Prova a nível de Português – 12.

º ano – Critérios de correção

GRUPO I
Texto A

Leia atentamente o seguinte texto.

D. João o Primeiro

O homem e a hora são um só

Quando Deus faz e a história é feita.
O mais é carne, cujo pó
A terra espreita.

5 Mestre, sem o saber, do Templo

Que Portugal foi feito ser,
Que houveste a glória e deste o exemplo
De o defender,

Teu nome, eleito em sua fama,

10 É, na ara da nossa alma interna,
A que repele, eterna chama,
A sombra eterna.

PESSOA, Fernando (2015). Mensagem. Lisboa: Assírio & Alvim, p. 25.

Apresente, de forma clara e bem estruturada, as suas respostas aos itens que se seguem.

1. Interprete o sentido dos dois primeiros versos do poema. …………………… 20 pontos

Critérios específicos de classificação

 Aspetos de conteúdo (C) .................................................................................... 12 pontos

níveis descritores do nível de desempenho Pontuação

4 Interpreta, de modo completo, o sentido dos dois primeiros versos do poema. 12

Interpreta, de modo não totalmente completo ou com pequenas imprecisões, o

9
3 sentido dos dois primeiros versos do poema.

Interpreta, com imprecisões, o sentido dos dois primeiros versos do poema.

2 6

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Interpreta, de modo incompleto e com imprecisões, o sentido dos dois primeiros

versos do poema.
1 OU 3

Interpreta, de modo não totalmente completo ou com pequenas imprecisões, o

sentido dos dois primeiros versos do poema.

 Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística (F) ......................... 8 pontos

Estruturação do discurso (E) ........................................................... 4 pontos
Correção linguística* (CL) ............................................................... 4 pontos

Cenário de resposta:

. Deus traça o destino e rege inexoravelmente a História.

2. Explicite o valor simbólico atribuído a D. João I. ……………………………………. 20 pontos

Critérios específicos de classificação

 Aspetos de conteúdo (C) .................................................................................... 12 pontos

níveis descritores do nível de desempenho Pontuação

4 Explicita, de forma completa, o valor simbólico atribuído a D. João I. 12

Explicita, de modo não totalmente completo ou com pequenas imprecisões, o

3 valor simbó9lico de D. João I. 9

Explicita, com imprecisões, o valor simbólico atribuído a D. João I.

OU
2 6
Explicita, de modo não totalmente completo ou com pequenas imprecisões, o
valor simbólico atribuído a D. João I.

1
Explicita, de modo incompleto e com imprecisões, o valor simbólico atribuído a
3
D. João I.

 Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística (F) ......................... 8 pontos

Estruturação do discurso (E) ........................................................... 4 pontos

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Correção linguística* (CL) ............................................................... 4 pontos

Cenário de resposta:

. Agente involuntário, inconsciente (“sem o saber”), ao serviço do cumprimento da vontade divina-

defesa de Portugal (vv. 7-8).

3. Analise o contraste que estrutura os versos 11 e 12. ................................... 20 pontos

Critérios específicos de classificação

 Aspetos de conteúdo (C) .................................................................................... 12 pontos

níveis descritores do nível de desempenho Pontuação

Refere, de forma completa, o contraste que estrutura os versos 11 e 12.

4 12

Refere, de modo não totalmente completo ou com pequenas imprecisões, o

3 contraste que estrutura os versos 11 e 12. 9

Refere, com imprecisões, o contraste que estrutura os versos 11 e 12.

OU
2 Refere, de modo não totalmente completo ou com pequenas imprecisões, o 6
contraste que estrutura os versos 11 e 12.

estebdearçççççççççççççççç
OU
Refere, de modo incompleto e com imprecisões, o contraste que estrutura os
Refere, de forma completa, uma característica da cantiga de amor presentes no texto.
versos 11 e 12.
OU
1 3
Refere, com imprecisões, o contraste que estrutura os versos 11 e 12.
Ou Refere, de modo incompleto e com imprecisões, o contraste que estrutura
os versos 11 e 12.

 Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística (F) ......................... 8 pontos

Estruturação do discurso (E) ........................................................... 4 pontos

Correção linguística* (CL) ............................................................... 4 pontos

Cenário de resposta:

. Contraste presente em “eterna chama” / “sombra eterna”, que destaca a imortalização da

memória de D. João I (“eterna chama”) apesar de este não ter já existência física (“sombra eterna”).
URefere, de modo não totalmente completo ou com pequenas imprecisões, uma
característica da cantiga de amor presentes no texto.

