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Sumário
- Introdução
- Saturação Magnética – Efeitos da parametrização incorreta
- Modelagem do Conversor Estático
• Diferentes modelos
• Tensão de Teto – Efeitos de ajustes incorretos
- Modelagem de Não-Linearidades – Caso do Estabilizador (ESP)
• Lógica de bloqueio e reconexão
• Comutação do ganho de saída
• Comutação do bloco wash-out (Reset Não-Linear)
- Conclusões
GAT
GGG30
NN
Introdução
- A correta modelagem do Sistema de Excitação da máquina
síncrona é fundamental para estudos de estabilidade;
Modelo 2: Conversor de
potência baseado em tiristores
(rampa-pedestal)
Modelo 3: Conversor de
potência baseado em tiristores
utilizando polarização
cossenoidal.
GAT
GGG30
NN
1.2
3
2
1
0.8 2.5
Modelo 1
[pu]
[pu]
[pu]
0
0.6
0.4
-2
(simplificado)
2
1.5
0.2
0 -4 1
0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5
[s] [s] [s]
POTÊNCIA
TENSÃO ATIVA
TERMINAL POTÊNCIA
TENSÃO DEREATIVA
CAMPO SINAL DO
CORRENTE DEPSS
CAMPO
2 1.2 1
1 4 3
1.5 1
0.8 2.5
0.5
0.83
1
0.6 0.6 2
Modelo 3
[pu]
[pu]
[pu]
0.5 0
[pu]
[pu]
[pu]
0.4
0
0.4
2
(polarização
1.5
0.2
-0.5
0.2 0
1
cossenoidal)
-0.5
1
P Q PSS
-1 -0.2 -1
00 1 2 3 4 5 00 1 2 3 4 5 0.50 1 2 3 4 5
0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5
[s] [s] [s]
[s] [s] [s]
GAT
GGG30
NN
1.2
0.8
[pu]
0.6
0.4
VCP = 10
VCP = 8
0.2 VCP = 6
VCP = 4
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4
[s]
GAT
GGG30
NN
[pu]
1
0.98
0.96
0 2 4 6 8
[s]
4 0.9
1.02
2 0.8
0.7
[pu]
[pu]
[pu]
1 0 Com chav. de ganho
0.6
Sem chav. de ganho
-2
0.98 0.5
-4
0.4
0.96 -6
0 2 4 6 8 0 2 4 0 6 2 8 4 6 8
[s] [s] [s]
Conclusões
- A saturação magnética das máquinas elétricas deve ser
adequadamente representada em programas para estudos de
estabilidade eletromecânica, sob pena de:
- Erros de atuação dos Limitadores de Máxima Excitação (OEL) e
Mínima Excitação (MEL);
- Resultados incorretos por não-limitação da máquina conforme
características construtivas ou por restrições desnecessárias;
- Os conversores de potência precisam ser adequadamente
representados, considerando sua topologia (bus-fed ou outra);
- A tensão de teto (ceiling voltage) do sistema de excitação deve
ser adequadamente representada;
GAT
GGG30
NN
Conclusões
- As não-linearidades do ESP (e outras) devem ser corretamente
modeladas;
- Sugere-se que a construção de modelos para estudos seja
sempre validada por ensaios de campo.
Sugestões/Recomendações ao ONS:
- Alguns modelos de controladores e parâmetros de máquinas
presentes no Banco de Dados para Estudos de Estabilidade
devem ser revisados;
- Inclusão nos Procedimentos de Rede de maiores orientações
quanto a ensaios para validação de modelos dos controladores.
CONTROLE, EXCITAÇÃO
E AUTOMAÇÃO DE
GERADORES E TURBINAS
Obrigado pela
Atenção!
Cristiano Bühler
cb@reivax.com.br
REIVAX S/A AUTOMAÇÃO E CONTROLE REIVAX of SWITZERLAND AG REIVAX NORTH AMERICA, INC
Florianópolis – Brasil Baden – Suíça Montreal – Canada
www.reivax.com
GGG NN
Sim, é possível a partir dos sinais monitorados/registrados, por osciloperturbógrafos ou sistemas PMUs, das próprias
contingências periódicas pelas quais o sistema elétrico passa, obter modelos aproximados (modelos de ordem reduzida)
dos elementos do sistema de potência.
