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Apostila ICMS Santiago PDF
Apostila ICMS Santiago PDF
ATUALIZAÇÃO ICMS | TO
2016
(Atualizado até, Decreto nº 5.362 de 29/12/2015)
DIANÓPOLIS - TO
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EC 87/2015 - Operações Interestaduais Destinadas a Não
Contribuintes
Introdução e histórico
A Emenda Constitucional n° 87/2015 teve como principal mote, perante o poder constituinte derivado (Câmara
Federal dos Deputados e Senado Federal), corrigir uma distorção decorrente, especialmente, das operações não
presenciais, ou seja, aquelas operações em que o adquirente não comparece fisicamente ao estabelecimento
vendedor. Tratam-se, pois, das vendas realizadas por meio de comércio eletrônico - por meio da internet ou de
telemarketing.
Com efeito, é notório que, quando da época da promulgação da atual Constituição pátria (1988), tais operações
pouco representavam em termos quantitativos. Nos dias atuais, todavia, o comércio eletrônico representa valor
substancial na arrecadação do tributo estadual. Somente o Estado de São Paulo, no qual estão concentrados os
principais centros de distribuição das empresas que operam com vendas on line, arrecada anualmente quase R$ 1
bilhão em decorrência de tais operações.
Buscando minimizar tais impactos, diversas Unidades da Federação (principalmente das Regiões Norte, Nordeste e
Centro-Oeste) firmaram entre si o Protocolo ICMS 21/2011, estabelecendo o recolhimento de parte do imposto em
favor da Unidade da Federação de destino da operação. Entretanto, um protocolo firmado junto ao CONFAZ não é
o ato normativo competente para determinar tal regramento, o que se comprovou por meio da declaração de
inconstitucionalidade do referido protocolo, pelo Supremo Tribunal Federal.
Face ao reconhecimento da inconstitucionalidade do Protocolo ICMS 21/2011, foi encaminhada pelo Senado a
Proposta de Emenda Constitucional 197/2012, originária da PEC 103/2011, que transformou-se na PEC 07/2015 do
Senado Federal, com o propósito específico de estabelecer nova disciplina para as operações comerciais
interestaduais não presenciais, de modo que coubesse ao Estado do destinatário da operação a diferença entre a
alíquota interna e a interestadual, independente da condição de contribuinte ou não do adquirente.
Faziam parte do Protocolo ICMS 21/2011 as seguintes Unidades da Federação: Acre, Alagoas, Amapá, Bahia,
Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.
As unidades federadas signatárias do Protocolo ICMS 21/2011 acordaram em exigir a parcela do ICMS devida na
operação interestadual em que o consumidor final adquirisse mercadoria ou bem de forma não presencial por meio
de internet, telemarketing ou showroom, com o recolhimento em favor da unidade federada de destino da
mercadoria ou bem.
Para o cálculo do ICMS a ser recolhido, seria aplicada a alíquota prevista para as operações internas da unidade
federada de destino da mercadoria ou bem, admitindo-se como crédito fiscal sobre o valor da operação uma das
seguintes alíquotas:
a) 4%, em relação às mercadorias importadas ou com Conteúdo de Importação superior a 40%;
b) 7%, nas operações originárias dos Estados das regiões Sul e Sudeste (exceto o Estado do Espírito Santo) com
destino a Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e ao Estado do Espírito Santo (ressalvado o disposto
na alínea "a", logo acima);
c) 12%, nas demais operações.
Nas operações interestaduais entre as unidades federadas signatárias do Protocolo ICMS 21/2011, o
estabelecimento remetente seria revestido da condição de substituto tributário, sendo responsável pela retenção e
recolhimento do ICMS, relativo à parcela do imposto devido a unidade federada de destino da mercadoria ou bem.
O ICMS devido à unidade federada de origem da mercadoria ou bem, relativo à obrigação própria do remetente, era
calculado com a utilização da alíquota interestadual.
A exigência do imposto pela unidade federada destinatária da mercadoria ou bem, aplicava-se, inclusive, nas
operações procedentes de unidades da Federação não signatárias do Protocolo. Nessa hipótese, o imposto seria
exigido a partir do momento do ingresso da mercadoria ou bem no território da unidade federada do destino e na
forma da legislação de cada unidade federada.
Desta forma, o adquirente consumidor final não contribuinte do ICMS, na aquisição de mercadoria ou bem em
operação interestadual feita por intermédio da internet, de telemarketing ou de showroom, respondia solidariamente
pelo pagamento da parcela de ICMS devida a seu Estado, independentemente se unidade federada de origem era
signatária ou não do Protocolo, na hipótese da mercadoria ou bem estar desacompanhado do documento
correspondente ao recolhimento do ICMS.
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Definição de contribuinte
Tendo em vista que a principal alteração dada pela Emenda Constitucional n° 87/2015 refere-se às
operações interestaduais destinadas a não contribuintes do ICMS, é de suma importância compreender o
conceito de contribuinte do imposto, e, de tal forma, verificar os casos que não se enquadram em tal
contexto.
Art. 4º Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em
volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda
que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
O fator crucial a ser observado é a habitualidade da pessoa na realização das operações mercantis.
