Na retirada que se seguiu à Batalha de Cateau (Ago-Set 1914), os exaustos remanescentes de
dois batalhões de tropa regular da 4ª Divisão Inglesa encontravam-se perto de Saint Quentin, com
moral muito baixo. Os comandantes dos dois batalhões, também muito abatidos, estavam procurando
posições defensivas quando o prefeito se aproximou e pediu-lhes para que poupassem a cidade de ser
bombardeada. Quando foi informado de que os homens estavam muito cansados para prosseguir a
marcha, o prefeito sugeriu que os dois batalhões se rendessem. Os dois coronéis, quase em estado de
choque, concordaram, e a tropa ensarilhou as armas e esperou. Entretanto, pouco depois, apareceu
um destacamento de cavalaria , também inglês, e seu comandante cancelou a rendição e pôs os
remanescentes (alguns estavam relutantes) em marcha. Finalmente a tropa conseguiu se reunir ao
grosso do exército. Os dois comandantes foram destituídos. Eram ambos oficiais experientes. Um
deles mais tarde incorporou-se à Legião Estrangeira francesa onde serviu durante toda a guerra,
perdeu uma perna e recebeu duas condecorações por atos de heroísmo. É muito provável que a
decisão deles tenha sido influenciada pela exaustão em que se encontravam.”8
Dos textos acima, verifica-se que a fadiga pode gerar comportamentos inesperados e distantes
da realidade. Disso resulta que um comandante, sabendo que a tropa a ele subordinada está sob duras
condições de fadiga, deve sempre confirmar as informações emanadas por ela, preferencialmente com
ele próprio presente. Uma informação incorreta por motivo de fadiga, pode levar um comandante a
tomar decisões extremamente infelizes. É importante saber que tropas fatigadas têm a tendência de
exagerar suas deficiências e aumentar as possibilidades do inimigo.
8
Kellet, pg 261.
9
A falta de Sono e suas conseqüências em Combate. Major Ex EUA Henry L. Thompson. Military Review, 3º
Trim 1984.
7 Fadiga em Combate – Por Heitor Freire de Abreu –Cap Cav
grande maioria das pessoas é manter o ritmo de 24 h, independente das alterações externas. É o relógio
biológico agindo.
Fruto de inúmeras experiências, inclusive realizadas no Instituto de Ciências Sociais e do
Comportamento do Exército dos EUA e pelo Instituto de Pesquisa Walter Reed, também do Ex EUA,
chegou-se às seguintes conclusões sobre privação do sono:
# a falta de sono atua como depressivo geral para o cérebro, com mais erros de omissão do que
de ação;
# a capacidade de decodificar dados é seriamente prejudicada;
# a capacidade de raciocínio lógico é debilitada;
# a articulação de mensagens (comunicação) é seriamente afetada;
# há mudanças significativas de temperamento ( depressão, raiva, euforia);
# tornam-se difíceis tarefas que exigem precisão (locação de coordenadas, codificação e
decodificação de mensagens cifradas);
# as deficiências advindas da privação do sono são cumulativas; ou seja elas tendem a
aumentar a cada ciclo de 24 horas que o indivíduo não dorme direito;
# os aspectos de tensão, falta de alimentação correta e outros ampliam geometricamente as
conseqüências da falta de sono;
# há uma tendência a tornar os indivíduos mais lentos; ou seja, as respostas serão mais
vagarosas, mesmo as físicas e
# o preparo físico tem relativa importância quando se trata da privação do sono, principalmente
nas primeiras 72 horas em as operações continuadas. Contudo, em períodos maiores que 72 horas, um
bom preparo físico pode ser atenuante no que se refere às conseqüências da falta de sono.
sabia que haveria um tempo de descanso no futuro. Isso foi passando de geração em geração, como
uma tradição e ponto de honra para um bom comandante em qualquer nível.
Entretanto, no campo de batalha moderno, sabe-se que embora as guerras sejam de curta
duração, os combates serão de longa duração, por dias a fio, sem diferenciação de noite ou dia. Isso
obriga uma postura diferente dos comandantes no que se refere ao descanso e às medidas contra a
fadiga. Isso significa cercar-se de bons auxiliares e saber delegar decisões a eles. O comandante
moderno não poderá estar presente 24 h por dia em todos os lugares, e nem o seu subordinado poderá
exigir isso dele.
Há ainda muita mitificação a respeito dos grande generais. Será que Napoleão, Montgomery e
tantos outros passaram toda a sua vida de campanha sem dormir direito? Os textos abaixo nos
mostram a realidade.
