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A prova de que esta prática existia, pelo menos desde cedo, está na condenação
que dela faz Tertuliano.
Perto do ano 200, este severo teólogo condenou o costume de batizar crianças.
Não haveria a condenação se a prática não estivesse difundida.
Hipólito (169-235), em sua obra “Tradição Apostólica” (215 d.C), recomenda:
"Sejam batizadas, primeiramente as crianças"
"Assim como os filhos dos judeus eram chamados linhagem santa, porque eram
herdeiros da aliança e eram separados dos filhos dos incrédulos e dos idólatras,
assim também os filhos dos cristãos são chamados santos, ainda que só o pai ou a
mãe seja crente."
INTRODUÇÃO
O batismo de crianças é uma prática antiga da Igreja, que foi instituída pelos
apóstolos. Desta vez eu quero estudar a evidência que nos foram deixados pela
Igreja ao longo da história em favor deste sacramento, no qual fomos sepultados
com Cristo na sua morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dos mortos
pela glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova. Vou tentar também
tratar brevemente quais têm sido ao longo dos séculos as heresias que tem
colocado obstáculos contra o fato das crianças serem regeneradas no
nascimento da água e do espírito.
O BATISMO DE CRIANÇAS NOS PADRES DA IGREJA NOS
SÉCULOS I A IV
Nos primeiros quatro séculos da era cristã, é completa a unanimidade a respeito
(Tertuliano sendo praticamente a única exceção). Há inúmeros relatos de pais
da igreja que falam sobre a importância do batismo infantil. Havia, claro, quem
optava por rejeitá-lo, mas por razões imorais, para não abandonar a vida
pecaminosa e obter o perdão dos pecados apenas na hora da morte (muito tolo
porque ninguém sabe quando vai morrer ou se vai ter a oportunidade de ser
batizado), ou até mesmo se livrar das penitências que fariam se eles caíssem em
pecado depois do batismo.
Seria apenas séculos depois, não mais pelos pelagianos mas por um movimento
totalmente diferente, surgido em Zurique em torno da Reforma Protestante
promovida pelo reformador Ulrico Zwínglio, que se levantaria oposição ao
batismo das crianças. Os partidários deste movimento foram chamados
“anabatistas” (ou “batistas”).
No ano 1524, Grebel rejeitou que seu novo filho fosse batizado e ocasionou um
conflito com o Conselho de Zurique; em janeiro de 1525, o Conselho dispôs
que fosse expulso da cidade quem, no prazo de oito dias, não batizasse seus
filhos. Grebel e Mantz também foram proibidos de pregar[18], mas como o
Protestantismo já tinha rejeitado a autoridade da Igreja [Católica], tendo em
vista a livre interpretação da Bíblia, o novo movimento também não tinha
motivos para se submeter às novas autoridades protestantes. A “caixa de
Pandora” estava aberta e a partir de então não havia mais como o Protestantismo
guardar uma unidade doutrinária.
“Por esta razão, cremos que quem deseja entrar na vida eterna deve ser
batizado uma [só] vez com o único Batismo, sem repetí-lo jamais, já que
tampouco podemos nascer duas vezes. Mas este Batismo é útil não apenas
enquanto a água está sobre nós, mas também todo o tempo de nossa vida.
Portanto, reprovamos o erro dos anabatistas, que não se conformam com o
único batismo que receberam e que, além disso, condenam o batismo das
crianças [filhas] de crentes, as quais cremos que se deve batizar e selar com
o sinal da Aliança, como as crianças em Israel eram circuncidadas nas
mesmas promessas que foram feitas aos nossos filhos. E, certamente, Cristo
não derramou menos o seu sangue para lavar as crianças dos fiéis como o fez
pelos adultos; [por seu sangue] devem receber o sinal e o sacramento daquilo
que Cristo fez por elas, da mesma forma como o Senhor, na Lei, ordenou que
participassem do sacramento do padecimento e morte de Cristo pouco depois
de terem nascido, sacrificando por elas um cordeiro, o qual era um sinal de
Jesus Cristo. Por outro lado, o Batismo significa para nossos filhos o mesmo
que a circuncisão significava para o povo judeu, o que fez São Paulo chamar
o Batismo de 'a circuncisão de Cristo'” (Confissão Belga de 1619, artigo 34 –
a Confissão Reformada dos Países Baixos e de várias igrejas reformadas
atuais).
