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Aula5 Modeloharrod Domar1 161124181109
Aula5 Modeloharrod Domar1 161124181109
JONES, H.G. Modernas teorias do crescimento. Ed. Atlas: São Paulo, 1979, p.
54-79.
LOPES, L. M.; VASCONCELLOS, M. A. S. Manual de Macroeconomia. 3ª ed. – São
Paulo: ATLAS, 2008. (Cap.12).
BRESSER-PEREIRA, L. C. O Modelo Harrod-Domar e a Substitutibilidade de
Fatores. Estudos Econômicos, 5 (3), 1975, p. 7-36
Modelo de Harrod
Sendo I ≡ 𝑆 (4) e 𝐾 = 𝐼 2
𝑌 𝐾 𝑠
= =
𝑌 𝐾 𝑣
Equação Fundamental como truísmo
A equação fundamental é auto-explicativa, sendo o ponto de partida e chegada;
𝑌 𝐼 𝑆
. =
𝑌 𝑌 𝑌
𝐼 𝑆
= ou simplesmente 𝐈 = 𝑺
𝑌 𝑌
Equação Fundamental como truísmo
A equação fundamental corresponde exatamente ao seu ponto de partida, ela
será necessariamente verdade e resultará da definição de seus termos;
𝑌
Definindo v pelo primeiro conceito (v efetivo), a taxa de crescimento da renda 𝑌
𝑠
precisa ser igual a 𝑣 . Chamando 𝐺𝐴 de verdadeira taxa de crescimento da renda
𝑠
𝐺𝐴 ≡ (8)
𝑣
Onde 𝐺𝐴 resulta das expectativas, decisões e erros dos diversos tomadores de
decisão.
Equação fundamental definindo um
caminho para o crescimento equilibrado
Se a relação capital-produto é baseada na segunda definição (requerida) ou 𝑣𝑟 , tem-se
𝑠
𝐺𝑤 ≡ (9)
𝑣𝑟
Sendo 𝐺𝑤 a taxa de crescimento requerida, essa equação não é mais um truísmo, na
medida em que v requerido não indica mais o efetivo;
𝐺𝐴 . 𝑣 = 𝐺𝑤 . 𝑣𝑟
𝐺𝐴 = 𝐺𝑤 = n
Primeiro Problema de Harrod: impossibilidade
de equilíbrio com pleno emprego
Nada garante que GA = Gw, pois a taxa verdadeira é o resultado de expectativas, decisões e
erros dos agentes;
Não há razão para acreditar no equilíbrio com pleno emprego: , pois, s, v e n são
determinados todos independentemente e exogenamente;
Ainda que o crescimento balanceado a pleno emprego seja possível, a combinação dos
parâmetros s, n e v é altamente improvável [é necessário a igualdade entre a taxa garantida
de crescimento s/v e à taxa natural de crescimento n];
Conclusão no espírito keynesiano – não há razões para acreditar que o equilíbrio com
crescimento a pleno emprego sejam atingidos! Não há mecanismos no modelo de Harrod que
assegurem o atingimento dessa “Idade Dourada”.
Segundo Problema de Harrod: o
problema da estabilidade
A taxa garantida de crescimento é fundamentalmente instável. Desvios entre
a taxa verdadeira e a taxa garantida longe de serem autocorretivos, são
cumulativos de fato;
A partir de : 𝐺𝐴 . 𝑣 = 𝐺𝑤 . 𝑣𝑟
Se, por acaso, 𝐺𝐴 > 𝐺𝑤 então 𝑣𝑟 > 𝑣 o que vai distanciar a taxa verdadeira de
crescimento ainda mais da garantida, aumentando cada vez mais a
discrepância entre o estoque de capital verdadeiro e o desejado.
Segundo Problema de Harrod: o
problema da estabilidade
Formalização do problema da instabilidade (Sen, 1970)
Yt E = fluxo de renda esperado em t.
Yt Yt 1
E
Yt 1
GtE 1 Yt E 2
Yt E
1 Gt E
Yt = fluxo de renda verdadeiro em t.
Gt= taxa de crescimento verdadeiro entre t-1 e t.
1
Pelo multiplicador: Yt It 5
s
Pelo acelerador (Princípio da aceleração): It v Yt Yt 1
E
6
Segundo Problema de Harrod: o problema
da estabilidade
Se (6) for substituída em (5):
1
Yt
s
v Yt
E
Yt 1
Yt
v
s
Yt E Yt 1 Yt E
Yt v Yt E Yt 1
E
Yt s Yt E
Substituindo (1) na equação acima:
Yt v
t 7
E
E
G
Yt s
Segundo Problema de Harrod: o
problema da estabilidade
As expectativas dos empresários só vão se realizar (𝑌𝑡𝐸 = 𝑌𝑡 ) se 𝐺𝑡𝐸 for igual a s/v.
Fazendo substituições de (2) 𝑌𝐸𝑡 e (4) 𝑌𝑡 em (7), podemos encontrar a relação entre taxa de
crescimento verdadeira e a esperada:
Yt 1
1 Gt v G E 8
t
Yt 1 s
1 G t
E
Segundo Problema de Harrod: o
problema da estabilidade
𝑠
Se 𝐺𝑡𝐸 = 𝑣 então 𝐺𝑡 = 𝐺𝑡𝐸
𝑠
Exemplo: 𝐺𝑡𝐸 = 0,1 = 0,1
𝑣
𝑠
Se os empresários esperam uma taxa de crescimento da renda maior que 𝑣, eles vão
investir mais o que, via multiplicador, aumentará ainda mais o nível de renda. Então,
a taxa verdadeira excederá suas expectativas otimistas e, dessa forma, eles revisarão
suas expectativas, supondo uma taxa de crescimento ainda maior para o período
seguinte.
Segundo Problema de Harrod: o
problema da estabilidade
𝑠
Se 𝐺𝑡𝐸 < então 𝐺𝑡 < 𝐺𝑡𝐸
𝑣
𝑠
Exemplo: 𝐺𝑡𝐸 = 0,1 = 0,2
𝑣
(1)
Modelo de Domar