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Manual de Formacao UFCD 0420 Movimentacao e Operacao de Empilhadores PDF
Manual de Formacao UFCD 0420 Movimentacao e Operacao de Empilhadores PDF
Manual de Formação
Viseu
2014
GOVERNO DA REPÚBLICA
PORTUGUESA
Índice
Objetivos Gerais................................................................................................................................. 3
Objetivos Específicos.......................................................................................................................... 3
Benefícios e condições de utilização do manual ................................................................................. 5
Introdução ......................................................................................................................................... 6
1.1 - Tipos de empilhadores ........................................................................................................... 7 2
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Objetivos Gerais
Caracterizar os diferentes tipos de máquinas de movimentação e elevação de mercadorias e
seus componentes.
Executar operações de movimentação e operação de empilhadores
Caracterizar as normas de segurança estabelecidas na condução de máquinas de 3
movimentação e levação de cargas.
Executar as operações de manutenção de empilhadores.
Objetivos Específicos
Tipos de empilhadores
o Empilhadores elevadores
- Empilhadores retrácteis
- Empilhadores telescópicos
o Stackers
o Porta Paletes
- Estabilidade do equipamento/carga
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o Recomendações de segurança
o Tipos de manutenção 4
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Benefícios e condições de utilização do manual
Foi elaborado pela formadora Susana Marques e o mesmo não poderá ser reproduzido sem
autorização da mesma e respetiva entidade formadora.
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Introdução
Com este manual pretendem-se que os formandos no final da acção 0420 – Movimentação e
operação de empilhadores consigam caracterizar os diferentes tipos de máquinas de movimentação
e elevação de mercadorias e seus componentes; Executar operações de movimentação e operação
de empilhadores e Caracterizar as normas de segurança estabelecidas na condução de máquinas de
movimentação e levação de cargas. Pretende-se que os formandos compreendam como se
executam as operações de manutenção de empilhadores.
Cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e Estado Português
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1. Tipos de empilhadores
Designam-se por empilhadores ou por carros automotores de movimentação e elevação de
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cargas, todas as máquinas que se deslocam no solo, possuindo tracção motorizada, e que são
capazes de levantar, baixar, transportar e empurrar cargas. O empilhador é provavelmente o
transporte mecânico mais versátil e mais utilizado.
– a carga das baterias que deve ser efectuada num local limpo e ventilado.
- Empilhadores bilaterais e trilaterais São utilizadas para arrumar cargas em corredores muito
estreitos permitindo empilhar sem manobras
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- Porta contentores e grandes cargas
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GRUAS – TORRE
São aparelhos pesados de elevação e movimentação. São utilizados para a elevação de cargas por
meio de um gancho suspenso por um cabo e onde a carga, supostamente embalada ou amarrada, é
engatada nesse gancho. para além da elevação, a carga pode ser transportada num raio de vários
metros em todas as direcções e níveis, através dos movimentos de translação e do movimento de
rotação do conjunto constituinte da grua-torre.
São utilizadas preferencialmente na construção civil, em estaleiros fixos ou móveis, embora se possa
encontrar este tipo de aparelhos ou similares em outras situações de trabalho, tais como portos e
instalações de armazenagem.
O conjunto formado por um veículo com chassis sobre rodas ou lagartas, possuidor
de sistemas de propulsão e direcção próprios e por um equipamento de elevação de carga
do tipo lança acoplado a esse chassis.
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1.1.2 - Veículos guiados automaticamente
Novos carros guiados a laser (LGV) para movimentação de materiais sem necessidade de
operador. O uso dos carros automáticos com guia laser LGV OCME Auriga é, atualmente, a melhor
solução para otimizar a movimentação dos transportes internos noambiente industrial. 9
O sistema com guia laser não necessita de modificações no ambiente em que trabalha
(obras civis e estruturas mecânicas) e pode ser alterado com extrema simplicidade a qualquer
momento por meio de um programa computadorizado. É suficiente apenas a instalação de
pequenas superfícies refletivas verticais em estruturas já existentes no ambiente de trabalho, as
quais permitem a cabeceira laser de verificar constantemente (8 vezes/segundo).
1.1.3 – Stackers
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1.1.5 - Caracterização das máquinas
1. Chassis;
2. Contrapeso;
3. Eixo motriz;
4. Eixo de direcção; 10
5. Mastro;
6. Porta garfos ou forquilhas;
7. Cilindro hidráulico elevador;
8. Garfos ou forquilhas;
9. Grade para apoio de cargas,
protectora do condutor ;
10. Pórtico de segurança
11. Volante com servo direcção;
12. Assento com suspensão e cinto
de segurança
O empilhador deve, igualmente, estar equipado com os elementos relativos à segurança e que são
os seguintes:
O condutor manobrador deve estar especificamente habilitado para o efeito, nos termos do
artigo 5.º e 32.º do Decreto-Lei n.º 50/2005, de 25 de Fevereiro. A formação referida pode ser
Cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e Estado Português
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promovida pelo empregador, por entidade formadora certificada para o efeito ou por
estabelecimento de ensino reconhecido pelo ministério competente e dá lugar a emissão de
certificado e registo na caderneta individual de competências nos termos do regime jurídico do
sistema nacional de qualificações - Plataforma Sistema de Informação e Gestão da Oferta Educativa e
Formativa (SIGO). A formação deve ser assegurada por formador devidamente habilitado - ex: UFCD
(Unidade de Formação de Curta Duração) 0420 - Movimentação e operação de empilhadores
inserida no Catálogo Nacional de Qualificações.