João Calvino, em sua obra “Instituição da Religião Cristã” dedica uma seção
para refutar o anabatismo. Pode ser vista aqui .
NOTAS
PARA CITAR
INTRODUÇÃO
Tanto no Oriente como no Ocidente, a prática de batizar as crianças é considerada uma norma
de tradição imemorial. Orígenes e, mais tarde, Santo Agostinho consideravam-na uma
"tradição recebida dos Apóstolos».[1] Quando no século II aparecem os primeiros
testemunhos diretos, jamais algum deles apresenta o Batismo das crianças como uma
inovação. Santo Irineu, de modo particular, considera óbvia a presença entre os batizados “das
crianças e dos pequeninos”, ao lado dos adolescentes, dos jovens e das pessoas adultas.[2] O
mais antigo ritual conhecido, aquele que descreve, no início do século III, a Tradição
Apostólica, contém a prescrição seguinte: “Batizar-se-ão em primeiro lugar as crianças; todas
aquelas que podem falar por si mesmas que falem; quanto às que não podem fazê-1o, os pais
ou alguém da sua família devem falar por elas”.[3] São Cipriano, estando num Sínodo com os
Bispos da África, afirmava que “não se pode negar a misericórdia e a graça de Deus a nenhum
homem que vem à existência”; e esse mesmo Sínodo, recordando “a igualdade espiritual” de
todos os homens, seja qual for a “sua estatura ou idade”, decretou que se podiam batizar as
crianças “já a partir do segundo ou terceiro dia após o seu nascimento”[4] (Pastoralis Actio).
A “CONTROVÉRSIA”
“(...) E então, de acordo com as circunstâncias e disposição, e até mesmo a idade, o adiamento
do batismo é preferível, principalmente, contudo, no caso de crianças pequenas. Por que é
necessário – se (o batismo em si) não é tão necessário – que os padrinhos sejam colocados em
risco? Ambos, devido ao perigo de perecerem, podem não conseguir cumprir suas promessas e
podem ficar decepcionados com o desenvolvimento de uma má disposição naqueles que
estavam de pé? O Senhor, de fato, diz: “Não as impeçais de vir a mim”. Deixai-as vir, então,
enquanto estiverem crescendo; venham elas enquanto estiverem aprendendo, enquanto
estiverem aprendendo para onde ir. Deixai-as tornarem-se cristãs quando forem capazes de
conhecerem a Cristo. Por que apressar a remissão dos pecados para o período da inocência?
Mais cuidado deve ser tomado em assuntos mundanos: de modo que um que não seja dado a
questões terrenas seja confiado às divinas! Deixe eles saberem como pedir pela salvação, para
que você não pareça (ao menos) ter dado a ele que pede. (...) Se alguém entender a pesada
importância do batismo, eles temerão sua recepção mais do que seu atraso: fé livre de erros é
a garantia de salvação. (...)” (De baptismo, 18)
Mas será mesmo que Tertuliano condenava o batismo infantil? O que levou Tertuliano a
recomendar que o batismo fosse adiado? Será mesmo que recomendar que seja adiado é o
mesmo que condenar? Analisemos o contexto da época em que Tertuliano estava inserido,
para ver se realmente há uma dissonância entre a prática do batismo infantil e o adiamento da
mesma, recomendada por Tertuliano.
A DISCIPLINA DA IGREJA
A fim de entender a razão de Tertuliano fornecer esta prescrição, temos que analisar dois
fatores que influenciaram-na: a “pesada importância do batismo”e também outro fator que
está intimamente ligado a esta grande importância do sacramento do batismo: a disciplina do
sacramento da penitência, da época de Tertuliano.
