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BASES MORFOLÓGICAS E
FUNCIONAIS DO SISTEMA
NERVOSO

Proposta de Resolução
Autoria: Marisa Martin Crivelaro Romão

Leitura crítica: Cristiano da Rosa


Proposta de Resolução

O sistema nervoso é dividido funcionalmente em somático e visceral. A parte visceral é


constituída pelo sistema nervoso autônomo, que se divide em simpático e parassimpático.
O sistema nervoso autônomo é responsável pelas ações espontâneas do nosso corpo, ou
seja, aquilo que você não precisa controlar, como a respiração, os batimentos do coração,
a digestão, o controle da temperatura do corpo, entre outros.

Na ansiedade, ocorre uma alteração no sistema nervoso simpático, uma vez que é
responsável pelas alterações no organismo diante de eventos de estresse ou emergências,
sem do que, na ansiedade, isso ocorre de forma exagerada. É provocada pela liberação de
cortisona e adrenalina, que preparam o corpo para uma reação, causando, por exemplo, o
aumento dos batimentos cardíacos e pressão arterial, aumento da frequência respiratória,
entre outras reações.

Esse sistema prepara a pessoa para o sistema de alerta e reação de lutar ou fugir, mas,
como a ansiedade causa uma distorção deste sistema, é comum a pessoa ansiosa
apresentar tendência a fugir das situações (fuga).

Depois do enfrentamento emergencial, o sistema nervoso parassimpático, entre outras


funções, faz com que os batimentos cardíacos voltem ao normal, a pressão fique em níveis
normais, diminuindo a produção de adrenalina, cortisol e glicose, entre outras funções. É o
sistema nervoso parassimpático que atua para que o organismo retorne ao seu estado de
serenidade, que havia antes da situação estressante ocorrer.

Assim, nosso corpo tende a interpretar sinais de estresse como um motivo para ativar o
sistema simpático, mesmo que seja algo imaginário, como um medo exagerado, pois não
sabe distinguir o que é real do que é imaginário, como o caso de uma pessoa muito
ansiosa, que se preocupa demais. Pessoas com vida muito agitada, correria,
engarrafamento, consumo de cafeína, prazos curtos demais para realizar um trabalho
acabam ativando o sistema simpático.

Os fatores que ajudam a ativar o sistema parassimpático, para a redução do estresse e o


impacto dele sobre nosso corpo, incluem os hábitos do comportamento e crenças
pessoais, capazes de modificar a relação da pessoa com o ambiente em que vive e pode
incluir: meditação (pausa no momento presente), controle da respiração (ritmo e
frequência), exercício físico sem competição (liberação de hormônios, principalmente,
serotonina) e psicoterapia comportamental (foco na mudança de pensamento e resolução
de conflitos).
Bons estudos!

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