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PORTUGUÊS PARA CONCURSOS

| Apostila 2018 – Prof. Arnaldo Filho


OS: 0149/2/18-Gil

CONCURSO: CARREIRAS POLICIAIS

1 – Ler, Interpretar e Compreender Textos...........................................................................01


2 – Erros Clássicos de Compreensão do Texto......................................................................04
3 – Paráfrase, Perífrase e Síntese..........................................................................................07
4 – Tipologia Textual..............................................................................................................08
5 – Coesão..............................................................................................................................14
6 – Estrutura da Palavra.........................................................................................................16
7 – Formação de Palavras......................................................................................................17
8 – Ortografia – Como Escrever Certo...................................................................................19
9 – Verbos Terminados em -EAR...........................................................................................22
10 – Grafia de Algumas Palavras...........................................................................................22
11 – Acentuação Gráfica........................................................................................................24
12 – Sílaba Tônica...................................................................................................................25
ÍNDICE: 13 – Separação Silábica..........................................................................................................26
14 – Significação das Palavras...............................................................................................28
15 – Sintaxe da Oração e do Período.....................................................................................35
16 – Tipos de Sujeito..............................................................................................................36
17 – Tipos de Predicado.........................................................................................................38
18 – Período Composto..........................................................................................................39
19 – Emprego das Classes de Palavras.................................................................................41
20 – Concordância Verbal......................................................................................................58
21 – Concordância Nominal...................................................................................................61
22 – Regências Verbal e Nominal.........................................................................................63
23 – Crase...............................................................................................................................70
24 – Pontuação.......................................................................................................................70
25 – Redação Oficial...............................................................................................................73

1 – Ler, Interpretar e Compreender 3. Tirar de (sonho, visão, etc.) indução ou


Textos. presságio.
4. Traduzir de língua estrangeira
• Leitura sf. 5. Representar no teatro, cinema, televisão, etc.

1. Ato, arte ou hábito de ler. • Compreender v.t.d.


2. Aquilo que se lê.
3. Tec. Operação de percorrer, em um meio 1. Conter em si; abranger
físico, sequências de marcas codificadas que 2. Alcançar com a inteligência; perceber,
representam informações registradas, e entender
reconvertê-las à forma anterior (como 3. Perceber as intenções ou sentido de
imagens, sons, dados para processamento). 4. Entender (alguém), aceitando-o como é
5. Perceber, ouvir
• Interpretar v.t.d. 6. Estar incluído ou contido

1. Ajuizar a intenção, o sentido de, Buarque de Holanda Ferreira Aurélio. Mini Aurélio Séc. XXI
5º. Ed. Rio de Janeiro Ed. Nova Fronteira 2004 p. 179; 427 e 453.
2. Explicar ou declarar o sentido de (texto, lei,
etc.

