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Banca Avaliadora:
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus, pelo dom da vida, todas suas graças e provações que me fortale-
cem; a meus pais, pela criação, educação, apoio e amor; a Karin, por estar ao meu lado
durante todos esses anos; a meu orientador Leonardo, por permitir meus sonhos desde o
primeiro trabalho na faculdade assim como a todos os convidados da banca por sua dis-
ponibilidade e dedicação; Aos professores Adriano e Bruno pelos conhecimentos técni-
cos, materiais e opiniões sinceras; aos poucos e verdadeiros amigos, por me alegrarem e
me mostrarem as surpresas boas da vida; e a mim, claro.
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RESUMO
Esse Trabalho de Conclusão de Curso visa explicitar o projeto editorial do Livro Ilus-
trado – Os Cavaleiros do Zodíaco – Um Novo Amanhã, sendo uma releitura do anime1
Cavaleiros do Zodíaco inserido em um contexto medieval épico realístico. A releitura
do anime em forma de livro se faz necessária pelo comum amadurecimento de toda uma
geração de fãs da série, que não somente estão crescendo individualmente, abdicando
um pouco do lúdico, como desejam que a história e seus personagens possam finalmen-
te crescer e amadurecer também, além de obviamente oferecer uma história cativante a
todos os que buscam uma leitura nova e agradável. Além disso, a técnica de aquarela
empregada nas ilustrações tem por objetivo fomentar as habilidades profissionais como
ilustrador e design do próprio autor do trabalho. A história contará a trama envolvendo
os Cavaleiros de Bronze enfrentando os Cavaleiros de Ouro em busca de sua amada
deusa Atena, onde cada um desses nostálgicos personagens será redesenhado de manei-
ra que tanto suas características físicas quanto suas armaduras estejam condizentes com
suas etnias e habilidades peculiares. O trabalho tem como metodologia o embasamento
teórico e estudo de caso a partir de pesquisas bibliográficas, pesquisa e questionário de
opinião assim como o próprio desenvolvimento projetual. Além do redesign dos perso-
nagens, armaduras e do ambiente no qual se passa a história, o enredo foi alterado a fim
de surpreender o leitor, seja qual for seu núcleo social, e ao mesmo tempo garantir mo-
mentos de nostalgia e alegria a todos os que tiveram sua infância nas décadas de 80 e 90
embalada por esse fenômeno mundial, Os Cavaleiros do Zodíaco.
1
Desenho animado de produção japonesa.
7
ABSTRACT
This Course Conclusion Work intended to explain the editorial project of the Illustrated
Book - The Knights of the Zodiac - A New Tomorrow, being a retelling of the anime
Knights of the Zodiac inserted in a medieval epic realistic context. The re-reading of the
anime2 in book form is necessary for the common maturation of a whole generation of
fans of the series, that not only are growing individually, abdicating a little of the ludic,
how they wish that the story and its characters can finally grow and mature too, and of
course offer a captivating story to all who seek a new and enjoyable reading. In addi-
tion, the technique of watercolor used in the illustrations aims to foster professional
skills as illustrator and design of the author of the work. The story will tell the story of
the Knights of Bronze confronting the Knights of Gold in search of their beloved god-
dess Athena, where each of these nostalgic characters will be redesigned in a way that
both their physical characteristics and their armor are consistent with their ethnicities
and peculiar abilities. The work has as methodology the theoretical basis and case study
from bibliographical research, research and opinion questionnaire and the own design
development. In addition to the redesign of the characters, armor and the environment in
which the story goes, the plot was altered in order to surprise the reader, whatever their
social nucleus, and at the same time guarantee moments of nostalgia and joy to all who
had his childhood in the 80s and 90s packed by this worldwide phenomenon, The
Knights of the Zodiac.
2
Japanese production cartoon.
8
LISTA DE FIGURAS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 13
1 DA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ..................................................................... 14
1.1 DESIGN EDITORIAL ............................................................................................. 14
1.2 A JORNADA DO HERÓI........................................................................................ 15
1.2.1 Mundo Comum .................................................................................................... 16
1.2.2 Chamado à Aventura .......................................................................................... 16
1.2.3 Recusa do Chamado ............................................................................................ 16
1.2.4 Travessia do Primeiro Limiar ............................................................................ 17
1.2.5 Testes, Aliados e Inimigos ................................................................................... 17
1.2.6 Provação Suprema............................................................................................... 17
1.2.7 Recompensa .......................................................................................................... 17
1.3 A HISTÓRIA DA AQUARELA .............................................................................. 17
2 A INSPIRAÇÃO: OS CAVALEIROS DO ZODÍACO.......................................... 19
3 DA ESCOLHA DO TEMA E CONDICIONANTES ............................................. 26
3.1 FOMENTO PESSOAL, PROFISSIONAL E CONTEXTO SOCIAL ..................... 26
3.2 PESQUISA DE OPINIÃO ....................................................................................... 27
3.3 CONTEXTO JURÍDICO INSTITUCIONAL .......................................................... 27
4 DOS PRECEDENTES PROJETUAIS .................................................................... 28
4.1 O SENHOR DOS ANÉIS ........................................................................................ 28
4.2 A ARCA DE NOÉ .................................................................................................... 29
5 ESTUDOS PRELIMINARES .................................................................................. 30
5.1 ANIMAÇÃO ............................................................................................................ 30
5.2 MANGÁ ................................................................................................................... 32
5.3 LIVRO ILUSTRADO .............................................................................................. 33
6 O PROJETO .............................................................................................................. 33
6.1 TEXTO ..................................................................................................................... 34
6.2 ILUSTRAÇÕES ....................................................................................................... 36
6.2.1 Caracterização e Redesign de cada personagem .............................................. 38
6.2.1.1 Seiya: O Corajoso Protagonista .......................................................................... 39
6.2.1.2 Shiryu: O Justo e Leal Amigo ............................................................................ 40
11
INTRODUÇÃO
1 DA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para se fazer a releitura de uma história não basta somente conhecer a história
original. É importante que se tenha um fio condutor, pelo qual a nova trama se desenro-
lará. Todas as histórias contadas, desde os mitos, as fábulas, contos de fada e até filmes
atuais de cinema seguem esse fluxo segundo Joseph Campbell, autor do notório livro
“O Herói de Mil Faces” (RICÓN, 19??).
Esse rumo tomado pelos autores é chamado por Campbell de “A Jornada do He-
rói Mitológico”, e serve como base desde para estudiosos do storytelling3, psicólogos,
dramaturgos e até mesmo mestres de RPG4, sendo possível estruturar qualquer história a
partir desse roteiro básico (RICÓN, 19??).
Junto aos conceitos de Campbell, o escritor Christopher Vogler estruturou um
roteiro mais completo e contemporâneo para embasar qualquer história baseado em uma
3
Ato de contar histórias de maneira convincente.
4
Role-playing game, ou Jogo de Interpretação de personagens.
16
sequência de três atos, cada um com várias partes, nas quais as características dos per-
sonagens vão sendo apresentadas e se desenvolvendo até o desfecho da história (RI-
CÓN, 19??)
No entanto, a história original dos Cavaleiros do Zodíaco apresenta uma particu-
laridade, já que não é focada apenas em um protagonista, tendo diversos núcleos e per-
sonagens a se desenvolverem e alcançarem seus próprios objetivos.
