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5 Artigo - Aplicacao Do Escopo Na Construcao de Edificios em Campo Grande MS PDF
5 Artigo - Aplicacao Do Escopo Na Construcao de Edificios em Campo Grande MS PDF
Resumo
O presente estudo constitui uma análise da aplicação da gestão do escopo em edifícios
habitacionais de empresas privadas de Campo Grande/MS. Sabe-se que o processo de escopo
definido adequadamente é fator primordial para o sucesso de um projeto. É o responsável
pela definição e controle de todas as etapas a serem realizadas dentro do projeto de modo a
otimizar os processos reduzindo a quantidade de trabalho. Questiona-se com isso como essas
empresas estão atuando dentro dos processos de gerenciamento de escopo distribuídos nas
fases de planejamento, monitoramento e controle? A hipótese é que no cenário atual grande
parte dessas empresas não está fazendo uso de planos adequados de gerenciamento de
projetos. Como objetivos serão abordadas práticas adequadas na elaboração do escopo de
acordo com as normas do PMI (Project Management Institute), com intuito de otimizar
resultados utilizando o escopo como ferramenta essencial de planejamento e garantindo
assim o sucesso dos mesmos. A metodologia de pesquisa abordada foi o levantamento
bibliográfico e entrevista com profissionais da área. Os resultados obtidos indicam que as
empresas não concluem de maneira satisfatória seus projetos. Conclui-se que a falta de
planejamento é o principal ponto falho dentro das organizações.
1. Introdução
O gerenciamento de projetos não é um mecanismo tão atual como se imagina, segundo
Ricardo Vargas (2009), “É um processo que vem sendo utilizado há mais de trinta anos e o
próprio PMI vem sendo utilizado há quase quarenta anos”.
Ainda de acordo com Ricardo Vargas:
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No conceito de Sotille:
Segundo o conceito dos autores, o gerenciamento de projetos cujo mercado está em ascensão
garantirá a realização de projetos bem sucedidos e estruturados, com resultados eficazes e
retornos satisfatórios de acordo com as expectativas esperadas por todos os membros
envolvidos na idealização de um projeto, e até superando as expectativas.
Como o gerenciamento do escopo do projeto é ferramenta essencial dentro do gerenciamento
de projetos Dinsmore e Cavalieri (2011:49) reitera os ensinamentos do Guia PMBOK (2008)
reafirmando que “O gerenciamento do escopo abrange os processos de gerenciamento
requeridos para que tenhamos a certeza de que a equipe do projeto realizará todo e somente o
trabalho necessário para que o projeto seja bem sucedido”.
O processo de escopo do projeto também tem outras finalidades como melhorar a precisão das
estimativas de custo, duração e recursos além de facilitar as designações de responsabilidades.
De acordo com levantamentos feitos um dos fatores mais importantes está o gerenciamento de
escopo. O escopo é fator primordial dentro de um bom gerenciamento de projetos, pois é ele
que vai definir, detalhar e garantir o resultado e trabalho que deverá ser empregado com a
disponibilização da menor quantidade de recursos onerosos e de tempo cabíveis.
Diante deste cenário questiona-se como as empresas privadas de Campo Grande/MS
especializadas na construção de edifícios habitacionais verticais estão adequando os processos
de gerenciamento de escopo? Quais as vantagens e desvantagens com o emprego deste
processo que faz parte da gestão de projetos?
Dentro deste contexto o escopo surge contribuindo decisivamente para minimizar riscos
inerentes a execução de projetos, é ele que vai garantir todo o controle do trabalho a ser
realizado antes mesmo do projeto existir. É processo fundamental dentro do planejamento e
estruturação de qualquer projeto.
Este estudo tem como finalidade expor a importância da implantação do gerenciamento de
escopo dentro de uma organização, é uma ferramenta de apoio a gestão de projetos que tem
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como intuito aumentar as ações positivas e minimizar as premissas geradoras de riscos que
podem ocorrer durante todas as fases de um projeto. Um bom escopo associado à habilidade
de gerenciamento vai garantir o sucesso de projetos futuros na estrutura de uma organização.
A metodologia adotada para o presente estudo de caso foi: as revisões bibliográficas e
pesquisa qualitativa através da aplicação de entrevista, que tem como base de estudo a
seguinte questão central: Quais as vantagens competitivas que as organizações podem
adquirir implantando o gerenciamento de escopo para obtenção de projetos bem sucedidos?
