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Apostila Basico 2012 PDF
Apostila Basico 2012 PDF
SEGURANÇA DA
AVIAÇÃO CIVIL
SUMÁRIO
MÓDULO 1
Evolução da Aviação Civil; Sistema de Aviação Civil; Arcabouço Legal;
Organização no Brasil; Ameaças contra a Aviação Civil; Organização da
Segurança no Aeroporto._____________________________________________2
MÓDULO 2
Sistema de Credenciamento; ____________________14
MÓDULO 3
Controle de Acesso de Pessoas; Controle de Acesso de Veículos. ___________19
MÓDULO 4
PLEM; Emergência e Prevenção de Incêndio; Procedimento de
Radiocomunicação. _______________________________________________ 26
MÓDULO 5
Equipamentos de Inspeção; Procedimentos de Calibração e Manutenção;
Operacionalidade do Raio X; ________________________________________29
MÓDULO 6
Identificação de Passageiros; Inspeção e Revista de Passageiros; Inspeção Física
da Bagagem de Mão; Embarque de Passageiro Armado; Situações Especiais. _38
MÓDULO 7
Proteção de Aeronaves; Reconciliação de Bagagens; Varredura de Aeronaves; 54
MÓDULO 8
Proteção da Carga Aérea; Terminal de Cargas; Transporte Aéreo de Valores; _59
MÓDULO 9
Inspeção e Proteção de Área Estéril; Níveis de Inspeção; Ameaça de Bomba;
Assessoria de Avaliação de Risco; Ações de Contingência; Plano de Contingência.
62
INTRODUÇÃO
1
MÓDULO 1
EVOLUÇÃO DA AVIAÇÃO CIVIL
2
A Convenção de Chicago estabeleceu diretrizes e normatizou procedimentos para
a aviação civil, envolvendo, principalmente, dois aspectos: o TÉCNICO e o
ECONÔMICO. O aspecto técnico visava a padronização de técnicas e
procedimentos nas operações de aeroportos e aeronaves com o objetivo de um
transporte aéreo ORDENADO, EFICIENTE E SEGURO. Já o aspecto
econômico envolvia: o transporte aéreo como instrumento econômico, com o
objetivo de incentivar as relações comerciais através de acordos de transporte
aéreo; os procedimentos de proteção ao passageiro, como por exemplo, relação a
passagens aéreas, bagagem e atendimento ao passageiro.
A Convenção de Aviação Civil Internacional, em seu artigo 1º, reconhece ter cada
Estado a SOBERANIA exclusiva e absoluta sobre o espaço aéreo de seu
território. Já o artigo 2º considera como território de um estado a extensão
terrestre e as águas territoriais adjacentes sob a soberania, a jurisdição, a
proteção ou o mandato do citado estado.
“ART. 37º - Os Estados Contratantes se comprometem a colaborar com o
cumprimento das normas e métodos recomendados nos Anexos à
Convenção.”
“ART. 38º - Qualquer Estado Contratante que considere impraticável cumprir,
em todos seus aspectos, qualquer norma ou método recomendado,
notificará imediatamente à OACI suas diferenças.”
ESTRUTURA DA OACI
A ASSEMBLÉIA GERAL, o poder máximo da organização, é constituída por todos
os Estados contratantes (190). Reúne-se normalmente de três em três anos,
podendo se reunir extraordinariamente a pedido de dez Estados, ou por
convocação do Conselho. Durante suas reuniões faz a análise dos trabalhos
realizados no período anterior e planeja as atividades para os três anos seguintes.
O CONSELHO - um dos órgãos permanentes, é composto por Estados
representados por seus delegados, é o poder dirigente da OACI em nível político.
Seus componentes são eleitos pela assembleia geral a cada triênio, e divididos
3
em três grupos, obedecendo a critérios como a importância na Aviação Civil e
representatividade regional. Cabe ressaltar que o Brasil faz parte do primeiro
grupo desde a criação da OACI, deve-se isso aos seus 8,5 milhões de km de
espaço soberano que permite abrir portas para o Continente Africano, Europa e
Oriente Médio.
4
SEDE
A organização tem o status de uma Agência Especializada das NAÇÕES UNIDAS
e sua sede localiza-se em Montreal (Canadá) e lá a administração brasileira é
representada pelo MRE - Ministério de Relações Exteriores, DECEA –
Departamento de Defesa e Controle do Espaço Aéreo, e ANAC – Agência
Nacional de Aviação Civil cujo objetivo tem sido acompanhar e defender os
interesses do país nesse campo específico; essa representação, através do nosso
delegado, é o elo entre a OACI e o Governo Brasileiro.
Enquanto a OACI é uma entidade pública, a IATA é uma entidade privada. São as
duas faces de uma mesma moeda. Não tem fins lucrativos, e sua manutenção
está baseada nas quotas que as empresas pagam.
5
A Superintendência de Relações Internacionais da ANAC visa o estudo, o
planejamento, a orientação e a coordenação dos assuntos relativos à aviação civil
internacional. A ANAC, através da SRI, tem orientado as suas relações
aeronáuticas internacionais, visando aos interesses aero comerciais brasileiros e
também ao bom relacionamento com as nações amigas.
Ponto de Contato com a OACI (POC): pessoa da ANAC responsável por enviar
à OACI todas as informações pertinentes, relativas aos aspectos de segurança
dos atos de interferência ilícita, o mais breve possível, após a solução do caso,
conforme o modelo estabelecido no Documento - 8973 da OACI.
6
SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL BRASILEIRO
OBJETIVO
Dotar o Ministério da Defesa de instrumentos e ferramentas eficazes para o
adequado desenvolvimento, planejamento e controle, o necessário suporte e o
ordenado funcionamento das atividades de aviação civil no Brasil, de forma ágil,
segura, eficiente e econômica.
1. Órgão regulador central do Sistema de Aviação Civil.
2. Organizações Militares da Aeronáutica cujas atividades são
partilhadas com a Força Aérea e a Aviação Civil.
3. Organizações estranhas à Aeronáutica, que constituem os elos
executivos, por estarem voltadas para a atividade-fim do SAC.
4. Organizações da esfera pública federal, estadual e municipal,
envolvidas com a administração e o desenvolvimento da infraestrutura
aeroportuária e integração modal.
5. Civis e militares designados e/ou credenciados para exercerem
funções de fiscalização, de inspeção, de avaliação e/ou de execução
de serviços técnicos especializados.
6. Comissões, conselhos e sistemas de funcionamento integrado com o
SAC, voltados para a consecução do objetivo do SAC.
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AMEAÇAS CONTRA A AVIAÇÃO CIVIL
1
Gás lacrimogêneo, gás de mostarda
2
Bactérias, vírus e fungos. Antrax
3
Material radioativo de hospitais, indústrias e laboratórios.
4
Bombas de nêutrons, urânio empobrecido, plutônio. Hiroshima
8
DOCUMENTOS REGULATÓRIOS BRASILEIROS
9
Nos aeroportos onde operem empresas aéreas, com aeronaves de
menos de 31 assentos, ficará a cargo da empresa aérea providenciar
relatório de segurança para o administrador aeroportuário,
encaminhando cópia ao setor competente da ANAC.
Nos aeroportos listados abaixo, a CSA será implementada em caráter
obrigatório, devendo se reunir ordinariamente a cada 06 (seis) meses:
Júlio César - SBJC – PA Carlos Prates - SBPR – MG
Jacarepaguá - SBJR – RJ Campo de Marte - SBMT – SP
Macaé - SBME – RJ Bacacheri - SBBI – PR
A ANAC, independentemente do tipo e freqüência das operações,
poderá requisitar a instalação de uma CSA, em qualquer aeroporto
civil brasileiro.
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Resolução 63 – Certificado de Habilitação em Segurança (CHS)
Estrutura AVSEC
Foram criados os seguintes Certificados de Habilitação em Segurança da Aviação
Civil (CHS), Profissionais AVSEC:
AVSEC AGENTE – agente sem especialização;
AVSEC RAIOS X – agente habilitado a operar equipamento de Raios X;
AVSEC INSTRUTOR – profissional habilitado como instrutor de
segurança;
AVSEC AUDITOR – especialista habilitado como auditor de segurança;
AVSEC INSPETOR - especialista habilitado como inspetor de
segurança;
AVSEC SUPERVISOR – pessoa habilitada como supervisor de
segurança;
AVSEC GERENTE – pessoa habilitada como gerente de segurança.
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Pre – requisito:
Agentes AVSEC
Módulo Básico e Operador de Raio-x
Supervisores AVSEC
Módulo Básico , Operador de Raio-x e Supervisor
Gerentes AVSEC
Módulo Básico e Gerenciamento
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Para cada base onde opere a EA deve possuir um Apêndice ao seu PSEA
com os procedimentos de segurança específicos no aeroporto.
Os PSEA devem possuir como anexos o Programa de Controle de Qualidade
AVSEC, Programa de Instrução AVSEC e o Plano de Contingência.
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Barreiras de segurança: meios físicos constituídos de obstáculos, cercas, muros,
instalações ou quaisquer outros recursos artificiais ou naturais que possam
impedir o acesso de pessoas as áreas restritas de segurança, canalizando o
acesso a pontos de controle estabelecidos.
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Verificadas quanto à sua necessidade, de acordo com a área ou setor
de atuação no aeroporto, com base nas justificativas apresentadas
pelo empregador.
Consultados o DPF, a Receita Federal e o Órgão de Segurança Pública
Estadual, a fim de evitar que pessoas suspeitas ou indesejáveis
recebam credenciais.
Concedidas para acesso limitado a determinadas áreas ou setores de
atuação no aeroporto, necessários ao desempenho do trabalho de
cada funcionário.
Portadas de maneira visível, na altura do peito ou em braçadeira,
durante o tempo de permanência nas ARS.
As Credenciais deverão conter, no mínimo: Nome do portador;
Número de registro do portador; Número do documento de identidade
(RG) ou CPF; Identificação do Empregador; Áreas às quais o acesso é
permitido; Fotografia do portador; Data de Validade.
Treinamentos específicos (AVSEC, SAFETY5, DIREÇÃO DEFENSIVA6)
ZONEAMENTO DE SEGURANÇA
É a classificação das áreas dentro do complexo aeroportuário, para fins de
credenciamento e controle, assegurando as operações sem prejuízo para a
segurança e possibilitando acesso ágil e seguro de pessoas e veículos.
5
Segurança individual nas operações do aeroporto.
6
Normas para condução de veículos nas áreas internas do aeroporto.
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credenciamento, a não ser das pessoas que nela prestam serviços em caráter
permanente ou temporário, mediante contrato de trabalho, contrato de locação,
convênio ou outro dispositivo legal.
ÁREAS CONTROLADAS COMUNS: São aquelas que não apresentam ligação
física com a parte aeronáutica do aeroporto. Porém, as atividades nelas exercidas
requerem a adoção de medidas de segurança exigindo-se, portanto, o uso
ostensivo do crachá de identificação. Fazem parte dessas áreas a parte
administrativa e comercial do aeroporto.
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As credenciais de pessoas se subdividem em:
PERMANENTES: Credencial Aeroportuária; Credencial Oficial
OFICIAIS : cartão de identificação de pessoas que possam ingressar nas
ARS, no exercício de suas atividades funcionais , necessárias a operação
do aeroporto, de prevenção ou investigação de acidentes aeronáuticos ou
de fiscalização, previamente estabelecidas no PSA
NÃO-PERMANENTES: Temporária; Em serviço; Visita
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I) Tamanho da credencial no mínimo de um cartão de crédito de 85 mm x
55 m
Credenciais de Veículos
PERMANENTES
ESPECIAIS.
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ATIV PERMANENTE: Será concedida ao veículo que, em razão de seu trabalho,
necessita estar permanentemente nas áreas internas do aeroporto.
ATIV ESPECIAL (EVENTUAL): Sua validade restringe-se ao dia e sua concessão
se fará mediante solicitação à área de segurança e de escolta / comboio do órgão
de operações ou segurança do aeroporto.
Os veículos e equipamentos autopropulsados de rampa ou de apoio,
internados no aeroporto, não podem sair do lado AR para o lado TERRA e
devem ter autorizações específicas expedidas pela administração
aeroportuária para circulação entre o lado ar e o lado terra.
A) Identificação do aeroporto;
B) Marca , modelo e cor;
C) Número de registro no sistema de credenciamento;
D) Nome da empresa ou do operador responsável;
E) Data de expedição e validade;
F) Área na qual o veículo e equipamento estão autorizados a operar;
G) Registro ou número de série do veículo;
H) Ponto de controle de acesso que o veículo tem permissão para
transitar;
I) Tipo de serviço de transporte(material a ser transportado, pessoal ,
apoio,etc)
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TRIPULAÇÃO E FUNCIONÁRIOS
O uniforme não é suficiente para credenciar o tripulante ou o funcionário nos
postos de controle e permitir o acesso em ARS.
CÓDIGOS DE ACESSO
Servem para restringir o acesso a determinadas áreas do aeroporto.
EXTRAVIO DE IDENTIFICAÇÃO
Em caso de extravio de qualquer das cédulas de identificação, seu titular deverá
registrar a ocorrência em um órgão policial, devendo juntar cópia do Boletim de
Ocorrência à nova solicitação feita à Infraero.
DEVOLUÇÃO DE IDENTIFICAÇÃO
A Cédula de Identificação (CREDENCIAL) deverá ser devolvida ao órgão
expedidor quando cessar a sua finalidade ou motivo para o qual foi emitida, sendo
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o seu solicitante inteiramente responsável pelas conseqüências que possam advir
em decorrência do mau uso da mesma.
CANCELAMENTO DE IDENTIFICAÇÃO
O não cumprimento das normas de segurança emanadas pela Administração de
cada aeroporto implicará na suspensão e/ou cancelamento definitivo da
concessão de uso da Cédula de Identificação, quando constatada a
inconveniência ou gravidade da ocorrência.
MÓDULO 3
CONTROLE DE ACESSO
21
embarque; tripulantes, pessoal de serviço, empregados da administração
aeroportuária, servidores de órgãos públicos com atividade no aeroporto
devidamente credenciados e inspecionados; e veículos com a Autorização
de Trânsito Interno de Veículos (ATIV) e inspecionados.
Deve ser realizado um patrulhamento de toda a área operacional do
aeroporto, de forma freqüente e aleatória, por agentes de proteção da
aviação civil, munidos de equipamentos de comunicação adequados, a fim
de possibilitar contato direto com o setor de segurança.
Os funcionários de representações diplomáticas e de organismos
internacionais que necessitem, em razão de serviço, ingressar em
instalações aeroportuárias dependem de prévia coordenação com a
respectiva autoridade do órgão nacional para estabelecer, com a
administração aeroportuária, os procedimentos de controle de segurança
para o acesso, em observância às instruções da ANAC.
As credenciais são documentos de identificação de pessoas, veículos e
equipamentos expedidos pela AAL, de uso ostensivo e obrigatório para acesso às
ARS e outras áreas controladas dos aeroportos, tendo validade apenas em
âmbito local.
• O acesso às ARS está limitado a:
• passageiros de posse de cartão de embarque;
• tripulantes, pessoal de serviço e empregados da administração
aeroportuária devidamente credenciados; e
• veículos com a Autorização de Trânsito Interno de Veículos (ATIV).
Para prestação de serviços temporários pode ser emitida uma credencial não-
permanente, porém o acesso as ARS deve ser acompanhado por pessoa
autorizada pela AAL.
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Funções do APAC no Canal de Inspeção
APAC CONTROLADOR DE FLUXO
Controlar o fluxo de passageiros a serem inspecionados, mantendo-os
aguardando na posição demarcada, para que haja um agente de inspeção
manual disponível para acompanhar sua passagem pelo pórtico devendo
estar com as mãos livres; Orientar os passageiros para acondicionarem seus
pertences nas bandejas de inspeção; Em caso de dúvida durante o processo
de inspeção, o APAC poderá solicitar que o passageiro retire para inspeção
específica: algum tipo de vestimenta que possa ocultar item proibido,
inclusive vestimenta que lhe cubra a cabeça ou casacos, qualquer objeto
presente em sua bagagem que não possa ser claramente identificado por
meio do equipamento de raios-X, qualquer calçado com característica que
permita ocultar algum item proibido; As maletas com computadores portáteis
devem ser conduzidas para inspeção no equipamento de Raios-x, devendo ser
retirado de seu “case”, antes da inspeção; Observar passageiros que, no
momento da fila, apresentem comportamentos suspeitos, tais como
nervosismo, excitação, arrogância, aparentem estar tentando evadir-se da
inspeção ou que, de qualquer outra forma, aparentem estar portando
qualquer item proibido; Estar atento a passageiros com necessidades especiais,
que devem ter prioridade e serem conduzidos com a devida atenção para que lhes
sejam efetuados procedimentos especiais de inspeção; e Posicionar as
bagagens e outros objetos na esteira do equipamento de raios-x, de forma
que sua maior área fique exposta à incidência do raios-x.
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Detectados quaisquer objetos suspeitos, o agente de inspeção manual deve
ser requisitado para efetuar os procedimentos adequados; Garrafas sem
lacres devem ser inspecionadas na busca de substancias inflamáveis ou proibidas
de qualquer espécie; e Objetos proibidos devem ser retidos ou despachados,
obedecendo o estabelecido no PSA do aeroporto.
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A identificação dos tripulantes e pessoal de serviço é efetuada pelos APAC nos
pontos de controles de acesso às ARS, devendo ser verificada a autenticidade da
credencial ou documento legal de identidade, conciliando a fotografia com a
pessoa, a validade da credencial e códigos de acesso. O uniforme do tripulante
não é suficiente para permitir o seu acesso a ARS, devendo para isso, portar
credencial de sua empresa ou licença expedida pela ANAC ou órgão equivalente
de outro país, quando a serviço de operadores aéreos.
O Inspetor de Aviação Civil (INSPAC) e agentes de órgãos públicos, no exercício
de suas funções, devem apresentar suas credenciais oficiais de identificação,
cujos modelos devem constar dos PSA e serem inspecionados para entrar nas
ARS.
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
É o procedimento sob a aplicação de meios técnicos ou de outro tipo, destinados a
identificar ou detectar armas, explosivos ou outros materiais perigosos ou
proibidos que possam ser utilizados para cometer um ato de interferência ilícita, a
que passageiros, tripulantes, pessoal de serviço e outras pessoas que devam
acessar as áreas restritas de segurança (ARS), se submetem voluntariamente,
visando a sua própria segurança e à incolumidade pública.
OBJETOS PROIBIDOS
São aqueles artigos que não devem ser transportados na cabine da aeronave ou
conduzidos nas ARS, exceto por pessoas autorizadas e quando necessários para
realizar tarefas essenciais. Tais tarefas se referem às operações do aeroporto ou
aeronave, manutenção, abastecimento de aeronaves e provisões ou serviços de
bordo.
a) Pistolas, armas de fogo e outros dispositivos que disparem
projeteis;
b) Dispositivos Neutralizantes;
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c) Objetos pontiagudos ou cortantes;
d) Ferramentas de trabalho;
e) Instrumentos contundentes;
f) Substâncias e dispositivos explosivos incendiários;
g) Substâncias, químicas tóxicas e outros itens perigosos;
h) Outros;
i) Itens Tolerados;
j) itens proibidos para voos sob elevado nível de ameaça.
EQUIPAMENTOS DE INSPEÇÃO
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inspeção manual na BAGAGEM. Detectores de Traços de Explosivos: Pode
detectar e identificar porções microscópicas de material explosivo; Usado em
conjunto com o equipamento de raios-X e inspeção física, aumenta o nível de
segurança; O ETD pode acusar um alarme falso no caso do passageiro possuir
em sua bagagem certos medicamentos ou produtos químicos. O ETD deve ser
utilizado sempre que houver suspeita do porte de material explosivo em uma
bagagem. O equipamento indica o elemento existente, quase com certeza, através
de análise dos traços na pessoa ou na bagagem.
A INSPEÇÃO É VOLUNTÁRIA!!!
A inspeção manual só pode ser realizada com a permissão do passageiro, no
caso de recusa o APAC deve negar o acesso às ARS e acionar o órgão de
segurança pública do aeroporto, conforme descrito no PSA.
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MÓDULO 4
PLEM – PLANO DE EMERGÊNCIA AERONÁUTICA
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EQUIPAMENTOS DE RADIO-COMUNICAÇÃO
TESTES DE EQUIPAMENTOS-RADIOTELEFÔNICOS
Ininteligível - CLAREZA UNO; Inteligível por vezes - CLAREZA DOIS; Inteligível
com dificuldade - CLAREZA TRÊS; Inteligível - CLAREZA QUATRO;
Perfeitamente Inteligível - CLAREZA CINCO.
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PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS
31
MÓDULO 5
ITENS PROIBIDOS
Definição
Itens Proibidos são aqueles artigos que não devem ser transportados na cabine de
aeronaves ou ser conduzidos em ARS, exceto por pessoas autorizadas e quando
necessários para realizar tarefas essenciais. Tais tarefas essenciais se referem às
operações do aeroporto ou aeronave, manutenção, abastecimento de aeronaves,
provisões de bordo ou ainda operações de órgãos de segurança.
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b)dispositivos neutralizantes - dispositivos destinados especificamente a
atordoar ou a imobilizar, incluindo:
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f) substâncias e dispositivos explosivos ou incendiários - materiais e
dispositivos explosivos ou incendiários que podem ou aparentam poder ser
utilizados para causar ferimentos graves ou para ameaçar a segurança da
aeronave, incluindo:
1) munições;
2) espoletas e fusíveis;
3) detonadores e estopins;
4) réplicas ou imitações de dispositivos explosivos;
5) minas, granadas e outros explosivos militares;
6) fogos de artifício e outros artigos pirotécnicos;
7) botijões ou cartuchos geradores de fumaça;
8) dinamite, pólvora e explosivos plásticos;
9) substâncias sujeitas a combustão espontânea;
10) sólidos inflamáveis, considerados aqueles facilmente combustíveis e aqueles
que, por atrito, podem causar fogo ou contribuir para ele, tais como pós metálicos
e pós de ligas metálicas;
11) líquidos inflamáveis, tais como gasolina, etanol, metanol, óleo diesel e fluido
de isqueiro;
12) aerossóis e atomizadores, exceto os de uso médico ou de asseio pessoal,
sem que exceda a quantidade de quatro frascos por pessoa e que o conteúdo, em
cada frasco, seja inferior a 300 ml ou 300 g;
13) gases inflamáveis, tais como metano, butano, propano e GLP;
14) substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis;
15) cilindros de gás comprimido, inflamável ou não, tais como cilindros de oxigênio
e extintores de incêndio; e
16) isqueiros do tipo maçarico, independente de tamanho;
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h) outros - itens proibidos que não se enquadrem nas categorias anteriores:
1) saca-rolhas;
2) canetas, lápis e lapiseiras, com comprimento inferior a 15 cm;
3) isqueiros com gás ou fluido com comprimento inferior a 8 cm, na quantidade
máxima de um por pessoa;
4) fósforos, em embalagem com capacidade não superior a 40 palitos, na
quantidade máxima de uma caixa por pessoa;
5) bengalas;
6) raquetes de tênis;
7) guarda chuvas; e
8) martelo pequeno para uso em exames médicos;
j) itens proibidos para voos sob elevado nível de ameaça - itens permitidos ou
itens tolerados que são proibidos no caso de elevação do nível de ameaça da
segurança da aviação civil:
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gel, pasta, creme, aerossol e similares, por passageiros em suas respectivas
bagagens de mão:
I - Todos os líquidos devem ser conduzidos em frascos com capacidade até
100ml;
II - Líquidos conduzidos em frascos com volume acima de 100mL não podem ser
transportados, mesmo se o frasco estiver parcialmente cheio;
III – Todos os frascos devem ser alocados em uma embalagem plástica
transparente que possa ser fechada, contendo capacidade máxima de 1 (um)
Litro, e devem estar dispostas com folga dentro da embalagem fechada;
IV - A embalagem plástica deve ser apresentada para inspeção visual no ponto
de inspeção de embarque de passageiros, sendo permitida somente uma
embalagem plástica por passageiro;
§ 1° - Não há restrição ao transporte de frascos vazios.
§ 2° - Excetua-se dos limites referidos os artigos medicamentosos com a devida
prescrição médica, a alimentação de bebês e líquidos de dietas especiais, na
quantidade necessária a serem utilizados no período total de voo, incluindo
eventuais escalas, devendo ser apresentados no momento da inspeção.
Art. 5° Os líquidos adquiridos em “free shops” ou a bordo de aeronaves podem
exceder o limite estipulado no Art. 4°, desde que dispostos em embalagens
plásticas seladas padronizadas e com o recibo de compra à mostra, da data do
início do voo, para passageiros que embarcam ou em conexão.
Parágrafo único – Esta medida não garante a aceitação da embalagem selada
por outros Estados no caso de conexão em seus aeroportos, devendo a empresa
aérea informar ao passageiro que se encontre nesta situação sobre a
possibilidade ou não de retenção de seu produto, por autoridades estrangeiras.
Art. 6° Visando a facilitar as inspeções de segurança, as embalagens plásticas
contendo os frascos com líquidos devem ser apresentadas separadamente da
bagagem de mão do passageiro, bem como dos paletós, jaquetas e “laptops”,
para a inspeção nos equipamentos de Raios-X.
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Art. 7° O APAC deverá orientar os passageiros, ou qualquer outra pessoa que
necessite utilizar o salão de embarque destinados aos voos internacionais, a
acondicionar nas bandejas de inspeção os computadores portáteis, ou
equipamentos similares, para inspeção no equipamento de raio-x, devendo o
aparelho ser retirado do seu case durante a inspeção.
EQUIPAMENTOS DE INSPEÇÃO
RESPONSABILIDADE
É de responsabilidade da Administração Aeroportuária: Planejar e prover os
meios necessários para o sistema de controle de acesso aeroportuário, com
equipamento de segurança apropriado e recursos humanos qualificados e manter
um programa de manutenção, o funcionamento e a calibragem dos equipamentos
de forma adequada ao nível de ameaça. Este programa de manutenção, dentro do
PSA, deve conter provisão de peças de reposição, calendário de manutenção
preventiva dos equipamentos de segurança, definidas com base em
recomendações do fabricante e referências normativas. Procedimentos de
pesquisa, inspeções, testes e investigações sobre falhas operacionais nos
equipamentos e sistemas de segurança. Definição do período de garantia e
inventário detalhado dos equipamentos, com os respectivos números de série.
37
por turno de 06 horas; 01 (um) supervisor para cada 02 (dois) módulos por turno
de 06 horas;01 (um) câmera de TV vigilância; 01 (um) alarme audiovisual; e 01
(um) conjunto de telefones e rádio intercomunicador.
38
PROCEDIMENTOS DE CALIBRAÇÃO
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ser registrados semanalmente devendo ser mantidos por um período mínimo
de 6 meses.
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Você pode ainda destacar somente os objetos ORGANICOS ou os
INORGANICOS (METAIS) .
Imagem com maior penetração (HI PEN) Com esta função, você pode detectar
itens escondidos atrás de objetos de alta absorção.
MÓDULO 6
IDENTIFICAÇÃO DE PASSAGEIROS
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III - cartão de identidade expedido por ministério ou órgão subordinado à
Presidência da República, incluindo o Ministério da Defesa e os Comandos da
Aeronáutica, da Marinha e do Exército;
IV - cartão de identidade expedido pelo poder judiciário ou legislativo, no nível
federal ou estadual;
V - carteira nacional de habilitação (modelo com fotografia);
VI - carteira de trabalho;
VII - carteira de identidade emitida por conselho ou federação de categoria
profissional, com fotografia e fé pública em todo território nacional;
VIII - licença de piloto, comissário, mecânico de vôo e despachante operacional de
vôo emitido pela Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC;
IX - outro documento de identificação com fotografia e fé pública em todo o
território nacional.
§ 1º Uma vez que assegurem a identificação do passageiro e em se tratando de
viagem em território nacional, os documentos referidos no caput podem ser
aceitos independentemente da respectiva validade ou de se tratarem de original
ou cópia autenticada.
§ 2º Nos casos de furto, roubo ou extravio do documento de identificação do
passageiro e em se tratando de viagem em território nacional, poderá ser aceito o
correspondente Boletim de Ocorrência - BO, desde que tenha sido emitido há
menos de 60 (sessenta) dias.
§ 3º No caso de viagem internacional, o passageiro deve apresentar passaporte
ou outro documento de viagem válido, observado o rol constante no art. 1º do
Decreto nº 5.978, de 4 de dezembro de 2006.
§ 4º Em se tratando de criança ou adolescente:
I - no caso de viagem em território nacional e se tratando de criança, deve ser
apresentado um dos documentos previstos no caput ou certidão de nascimento do
menor – original ou cópia autenticada – e documento que comprove a filiação ou
parentesco com o responsável, observadas as demais exigências estabelecidas
42
pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e pela Vara da Infância e Juventude do
local de embarque;
II - no caso de viagem internacional, o documento de identificação é o passaporte
ou outro documento de viagem válido, observado o rol constante no artigo 1º do
Decreto 5.978, de 4 de dezembro de 2006, sem prejuízo do atendimento às
disposições do Conselho Nacional de Justiça, às determinações da Vara da
Infância e Juventude do local de embarque e às orientações da Polícia Federal -
DPF.
§ 5º Em se tratando de índio:
I - no caso de viagem no território nacional, além daqueles previstos no caput e no
§ 4º, inciso I, incluem-se entre os possíveis documentos de identificação a
autorização de viagem expedida pela Fundação Nacional do Índio - FUNAI ou
outro documento que o identifique, emitido pelo mesmo Órgão;
II - no caso de viagem internacional, o documento a ser apresentado é o
passaporte, observada a necessidade de outros procedimentos instituídos pela
FUNAI e/ou pelo DPF.
Art. 3º Constituem documentos de identificação de passageiros de outras
nacionalidades, considerada a respectiva validade:
I - Passaporte Estrangeiro;
II - Cédula de Identidade de Estrangeiro - CIE (RNE), respeitados os acordos
internacionais firmados pelo Brasil;
III - identidade diplomática ou consular; ou
IV - outro documento legal de viagem, resultado de acordos internacionais
firmados pelo Brasil.
§ 1º No caso de viagem em território nacional, o protocolo de pedido de CIE
expedido pelo DPF pode ser aceito em substituição ao documento original pelo
período máximo de 180 (cento e oitenta) dias contados da data de sua expedição.
§ 2º Ficam dispensados da substituição da CIE, nos termos da Lei nº 9.505, de 15
de outubro de 1997, os estrangeiros portadores de visto permanente que tenham
participado de recadastramento anterior e que:
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I - tenham completado sessenta anos de idade até a data do vencimento do
documento; ou
II - sejam deficientes físicos.
§ 3º No caso de viagem internacional, o passageiro deve apresentar passaporte
ou outro documento de viagem válido, observado o rol constante no art. 1º do
Decreto nº 5.978, de 4 de dezembro de 2006.
Art. 4º No processo de despacho do passageiro (check-in), compete ao operador
de aeronaves:
I - em caso de atendimento efetuado diretamente no balcão do operador de
aeronaves situado no aeroporto, solicitar o documento de identificação e conciliá-
lo com os dados da reserva;
II - em caso de atendimento remoto – aí compreendidas as modalidades de
atendimento não efetuadas diretamente no balcão do operador de aeronaves
situado no aeroporto – com despacho de bagagem, solicitar o documento de
identificação e conciliá-lo com os dados da reserva e/ou cartão de embarque.
Art. 5º Para o acesso à sala de embarque, o passageiro deve apresentar à
administração aeroportuária o cartão de embarque válido.
§ 1º Considera-se cartão de embarque válido aquele expedido por um operador de
aeronaves para embarque no aeroporto, data e horário compatíveis com os de sua
apresentação.
§ 2º Caso o passageiro não apresente um cartão de embarque válido, a
administração aeroportuária impedirá seu acesso à sala de embarque.
44
FATORES DE RISCO: Passageiro parece extremamente nervoso e
desorientado; Tem bagagem de mão única, mesmo que tenha viajado ou esteja
por grandes distancias; Possui somente bilhete de ida geralmente comprado
recentemente, e pago em dinheiro; Viaja numa rota ilógica para chegar aos
Estados Unidos; Não conhece detalhes básicos do país, do idioma, da cultura
ou das tradições básicas do país, cuja nacionalidade está indicada no
documento de viagem que apresenta; Não conhece as datas das viagens
anteriores, o carimbo de países que já tenha visitado os dados biográficos, não
pronuncia corretamente os nomes etc.; Não é capaz de reproduzir a assinatura
que aparece no passaporte; Apresenta documentos com nomes diferentes;
Roupas inapropriadas.
Caso haja alguma suspeita (análise de risco) com relação ao passageiro, medidas
adicionais de segurança devem ser adotadas com objetivo de verificar a
idoneidade do passageiro ou que se detecte o ilícito (Informar a administração
aeroportuária; Inspeção da bagagem despachada; Inspeção da bagagem de mão,
mais detalhada; e Caso necessário solicitar auxilio da autoridade polícia local).
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ÁREA RESTRITA DE SEGURANÇA (ÁREA ESTÉRIL)
Setores onde entram os passageiros após terem sido inspecionados para
embarque; Os acessos a essas áreas devem ser controlados e/ou trancados; As
ARS não sujeitas a medidas contínuas de controle de acesso, devem ser
submetidas à varredura antes de sua utilização; Os passageiros e bagagens de
mão devem ser inspecionados antes de ingressar nas ARS e aeronaves; Áreas de
rampa, de processamento de bagagem, terminais de carga, correio, área de
alimento de bordo, abastecimento, manutenção e de limpeza de aeronaves.
A responsabilidade e a coordenação da inspeção de segurança da Aviação civil
nos passageiros e suas bagagens de mão e de porão, são de responsabilidade da
administração aeroportuária local e tem como principal objetivo identificar e
inspecionar as pessoas que irão adentrar as áreas restritas do aeroporto.
A realização da inspeção de segurança da aviação civil, nos passageiros e
em suas bagagens de mão, é de responsabilidade da administração
aeroportuária, sob supervisão da PF.
A busca pessoal deve ser realizada com o propósito de identificar qualquer
item de natureza suspeita em passageiros sobre os quais, após os
procedimentos de inspeção de segurança, permaneça a suspeição.
46
ameaça potencial à segurança da aviação civil também deverão ter acesso
negado às ARS e às aeronaves. Em ambos os casos, o DPF ou o órgão de
segurança público no aeroporto deverão ser acionados para as providências
cabíveis. Nesses casos, os demais operadores aéreos devem ser alertados pela
administração aeroportuária, sendo fornecidas as suas características, dados
pessoais, documento de identificação, etc., visando evitar que seja embarcado em
aeronave de outra empresa.
Tripulação e funcionários cumprem a mesma rotina, procurando processar esta
atividade fora do fluxo de passageiros a fim de evitar transtornos ao processo
de embarque. Havendo necessidade de reposição de mercadorias para as
lojas situadas nas áreas restritas, através de funcionários, deve-se adotar um
procedimento distinto para a entrada desses materiais, procurando vistoriá-los
antes de serem conduzidos para o interior das salas restritas. Adota-se aí o
mesmo processo de separação deste trabalho, do fluxo de passageiros.
47
No caso de passageiro utilizando vestido ou saia, não se fará a inspeção
entre, mas sim pela frente das pernas;
Iniciar pelo punho direito do usuário, passando pelo peito em direção ao
punho esquerdo, em velocidade não muito rápida, nem muito lenta;
Iniciar a inspeção no tórax do usuário, em movimento de zigue e zague, em
velocidade não muito rápida, nem muito lenta, atingindo a região da cintura
do mesmo.
O mesmo procedimento feito na parte frontal deve ser realizado na parte
posterior da pessoa.
BEBÊS – O APAC deve solicitar ao responsável pela criança que a retire de seu
carrinho, submetendo-a a inspeção por meio de raquete, ou passar pelo pórtico
juntamente com o responsável ligeiramente afastado do seu corpo. O carrinho
deve ser dobrado e inspecionado por meio de equipamento de raios-X.
GRÁVIDAS – Deve ser questionada acerca da opção de inspeção pelo pórtico ou
raquete. Se preferir pode ainda sofrer revista pessoal pela APAC feminina.
PESSOA DEFICIENTE MENTAL - Deve ser inspecionada após a inspeção de seu
acompanhante. Este, em caso de necessidade, deve ser questionado a auxiliar
para a realização da inspeção.
Os passageiros que necessitem de assistência especial, com transtorno
psiquiátrico grave, portadores de deficiência, em cadeira de rodas ou em
macas, com auxílios protéticos ou com marca-passo, entre outros, podem
ser inspecionados ou submetidos à busca pessoal, mediante seu
consentimento ou de seu representante legal, por APAC.
PESSOAS COM MEMBROS ENGESSADOS - devem passar pelo pórtico e,
conjuntamente, ser realizada inspeção por meio de raquete no membro
engessado.
48
PASSAGEIROS CUJA RELIGIÃO NÃO PERMITA A REVISTA PESSOAL E DE
SUA BAGAGEM - Deve ser submetido aos mesmos procedimentos de inspeção.
Em caso de necessidade de revista pessoal e/ou de sua bagagem, deve ser
informado acerca da exigência de sua inspeção. Em caso de insistência em sua
recusa , deve ser negado o embarque, até que este retire, por conta própria, os(s)
objetos(s) responsáveis (eis) pelo alarde.
TRANSEXUAIS - Deve ser verificado o sexo do passageiro por meio do bilhete de
passagem, ou, em caso de dúvida, documento de identificação, sendo a inspeção
conduzida por APAC do mesmo sexo que o atestado por sua documentação.
DIGNITÁRIOS, DIPLOMATAS, CHEFES DE ESTADO E VISITANTES ILUSTRES
- Isenções do processo de inspeção estão sujeitas à aprovação da autoridade
aeronáutica, mediante coordenação antecipada. Malas diplomáticas e consulares,
desde que devidamente identificadas e lacradas, também estão isentas de
inspeção; Diplomatas em viagens não-oficiais devem ser inspecionados como
passageiros comuns, inclusive suas bagagens.
INSPEÇÃO FÍSICA DE BAGAGENS DE MÃO
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A bagagem deve ser posicionada de forma que permaneça no campo de
visão do passageiro e do APAC; O passageiro deve olhar, mas não terá
acesso a bagagem até que a inspeção física se encerre;
O tempo máximo de permanência do APAC no Raio X é de 20 minutos,
devendo retornar após 40 minutos em sistema de rodízio.
A inspeção física da bagagem de mão só poderá ser efetuada por agentes de
proteção da aviação civil (APAC) e com AUTORIZAÇÃO do passageiro. Caso o
passageiro não autorize a inspeção, seu embarque deve ser NEGADO.
Para que a inspeção manual seja eficiente é necessário que o APAC raios-X
indique com precisão ao APAC de inspeção de bagagens o local e o item a ser
inspecionado. No entanto, o APAC de inspeção não deve se fixar apenas ao
objeto indicado pelo APAC raios-X, devendo buscar outros possíveis itens
proibidos. A bagagem deve estar posicionada de maneira que o conteúdo esteja
visível para o APAC de inspeção e o passageiro; Estabeleça uma seqüência
lógica, para que toda a mala e seu conteúdo sejam inspecionados; Coloque luvas
e tenha cuidados com objetos perfuro-cortantes; Inspecione a mala por camadas,
apalpando peça por peça; Caso sejam encontrados objetos em que se que
possam ocultar itens proibidos, estes devem ser inspecionados individualmente;
Se a mala tiver diversos compartimentos, inspecione com cuidado cada um deles;
Ao encontrar um objeto proibido o APAC deve adotar os procedimentos previstos
no Programa de Segurança Aeroportuária (PSA).
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EMBARQUE DE PASSAGEIROS ARMADOS
PROCEDIMENTOS:
O embarque de passageiro com arma de fogo deve se restringir aos
servidores governamentais autorizados, levando-se em conta os aspectos
relativos à necessidade, à segurança de vôo e à segurança da aviação civil,
atendendo aos atos normativos da ANAC, em coordenação com a PF.
Caso o passageiro responda que está portando arma, pedir-lhe documento de
identificação (se não foi feito antes) e documentos referentes à arma.
O atendente não irá realizar o papel da Polícia Federal, ou seja, não irá analisar a
validade da documentação, apenas irá verificar se o passageiro possui consigo o
porte de arma e seu registro para que possa ser conduzido até a Polícia Federal;
O atendente deverá lembrar ao passageiro que poderá levar apenas uma arma
(pequeno porte ) com munição principal e reserva,que sua arma deverá ser
desmuniciada em local apropriado (provido pela AAL, antes que possa embarcar
na aeronave; O atendente deverá identificar se o passageiro possui porte por
prerrogativa de cargo ou não, para depois, adotar um dos dois procedimentos
distintos.
PASSAGEIROS COM PORTE DE ARMA POR PRERROGATIVA DE CARGO -
Oficiais das Forças Armadas;
Policiais Federais;
Policiais Rodoviários Federais;
Oficiais das Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal;
Oficiais dos Corpos de Bombeiros Militares dos Estados e do Distrito
Federal;
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Agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência e os agentes do
Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da
Presidência da República;
Agentes e Delegados das Policias Civis dos Estados e do Distrito Federal;
Integrantes da Carreira de Auditoria da Receita Federal, Auditores-Fiscais
e Técnicos da Receita Federal;
Promotores de Justiça dos Estados e do Distrito Federal;
Procuradores do Ministério Público Federal;
Integrantes das Polícias da Câmara Federal e do Senado Federal;
A Polícia federal (ou outro órgão de segurança pública que realiza este
papel no aeroporto) deve informar a empresa aérea através de documento
sobre o embarque de passageiro armado;
A tripulação deve estar ciente da localização do passageiro armado, caso
haja troca de tripulação esta deve ser informada da localização do referido
passageiro;
Não deverá ser servida bebida alcóolica ao passageiro que embarcar
armado;
O passageiro armado não deve trocar de assento durante o voo;
Caso haja mais de um passageiro armado no mesmo voo um deve ter
conhecimento da localização do outro.
via de regra o porte de arma por prerrogativa de cargo é concedido para
agentes públicos
-
AUTORIZAÇÃO PARA TRANSPORTE OU PORTE SEM SER POR RAZÃO DE
OFÍCIO - Para quem demonstrar a sua efetiva necessidade por exercício de
atividade profissional de risco ou de ameaça à sua integridade física com eficácia
temporal e territorial.
52
PRERROGATIVA DE CARGO: Preencher o formulário de embarque de
passageiro armado em 2 vias (comandante, registro da empresa); Orientar o
passageiro sobre permanência no assento, restrição de bebidas alcoólicas e
assentos de outros passageiros armados; A comunicação do embarque de
passageiro armado à empresa aérea será realizada por meio de documento
expedido pela PF ou, na sua ausência, por órgão de segurança pública
responsável pelas atividades de polícia no aeroporto.
No caso de transferência de vôos, a empresa aérea deve notificar a tripulação da
nova aeronave, incluindo as demais informações do procedimento padrão.
Coordenar com a AAL o embarque evitando alarde da equipe de inspeção.
53
assento no final da cabine de passageiros, fora das saídas de emergência, e um
policial entre ela e o corredor e estar sempre acompanhada, inclusive no uso dos
sanitários; A escolta deve possuir equipamentos de contenção a serem
utilizados, se necessários (ALGEMAS/LACRES). Em situação normal o
prisioneiro não poderá ser algemado a nenhuma parte da aeronave, incluindo
mesas e assentos.
SITUAÇÕES ESPECIAIS
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internacionais entre governos. Malas, bolsas, pastas e envelopes diplomáticos
contêm correspondências para ou de um governo autônomo. As malas
diplomáticas são carregadas por pessoas que foram creditadas com status
diplomáticos e que têm a devida identificação – como um passaporte diplomático.
Tenha em mente que malas diplomáticas estão isentas de inspeção, desde que
estejam lacradas e a pessoa que a estiver carregando tenha um documento que
identifica o número de pacotes dentro da mala diplomática. Uma mala
diplomática pode passar sem ser inspecionada, mas todos os outros itens de
mão devem ser inspecionados normalmente.
ITENS EXTRAORDINÁRIOS: Os itens de alto valor podem ser inspecionados
manualmente, em local reservado e com testemunha. Materiais científicos, como
instrumentos, documentos, espécimes ou itens estéreis, podem subir a bordo sem
ser abertos se abri-los for violar ou contaminar seu conteúdo. Isto é verdade,
desde que arranjos anteriores, semelhantes aos feitos para material confidencial
de governo, sejam feitos. As pessoas que estão carregando materiais científicos
podem pedir uma triagem pessoal. Os passageiros que estiverem carregando
itens extraordinários devem ter a documentação apropriada que verifique o
conteúdo e estabeleça a identidade de quem estiver carregando.
Materiais de evidências (provas) e restos mortais podem ser isentos de inspeção
por raios-X ou exame físico se eles não puderem ser abertos sem danificar ou
violar o conteúdo. Porém, esses procedimentos devem ser coordenados
anteriormente com a empresa aérea e a pessoa deve fornecer a devida
documentação e identificação pessoal. A pessoa e seus itens de mão ordinários
ainda devem passar pelo processo normal de inspeção.
ITENS RELIGIOSOS: Certos itens religiosos podem ser considerados sagrados.
Sua abertura pode ser considerada uma profanação. Entretanto, no caso de
suspeita, esses itens devem ser abertos ou o embarque do passageiro deve ser
negado. Uma pessoa religiosa deve ser tratada com dignidade e cortesia, mas
deve ser inspecionada normalmente. Se a pessoa religiosa recuar-se a ser
inspecionada, chame o supervisor.
55
CONTRABANDO: Se você descobrir contrabando, não detenha a pessoa ou
confisque os itens. Informe o supervisor, agente policial, ou agente da receita.
DIRETRIZES DE SEGURANÇA
Os APAC devem estar atualizados das informações de segurança. A ANAC
disponibiliza em seu website, noticias e informações importantes relativas à
segurança da aviação civil. Elas são distribuídas a grupos que tenham
necessidades operacionais das informações e que possam tomar ações para
manter contramedidas existentes ou voluntariamente iniciar novas contramedidas
para atacar uma ameaça. O supervisor lhe manterá atualizado sobre as diretrizes
de segurança e circulares informativas em geral. A administração aeroportuária
instruirá o seu supervisor quanto a questões sobre as informações nos avisos.
As informações específicas do posto de controle incluem políticas, procedimentos,
protocolos, avisos e boletins que possam ser exclusivos a um determinado
aeroporto ou empresa aérea (INFORMAÇÕES DA ANAC, INFORMAÇÕES DO
POSTO DE CONTROLE, INFORMAÇÕES DO AEROPORTO, INFORMAÇÕES
DO APAC).
EMBARQUE NEGADO
Pessoas que se recusam ao processo de inspeção voluntária.
Passageiros que fazem ameaças verbais.
Passageiros que tenham um item mortífero ou perigoso descoberto em sua
pessoa ou em seus itens de mão.
Esteja alerta para situações incomuns como violações da segurança. Uma
violação ocorre quando uma pessoa não inspecionada entra em área estéril. Se
houver uma violação, notifique o supervisor. O supervisor deve notificar o agente
policial do aeroporto. Se for definido pelo seu supervisor, siga a pessoa a uma
distância segura. Formule uma descrição precisa da pessoa. Notifique o
supervisor e mantenha uma imagem mental da pessoa que cometeu a violação.
Normalmente, lhe será dito para seguir a pessoa e observar quaisquer itens que
56
ele dispensar. Faça isso até um agente policial aproxime-se de você. Mostre quem
é a pessoa, mencione qualquer informação que você tenha retido e passe a
situação adiante à autoridade competente.
MÓDULO 7
PROTEÇÃO DE AERONAVES
A aeronave que não estiver em serviço e sem constante vigilância deve ser
trancada e selada, com as escadas ou pontes de embarque removidos. A
aeronave em serviço ou que se encontre em manutenção não deve ser
deixada sem vigilância do seu operador, a fim de evitar o acesso de pessoas não
autorizadas. Os empregados responsáveis pelo despacho, a tripulação e a equipe
de manutenção devem identificar todos aqueles que se aproximem ou embarquem
na aeronave, bem como confirmar se a presença dos mesmos é necessária. Vôos
sob elevado nivel de ameaça devem ser adotados alguns procedimentos tais
como: Estacionamento em ponto remoto; Vistoria na área designada para
seu estacionamento e redondezas; Aumento da freqüência; Inspeção da
Pista de Pouso/ Táxi; Monitoramento da área externa; Verificação do material a
ser levado a bordo; A empresa aérea deve acompanhar a montagem e o
transporte dos serviços de provisão de bordo, desde a origem até o
recebimento na aeronave; Efetuar a Varredura nas aeronaves tanto na
origem quanto nas escalas;
RECONCILIAÇÃO DE BAGAGENS
Um processo de reconciliação e autorização para a bagagem despachada visa
garantir que somente seja transportada a bagagem dos passageiros efetivamente
embarcados em um determinado vôo, ou que esteja autorizada a ser embarcada
naquele determinado vôo, e que tenha sido submetida a um Sistema de Controle
de Segurança. Cada bagagem despachada deve ser identificada e registrada e
deve possuir etiqueta com o número do vôo, a data, o nome do passageiro, os
indicadores dos aeroportos de origem e destino, e um código da segurança.
58
O código de segurança deve ser destacado e colado na ficha de controle de
bagagem para facilitar a localização de uma determinada bagagem no
interior da aeronave. No momento do embarque deve ser realizada a conferência
das pessoas efetivamente embarcadas com as que realizaram o check-in. Todo
passageiro que tenha realizado o check-in, e que não tenha comparecido ao
embarque, deve ser identificado e ter a(s) sua(s) bagagem(ns) retiradas da
aeronave, independente se pode atrasar a saída do vôo. Bagagem separada do
passageiro deve sofrer CONTROLE ADICIONAL DE SEGURANÇA antes de ser
armazenada e termo formal de aceitação de envio pela base de destino – RUSH.
A bagagem de transferência, conexão ou trânsito deve ser embarcada mediante
confirmação do embarque do respectivo passageiro. Bagagem despachada no
portão de embarque deve ser registrada e receber uma etiqueta que a identifique
como bagagem despachada no portão.
BAGAGEM DESACOMPANHADA: Bagagem despachada como carga, podendo
ou não ser levada na mesma aeronave com a pessoa que a pertença.
MANIFESTO DE BAGAGEM EMBARCADA: Documento que contém o número
total de bagagem a serem embarcados, contabilizando aqueles de origem, de
transferência e de trânsito, bem como os volumes desacompanhados. O manifesto
deve estar compatível com os volumes realmente embarcados (bagagens locais,
transferência e trânsito) devendo ser conferido e apresentado ao comandante da
aeronave. Tripulante que fez check-in no balcão de despacho tem sua bagagem
tratada igual a dos demais passageiros.
VARREDURA DE AERONAVES
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A atividade regular de varredura deve ser conduzida sempre em vôos de origem
internacional ou doméstico (antes de a aeronave entrar em serviço), ou
quando os procedimentos estabelecidos no Plano de Contingência, nos
respectivos PSA e PSEA, assim a exigirem. Entende-se como vôo de origem, todo
aquele iniciado após uma aeronave permanecer estacionada, sem que se estejam
sendo executados procedimentos operacionais de preparação para o vôo
(reboque, abastecimento de combustível, recebimento de serviços ou provisões de
bordo, checks operacionais da tripulação, limpeza, troca de tripulação). A empresa
aérea deve desenvolver listas de verificação específicas para cada tipo de
aeronave que opere e incluí-la como norma de segurança da tripulação,
devendo ser submetida a treinamento específico. As listas devem ser
elaboradas de forma que equipes que não estejam familiarizadas com a
configuração da aeronave tenham facilidade em seguir a sequência de inspeção,
realizando a varredura de maneira eficiente. A varredura deve ser executada em
uma sequência lógica, estabelecida por uma lista de
verificação detalhada, para que nenhum item deixe de
ser inspecionado. Os procedimentos de varredura O APAC realiza
devem ser desenvolvidos de forma a evitar a Inspeções quando a
duplicação dos esforços pela equipe de
aeronave permanecer
fora de serviço para
inspeção. manutenção; houver
Para facilitar a visualização das áreas a serem suspeita de acesso,
inspecionadas, todos os pontos de acesso à violação de lacres e sem
vigilância; e em ameaça
aeronave devem permanecer abertos (portas,
vermelha
dutos de entrada e saída de ar, janelas de
inspeção). Os compartimentos que necessitam de
ferramentas para serem abertos, só devem ser
inspecionados se estiverem sem os lacres ou verificado que foram forçados. Este
procedimento deve ser executado com ajuda do pessoal da equipe de
manutenção. Nas áreas externas da aeronave os motores, trens de pouso,
superfícies de comando, compartimentos de aviônicos e sistemas, são
60
componentes que facilmente podem provocar
acidentes, por isso precisam de atenção
especial durante a A tripulação efetua a inspeção. Caso seja
identificado algum Verificação de objeto desconhecido,
a supervisão e a Segurança (origem e manutenção devem
escala) em quaisquer
ser acionadas para os
vôos internacionais; e
esclarecimentos nos domésticos com técnicos. Após a
varredura, até o ameaça nacional fechamento das
portas para o início âmbar. o voo, a aeronave
deve ser mantida sob proteção e efetuado o
controle de acesso à aeronave, com registro de
todas as pessoas que necessitaram executar alguma atividade no seu interior.
Após a varredura deve ser efetuada uma nova inspeção, pela equipe de selagem,
para certificar que todas as portas de acesso foram fechadas, colocando uma
etiqueta lacre para garantir a inviolabilidade das mesmas.
Caso seja encontrado qualquer objeto suspeito durante a varredura o supervisor
deve ser acionado imediatamente, para que possa colocar em ação os
procedimentos previstos no PSEA/PSA. O objeto não deve ser tocado, marque
sua localização, desligue os aparelhos de comunicação (25 metros), isole a área
e aguarde novas instruções. A descoberta de um objeto não encerra a varredura,
a busca por outros objetos deve prosseguir.
61
MÓDULO 8
PROTEÇÃO DA CARGA AÉREA – TECA
O que é Carga? Qualquer bem que se transporte numa Aeronave, exceto mala
postal, provisões e bagagem acompanhada ou extraviada. Por que a Carga é
Vulnerável?
Tamanho
O Sistema é bem conhecido
É possível apontar um vôo específico
A inspeção é difícil
O risco é baixo para o terrorista
Utilização da aeronave como arma
CONTROLE DE ACESSO
Só terá acesso ao interior do TECA quem e estiver devidamente credenciado, ou
autorizado. O zoneamento do TECA deve definir o fluxo de entrada e saída de
pessoas e cargas, utilizando-se CFTV, comunicação e controle por APAC e/ou
vigilante. O controle dos terminais de correio e “courier”7 são estabelecidos pelos
respectivos concessionários, em coordenação e sob a supervisão da AAL, de
acordo com o estabelecido no PSESCA. As instalações utilizadas para
recebimento, armazenagem e despacho de carga aérea devem ser protegidas
contra o acesso não autorizado, bem como deve ser implantada barreiras de
segurança separando o lado ar do lado terra. A movimentação no interior do
armazém e no lado ar do TECA deve ser supervisionado por CFTV e Agentes de
Proteção.
PROCEDIMENTOS PARA ACEITAÇÃO DE UMA CARGA:
EXPEDIDOR RECONHECIDO – Carga conhecida (inspeção facultativa)
Carga desconhecida (inspeção obrigatória)
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Características: rapidez, volumes de pequenas dimensões até 500 kg.
62
EXPEDIDOR DESCONHECIDO – inspeção obrigatória
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Características do PSTAV: Coordenação sigilosa e oportuna – fluidez e discrição;
Estabelecimento de tempo máximo para permanência de valores nas Áreas
Restritas de Segurança - ARS; Acompanhamento pela AAL de toda operação;
Cobertura de segurança privada e / ou órgão de segurança pública; Restrição do
emprego de armamento na ARS; Alternativas de acesso e saídas; Operações de
embarque/desembarque livres de operações paralelas; Nível de segurança
aeroportuária elevado (Centro de Monitoramento Eletrônico de Segurança –
CMES, e outros); Comunicação confiável durante as operações; Zona de controle
de área restrita (veículo de cobertura e escolta armada); Bloqueio da fuga dos
delituosos; e Procedimento para o acompanhante da carga. Participam da
elaboração do PSTAV: Administração Aeroportuária Local (AAL);
Departamento de Polícia Federal (DPF); Empresas Aéreas; Empresas de
Segurança Privada de Transporte de Valores.
MÓDULO 9
INSPEÇÃO E PROTEÇÃO DE ÁREA ESTÉRIL
64
Marcar o lugar
Informar ao supervisor
NÃO TOCÁ-LO
Informar ao supervisor
AMEAÇA DE BOMBA
65
possível; Perguntar: ONDE e QUANDO explodirá a bomba? QUAL o formato?
QUEM É e PORQUE o ameaçador está fazendo isso? ONDE ele está? As
perguntas devem ser feitas de forma aberta, sem insinuar a resposta. O
comandante da aeronave ao tomar conhecimento da ameaça de bomba deve se
reportar ao responsável pela segurança da empresa aérea, para que a avaliação
de risco possa ser realizada o mais rápido possível.
AÇÕES DE CONTINGÊNCIA
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Processo que utiliza as especificidades das informações contidas numa ameaça para determinar a sua
credibilidade
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SITUAÇÃO DE CRISE (SAÍDA DA NORMALIDADE): Situação que coloca em
risco a segurança de pessoas, patrimônio, bens e instalações relacionadas com a
aviação civil ou com a operação de aeroportos e de aeronaves. O COE –
CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA é o Setor de segurança
aeroportuária que, em situações de emergência, permite o gerenciamento de
crises, incluindo aquelas decorrentes de atos de interferência ilícita contra a
aviação civil. GABINETE DE CRISE: Setor da Agência Nacional de Aviação Civil
(ANAC) que, em situações de emergência, permite o gerenciamento de crises em
âmbito nacional.
PLANO DE CONTINGÊNCIA
Todo pessoal deve ter conhecimento de seu papel dentro do definido no Plano de
Contingência do aeroporto e da empresa aérea. Contém as informações
concernentes à infra-estrutura disponível para o seu acionamento e as
responsabilidades do Centro de Operações de Emergência (COE).
SIGLAS E ABREVIATURAS
Thomas Edison
69
EXERCÍCIO MODULAR 01 – BÁSICO AVSEC
Questão 01: Quais são os cursos existentes na área de Segurança da Aviação
Civil e quais deles são obrigatórios para os gerentes de segurança?
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Questão 03: Com relação aos Anexos da OACI (Organização de Aviação Civil
Internacional) indique aquele que trata sobre Segurança de Aviação Civil:
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__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
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Questão 05: Quais são os tipos de ataques que podem ser utilizados contra a
Segurança da Aviação Civil?
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__________________________________________________________________
___________________________________________________
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EXERCÍCIO MODULAR 02 – BÁSICO AVSEC
Questão 01: Para fins de credenciamento, como são classificadas as áreas de um
aeroporto?
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__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
___________________________________________________
Questão 02: Cite quais são os tipos de credencial, com suas respectivas
validades:
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__________________________________________________________________
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___________________________________________________
Questão 05: Qual o procedimento de segurança que deve ser adotado para um
veículo que tenha a necessidade de acesso à área restrita de segurança com
“ATIV especial”?
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__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
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EXERCÍCIO MODULAR 03 – BÁSICO AVSEC
Questão 01: Descreva a finalidade de um controle de acesso:
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
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___________________________________________________
Questão 02: Quais as medidas de segurança que devem ser aplicadas para
separar uma ARS de uma área pública de um aeroporto?
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EXERCÍCIO MODULAR 04 – BÁSICO AVSEC
Questão 01: Você está realizando uma rádio comunicação com um de seus
funcionários sobre um passageiro problemático. Durante esta comunicação outro
funcionário realiza uma chamada inicial sobre uma emergência, neste caso qual
procedimento correto a ser adotado?
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Questão 04: Com relação a teoria de prevenção de incêndio, cite quais são as
três formas existente de transmissão de calor:
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__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
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Questão 05: Com relação à teoria de prevenção e combate a incêndio, cite os três
métodos existentes de combate ao fogo:
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__________________________________________________________________
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__________________________________________________________________
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EXERCÍCIO MODULAR 05 – BÁSICO AVSEC
Questão 01: Quando, após a inspeção pelo equipamento de raios-X, se faz
necessária uma inspeção manual da bagagem de mão do passageiro?
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___________________________________________________
Questão 03: Com que freqüência deve ser realizada o teste de calibração do
pórtico detector de metal?
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Questão 04: Na análise do nível de absorção dos objetos pelos raios-X, que
conclusão podemos chegar quanto à observação de um objeto em uma cor escura
e um objeto em uma cor clara?
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EXERCÍCIO MODULAR 06 – BÁSICO AVSEC
Questão 01: Durante a realização da identificação de um passageiro, indique três
fatores de risco que por ventura o passageiro possa apresentar?
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Questão 02: Indique duas medidas adicionais de segurança que devem ser
implementadas quando um passageiro for considerado suspeito?
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EXERCÍCIO MODULAR 07 – BÁSICO AVSEC
Questão 01: Quem são os responsáveis pela varredura de uma
aeronave?Descreva em que situações cada um destes responsáveis irá atuar.
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Questão 03: Com relação à reconciliação, qual procedimento deve ser adotado
para bagagens em transferência?
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Questão 04: Estando uma aeronave localizada em área remota, após a realização
do procedimento de varredura, qual a medida de segurança que deve ser adotada
em caso da mesma permanecer aberta?
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EXERCÍCIO MODULAR 08 – BÁSICO AVSEC
Questão 01: Defina transporte aéreo de valores:
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Questão 03: Que ações devem ser adotadas por uma pessoa que receba uma
chamada telefônica de ameaça de bomba?
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Questão 05: Uma ameaça de bomba é classificada como vermelha pela AAR de
um aeroporto. Cite que medidas adicionais de segurança devem ser
implementadas neste aeroporto:
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