O documento discute as diferenças entre Educação Cristã e Ensino Religioso. O Ensino Religioso ensina as doutrinas e dogmas de uma religião específica, enquanto a Educação Cristã aplica princípios morais cristãos à educação convencional sem ensinar matérias religiosas. O documento também traça a história do Ensino Religioso no Brasil desde a época colonial e sua implementação atual nas escolas públicas.
O documento discute as diferenças entre Educação Cristã e Ensino Religioso. O Ensino Religioso ensina as doutrinas e dogmas de uma religião específica, enquanto a Educação Cristã aplica princípios morais cristãos à educação convencional sem ensinar matérias religiosas. O documento também traça a história do Ensino Religioso no Brasil desde a época colonial e sua implementação atual nas escolas públicas.
O documento discute as diferenças entre Educação Cristã e Ensino Religioso. O Ensino Religioso ensina as doutrinas e dogmas de uma religião específica, enquanto a Educação Cristã aplica princípios morais cristãos à educação convencional sem ensinar matérias religiosas. O documento também traça a história do Ensino Religioso no Brasil desde a época colonial e sua implementação atual nas escolas públicas.
Qua, 22 de Setembro de 2010 10:59 1 2 3 4 5 (2 votos, mdia: 3.00 de 5) >> Qual o papel da Teologia? >> Qual a verdadeira doutrina? >> Jesus ou Yeshua"? Qual o nome do nosso salvador? >> A Pscoa Bblica (texto revisado) >> O que um Telogo?
Introduo
O tema Educao Crist, parece simples de ser discutido e estudado, no entanto, seus princpios, apesar de claros se tornam um tema de difcil definio. Mesmo entre os especialistas da rea exite grande divergncia na resposta simples pergunta: O que Educao Crist (EC)? A divergncia de definies to grande, que possvel encontrar obras literrias que defendem a EC, o ensino cristo em todos os modos, e por conseguinte adota a Escola Bblica Dominical (EBD) como sendo o grande alicerce da EC. Se a EBD, os grupos de discipulado e os demais grupos de estudo bblico so exemplos de EC, ento o que Ensino Religioso (ER)? Se a EBD a melhor referncia a EC? Por esta ptica, quais so os desafios da EC visto que os alunos da EBD ou mesmo dos grupos de discipulado esto ali reunidos para aprender especificamente as doutrinas propostas por aquela organizao religiosa? O objetivo deste trabalho traar a linha que divide a EC do ER, definir seu conceito, modos de atuao e filosofia. No meu objetivo determinar qual o melhor ou maior, e sim definir claramente qual o papel de cada uma no desenvolvimento da sociedade e da f crist.
Atuao do Ensino Religioso
Como o prprio nome sugere, Ensino Religioso o ensino da religio, ou seja, o ensinamento dos dogmas e doutrinas de dada orientao religiosa. A palavra religio chegou a ns atravs do latim religio; esta palavra usada para definir a expresso externa da crena e no necessariamente o contedo da mesma. No existe sociedade na histria, em que no fosse encontrado algum tipo de religio, desde as mais remotas at as modernas, a religio esta sempre presente. Em todas as formas de religio, podemos evidenciar a presena de alguns fatores bsicos presente em todas as religies, ou seja em todas as formas de religio encontramos: Livro (ou escritos) sagrado; Rituais; Normas; Sacerdote; Promessa de recompensa (em vida ou aps ela); O ER se faz necessrio para instruir o recm convertido nesta srie de informaes inerentes sua religio, tal instruo essencial para o cumprimentos das regras da eventual religio escolhida. Em algumas religies como o indusmo e o islamismo, a religio se confunde com a politica e faz parte da organizao social e at nacional. Nestes casos j nos primeiros passos como ser social, o individuo tem contato com sua religio, visto que a organizao poltica e social so orientados pela religio, todas as suas aes tero influncia de seu conhecimento emprico. Ainda no ambiente domstico os pais fazem o papel de sacerdote a aplicam a doutrina religiosa a partir dos primeiros anos de vida. Em culturas como estas o ER est diretamente ligado a formao do carter e na socializao mais propriamente dita. Em culturas de grande diversidade religiosa, especialmente em pases em que a liberdade religiosa um direito constitucional, o cenrio do ER se manifestada de forma diferenciada. O primeiro contato com a religio tambm no lar, no entanto, a religio no apresenta nenhum trao cvel, os valores de sua religio so constantemente comparados com o de outras religies, e ao longo da vida haver esta transculturao religiosa. O ER, ento, se presta no ambiente domstico e na instituio religiosa escolhida, importante ressaltar que a orientao religiosa em nada impacta no ambiente social, visto que a instruo religiosa no tem efeito civil. O cidado brasileiro tem amparo constitucional para exercer a religio de sua escolha, sendo tambm possvel mudar de religio conforme assim o desejar, e isto no ter qualquer prejuzo sua cidadania. Tal liberdade tem amparo constitucional, atravs do Artigo 50 incisos VI e VIII, a saber respectivamente, inviolvel a liberdade de conscincia e de crena, sendo assegurado o livre exerccio dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteo aos locais de culto e a suas liturgias ningum ser privado de direitos por motivo de crena religiosa ou de convico filosfica ou poltica,(...) A grande diversidade religiosa, e especialmente no Brasil, torna claro a necessidade do ER, pois toda prtica requer conhecimentos especficos, e papel do ER a instruo do leigo em seus ritos e costumes religiosos.