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Texto B
Leia atentamente o monólogo inicial de Frei Luís de Sousa.

Ato Primeiro

Câmera antiga, ornada com todo o luxo e caprichosa elegância portuguesa dos princípios do século
dezassete. Porcelanas, xarões, sedas, flores, etc. No fundo, duas grandes janelas rasgadas, dando
para um eirado que olha sobre o Tejo e donde se vê toda Lisboa; entre as janelas o retrato, em
corpo inteiro, de um cavaleiro moço, vestido de preto, com a cruz branca de noviço de S. João de
Jerusalém. Defronte e para a boca da cena um bufete pequeno, coberto de rico pano de veludo
verde franjado de prata; sobre o bufete alguns livros, obras de tapeçaria meias feitas e um vaso da
China de colo alto, com flores. Algumas cadeiras antigas, tamboretes rasos, contadores. Da direita
do espectador, porta de comunicação para o interior da casa, outra da esquerda para o exterior. É
no fim da tarde.

Cena I
Madalena só, sentada junto à banca, os pés sobre uma grande almofada, um livro aberto no
regaço, e as mãos cruzadas sobre ele, como quem descaiu da leitura na meditação.

Madalena (repetindo maquinalmente e devagar o que acaba de ler).

Naquele ingano d'alma ledo e cego,

que a fortuna não deixa durar muito ...

- Com paz e alegria d’alma... um ingano, um ingano de poucos instantes que seja ... deve de ser a
felicidade suprema neste mundo. E que importa que o não deixe durar muito a fortuna? Viveu-se
5 pode-se morrer. Mas eu!... (Pausa). Oh! que o não saiba ele ao menos, que não suspeite o estado
em que eu vivo ... este medo, estes contínuos terrores, que ainda me não deixaram gozar um só
momento de toda a imensa felicidade que me dava o seu amor. Oh! que amor, que felicidade ... que
desgraça a minha!
(Torna a descair em profunda meditação; silêncio breve.)

GARRETT, Almeida (2014). Frei Luís de Sousa. Porto: Porto Editora, pp. 5-7.

4. Caracterize o espaço histórico e social descrito na didascália inicial. ……. 20 pontos

Critérios específicos de classificação

 Aspetos de conteúdo (C) .................................................................................... 12 pontos

níveis descritores do nível de desempenho Pontuação

Caracteriza, de forma completa, o espaço histórico e social descrito na

4 12
didascália inicial.

Caracteriza, de modo não totalmente completo ou com pequenas imprecisões, o

3 espaço histórico e social descrito na didascália inicial. 9

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didascália inicial
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Caracteriza, com imprecisões, o espaço histórico e social descrito na didascália
2 inicial. 6

1
Caracteriza, de modo incompleto e com imprecisões, o espaço histórico e social
3
descrito na didascália inicial.

 Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística (F) ......................... 8 pontos

Estruturação do discurso (E) ........................................................... 4 pontos
Correção linguística* (CL) ............................................................... 4 pontos

Cenário de resposta:

. Descrição que remete para a ideia de felicidade (aparente):

- informações sobre a época e caracteriza socialmente o espaço;

- espaço humanizado (“Porcelanas, xarões, sedas, flores”, l.2; “o retrato em corpo inteiro, de um
cavaleiro moço”,ll.3-4);
- espaço que evidencia um ambiente de riqueza e requinte;
- espaço conotado com a luz e a liberdade – iluminado, com vista para o Tejo (“No fundo, duas
grandes janelas rasgadas, dando para um eirado que olha sobre o Tejo e donde se vê toda Lisboa”,
ll.2-3) - transmitindo a ideia de lar.

5. Analise a relação que se estabelece entre a situação de D. Madalena e a situação

representada no livro lido - o episódio de Inês de Castro (Os Lusíadas). ………20 pontos
Critérios específicos de classificação

 Aspetos de conteúdo (C) .................................................................................... 12 pontos

níveis descritores do nível de desempenho Pontuação

Analisa, de forma completa, a relação que se estabelece entre a situação de D.

4 Madalena e a situação representada no livro lido - o episódio de Inês de Castro (Os 12
Lusíadas).

Analisa, de modo não totalmente completo ou com pequenas imprecisões, a relação

3 que se estabelece entre a situação de D. Madalena e a situação representada no livro 9
lido - o episódio de Inês de Castro (Os Lusíadas).

Analisa, com imprecisões, a relação que se estabelece entre a situação de D.