Porém, os modelos de ordem elevada, e com grau de confiança maior, só poderão ser obtidos através da realização de
ensaios que exigem disponibilidade de máquina. Os principais ensaios são rejeições de carga, saturação e ensaios de
injeção de perturbação na referência de tensão com a máquina em vazio e em carga em diferentes níveis de operação.
Esse conjunto de ensaios costumam demorar de 2 a 4 dias.
Em países da América do Norte (EUA, Canadá) e América do Sul (Colômbia, Chile, Peru), são realizados
ensaios periódicos (tipicamente 5 anos) para a validação e levantamento dos modelos de ordem elevada, ensaios esses
que exigem disponibilidade de máquina. Outro ponto importante é que, a cada perturbação sistêmica, os modelos são
confrontados, e os pontos de divergência são investigados, exigindo-se que os agentes responsáveis por estes modelos
verifiquem e apresentem as devidas correções dos modelos.
GGG NN
O Sistema de excitação com compound é uma estratégia usada para máquinas síncronas quando sujeitas a curtos-
circuitos muito próximos a seus terminais, para garantir o suprimento de energia a conversores do tipo bus-fed. A
função do compound é de alimentar o curto circuito até que o sistema de proteção, tipicamente do tipo 50/51, atue.
Sistemas de excitação com compound são típicos em indústrias. A REIVAX já instalou Sistemas de Excitação utilizando
sistema compound em refinarias. Em estudos de estabilidade dos parques industriais, deve-se modelar adequadamente
o conversor de potencia com compound.
Acrescenta-se aqui que o ONS (CIGRE e IEEE também) recomenda que o sistema de excitação tenha uma tensão de teto
elevada, de forma que durante o afundamento de tensão, sustente a corrente de curto circuito por um tempo maior.
Não temos conhecimento sobre utilização de sistema compound em máquinas de grande porte conectadas à rede
básica.
GGG NN
REP – Respostas (3)
De acordo com os resultados apresentados na curva de capacidade (Figura 2) mostrada no artigo, a não representação
da saturação da máquina leva a resultados pessimistas quando a máquina está sobre-excitada e a resultados otimistas
quando a máquina está sub-excitada. Vamos considerar que o levantamento da curva de saturação de máquinas seja
uma tarefa economicamente não atraente e de fraca argumentação para parada de máquinas. Neste contexto, lançar
mão dos resultados apresentados no artigo, e utilizar um fator de correção nas curvas obtidas sem a saturação, não
seria uma solução aproximada aceitável?
A corrente de campo nominal de placa de um gerador síncrono é um dado que garante a operação do gerador no ponto
de operação nominal dele. Nos modelos de simulação, esse parâmetro de placa equivale um valor percentual em
relação a corrente de campo nominal do modelo simulado, onde a corrente de campo nominal do modelo simulado
(Eq = Tensão equivalente a corrente de campo) é dada em relação à linha do entreferro, e não em relação ao ponto de
operação nominal da máquina obtida pela placa do gerado síncrono.
A conversão da corrente de campo nominal de placa para o valor de corrente de campo em pu para a simulação é um
ponto que depende dos parâmetros de máquina síncrona e da curva de saturação do modelo. Quando há erros nesses
parâmetros, o valor em pu da corrente de campo da simulação será diferente do valor real obtido em campo.
A solução mais adequada para contornar esse problema é realizar provas de campo para validar o parâmetros e curva
de saturação da máquina. Todavia, é aceitável a aplicação de compensações somente nas referencias dos limitadores
simulados que utilizam como entrada a variável corrente de campo (OEL e MEL), de tal forma que o ponto de operação
das simulações fique o mais próximo do ponto real que seria obtido em campo quando o limitador atue. Essa
compensação implicará em erro na variável da corrente e tensão de campo simulada quando comparada com as
mesmas variáveis obtidas de ensaios de campo.