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At. 1.6-11
OBJETIVO: Apresentar à Igreja elementos para a compreensão de sua competência e assim cumprir
sua missão.
INTRODUÇÃO: Você já foi confundido com alguém alguma vez na vida ou ficou constrangido por
não saberem quem era você?
Tem-se falado muito nestes últimos anos sobre a perda de identidade da Igreja.
A Igreja tem vivido papéis que não são de fato os seus, tem pregado um evangelho que muitas vezes
difere do Evangelho de Jesus e tem buscado alvos que se distanciam da mensagem da cruz.
CONTEXTO: Os discípulos tinham visto os últimos fatos da vida de Jesus: sua morte e ressurreição;
mas, ainda não tinham compreendido qual era de fato o papel que lhes cabia. Os discípulos
esperavam ainda, como todo judeu, uma insurreição do Messias contra o poder romano para
estabelecer o Reino de Deus sob a liderança do povo judeu sobre a terra.
TRANSIÇÃO: Os discípulos interpelam Jesus sobre o tempo da instauração do Reino de Deus sobre
a terra. Jesus oferece uma resposta curta, porém muito abrangente: ‘Não lhes compete saber os
tempos ou das datas que o Pai estabeleceu pela sua própria autoridade’. A reflexão nesta
oportunidade é sobre ‘QUAL É A COMPETÊNCIA DA IGREJA?’.
1. O Senhor Jesus vincula neste texto o poder da Igreja ao recebimento do Espírito Santo.
1.1 – At. 1.8 ‘Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão
minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da
terra’.
2. O Espírito Santo veio e está sobre a Igreja em caráter definitivo desde o Pentecostes.
4. O poder do Espírito Santo se manifesta em crentes que não se limitam em apenas crer, mas
que são ativos e sua satisfação está em fazer.
4.1 – Fazer a vontade de Deus revelada em seus mandamentos e princípios de sua Palavra.
1. Testemunha é aquele que assevera a verdade a favor de alguém mesmo com o risco de sua
própria vida.
3. A pregação verbal, se não acompanhada da prática se torna vazia e inoperante, e isto é o que
denota a ineficácia e a falta de poder da Igreja em nossos dias.
4. Compete à Igreja a tarefa de ser testemunha da Pessoa, sacrifício e plano remidor de Jesus
Cristo, pela pregação e pela prática.
5. O Senhor Jesus deu à Igreja a Grande Comissão, mas a Igreja muitas vezes vive uma Grande
Omissão.
a – A fascinação do futuro.
1. São muitos os textos das Escrituras que anunciam uma entrada triunfal e final do Senhor no
cenário de nossa História para estabelecer uma nova ordem e uma nova realidade.
1.1 – Mt. 24.27 ‘Pois assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente,
assim também será a vinda do Filho do Homem’.
1.2 – I Ts. 5.2 ‘Pois vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de
noite’.
1.3 – Ap. 22.12 ‘Eis que venho sem demora’.
2. Enquanto aguarda, proclama e, ao proclamar apressa e abrevia o dia de sua vinda gloriosa e
triunfal.
CONCLUSÃO:
Não vos compete saber os tempos ou as épocas que o Pai reservou pela sua própria autoridade.
Não vos compete saber o tempo da vinda do Senhor.
Não vos compete realizar a vinda.
Não vos compete fazer o impossível, mas sim tornar-se dócil nas mãos do Senhor para que o
seu plano, a seu tempo, se desenvolva.
Se a Igreja de Jesus viver e se expressar no mundo de acordo com o que lhe compete, muito
estará fazendo em prol do próprio mundo e da glória devida ao Senhor.