Qualquer pessoa que efetue com habitualidade operação ou prestação mercantil é considerada
contribuinte.
Além da habitualidade, a posse de volume que caracterize intuito comercial serve para identificação de
determinada pessoa como contribuinte do imposto. Este conceito é aplicável nos casos de
irregularidades, onde não se pode presumir a habitualidade, mas o volume de mercadoria na posse do
agente é incompatível com destinação pessoal.
Nas hipóteses do artigo 4º, parágrafo único, da referida lei, define-se o contribuinte independentemente
da habitualidade ou intuito comercial.
Art. 4º (...)
Parágrafo único. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem
habitualidade ou intuito comercial:
O inciso III refere-se à pessoa que adquire em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou
abandonados, em leilões promovidos pela Receita Federal. Em tal situação, ocorre o fato gerador do
imposto, e o contribuinte é justamente o adquirente da mercadoria.
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Importância da definição da condição de contribuinte
Embora, com o advento da Emenda Constitucional n° 87/2015, passe a ser utilizada a mesma alíquota
nas operações interestaduais, é necessário saber se o destinatário é contribuinte do ICMS, pois tal
condição trará implicações tanto em relação à responsabilidade pelo recolhimento quanto em relação à
forma de emissão do documento fiscal e às demais obrigações acessórias relacionadas à operação.
Tendo em vista a necessidade de saber se o destinatário é ou não contribuinte do ICMS, conforme visto
acima, faz-se mister saber de que forma será possível identificar tal condição.
Um dos métodos que podem ser utilizados como um facilitador é verificar se o destinatário possui ou não
inscrição estadual. Normalmente, os contribuintes do ICMS possuem inscrição estadual no Cadastro de
Contribuintes do ICMS, ao passo que os não contribuintes não são inscritos.
Exceções à regra
Por exemplo, é bastante comum que prestadores de serviço de transporte autônomos sejam dispensados
de inscrição estadual. A dispensa da inscrição, todavia, não descaracteriza a condição de contribuinte
desse prestador. Isso também a outros casos, como produtos rurais e microempreendedores individuais,
sendo uma prerrogativa de cada Unidade da Federação.
Por outro lado, há casos de pessoas que não são contribuintes, mas são obrigadas a possuir inscrição
estadual. É o caso das empresas de construção civil, que são obrigadas a se inscrever no Cadastro de
Contribuintes do ICMS para fins de cumprimento de obrigações acessórias, ainda que não sejam
necessariamente consideradas contribuintes do ICMS (as empresas de construção civil são consideradas
contribuintes quando praticarem o fornecimento de mercadorias por ela produzidas fora do local das
obras).
Caso o fornecedor efetue a análise da atividade do destinatário, bem como a existência ou não de
inscrição estadual, e o seu cadastro no SINTEGRA, e ainda assim tenha dúvidas quanto a seu
enquadramento ou não na condição de contribuinte, é recomendável que solicite uma declaração do
adquirente na qual afirma sua condição, de contribuinte ou não.
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DECLARAÇÃO DE CONDIÇÃO DE CONTRIBUINTE DO ICMS
EMPRESA X, pessoa jurídica de direito privado, estabelecida no (ENDEREÇO COMPLETO), inscrita no CNPJ
sob o nº (...), inscrita no Cadastro de Contribuintes do ICMS do Estado (...) sob o nº, por meio de seu
representante legal abaixo assinado, vem por meio desta declarar, para fins comerciais e tributários, sua
condição de CONTRIBUINTE DO ICMS, nos termos do artigo 4º da Lei Complementar nº 87/96, c/c o artigo (...)
do RICMS/XX, aprovado pelo Decreto nº (...).
Declaro serem verdadeiras as informações aqui prestadas. Todos os ônus decorrentes desta declaração são de
responsabilidade do declarante, caso esta declaração seja considerada inverídica.
Local, data
_____________________________
Declaro serem verdadeiras as informações aqui prestadas. Todos os ônus decorrentes desta
declaração são de responsabilidade do declarante, caso esta declaração seja considerada
inverídica.
Local, data
_____________________________
Assinatura do representante legal
Nome Completo e Número do CPF do representante legal
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Tributação na origem e no destino
Tributação na origem
Definição da alíquota aplicável
Operações e prestações contempladas
Tributação no destino
Incidência do ICMS e momento de ocorrência do fato gerador
Tributação na origem
Com a alteração do texto do inciso VII do § 2° do artigo 155 da Constituição Federal, nas operações
interestaduais destinadas a não contribuintes do ICMS, deverá ser aplicada a alíquota interestadual
cabível.
As alíquotas interestaduais, previstas nas Resoluções do Senado Federal n° 22/89 e 13/2012, são as
seguintes:
a) 4%, em relação às mercadorias importadas ou com Conteúdo de Importação superior a 40%;
b) 7%, nas operações originárias dos Estados das regiões Sul e Sudeste (exceto o Estado do Espírito
Santo) com destino a Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e ao Estado do Espírito Santo
(ressalvado o disposto na alínea "a", logo acima);
c) 12%, nas demais operações.
