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- É bom dar-se conta da mortalidade das mulheres para apreciá-las mais ao longo da vida e do
tempo;
- “Você nunca se percebe olhando fora de foco”;
- Importância peculiar que algumas pessoas conferem aos óculos;
- O conhecimento nasce do incômodo que nos faz pensar sobre as coisas;
- Os homens que usam óculos são mais gentis, doces e desamparados;
- Nossa imaginação realmente complementa as palavras;
- O que vemos é constantemente modificado por nossos sonhos, nossos anseios, nossos
desejos;
- Transformar as cinzas em uma jóia;
- O fato de ser cineasta nos permite desempenhar todos os papéis;
- Todos nós somos criaturas emocionais;
- A memória visual deve ser inseparavelmente ligada à emoção;
- Tudo que olhamos está mediado por nossos conceitos;
- Eu nunca senti falta da visão porque não sei como as pessoas me enxergam – diz um cego;
- Olhar que enxerga nas trevas, olhar de coruja, olhar de sabedoria;
- Temos muitas coisas em excesso hoje. O que não temos de suficiente é o tempo;
- O simples, o irredutível.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA PÁGINA 2
FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA – FDUFBA
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- Escolas Hermenêuticas;
- Premissa maior – Premissa menor – Síntese (Visão dedutiva, do abstrato para o concreto);
- Discussão acerca da resolução nº. 75, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
- Teoria da Subsunção;
- Silogismo;
- Teoria Kantiana;
- Teoria do Dedutivismo;
- Escola da Exegese;
- Direito posto de maneira hermética, completa;
- De Estado Absolutista para Estado de Direito;
- Modelos ou tipos legais de aplicação mecânica ou automática;
- Influência do Direito Civil Romano;
- Common Law Inglês – trabalha com precedentes;
- A interpretação seria uma decisão para além do que a lei diz;
- O processo interpretativo precisa adequar-se à realidade cambiante;
- Técnicas interpretativas que “forçam” o texto para a interpretação no caso concreto;
“gramatical”, “lógica”, “histórica”;
- A vontade do legislador;
- O Direito vem a “reboque” da realidade;
- O sistema jurídico não pode a tudo prever, pois é lacunoso;
- O espaço de insegurança da sociedade aumenta bastante com o passar do tempo;
- O juiz deve observar a realidade na qual está inserido e não somente na letra fria da lei;
- "jusrisprudênbcia dos Conceitos", ou seja, jurisprudência dos costumes: Escola Histórica de
Savigny;
- Dica de obra: A luta pelo Direito - Rodolf von Ihering
- Teoria da subsunção da Escola da Exegese;
- Busca de formas de aplicação progressistas;
- Escola do Direito Livre - voluntarismo do juiz;
- Teorias do Direito Livre;
- O texto ganha vida fora do legislador. A interpretação deve ser idealizada a partir de um
voluntarismo e de um ativismo judicial;
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- Conduta humana mudando a norma jurídica e a norma jurídica mudando a conduta humana;
- Exemplo de lei que exige o uso de cinto de segurança;
- Relação norma jurídica/conduta humana;
- Empirismo;
- Mundo do "ser" e mundo do "dever ser";
- Cossio - "endonorma" e "perinorma";
- O Direito trabalha o momento da licitude e da ilicitude;
- A experiência judicial, a vivência, a postura do juiz;
- Sentença (aprender, sentir com).
- Pós-positivismo;
- Novo Constitucionalismo;
- A norma não será somente o texto escrito, mas o texto aplicado no caso concreto;
- Entender a conduta como algo real, embasado na realidade;
- Pré-compreensão, compreensão normativa;
- Interpretaçã0 - ato de conhecimento ou ato de vontade?
- Sintática;
- Semântica;
- Pragmática - A linguagem sendo posta como signo lingüístico aos que interpretam o Direito;
- Semiótica;
- Direitos Fundamentais e Divisão de Poderes;
- Cortes Constitucionais;
- Importância dos signos lingüísticos no processo interpretativo;
- Emissor e receptor no processo interpretativo da fala;
- Vários significados de uma mesma palavra (casa, manga, linha);
- Chaïm Perelman;
- Meios de Linguagem - aumento de possibilidade e de complexidade
- Grande complexidade comunicativa e informacional;
- Tudo que aparece no processo se verifica como processo comunicacional, no âmbito da
linguagem. “Você não vê o dolo”;
- Racionalizar a escrita;
- Problema das sentenças mal redigidas;
- Dogmática Hermenêutica – Teoria da Argumentação;
- Teoria da Linguagem – Lógica e Argumentação;
- Modelos Interpretativos;
- Busca da melhor interpretação;
- O Código do Processo Civil não fala nada, são os intérpretes que falam por ele;
- A interpretação não é um ato de conhecimento somente, diz Hans Kelsen;
- Debate entre ato de conhecimento X ato de vontade;
- Professor Calmon de Passos;
- A advocacia exige que, para que você seja um excelente advogado, a atualização constante,
o estudo, o aprimoramento contínuo;
- Adaptação na Interpretação para adequar-se ao Estado Democrático de Direito;
- Críticas à teoria kelseniana;
- Decisões do Supremo que citam Hans Kelsen;
- Discursos fundamentados nas decisões;
- Discussão: Interpretação através da lei (vontade do legislador) X Interpretação daquilo que
almeja expressar a lei;
- “ex trunc” e “ex nunc”.
