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Projeto de Ferramentas de Conformação PDF
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Frente A: Estampagem
Componentes da Ferramenta:
Entre o punção e a matriz deve haver uma folga para que a força de corte não se
eleve a valores extremos, para aumentar a durabilidade da ferramenta e para produzir
peças que atendam às tolerâncias dimensionais. Essa folga é função do material a ser
cortado (tensão de cisalhamento) e da espessura da chapa, podendo ser determinada a
partir do diagrama (slide 11 das notas de aula da aula 2). Folgas acima ou abaixo do
recomendado prejudicam a fase de ruptura, aumentando o atrito entre a chapa e o
punção prejudicando o acabamento do corte.
Quando a peça e o que é cortado (por exemplo, um disco), a matriz é que
determina sua dimensão e não o punção, sendo que este deve ser feito subtraindo-se, da
dimensão nominal, duas vezes o valor da Folga Parcial (do gráfico). Já quando se faz
um furo, quem determina a dimensão nominal é o punção, sendo que a matriz deve ser
feita somando-se duas vezes o valor da Folga Parcial.
( ) ( )
Rendimento da Chapa:
ATENÇÃO! Arredondar o valor de “N” para um número inteiro sempre para baixo
ATENÇÃO! Arredondar o valor de “n” para um número inteiro sempre para baixo
Chamar de “Q” o maior valor entre “Q1” e “Q2”, devendo ser determinado de acordo
com a quantidade de peças por avanço (sendo dependente da disposição da peça da tira)
Rendimento:
ATENÇÃO! O rendimento da chapa deve estar sempre no intervalo entre 40% e 60%
Força de Corte [kgf]
Dimensões da Matriz:
Largura (Lm):
Llargura da tira; D diâmetro da cabeça do parafuso DIN 912; tfolga entre a peça
e o final da chapa (consultar tabela de retalhos); zlargura do corte da faca de avanço
(consultar tabela de retalhos)
( )
eespessura
Quando a peça a ser estampada possui cantos-vivos é indicado que a matriz seja
composta (combinação de matrizes para cada estágio), pois devido à esses cantos-vivos
há uma redução precoce na precisão da ferramenta. Fazendo a matriz composta, quando
um determinado estágio necessita ser substituído não é necessário alterar o resto da
matriz, reduzindo custos e tempos.
Matrizes: feitas de metal duro, aço rápido ou aço VC130 podem ser feitas interissas ou
compostas. As matrizes compostas são mais empregadas em casos com alta
concentração de tensão (raios muito pequenos ou cantos vivos), pois à medida que esta
região se desgasta ou trinca só há a necessidade de trocar esta região e não a matriz
inteira. O ideal é que a matriz seja composta por partes simétricas, facilitando seu feitio
e sua manutenção (peças em estoque).
∑
∑
∑
∑
xg e yg coordenadas do centro de gravidade de forças do punção; Fc-punção Força de
corte no punção estudado; x e ycoordenadas do C.G. de cada corte em relação ao par
de eixos adotado
ATENÇÃO! Caso a operação seja apenas de corte, ou seja, a peça não apresenta
nenhuma dobra, a posição da espiga pode ser determinada por:
∑
∑
∑
∑
----------------------------------------------------------------------------------
ATENÇÃO! A dobra deve ser a última etapa da matriz (desconsiderando o corte para
soltar a peça da chapa).
∑ ∑
( ) ( )
Dobra em V:
Para dobras Com Calibragem (duas dobras na mesma região para diminuir o Spring-
Back):
Dobra em L:
Dobra em U:
Este cálculo foi feito e tabelado para diversas geometrias (conforme slide 10 da aula 7
de estampagem), onde (HAltura total da peça; rraio de
arredondamento; eespessura) ou ainda pela relação das áreas de superfícies, quando
se secciona a peça em setores (conforme slide 13 da mesma aula).
Condição
Para materiais bons para embutimento (dúcteis, com baixo teor de carbono,
como chapas de aço ABNT 1006/1008, chapas de latão, chapas de aço inox
austenítico SAE 304)
( )
Quando o valor de Dn (calculado) for menor que o diâmetro final da peça (diâmetro
desejado), deve-se corrigir o valor de β0n:
Prensa-Chapa: dispositivo utilizado para segurar a chapa contra a matriz para garantir
que, durante o embutimento, não ocorra a formação de trincas na aba da peça. O prensa-
chapa prensa a tira na matriz, permitindo apenas seu deslocamento horizontal na direção
do raio da matriz. Deve-se usar no mínimo três molas no prensa-chapa.
√( )
eespessura da chapa
( )
Pressão ideal do prensa-chapa para evitar a formação de rugas na aba (ppch): deve ser
calculada para cada etapa de embutimento, caso haja mais de uma.
[( ) ( )] [ ]
Tipo de Matriz:
Segundo a norma NBR 8999, existem dois tipos de qualidade para a peça
forjada: Qualidade F (qualidade comercial, comum) e Qualidade E (mais complicada de
se atingir com processos convencionais devido às tolerâncias, melhor qualidade). Além
disso, essa norma também classifica os materiais forjados como:
Grupo M1: mais fácil de conformar por possuir baixo teor de carbono
(C<0,65%) em massa e menor concentração de elementos de liga como níquel,
cromo, molibdênio, vanádio, manganês e tungstênio (<5%)
Grupo M2: mais difícil de conformar devido às altas concentrações de carbono
(>0,65%) e de elementos de liga (>5%) em massa.
Índice de Esbeltês (S): Quanto menor, maior serão as tolerâncias para a peça forjada
As rebarbas na peça forjada podem ser de três tipos: Plana (ideal), simétrica e
assimétrica (indesejada). Geralmente, a linha de rebarba se localiza no maior perímetro
da peça.
A área em cada seção transversal ao longo do comprimento deve ser igual à área
se seção transversal somada à rebarba
Os raios côncavos, no pré-forjamento, devem ser maiores que os raios da peça
final (permitindo a usinagem, pois se fossem iguais, após forjar o raio seria
menor do que o previsto)
A área de seção transversal do pré-forjamento deve ser ligeiramente maior que a
da peça final, pois o ideal é concentrar a deformação no recalque da peça,
minimizando o escoamento do tipo extrusão, facilitando assim a conformação da
peça.
Matrizes de Forjamento Final: sua construção é feita a base da peça final, tendo por
finalidade dar a forma final à peça. Matriz 4 da figura abaixo. Seu projeto deve seguir as
seguintes regras:
Bloco da matriz deve ser rígido o suficiente para suportar os choques, evitando,
por exemplo, os poros decorrentes do processo de fundição (concentradores de
tensão trincas). Para isso, o usual é realizar exames de ultra-som no bloco.
Considerar a contração do material a ser forjado, propriedade inerente do
material
Manter o espaçamento correto entre as impressões para evitar trincas e quebras
durante o processo.
ATENÇÃO! A escolha das dimensões dos blocos é feita através de tabela (A-2 Slide 9
da aula 3) em função da altura da peça e estes são fabricados de dois materiais: W9 para
matrizes usadas em prensas ou VMO para martelos de queda livre, devendo em ambos
os casos serem temperados e revenidos, atingindo durezas entre 50 e 54 HRC
Determinação das Dimensões do Blank: a relação h/d do tarugo não deve exceder 1,5,
para que não haja flambagem do blank durante o processo. Além disso, deve se escolher
o diâmetro (comercial) de tal modo que ele se acomode bem dentro da matriz.
Para a determinação de blank para peças não simétricas deve-se seguir os seguintes
passos: