UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA

DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA – DEFIL

ESTÁGIO DE DOCÊNCIA I
ALUNO:
TEMA DA AULA: Do Mito à Razão
DURAÇÃO DA AULA: 50 MINUTOS
IDADE/ SÉRIE: 9º ANO
OBJETIVO GERAL: Refletir a respeito da origem da filosofia. Explicar o que tornou possível a passagem do mito ao logos.
Objetivo Específicos
● Conhecer os primeiros
filósofos que se
preocuparam com a explicação sobre a
questão do
conhecimento;
● Conhecer as teorias
cosmológicas dos
primeiros filósofos;
● Compreender como se
deu o surgimento da
filosofia na Grécia Antiga;
● Refletir sobre a filósofos.
percepção do mundo e
sua relação com o
surgimento da filosofia
PLANO DE AULA
Conteúdos Procedimentos Recursos Avaliação
metodológicos
 O mito como uma Sensibilização: Quadro; Responder às seguintes
forma de Computador; questões:
Introdução a aula a partir de
questões sobre a origem do Data Show; 1.O que é o mito? Por que as
origem do mundo; mundo, e enfatizando as pessoas não questionavam o
 Contextualizar o visões sobre o tema a partir conhecimento
surgimento da das características referentes Mitológico?
filosofia - a cosmogonia e cosmologia.
cosmologia; 2.De acordo com aula, quais são
Contextualização:Apresenta as diferenças entre mito e
 Relação entre mito
r os primeiros filósofos filosofia?
e filosofia;
gregos no período conhecido
 Os primeiros 3. A partir da leitura do fragmento
como cosmológico. Assim
como, os questionamentos
de Empédocles e identifique os
elementos que denotam
sobre o mundo (cosmos), no
continuidade em relação ao
qual buscavam encontrar um
pensamento mítico:
princípio único e eterno,
responsável pela ordem e “Ainda outra coisa te direi. Não há
 presente em todas as coisas:
Por que e como as coisas
existem? O que é o mundo?
Qual a origem da natureza?
Quais as causas de sua
transformação?
Investigação
Aula expositiva, através da
leitura de fragmentos da
Teogonia de Hesíodo
Conceituação
Do mito à razão: qual
diferença da cosmogonia
para a cosmologia?
Por que a passagem do mito
para a filosofia ocorreu na
Grécia?
REFERÊNCIAS:
CHAUÍ, Marilena. Introdução à História da Filosofia 1 – Dos Pré-Socráticos a Aristóteles. 2ª edição, São Paulo: Companhia da Letras, 2002.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Editora Ática, 2010.
HESÍODO, Teogonia: a origem dos deuses. Estudo e tradução Jaa Torrano. São Paulo: Iluminuras, 2011.
nascimento para nenhuma das
coisas mortais, como não há fim na
morte funesta, mas somente
composição e dissociação dos
elementos compostos: nascimento
não é mais do que um nome usado
pelos homens”
“Esta [luta das duas forças] é
manifesta na massa dos membros
humanos: às vezes, unem - se pelo
amor todos os membros que
atingiram a corporeidade, na
culminância da vida florescente;
outras, divididos pela cruel força da
discórdia, eram separados nas
margens da vida. Assim também
como as árvores e peixes das
águas, com os animais selvagens
das montanhas e os pássaros
mergulhões levados por suas asas.”