Ensino Religioso no Brasil
O ER no Brasil passou por grandes mudanas desde o imprio at os dias de hoje. bom lembrar que a Constituio foi promulgada em 1988, mas a histria do Brasil comea bem antes. Durante a Brasil Colonia (1500-1800) foi desenvolvido o Ensino Religioso com o objetivo de expandir a religio oficial. Deu-se inicio a evangelizao dos indgenas e catequese dos negros. Tal ao religiosa trouxe adeso em massa ao cristianismo no Brasil, esta ao foi exaustivamente utilizada pelo imperador visto que deste modo ele detinha o poder poltico e espiritual; tudo conforme uma aliana feita entre o estado Portugus e a Igreja Catlica. A proclamao da repblica trouxe grandes mudanas para o ensino religioso a Constituio Federal com a expresso do artigo 72, pargrafo 6 diz: Ser leigo o ensino ministrado nos estabelecimentos pblico,. Mesmo com a nova lei em vigor, o ER se manteve fiel aos princpios da Igreja Catlica, isto gerou grande polmica, os Bispos catlicos tentavam explicar aos demais lderes religiosos que ensino leigo no o mesmo que ateu. Nos anos seguintes a Igreja Catlica, toma posio e defende o ensino da religio como resultado da liberdade religiosa e liberdade de conscincia. Somente atravs do Decreto de 30 de abril de 1931, artigo 153, a saber: O ensino religioso ser de matrcula facultativa e ministrado de acordo com os princpios da confisso religiosa do aluno, manifestado pelos pais e responsveis e constituir matria dos horrios nas escolas pblicas primrias, secundrias profissionais e normais Alheio a toda esta polmica, a educao estava interessada basicamente na formao profissional e militar. Com isso, o ensino religioso perde assim seu carter de obrigatoriedade, e no exige presena obrigatria dos alunos. A partir do texto do art. 33 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, reza que: O ensino religioso, de matrcula facultativa, parte integrante da formao bsica do cidado, constitui disciplina de horrios normais das escolas pblicas de ensino fundamental, assegurando o respeito diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. Com isto o ensino religioso se torna parte essencial para a formao do cidado, tambm reconhecido como disciplina nos horrios normais das escolas pblicas de ensino fundamental. Este assunto ainda no est encerrado, um tema de grande polmica e de interesse de todos, deve ser ampla e exaustivamente discutido. A religio presente em nossa sociedade, respeitar a liberdade e diversidade religiosa e ainda admitir uma grade de ER que satisfaa a todos um trabalho que exige tempo, dedicao e muita tolerncia. Formar cidados com conscincia e conhecimento religioso, em um ensino laico e sem proselitismo, o que espera o cumprimento da LDB e da Constituio Brasileira. Agora, cabe aos mestres em ensino religioso buscar cada vez mais, respeitar a pluralidade cultural e a liberdade religiosa, na tentativa de vincular os valores fundamentais da vida atravs do ensino religioso.