Para a criação da releitura, foi necessário então resumir o modelo proposto por
Campbell e Vogler, utilizando como refência algumas de suas partes que possam ser
aplicadas a todos os personagens e núcleos ambientados. As partes escolhidas estão
descritas a seguir de maneira aplicada ao enredo do projeto.
Todos os heróis são apresentados em seu mundo cotidiano, vivendo suas vidas
orgulhosos por serem cavaleiros, mesmo que ainda imaturos o suficiente para compre-
ender o que é uma verdadeira batalha.
Cada um dos heróis acaba sendo convencido a partir para a batalha individual-
mente ao ser vítima indireta da maldade do vilão que assola o reino. Eles perdem ami-
gos, pessoas importantes, e se dão conta que não podem deixar esse reinado de terror
prosseguir.
A maior parte da história, onde cada um segue por um caminho a fim de derrotar
o grande vilão. Durante o percurso, eles passam por terríveis provações, enfrentando
inimigos e perdendo aliados, fazendo com que tanto suas habilidades como seus cora-
ções amadureçam pouco a pouco.
A grande batalha contra o terrível vilão para que consigam resgatar a deusa que
devem proteger. Uma batalha terrível na qual somente a união de todos os seus poderes
poderá lhes conceder a vitória.
1.2.7 Recompensa
Para a realização das ilustrações do livro, foi escolhida a aquarela como técnica
de pintura, e para tal, faz-se necessária a compreensão de sua história e importância ar-
tística. Durante o século XVIII, período conhecido como neoclássico, diversos artistas
18
de várias áreas buscavam restabelecer o gosto pelas normas da arte clássica, e desenvol-
veram a curiosidade pelos lugares onde as civilizações clássicas haviam se desenvolvido
(PARRAMÓN; FRESQUET, [19??]).
Essa corrente neoclássica fez com que muitos artistas, principalmente ingleses
com condições financeiras, visitassem tais lugares como Roma ou Atenas e, encantados
pelas paisagens locais, adquirissem ilustrações denominadas vedutas, em sua grande
parte produzidas por Carlevari, Canaletto e Piranessi, que eram reproduzidas em preto
ou sépia (PARRAMÓN; FRESQUET, [19??]).
Foi então que diversos artistas, em especial John Robert Cozens e Paul Sandby,
resolveram colorir as estampas pintanto a aquarela. Este último em especial, estudou
desenho por desenho a fim de aperfeiçoar a técnica (PARRAMÓN; FRESQUET,
[19??]).
Durante muito tempo, a aquarela passa então a ser uma arte auxiliar, utilizada
para esboço de pinturas, murais e quadros a óleo, até que Nicolas Poussin e Claude Lor-
rain começam a aplicar a aguada como prelúdio da aquarela que viria a se popularizar
como arte em si na segunda metade do século XVIII (PARRAMÓN; FRESQUET,
[19??]).
É então que em 1768, funda-se a Real Academia Inglesa de Artes, na qual já ha-
via pintores aquarelistas. No entanto, a arte não recebia a mesma consideração das pin-
turas a óleo, e os artistas acabaram por se afastar da Academia. Somente em 1804, é que
os aquarelistas ingleses formam a Sociedade de Pintores a Aquarela, que fez sua primei-
ra exibição no ano seguinte e começou uma trajetória de surpreender os críticos de arte
de vários países. Até que finalmente, em 1881, a rainha Vitória decreta que a Sociedade
poderia antepor ao seu nome o título “Real”, sendo então a aquarela considerada como
arte nacional inglesa (PARRAMÓN; FRESQUET, [19??]).
A aquarela, além de ser uma das técnicas artísticas utilizadas profissionalmente
pelo autor deste projeto que vos fala, foi também uma arte oriunda de uma época na
qual a atmosfera medieval, tanto falando da arquitetura como da cavalaria, são condi-
zentes com a proposta de releitura da história deste livro ilustrado. Portanto, a aquarela
se mostra uma escolha adequada não só pela sua beleza, como também por todo seu
hitórico, bem como por se adequar e homenagear aos clássicos da literatura.
19
8
Cada pessoa nasce regida por uma constelação que dá nome à sua armadura.
9
As armaduras não são somente vestimentas, possuem vida própria e escolhem a quem devem servir
julgando sua honra.
21
Enquanto isso, Aiolia, Cavaleiro de Ouro de Leão, é enviado pelo Grande Mes-
tre para matar Saori, mas é detido por Seiya de Pégasus, que magicamente é protegido
pela armadura de Sagitário, que volta e o escolhe para vestir. Como Aiolia é irmão ca-
çula do falecido Aioros e, vendo que sua armadura escolheu a Seiya para honrar, ele
acredita na vontade da alma do irmão e vai embora.
Ainda longe dali, Milo, Cavaleiro de Ouro de Escorpião é enviado pelo Grande
Mestre para a Ilha de Andrômeda, local de treinamento de Shun, e a destrói completa-
mente, matando Albion de Cefeu, mestre de Shun.
Tendo a situação chegado a um nível tão caótico, Saori Kido resolve se juntar
aos quatro cavaleiros de bronze (Ikki não está presente) e partir para o Santuário a fim
de interrogar o Grande Mestre. Chegando lá, são recepcionados por um guia, que expli-
ca que para alcançar o Salão do Grande Mestre, deve-se passar pelas Doze Casas Zodia-
cais, guardadas pelos Cavaleiros de Ouro. Entretanto, antes de começar a jornada, ele se
revela um cavaleiro de prata, Tremy de Sagita10, e atira uma flecha dourada no peito de
Saori (conforme ilutrado na Figura 02), deixando-a entre a vida e a morte. Ao ser derro-
tado, um pouco antes de morrer, Tremy diz que os cavaleiros de bronze tem apenas 12
horas11 para chegar ao Grande Mestre, o único capaz de arrancar a flecha de seu peito,
antes que ela perfure o coração da jovem. Saori fica deitada no chão aos pés das Doze
Casas, enquanto os quatro jovens correm contra o tempo e sobem as escadarias de aces-
so à primeira das Casas Zodiacais, a Casa de Áries.
10
Nome dado como referência à constelação de Flecha.
11
As horas são marcadas por um grande relógio de fogo visível de todo o Santuário.
22
Seiya chega até a quinta casa, a de Leão e vê um Aiolia mudado. Seiya tenta
passar pela casa, mas Aiolia o impede e começa a atacá-lo. Seiya não entende e tenta
convencê-lo a parar explicando o propósito de ele estar ali. Aiolia está disposto a matar
o cavaleiro de bronze. Cassios (antigo companheiro de treino de Seiya), sabendo que
Seiya se encontrava em Leão e também que Aiolia tinha sido dominado pelo golpe Satã
Imperial do Grande Mestre (golpe que controla a mente da pessoa), vai até lá. Ele quer
evitar que Seiya morra, por causa de Shina (mestra de Cassios, que negou seu amor por
amar a Seiya). Cassios se mata em frente a Aiolia e este acorda de seu transe. Seiya pas-
sa pela casa de Leão.
Todos os cavaleiros de Bronze, exceto Hyoga, vão para a Casa de Virgem. Aio-
lia os avisara para tomarem cuidado com Shaka de Virgem, porque ele é o cavaleiro
considerado o mais próximo de Deus e se abrisse os olhos, todos morreriam. Chegando
lá, o Cavaleiro de Ouro derruba todos rapidamente. Ikki de Fênix então aparece para
confrontá-lo. Após duríssima batalha e sem seus sentidos, Ikki consegue vencer o cava-
leiro decidindo se matar, e desaparece junto com ele em uma explosão causada pelo
choque dos cosmos.
Seiya, Shiryu e Shun chegam até a sétima casa, a de Libra, onde encontram o
corpo congelado de Hyoga. Eles tentam tirá-lo de lá a força, mas não conseguem. A
armadura de Libra, pertencente ao mestre do Cavaleiro de Dragão, aparece e Shiryu
utiliza a espada de Libra para destruir o caixão de gelo. Hyoga está vivo, porém muito
fraco devido ao frio do caixão. Shun se encarrega de fazer o amigo reviver, utilizando
seu cosmo para esquentá-lo. Seiya e Shiryu prosseguem para a casa de Escorpião.
Chegando lá, se deparam com Milo de Escorpião. Após atacar Milo sem muito
sucesso, os dois se vêem em apuros. Hyoga chega com Shun nos braços e diz que en-
frentará Escorpião. Os outros dois atravessam a casa levando Shun consigo. Após uma
batalha de vida ou morte, Hyoga vence Milo (que mesmo utilizando seu golpe principal
em Hyoga, reconheceu que, se não fosse por sua armadura de ouro, teria morrido duran-
te o combate ao receber o ataque do cavaleiro de Cisne).
Os cavaleiros chegam à Casa de Sagitário e se deparam com a armadura de Sagi-
tário, que dispara uma flecha contra eles, se chocando na parede. A flecha primeiramen-
te abre uma passagem secreta, onde os cavaleiros tem que passar por várias provas, até
finalmente voltarem à casa. Lá, mais uma vez a armadura lança uma flecha, que se cho-
ca em outra parede e destrói um pedaço revelando um testamento escrito pelo último
24
cavaleiro de Sagitário, Aioros. Aioros pede àqueles que lessem o testamento para prote-
gerem Atena. Os cavaleiros de bronze se emocionam e prometem cumprir o que Aiolos
pediu. Eles seguem adiante para a Casa de Capricórnio.
Chegando em Capricórnio, são recebidos com um ataque direto, que racha o solo
em dois. Seiya, Hyoga e Shun estão de um lado da fenda e Shiryu do outro. Shura, o
cavaleiro de Ouro de Capricórnio aparece para enfrentá-lo. Shiryu diz aos seus compa-
nheiros para seguirem. Shura diz que foi o responsável pela morte de Aioros e que pos-
sui a espada Excalibur, que tudo corta, em suas pernas e braços. É a batalha mais dura
de Shiryu até então. Ele tem sua armadura feita em pedaços. Porém milagrosamente ele
consegue vencer Shura, ao custo de sua própria vida, utilizando o golpe Último Dragão,
que explode todo seu cosmo. Shura percebe que estava errado condenando Aioros e se
redime, salvando Shiryu em um último instante.
Os cavaleiros chegam à Casa de Aquário e Hyoga ordena que os outros dois si-
gam para que ele possa enfrentar seu mestre em uma última batalha. Hyoga explica que
está mais forte e que tem amigos a proteger. A batalha se desenvolve e ao final, ambos
caem por causa da Execução Aurora que ambos aplicam juntamente (é a técnica mais
forte do Cavaleiro de Aquário, e seu discípulo conseque executar durante a batalha).
Shun e Seiya chegam até a última das Doze Casas, a Casa de Peixes. Shun pede
a Seiya que continue pois ele precisa provar ser um homem derrotando algum Cavaleiro
de Ouro. Eles conhecem então o mais belo de todos os cavaleiros, Afrodite de Peixes,
que, assim que se encontra a sós com Shun, revela ser responsável pela morte de seu
mestre, Albion. Eles travam uma dura batalha, Shun tem sua armadura destruída por
Afrodite, mas consegue vencê-lo com seu golpe mais poderoso, a Tempestade Nebulo-
sa. No entanto, Shun também morre vítima da Rosa Sangrenta, golpe mais poderoso de
Afrodite.
Seiya passa pela casa de Afrodite e se encontra em um mar de rosas, que preen-
che o caminho até a Sala do Grande Mestre. As rosas são venenosas e entorpecem os
sentidos de Seiya. Marin de Águia, mestra de Seiya, aparece repentinamente e ajuda seu
pupilo. Seiya percebe o que acontece e destrói o caminho de rosas.
Ele vai até o mestre, que revela ser Saga, cavaleiro de ouro de Gêmeos, dado
como desaparecido há muito tempo. Saga era tido com um dos Cavaleiros de Ouro mais
poderosos e justos que já existiram. Saga conta que somente virando o Escudo da Justi-
ça na direção onde Saori está, ela poderia ser salva, e que esse escudo se encontra atrás
25
Figura 03: Os Cinco Cavaleiros de Bronze Principais, da esquerda para direita: Ikki de Fênix, Shun de
Andrômeda, Seiya de Pégasus, Shiryu de Dragão e Hyoga de Cisne
Fonte: Flogão, 2012
26
12
Ato de contar uma história de maneira convincente.
27
Criada pelo Ministério da Cultura (MinC), a Lei Rouanet possibilita que as pes-
soas financiem projetos culturais e deduzam seu valor do imposto de renda, podendo ser
abatido até 100% do montante, respeitando o limite do imposto para pessoas físicas ou
jurídicas (DESTINO NEGÓCIO, 2015).
Segundo a redação da Lei Rouanet, os recursos arrecadados se destinam a mani-
festações culturais como as artes cênicas, livros, músicas, exposições de arte, doações
para bibliotecas, produções cinematográficas, preservação do patrimônio cultural, etc.
(DESTINO NEGÓCIO, 2015).
Caso o livro ilustrado Os Cavaleiros do Zodíaco – Um Novo Amanhã viesse a
ser publicado, seria necessário primeiro se cadastrar no Sistema de Apoio às Leis de
Incentivo à Cultura (SalicWeb), disponível no site do Ministério da Cultura, preencher
os formulários para que a proposta possa ser avaliada e aprovada ou não pela Comissão
Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC), que é formada por representantes de empresá-
rios, de artistas, da sociedade civil e do Estado (DESTINO NEGÓCIO, 2015).
13
Ser mitológico do universo Senhor dos Anéis de pequeno tamanho e pés grandes e peludos.
29
tado de maneira corrida justificada, com poucas ilustrações em seu miolo, fólio14 supe-
rior, cabeçalho contendo o nome do livro e do capítulo, citações e canções recuadas e
centralizadas e apêndice apresentando todos os detalhes cronológicos da história, idio-
mas usados pelas raças e clãs, árvores genealógicas dos personagens, alfabetos e ilustra-
ções do mapa da Terra Média, onde se passa a história.
14
Número da Página.
