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Notas
(1) Goffredo Telles Junior, Iniciação na Ciência do Direito, 2a. ed., p. 76;
Editora Saraiva.
(2) Evandro Lins e Silva, Arca de Guardados, 1995, p. 96; Editora
Civilização Brasileira; Rio de Janeiro.
(3) Novas Questões Jurídico-Penais, 1945, p. 131; Rio de Janeiro.
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(4) João Guimarães Rosa, Noites do Sertão, 7a. ed., p. 34; Editora
Nova Fronteira; Rio de Janeiro.
(5) Escreveu algures Agrippino Grieco.
(6) Em contradição com o retrilhado anexim “Quem não bebe, não
fuma e não mente não é filho de boa gente”, formulou Baudelaire a
advertência: O homem que só bebe água tem alguma coisa a esconder
(apud Almeida Jr., Lições de Medicina Legal, 7a. ed., p. 489:
Companhia Editora Nacional).
(7) Sermões, 1959, t. XIII, p. 320; Lello & Irmão – Editores; Porto.
(8) Nunca faltou, entretanto, quem no vinho achasse até virtudes
dignas da voz latina: “In vino veritas”. (O vinho seria uma como
pedra de toque da verdade). Para outros, faria as vezes de
estímulo. Os advogados veteranos (ou da velha escola) estarão
lembrados daquela celebridade da oratória forense que, antes de
assomar à tribuna, costumava, como dizia, “molhar a palavra”. No
Restaurante Corso, junto das Arcadas (Faculdade de Direito do
Largo de São Francisco), após sorver um trago de conhaque,
filosofava: “Tira o juízo, mas dá coragem!”. E — circunstância
notável —, no maior número das causas que patrocinava, saía
do plenário do júri coberto de louros!
(9) Em seu espírito e forma, dispõe o art. 28 do Código Penal que não
exclui a imputabilidade penal: “II – a embriaguez, voluntária ou
culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos”. Cifra-se esta
norma à teoria da “actio libera in causa”; quem quer a causa quer o
efeito.
(10) Desde tempos imemoriais, foi uso em todas as sociedades esse
de brindar ou beber à saúde de alguém, com votos pela
felicidade pessoal e em atenção a seu merecimento. Como quer
que o episódio oratório, que faz objeto deste arrazoado, ocorreu
num brinde a certo vulto da classe política, leve-me em
paciência o benévolo e instruído leitor evoque das páginas de
nossa História dois outros, frisantes por suas circunstâncias e
pela dignidade dos sujeitos a que se referiam:
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