GRUPO 1 GRUPO 2
Mandando a mercadoria de um Estado do grupo 1 para um Estado do grupo 2 (ex.: São Paulo para
Bahia), aplica-se a alíquota de 7%. Já no caso de operações entre dois Estados do grupo 1 (ex.: Paraná
para Santa Catarina) ou entre Estados do grupo 2 (ex.: Goiás para Mato Grosso), bem como no caso de
operações de Estados do grupo 2 para Estados do grupo 1 (ex.: Espírito Santo para Rio de Janeiro),
deverá ser aplicada a alíquota de 12%.
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Mais uma vez, é importante lembrar que essa regra (alíquota de 7% ou de 12%) não se aplica às
mercadorias importadas ou com Conteúdo de Importação superior a 40%, em relação às quais é aplicada
a alíquota de 4% nas operações interestaduais.
Tributação no destino
Tendo em vista as alterações dadas pela Emenda Constitucional n° 87/2015, passará a ser pago à
Unidade da Federação de destino o valor do ICMS correspondente ao diferencial de alíquotas,
considerando-se para tanto a alíquota interna da Unidade da Federação de destino, em contraponto à
alíquota interestadual aplicável à operação, que será de 4%, 7% ou 12%.
Cálculo
O ICMS é um imposto cujo cálculo é efetuado "por dentro". Isto significa que, no valor cobrado pela
operação, deverá estar embutido o valor do imposto. Tal regra é decorrente do disposto no artigo 13, §
1°, inciso I, da Lei Complementar n° 87/96, transcrito abaixo:
(...)
§ 1º Integra a base de cálculo do imposto, inclusive na hipótese do inciso V do caput deste artigo:
I - o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fins de
controle;
O Convênio ICMS 93/2015, ao dispor quanto à base de cálculo para fins do recolhimento de parte do
imposto em favor da Unidade da Federação de destino, a define como o valor da operação ou o preço do
serviço, fazendo referência expressa ao § 1° do artigo 13 da LC n° 87/96, citado acima:
Cláusula segunda Nas operações e prestações de serviço de que trata este convênio, o
contribuinte que as realizar deve:
I - se remetente do bem:
a) utilizar a alíquota interna prevista na unidade federada de destino para calcular o ICMS total
devido na operação;
(...)
II - se prestador de serviço:
a) utilizar a alíquota interna prevista na unidade federada de destino para calcular o ICMS total
devido na prestação;
(...)
Tendo em vista as alterações dadas pelo Convênio ICMS 152/2015, a base de cálculo tanto do ICMS
devido para o Estado de origem quanto para o Estado de destino é única, e corresponde ao valor da
operação ou o preço do serviço.
Assim sendo, para a inclusão do imposto em sua própria base de cálculo, deve-se utilizar a alíquota
interna prevista na unidade federada de destino para calcular o ICMS total devido na operação.
Desta forma, se, por exemplo, determinada mercadoria se sujeita à alíquota de 18%, e o valor da referida
mercadoria é R$ 100,00, conclui-se que, nesse valor (R$ 100,00), já se encontra embutido o valor do
ICMS devido na operação (R$ 100,00 x 18% = R$ 18,00).
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O valor de tal mercadoria antes da inclusão do imposto em sua base de cálculo é de R$ 82,00 (R$ 100,00
- R$ 18,00). Para a inclusão do imposto na base de cálculo, deve-se dividir o valor de partida por 1 (um)
menos a alíquota aplicável à operação.
Exemplo
R$ 82,00 / (1 - 25%)
R$ 82,00 / (1 - 0,25)
Entende-se que o deslocamento de parte do recolhimento ao Estado de destino não deve implicar em
alteração da regra do cálculo do ICMS "por dentro", desde, evidentemente, que tal parcela não seja
cobrada "por fora" do preço do adquirente da mercadoria.
Deve-se observar, para fins da inclusão do ICMS em sua própria base de cálculo, a alíquota interna
aplicável no Estado de destino da operação.
É interessante citar que, em decorrência de tais informações, para fins de composição do preço de venda,
o mais correto a se fazer pelo contribuinte que venda mercadorias sujeitas a alíquotas diferenciadas,
comparando a alíquota interna de seu Estado com a alíquota interna dos Estados com os quais opera, é
trabalhar com uma tabela de preços sem a inclusão do ICMS.
EXEMPLO
Para a venda do produto acima, supondo tratar-se de uma operação interna, sujeita a uma
alíquota interna de 12%:
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Decompondo os valores da operação interestadual, nota-se que as parcelas serão as seguintes:
Há de se frisar que, no caso em questão, entende-se não ser cabível a cobrança do imposto "por fora"
(como ocorre em relação ao IPI ou ao ICMS devido por substituição tributária), eis que, conforme
demonstrado, o imposto que está sendo recolhido é o devido em relação à própria operação, sendo que a
nova regra implementada apenas modifica o sujeito ativo em relação a parte do valor devido.