Concluso sobre Ensino Religioso
Neste pequeno esboo, que traa em breves palavras a presena do ER no Brasil, e tambm algumas formas de ER (tanto familiar, como escolar), identificamos que um tema que merece nossa ateno. Ela pode ser interessante quando corrobora com a educao recebida em casa, no entanto, pode ser importuno quando instrui em outra religio que no seja aquela escolhida. Na LDB fica claro que no ER vedado o proselitismo, ainda assim fica difcil determinar at que ponto do currculo a simples informao sobre o movimento religioso deixar de ser informao e passa a ser instruo religiosa com o objetivo de evangelizar os alunos. Outro ponto a ser destacado que se existe grande diversidade religiosa onde encontrar uma grade curricular que satisfaa esta gama de religies representadas pelos alunos? Se as aulas de ER so facultativas, onde ficaro os alunos que no assistiro quela aula especfica? Se a frequencia facultativa, e as aulas de ER no atendem a todos os alunos no um desperdcio de recursos manter esta matria na grade curricular? Como foi proposto no inicio deste texto, o ER ainda um tema a ser exaustivamente debatido, e os rumos do ER deve ser novamente repensado e planejado de forma a realmente formar cidados conscientes e maduros e no apenas satisfazer a classe religiosa dominante.
Atuao da Educao Crist
Diferentemente do ER, a Educao Crist (EC) no trata do assunto Religio em si, mas sim do ponto de vista cristo da Educao. Em suma, ela no uma matria da grade escolar, e sim uma filosofia na educao. Podemos determin-la como o molde que fundamenta a educao convencional nos princpios morais cristos. Isto no quer dizer necessariamente a incluso no currculo escolar matrias que envolvam a Bblia ou mesmo temas que envolvam o cristianismo, lembro que esta a proposta do ER. A EC tem por objetivo a atuao mais filosfica e tanto quanto subjetiva, pois ela no a uma matria em si. A Doutora em Filosofia e Mestre em educao Jane Rangel Alves Barbosa, define educao como um processo que se baseia na reflexo sobre a realidade e, ao mesmo tempo, assimila suas necessidades e a crtica em suas inconsistncias, agindo no sentido de atend-la em muitos aspectos. Portanto, est embasada na Filosofia, na Sociologia, na Psicologia, na Antropologia e no contexto histrico (2009 pg 30). O dicionrio Priberam define educao como sendo Conjunto de normas pedaggicas tendentes ao desenvolvimento geral do corpo e do esprito. Pelos conceitos acima apresentados, entendemos que a educao mais que mera instruo em dada disciplina. Cada disciplina do currculo escolar importante e a formao do carter e o desenvolvimento da sociedade depende desta instruo. Sendo assim a EC um processo de treinamento e desenvolvimento da pessoa e de seus dons naturais luz da perspectiva crist da vida, da realidade, do mundo e do homem. A Bblia, um livro sagrado para os cristos; ela o manual para a salvao de todo aquele que cr. Entretanto, tambm um livro histrico e de sabedoria. Portanto, ser um observador e amante das Sagradas Escrituras, exige ateno especial a estes princpios. Religio, em sua forma latina religio usada para definir a expresso externa da crena, portanto compe seus ritos e dogmas. O cristianismo, por sua vez, demonstra esta forma externa de crena, no apenas em ritos e dogmas, mas em princpios, como: respeito, honestidade e amor ao prximo. Como exemplo, podemos destacar que ensinamento do cristianismo, que, se houver cumprimento dos ritos, mas sem amor, nada vale; e tambm, que o que o Senhor Deus espera de ns justia e misericrdia com o prximo, a saber: I Cor 13: 2 Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conhea todos os mistrios e toda a cincia; ainda que eu tenha tamanha f, a ponto de transportar montes, se no tiver amor, nada serei. Mq 6:8 Ele te declarou, homem, o que bom; e que o que o Senhor requer de ti, seno que pratiques a justia, e ames a benevolncia, e andes humildemente com o teu Deus? O pensamento cristo excede os limites do dogmas religiosos, e se apresenta como sendo um manual de vida social exemplar. As melhores constituies do mundo tem base nos princpios cristos, a declarao universal dos direitos humanos em nada fere as sagradas escrituras. No h motivos para pensar em proselitismo neste momento, e sim, que, se abordarmos a filosofia crist na educao, toda a sociedade tem a ganhar, visto que ela contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade justa e igualitria. Um olhar pela histria O renascimento, ou renascena, deu ao homem a oportunidade de pensar