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A Origem Judaica Da Familia Pereira PDF
A Origem Judaica Da Familia Pereira PDF
Origem da Famı́lia
Pereira
Uma família de Cripto-Judeus
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FAMÍLIA PEREIRA
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E enquanto o primeiro é um escudo com uma arvore cheia de frutos
pendurados lembrando uma árvore de pereira, o segundo é um escudo vermelho
com uma cruz de malta no meio.
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sofrendo duras perseguições da Inquisição.
Bem vamos agora à origem remota do sobrenome de família Pereira, que
é anterior a Inquisição a aos chamados títulos de nobreza inventados.
Inventados por uma lógica simples, se todo Pereira fosse nobre ele
teria carta de brasão, doada pelos reis portugueses e espanhóis, e
além disso, seus descendentes seriam muitos ricos como qualquer nobre
europeu.
O que todos nós sabemos que não é uma realidade nem aqui, nem em
Portugal, nem na Espanha de hoje.
Ai vem à pergunta fatal: Quantos Pereiras ou Sá, ou outras pessoas
que tenha um sobrenome tipicamente de origem sefardim e anussim vocês
conhecem que preencha essas características, tenham castelos, titulo
de nobres de Duque, marquês, conde, etc., ou seja, milionário ou
bilionário de berço, tendo recebido uma herança de seus familiares
nobres?
Eu particularmente não conheci nenhum até hoje, nem nunca ouvi falar
remotamente. E sabem por quê? Porque os ancestrais das pessoas que
tem esses sobrenomes sefarditas vieram para cá sem dinheiro, e sem
nada.
Porem esse sobrenome foi adotado pelos judeus não por acaso, mas sim
porque através deles poder-se-ia disfarçar a origem judaica de seu
verdadeiro sobrenome, que seria transliterado do hebraico/aramaico
para o espanhol/português, e dessa forma conseguir passara
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despercebido pelos agentes da Inquisição, que já existia desde 1388,
mas ou menos.
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E eles seguiram a seguinte ordem de transformação linguística ate
chegara a Perera e Pereira, muito embora a forma original hebraica e
aramaica tenha se conservado em alguns núcleos familiares:
(1) na Espanha:
FAR/FARAH/FARA/FARAIS/FARAI/FARAR/FARARE/FARERA/PERERA/PERÊRA;
(2) em Portugal:
FAR/FARAH/FARA/FARAIS/FARAI/FARAR/FARARE/FARERA/FARAIRA/PARAIRA/
PEREYR
A/PEREIRA;
Ele foi adotado e informado ter essa origem para que sues portadores
pudessem escapar de ser processada pela Inquisição. E realmente,
poucos Pereira foram condenados pelo tribunal católico.
Devo acrescentar ainda que com relação à própria formação das línguas
portuguesa e espanhola faladas na época em que os judeus viviam
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livremente na Península Ibérica, antes da Inquisição e da própria
ocupação romana, mas que influenciaram profundamente a formação dos
sobrenomes adotados pelos sefardim e anussim, após a lei de troca de
sobrenomes hebraico-aramaicos por neolatinos, ou seja, portugueses e
espanhóis.
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fenícia/Cananéia, de feição matriarcal e matrifocal,
terem permanecido, como língua e cultura dominadas, aparecendo em
muitos casos quase intactos, nos meios mais isolados e arcaicos do
território português, tendo como exemplos muito relevantes o
linguajar popular/tradicional/étnico das populações rurais portuguesas.
E a partir dessas investigações, grande parte das menções latinistas
sobre a origem das palavras nos dicionários deviam ser alteradas, já
que se constata que grande parte das palavras portuguesas provém da
língua dos fenícios e cartagineses e do hebraico bíblico falado pelos
colonizadores judeus que em grande parte povoam a península ibérica.
Quando eles a ocuparam a chamaram de Sefarade, e acabaram
introduzindo também muitas palavras das línguas com que entraram em
contato no oriente: o caldaico, o fenício, o acadiano, o assírio, e o
aramaico, além de seu próprio hebraico bíblico.
FAR/FARAH/FARA/FARAIS/FARAI/FARAR/FARARE/
FARERA/PERERA/PERÊRA;
FAR/FARAH/FARA/FARAIS/FARAI/FARAR/FARARE/
FARERA/FARAIRA/PARAIRA/PEREYRA/PEREIRA.
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Analisando e comparando o brasão do ramo abertamente judeu da família
Pereira que se estabeleceu na Itália ao escapar da inquisição
espanhola e que se juntou aos judeus Italquitas, modificando seu nome
para Preya, e que são uma das comunidade judaicas mais antigas do
mundo, que existe na Itália, desde períodos anteriores ao surgimento
do Cristianismo, com os distintivos das antigas tribos de Israel
descobre-se os seguintes coincidências:
Levando-se em conta que nem toda tribo de Asher foi levada para o
cativeiro dos membros do antigo Reino de Israel para a Assíria em 722
E.C, pelo rei Tiglate Pileser III, e que parte dele foi incorporada
ao reino de Judá.
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que originaram as famílias Simões e Ximenes ,descendentes da tribo de
Manasses que originaram as famílias Mendes e Menezes, bem como vários
Cohen que originariam os Cunha e os Guedes, e vário Levy dos quais
surgiram os Antunes, Os Oliveiras e os Queiros. Só para citar alguns
exemplo.
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E também pelo fato de que na relação de famílias de origem judaica
sefarditas ela ocupar o 15º lugar como sendo uma das de origem
judaica mais citadas, documentadas e atestadas, ficando atrás somente
dos Mendes/Mendez.
FONTES:
1. Inquisição. Prisioneiros do Brasil , Séculos XVI-XIX, de Anita
Waingort Novinsky
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10. Handleiding bi de Index op de Ketuboth van der Portuguees-
Israelietesche Gemeente te Amsterdam van 1600-1911
17. Lists of 7300 Names of Jewish Brides and Grooms who Married in
Izmir Between the Year 1883-1901 and 1918-1933, de Dov Cohen
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24. A Origem Judaica dos Brasileiros, José Geraldo Rodrigues de
Alckmin Filho
12
37. The Jews of Jamaica, de R. D. Baer e P. Wrigth
13
50. 1748-1948, 200 anos de Presença Sefaradi no Extremo Sul do
Brasil, de Nelson Menda
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64. Gli Ebrei a Petiglino, de Giuseppe Celata
65. Ill Libro della Memória. Gli Ebrei deportati dall' Italia, de
Liliana Piccioto Fargion
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77. Lista dos Sepultados no Cemitério de Oudhkerk- Holanda nos
séculos XVII e XVIII
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