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Citação do Réu
(Doutrina e Jurisprudência)
3a. edição
2021
São Paulo, Brasil
O Autor
Citação do Réu
(Doutrina e Jurisprudência)
3a. edição
2021
São Paulo, Brasil
Sumário
I. Nota Preliminar...............................................................11
II. Citação do Réu: Doutrina e Jurisprudência
(Ementas).........................................................................13
III. Casos Especiais................................................................33
IV. Citação e Édito................................................................57
Nota Preliminar
O Autor
Ementário Forense
(Votos que, em matéria criminal, proferiu o Desembargador
Carlos Biasotti, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
Veja a íntegra dos votos no Portal do Tribunal de Justiça:
http://www.tjsp.jus.gov.br).
• Citação do Réu
(Art. 351 e segs. do Cód. Proc. Penal)
Voto nº 270
“Habeas Corpus” nº 301.868/4
Arts. 361 e 156 do Cód. Proc. Penal
Voto nº 801
Voto nº 3986
Voto nº 238
Voto nº 435
Voto nº 1302
Voto nº 287
Voto nº 1514
Voto nº 2408
Voto nº 2880
Voto nº 1302
Voto nº 6572
Voto nº 10.961
– Isto de ter sido o réu citado no dia mesmo de seu interrogatório não
invalida nem desmerece o ato judicial; o que a lei exige é que se lhe dê
inteira ciência dos capítulos da acusação, primeiro que o interrogue a
Justiça (art. 185 do Cód. Proc. Penal).
– A confissão judicial, por seu valor absoluto — visto se presume feita
espontaneamente —, basta à fundamentação do edito condenatório.
–“A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena
abaixo do mínimo legal” (Súmula nº 231 do STJ).
– Nisto de revisão criminal, toca ao réu provar cumpridamente o erro ou
injustiça da sentença condenatória, sob pena de indeferimento de sua
pretensão, por amor da força da coisa julgada, que passa por verdade
incontestável (“res judicata pro veritate habetur”).
– A Lei nº 11.464, de 28.3.2007, atenuou o rigor da Lei dos Crimes
Hediondos (Lei nº 8.072/90) no que respeita à progressão no regime
prisional de cumprimento de pena. Se o sentenciado primário tiver dela
descontado já 2/5 — ou 3/5, se reincidente — e conspiram os mais
requisitos legais, faz jus ao benefício (art. 2º, § 2º).
26
Voto nº 1209
Voto nº 21
Voto nº 5400
Voto nº 11.511
– Isto de ter sido o réu citado no dia mesmo de seu interrogatório não
invalida nem desmerece o ato judicial; o que a lei exige é que se lhe dê
inteira ciência dos capítulos da acusação, primeiro que o interrogue a
Justiça (art. 185 do Cód. Proc. Penal).
– Nenhum homem inocente, podendo falar, prefere o silêncio para
defender-se de injusta acusação. Se permaneceu calado, ainda que
direito seu garantido pela Constituição da República (art. 5º, nº LXIII),
dificilmente se eximirá de juízo adverso.
– A apreensão de grande quantidade de tóxico em poder do acusado
argui para logo a ideia de tráfico (art. 12 da Lei nº 6.368/76).
– A inidoneidade das testemunhas não se presume; ao arguente impõe-se
demonstrar, além de toda a controvérsia, que faltaram à verdade ou
caíram em erro de informação. É que, na busca da verdade real — alma
e escopo do processo —, “toda pessoa poderá ser testemunha” (art. 202 do
Cód. Proc. Penal).
– A desclassificação do crime do art. 12 da Lei nº 6.368/76 para o tipo do
art. 16 não se mostra atendível, se o réu guardava na residência
considerável quantidade de substância entorpecente acondicionada em
pacotes, apreendidos pela Polícia, pois tais circunstâncias revelam que o
tóxico se destinava ao comércio ilícito, e não ao uso próprio.
– Em se tratando de réu primário, a “regra é partir da pena-base no grau
mínimo” (TRF da 1a. R; Ap. nº 22.082; DJU 5.3.90, p. 3.233).
– O autor de tráfico de entorpecentes (art. 33 da Lei nº 11.343/06), crime da
classe dos hediondos, deve cumprir sua pena sob o regime inicial fechado,
por força do preceito do art. 2º, § 1º, da Lei nº 8.072/90.