O objetivo geral da pesquisa foi analisar se vem sendo realizado o planejamento do escopo
dentro das organizações. E quando realizado se esse processo está sendo aplicado seguindo
maneiras corretas de acordo com o Guia PMBOK. Para que assim seja possível traçar
propostas que visem melhorias na aplicação do gerenciamento de escopo dentro das
empresas, de acordo com a sua realidade e necessidades. Com o desenvolvimento e a análise
destes objetivos, pretende-se detectar os principais fatores que influenciam o sucesso na
realização de empreendimentos visando à obtenção de resultados eficazes e satisfatórios na
execução e finalização de projetos.
Os objetivos específicos que se pretende alcançar com o desenvolvimento desta pesquisa são:
2. Metodologia
A pesquisa é caracterizada como qualitativa e quantitativa, que, segundo Minayo (1993) a
pesquisa quantitativa “Atua em níveis de realidade na qual os dados se apresentam aos
sentidos e tem como campo de práticas e como objetivos trazer à luz fenômenos, indicadores
e tendências observáveis” e já a pesquisa qualitativa, para Godoy (1995) “tem o ambiente
natural como fonte de coletas de dados, tem caráter descritivo e enfoque indutivo”. De acordo
com Duffy (1987:131) “Combinar essas duas técnicas quantitativas e qualitativas tornará a
pesquisa mais forte, na qual os resultados de um método servirão de base para o planejamento
do emprego do outro método que o segue complementando-o”. Haja vista as citações dos
referidos autores a presente pesquisa além de ser qualitativa e quantitativa é também um
estudo de caso, que de acordo com o ponto de vista de Gil (1999:72) o estudo de caso vem a
ser “[...] estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira a permitir o seu
conhecimento amplo e detalhado”.
A presente pesquisa também se caracteriza como exploratória e bibliográfica. Exploratória
porque foi realizada pesquisa de campo dentro de empresas da construção civil através de
entrevistas com profissionais da área e bibliográfica porque foram utilizados referenciais
teóricos de diferentes autores que discorreram sobre o assunto abordado, assim como dados
materiais colhidos através de entrevistas com engenheiros e arquitetos. De acordo com o
conceito de Vergara (2007):
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a) Gestão de projetos;
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4. Revisão Bibliográfica
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A interação destes processos é bastante funcional na gestão do escopo, já que é uma sequência
planejada de ações que podem envolver um único membro ou todos os membros da equipe,
que buscarão empregar esforços e tomadas de ações necessárias no decorrer do projeto.
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executado pela equipe do projeto para atingir os objetivos do projeto e criar as entregas
necessárias. Ela organiza e define o escopo total do projeto”. A criação da EAP permite uma
visualização mais clara de todo o processo do projeto, ela vai decompor os processos em
etapas como se fosse um organograma (hierárquico). Vai fazer a análise dos pacotes de
trabalho decomposto em forma de organograma, identificar os principais resultados do
projeto, direcionar a equipe do projeto, determinar os materiais necessários e seus custos
finais.
A EAP é elaborada através de níveis, onde no primeiro nível será colocado o nome do projeto,
e no segundo nível ou primeiro nível de decomposição do projeto serão colocadas as fases
que vão estabelecendo o ciclo de vida do projeto. A segunda fase também pode ser
decomposta por subfases ou subprodutos do projeto, responsáveis pelo planejamento, controle
e encerramento do projeto.
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Inserindo essas empresas como referência, as mesmas foram objetos de estudos para a
composição e elaboração da presente pesquisa, foram verificados como estas empresas estão
desenvolvendo o processo de escopo do projeto de seus empreendimentos.
1. Organograma;
2. Alta rentabilidade;
Pontos Fortes/ 3. Baixa rotatividade de funcionários,
Forças trazendo maior padronização e
menores custos com qualificação;
4. Padrões de atendimento.
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1. Pontualidade na entrega;
Pontos Fortes/ 2. Boa comunicação com os clientes;
Forças 3. Não está vulnerável as instabilidades do
mercado.
1. Consolidação no mercado da
Oportunidades América Latina;
2. Expansão para outros nichos de mercado com o
Programa Minha Casa, Minha Vida.
6. Resultados da pesquisa
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Após a coleta de dados obtida através das entrevistas aplicadas, os resultados subjetivos foram
organizados em gráficos para melhor visualização, considerando-se o tipo de sujeito
pesquisado e as categorias analisadas.
