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Análise Manutenção Frotas PDF
Análise Manutenção Frotas PDF
Faculdade de Engenharia
Campus de Bauru
VIBRAÇÃO E RUIDO
EM MANUTENÇÃO PREDITIVA
1. Introdução ..................................................................................................................... 3
2. Manutenção Preditiva ................................................................................................... 3
2.1. Conceito ................................................................................................................. 3
2.2. Objetivos................................................................................................................. 4
3. Vibração na Manutenção Preditiva .............................................................................. 5
3.1. Fundamentos da Vibração ...................................................................................... 6
3.2. Amplitude de Vibração ............................................................................................ 7
3.3. Ressonância ........................................................................................................... 8
3.4. Análise de Vibração ................................................................................................ 9
3.5. Sistemas e Instrumentos para Medição de Vibração ............................................ 11
3.5.1. Medidor de Vibração de Nível Global (Sem filtro) .......................................... 11
3.5.2. Medidor de Vibração com Análise de Freqüência .......................................... 12
3.5.3. Analisadores de Freqüência por Transformada de Fourier ............................ 13
3.6. Transdutores de vibração e parâmetros de medida .............................................. 14
3.7. Critérios de severidade e avaliação dos níveis de vibração .................................. 16
3.8. Notas sobre diagnoses de falhas .......................................................................... 17
3.9. Resultados Previstos ............................................................................................ 18
3.10. Curvas de Tendência ........................................................................................ 19
4. Emissão acústica na manutenção Preditiva ............................................................. 20
4.1. Os principais parâmetros para caracterização ...................................................... 21
4.2. Benefícios proporcionados pelo uso da técnica de EA .......................................... 22
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1. Introdução
2. Manutenção Preditiva
2.1. Conceito
A manutenção preditiva, se realiza uma vez que se perceba uma tendência: por
exemplo, o conserto ou a troca de um pneu que se percebe esvazia com uma frequência
distinta do padrão. Na área de informática, mecanismos de monitoramento estão
constantemente verificando o desempenho do equipamento, coletando dados sobre sua
utilização, erros recuperáveis ocorridos, sensores de temperatura, estados de alerta e
outras informações.
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Este tipo de manutenção indica as condições reais de funcionamento das máquinas
com base em dados que informam o seu desgaste ou processo de degradação, e assim
prediz o tempo de vida útil dos componentes das máquinas e equipamentos e as condições
para que esse tempo de vida seja bem aproveitado. Na europa, a manutenção preditiva é
conhecida pelo nome de manutenção condicional e nos estados unidos recebe o nome de
preditiva ou previsional.
Com base no conhecimento e análise dos fenômenos, torna-se possível indicar, com
antecedência, eventuais defeitos ou falhas nas máquinas e equipamentos. A manutenção
preditiva, após a análise do fenômenos, adota dois procedimentos para atacar os problemas
detectados: Estabelece um diagnóstico e efetua uma análise de tendências.
Com base no conhecimento e análise dos fenômenos, torna-se possível indicar, com
antecedência, eventuais defeitos ou falhas nas máquinas e equipamentos.
2.2. Objetivos
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Aumentar o tempo de disponibilidade dos equipamentos;
Reduzir o trabalho de emergência não planejado;
Impedir o aumento dos danos;
Aproveitar a vida útil total dos componentes e de um equipamento;
Aumentar o grau de confiança no desempenho de um equipamento ou linha
de produção;
Determinar previamente as interrupções de fabricação para cuidar dos
equipamentos que precisam de manutenção.
Por meio desses objetivos, pode-se deduzir que eles estão direcionados a uma
finalidade maior e mais importante: A redução de custos de manutenção e aumento da
produtividade.
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Todas as máquinas em funcionamento produzem vibrações que, aos poucos, levam-
nas a um processo de deteriorização. Essa deteriorização é caracterizada por uma
modificação da distribuição de energia vibratória pelo conjunto dos elementos que
constituem a máquina. Observando a evolução do nível de tais vibrações, é possível obter
informações sobre o estado da máquina.
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Movimento harmônico com projeção de um ponto que se move numa circunferência.
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Podem ser obtidas nos sistemas métrico ou inglês.
Aceleração G* G
3.3. Ressonância
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Agregando o monitoramento periódico e sistemático, podemos identificar
situações de ressonância as mais imprevisíveis, responsáveis, muitas das vezes,
pela deterioração prematura de máquinas e componentes.
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em maquinaria com regime cíclico de trabalho, laminadores, prensas, etc., e na análise de
vibrações dos processos de trincamento, notadamente em turbinas e outras máquinas
rotativas ou vibratórias.