30
5 ESTUDOS PRELIMINARES
5.1 ANIMAÇÃO
5.2 MANGÁ
Após termos conhecimento que a proposta anterior não era válida para o Traba-
lho de Conclusão de Curso, pensou-se na criação de um mangá, já que a ilustração é
presente no curso, no qual fosse apresentado um episódio piloto da mesma história cria-
da em 2011, onde pudéssemos apresentar os personagens principais e suas principais
batalhas.
Os desenhos foram realizados em papel A315, escaneados, coloridos e finaliza-
dos no software Photoshop, para depois serem impressos em tamanho reduzido, próxi-
mo ao A5.
Cinquenta e sete páginas foram desenhadas, sendo destas 14 finalizadas para
impressão.
15
Há vários tamanhos de papel, sendo o mais popular o A4. Duas folhas A4 equivalem a uma A3.
33
Porém essa ideia também foi arquivada. Isso se deve ao fato de que com o passar
dos anos, nós fãs de Cavaleiros do Zodíaco, assim como todo ser humano de uma forma
geral, passamos por um processo de amadurecimento. Nós percebemos, que por mais
que gostemos da história original, insistir em personagens que não crescem, não amadu-
recem, torna-se algo massante e repetitivo.
A série precisava ser repaginada. Reimaginada para o público que hoje em dia já
tem em torno de trinta anos. Mais realista, mais tocante, mais profunda (vide o exemplo
da Turma da Mônica, que ganhou uma versão adolescente).
Foi então que surgiu a ideia de fazer uma releitura da série clássica, inserida em
um contexto medieval épico. Ou seja, ver todos aqueles personagens nostálgicos de
nossa infância, se portando e lutando como pessoas reais.
E uma ótima forma para conferir esse aspecto realista, é a criação de um livro
ilustrado. Para tanto, foi levada em conta não só a opinião do autor que vos fala, como
de um número considerável de fãs da série, que aprovaram a realização desse livro.
Chegamos então a um denominador comum que resolve tanto a proposta para o
Trabalho de Conclusão de Curso, visto que um livro ilustrado está pertinente às compe-
tências da banca para avaliação, quanto à vontade do senso comum dos fãs da série, que
buscam o amadurecimento para a história e para suas vidas.
6 O PROJETO
6.1 TEXTO
texto foi a Times New Roman Regular por ser uma fonte serifada permitindo melhor
leiturabilidade e por ser uma fonte clássica usada em outros exemplares que serviram de
inspiração; As páginas possuem um cabeçalho com fólio16, nome do livro nas páginas
pares, nome do capítulo nas páginas ímpares (informações ausentes quando em páginas
iniciais dos capítulos) e corpo do texto 10 pt17; Já o corpo do texto do livro em si possui
tamanho 12 pt, espaço de entrelinha18 de 14,4 pt e formato justificado.
O grid19 e a formatação são configurados nas páginas mestras do software para
que se apliquem a todas às demais páginas do livro. Na imagem a seguir podemos ver as
linhas guias do grid e texto inserido e já formatado. Toda a diagramação clássica foi
sugerida para se homenagear os clássicos da literatura.
16
Nome dado ao número da página de uma publicação.
17
Tamanho da letra.
18
Espaço da linha de baixo de uma frase até a linha de baixo da frase abaixo.
19
Malha técnica para padronizar e diagramar uma publicação.
36
6.2 ILUSTRAÇÕES
Após o desenho anatômico, começou-se então a parte artística onde para cada
personagem, um embasamento teórico foi usado para fundamentar suas características.
Veremos isso detalhadamente na sessão seguinte.
Figura 11: Processo artístico desde o Modelo Vivo até a finalização do Personagem
Fonte: Própria, 2016
Não podemos deixar de citar que também foi necessário desenhar os rostos de
cada personagem. Para isso, uma série de referências foram usadas, muitas das vezes
mesclando até mesmo características de vários rostos em um só. É importante salientar
nessa parte, que durante o processo houve o que podemos chamar de “evolução do tra-
ço”. Os primeiros rostos pintados pelo autor que vos fala ainda não apresentavam cem
por cento de domínio da técnica, e se valiam muito de contornos ao invés de aproveitar
do contraste da própria tinta assim como usavam pouco do branco. Após uma orienta-
ção com o professor Adriano Ferraiuoli, várias dicas e técnicas foram aprendidas e pas-
saram a ser empregadas nas aquarelas seguintes. As primeiras aquarelas foram mantidas
justamente para constatar a evolução do traço adquirida nesse trabalho.
38
Seiya é o protagonista da história original, que sempre luta com coragem e de-
terminação para salvar Saori, a reencarnação da deusa Atena, e seus amigos. O primeiro
ponto a ser relido no personagem foi a idade. Seiya possuía apenas 13 anos na história
original, uma idade discrepante para seus propósitos de luta. Assim como os demais
personagens, sua idade foi aumentada, passando agora para 19 anos, mantendo ainda
um patamar juvenil.
Como foi treinado na história original no Santuário da Grécia, aspectos gregos
medievais foram adotados em sua nova armadura, mantendo o uso da cor predominante
vermelha, associada comumente a protagonistas ou heróis, junto do metal prateado.
Sua constelação, Pégasus, ganha uma referência no peito de sua armadura, que
recebe uma cabeça de cavalo encrostada. Já sua aparência física ganhou apenas uma
barba para dar aspecto mais velho, mantendo os olhos e cabelos castanhos.
Shiryu possui uma personalidade justa e leal, sempre pondo a vida de seus ami-
gos acima da sua. Originalmente, era o único a ser treinado por Dohko, Cavaleiro de
Libra. Sua idade passou de 14 anos para 20, tornando-o mais aceitável para um ambien-
te de lutas.
Shiryu, que na história original era chinês e havia sido treinado na China, ganha
uma armadura agora com aspectos medievais mesclados com características orientais,
como por exemplo, os chifres em seu elmo. A cor de sua armadura também foi mantida,
assim como as camadas e escamas fazem referência à sua constelação original, Dragão.
Sua aparência não foi muito alterada, permanecendo com aspecto oriental e lon-
gos cabelos negros, características marcantes do personagem.
Ikki era sem dúvida o cavaleiro de bronze mais poderoso. Preferindo o isolamen-
to ao convívio com seus amigos, é um guerreiro de personalidade fria e destemida, que
consegue vencer os piores adversários com extrema facilidade. Irmão mais velho de
Shun, possui um gênio completamente diferente do irmão, preferindo bater primeiro e
conversar depois.
Sua idade foi aumentada de 15 anos para 23, e sua armadura, que originalmente
representava a ave fênix, ganhou um estilo grego medieval com ornamentos remetentes
a penas e cor predominante vermelha, em analogia ao fogo da fênix.
Seu rosto possui tonalidades semelhantes às de Shun, com cabelos castanhos.
Foi mantida no meio da testa a cicatriz que Ikki possuía no anime.
Misty foi o primeiro Cavaleiro de Prata a ser enfrentado na história original. Ele
se orgulha por sua incrível beleza, sendo considerado um anjo encarnado. Ainda que
seja tão belo, possui uma personalidade cruel e provocativa, matando sem piedade qual-
quer um que cruze seu caminho.
Sua idade foi aumentada para 23 anos, enquanto sua aparência foi mantida a
mesma, com olhos e cabelos claros, diminuindo apenas a extensão do cabelo.
Sobre sua armadura, algumas características foram mantidas, como o uso da
pomposa capa, algumas formas peculiares no elmo, mas a cor foi alterada para um prata
mais escuro, a fim de dar um aspecto mais templário medieval. Além disso, fora acres-
centadas escamas na malha sob a armadura, em analogia à sua constelação original,
Lagarto.
June foi uma amazona apresentada no anime Cavaleiros do Zodíaco, que trajava
a armadura de Camaleão e possuía uma forte amizade com Shun. Posteriormente, June
foi esquecida pelos produtores e nunca mais apareceu na série.
No livro ilustrado Os Cavaleiros do Zodíaco – Um Novo Amanhã, June ganha
um papel especial, sendo a protagonista do Vilarejo de Mirach, uma terra onde somente
amazonas vivem. Agora com 19 anos, June apresenta uma personalidade muito amável
e inocente, sendo vítima de quem se aproveita disso, e acaba por perder a vida, o que faz
com que Shun, seu amigo, resolva enfrentar o Santuário.
Sua armadura, antes azul, ganha agora um tom esverdeado e escamas em analo-
gia ao Camaleão, sua constelação original. Sua arma, o chicote, foi mantida.
A aparência de June foi um dos pontos interessantes do redesign da personagem.
June é da Etiópia na história original, apesar de ser loira com olhos azuis. Durante o
processo de redesign dos persongens, cogitou-se torná-la negra, por uma questão étnica.
No entando, durante as pesquisas, constatou-se que da África Central ao Sul, há forte
influência das colônias europeias, sendo frequente o aparecimento de pessoas loiras.
Decidiu-se então deixar a personagem com a aparência de costume, passando es-
sa questão étnica ao Cavaleiro de Ouro Shaka de Virgem, explicado melhor mais adian-
te.
Marin era originalmente mestra de Seiya de Pégasus e, portanto uma das perso-
nagens principais da história. Nessa releitura, como Seiya e os demais cavaleiros de
bronze são discípulos de Dohko, Marin passa a ser uma das mestras de Mirach, vilarejo
das amazonas.
Assim como no anime, sua personalidade é firme, porém gentil e educada. Passa
agora a ter a idade de 28 anos, bem mais velha que no original, afinal de contas ela é
uma mestra.
Sua armadura apresenta agora tonalidade prata, e ornamentos referentes a pássa-
ros, em analogia à sua constelação original, Águia.
Sua aparência física não foi muito alterada, mantendo os volumosos cabelos ca-
cheados de tonalidade castanha avermelhada e olhos claros.
Shina era outra amazona na história original que possuía uma richa com Marin e
perseguia Seiya, por não ter seu amor correspondido. Ela possui uma personalidade in-
cisiva e é uma terrível adversária. Na releitura, agora com 29 anos, Shina passa a ser
mestra do vilarejo de Mirach junto de Marin.
Diferente de sua companheira, ela mantém a personalidade terrível, e é conside-
rada o terror de todas as amazonas que ali treinam.
Sua constelação original era a Cobra, então sua armadura ganhou escamas e tons
esverdeados em analogia ao animal, mantendo o laço amarrado na cintura que a perso-
nagem usava. Possui um arco e adagas que são análogos às figuras de górgonas20 repre-
sentadas há muito tempo em pinturas antigas da grécia.
A cor de seu cabelo foi alterada, passando agora para ruivo, combinando mais
com a personalidade explosiva de Shina.
20
Ser mitológico com corpo de mulher e cabelos de cobra capaz de transformar quem a olhe em pedra.
53
Kiki na história original era um pequeno garoto treinado pelo Cavaleiro de Ouro
Mu de Áries. Ele passa a assumir esse papel futuramente, sempre agindo com bravura,
já que desde novinho possuia personalidade ativa e enérgica.
Na releitura passa a ser filho de Mu, sendo futuro herdeiro do título de governan-
te de Mesarthim.
Não possui armadura, mas suas vestes são típicas de crianças tibetanas, já que no
original, tanto Mu quanto Kiki moravam no Tibete.
Sua aparência foi mantida a mesma, de um garotinho ruivo de 10 anos com ex-
pressão levada. Agora possui sardas caracterizando melhor a questão de ser ruivo e seus
olhos foram mudados de roxos para verdes.
Jacob na história original não era um personagem muito bem trabalhado, apare-
cendo somente quando Hyoga visitava sua terra natal. Sempre muito gentil e dócil, aju-
dou Hyoga diversas vezes com informações durante suas viagens.
Na releitura, agora com 09 anos, continua sendo amigo de Hyoga, mas mora em
Albiero, terra governada por Natassia.
Ainda possui personalidade calma e gentil, buscando sempre ajudar o amigo.
Não possui armadura, mas suas vestimentas são baseadas em roupas infantis nórdicas e
vikings, assim como a armadura de Hyoga.
Seu rosto se mantém fiel ao original, com olhos claros e cabelos ruivos, ganhan-
do apenas algumas sardas.
Na história original, Jaki era um bandido banido do Santuário por suas péssimas
condutas, e que cruza o caminho de Marin durante uma de suas aventuras. Na releitura,
sua história é basicamente a mesma, sendo que passa a ser um exilado vivendo no Pân-
tano Ranree. Enfrenta Marin, que o vence provando o poder feminino.
Não possuía armadura na versão original, passando a ganhar uma armadura me-
dieval com aspectos bárbaros, uma lança e uma massa de espinhos.
Sua aparência física não era das melhores, possuindo uma expressão maldosa
marcada por uma enorme cicatriz. Todas essas características foram mantidas, somente
aumentando um pouco a extensão dos cabelos desgrenhados.
Saga de Gêmeos sempre foi um dos mais poderosos cavaleiros, sempre sofreu
com uma personalidade dividida entre o bem e o mal. Devido à sua dupla personalidade,
acabou se tornando um dos vilões da história, ameaçando a vida da própria deusa Atena,
Saori.
Como era um dos mais velhos na história original, sua idade aumentou de 28 pa-
ra 48 anos. Agora, não possuirá dupla personalidade, mas devido a desvios de conduta,
acabará por se tornar o verdadeiro inimigo de todos ao final do livro.
Sua armadura, que originalmente representava o signo de Gêmeos, ganha agora
um visual grego medieval sombrio, com uma longa espada. Suas ombreiras possuem
faces, uma sorrindo e uma triste, em analogia à dupla personalidade do personagem
original e à dualidade presente no signo de Gêmeos.
Sobre sua aparência, foi mantido o cabelo longo e o belo rosto, somente alteran-
do as cores para um castanho natural, e ganhando uma barba para aumentar sua impo-
nência.
Máscara da Morte era sem dúvida o personagem mais cruel e maldoso da histó-
ria de Cavaleiros do Zodíaco. Possuidor da armadura de Câncer, ele colecionava as ca-
beças de seus inimigos derrotados dentro de sua morada e não media forças torturando
qualquer pessoa, fosse mulher, criança, idoso.
Todas suas características hediondas foram mantidas, aumentando sua idade de
23 para 43 anos.
Sua armadura agora possui arquétipos necromânticos21, como panos apodreci-
dos, caveiras espalhadas por ela, e sua arma passa a ser uma foice, fazendo analogia à
própria morte. Além disso, no centro de seu peito, há um caranguejo encrostado, análo-
go à sua constelação original, Câncer.