Observe-se, ainda, que o Convênio ICMS 93/2015, ao disciplinar o cálculo do ICMS na hipótese aludida
na presente matéria, indica que deve ser observada a alíquota interna prevista na Unidade de Federação
de destino. Pela lógica, este seria o percentual a ser embutido ao valor original da mercadoria, de modo a
se chegar ao valor da operação, que será utilizado como base de cálculo.
Em algumas Unidades da Federação, é cobrado um adicional de até dois pontos percentuais na alíquota
de ICMS em relação a determinadas mercadorias, com destinação específica para o Fundo de Combate e
Erradicação da Pobreza, conforme autorizado pelo artigo 82, § 1°, do ADCT da Constituição Federal.
Em tais casos, deverá ser considerado o adicional para fins do cálculo do imposto a recolher em favor da
Unidade da Federação de destino. O adicional deve ser recolhido integralmente para a Unidade da
Federação de destino.
O Convênio ICMS 93/2015 faz referência expressa a esta situação nos §§ 4° e 5° da cláusula segunda,
bem como no § 2° da cláusula décima.
Acre - -
Amapá - -
Amazonas - -
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Maranhão 2% Lei nº 8.205/2004
Pará - -
Roraima - -
Santa Catarina - -
Recolhimento
O assunto encontra-se disciplinado no artigo 155, § 2°, inciso VIII, alínea "b", da Constituição Federal, em
sua nova redação dada pela Emenda Constitucional n° 87/2015.
Segundo a cláusula quarta do Convênio ICMS 93/2015, o recolhimento deve ser efetuado por meio da
Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE) ou outro documento de arrecadação, de
acordo com a legislação da unidade federada de destino, por ocasião da saída do bem ou do início da
prestação de serviço, em relação a cada operação ou prestação. O documento de arrecadação deve
mencionar o número do respectivo documento fiscal e acompanhar o trânsito do bem ou a prestação do
serviço.
O Ajuste SINIEF 11/2015 alterou o Convênio SINIEF 06/89, acrescentando os códigos de receita da Guia
Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais On-Line (GNRE On-Line), para fins de recolhimento do
ICMS devido nas operações interestaduais destinadas a consumidor final não contribuinte, em
decorrência da Emenda Constitucional n° 87/2015, e ao ICMS destinado ao Fundo Estadual de Combate
à Pobreza:
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Código Descrição
A cláusula quinta do Convênio ICMS 93/2015 indica que, a critério da Unidade Federada de destino e
conforme dispuser a sua legislação tributária, pode ser exigida ou concedida ao contribuinte localizado na
unidade federada de origem inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS - ficando dispensado de
nova inscrição estadual ou distrital o contribuinte que já possua inscrição na condição de substituto
tributário na Unidade Federada de destino.
Possuindo a inscrição como substituto, o contribuinte deve efetuar o recolhimento até o décimo quinto dia
do mês subsequente à saída do bem ou ao início da prestação de serviço. A inadimplência do contribuinte
inscrito em relação ao imposto devido ou a irregularidade de sua inscrição estadual ou distrital faculta à
unidade federada de destino exigir que o imposto seja recolhido antecipadamente.
Obrigações Acessórias
Nos termos do Ajuste SINIEF 05/2015, foi acrescentada a Tabela C ao Anexo que dispõe sobre os
Códigos de Situação Tributária, para identificação do destinatário da mercadoria, bem ou serviço, tendo
em vista as alterações decorrentes da Emenda Constitucional nº 87/2015, segundo a qual, nas operações
interestaduais destinadas a não contribuintes, o valor correspondente ao diferencial de alíquotas será
recolhido em favor do Estado de destino. As alterações são válidas a partir de 01.01.2016.
Foi disponibilizada a Nota Técnica 2015/003-v1.40, que altera o leiaute da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)
para receber a informação do ICMS devido para a Unidade da Federação do destinatário, nas operações
interestaduais de venda para consumidor final, atendendo as definições da Emenda Constitucional n°
87/2015, bem como atender à necessidade de identificar o Código Especificador da Substituição
Tributária (CEST), nos termos do Convênio ICMS 92/2015.
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Com as alterações, foi criado um novo grupo de informações no item para identificar a partilha do ICMS
nos termos da Emenda Constitucional n° 87/2015. Também haverá alteração no campo Total da Nota e
nas regras de validação da NF-e.
Não haverá alteração no leiaute do DANFE, mas as empresas remetentes devem informar, no campo de
informações adicionais, os valores recolhidos através de GNRE, visando à conferência nas unidades de
fiscalização de mercadorias em trânsito da Unidade da Federação de destino.
Foi esclarecida, ainda, a sistemática de cálculo do ICMS por dentro.
Foi criado um novo grupo de informações no item, para identificar a partilha do ICMS para a UF do
destinatário nas operações interestaduais de venda para consumidor final, atendendo ao disposto
na Emenda Constitucional n° 87/2015.
ICMSUFDest Informação do ICMS de partilha Grupo a ser informado nas vendas interestaduais para
com a UF do destinatário na consumidor final, nãocontribuinte do ICMS
operação interestadual
vICMSUFDest Valor do ICMS de partilha para a Valor do ICMS de partilha para a UF do destinatário.
UF do destinatário
vICMSUFRemet Valor do ICMS de partilha para a Valor do ICMS de partilha para a UF do remetente.
UF do remetente
Nota: A partir de 2019, este valor será zero.
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Total da Nota Fiscal
Criados novos campos no grupo de totais da Nota Fiscal, para identificar a distribuição do ICMS de
partilha para a UF do destinatário na operação interestadual de venda para consumidor final não
contribuinte, atendendo ao disposto na Emenda Constitucional 87 de 2015.
Campo Descrição
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(tag:dest/indIEDest=9).
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-Se (pICMSUFDest-pICMSInter) <=
0:Considerar valor=0;
vBCUFDest * (pICMSUFDest -
pICMSInter) *
pICMSInterPart(*4)
DANFE
Não haverá alteração no leiaute do DANFE, mas as empresas remetentes devem informar, no campo de
informações adicionais, os valores recolhidos através de GNRE e descritos no campo W04b-10, visando à
conferência nas unidades de fiscalização de mercadorias em trânsito das UFs destinatárias.
Segundo a Nota Técnica CT-e 2015.003, o prazo previsto para a implementação das mudanças, em
atendimento à Emenda Constitucional n° 87/2015, é:
a) Ambiente de Homologação (ambiente de teste das empresas): 01.10.2015;
b) Ambiente de Produção: 03.11.2015.
A referida nota técnica estabelece alterações em relação ao Serviço: Autorização de Uso (Schema Parte
Geral). Não serão criadas regras de validação no primeiro momento, o que poderá ocorrer em futura Nota
Técnica.
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A seguir, foram resumidas as principais alterações decorrentes da Nota Técnica CT-e 2015.003.
Campo Descrição/Observação
Cabe mencionar, ainda, que foi publicada a Nota Técnica CT-e 2015.004, que divulga as regras de
validação e inclusão do fundo de combate à pobreza. A referida nota técnica acrescenta o percentual e o
valor correspondentes ao fundo de combate à pobreza no grupo de informações do diferencial de alíquota
conforme a Emenda Constitucional n° 87/2015.
DACTE
Não haverá alteração no leiaute do DACTE, mas as empresas emitentes devem informar, no campo de
informações adicionais, os valores recolhidos através de GNRE e descritos no campo vICMSUFFim,
visando à conferência nas unidades de fiscalização de mercadorias em trânsito das UFs de término da
prestação do serviço de transporte.
Os Ajustes SINIEF 06/2015 e 10/2015 alteram o Ajuste SINIEF 04/93, que estabelece normas comuns
aplicáveis para o cumprimento de obrigações tributárias relacionadas com mercadorias sujeitas ao regime
de substituição tributária, quanto à GIA-ST.
Foram acrescidos quadros para informações relativas a operações ou prestações que destinem bens ou
serviços a consumidor final não contribuinte do imposto localizado em outra unidade federada, em relação
às quais será devido o valor correspondente ao diferencial de alíquotas, e a responsabilidade pelo
recolhimento será do remetente, nos termos da Emenda Constitucional nº 87/2015.
a) adequação do campo 5 (período de referência), retirando de sua redação a apuração restrita ao ICMS-
ST. Tal alteração decorre da possibilidade ou exigência de inscrição no Cadastro de Contribuintes do
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ICMS, pela Unidade Federada de destino, ao contribuinte localizado na Unidade Federada de origem, de
que trata a cláusula quinta do Convênio ICMS n° 93/2015;
b) inclusão do quadro “Emenda Constitucional n° 87/15”, que deverá ser preenchido pelo contribuinte que
realizar operação ou prestação que destine mercadorias ou serviços a consumidor final não contribuinte
do imposto localizado em outro Estado, observado o seguinte:
1- Data de Vencimento do ICMS devido à unidade federada de destino: preencher com a data de
vencimento do ICMS devido à unidade federada de destino no formato DD/MM/AAAA, conforme prazo de
pagamento definido na legislação da unidade federada de destino, e respectivos valores. Pois na hipótese
de existir valor a informar de ICMS relativo ao Fundo de Combate à Pobreza, neste campo serão
informados separadamente os valores do ICMS não relativo ao Fundo de Combate à Pobreza e do ICMS
relativo ao Fundo de Combate à Pobreza, com as respectivas datas de vencimento.
2- Valor do ICMS devido à unidade federada de destino: informar o valor do ICMS devido à unidade
federada de destino em decorrência de operações ou prestações realizadas a consumidor final não
contribuinte do imposto.
5- Total do ICMS devido à unidade federada de destino: informar o saldo do valor devido à unidade
federada de destino (campo Valor do ICMS devido à unidade federada de destino menos campos
Devoluções ou Anulações e Pagamentos Antecipados).
c) determinação de que os campos a seguir discriminados são comuns ao preenchimento das operações
relativas à substituição tributária e às operações e prestações destinadas à consumidor final não
contribuinte do imposto, devendo, na hipótese de preenchimento exclusivo do Quadro Emenda
Constitucional n° 87/15, por contribuinte que não seja substituto tributário, ser desconsideradas as partes
das regras de preenchimento que se referem ao substituto:
2- campo 5 (período de referência): informar mês e ano do período e apuração, no formato MM/AAAA.
3- campo 6 (Inscrição Estadual na UF favorecida): informar o número da Inscrição Estadual como sujeito
passivo por substituição tributária na UF favorecida. Cabe mencionar que conforme § 4° da cláusula
quinta do Convênio ICMS 93/2015, fica dispensado de nova inscrição estadual ou distrital o contribuinte já
inscrito na condição de substituto tributário na unidade federada de destino.
O Ato COTEPE/ICMS 44/2015 altera o Ato COTEPE ICMS 09/2008, que dispõe sobre as especificações
técnicas para a geração de arquivos da Escrituração Fiscal Digital (EFD), em relação ao Manual de
Orientação do Leiaute da EFD.
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Foram alterados e incluídos novos registros, de modo a se adequar à Emenda Constitucional nº 87/2015,
que estabelece novas regras quanto à sistemática de cobrança do ICMS nas operações e prestações
interestaduais, destinadas a não contribuintes do ICMS.
a) adequação dos campos do Registro 0015 que abrangerá além dos dados do contribuinte substituto os
dados do responsável pelo ICMS de destino;
b) inclusão dos Registros C101 ao Bloco C (documentos fiscais vinculados a mercadorias) e D101 ao
Bloco D (documentos fiscais vinculados a serviços) com a finalidade de discriminar a informação
complementar dos documentos fiscais quando das operações ou prestações interestaduais destinadas a
consumidor final não contribuinte (Emenda Constitucional nº 87/2015);
c) inclusão dos Registros E300, E310, E311, E312, E313 e E316 ao Bloco E (Apuração do ICMS e do
IPI), com a finalidade de apurar o valor do ICMS correspondente ao diferencial de alíquota, recolhido ou a
recolher, considerando-se para tanto a alíquota interna da Unidade da Federação de destino, em
contraponto à alíquota interestadual aplicável à operação, que será de 4%, 7% ou 12%, conforme dispõe
a Emenda Constitucional nº 87/2015. Segue quadro constante no Ato COTEP/ICMS 44/2015:
Obrigatoriedade
Bloco Descrição Registro Nível Ocorrência do bloco (Todos
os contribuintes)
Período de Apuração do
ICMS Diferencial de
E Alíquota - UF E300 2 V OC
Origem/Destino EC
87/2015
Apuração do ICMS
Diferencial de Alíquota -
E E310 3 1:1 OC
UF Origem/Destino EC
87/2015
Ajuste/Benefício/Incentivo
da Apuração do ICMS
E Diferencial de Alíquota - E311 4 1:N OC
UF Origem/Destino EC
87/2015
Informações Adicionais
dos Ajustes da Apuração
do ICMS Diferencial de
E E312 5 1:N OC
Alíquota - UF
Origem/Destino EC
87/2015
Informações Adicionais
da Apuração do ICMS
Diferencial de Alíquota -
E E313 5 1:N OC
UF Origem/Destino EC
87/2015 Identificação dos
Documentos Fiscais
Obrigações do ICMS
recolhido ou a recolher -
E Diferencial de Alíquota - E316 4 1:N OC
UF Origem/Destino EC
87/2015
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d) altera a Tabela de Códigos de Ajuste da Apuração do ICMS, indicada no item 5.1.1 do Ato
COTEPE/ICMS 09/2008, acrescentando os seguintes códigos na tabela genérica:
XX209999 - Outros débitos para ajuste de apuração ICMS Difal/FCP para a UF XX;
XX219999 - Estorno de créditos para ajuste de apuração ICMS Difal/FCP para a UF
XX;
XX229999 - Outros créditos para ajuste de apuração ICMS Difal/FCP para a UF XX;
a) Registro 0015 (dados do contribuinte substituto ou responsável pelo ICMS destino): gerar um registro
para cada uma das Unidades Federadas do consumidor final não contribuinte do ICMS (ICMS Destino EC
87/2015).
b) Registro C101 ou D101 (informação complementar dos documentos fiscais quando das operações ou
prestações interestaduais destinadas a consumidor final não contribuinte EC 87/2015): discriminar a
informação complementar dos documentos fiscais quando das operações ou prestações interestaduais
destinadas a consumidor final não contribuinte (Emenda Constitucional nº 87/2015), que deverá conter o
valor total relativo ao Fundo de Combate à Pobreza (FCP) da UF de destino, o valor total do ICMS
interestadual para a UF de destino e o valor total do ICMS interestadual para a UF do remetente,
conforme segue:
Tendo em vista a Nota Técnica NF-e 2015.003, tais campos referem-se aos valores discriminados no
“Grupo de Tributação do ICMS para UF de destino” que constaram apenas no arquivo XML do documento
fiscal, não sendo visualizados no documento auxiliar impresso.