livremente, de traar seu destino, tanto atravs dos conhecimentos (astronomia, qumica), quanto atravs da poltica (o ideal republicano), das tcnicas (medicina, arquitetura, engenharia, navegao) e das artes (pintura, escultura, literatura, teatro). A importncia de tal conquista inquestionvel. A reforma protestante, no trouxe luz apenas a escurido espiritual, trouxe tambm liberdade ideolgica a todos. Com o poder politico e ideolgico da igreja abalado, o pensamento livre ganha espao. No era mais preciso do consentimento da igreja para se apresentar uma tese; ningum mais morreria queimado se contrariasse a igreja. O racionalismo ganha espao, todo o pensamento se volta para a razo. A f passa a ser classificado como assunto mstico, sem comprovao cientfica, portanto, assunto sem importncia. O pensamento chave a razo, como a f no pode ser comprovada unicamente pela razo, qualquer assunto que envolvesse a religio se tornou desprezvel. Esta foi uma era de grande desenvolvimento em vrios ramos do saber, especialmente na politica e na cincia; contudo qualquer assunto que envolvesse a f, ou ideais que partissem de qualquer orientao religiosa foi vedado. O marxismo, que atravs de Karl Marx, imortal fundador do comunismo cientfico, encontra na escola racionalista a fora necessria para a teoria e prtica da luta de classes, a revoluo sobre o proletariado internacional. A crtica contra a sociedade burguesa foi o incio de grandes ideais de igualdade e luta por melhores condies. Karl Marx, atravs de seus ideais de luta em defesa das classes baixas, fez grandes revolues. No apenas em sua poca, mas abriu precedentes para outros grandes momentos na histria. Sua atuao, foi destrutiva e construtiva; destrutiva, na medida em que proclamou a morte da burguesia, e construtiva, uma vez que anunciou a vitria do proletariado. A escolstica, condicionava todo o conhecimento prova da Bblia, ou seja, todas as teses e estudos s eram reconhecidos como verdadeiros se aprovados pelas autoridades ligadas a igreja. Portanto cada teoria, tese ou argumento deveria ser refutado ou defendida por argumentos tirados da bblia. Caso fosse refutado o autor da tese poderia ser chamado de herege, e sabemos, atravs da histria, que muitos morreram por defenderem suas idias cientficas.
Educao Moderna
Este sucinto olhar para a histria, foi capaz de comprar a opresso religiosa da idade mdia em relao ao desenvolvimento cientfico e filosfico, com a liberdade trazida pelo renascena e, mais tarde a luta das classes atravs do marxismo. O prejuzo religioso recebido a partir da renascena incalculvel, no entanto, o desenvolvimento cientfico (de modo geral) parece compensar todo a escurido espirital vivida desde ento. inegvel as contribuies do racionalismo, como marco no apenas histrico, mas como incio de uma nova era nas civilizaes como contexto geral. A educao moderna, por sua vez, possui traos do racionalismo e marxismo. E educao de base e mesmo a superior est fundamentada em princpios racionalistas. A forma bsica de educao consiste no currculo das artes liberais, ou seja, desenvolver a arte de ser um homem livre. A questo primas : o que liberdade? Os humanistas discutem este conceito de liberdade; deste modo, liberdade a possibilidade dada aos homens atravs de homens e por meios naturais. Os dois instrumentos bsicos para a libertao natural do homem so, primeiro, a educao e, segundo, o planejamento e controle exercido pelo Estado. Na atualidade ambos os instrumentos se encontram em pleno uso. Outro conceito de liberdade largamente ensinado e vivido o da liberdade plena, ou liberdade essencial. Em outras palavras o mesmo que viver a vida do jeito que quiser. Liberdade plena em todos os sentidos; ou podemos defini-la como uma independncia de Deus, do homem, do passado, do presente e do futuro, para viver segundo as demandas do ego, ser livre para ser seu prprio deus, determinando o que bom e o que mal em termos de seus prprios desejos. importante lembrar que tudo o que o mtodo cientfico no pode comprovar no pode existir, e que a mente autnoma do homem o arbtrio final da realidade. Nestes termos, liberdade significa a independncia do homem com respeito a Deus e a qualquer lei ou principio que tenha qualquer raiz em Deus ou em escritos sagrados. A educao moderna, ento, ensina a liberdade, no entanto, como um ato de rebeldia, rebelio e revoluo. Se o homem livre de qualquer obrigao e tem o dever de contestar e duvidar sempre. Isto significa que o bom aluno desafia cada vez mais a seus pais, a seus professores e sociedade.