Sua aparência foi alterada fazendo analogia às cores usadas no mangá original,
com cabelos desgrenhados grisalhos e olhos avermelhados.
21
Relativo à necromancia, feiticaria ligada ao mundo dos mortos, cadáveres, energias negativas, etc.
62
Aiolia é o irmão mais novo de Aioros, considerado pelo Santuário traidor por ter
enfrentado o Grande Mestre na história original. Enfrentando o julgamento de todos
durante a vida inteira, Aiolia se tornou um homem bravo e poderoso, conforme sugere a
sua constelação, Leão.
Na releitura sua idade passa de 20 para 36 anos e sua armadura passa a possuir
um estilo grego medieval, condizente com a nacionalidade original do personagem, se-
melhante à de um gladiador. Tanto nos ombros quanto no peito da armadura é possível
ver adornos em forma de leões, análogos à sua constelação original, assim como o pró-
prio elmo possui detalhes semelhantes a um focinho.
Sua aparência não foi muito modificada, mantendo os cabelos castanhos e olhos
verdes, ganhando apenas uma barba para lhe atribuir um ar mais austero.
Na história original, Dohko era conhecido como Mestre Ancião, sendo o mestre
de Shiryu e possuindo 261 anos! Possui a habilidade de regenerar seu corpo, recuperan-
do a idade de 18 caso precise combater. Todos os demais cavaleiros o respeitam como
sábio e lendário mestre.
Agora, para possuir um caráter mais realista, sua idade passa a ser de 54 anos.
Sua armadura ganha um estilo totalmente oriental, fazendo analogia à naturalidade ori-
ginal do personagem, que é chinês. Como era o único cavaleiro que podia usar armas,
mantém uma longa Alabarda Chinesa como referência. Em suas vestes podemos ver
mais duas referências: Um dragão no ombro direito, análogo à sua técnica original “Có-
lera dos 100 Dragões” e um tigre desenhado nos tecidos, análogo à tatuagem que Dohko
possuía nas costas.
Seu rosto manteve o aspecto oriental, murando apenas as tonalidades do cabelo e
dos olhos que eram respectivamente castanha e verde para preto e ganhando um cava-
nhaque.
Aioros era o Cavaleiro de Ouro de Sagitário, que deu sua vida para proteger Sao-
ri das garras do Grande Mestre, e por isso passa a ser considerado traidor do Santuário.
Mesmo depois de morto, seu espírito continuava a ajudar os defensores da jovem, em-
prestando seu poder e armadura durante as batalhas.
Como sua arma principal era um arco, sua armadura passa a ganhar um estilo
grego medieval com arquétipos de arqueiro, isto é, não só as cores da armadura condi-
zem com camuflagem, para que dispare as flechas à distância, como a própria disposi-
ção das partes garante uma movimentação mais fluida para usar a arma.
Seu arco ganha duas lâminas na extremidade, para que quando suas flechas aca-
bem, possa ser usado como arma de combate mano a mano.
Sua aparência foi mantida a mesma, com cabelos castanhos e olhos verdes, ga-
nhando apenas um penteado diferente e uma barba mais viril.
O Grande Mestre sempre foi a figura de maior poder no Santuário. É ele que
domina todos os outros cavaleiros, e na releitura passa a governar todas as outras pro-
víncias. Após uma misteriosa missão de reconhecimento resultante na morte do Cava-
leiro de Ouro Saga, o Grande Mestre passou a governar com tirania espalhando o caos e
o terror.
O Grande Mestre não apresenta logo de cara sua armadura, ocultando-a pelas
vestes sacerdotais. Na história original essas vestes se tratavam de um longo vestido,
com um elmo pomposo e intimidador. Na releitura, suas vestes ganham um tom aver-
melhado com arquétipos sacerdotais medievais. Seu elmo é uma analogia a outra versão
do Grande Mestre, apresentada no filme A Lenda do Santuário, de 2014, onde seu elmo
apresenta características centro-americanas, como maias, astecas, etc.
Como arma, utiliza do Báculo sagrado de Atena, que se encontra sob seu domí-
nio.
22
Período caracterizado pela difusão da civilização grega, correspondido entre a morte de Alexandre o
Grande e a anexação da penínsual grega por Roma.
72
Zubenel é a província governada por Dohko, que na história original era chinês.
Zubenel é uma província voltada para a educação e cura medicinal, além de fornecer
treinamentos também. Possui estilo oriental com grandes templos e portais.
Shaula é a província governada por Milo, que na história original era grego.
Shaula, assim como Calux, é uma província de arquitetura helênica, responsável pela
produção de construções fortificadas para todo o reino. Essa produção era uma das prin-
cipais na Grécia antiga, juntamente da mineração e produção de gás.
Ruktab é a província que era governada por Aioros, que na história original tam-
bém era grego. Além de possuir estilo arquitetônico helênico, Ruktabé responsável pela
produção de gás, uma das principais produções da Grécia antiga.
Algieb é a província governada por Shura, que na história original era espanhol.
Algieb possui arquitetura européia colonial e é responsável pela produção dos grãos
consumidos no Reino de Alpheratz.
Saldalmelik é a província governada por Camus, que na história original era
francês, mas tinha forte influência nórdica. É uma província de arquitetura viking, com
muitos templos e construções rochosas. Dedicada à pesca.
Alrischa é a última província de produção que cerca o Santuário, e é governada
por Afrodite, que na história original era sueco. Além de possuir arquitetura colonial e
ser a mais bela província, é responsável pelas relações políticas entre todas as outras.
Chegamos por fim ao Santuário, a província central governada diretamente pelo
Grande Mestre, que possui arquitetura medieval com grandes castelos e é responsável
por determinar as missões, batalhas e guerras.
Além dessas províncias principais, existem mais quatro províncias menores no
reino. Estas são: Albiero, governada por Natassia, com estilo semelhante à Sadalmelik;
Mirach, um humilde vilarejo especializado no treinamento de amazonas; Ramree, um
horrível pântano no qual os criminosos são exilados; e Ankaa, uma terra árida repleta de
vulcões ativos.
O Mapa de Apheratz foi pintado em aquarela e escrito à mão para conferir as-
pecto mais rústico e medieval ao reino, utilizando de elementos característicos de mapas
antigos, como a rosa dos ventos ou desenhos de criaturas no mar.
74
6.3 CAPA
e constelações, análogas ao tema da história original. Em sua orelha frontal há uma bre-
ve descrição da história, enquanto na posterior um resumo sobre o autor que vos fala. É
importante sobressaltar que a lombada conta com o título do livro disposto de maneira
que se permita sua leitura quando deitado.
Após todo o processo de criação ser concluído (importante lembrar que todos os
devidos ajustes CMYK foram feitos para cada imagem), chegamos à fase de testes de
pré-impressão e finalização. Foi escolhido para a capa do livro o Papel Cartão de gra-
matura 240g, possibilitando uma dobra adequada e sem quebras, enquanto que para o
miolo foi escolhido o Papel Sulfite comum de 75g. Sua encadernação foi do tipo lom-
bada quadrada com capa flexível.
O projeto foi impresso em suma pelo próprio autor, em São João da Barra, no
mês de junho de 2017, em impressora HP Deskjet 3920.