Para demonstrar a importância do “sacramento da água” (De bapt., 1) para Tertuliano, vemos
que ele diz no capítulo 12 da referida obra: “sem batismo, a salvação não é atingível por
ninguém.”. Ótimo! Já sabemos que para ele o batismo não era um mero símbolo, mas algo
decisivo e necessário à salvação do indivíduo. Bem, Tertuliano também afirma no capítulo 7
que “somos mergulhados na água, mas o efeito é espiritual, nele [no batismo] somos limpos
do pecado” afirmando, com isso, que cria numa eficácia operada neste sacramento.
Oras, o que isso então tem a ver com a postura de adiar o batismo de crianças? Tudo. E é
agora que entra em cena o outro fator levantado para explicar esta atitude de Tertuliano: o
sacramento da penitência. Vemos que nosso protagonista indagou: “por que apressar a
remissão dos pecados para o período da inocência?”. Oras, uma vez que ele cria que no
sacramento do batismo somos limpos do pecado, nesta indagação Tertuliano demonstra não
achar necessário conferir a remissão dos pecados a criaturas inocentes e que só contam com a
mancha do pecado original [5]. Mas então, qual a razão de agir desta forma? Onde entra o
sacramento da penitência?
Relaciona-se mais precisamente com a disciplina que a Igreja ocidental aplicava a este
sacramento. Para Tertuliano, a penitência era oferecida apenas uma vez na vida, àquelas
pessoas que, após o batismo cometeram pecados graves:
“(...) Prevendo estes venenos do maligno, Deus, embora as portas do perdão estivessem
seladas e fixadas com a barra do batismo , tem permitido ainda que elas permaneçam um
pouco abertas. No vestíbulo, ele tem disposto um segundo arrependimento para [as portas do
perdão] serem abertas com a batida. Mas de uma vez por todas [será aberta] por agora, uma
segunda vez. Mas nunca mais [será], porque a primeira vez tinha sido em vão... No entanto, se
houver [a necessidade] de incorrer na dívida de um segundo arrependimento, não é para seu
espírito ser imediatamente cortado e minado por desespero. Que seja difícil para pecar, mas
não seja difícil se arrepender de novo. (...)” (De Paenitentia, 7) [colchetes meus]
“(...) A doutrina relativa à penitência. Em sua obra “De paenitentia”, Tertuliano concita a todos
os pecadores à penitência eclesiástica, admissível uma só vez e não reiterável. (...)”(Patrologia:
vida, obras e doutrina dos Padres da Igreja / 2.ed. Berthold Altaner, Alfred Stuiber; (tradução
Monjas Beneditinas) – São Paulo: Paulinas, 1988, p. 169).
E também, pela disciplina da penitência ser dura (OTT, 1966), ele recomendava que ela fosse
evitada:
“(...) Oh Jesus Cristo, meu Senhor, concede aos teus servos a graça de conhecer e aprender
com a minha boca a disciplina da penitência, mas enquanto lhes convém e não para o pecado,
em outras palavras, que depois (do batismo) não tenham que conhecer a penitencia e nem
pedi-la. Odeio mencionar aqui a segunda, ou por melhor dizer, neste caso, a última penitência.
Temo que, ao falar de um remédio da penitência que se tem em reserva, parece sugerir que
existe, todavia, um tempo em que se pode pecar. Deus me livre alguém interprete mal meu
pensamento, fazendo-os dizer que com esta porta aberta a penitência existe, portanto, agora
uma porta aberta ao pecado. (...) Temos escapado uma vez (no batismo). Não vamos entrar
mais em perigo, mesmo que nos pareça que ainda escaparemos outra vez. (...)” (De
paenitentia, 7).
Como se sabe, a penitência (ἐξομολόγησις) era humilhante, além de rígida, podendo durar por
toda a vida, ou algumas semanas dependendo da região (AUER, 1983), para que então a
absolvição fosse dada. Explico: na antiguidade, exceto em perigo de morte, o comum era
depois da confissão, cumprir a satisfação (penitência) antes de receber a absolvição dos
pecados pelo sacerdote (OTT, 1966). Isso gera dificuldades para que o penitente recebesse
absolvição, pelos longos períodos que muitas vezes era submetido à satisfação, que poderia
resultar em não encontrar novamente o sacerdote com o qual se confessou para receber a
absolvição. Além de ser usual, no ocidente até por volta do século VIII, só ser possível conferir
o sacramento da penitência apenas uma vez (FUNK, 1905).