Adequadamente detalhado
Detalhamento inadequado e
ineficiente
100%
Figura 1 – Gráfico
Fonte: Direta, (2014)
De acordo com o gráfico 1 as empresas pesquisadas apresentam-se muito mais operacionais
do que estratégicas, o que é uma deficiência em questões de planejamento, porque
imprevistos é o que mais ocorre dentro de um canteiro de obras. O escopo bem detalhado
preverá e calculará riscos e também definirá um cronograma detalhado.
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Figura 2 – Gráfico
Fonte: Direta, (2014)
De acordo com o gráfico da figura 2, os pontos de maior relevância dentro das organizações
pesquisadas por ordem de importância está a rentabilização dos custos, otimização do tempo,
eficiência nos resultados dos projetos e redução dos prazos de entrega.
Podemos ainda destacar que quando houve a utilização das técnicas adequadas de
planejamento de escopo os empreendimentos obtiveram os resultados esperados, já que todos
os riscos foram previstos e calculados, o cronograma foi eficiente e todos os recursos
necessários foram previstos, o escopo descreveu todos os processos pelos quais a obra deveria
ser conduzida.
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Pontos negativos que ocorrem com maior incidência dentro das empresas
6
50% 50%
5
40%
4
30% 30% 30% 30%
MRV
3
20% 20% PLAENGE
2
EGELTE
1
0
Atrasos no Cronograma Aumento dos Custos Atrasos na Entrega da Obra
Previstos
Figura 3 – Gráfico
Fonte: Direta, (2014)
No gráfico 3 percebemos as deficiências que ocorrem com maior incidência nos projetos das
empresas pesquisadas. Os atrasos do cronograma da obra é um dos pontos negativos que com
frequência ocorrem dentro do ambiente das empresas, outros pontos são o aumento dos custos
previstos, e também os atrasos na entrega da obra quando não houve a aplicabilidade de um
plano de escopo.
60%
Informações adequadas
Informações inadequadas
40%
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Figura 4 – Gráfico
Fonte: Direta, (2014)
O gráfico 4 mostra que dentro das empresas pesquisadas as informações entre os membros
das equipes não ocorrem adequadamente. Acontecem reuniões mensais ou semanais entre as
partes interessadas, o que variou um pouco de empresa para empresa, porém, verificou-se que
não ocorrem planejamentos estratégicos, a comunicação existe, mas não ocorre da maneira
correta, pois a equipe deveria ser informada de suas responsabilidades dentro do projeto, dos
marcos iniciais e finais dos processos e etapas do projeto, o que na prática não está ocorrendo
dentro da maioria dos projetos das empresas abordadas.
Gerente de projetos 0%
Analista de MRV
100%
contratos PLAENGE
EGELTE
Analista de 100%
sistemas
Equipe 100%
orçamentista de…
0 2 4 6 8 10
Figura 5 – Gráfico
Fonte: Direta, (2014)
De acordo com o gráfico 5 constatou-se que dentro das empresas não existe um cargo
designado para gerente de projetos e sim pessoas que exercem outras funções dentro da
empresa, atuando como gestores de projetos e fazendo o planejamento do escopo. Foi
verificado também que estas pessoas não são as mesmas que participam da execução dos
projetos.
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Figura 6 – Gráfico
Fonte: Direta, (2014)
O gráfico 6 mostra as falhas ou erros mais comuns que ocorrem durante a execução dos
projetos das empresas abordas, ocasionados pelo emprego inadequado dos processos de
escopo na realização de seus empreendimentos.
7. Delimitação da pesquisa
Pesquisa realizada nas empresas MRV Engenharia e Participações S.A, Egelte Engenharia
Ltda e Grupo Plaenge Residencial, situadas respectivamente na Rua 13 de Maio, 2500 –
Centro, Campo Grande, Mato Grosso, Rua Joaquim Murtinho, nº 3339 – Bairro Chácara
Cachoeira, Campo Grande, Mato grosso do Sul e Rua Maracaju, nº 1122 – Campo Grande,
Mato Grosso do Sul.
Os participantes da pesquisa foram engenheiros e arquitetos funcionários das respectivas
empresas e a coleta dos dados primários foi realizada através de um roteiro de entrevistas e
conversas informais, realizada com estes funcionários.
