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A Plenitude do Reino de Deus

(Marcos 9:33-42)
Jesus tinha como missão estabelecer o Reino de Deus - A interpretação dos discípulos de como esperavam este
reino é a tônica desta mensagem para nossas vidas -

Os discípulos não entenderam, mas, temos que entender os princípios do Reino para vivê-lo. Por isso entendamos
que:

 Ninguem pode entender o conceito de Reino de Deus se tiver uma atitude egoísta no coração.
(V.33,34) O egoísmo era tanto entre os discípulos que um queria ser maior que o outro. Lembra-se que
havia um grande egoísmo na igreja de Corinto? I (Co. 1:12)

 Nosso compromisso com o Reino é proporcional à capacidade de enchergar no outro, um


cooperador e não, um rival. (V38) No Reino de Deus não pode haver divisões. Se não podemos fazer
algo bem, apoiemos por tanto aquele que o faz.
 A genuína ação será apurada quando averiguarmos as intenções e não as ações. (V.41) A ação de
dar um copo de água não é o que conta, mas sim a maneira como fazemos. Em nome do Senhor Jesus,
muitos estão vivendo a religião do fazer e não a do ser. Nos faz lembrar a história do jovem rico que se
preocupava em saber o que tinha de fazer pra entrar no céu e não o que tinha de ser. (Se for somente pelo
que temos de fazer, ninguém entrará no céu.) Mt. 19:16.
 O Reino de Deus não se estabelece através de conquistas e sim de relacionamentos. Você não verá
em nenhum momento Jesus "passando o bico" em ninguém para segui-lo. Muito menos vendendo seu
evangelho. Ele conquistou o coração do homem por meio de um relacionamento sincero e cheio de amor.
Se não houver perdão e amor nos nossos corações, estaremos longe de viver a plenitude do Reino de
Deus.

O Reino de Deus se constitui num evangelho comprometedor. Um evangelho onde há comprometimento e relações
fortes. Em todo tempo você verá Jesus se comprometendo com as pessoas através de seus gestos, perguntas e
ações. No tanque de Betesda Ele pergunta ao aleijado qual a sua necessidade. (Joao 5)

Jesus tinha vários grupos que o seguia:

 Havia a multidão que o seguia de perto somente pelos milagres que ele efetuava. Só os interessava as
curas e os pães que eram multiplicados.

 Havia outro grupo de 500 que Jesus se manifestou a eles na ocasião da sua ressurreição e assenção.
 Havia outro grupo de 120 que estava reunido num mesmo lugar na ocasião do pentecoste. O resto não
tinha tido o compromisso de estar juntos deles.
 Havia outro grupo de 70 que eram aqueles com que Jesus podia contar mais. A estes, Jesus certa vez os
enviou de 2 a dois para evangelizar.
 Havia outro grupo de 12 que estava mais perto ainda de Jesus. Estes eram os discípulos. Embora fosssem
íntimos, ainda havia no meio deles um traidor. O sofrimento de Jesus com a traição não foi pelo fato de
Judas ter feito aquilo, mas sim pelo fato de ter sido o traidor, um dos que eram íntimos dele. Seria mais
fácil se fosse um dos 500.
 Havia ainda no meio destes 12, um outro grupo de 3 pessoas ainda mais íntimo para Jesus. Pedro, Tiago e
Joao. Estes 3 eram mais chegados do que os demais. Portanto quando Pedro negou a Jesus, o seu
sofrimento chegou a ser maior do que a própria traição de Judas, pois Pedro era mais íntimo do que ele.
 Havia ainda entre estes 3, um que era mais íntimo para Jesus do que os outros. Este era João, o discipulo
amado. O relacionamento de João com Jesus era mais estreito ainda. Foi ele quem repousou a cabeça
sobre o peito de Jesus a ponto de ouvir o batimento cardiaco do mestre. Os discipulos, ao ouvirem de
Jesus que um deles o havia de trair, pediram a João, que tinha mais intimidade, para pergunta-lo quem
seria.

O Reino de Deus não é dificil de ser vivido. O Reino de Deus é de compromisso e de relacionamento. Quem não
começar a viver este Reino está perdendo a oportunidade de viver uma vida diferente. Uma vida de esperanca, amor
e Paz.

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