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3a. ed.
2023
São Paulo, Brasil
O Autor
3a. ed.
2023
São Paulo, Brasil
Índice
Preâmbulo...........................................................................11
V. A Linguagem do Advogado.................................................59
X. Coletânea de Exórdios.......................................................109
(1) “(…) foi talvez a primeira cabeça, o mais fecundo gênio do século
XVIII” (Ernesto Carneiro Ribeiro, Tréplica, 1923, p. 666).
(2) “Le plus bel état du monde” (apud Carvalho Neto, Advogados,
1946, p. 83).
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O Autor
Notas
(9) “Após segurar o caso por quase dois anos e meio, graças a
um pedido de vista (…)” (Carlos Alberto Di Franco, in
O Estado de S. Paulo, 22.3.21, p. A2). Nas colunas do
mesmo jornal (23.4.21, p. A4), enquanto o jurista
Joaquim Falcão perguntava: “Pode um ministro pedir
vista por dois anos e três meses?”, lia-se que o Ministro
Luís Roberto Barroso, altercando com o seu colega
Gilmar Mendes, dele chasqueara por “manipular a
jurisdição” e “sentar em cima do processo sobre a suspeição
de Moro por dois anos (…)”.
(10) “Tu gritas? Logo, não tens razão” (Ângelo Majorana,
As Formas Práticas da Eloquência, 1945, p. 209; trad.
Fernando Miranda). Ainda: “(…) maldizer, detratar
com veemência, não é argumentar; será uma ilusão de
apaixonado, ou indício de inópia de verdadeiras razões”
(Carlos Maximiliano, Hermenêutica e Aplicação do
Direito, 1933, p. 298).
(11) No afã de fundamentar seu voto divergente, o
Senhor Ministro abordoou-se ao famoso anátema de
Rui: “(…) como quer que te chames, prevaricação
judiciária, não escaparás ao ferrete de Pilatos! O bom
ladrão salvou-se. Mas não há salvação para o juiz cobarde”
(Obras Completas de Rui Barbosa, vol. XXVI, t. IV,
p. 191).
(12) “Quod non est in actis non est in mundo”.
(13) “São inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios
ilícitos” (art. 5º, nº LVI, da Const. Fed.).
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Notas
VI. “A interpretação das leis não deve ser formal, mas sim, antes
de tudo, real, humana, socialmente útil. (…). Se o juiz não
pode tomar liberdades inadmissíveis com a lei, julgando
contra legem, pode e deve, por outro lado, optar pela
interpretação que mais atenda às aspirações da justiça e do
bem comum” (Min. Sálvio de Figueiredo, Revista do
Superior Tribunal de Justiça, vol. 26, p. 384).
Notas
Nota
Notas
I. À guisa de introdução
Notas
Notas
Notas
I — O Fim da Palavra
Dado que o fim da palavra é expressar a verdade, bem
se entende que a mentira passa por um dos defeitos mais
reprováveis do homem(1). E mais avulta essa falta (e pois se
justifica a fulminem com extremos de rigor), se estava a
palavra empenhada sob formal juramento. Há casos, com
efeito, em que a contravenção da verdade, sobre constituir
quebra insigne do caráter e mácula moral intensa, cai
também debaixo da nota de infração penal: o crime de falso
testemunho. Tal é a repulsa que, por sua enormidade,
mereceu desde todo o sempre o falso testemunho, que o
mesmo Deus quis significá-lo, assentando-o na tábua que
deu a Moisés. Dos dez preceitos que nelas constavam, um
em verdade era este: Não dirás falso testemunho contra o teu
próximo(2).
II — O Falso Testemunho
Consoante a fórmula do art. 342 do Código Penal,
cometerá este crime a testemunha que fizer afirmação
falsa, negar ou calar a verdade, em processo(3). Réu de falso
testemunho, portanto, não será só aquele que mentir (ou
afirmar inverdade), senão o que negar a verdade sabida ou
ocultá-la(4). A falsidade, nunca é demais encarecê-lo, há de
recair sobre fato juridicamente relevante(5); do contrário,
visto não prejudica a prova, será reputada inócua(6).
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Notas
Notas
II — Brocardos Jurídicos
Bibliografia
Nota
1. (“Zero à esquerda”?!)
No universo das realidades, infinito é o número de
coisas que afimam a vida e lhe abrandam os rigores e
demasias, pelo que se consideram úteis ou benéficas; outras,
aos revés, trazem em si mesmas uma como tacha de
deformidade que as desmerece e torna dispensáveis (e talvez
repugnantes, por afrontosas do siso comum).
Quando queremos dizer que algo é imprestável (e,
pois, despiciendo), costumamos juntar-lhe, para encarecer e
avivar seus atributos e notas particulares, certos termos de
comparação, deste feitio: inútil como verruga, fósforo
apagado, trem fora da linha, barata (dentro ou fora de casa),
sino sem badalo, ferramenta cega, lápis sem ponta, etc.(1)
Nesse rol de coisas reputadas inúteis averbou o vulgo,
desde tempos imemoriais, a locução “zero à esquerda”, que
Antenor Nascentes recolheu numa de suas obras: “Ser um
zero à esquerda. Nada valer, não ter a menor importância,
a menor consideração”(2).
Onde, porém, o “zero à esquerda” (ou cifra da
mediocridade, segundo os irreverentes) irradia sua estéril
presença é no enunciado da numeração cardinal,
notadamente na representação gráfica dos dígitos (ou
números inteiros de 1 a 10), assim (“horribile dictu”!): 01,
02, 03…, etc.
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Notas
PODER JUDICIÁRIO
Voto nº 2175
Relator
É o relatório.
Notas:
Notas
Notas