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Texto (do latim textus, a, um, tecido, particípio mediante a interação de diversos níveis de
passado de texere, tecer, urdir, entrelaçar, compor) é conhecimento, como o conhecimento linguístico, o
uma ideia ou um conjunto de ideias expressas através textual, o conhecimento de mundo, que o leitor
de frases, orações, períodos e parágrafos; com um consegue construir o sentido do texto”.
estilo e estrutura próprios escritas por um sujeito.
Antes de tudo é importante entender que a
O texto pode apresentar duas estruturas em sua compreensão de um texto, qualquer que seja ele,
natureza. A estrutura literária e a não-literária. precisa ser considerada a partir de seus próprios
elementos internos, o que significa dizer que não
• O texto literário expressa a opinião pessoal do existe o que normalmente se costuma chamar de
autor que também é transmitida através de figuras de “uma verdadeira viagem”.
linguagem (texto figurado, conotativo), impregnado
de subjetivismo. – conotação, figuras, ficção, A dificuldade está centrada, portanto, em um
subjetividade e pessoalidade. ponto básico: conseguir perceber, dentro de um senso
comum o que o texto está sugerindo.
• O texto não-literário transmite a mensagem de
forma clara e objetiva. – denotação, transparência, Para isso, é importante que qualquer leitor,
objetividade e informação. pessoa disposta a compreender o texto literário ou o
não-literário tenha, sobretudo, boa vontade e
Compreender um texto é obter resultado da paciência.
união da decodificação (domínio dos mecanismos de
base; o Bê-A-BÁ) com a interpretação; é a última 1 – A leitura do texto deve ser silenciosa. Várias
etapa do processo de leitura; é a consequência da vezes, duas, três, quatro... tantas, quantas vezes
leitura; é levar em conta os vários aspectos que ele precisar. Geralmente bastam três. Evidentemente não
possui, ou seja, perceber se ele possui aspecto moral, dispomos de muito tempo.
social, econômico, conforme a intenção do autor;
para confirmar este aspecto, o autor se utiliza de um Diante do fator tempo; então leia com o máximo
vocabulário próprio para a sua intenção. de atenção, procurando identificar a Temática
Central.
Para se compreender um texto, é preciso
perceber a sua estrutura interna (ideias básicas e
acessórias). As básicas são percebidas no tópico frasal
2 – Identificar o que o enunciado solicita. É
que vem esplanadas em cadeia; as acessórias
muito comum o candidato errar a resposta de uma
aparecem no desdobramento da ideia básica nos
questão por não perceber com exatidão, o que o
parágrafos subsequentes a fim de discutir e
enunciado deseja saber.
aprofundar o assunto.
- Assim sendo, concentre-se em todas as
Ou seja; Ler não é só decifrar ou dar sentido ao
palavras presentes no enunciado.
texto; mas entender os motivos do autor, perceber
sua ideologia diante daquilo que ele escreve, é - Um ponto muito importante: observe se o
encontrar um significado para aquilo que o autor enunciado da questão está abordando o texto como
escreve. É ai que ocorre a interação entre autor e um todo ou se faz referência a apenas uma parte do
leitor. O primeiro direcionando suas ideias através de texto.
sentidos e intenção comunicativa; o segundo, lendo,
relendo fazendo inferências, comparando e buscando
o objetivo do autor.
3 – A escolha da melhor opção, em se tratando
de uma prova de múltipla escolha.

 DICAS DE COMPREENSÃO - Chegamos ao ponto mais problemático de


todos: a opção correta.
“A compreensão de um texto é um processo
que se caracteriza pela utilização de conhecimento NOTA: É muito comum os candidatos se
prévio: o leitor utiliza na leitura o que ele já sabe, o queixarem de que chegam a duas opções e quase
conhecimento adquirido ao longo de sua vida. É sempre acabam marcando a opção errada.
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Calma!!! Muita calma!!! Atenção!!! Imagine o  TÓPICO FRASAL


seguinte:
É a menor expressão de palavras que resume
Se você conseguiu eliminar três das opções, de forma abrangente possível a ideia do parágrafo.
chegou a duas e marcou a errada, mas uma delas
estava certa, você estava no caminho certo. O que Para se chegar ao TÓPICO FRASAL, deve-se passar
faltou foi um pouco mais de atenção, experiência, ou pelas seguintes fases:
talvez quem sabe, um pouco mais de habilidade para
1. Eliminar do texto lido as partes redundantes ou
conseguir perceber as minúcias das duas opções,
sem importância para o essencial;
verificar pelo enunciado se a questão era de cunho
interpretativo ou compreensivo. 2. Generalizar as ideias para se chegar ao TEMA DO
ASSUNTO;

3. Selecionar os subtópicos que comporão o texto


4 – Certificação das respostas.
final do TÓPICO FRASAL.
Uma vez escolhida a opção tente verificar se
__________________________________________
nenhuma outra poderia ser aceita.
____________________________________________
Tente ser isento nesta análise.
____________________________________________
- Lembre-se de que, às vezes, uma vírgula é
____________________________________________
suficiente para modificar completamente a
significação de uma frase. ____________________________________________

Sempre tenha em mente que o texto literário é, ____________________________________________


por excelência, plurissignificativo, o que significa dizer ____________________________________________
que, sua significação extrapola uma simples leitura
técnica. Para entendê-lo, é preciso, como dito ____________________________________________
anteriormente, decodificar as figuras de linguagem. ____________________________________________
____________________________________________