8. Considerações Finais
De acordo com o universo empresarial destas empresas, este estudo aponta que elas estão
fazendo uso do escopo, traçando cronogramas, definindo prazos e custos, porém, na prática
estas ações não estão ocorrendo de acordo com as normas do PMBOK. O que foi descrito no
escopo, não está sendo cumprido, portanto os mesmos estão sendo falhos. Esses escopos
deveriam ser adequadamente detalhados, prevendo melhor os custos, calculando-se mais os
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riscos que normalmente não são calculados, não são planejados e nem previstos e com isso
consequentemente ocorre uma redução dos lucros, podendo haver, como já houveram
prejuízos para essas empresas. E quanto a questão de prazos detectou-se também sua
deficiência, o que se conclui que impreterivelmente deve-se haver maior detalhamento nas
informações e composição do escopo.
Dentro da importância da implantação de um bom gerenciamento de escopo do projeto de
uma organização um dos fatores relevantes está na busca de pessoas com experiência na área,
como na fase de execução principalmente, pois é nesta fase que se tornarão evidentes todos os
erros efetuados durante a fase de planejamento e iniciação do projeto, por isso a importância
do detalhamento adequado do escopo que ocorre na fase de planejamento, prevendo
cronogramas, interdependência entre atividades, alocação dos recursos envolvidos, análise de
custos, etc. O gerente que já conviveu com esta realidade, deveria ter um livro de lições
aprendidas, um diário de obras onde ele possa anotar todos os problemas convividos
diariamente em uma obra, ele poderia no escopo calcular vários riscos, tomando ações
preventivas e fazendo com que a obra seja executada com melhores recursos, otimizando
prazos e custos.
Com relação a otimização e rentabilização de um projeto, se durante o processo de execução
o escopo estiver bem detalhado o mesmo poderá prever e calcular riscos, tendo um
cronograma detalhado, um custo detalhado, tendo também os recursos necessários de
equipamentos, de mão-de-obra, de materiais e de fornecedores, existirá uma gestão de
qualidade no escopo. Se no escopo tiver todos os passos a passos dizendo como a obra deve
ser conduzida, não só a obra, mas o projeto em si terá uma excelente qualidade, buscando a
máxima possível. O que se observou foi que estas ações não estão ocorrendo dentro destas
organizações.
O detalhamento do escopo do projeto dentro dessas empresas vem sendo desenvolvido de
maneira mais operacional do que estratégica, e isto ocorre de maneira convencional e cultural
dentro do ambiente destas empresas abordadas. O correto seria que todas adotassem o
planejamento estratégico já que dentro deste ambiente de execução de obras o que mais
ocorre são imprevistos. Importante também é se ter conhecimento e experiência do processo.
Sobre a realização e distribuição das atividades nos vários departamentos das organizações o
que se constatou foi que por ser um problema cultural como comentado anteriormente, as
empresas não estão fazendo um planejamento adequado, elas fazem um planejamento antes da
obra, passam para o engenheiro um planejamento necessário, passam o orçamento, o
cronograma básico, o programa físico-financeiro conforme o orçamento mensal e os projetos
nem todos completos para seguir à execução, e isso se torna uma dificuldade muito grande, e
com isso elas não estão criando uma estrutura analítica do projeto.
Quanto à comunicação entre os envolvidos (stakeholders) nos projetos desenvolvidos por
essas empresas constatou-se que existe sim uma troca de informações entre os membros da
equipe. Mensalmente, os envolvidos nos projetos como em alguns casos o Banco do Brasil,
quando este estiver sendo o patrocinador/ financiador (Sponsor) do projeto, a alta direção, o
proprietário da empresa, o gerente de projetos e todos os envolvidos são informados do
andamento da obra durante a execução, monitoramento e controle. Porém, não há um
planejamento estratégico de como lidar com situações imprevistas. Há comunicação, mas não
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A sugestão para melhoria do desempenho das organizações em seus processos produtivos foi
justamente a implantação de um gerenciamento do plano de escopo do projeto dentro das
organizações com contratação de um gerente de projetos que possa estar elaborando,
organizando e monitorando a execução dos processos do projeto dentro das organizações,
atuando em conjunto com uma equipe experiente em gerenciamento de projetos.
Referências
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2007.
KERZNER, Harold. Gestão de projetos: as melhores práticas. Porto Alegre: Bookman, 2002.
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VARGAS, Ricardo. Manual Prático do Plano de Projeto. 4 ed. Rio de Janeiro: Brasport,
2009.
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