2 Madalena e a situação representada no livro lido - o episódio de Inês de Castro (Os
6
Lusíadas).
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Analisa, de modo incompleto e com imprecisões, a relação que se estabelece entre

1 a situação de D. Madalena e a situação representada no livro lido - o episódio de Inês 3
de Castro (Os Lusíadas).

 Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística (F) ......................... 8 pontos

Estruturação do discurso (E) ........................................................... 4 pontos

Correção linguística* (CL) ............................................................... 4 pontos

Cenário de resposta:

. Relação marcada pela:

- analogia – ambas as relações amorosas terão um final trágico;

- oposição – “engano de alma ledo e cego” (Inês de Castro) vs. sofrimento e pelo terror
constantes, devido à consciência da situação (D. Madalena de Vilhena).

GRUPO II
Leia o texto.

Todas as faces de Pessoa

Sim, toda a gente conhece Fernando Pessoa. Quem não ouviu versos como "Tudo vale
a pena se a alma não é pequena"? Ou "Deus quer, o homem sonha, a obra nasce"?
Além disso, os menos novos ouviram João Villaret recitar, quase em êxtase, "O Mostrengo que
está no fim do mar/ Na noite de breu ergueu-se a voar'; de tal modo que todos temos a
5 sensação de conhecer muito bem o mais falado dos nossos poetas modernos.
Mesmo aqueles que foram mais longe, os que leram "Tabacaria”, de Álvaro de Campos, ou
"Guardador de Rebanhos”, de Alberto Caeiro, os que conseguem recitar a ''Autopsicografia" (o
poema que começa com "O poeta é um fingidor"), acham-se já na posse do que seria o essencial
daquele homem franzino, sempre de chapéu na cabeça, tanto nos retratos a óleo (são dois
10 semelhantes pintados por Almada Negreiros), como na estátua que Lagoa Henriques fez
numa mesa em frente à Brasileira, café onde passou incontáveis horas. Pessoa, no entanto, é
interminável. As suas obras completas seriam impossíveis de publicar, salvo num contexto
académico, como está a fazer a Imprensa Nacional Casa da Moeda com a edição crítica
coordenada pelo professor Ivo de Castro. E foi precisamente a esta edição crítica que o Expresso
15 começou por ir buscar o fundamento da sua obra: a fixação do texto. O autor, emendando e
voltando a emendar, fazendo vários projetos diferentes de poemas, com versões ligeiramente
alteradas, não é fácil de apanhar. O trabalho do professor Ivo de Castro, juntamente com muitos
outros pessoanos, com destaque para o recém-prémio Pessoa Richard Zenith, é justamente o de,
sendo fiel ao poeta, fixar ou unificar aquilo que se entendem ser as palavras escolhidas, nos locais
20 exatos. E uma notícia: alguns destes poemas e textos que vão ser distribuídos pelo Expresso
resultam, pela primeira vez, do consenso alargado de todos os que se dedicam à obra de Pessoa.

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Pode pensar-se que estamos na presença de mais um poeta. Mas nada mais falso. Fernando
Pessoa é a maior personalidade literária de Portugal. Por exemplo, o crítico Harold Bloom, que o
considera Walt Whitman (um dos maiores, senão o maior poeta americano)
25 renascido, inclui-o no escasso cânone dos 26 melhores escritores da civilização ocidental.
A sua dimensão genial foi também sublinhada pelo professor Eduardo Lourenço num dos
primordiais e mais importantes ensaios críticos sobre a sua obra (Pessoa Revisitado, 1973). Mas,
longe de estarmos a tentar convencer cada um acerca do seu génio, pensamos ser melhor colocar
à disposição de todos o essencial da sua obra, de modo que possam aferir por si próprios
30 não só a versatilidade como o enorme talento de um homem que era muitos.
Se em jovem escreveu a um professor que tivera em Durban e a um colega da mesma escola,
sob um nome falso, dizendo que Fernando Pessoa, entretanto regressado a Lisboa, morrera num
incêndio; se, sob o nome de Alexander Search, publicou os primeiros poemas em inglês, mais tarde
cria um engenheiro de máquinas e depois naval, nascido em Tavira, cujos
35 poemas são assinados Álvaro de Campos (entre os quais o conhecido "Tabacaria"). Um
latinista e monárquico, nascido no Porto, médico de formação, que na posteridade pessoana é
Ricardo Reis. Um guardador de rebanhos (que nunca os guardou) poeta naturalista, desesperado
que se proclama antimetafísico, Alberto Caeiro. Um simples guarda-livros que se encontra com
Pessoa numa Casa de Pasto na Baixa, Bernardo Soares. Todos estes [...] tinham biografia,
40 estilos, idiossincrasias e preferências próprias, chegando a polemizar entre si.
Além disto, temos ainda o Pessoa esotérico, cabalista e astrólogo, o poeta que faz versos de
escárnio a Salazar e ao Estado Novo, que defende a liberdade de se ser homossexual ou que
escreve indignado contra a ilegalização da maçonaria. Além, claro, dos contos policiais, que aliás
fecharão esta coleção, a 14 de novembro.