Levando então em consideração o que foi dito acima, evidencia-se o motivo prático e pastoral
de Tertuliano falar de adiar o batismo de crianças: havendo uma só possibilidade de
reconciliação após o batismo, na visão de Tertuliano era bom que se adiasse o batismo, para
que o indivíduo já com uma “fé livre de erros”, pudesse ter seus pecados lavados no batismo e
com esta consciência, “não tenha que conhecer a penitência e nem pedi-la”, uma vez que era
aplicada somente uma vez na vida, com humilhantes e prolongadas práticas penitenciais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
“(...) Tertuliano leva-nos um passo adiante. Ele sustenta que o batismo (De bapt. 1; 12-15) é
necessário à salvação; seguindo o exemplo de Cristo, nascemos na água e só podemos ser
salvos permanecendo nela. Ele é ministrado a crianças, embora Tertuliano pessoalmente
prefira (De bapt., 18) que seja adiado até chegarem à idade do discernimento. (...)” (Kelly,
J.N.D. Patrística: origem e desenvolvimento das doutrinas centrais da fé cristã / J.N.D. Kelly;
Tradução Márcio Loureiro Redondo - São Paulo : Vida Nova, 1994. p. 157)
Como vemos, apesar de preferir que o batismo seja adiado, ele pode também ser
administrado às crianças. E, uma vez que ele diz que “de acordo com as circunstâncias” o
batismo pode ser adiado, igualmente pode ser conferido, como por exemplo, em casos de
risco de vida, já que ensinou o batismo é necessário à salvação. Oras, é o que também
sustentam Altaner e Stuiber ao ler Tertuliano:
“(...) Tertuliano ensina em 'De Anima' 41, ser o pecado original 'vitium' originis': em
consequência do pecado de Adão, o veneno da concupiscência contaminou a natureza
humana; o 'vitium originis', por ação demoníaca, se tornou um 'naturale quodammodo'. Não
obstante, não aconselha o batismo das crianças, exceto em caso de emergência (bapt. 18).
(...)” (Patrologia: vida, obras e doutrina dos Padres da Igreja / 2.ed. Berthold Altaner, Alfred
Stuiber; (tradução Monjas Beneditinas) – São Paulo: Paulinas, 1988, p. 169).
Como vimos, foram motivações práticas e pastorais, de acordo com a disciplina da Igreja
norte-africana daquela época, que motivaram Tertuliano a preferir o adiamento do batismo (é
por isso que ele fala que “o batismo em si não é tão necessário”), para que o indivíduo
pudesse ter mais oportunidades de viver uma fé livre de erros com uma vida em santidade,
sem precisar recorrer à rígida prática penitenciária de seu tempo.
Embora ele tivesse suas razões em optar por esta prática, para todos os Padres da Igreja que
se pronunciaram sobre a questão ele não tinha razão, e fazia-se necessário o batismo de
crianças. Por exemplo, Santo Agostinho, que foi deixado para ser batizado tardiamente,
queixou-se de não ter sido batizado quando criança, pois assim receberia logo a cura:
“(...) Rogo-te, meu Deus, que me mostres — se nisso consentes — por qual desígnio foi adiado
o meu Batismo (...) Quanto teria sido preferível para mim ser logo curado e esforçar-me, eu e
os meus, para conservar intacta a saúde da minha alma, sob a proteção que me terias dado!
Sem dúvida teria sido melhor. (...)” (Confissões, I, 11)
Vale ressaltar que além de Agostinho, Padres e Doutores, como um São Basílio, um São
Gregário de Nissa, um Santo Ambrósio, um São João Crisóstomo, um São Jerónimo — que
também tinham sido eles próprios batizados na idade adulta, em virtude deste estado de
coisas — reagiram em seguida vigorosamente contra uma tal negligência, pedindo com
insistência aos adultos para não retardarem o batismo, necessário para a salvação,[6] e
muitos de entre eles insistiram igualmente para que o mesmo fosse administrado também às
criancinhas.[7]
Logicamente, se Tertuliano considerar A melhor que B, não é o mesmo que –condenar– B. E é
isso que o texto demonstrou: a compatibilidade da posição de Tertuliano, neste aspecto, com
a doutrina da Igreja: apesar de não ser uma orientação pastoral que coincida com o ensino dos
demais Padres, para Tertuliano era perfeitamente possível o batismo de crianças, mesmo que
sendo uma exceção, pois sua doutrina acerca da necessidade e do efeito do batismo,
registradas em seu tratado sobre o batismo, foram absolutamente católicas.