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- Positivismo Crítico;
- Positivismo Combativo;
- O rol de direitos fundamentais na Constituição brasileira é invejável pelos outros países, mas
são eficazes e “reais”?
- Dica de obra: “A Era dos direitos”, de Norberto Bobbio;
- Neoconstitucionalismo;
- Pós-positivismo;
- Os topoi Constitucionais entram em quaisquer interpretações. Há uma preocupação da
dogmática Constitucional com a inclusão de alternativas de discurso Constitucional;
- Operadores do Direito são formados para interpretar os diversos textos jurídicos do sistema
brasileiro;
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- Conrad Hesserl;
- Canotillo;
- Peter Harbele;
- Envolvimento a uma postura política do advogado, do juiz, do promotor, em almejar, visualizar
o texto constitucional efetivado;
- O novo constitucionalismo se preocupa com a aplicação do conteúdo constitucional;
- Significado do termo: “Voto de Minerva”;
- Força normativa da Constituição;
- O Direito não pode resolver todos os problemas sócio-político-econômicos possíveis;
- Nos argumentos podemos analisar e convencer alguma pessoa sobre uma visão acerca da
Constituição;
- Há subsistemas lingüísticos dentro do complexo que contém a sociedade: política,
econômica, direito, etc;
- Diferenciação entre princípio e regra;
- Tanto o princípio é norma quanto a regra é norma;
- Karl Popper – A classificação ajuda você a pensar;
- Por trás de uma regra há sempre um princípio;
- O discurso tem que ser da adequação de uma resposta no âmbito da estrutura do estado
democrático de Direito, mas não uma única resposta;
- Até que ponto vai a legitimidade do juiz na aplicação do Direito?
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- Para os casos em que a lei não se mostre suficiente como parâmetro de justiça, o autor
sugere o recurso à equidade, que funciona como elemento corretivo às insuficiências do
formalismo legal;
- Chaïm Perelman apresenta, quase de maneira desesperada, um outro elemento, mais
imediato e espontâneo, como forma de se fazer justiça: a caridade;
NOVA RETÓRICA – Chaïm Perelman percebeu, em primeiro lugar, que a busca da verdade a
partir de opiniões, através do método dialético, pressupõe o diálogo. Por isso, diferentemente
da filosofia contemplativa ou da pesquisa empírica, não basta ao sujeito sozinho buscar as
evidências; é necessária a presença do interlocutor, que Perelman chamará de “auditório”;
- Encontramos atualmente na Nova Retórica de Chaïm Perelman a base fundamental para a
teoria da argumentação;
- O que Perelman pretende é reabilitar a retórica renovando sua tradição à luz da questão dos
juízos de valor;
- Para a retórica é fundamental o elemento pessoal tanto do orador quanto do auditório;
- Diferentemente da lógica analítica, que é impessoal, a lógica dialética parte de opiniões
geralmente aceitas por todos, ou pela maioria, ou pelos mais notáveis, que, mediante técnicas
de convencimento e persuasão, pretende agir sobre os espíritos;
- Chaïm Perelman dá ao seu trabalho o título de Nova Retórica, porque mais abrangente e
complexo do que a retórica clássica, baseada exclusivamente na oratória voltada para um
público presente e não-especializado;
- Para Chaïm Perelman não existe uma lógica jurídica. O que ele entende por lógica jurídica é
a ciência encarregada de analisar o raciocínio propriamente jurídico, que ele sabe aproximar-se
do raciocínio dialético;
- Para Perelman, de fato, a equidade, as ficções jurídicas e até mesmo a caridade apresentam-
se, muitas vezes, necessárias à obtenção da justiça, quando a lei mostra-se inflexível;
- A aplicação do Direito e a passagem da regra abstrata para o caso concreto não é simples
processo dedutivo, mas uma adaptação constante das disposições legais aos valores em
conflito nas controvérsias judiciais;
- José Afonso da Silva, questionando a legitimidade da jurisdição constitucional, estabelece a
diferença entre “decidir” simplesmente e “julgar”. O primeiro caso corresponderia a uma tarefa
automática e formal, enquanto julgar corresponderia à emissão de um juízo, ou melhor, ao
fundamento de uma decisão;
- O Direito é a verdadeira “arte da disputa”. O juiz adere a uma ou a outra tese conforme sua
livre convicção, ou mesmo propõe uma solução alternativa que entende como mais razoável;
- A relação entre orador e auditório é o ponto nelvrágico da argumentação, e é o que
caracteriza o seu elemento interpessoal;
- O mecanismo de troca entre teses opostas até que se chegue à mais provável, como
verdadeira, proporciona o diálogo, imprescindível na democracia;
- O pensamento analítico conta com premissas verdadeiras e imediatas, enquanto o dialético
cona com premissas prováveis e de ampla aceitação. A argumentação tem, assim, como
suporte, proposições verossímeis, portanto não necessárias;
- Lugares-comuns seriam afirmações muito gerais referentes ao que se presume valer em
qualquer domínio, como, por exemplo, o acordo de superioridade dos homens diante dos
animais;
- Perelman definirá como “senso comum” a série de crenças admitidas no seio de determinada
sociedade e que seus membros presumem compartilhadas por todos os seres racionais.