Por meio da medição e análise das vibrações de uma máquina em serviço normal de
produção detecta-se, com antecipação, a presença de falhas que devem ser corrigidas:
Rolamentos deteriorados;
Engrenagens defeituosas;
Acomplamentos desalinhados;
Rotores desbalanceados;
Vínculos desajustados;
Eixos deformados;
Lubrificação deficiente;
Folga excessiva em buchas;
Falta de rigidez;
Problemas aerodinâmicos;
Problemas hidráulicos;
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Cavitação.
Este tipo de medidor deve ter a capacidade de medir o valor “true” RMS ou valor de
Pico de velocidade, deslocamento e, em alguns casos, aceleração, sobre uma faixa de
freqüência de 5 Hz a 5.000 Hz. Em casos de falta de valores de referência, as leituras de
velocidade em RMS podem ser diretamente comparadas com critérios de severidade de
vibração normalizados que podem indicar a necessidade de manutenção.
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O medidor de vibração de nível global é um instrumento com grande capacidade de
detecção de mau funcionamento de máquinas, porém possui capacidade limitada para a
identificação e diagnóstico, tarefas estas que devem ser realizadas por medidores de
vibração com análise de freqüência ou analisadores por Transformada de Fourier. No caso
específico de mancais de rolamentos onde, vibrações de outras fontes não predominam, é
possível detectar deterioração de mancais, em seus estágios ainda iniciais. Para esta
finalidade, o medidor de vibração deve ser chaveado para a leitura simultânea do valor RMS
e valor de Pico.
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estreita a banda de freqüência da análise, mais cedo podem ser detectadas as falhas em
desenvolvimento. Mas por outro lado, quanto mais estreita a largura da banda de
freqüência, mais tempo a análise levará, a não ser que instrumentos de medição mais
sofisticados sejam utilizados.
Em casos onde se deseja uma análise de freqüência, com larguras de filtro muito
estreita, ou deseja-se realizar a análise de freqüência sobre um sinal transiente (choques)
torna-se necessária a utilização de um sistema capaz de executar a Transformada de
Fourier do sinal, que é uma ferramenta matemática capaz de transformar um sinal
randônico, periódico ou transitório, numa série de Fourier equivalente, denominado
ESPECTRO DE FREQÜÊNCIA. Este instrumento baseia-se na propriedade de que
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qualquer sinal pode ser decomposto numa série infinita de componentes de freqüência que
representa o mesmo sinal no domínio da freqüência.
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Com uma instrumentação baseada no uso de acelerômetros, o usuário fica livre para
escolher entre aceleração, velocidade ou deslocamento, com parâmetro de medida,
bastando para isso que o medidor de vibração possua circuitos integradores, que
transformam sinais proporcionais à aceleração do movimento vibratório em sinais
proporcionais à velocidade e ao deslocamento. Com essa liberdade de aplicação, diferentes
engenheiros tem, por hábito, diferentes preferências na escolha do parâmetro mais
adequado para a monitoração de vibração. Vamos, entretanto, analisar a questão a partir de
um ponto de vista puramente técnico. O desenho abaixo mostra um espectro de vibração de
uma máquina típica, expresso em termos dos três diferentes parâmetros (aceleração,
velocidade e deslocamento). Pode ser visto que esses espectros tem diferentes inclinações
para cada parâmetro, mas apesar disso, possuem picos nas mesmas freqüências, e a
amplitude dos picos relativos à inclinação geral de cada espectro é a mesma. Dessa forma,
podemos concluir que cada curva é uma representação correta para o espectro de vibração.
Existe de fato, uma relação matemática muito simples entre as curvas, tal que, o
valor da amplitude, a qualquer freqüência, em cada uma das outras curvas - de fato, isto é
realizado por integração eletrônica, nos medidores de vibração. Note que, no exemplo
ilustrado, a faixa de amplitude necessária para apresentar a curva total de velocidade é a
menor e assim ocupa a menor faixa no sistema de medição.
Isto também significa que componentes de freqüência nesta curva necessitam uma
alteração relativa menor para que comece a influenciar nos níveis de vibração global. A
maioria das componentes das outras curvas precisam sofrer uma alteração muito grande
para conseguir influenciar o nível de vibração global. A conclusão é que, de uma maneira
geral, ( e especialmente quando utilizando instrumentos simples que fornecem leituras
simples sobre uma faixa de freqüência) o espectro mais plano é o parâmetro que possibilita
detecções de falhas mais cedo. Este parâmetro é tipicamente velocidade. Mas pode, em
alguns casos ser aceleração, especialmente, onde vibrações de alta freqüência são
particularmente interessantes, como por exemplo em mancais de rolamento e redutores.
