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Ambos precisam
passar uma imagem para o público. Ambos precisam saber suas falas. Ambos
precisam ter o poder de prender a atenção dos espectadores, dando o seu
recado e levando-os às lágrimas ou às gargalhadas.
Qto aos outros artistas, domadores, equilibristas, mágicos... eles estão mais
concentrados em fazer um bom trabalho, e muitas vezes esquecem que o
publico esta ali, presente. Mas não deixa de ser uma representação, não é
mesmo? Mudas, a maioria.
Baudelaire
Dar corda para se enforcar encerra o projeto Baú de Arethuzza, que foi indicado
na categoria Inovação do Prêmio Shell, e que teve início com a pantomima Antes
do enterro do Anão, a burleta caipira Vancê não viu minha fia?, o melodrama
policial A ré misteriosa e o melodrama religioso A canção de Bernadete. Em
cena estavam Carlos Ataide, Cris Rocha, Eduardo Reyes, Erica Montanheiro,
Katia Daher, Marcelo Andrade, Paulo de Pontes, Stella Tobar e Zé Valdir.
O texto foi escrito em 1937, por José Joaquim da Silva e, como na época,
apresenta uma variação de títulos: Rapto de Fernanda, A cara do burro do
pai e A fuga da melindrosa. O autor do texto condena os procedimentos da
sociedade, satirizando os hábitos característicos da organização social e política
vigente, ao lado de um diálogo de eficaz comicidade. Uma dramaturgia que
propicia o desempenho dos atores, dando a este elemento uma hegemonia. O
grupo trabalhou aos moldes de uma montagem tradicional, mesclando
elementos difíceis de pensar para a década de 1930: uma sala de visitas é o
cenário fixo onde toda a peça é apresentada, com efeitos de luz que marcam a
cena e uma trilha sonora impecável. Cada espetáculo tinha que ser feito no prazo
máximo de duas semanas, exatamente como era feito no circo-teatro, o que
impôs aos atores novas abordagens em seus trabalhos. Com referências
explícitas a situações que permeiam o cotidiano de quem vive nas grandes
cidades e está acostumado com a rapidez da informação, a peça apresentada
pelos Fofos adquire uma sintonia no que diz respeito às inserções de situações
cotidianas da prática do teatro de grupo, quando uma das atrizes “sai” do ato
representativo e transfigura suas inquietações do fazer artístico, num jogo entre
o real e o ficcional.
Ana Cristina Pinho é jornalista e produtora editorial nas Edições Sesc SP.
História do Circo
A magia do circo nos remete a algo incrível, nos fazendo viajar na alegria dos
palhaços, nas acrobacias dos malabares e na beleza das cores. Relatos trazem
que esta arte difundida no mundo todo exista desde a atinguidade.
Foto: David Petranker / Fotocommunity.com / Creative Commons 2.0
Circo no Brasil
Esta arte que encanta crianças e adultos surgiu no Brasil no século XIX, com
famílias vindas da Europa. Estas famílias se manifestavam em apresentações
teatrais. Os ciganos, vindos também da Europa, apresentavam-se ao público,
desmostrando habilidades como doma de urso e cavalos eilusionismo.
Circo Contemporâneo
Hoje, o circo também tem uma ramificação que é o circo contemporâneo, que
é aprendido em escolas, não só de pai para filho como antigamente. O primeira
escola de circo surgiu no Rio de Janeiro em 1982, chamada Escola Nacional
de Circo. Nesta escola, jovens aprendem as técnicas circenses e quando
formados, criam grupos e passam a se apresentar ao público.