 COMO FAZER ISSO? ____________________________________________


____________________________________________
Procure perceber o vocábulo em seu sentido
denotativo (isto é, real) a partir daí, veja se, naquele ____________________________________________
contexto, o vocábulo está assumindo uma outra
____________________________________________
significação, ou seja, se está sendo utilizado em seu
sentido conotativo. Relacione este vocábulo aos ____________________________________________
demais que estão a sua volta, na frase, até que como
____________________________________________
na montagem de um quebra-cabeça, todas as peças
possam se encaixar devidamente. Não é um processo ____________________________________________
fácil, mas com prática constante se consegue atingir
____________________________________________
ótimos resultados.
____________________________________________
Não só os alunos afirmam gratuitamente que a
compreensão depende de cada um. Na realidade, isto ____________________________________________
é para fugir a um aparentemente válido, mas, na ____________________________________________
realidade, não problema que não é de difícil solução
por meio de sofisma (argumento conclusivo, e – que ____________________________________________
supõe má fé por parte de quem o apresenta). ____________________________________________
Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa
compreensão de um texto. ____________________________________________
____________________________________________
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2 – Erros Clássicos de Compreensão do 05. Não permitir que as suas opiniões prevaleçam
Texto sobre as do autor.

1. Extrapolação: Ir além dos limites do texto. 06. Verificar com máxima atenção o enunciado da
Acrescentar elementos desnecessários à questão.
compreensão do texto.
07. Cuidados com os vocábulos: não correto,
2. Redução: Ater-se apenas a uma parte do texto, correto, incorreto, certo, errada, falso,
quebrar o conjunto, isolar o texto do contexto. verdadeiro, exceto e outras palavras novas,
modernas que surgem nas perguntas e que criam
3. Contradição: Chegar a uma conclusão contaria à dificuldades ao leitor sobre o que se quer.
do texto, invertendo o seu sentido.
08. Quando duas alternativas lhe parecerem
corretas, procure a mais exata ou a mais
completa.
 PRESSUPOSTOS
09. Não procure, na resposta, a verdade exata
São ideias que não foram expressas de dentro daquela resposta, mas a opção que
maneira explícita, mas que podem ser percebidas melhor se enquadre no contexto do texto lido.
através de expressões e palavras contidas no texto.
10. Olhe para o texto como um objeto de ajuda, não
construa uma imagem de algo chato, feio ou
indecifrável. Nossa forma de ver o texto
 INTERTEXTUALIDADE
contribui para os resultados de nossa leitura.
É a relação que se estabelece entre dois
textos, isto é, quando um faz referência a palavras já
existentes no outro.  TEXTOS COMPLEMENTARES
Uma boa leitura permite ao leitor seja capaz de TEXTO A
identificar o tema e o assunto de um texto; distinguir
informações explícitas de pressupostos e Filosofando sobre a leitura.
subentendidos; distinguir um fato da opinião do
autor sobre este fato; relacionar as informações A sociedade é, em sua maioria, feita de
fornecidas pelo autor com outras informações de homens sem liberdade, pessoas que tolhidas na
momentos distintos do texto; construir e interpretar educação, imaginação e, fundamentalmente, na ação;
o texto através de seus aspectos gráficos verbais e tornam-se, geralmente, repetidoras de ideias,
não verbais. soluções e emoções distorcidas; equívocos que
tornam a própria evolução do pensar um gesto
estático. O que pode um “inocente” contra o
maquiavelismo social? Sim, pois a carência do saber
 LEMBRETE torna o ser um alvo fixo, ingênuo, para onde se
“disparam” pensamentos predeterminados,
01. Ler todo o texto, procurando adquirir uma visão
conclusões ultrapassadas e ideias equivocadas. Essa
generalizada do assunto.
afirmação pode parecer obscura para a maioria das
02. Se encontrar palavras desconhecidas, não pessoas, pois a concepção de liberdade está ligada à