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- SIGNO é, pois, um ente que se caracteriza por sua mediatidade, aponta para algo distinto a si
mesmo;
- Os signos lingüísticos têm por base sons e fonemas;
- SIGNO NATURAL – A umidade da terra é signo de que choveu;
- SIGNO ARTIFICIAL – São chamados de símbolos. Os signos lingüísticos, com base fonética,
são símbolos;
- NOME é um símbolo que individualiza aquilo para o que aponta. Os demais são predicadores,
isto é, designam em geral;
- FALAR é dar a entender alguma coisa a alguém mediante símbolos lingüísticos. A fala,
portanto, é um fenômeno comunicativo. Exige um emissor, um receptor e a troca de
mensagens;
- INTERPRETAR, portanto, é selecionar possibilidades comunicativas da complexidade
discursiva;
- O relato (sente-se) é sempre acompanhado de um cometimento (a ordem para sentar-se que,
na escrita, se expressa pelo ponto de exclamação);
- INTERPRETAR é selecionar possibilidades comunicativas da complexidade discursiva. Para
interpretar temos de decodificar os símbolos no seu uso, e isso significa conhecer-lhes as
regras de controle da denotação e conotação (regras semânticas), de controle das
combinatórias possíveis (regras sintáticas) e de controle das funções (regras pragmáticas);
- Para Hans Kelsen – Interpretação Autêntica – É a que é realizada por órgãos competentes
(no sentido jurídico da expressão);
- Interpretação Doutrinária – É a que é realizada por entes que não têm a qualidade de órgãos.
A interpretação doutrinária é ciência até o ponto em que denuncia a equivocidade resultante da
plurivocidade;
- A tensão entre dogma e liberdade constitui o que chamamos de o desafio kelseniano. Não
obstante isso, para a tradição da ciência jurídica, essa tensão significa que não apenas
estamos obrigados a interpretar, como também que deve haver uma interpretação (e, pois, um
sentido) que prepondere e ponha um fim (prático) às múltiplas possibilidades interpretativas;
- SISTEMA – Noção de conjunto de elementos estruturados pelas regras de dedução.
Interpretar significa, nesse âmbito, inserir a norma em discussão na totalidade do sistema;
- Savigny, numa fase de seu pensamento anterior a 1814, afirmava que interpretar era mostrar
aquilo que a lei diz. Elaborou quatro técnicas: a interpretação gramatical, que procurava o
sentido vocabular da lei; a interpretação lógica, que visava a seu sentido proposicional; a
sistemática, que buscava o sentido global ou estrutural, e a histórica, que tentava atingir o
sentido genético;
- Após 1814, percebe-se na obra de Savigny que a questão toma outro rumo e que o problema
da construção de um novo saber científico do direito enquanto saber hermenêutico se esboça;
- Savigny – Seria a convicção comum do povo (Volksgeist) o elemento primordial para a
interpretação das normas;
- VONTADE DO LEGISLADOR – DOUTRINA SUBJETIVISTA – Sendo a ciência jurídica um
saber dogmático, é, basicamente, uma compreensão do pensamento do legislador;
- VONTADE DA LEI – DOUTRINA OBJETIVISTA – A norma goza de um sentido próprio,
determinado por fatores objetivos (o dogma é um arbitrário social);
- A prática do ato de traduzir procederia assim: palavra – pensamento – palavra. Entre a “coisa”
e a palavra introduz-se um intermediário que garante o critério da boa tradução: o pensamento.
Chamamos essa teoria de “idealista”;
- O procedimento correto seria a sentença na língua A – sentença na língua B – pensamento;
- A língua é um sistema de símbolos (palavras) e relações conforme regras. É um conjunto
formado por um repertório (os símbolos) e uma estrutura (as regras de relacionamento);
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- Interpretação Constitucional;
- Princípio da Supremacia da Constituição;
- O intérprete deve compreender uma noção sistemática do Direito;
- Mesmo com tanta turbulência, existe um espaço de reserva ética que dever ser observado –
A Constituição;
- Analogia com Ulisses e o canto das sereias: Ulisses se amarrou ao mastro do navio para não
ser atraído pelas sereias ao fundo do mar, evitando ser afogado;
- Supremacia da razão em face dos governos;
- A Constituição não é realidade, ela é um discurso;
- Direito é discurso, Direito é linguagem, Direito é poder;
- O Poder é uma relação e não algo que se detém fisicamente;
- POLÊMICA – Existem regras na Constituição que são inconstitucionais;
- Buscar um discurso coerente na Interpretação Constitucional;
- “Postulado Interpretativo” é sinônimo de “Princípio”;
- Controle Concentrado;
- Súmula Vinculante;
- Supremo Tribunal Federal.
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