“ A privação do sono afetava todo mundo, dos mais modestos aos de patente mais elevada,
com uma exceção – o General Montgomery. Durante toda a retirada ele insistia em fazer as refeições
nas horas certas e nunca deixou de dormir à noite. Por isso, quando chegamos a Dunquerque ele
estava tão bem como quando partimos.”10 Relato do Gen Horrocks, do Ex Britânico.
“Vi muitos companheiros fraquejarem sob as grandes tensões em campanha por não
compreenderem que, se é preciso continuar, deve-se ter tempo para pensar e para descansar, sem
interrupções...os generais que estão ocupados o dia inteiro e parte da noite, alvoroçados em dispor
pelotões e preparar gráficos de marcha, deixam exaustos não só os subordinados como também eles
próprios. De forma que quando surgem as emergências não dispões do necessário vigor que lhes
permitiria, se necessário, permanecer vários dias sem descansar ou dormir”.11(grifo do autor)
Segundo Freitag-Loringhoven12, Napoleão também dormia com certa disciplina durante suas
batalhas:
10
Kellet, pg 261
11
Kellet, pg 261
12
FREYTAG-LORINGHOVEN, Hugo von. O Poder da Personalidade na Guerra. Rio de Janeiro:
Bibliex, 1986.
13
O Poder da Personalidade na Guerra. Hugo Von Freitag-Loringhoven, pg 53.
9 Fadiga em Combate – Por Heitor Freire de Abreu –Cap Cav
Os Estados-Maiores também são vitimas desse equívoco. Muitos deles tendem a ficar com
todos os seus integrantes acordados durante toda a noite, acompanhando o desenrolar dos combates.
Esquecem-se de que a sua parte já foi feita durante o planejamento. A partir do início das operações, a
responsabilidade e o peso do êxito está pendendo para aquelas tropas que executam. Pouco poderão
fazer nesta fase.
Durante os diversos Jogos de Guerra - ou simulação do combate - dos quais participei, pude
verificar essa tendência errônea em se permanecer acordado praticamente durante todo o tempo.
Ficávamos horas a fio – do Cmt ao sargento auxiliar - mesmo sem ter muito o que fazer, acordados ou
adormecidos sobre mesas. Sempre questionei tal procedimento, haja vista que em certos momentos,
bastaria um oficial de estado-maior e um sargento auxiliar acompanhando o desenrolar do combate e
emitindo as ordens rotineiras de coordenação para as subunidades envolvidas. O resultado era o de que
quando havia uma situação de crise (conduta) – exigindo a intervenção do comandante - estávamos
cansados e acabávamos não respondendo da melhor maneira ou deixávamos de utilizar a nossa
máxima capacidade de assessoramento ao processo decisório.
Thompson nos propõe um interessante quadro sobre o tempo necessário para a recuperação do
sono em ambiente de combate:
Conclusão
Verifica-se, por fim, que a fadiga é inerente ao combate. Ela envolve todos, desde os mais
modernos aos mais experimentados. Nos dias de hoje, onde o combate continuado, por dias
ininterruptos de refrega, é a tônica, o cuidado e a maneira correta em se minimizar os seus efeitos
devem ser objeto de estudo dos exércitos. É necessário que haja um entendimento geral de que o sono
é uma necessidade fisiológica do homem e que a sua falta poderá trazer prejuízos para uma operação
inteira. Não deve ser considerado vergonhoso um soldado dormir por curtos períodos durante um ciclo
de 24 horas. É dever dos comandantes proporcionar esse tipo de repouso aos homens nos momentos
em que isso for possível.
Além disso, é importante que todos os que detenham funções de comando (oficiais e
sargentos), conheçam um pouco sobre a fadiga, suas conseqüências e maneiras de evitar a perda
prematura de eficiência. Algumas horas de sono, alimentação correta, turnos divididos de 4 em 4
horas, moral elevado e conhecimento dos sintomas da fadiga são algumas soluções simples e possíveis
de serem realizadas.
Aos comandantes de mais alto nível, cresce de importância a preocupação com suas condições
mentais e físicas durante uma batalha. Eles devem ser poupados de detalhes irrelevantes pelo seu
estado-maior, a fim de que o chefe possa estar alerta e 100% eficiente para tomar as decisões que
repercutam profundamente entre a vitória e a derrota.
Vale, como conclusão, as palavras de Richardson, em 1978, quando este era oficial médico do
Exército dos EUA e alertava o comando superior sobre problemas de fadiga em combate. Ele dizia
que havia a necessidade de que os comandantes descansassem, em todos os níveis, deixando parte do
processo decisório aos seus subcomandantes. “A não ser que – acrescentava ele – esteja-se buscando
os elos fracos para rompê-los”.
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