77
8 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ALVES, Marcus Vinicius Barili. O valor do design: Guia ADG Brasil de prática
profssional do designer gráfco: da prática à teoria. São Paulo: Senac. 2003.
CAMPBELL, Joseph. O Herói de Mil Faces. 1ed. São Paulo: Editora Cul-
trix/Pensamento. 1995.
DESTINO NEGÓCIO. Descubra como publicar um livro pela Lei Rouanet, 2015. Dis-
ponível em: <http://destinonegocio.com/br/empreendedorismo/descubra-como-
publicar-livro-pela-lei-rouanet/>. Acesso em: 10 set 2016, 18:25.
GET INTO PC. Adobe InDesign CC 2014 Free Download. Disponível em:
<http://getintopc.com/softwares/design/adobe-indesign-cc-2014-free-download/>.
Acesso em: 29 ago 2016, 18:01.
KURUMADA, Masami. Saint Seiya. 2 ed. São Paulo: Conrad Editora, 2005. (Volume
13 a Volume 22).
MENEZES, Natalia. Clube Literário Palavras ao Vento: Dica de hoje: A Arca de Noé –
Vinícius de Morais, 2015. Disponível em:
<http://clubeliterariopalavrasaovento.blogspot.com.br/2015/03/dica-de-hoje-arca-de-
noe-vinicius-de.html>. Acesso em: 10 set 2016, 19:20.
MERCADO LIVRE, Livro O Senhor dos Anéis – Volume Único, 2016. Disponível em:
<http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-715025398-livro-o-senhor-dos-aneis-
volume-unico-_JM>. Acesso em: 10 set 2016, 17:17.
MORAIS, Vinícius de. A Arca de Noé. 1 ed. São Paulo: Círculo do Livro S.A., 1970. P
6-93.
NICOLAU, Raquel Rebouças A. ZOOM: Design, Teoria e Prática. 1 ed. João Pessoa:
Ideia Editora. 2013. P 20-29.
RICÓN, Luiz Eduardo. II Simpósio RPG & Educação: A Jornada do Herói Mitológico.
2 ed. [19??]. P 1-4.
80
TOLKIEN, J.R.R.. O Senhor dos Anéis. 1 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. Volume
Único.
81
O Reino de Alpheratz sempre foi um local de paz, onde todas as suas províncias
viviam em harmonia e forneciam mantimentos, especiarias, medicamentos entre si. Ca-
da uma das doze províncias que rodeiam a província central, chamada de Santuário, era
governada por um guerreiro notório entitulado Cavaleiro de Ouro. Abaixo dessa paten-
te, havia os Cavaleiros de Prata e os Cavaleiros de Bronze. Governando todo o reino
com justiça e sabedoria, havia o Grande Mestre, uma figura oculta por uma máscara,
que servia de ponte entre o povo, e uma jovem garota chamada Saori, entitulada reen-
carnação da antiga deusa Atena. É claro que isso não passava de um título simbólico,
algo para dar esperança ao povo, e o Grande Mestre era o real governante político.
Tudo corria bem até o dia em o Cavaleiro de Ouro Saga, governante da provín-
cia de Calux foi morto em uma missão de reconhecimento. Movidos pelo medo da ines-
perada violência, o Grande Mestre aprisionou Saori para sua segurança e começou a
mudar suas atitudes, passando a ser severo e cruel o que acarretou que alguns dos Cava-
leiros de Ouro se desvinculassem do Santuário. Graças a essas atitudes, suas províncias
também perderam recursos, e muitos foram condenados à probeza.
Em uma dessas humildes províncias, Zubenel, somos apresentados a cinco jo-
vens Cavaleiros de Bronze, Seiya, Shiryu, Okko, Hyoga e Shun. Seu mestre, Dohko,
governante da província sempre lhes alertou que o Grande Mestre possuía uma conduta
estranha, mas eles eram jovens e não se preocupavam muito com isso.
De volta ao Santuário, alguém permite que Saori fuja de seus aposentos. Irado
pela fuga de Saori, o Grande Mestre ordena que os Cavaleiros de Prata se espalhem em
todas as províncias e a capturem. É então que os Cavaleiros de Bronze de Zubenel rece-
bem a visita de três Cavaleiros de Prata, Misty, Algol e Dante. Devido ao atrito entre o
grupo, eles batalham, e após uma violenta luta, os jovens de bronze saem vitorioso,
mesmo que Shiryu tenha acabado ficando cego momentâneamente.
O Grande Mestre descobre que os Cavaleiros de Prata foram mortos em Zubenel
e envia então três Cavaleiros de Ouro, vindos diretamente de outras províncias para
irem procurar Saori. Seiya e Okko, que caminhavam em busca de ervas para os olhos de
Shiryu, acabam encontrando a garota, que explica que fugiu. É quando chegam os Cava-
83
leiros de Ouro, inimigos incríveis. Okko pede para que Seiya fuja com Saori enquanto
ele enfrentaria os dourados. Okko então é morto cruelmente pelo Cavaleiro de Ouro
Máscara da Morte. Um dos outros dois cavaleiros, Shura, ordena que o outro, Aioros,
atire uma flecha em Seiya que fugia com Saori. Aioros não obedece e revela ter sido o
permissor da fuga de Saori, alertando que o Grande Mestre não pode ser uma pessoa do
bem. Shura então mata Aioros. Seiya e Saori que fugiam, acabam se encontrando com
outro Cavaleiro de Ouro, Shaka, que deixa Seiya inconsciente com um poder estranho e
leva Saori de volta ao Santuário. Shun e Dohko encontram Seiya, choram ao descobri-
rem da morte de seus companheiros e recuperam o arco de Aioros, que possuía lâminas
nas pontas.
Dohko então ordena a Seiya e Shiryu que partam para Mesarthim em busca do
Cavaleiro de Ouro Mu, especialista em curas para curar os olhos de Shiryu. Shun e
Hyoga conversam sobre os acontecimentos. Shun nunca demonstrou interesse em lutar,
ainda mais agora com a perda de seus amigos e o desaparecimento de seu irmão. Hyoga
diz que pensa em lutar para não perder mais ninguém, e Shun lembra que possui uma
amiga, June, que mora em Mirach, terra das amazonas. Hyoga vai então para Albiero,
encontrar sua mãe e pedir orientação.
Seiya e Shiryu chegam a Mesarthim, onde acabam enfrentando mais um Cava-
leiro de Prata, Jamian. Após um rápido e doloroso combate, eles vencem e encontram
Mu junto de seu filho Kiki. Mu os ajuda e cura a visão de Shiryu. Além disso, ele lhes
explica como é o poder dos Cavaleiros de Ouro.
Hyoga chega a Albiero e encontra a província destruída. Ele encontra Jacob, seu
amigo, que lhe diz que o Cavaleiro de Ouro Milo, governante de Shaula, saqueou a pro-
víncia e raptou a mãe de Hyoga, Natassia.
