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Texto Libaneo Didatica Procescolarizacao
Texto Libaneo Didatica Procescolarizacao
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( )Texto de conferência apresentado no III EDIPE – Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino,
Anápolis (GO), outubro de 2009.
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No quadro conceitual de Davídov, este conjunto é chamado de “conhecimento teórico”
ou “conhecimento teórico-cientifico”. Para mais além do entendimento convencional de
“teórico” como o saber especulativo, esse autor considera conhecimento teórico ao
mesmo tempo como produto do desenvolvimento histórico e processo mental.
Conhecimento teórico são, então, as categorias mentais que tornam possível lidar com
os objetos de conhecimento da realidade, ou seja, um procedimento lógico da mente,
isto é, conceitos gerais possíveis de serem aplicados a situações particulares.
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De alguma forma, embora nem sempre com as mesmas premissas teóricas, são
incluídos nesta posição autores como Oder José dos Santos, Miguel Arroyo, Luis C.
Freitas, Nilda Alves, Antonio Flávio Moreira, entre outros. Ver a esse respeito, Libâneo,
2005.
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Há no Brasil pesquisas mostrando que a utilização do sistema de ciclos como formas
de correção do fluxo escolar, ou seja, mantendo uma progressão continuada entre as
séries escolares, evita a repetência e isso produz economia ao sistema educacional. Não
é de todo improvável que os sistemas oficiais de ensino de vários países latino-
americanos, incluindo o Brasil, defendam para a opinião pública a adoção de critérios
pedagógicos humanistas para organização das escolas, quando de fato, o que se
pretende é reduzir as despesas com educação. Na verdade, as agencias financeiras
internacionais entenderam que seria oneroso continuar mantendo padrões da pedagogia
tradicional, que buscariam padrões de exigência difíceis de serem sustentados
financeiramente pelo setor público.
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que a escola lhe oferece. Desse modo, quanto mais a escola desvincular-
se de sua dependência com a aquisição de conhecimentos, mais tempo
terá para propiciar aos alunos o clima de convivência e
compartilhamento. Em entrevista publicada em 2004, eu fazia uma
crítica à implantação dos ciclos:
Considerações finais
Referências bibliográficas