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SAÚDE DEBATE | RIO DE JANEIRO, V. 41, N. 115, P. 1236-1238, OUT-DEZ 2017 DOI: 10.1590/0103-1104201711521
Conformam esse capítulo três artigos que teórico-prático com operadores como subje-
versam, em linhas gerais, sobre: as barreiras tividade, reciprocidade, espacialidade (para
da cronicidade em psiquiatria referidas pelo além da nosografia arquitetônica) e tempo-
autor como sendo o não lutar por uma legis- ralidade como fator preponderante para a
lação mais justa, não batalhar por recursos continuidade do processo de desinstitucio-
econômicos, não se preocupar com a defesa nalização – condição sine qua non para o
do profissionalismo e com a formação dos alcance de boas práticas em experiências de
profissionais e não usar indicadores idôneos desinstitucionalização, em especial, ressal-
de avaliação dos processos; a proposta de tamos como importante contribuição para
substituição da palavra reabilitação pela os estudos, saberes e práticas da Reforma
palavra habilitação, principalmente, por sua Psiquiátrica brasileira. s
referência temporal a um passado que nunca
existiu; e as palavras-chave da desinstitucio-
nalização – leveza, rapidez, exatidão, visibi-
lidade, multiplicidade, consistência.
A leitura da obra em questão promove
Recebido para publicação em maio de 2017
uma ampliação das concepções sobre de- Versão final em agosto de 2017
sinstitucionalização, sensibilizando o leitor/ Conflito de interesses: inexistente
Suporte financeiro: não houve
pesquisador para a importância do lidar