No Vilarejo de Mirach, conhecemos June, uma simpática amazona que segue
ordens de duas mestras, Marin e Shina. June acaba encontrando um jovem de rara bele-
za perdido e se apaixona, permitindo que ele permaneça no vilarejo, mesmo a contra
gosto de suas mestras. O jovem se revela um dos Cavaleiros de Ouro, Afrodite, gover-
nante da província de Alrischa, que foi enviado a Mirach para destruir os tótens de ado-
ração à Ártemis e fazer com que as amazonas voltem a ser fiéis ao Santuário. Elas se
recusam, e ele acaba matando Shina, e ferindo June gravemente. June consegue resistir
e fugir até a província onde Shun está, mas chegando lá, mal tem tempo de contar algu-
84
ma coisa, e morre nos braços de seu amigo, devido ao veneno contido na arma de Afro-
dite.
Marin fugiu de Mirach quando viu o perigo e foi correndo ao encontro de Ikki,
seu amante e irmão de Shun, nas terras ardentes de Ankaa. Ela conta como a amiga de
Shun foi ferida e isso preocupa o guerreiro.
Enquanto isso, no Santuário, Saori era torturada pelo Grande Mestre, que man-
dava queimar todas as vilas de seus conhecidos. Já em Zubenel, os quatro Cavaleiros de
Bronze agora reunidos resolvem partir por diferentes caminhos para chegar ao Santuário
e destronar o Grande Mestre. Dohko, que não pode sair da província, lhes instrui sobre
os caminhos e os perigos que enfrentarão.
Seiya chega à província de Alnarth, onde enfrenta o terrível Aldebaram, um gi-
gantesco guerreiro com força colossal. Seiya só sobrevive graças à chegada repentina de
Mu, que ouvindo os conselhos do filho Kiki, resolveu partir contra o Santuário também.
Aldebaram é derrotado, permitindo a passagem de Seiya por sua província. Mu resolve
contar toda sua perspectiva a respeito da situação para Aldebaram, que aceita ouví-lo.
Shiryu passa pela província de Calux, sem governante, na qual o povo é escravi-
sado em minas e vigiados por soldados rasos, os quais enfrenta alguns. Ele chega então
à província de Altarf, onde encontra Máscara da Morte, algoz de Okko. Eles tem uma
violenta e aterrorizante luta, na qual o Cavaleiro de Ouro se mostra um nefasto colecio-
nador de cabeças! Shiryu mostra, porém, que a justiça e bondade sempre prevalecem, e
vinga a alma de seu amigo, decaptando Máscara da Morte.
Hyoga e Shun chegam a Zavijava, província na qual encontram Shaka, que fa-
cilmente os subjuga. Chega então Ikki, permitindo que os dois prossigam. Ikki enfrenta
Shaka, num violento combate, do qual sai vitorioso, e permite a Shaka adquiriri um
pouco de sabedoria antes de sua morte.
De volta ao percurso de Seiya, ele chega à província de Algieba, onde encontra
Aiolia, o governante do local sendo tratado como traidor por todos, e enfrentando vários
adversários que queriam matá-lo. Aiolia é irmão mais novo de Aioros, e o povo o con-
dena por Aioros ser chamado de traidor agora pelo Santuário. Aiolia tenta enfrentar Sei-
ya, mas este consegue convencê-lo que acreditava em Aioros mostrando o arco do fale-
cido a seu irmão mais novo. Quando Aiolia ia permitir sua passagem, surge Shura, que
confessa ter matado Aioros. Seiya passa enquanto os dois dourados se enfrentam. Com
85
muito esforço, Aiolia consegue vingar a morte do irmão. Seiya chega a Sadalmelik, que
se encontrava sem governante.
No meio do caminho, Hyoga e Shun se consolam por seus sentimentos de perda
e tristeza, e criam uma relação especial de confiança e carinho. No Santuário, o Grande
Mestre recebe a visita de Camus, governante de Sadalmelik. O Grande Mestre então
revela a Camus que Natassia teve um filho com ele durante uma missão de reconheci-
mento no passado. Os dois jovens finalmente chegam à Shaula, e logo encontram Milo
mantendo a mãe de Hyoga em cativeiro. Shun passa e deixa Hyoga enfrentando Milo.
Os dois travam uma batalha sangrenta, na qual Hyoga acaba envenenado pelos sabres de
Milo. Shun então se depara com Camus no meio do caminho, que ignora sua presença e
continua caminhando. Camus chega ao local da luta de Hyoga e logo arrebenta a prisão
de Natassia, libertando-a, mas ferindo-a mortalmente. Hyoga fica enfurecido e parte
para cima de Camus e os dois acabam engrenando num combate. Milo, que realmente
só queria possuir Natassia, vai tentar ajudá-la e ela confessa que Camus era o verdadeiro
pai de Hyoga! Quando Milo tenta intervir no combate era tarde demais e Hyoga mata
Camus. Hyoga chora ao ver sua mãe desfalecendo e Milo resolve guardar segredo sobre
a verdade para não entristecer Hyoga. Milo então o cura com um antídoto e lhe dá um
pouco mais caso encontre Shun mais à frente.
Shun chega à província de Alrischa, na qual enfrenta Afrodite, o Cavaleiro de
Ouro mais belo de todos. Mesmo com sua beleza angelical, Afrodite é um verdadeiro
monstro em combate e deixa Shun à beira da morte, envenenado. Por sorte, Shun con-
segue vencer o dourado no último instante. Hyoga chega ao local e consegue salvar
Shun com o antídoto.
Shiryu finalmente chega ao Santuário e logo vê Saori acorrentada e o Grande
Mestre o esperando. Eles lutam um pouco, mas Shiryu acaba caindo ferido. Seiya chega
atirando flechas com o arco de Aioros, mas também acaba ferido durante a luta e cai.
Shun e Hyoga chegam, finalmente conseguindo libertar Saori graças à kusarigama de
Shun, mas também acabam feridos pelo Grande Mestre. Mu, Aldebaram e Aiolia che-
gam e veem todos caídos. Quando eles se preparam para lutar, chega Ikki, que revela a
verdade contada por Shaka, que o Grande Mestre na verdade era Saga, que forjou a pró-
pria morte! Saga se revela megalomaníaco e fere Ikki também. Mu resolve partir para a
briga, mas é interrompido por Dohko, que chega para proteger os pupilos. Ele luta, mas
também acaba caído. Shiryu, Shun, Hyoga e Ikki se erguem mais uma vez e lutam ao
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mesmo tempo contra Saga, que como um monstro consegue derrubar um por um. Seiya
e Saori olhavam para aquilo, percebem que era chegada a hora de fazer alguma coisa.
Saga gabava-se da destruição e estar vencendo a todos, quando tem seu momento ego-
cêntrico interrompido pelo arco de Aioros transpassando suas costas! Saori enfiou o
arco com violência, lhe mostrando que não deveria subestimar o poder dos fracos! An-
tes que Saga pudesse se voltar contra ela para revidar, Seiya correu, saltou e cravou sua
espada no peito de Saga, que despencou, e após tanta eloquência, morreu em silêncio.
Saori então assume o poder e o governo do Santuário, reunindo seus cavaleiros e
amazonas restantes, atribuindo a cada um o governo sobre uma província. A Seiya, ela
confiou o governo de uma província vizinha à sua, só para que ele ficasse mais perto
dela. Ela então proclama seu discurso, não prometendo maravilhas, mas sendo sincera
para com o povo, e prometendo crescer, se esforçar para construírem juntos, um novo
amanhã.
FIM
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