45 Por trás, apenas um homem franzino de chapéu, tímido, com um único amor conhecido na vida
46 - Ofélia Maria Queirós Soares, a quem ele escreve cartas, que como todas as cartas de amor "são
47 ridículas”, como postulou Álvaro de Campos.

MONTEIRO, Henrique. "Todas as faces de Pessoa" [Em linha]. Expresso/Sapo, 15-09-2015 [Consult. em 08-11-2016,
com supressões].

1 - Selecione, em cada um dos itens de 1.1 a 1.7, a única opção que permite obter
uma afirmação adequada ao sentido do texto.

1.1. Este texto tem como principal intenção comunicativa

(B) (C) apresentar uma edição da obra de Fernando Pessoa.

1.2. A referência a versos ou títulos de poemas presente nas linhas 1 a 8 tem como função
demonstrar que

(B) (A) há textos de Pessoa sobejamente conhecidos.

1.3. De acordo com a informação apresentada nas linhas 12 a 15,

(A) (C) a obra completa de Fernando Pessoa só pode ser publicada por especialistas.

1.4. De acordo com o autor do texto, a publicação em causa apresenta como mais-valia o
facto de

(D) (A) incluir textos aprovados pela maioria dos especialistas da obra pessoana.

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1.5. A informação apresentada em "Pode pensar-se que estamos na presença de mais um

poeta." (l.23) funciona como

(D) (B) contra-argumento que será refutado de seguida.

1.6. A oração subordinante de que depende a oração iniciada por "Se" (l.31) é

(D) (A) "mais tarde cria um engenheiro de máquinas [...] " (l.34).

1.7. Na linha 37, os parêntesis são utilizados para delimitar

(A) (D) uma alusão intertextual.

2- Responda, de forma correta, aos itens apresentados.

2.1. Explicite a relação temporal que se estabelece no enunciado “Se em jovem escreveu a
um professor que tivera em Durban” (l.31).

- Relação de anterioridade – o acontecimento descrito em “tivera” é anterior ao acontecimento

descrito em “escreveu”.

2.1. Identifique a função sintática desempenhada por "antimetafísico" (l.38).

- Predicativo do complemento direto.

2.3. Indique o valor modal veiculado pelo termo "claro" (l.43).

- Valor epistémico de certeza.

GRUPO III

A busca da felicidade e a necessidade de realização pessoal têm sido, desde sempre,

dois dos projetos nos quais o ser humano coloca mais premência.

Num texto de opinião, bem estruturado, com um mínimo de 200 e um máximo de 300 palavras,
apresente o seu ponto de vista sobre esta temática.

Fundamente a sua opinião recorrendo, no mínimo, a dois argumentos e ilustre cada um deles com,
pelo menos, um exemplo significativo.

Observações:
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo quando esta
integre elementos ligados por hífen (ex.: /dir-se-ia/). Qualquer número conta como uma única palavra, independentemente dos
algarismos que o constituam (ex.: /2012/).

2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados – um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras –, há que
atender ao seguinte:
– um desvio dos limites de extensão indicados implica uma desvalorização parcial (até 5 pontos) do texto produzido;
– um texto com extensão inferior a oitenta palavras é classificado com zero pontos.

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GRUPO III ............................................................................................ 50 pontos

Critérios específicos de classificação

Estruturação temática e discursiva (ETD)* ........................................................ 30 pontos
Correção linguística (CL)** ................................................................................. 20 pontos

Cenário de resposta:

Dada a natureza deste item, não é apresentado cenário de resposta. Entre parêntesis apresentam-se
algumas linhas temáticas possíveis de serem exploradas.

(Introdução: a vontade e a necessidade de o ser humano encontrar situações de conforto e de

motivação para a sua vida.