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Os principais riscos que podem ocorrer com maior frequência, nos trabalhos realizados com
os empilhadores, são os seguintes:
– Queda do condutor;
– Colisões ou choques;
– Exposição ao ruído;
– Vibrações do empilhador;
– Incêndios e explosões;
• Organizar e empilhar devidamente os materiais, de modo a que estes fiquem bem solidários,
seja numa plataforma, ou numa palete.
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• Os materiais a transportar devem estar bem distribuídos pela totalidade da superfície de
apoio (plataforma ou palete), de modo a que o seu peso possa ficar centrado.
• Deve-se ter uma boa visibilidade e iluminação ao longo do trajecto de transporte e nunca se
deve abusar da velocidade, nem de manobras excessivas.
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• Para evitar a queda de materiais armazenados, deve ter-se em atenção o bom
condicionamento da mercadoria nos locais a armazenamento.
• As bases de pilhas de materiais armazenados, não devem ser empurradas com o empilhador
• Em casos extremos, o pórtico de segurança deve ter, na parte superior, uma placa de
protecção ou uma rede de orifícios pequenos, para protecção do condutor.
• De um modo geral pode afirmar-se que, um dos métodos para evitar o risco de queda de
cargas ou de objectos, consiste no rigoroso cumprimento, pelo condutor do empilhador, das
normas de segurança para a manipulação de cargas com o empilhador.
• A queda do condutor pode dar-se nas situações de marcha do empilhador e nas situações de
carga e descarga.
• O condutor nunca deve inclinar-se para o exterior, nem mesmo nas situações de fraca
visibilidade, pois pode perder o equilíbrio e cair.
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• Deve ser formalmente proibido o transporte de outros trabalhadores, salvo se o
equipamento estiver especialmente apetrechado para essa condição e nas mesmas
condições de segurança do condutor.
• Deve ser totalmente proibido o transporte e/ou a deslocação vertical de pessoas sobre os
garfos do empilhador.
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• O risco de tombo do empilhador está, na maior parte das situações, associado ao não
cumprimento das mais elementares normas de segurança para a manipulação de cargas com
o empilhador.
• Cumprir as normas de segurança para a manipulação de cargas com o empilhador, por parte
do manobrador deste equipamento;
• Os locais por onde vão deslocar-se estes equipamentos devem estar bem delimitados;
• O manobrador deve ter muita atenção para não se aproximar em demasia dos bordos dos
cais de carga ou descarga, nem dos locais onde o risco de queda em altura for evidente;
• Utilizar-se apenas equipamentos que possuam uma boa estabilidade, tanto lateral como
longitudinal.
• O condutor quando se deslocar sem carga, deve fazê-lo com os garfos na posição inferior.
• O manobrador deve ter muita atenção para não se aproximar em demasia dos bordos dos
cais de carga ou descarga, nem dos locais onde o risco de queda em altura for evidente;
• Utilizar-se apenas equipamentos que possuam uma boa estabilidade, tanto lateral como
longitudinal.
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• O condutor quando se deslocar sem carga, deve fazê-lo com os garfos na posição inferior.
• O manobrador deve verificar sempre a posição, fixação, capacidade e estado dos pontos de
carga, em cada uma das manobras que execute com o equipamento;
• Não deve haver deslocamento quando a carga for demasiado alta, nem deve elevar-se uma
carga que exceda a capacidade nominal do equipamento. 14
• Se, ao elevar uma carga, a parte posterior do empilhador levantar, essa carga deve ser
descida lentamente, nunca bruscamente, e não deve ser transportada nessas condições
• choques contra pessoas em circulação nos mesmos locais por onde circulam estes
equipamentos e também os atropelamentos.
• Conduzir com prudência, com atenção e com o empilhador na máxima visibilidade, mesmo
carregado.
• Nos locais onde se faz a circulação dos equipamentos deve ser mantida uma boa iluminação,
evitando, no entanto, os encandeamentos e os contrastes exagerados.
• Os circuitos de circulação dos empilhadores devem estar, sempre que possível, isentos de
obstáculos.
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• Deve circular-se com os garfos na parte inferior mas a uma altura do solo de cerca de 15 cm
para evitar o risco de colisões ou choques contra obstáculos no piso.