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N° Campo Descrição Tipo Tam Dec
d) Registro E310 (apuração do ICMS diferencial de alíquota - UF origem/destino EC 87/2015): que tem
por objetivo informar os valores relativos a apuração do ICMS diferencial de alíquota – UF origem/destino
EC 87/2015, inclusive nos períodos sem movimento, conforme segue:
Indicador de
movimento:
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prestações"
Valor recolhido ou a
recolher referente a
FCP e Imposto do
12 VL_RECOL N - 02
Diferencial de Alíquota
da UF de
Origem/Destino (10-11)
Saldo credor a
transportar para o
período seguinte
13 VL_SLD_CRED_TRANSPORTAR referente a FCP e N - 02
Imposto do Di- ferencial
de Alíquota da UF de
Origem/Destino
Valores recolhidos ou a
14 DEB_ESP_DIFAL recolher, extra- N - 02
apuração.
No campo 04 (Valor total dos débitos por "Saídas e prestações com débito do ICMS referente ao
diferencial de alíquota devido à UF do Remetente/Destinatário") os valores informados devem
corresponder ao somatório de todos os documentos fiscais de saída que geram débito de ICMS referente
ao diferencial de alíquota devido à UF do Remetente/Destinatário, discriminados no Registro C101 ou
D101 (informação complementar dos documentos fiscais quando das operações ou prestações
interestaduais destinadas a consumidor final não contribuinte EC 87/2015).
Da mesma forma que o campo 06 (Valor total dos débitos FCP por "Saídas e prestações") deve
corresponder ao somatório de todos os documentos fiscais de saída que geram débito de FCP da UF de
destino discriminados no Registro C101 ou D101 (informação complementar dos documentos fiscais
quando das operações ou prestações interestaduais destinadas a consumidor final não contribuinte EC
87/2015).
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e) Registro E311 (ajuste/benefício/incentivo da apuração do ICMS diferencial de alíquota UF
origem/destino EC 87/2015): tem por objetivo discriminar todos os ajustes lançados nos campos 05 (Valor
Total dos ajustes "Outros débitos ICMS Diferencial de Alíquota da UF de Origem/Destino" " e "Estorno de
créditos ICMS Diferencial de Alíquota da UF de Origem/Destino"), 09 (Valor total de Ajustes "Outros
créditos ICMS Diferencial de Alíquota da UF de Origem/Destino" e "Estorno de débitos ICMS Diferencial
de Alíquota da UF de Origem/Destino"), 11 (Valor total dos ajustes "Deduções ICMS Diferencial de
Alíquota da UF de Origem/Destino") e 14 (Valores recolhidos ou a recolher, extra-apuração), todos do
Registro E310.
Os códigos de ajuste da apuração e dedução, serão conforme Tabela indicada no item 5.1.1 do Ato
COTEPE/ICMS 09/2008, tendo em vista a alteração realizada pelo Ato COTEPE/ICMS 44/2015.
f) Registro E312 (informações adicionais dos ajustes da apuração do ICMS diferencial de alíquota UF
origem/destino EC 87/2015): tem como objetivo detalhar os ajustes do Registro E311 quando forem
relacionados a processos judiciais ou fiscais ou a documentos de arrecadação. Os valores recolhidos,
com influência na apuração do ICMS diferencial de alíquota - UF origem/destino EC 87/2015, devem ser
detalhados neste registro, com identificação do documento de arrecadação específico.
0- Sefaz;
2- Justiça Estadual;
9- Outros
g) Registro E113 (informações adicionais dos ajustes da apuração do ICMS diferencial de alíquota UF
origem/destino EC 87/2015 identificação dos documentos fiscais): em por objetivo identificar os
documentos fiscais relacionados ao ajuste.
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N° Campo Descrição Tipo Tam Dec
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1- Justiça Federal;
2- Justiça Estadual;
9- Outros
c) ICMS devido em aquisições em outros Estados e no Distrito Federal de bens ou mercadorias, não
sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto, relativo à diferença entre a alíquota
interna e a interestadual;
d) ICMS devido nas operações e prestações interestaduais que destinem bens e serviços a consumidor
final não contribuinte do imposto.
O aplicativo para geração e transmissão da DeSTDA estará disponível para download, gratuitamente, em
sistema específico, no Portal do Simples Nacional.
Relativamente ao prazo de entrega, a norma determina que o arquivo digital da DeSTDA deverá ser
enviado até o dia 20 do mês subsequente ao encerramento do período de apuração, ou quando for o
caso, até o primeiro dia útil imediatamente seguinte.
Ressalta-se que as especificações técnicas para a geração de arquivos da DeSTDA foram disciplinadas
pelo Ato COTEPE/ICMS 47/2015.
Vigência
Quanto à data de vigência da Emenda Constitucional nº 87/2015, analisando o texto, seria possível
entender que suas disposições seriam válidas já a partir de é o que dispõe acerca de sua vigência.
Todavia, o Convênio ICMS 93/2015, que disciplinou as regras quanto ao cálculo e ao recolhimento
do imposto, é aplicável a partir de 01.01.2016, e faz referência à partilha prevista nos incisos II e
seguintes do artigo 99 do ADCT (iniciando-se com a regra prevista para 2016: 40% para o Estado de
destino e 60% para o Estado de origem).