NOTAS
[1] Orígenes, In Romanos lib. V. 9, PG 14, 1047; cf. S. Agostinho, De Genesi ad litteram, X, 23,
39, PL 34, 426; De peccatorum meritis et remissione et de baptismo parvulorum I, 26, 39, PL
44, 131. Na verdade, já em três passagens dos Actos dos Apóstolos (Act 16, 15; Act16, 33; Act
18, 8), se lê que foi baptizada "toda uma casa de família".
[2] Adv. Haereses II, 24, 4, PG 7, 184, Harvey I, 330. Em muitos documentos epigráficos, já
desde o século II, muitas crianças são designadas "filhas de Deus", título que só era concedido
aos baptizados, ou se fala mesmo do Baptismo delas expressamente; cf. por exemplo, Corpus
inscriptionum graecarum, III, nn. 9727, 9801, 9817; E. Diehl,Inscriptiones christianae latinae
veteres, Berlin, 1961, nn. 1523 (3), 4429 A.
[3] Hipólito de Roma, La Tradition Apostolique, ed. e trad. de B. Botte, Münster W.,
Aschendorff, 1963 (Liturgiewiessenschaftliche Quellen und Forschungen 396) pp. 44-45.
[4] Epist. LXIV, Cyprianus et coeteri collegae, qui in concilio adfuerunt numero LXVI Fido fratri,
PL 3, 1013-1019, ed. Hartel, CSEL 3, pp. 717-721. Tal prática estava particularmente firmada na
Igreja africana, não obstante a oposição de Tertuliano, o qual aconselhava adiar para mais
tarde o Batismo das crianças, por causa de sua tenra idade e por causa do temor de eventuais
defecções, no período da juventude. Cf. De baptismo, XVIII, 3; XIX, 1, PL 1, 1220-1222; De
anima, 39-41, PL 2, 719 e ss.
[5] Sobre a fé de Tertuliano no pecado original, vemos em "De testimonio animae" 3,2
[6] Cf. S. Basílio, Homilia XIII exhortatoria ad sanctum baptisma, PG 31, 424436; S. Gregório de
Nissa, Adversus eos qui differunt baptismum oratio: PG 46, 2; S. Agostinho, In Joannem tract.
XIII, 7: PL 35, 1496, CCL 36, p. 134.
[7] Cf. S. Ambrósio, De Abraham II, 11, 81-84, PL 14, 495497, CSEL 32, 1, pp. 632-635; S. João
Crisóstomo, Catechesis III, 5-6, ed. A. Wenger, SC 50, pp. 153-154; S. Jerónimo, Epist. 107, 6: PL
32, 873, ed. J. Labourt (Coll. Budé), t. 5, pp. 151-152. Todavia São Gregório de Nazianzo, muito
embora faça pressão sobre as mães para mandarem baptizar os seus filhos de tenra idade,
limita-se a fixar tal idade aos três anos. Cf. Oratio XL in sanctum baptisma,17 e 28, PG 36, 380
D e 399 A-B.
REFERÊNCIAS
AUER, Johann. Los Sacramentos de la Iglesia. Vol. VII. Barcelona, 1983, p. 148-149.
FUNK, Franz Xavier von. Didascalia et Constitutiones Apostolicae, 1, Paderborn 1905, p 344-
350.
PARA CITAR
OLIVEIRA, L.H. Tertuliano é uma prova contra o batismo infantil? Disponível em:
<http://apologistascatolicos.com.br/index.php/patristica/estudos-patristicos/811-tertuliano-e-
uma-prova-contra-o-batismo-infantil> Desde: 07/08/2015.