• Os circuitos de circulação dos empilhadores, sempre que for utilizado mais que um 15
• A largura das vias de circulação não deve ser inferior, à largura do veículo ou à da carga,
acrescida em 1 metro, quando a circulação ocorrer em sentido único;
• A largura das vias de circulação, para o caso de haver circulação nos dois sentidos de forma
permanente, não deve ser inferior a duas vezes a largura dos veículos ou cargas, acrescidas
em cerca de 1,40 metros.
• Devem ser previstas zonas de paragem obrigatória (stops), bem como os sentidos únicos e
um bom sistema de sinalização.
• Deve ser dada uma especial atenção ao sistema de movimentação do porta garfos e do
mastro, já que nestes locais nem sempre se consegue uma boa protecção contra os perigos
inerentes à movimentação vertical destes órgãos.
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• Todos os órgãos mecânicos em movimento no equipamento, devem estar convenientemente
protegidos através de protecções que evitem o contacto do corpo dos trabalhadores com
esses órgãos.
• Exposição ao ruído
• O risco de exposição a níveis de ruído elevados vai depender, acima de tudo, do nível de
pressão sonora do equipamento e do tempo de exposição a que o manobrador está sujeito.
• No entanto, não podem ser esquecidas as consequências que este equipamento pode trazer
para todos os trabalhadores que se encontrem nas imediações dos seus circuitos de
circulação.
• Nos empilhadores eléctricos e nos empilhadores que utilizam sistemas hidráulicos para
transmissão ou elevação, as bombas hidráulicas devem ser silenciosas.
• Nos casos limite e quando não se conseguem resultados positivos após as acções
preventivas realizadas, deve ser utilizada a protecção individual.
• Vibrações do empilhador
• Este risco é normal nas situações em que o condutor está várias horas por dia em contacto
com o equipamento, será necessário tomar algumas medidas preventivas, no sentido de
evitar a ocorrência de problemas futuros, do foro músculo-esqueléctico e/ou outras doenças
profissionais.
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• Os pisos de circulação destes equipamentos devem ser o mais lisos e regulares possível;
• Devem ser escolhidos empilhadores que utilizem rodas pneumáticas e não rodas rígidas;
Incêndios e explosões
• Sempre que possível, deve ser verificada a estanquecidade do circuito onde circula o
carburante, incluindo os órgãos principais.
• Em locais com risco de incêndio e explosão, devem ser usados empilhadores especiais
antideflagrantes, de preferência empilhadores elétricos.
• Deve ser dada uma especial atenção à operação de carga das baterias dos empilhadores
eléctricos, bem como à manutenção dos equipamentos utilizados nesta operação,
especialmente os cabos de ligação das baterias aos aparelhos de carga.
• No caso dos sistemas de escape estarem descobertos, devem ser correctamente montadas,
protecções que evitem em caso de rebentamento de um tubo ou junta, a queda de óleo ou
combustível sobre o escape quente.
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• Ocorre em ambientes fechados, quando se utilizam empilhadores equipados com motores
de combustão interna,
• Nas situações em que são utilizados os empilhadores de combustão interna, deve ser feita
periodicamente, a regulação da carburação dos motores.
• Os escapes devem estar equipados com sistemas depuradores dos gases de escape.
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Não desça rampas de frente com o empilhador carregada. A carga além de escorregar dos
garfos, pode também tombar a máquina. Mantenha sempre a carga voltada para o alto da
ram Não abasteça o empilhador com o motor em funcionamento. Não fume na área de
abastecimento. Incêndios e explosões podem ocorrer da não observância destas simples
regras.
Evite partidas ou freadas bruscas. Freadas bruscas podem ocasionar queda de carga. E 19
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Conclusão
Ao longo da UFCD 5432 podemos concluir que de um modo geral, conduzir um empilhador é
uma grande responsabilidade. Não está em jogo apenas a segurança do condutor mas também a dos
seus colegas. Deste modo, para se proteger a si e aos outros, necessita de ter bem presentes todos
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os regulamentos de segurança e as técnicas de condução. Com esta formação foi possível
caracterizar os diversos tipos de equipamentos de elevação/movimentação de carga. Por outro lado,
foi possível sensibilizar os formandos para os riscos associados a esta atividade, as suas medidas
preventivas e as normas e regras de segurança e manutenção dos equipamentos.
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Bibliografia
• Decreto Lei n.º 26/94. D.R. nº 26, Série I-A (1994-02-01). 480-486.
21
• Decreto Lei n.º 441/91. D.R. n.º 262, Série I-A de (1991-11-14). 5826-5833.
• E-FACTS - Occupational safety and health in the textiles sector [Em linha]. European Agency for
<http://osha.europa.eu/en/publications/e-facts/efact30>
• LEONARDO, A., (2008). Avaliação de Riscos numa Empresa Têxtil. Trabalho elaborado no âmbito do
Curso de Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho (CAP nível V). 61 p. Acessível na ADIV,
Viseu.
• VEIGA, R. et.al. (2007). Higiene, segurança, saúde e prevenção de acidentes de trabalho: um guia
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