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Período Transitório
O artigo 99 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias trouxe a seguinte regra de transição,
quanto à repartição do valor que seria devido a título de diferencial de alíquotas:
A partir de
- 100%
2019
Assim, a cada ano, desloca-se uma parte do valor devido a título de diferencial ao Estado de
destino, até que este valor passe a ser recolhido totalmente no destino, o que deve ocorrer a partir
de 2019.
Não se pode esquecer que a referida partilha refere-se somente ao valor devido a título de
diferencial.
No quadro a seguir, consta um exemplo para ilustrar a divisão, considerando uma operação sujeita a
alíquota interestadual de 7%, com alíquota interna de 17% no Estado de destino:
2016 7% 6% 4% 13%
2017 7% 4% 6% 11%
2018 7% 2% 8% 9%
A partir de 7% 7%
- 10%
2019
A seguir, novo exemplo, desta vez considerando-se uma operação sujeita a alíquota interestadual
de 12%, com alíquota interna de 18% no Estado de destino:
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Legislação
LEGISLAÇÃO NACIONAL
Emenda Constitucional nº 87/2015
Convênio ICMS 93/2015
Ajuste SINIEF 05/2015
Ajuste SINIEF 06/2015
Ajuste SINIEF 12/2015
Ato COTEPE/ICMS 44/2015
NOTAS TÉCNICAS
NF-e - Nota Técnica 2015.003 - v1.40
CT-e - Nota Técnica 2015.003
LEGISLAÇÃO ESTADUAL
Acre Lei Complementar n° 304/2015
Alagoas Lei nº 7.734/2015
Amapá Lei n° 1.948/2015
Amazonas Lei Complementar nº 156/2015
Bahia Lei nº 13.373/2015
Ceará Lei nº 15.863/2015
Distrito
Lei nº 5.546/2015
Federal
Espírito
Lei nº 10.446/2015
Santo
Goiás Lei nº 19.021/2015
Maranhão -
Mato
Lei nº 10.337/2015
Grosso
Mato
Grosso do Lei nº 4.743/2015
Sul
Minas
Lei nº 21.781/2015
Gerais
Pará Lei nº 8.315/2015
Paraíba Lei n° 10.507/2015
Paraná Lei nº 18.573/2015
Pernambuco Lei nº 15.605/2015
Piauí Lei nº 6.713/2015
Rio de
Lei nº 7.071/2015
Janeiro
Rio Grande
Lei n° 9.991/2015
do Norte
Rio Grande
-
do Sul
Rondônia Lei nº 3.583/2015
Roraima Lei n° 16.853/2015
Santa
Lei nº 16.853/2015
Catarina
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Sergipe Lei nº 8.041/2015
São Paulo Lei n° 15.856/2015
Tocantins Lei n° 3.019/2015
(DOE de 30.09.2015)
Art. 4° O FECOEP-TO:
III - utiliza a conta única implantada para a gestão dos recursos públicos.
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VII - de receitas oriundas do adicional de 2% na alíquota do ICMS sobre produtos e serviços
nos termos do art. 82, § 1°, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias -
ADCT da Constituição Federal;
§ 1° Não se aplica o disposto nos arts. 158, inciso IV, e 167, inciso IV, da Constituição Federal,
sobre os recursos do FECOEP-TO, por força do que dispõe o art. 80, § 1°, combinado com
o art. 82, § 1°, do ADCT da Constituição Federal.
§ 2° Os produtos e serviços de que trata o inciso VII deste artigo são os previstos no art.
27 , inciso I, da Lei 1.287 , de 28 de dezembro de 2001, inclusive os que possuem redução de
base de cálculo.
Art. 8° O Estado do Tocantins pode repassar, mediante convênio específico, ao município que
tenha criado fundo municipal para investimento social, parte dos recursos do FECOEP-TO.
II - um representante da Secretaria;
a) do Planejamento e Orçamento;
b) do setor empresarial.
Art. 10. Incumbe ao órgão ou entidade a prestação de contas dos gastos que realizar em
decorrência de investimentos em programas sociais.
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Parágrafo único. O Gerente do FECOEP-TO pode, a qualquer tempo, solicitar informações,
relatórios e demonstrativos sobre a execução físico-financeira dos programas e ações
custeados pelo fundo, sem prejuízo das prestações de contas exigidas pelas leis de orçamento
e de finanças públicas.
Art. 11. É o Poder Executivo autorizado a abrir, no corrente exercício, créditos especiais até o
limite de R$ 20.000.000,00, destinados à implementação do FECOEP-TO.
Esta lei institui o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (FECOEP/TO). Fica estabelecida a
aplicação do adicional de dois pontos percentuais nas seguintes operações e prestações sujeitas
à alíquota interna do ICMS de 25%, relacionadas no artigo 27, inciso I, da Lei n° 1.287/2001 (Código
Tributário de Tocantins):
a) serviço de comunicação;
b) energia elétrica;
c) gasolina automotiva e de aviação, e álcool etílico (etanol), anidro ou hidratado para fins carburantes;
d) joias, excluídas as bijuterias;
e) perfumes e águas-de-colônia;
f) bebidas alcoólicas, inclusive cervejas e chopes;
g) fumo e cigarros;
h) armas e munições;
i) embarcações de esporte e recreio.
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