Desenvolvimento: a importância da felicidade

- na esfera pessoal - a nível das relações humanas e da vida familiar influencia o modo como se
reage às adversidades;
- na esfera profissional – propicia um desempenho das tarefas com mais facilidade, o que
condiciona o modo como se veem os desafios e a superação de obstáculos.
Conclusão: a perceção de que somos felizes reflete-se no modo como encaramos a vida e nos
níveis de produtividade e de serenidade que evidenciamos.)

Pontuação
Descritores dos níveis de desempenho (ETD)

15 12 9 6 3
Parâmetro

–– Trata, sem desvios, o tema
proposto.
–– Mobiliza informação ampla e
diversificada com eficácia
argumentativa, de acordo com e
a tipologia solicitada:
 produz um discurso
coerente e sem qualquer
A tipo de ambiguidade;
Tema e  define com clareza o seu
tipologia ponto de vista;
 fundamenta a perspetiva
adotada, apontando o papel
da mulher na sociedade
atual.
–– Trata o tema proposto, n –– Aborda lateralmente o tema
n embora com alguns desvios. í proposto.
í –– Mobiliza informação V –– Mobiliza muito pouca
V suficiente, com eficácia e informação: produz um
argumentativa: l discurso geralmente
l  produz um discurso inconsistente e, por vezes,
globalmente coerente, i ininteligível;
i apesar de algumas n  cumpre um dos itens
n ambiguidades; t definidos para a elaboração
t  define o seu ponto de vista, e do texto.
e eventualmente com lacunas r
r que não afetam, porém, a c
c inteligibilidade; a
a  fundamenta a perspetiva l
l adotada, apontando, ainda a
a que de forma superficial, o r
r papel da mulher na
sociedade atual.

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Pontuação descritores dos níveis de desempenho (ETD)

10
Parâmetro
ParÂMetro – Redige um texto bem
estruturado, refletindo uma
planificação adequada
e evidenciando um bom
domínio dos mecanismos
de coesão textual:
 apresenta um texto
constituído por três
partes (introdução,
desenvolvimento,
conclusão),
individualizadas,
B
devidamente
Estrutura e
proporcionadas e
coesão
articuladas entre si de
modo consistente;
 marca corretamente
os parágrafos;
 utiliza, adequadamente,
conectores diversificados
e outros mecanismos
de coesão textual.
8 6
– Redige um texto
satisfatoriamente
n estruturado, refletindo
í uma planificação com
V algumas insuficiências e
e evidenciando um domínio
l suficiente dos mecanismos
de coesão textual:
i  apresenta um texto
n constituído por três partes
t (introdução,
e desenvolvimento,
r conclusão), nem sempre
c devidamente articuladas
a entre si
l ou com desequilíbrios de
a proporção mais ou menos
r notórios;
 marca parágrafos, mas
com algumas falhas;
 utiliza apenas os
conectores e os
mecanismos de coesão
textual mais comuns,
embora sem incorreções
graves.
4 2
– Redige um texto com
estruturação muito
n deficiente e com
í insuficientes mecanismos
V de coesão textual:
e  apresenta um texto em
l que não se conseguem
identificar claramente
i três partes (introdução,
n desenvolvimento e
t conclusão) ou em
e que estas estão
r insuficientemente
c articuladas;
a  raramente marca
l parágrafos de
a forma correta;
r  raramente utiliza
conectores e mecanismos
de coesão textual ou
utiliza-os de forma
inadequada.

Pontuação
descritores dos níveis de desempenho (ETD)

5 4 3 2 1
Parâmetro

– Mobiliza, com – Mobiliza um repertório – Utiliza vocabulário elementar

intencionalidade, recursos
da língua expressivos e
adequados (repertório
lexical variado e pertinente,
figuras de retórica e tropos,
procedimentos de
c i
modalização,
Léxico e
pontuação...).
adequação
– Utiliza o registo de língua
discursiva
adequado ao texto,
eventualmente com
esporádicos afastamentos,
que se encontram, no
entanto, justificados pela
intencionalidade do discurso
e assinalados graficamente
(com aspas ou sublinhados).
n n
lexical adequado, mas e restrito, frequentemente
í í
pouco variado. redundante e/ou inadequado.
V V
– Utiliza, em geral, o registo – Utiliza indiferenciadamente
e e
de língua adequado ao registos de língua, sem
l l
texto, mas apresentando manifestar consciência
alguns afastamentos que do registo adequado ao
i
afetam pontualmente a texto, ou recorre a um
n n
adequação global. único registo inadequado.
t t
e e
r r
c c
a a
l l
a a
r r

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