Concluso sobre Educao Crist
No est em questo aqui as contribuies sociais alcanadas com o racionalismo, e sim as percas. A supervalorizao do individuo e o total desprendimento dos princpios cristos trouxe valores para a sociedade que no esto em acordo com os princpios das escrituras. E so palco para a degradao da sociedade. Citando apenas um exemplo, podemos compara a alegria de um pai em saber que o filho tem vida sexual ativa, e apoiar o ato sexual antes do casamento, justamente por que ele livre e pode fazer o que quiser com o corpo. No mesmo cenrio poderemos presenciar o desgosto do mesmo pai e saber que sua filha adolescente tambm tem vida sexual ativa e est fazendo o que quer com o seu corpo, pois ela livre. O ideal de liberdade pregado pelo racionalismo e humanismo, ensina crianas e jovens a deliberadamente contestar as autoridades e simplesmente desacreditar em princpios morais cristos. A ordem social e muitas vezes at familiar colocada em cheque. comum encontrar educadores que classifiquem a juventude como a idade da rebeldia, e dizerem que em breve sero maduros e estaro prontos para assumir seu papel na sociedade. Ora, tudo o que foi ensinado na escola, todos os princpios de liberdade, e viver a vida devem ser encarados como uma fase da juventude e ento quando esta fase passar, ou seja, quando o jovem no for mais rebelde, ou seja, quando ele esquecer toda a filosofia de educao que recebeu a vida toda. A sim ele estar pronto para assumir seu papel na sociedade. O grande avano social e cientfico alcanado at ento, no pode ser desprezado, no entanto, se faz necessrio a presena de valores cristos no currculo escolar, no como disciplina visto que este papel do ensino religioso. Mas sim como filosofia de educao, pois ao contrrio da prtica educacional atual, os valores cristo so ensinados para as crianas e esperamos que elas cresam com estes princpios e jamais os abandone, pois s assim teremos uma sociedade justa, igualitria, com qualidade de vida e espao para todos.
Concluso Final
Ensino Religioso e Educao Crist, no primeiro momento, parecem ser semelhantes em quase todos os aspectos. Entretanto, aps definir seus alicerces e propsitos, fica claro a importncia e diferenas entre cada um. Assim como a presena da religio, a concepo do ER faz parte do dia-a-dia de todos. A instruo sobre os princpios e dogmas de cada religio deve ser ensinado a seus adeptos, e este o papel do ER. Numa sociedade de grande diversidade religiosa como a brasileira, o debate se faz em torno do currculo, de como deve ser praticado o ER nas escolas. Legalmente o ER deve ser laico e vedado o proselitismo, ento a pratica educacional religiosa deve apenas instruir nas diversas religies com o intuito de formar cidados conscientes, moral e civicamente, usando alm de todas as matrias da grade curricular o ER. Proposta, no exatamente como prtica educacional, mas sim como fundamento da educao, a EC prope no a mudana do currculo escolar para se adaptar ao cristianismo, mas sim como filosofia. Os ideais humanistas e racionalistas contriburam para o desenvolvimento politico e social, no entanto, quanto conscincia moral, tica, de valores familiares, entre outros ficaram prejudicados. Tal proposta confunde liberdade com libertinagem, desrespeita o espao alheio, confunde liberdade com rebeldia, alm de se contradizer quanto ao conceito do que maturidade. Se existe a idade da rebeldia e a idade da maturidade, por que ensinar liberdade em confuso com a rebeldia ao invs de ensinar liberdade com maturidade. Portanto a EC deve conduzir a formao de crianas e jovens, no a volta da escolstica que queimava na fogueira os cientistas, mas sim a valorizao dos princpios cristo na educao, no os valores religiosos de cada igreja que se julga crist, mas sim os valores morais, ticos, e de responsabilidade social que so a base do cristianismo.
Aguardemos algum, seja Deus, seja um homem inspirado, que nos instrua sobre os nosso deveres e que afastemos as trevas dos nosso olhos Scrates ________
Ele te declarou, homem, o que bom e que o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justia, e ames a misericrdia, e andes humildemente com o teu Deus. Miquias 6:8
Referncias Bibliogrficas
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