30
Voto nº 10.680
Apelação Criminal nº 993.07.105410-0
Arts. 12 e 34 da Lei nº 6.368/76;
arts. 28, 33 e 62, § 11, da Lei nº 11.343/06 (Lei das Drogas);
arts. 149 e 360 do Cód. Proc. Penal
– Isto de ter sido o réu citado no dia mesmo de seu interrogatório não
invalida nem desmerece o ato judicial; o que a lei exige é que se lhe dê
inteira ciência dos capítulos da acusação, primeiro que o interrogue a
Justiça (art. 185 do Cód. Proc. Penal).
– Ainda que o requeira a Defesa, não está obrigado o Juiz a ordenar seja o
acusado submetido a exame médico-legal, se não há dúvida sobre sua
integridade mental ou alguma circunstância do processo lhe indique a
necessidade da realização da providência (art. 149 do Cód. Proc. Penal).
– A mera alegação de falta de higidez psíquica do réu não basta a deferir-
lhe pedido de instauração de incidente de insanidade mental; é mister
que o verifique o Juiz à luz dos elementos informativos dos autos e, na
condição de presidente e diretor do processo, decida, com prudente
arbítrio, se necessária ou não a diligência, que importa sempre demora,
muita vez escusada, na prestação jurisdicional (art. 149 do Cód. Proc.
Penal).
– A Lei nº 11.464, de 28.3.2007, atenuou o rigor da Lei dos Crimes
Hediondos (Lei nº 8.072/90) no que respeita à progressão no regime
prisional de cumprimento de pena. Se o sentenciado primário tiver dela
descontado já 2/5 — ou 3/5, se reincidente — e conspiram os mais
requisitos legais, faz jus ao benefício (art. 2º, § 2º).
– Para que se decrete a perda a que se refere o art. 62, § 11, da Lei nº
11.343/06 (Lei das Drogas), “há necessidade de um nexo etiológico entre o delito
e o objeto utilizado para a sua prática” (Vicente Greco Filho, Lei de Drogas
Anotada, 2007, p. 187).
–“Conceito da expressão utilizados. O termo deve ser interpretado restritivamente,
no sentido de que o confisco só deve recair sobre objetos materiais que sirvam
necessariamente para a prática do crime” (Damásio E. de Jesus, Lei
Antitóxicos Anotada, 2005, p. 193).
31
Voto nº 12.243
– Isto de ter sido o réu citado no dia mesmo de seu interrogatório não
invalida nem desmerece o ato judicial; o que a lei exige é que se lhe dê
inteira ciência dos capítulos da acusação, primeiro que o interrogue a
Justiça (art. 185 do Cód. Proc. Penal).
– É questão fria nos pretórios da Justiça que as regras do art. 226
do Cód. Proc. Penal, de caráter suasório ou de recomendação, podem
ser postergadas, se impossíveis de executar ou se o dispensar o caso
concreto. Não acarreta, portanto, a nulidade do processo o
reconhecimento do réu pela vítima, sem as formalidades legais, se esta
lhe não pôs em dúvida a identidade física. O fim a que deve atender o
ato do reconhecimento — não importando as circunstâncias de sua
realização — é se o sujeito passivo, ao indicar o autor do roubo, fê-lo,
ou não, com certeza e espontaneidade.
– Palavras de quem foi protagonista do fato delituoso, as da vítima são,
pelo comum, dignas de crédito; servem, pois, a lastrear condenação,
máxime se em harmonia com outros elementos do processo.
– Diz-se consumado o roubo se o agente, ainda que por breve lapso de
tempo, teve a posse desvigiada da coisa subtraída à vítima mediante
violência ou grave ameaça.
– A prescrição intercorrente (art. 110, § 1º, do Cód. Penal) “constitui forma de
prescrição da pretensão punitiva (da ação), que rescinde a própria sentença
condenatória” (Damásio E. de Jesus, Código Penal Anotado, 18a. ed.,
p. 358).
Casos Especiais
1
T RIBUNAL DE ALÇADA C RIMINAL
Voto nº 5400
Relator
É o relatório.
Ainda:
2
T RIBUNAL DE JUSTIÇA DO E STADO DE S ÃO PAULO
Voto nº 12.243
Relator
É o relatório.
Deveras:
Com efeito:
“Se o agente teve a posse da res furtiva, ainda que breve, por
ter sido preso e havido recuperação, a hipótese é de consumação”
(Rev. Tribs., vol. 703, p. 315; rel. Luiz Ambra).
55
O conjunto probatório, bem é de ver, demonstrou, sem
azo para dúvida, a responsabilidade criminal do réu, donde a
legitimidade e justiça de sua condenação por roubo simples.
1. Da Citação do Réu
2. Édito ou Edito?
Notas