Por outro lado, se é sabido que as falhas a serem monitoradas ocorrem principalmente em
baixa freqüência, como é o caso de compressores alternativos ou ventiladores de torres de
resfriamento, deve-se escolher o parâmetro deslocamento. Em sistemas de medição
baseados em acelerômetros, o medidor de vibração ou préamplificador associado,
normalmente, já inclui circuitos de integração, tal que os parâmetros de medida, tanto
aceleração, velocidade ou deslocamento, possam ser escolhidos simplesmente através de
acionamento de uma simples chave.
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3.7. Critérios de severidade e avaliação dos níveis de vibração
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significativamente de uma máquina para outra, de maneira que uma indicação mais
confiável da condição da máquina é obtida por alterações relativas, isto é, especificando a
“BASELINE” de referência ou nível de referência e permitindo um fator fixo de alteração
para representar uma modificação do estado de funcionamento. Muitos anos de experiência
tem confirmado que este método pode ser utilizado para a maioria das máquinas. A prática
tem mostrado que para componentes de freqüência até 1000 Hz, um aumento de 2,5 vezes
( 8 dB) deve ser considerado uma alteração significativa na condição, necessitando de
investigação, e um aumento de 10 vezes ( 20 dB) a partir da condição de referência
significa a necessidade de reparo imediato como sugerido pela Norma ISO e outros
critérios. Para componentes de freqüência acima de 4000 Hz, esses fatores podem
cautelosamente serem aumentados para 6 vezes ( 16 dB) e 100 (40 dB) como mostrado no
esquema acima.
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freqüência esperado no caso de desenvolvimento de falhas. As tabelas de identificação de
falhas, apresentadas no apêndice alistam as falhas mais comuns e suas freqüências
características em função da velocidade de rotação.
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a falha de máquinas, bem como reduzir a necessidade de programação de
paradas desnecessárias para serviços preventivos.
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4. Emissão acústica na manutenção Preditiva
Emissão acústica foi definida como um fenômeno onde ondas elásticas transientes
são geradas por rápida liberação de energia mecânica a partir de fontes localizadas em um
material ensaiado (ABNT, 2004). Fontes de emissão acústica incluem os mecanismos de
deformação e fratura, tais como: crescimento de trincas, movimento de discordâncias,
maclação, deslocamento de contornos de grão, fratura e decoesão de inclusões (Miller,
1987). Vazamentos oriundos de recipientes pressurizados tais como vasos de pressão e
tanques de armazenamento também geram sinais detectados e classificados como emissão
acústica.
A técnica de emissão acústica consiste em avaliar sinais acústicos coletados através
de sensores piezelétricos instalados na superfície externa do equipamento. Sinais de
emissão acústica são ondas mecânica de natureza transitória que se propagam através do
meio isolante e estrutura interna até atingir a superfície externa do equipamento ensaiado.
Estas ondas podem ser geradas por vibrações mecânicas, descargas parciais, arco
elétricos, trincas, etc. A análise destes parâmetros em conjunto com a localização do sinal e
com a análise de gás nos dá a criticidade do defeito. Além de identificar defeitos elétricos
também podem ser identificados defeitos mecânicos com afrouxamento de parafuso,
vibração, folgas de calço, etc.
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Os Sensores Piezelétricos transformam os sinais captados em sinais elétricos onde
são transmitidos através de cabos até uma unidade de processamento de sinais. Nesta
unidade de processamento o sinal é digitalizado e feito a sua caracterização.
• Duração – intervalo de tempo entre a primeira e a última vez que o sinal cruza o limite de
referência;
• Tempo de subida – intervalo de tempo entre a primeira vez que o sinal cruza o limite de
referência e o momento em que ocorre o pico de voltagem.
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4.2. Benefícios proporcionados pelo uso da técnica de EA
BIBLIOGRAFIA
http://pt.shvoong.com/social-sciences/1700280-manuten%C3%A7%C3%A3o-preventiva-
manuten%C3%A7%C3%A3o-preditiva/;
http://prope.unesp.br/xxi_cic/27_35061530802.pdf
http://www2.petrobras.com.br/tecnologia2/port/boletim_tecnico/v42_n1-4_jan-dez-
1999/pdf/7Apostil_Vibracao.PDF
http://www.tecem.com.br/site/downloads/artigos/baroni.pdf
http://www.qualidadeaeronautica.com.br/princ.LP.htm
http://www.cetre.com.br/portal/pdfs/apostila_lp.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuten%C3%A7%C3%A3o_preditiva;
http://www.tecnolass.com.br/Vibra.php
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