Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A escolha dos tipos de estruturas a serem utilizadas em uma linha de transmissão depende de
vários fatores, como :
Elas podem ser classificadas, quanto à função que desempenham na linha, em:
Estrutura de suspensão: são as mais comuns, inclusive por serem as mais simples e as
mais econômicas. Tem por funçãos apoiar os cabos condutores e pára-raios,
mantendo-os afastados do solo e entre si.
Nesse tipo de estrutura os condutores não são seccionados mecanicamente e sim
apenas grampeados através dos chamados grampos de suspensão.
(procurar figura)
Estrutura de amarração ou ancoragem: diferentemente das estruturas de suspensão,
elas seccionam mecanicamente as linhas de transmissão, servindo de ponto de reforço
e abertura eventual em situações específicas.
(procurar figura)
Estrutura de ângulo: é utilizada caso seja necessária uma derivação em um ponto da
linha.
(procurar figura)
Estrutura de transposição: são destinadas a facilitarem a execução das transposições
nas linhas de transmissão.
(procurar figura)
As estruturas de torres das quais as mais comuns são do tipo metálicas treliçadas seguem uma
arquitetura quase padronizada, sendo utilizadas para o transporte de energia em um ou dois
circuitos. Para linhas de transmissão com grandes extensões e, por conseqüência, grandes
tensões (> 69 kV), as torres metálicas são a solução mais econômica. Para tensões mais
baixas (<69 kV), no entanto, outros materiais também são utilizados como, por exemplo, o
concreto armado e a madeira.
Dependendo da forma de resisitir aos carregamentos, as estruturas podem ser estaiadas ou
autoportantes.
Figura:
Nessas estruturas, os esforços são transmitidos ao solo através de suas fundações. Tem-se três
tipos:
Rígidas: são aquelas que, mesmo sob a ação das maiores solicitações, não apresentam
deformações elásticas perceptíveis em qualquer direção.
Flexíveis: são aquelas que sob, ação das solicitações de maior intensidade apresentam
deformações sensíveis, que desaparecem ao cessar essa solicitação. São típicos deste
tipo de suportes os postes e pórticos articulados.
Suportes mistos ou semi-rígidos: são estruturas que apresentam rigidez em uma das
direções principais, como por exemplo, os pórticos contraventados.
Famílias de Torres:
Trata-se de uma padronização para o projeto e para a fabricação por questões de economia.
As subestruturas e os componentes das torres tipo Delta e Tronco Piramidal podem ser
visualizados na Figura x. Nas torres do tipo Tronco Piramidal, as subestruturas que compõem
o corpo básico são os suportes dos cabos pára-raios, as mísulas, tronco da cabeça e o tronco
básico inferior. Já nas torres do tipo Delta, o corpo básico é constituído pelas subestruturas:
suportes dos cabos pára-raios, mísulas, viga, gambieta, delta e o tronco básico inferior. As
extensões e as pernas dos dois tipos de torres também podem ser visualizadas.
\section{Dimensionamento}
Fixadas de modo a garantir segurança e desempenho aceitável face aos diversos tipos de
sobretensões a que são submetidos.
Seu dimensionamento adequado tem por consequencia a redução dos efeitos das
sobretensões nos sistemas elétricos, as quais podem causar interrupções no fornecimento de
energia.
Também trata-se de distâncias de segurança, tendo seus valores mínimos para cada classe de
tensão estabelecidas por normas.
\begin{itemize}
\item Disposição horizontal: onde quase todos os condutores de fase de um mesmo circuito
estão em um plano horizontal. Essa disposição é empregada em todos os níveis de tensão, de
preferência em linhas de circuito simples (único).
Figura.
\item Disposição vertical: neste caso, condutores encontram-se no mesmo plano vertical. É
reservada em linhas de circuitos simples, quando estas sofrem limitações das larguras das
faixas de servidão. São empregadas principalmente em linha a dois circuitos trifásicos mesmo
suporte, reduzindo as larguras das faixas de servidão. São encontradas em níveis de tensão até
$500KV$.
Figura.
Figura.