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Após escolher o poema que mais lhe tenha interessado, analise-o, tendo em
conta os seguintes passos:
A – figuras de estilo;
B – o valor estilístico
- da coordenação ou da subordinação;
- do vocabulário oralizante;
INTRODUÇÃO:
– título do poema
– autor do poema e pequena nota biografica
– tema do poema
– estrutura externa do poema: estrofes, n.º de versos, esquema rimático.
DESENVOLVIMENTO:
– estrutura interna do poema: como se desenvolve o tema ao longo o texto?
em quantas partes se divide?
– recursos expressivos presentes no poema.
– opinião pessoal sobre o poema e a forma como o tema é abordado (cada
elemento do grupo deve registar a sua opinião).
GUIÃO PARA ANÁLISE DE TEXTOS POÉTICOS
Quase na recta final deste ano lectivo, resta agora elaborarem um outro trabalho sobre os
"Poetas do séc.XX". Para além da sua apresentação oral, de carácter formal, neste deverão
constar os seguintes conteúdos:
1. ESTRUTURA EXTERNA
Número de estrofes
Esquema rimático
Métrica (dominante)
2. ESTRUTURA INTERNA
Divisão do poema em partes lógicas, tendo em conta a organização lógica das ideias
3.ASPECTOS ESTILÍSTICOS
4. OUTROS ASPECTOS
científica com a colecção "Ciência Para Gente Nova" e "Física para o Povo", entre
Nacionalidade Português
1987 (20 de junho): Grande-Oficial da Ordem da Instrução Pública.[5]
1992: A Escola Secundária da Cova da Piedade adotou como patrono o
nome de António Gedeão.
1995 (8 de junho): Grau de doutor Honoris Causa pela Universidade de
Évora.
1996: Homenagem Nacional, com o patrocínio do Ministério da Ciência e
da Tecnologia.
1996 (15 de novembro): Medalha de Prata da Universidade Nova de
Lisboa.
1996 (12 de dezembro): Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da
Espada.[5]
1996 (18 de dezembro): Medalha de Mérito Cultural.
1997: A Câmara Municipal de Lisboa prestou-lhe a sua homenagem ao
atribuir o nome de António Gedeão a uma rua na freguesia de Marvila, onde
está localizada a Escola de Ensino Básico 2+3 de Marvila. [1][2][6].
2012: A FENPROF, em colaboração com a SABSEG – Corretor de
Seguros, criou o Prémio António Gedeão, um prémio literário destinado a
Professores. O Prémio é anual de poesia.[7]
2018 (26 de fevereiro): Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública (a título
póstumo).[5]
A OBRA
Lisboeta toda uma vida, uniu de forma exemplar, através da sua obra, a ciência
e a poesia, a vida e o sonho. Apesar de só aos 50 anos ter decidido publicar o
seu primeiro livro de poesia, inaugurando assim uma carreira que se afirmou por
si própria na cultura portuguesa, tornou-se uma figura de referência
incontornável no imaginário colectivo do povo português, principalmente para
toda a geração da "Pedra Filosofal".
Poucos meses após ter celebrado o seu 90º aniversário, assinalado pela
homenagem que lhe foi prestada pelo Ministério de Ciência e de Tecnologia, a
sua morte em 19 de Fevereiro 1997, deixa-nos um legado para o futuro, numa
sociedade cada vez mais global, onde a união entre Ciências e Humanidades se
torna cada vez mais uma necessidade premente.
Mascarados
Cora Coralina
da Paz e da Justiça
Portanto, o futuro está nas mãos dos jovens e é dever dos adultos promover o
resgate dos valores para que nossos futuros políticos, professores, médicos,
pais, etc., construam uma sociedade evoluída para melhor em que todos
possam se beneficiar das colheitas.
Versos e estrofes
Os poemas podem possuir desde um a vários versos, bem como desde uma a
diversas estrofes. Embora haja poemas de estruturas fixas, a maioria dos
poetas atuais opta pela liberdade na criação da estrutura do poema.
Exemplo de um soneto:
“Eu faço versos como os saltimbancos
Desconjuntam os ossos doloridos
A entrada é livre para os conhecidos...
Sentai, Amadas, nos primeiros bancos!
Exemplo de um haicai:
“Tudo dito,
Nada feito,
Fito e deito.”
(Paulo Leminski)
Exemplo de decassílabo:
“E, se mais mundo houvera, lá chegara.” (Luís de Camões)
(E / se / mais / mun / do hou / ve / ra / lá / che / ga ra)
Classificação de rimas:
Exemplos:
“E conversamos toda a noite, enquanto
A Via Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.”
(Olavo Bilac)
Verso
Monóstico – 1 verso
Dístico – 2 versos
Terceto – 3 versos
Quadra – 4 versos
Quintilha – 5 versos
Sextilha – 6 versos
Sétima – 7 versos
Oitava – 8 versos
Nona – 9 versos
Décima – 10 versos
Rima
A correspondência de sons a partir da vogal tónica da última palavra do verso
designa-se por rima.
Afago / lado
Campos de Aveiro. a
A rima das palavras Aveiro e moliceiro é pobre por ambas pertencerem à mesma
classe gramatical – o nome. A rima das palavras arroz e pôs é rica, pois
pertencem a diferentes classes gramaticais: a primeira é um nome, a segunda,
uma forma verbal.
Esquemas rimáticos
Para determinar o esquema rimático de uma estrofe atribui-se uma letra a cada
rima. As quadras que anteriormente serviam de exemplificação teriam o
esquema a b a b, ou seja, rimas cruzadas, por se combinarem de forma
alternada. Os outros tipos mais frequentes são: rima emparelhada (os versos
rimam dois a dois seguindo o esquema aa bb cc); rima interpolada (os versos
que rimam estão separados por dois ou mais seguindo o esquema a bbb a); rima
encadeada (a rima final de um verso encontra correspondência no meio do verso
seguinte).
Verso branco
Acentuação da rima
Métrica
O verso Campos de Aveiro tem seis sílabas gramaticais (Cam / pos / de / A / vei /
ro), mas tem quatro sílabas métricas: Cam / pos / d’A / vei, verificando-se uma
elisão rítmica das palavras d’A.
1 – monossílabo
2 – dissílabo
3 – trissílabo
4 – tetrassílabo
5 – pentassílabo
6 – hexassílabo
7 – heptassílabo
8 – octossílabo
9 - eneassílabo
10 – decassílabo
11 – hendecassílabo
12 – dodecassílabo
Recursos fónicos
Aliteração
Assonância
Onomatopeia