interrompa a leitura; vá até o fim. Na maioria visão de cárcere ou de escravidão no sentido
das vezes o contexto lhe dá o significado da concreto, e não, à consciência individual do pensar.
palavra. Muito se tem discutido sobre a importância da
evolução do raciocínio humano, mas o único
03. Ler o texto quantas vezes forem necessárias. raciocínio plausível para o combate de tal realidade é
a Leitura. No entanto, pouco, verdadeiramente, tem-
04. Ler com atenção, sutileza, malícia nas se feito para tornar a Leitura um habito em ação. O
entrelinhas. resultado da carência dessa atitude está na maioria
das mazelas sociais que o homem discute e lamenta,
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posicionando-se como prisioneiro delas. Não se trata Angela Kleiman, a leitura precisa permitir que o leitor
de reproduzir um pensamento intelectual sem bases apreenda o sentido do texto, não podendo
práticas, mas uma afirmação fundamentada nos transformar-se em mera decifração de signos
resultados de eleições, nas práticas profissionais, no linguísticos sem a compreensão semântica dos
desempenho econômico nacional e principalmente mesmos.
nos resultados pessoais de cada cidadão. Ler é
aprender a decidir, não só tomar uma decisão, mas Nesse processamento do texto, tornam-se
aprender a conhecer literalmente as consequências imprescindíveis também alguns conhecimentos
dessa decisão; ler é ganhar experiência, ganhar prévios do leitor: os linguísticos, que correspondem
liberdade de ter suas próprias ideias, de gerar, ao vocabulário e regras da língua e seu uso; os
produzir e evoluir seu próprio ser. É antecipar-se ao textuais, que englobam o conjunto de noções e
tempo e gerir experiência, transformar futuros e conceitos sobre o texto; e os de mundo, que
saciar a vaidade. Ler é adquirir sabedoria antes da correspondem ao acervo pessoal do leitor. Numa
velhice. Sim, pois o conhecimento antecipado lapida o leitura satisfatória, ou seja, na qual a compreensão do
homem para um melhor viver, sentir e decidir. A que se lê é alcançada, esses diversos tipos de
leitura pode fazer do leitor o médico, o professor, o conhecimento estão em interação. Logo, percebemos
bom gestor público, o bom cidadão. A leitura que a leitura é um processo interativo.
transforma a estampa do mundo, pois transforma a
Quando citamos a necessidade do
maneira de olhá-lo, torna o ser um artesão, um
conhecimento prévio de mundo para a compreensão
mestre do construir, do criar, do transformar. É
da leitura, podemos inferir o caráter subjetivo que
compreender parafrasticamente o desejo de Deus, essa atividade assume. Conforme afirma Leonardo
já que ensina o homem a perceber melhor a paixão e Boff, cada um lê com os olhos que tem. E interpreta
a oportunidade que o milagre da vida representa. onde os pés pisam. Todo ponto de vista é a vista de
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um ponto. Para entender o que alguém lê, é
necessário saber como são seus olhos e qual é a sua
TEXTO B visão de mundo. Isto faz da leitura sempre um
releitura. [...] Sendo assim, fica evidente que cada
“Todos lemos a nós e ao mundo à nossa volta leitor é co-autor.
para vislumbrar o que somos e onde estamos. Lemos
para compreender, ou para começar a compreender. A partir daí, podemos começar a refletir sobre
Não podemos deixar de ler. Ler, como respirar, é o relacionamento leitor-texto. Já dissemos que ler é,
nossa função essencial” acima de tudo, compreender. Para que isso aconteça,
além dos já referidos processamento cognitivo da
Miguel Alberto. Uma história de leitura leitura e conhecimentos prévios necessários a ela, é
preciso que o leitor esteja comprometido com sua
leitura. Ele precisa manter um posicionamento crítico
TEXTO C sobre o que lê, não apenas passivo. Quando atende a
essa necessidade, o leitor se projeta no texto, levando
A Importância da Leitura para dentro dele toda sua vivência pessoal, com suas
emoções, expectativas, seus preconceitos etc. É por
A prática da leitura se faz presente em nossas isso que consegue ser tocado pela leitura.
vidas desde o momento em que começamos a
"compreender" o mundo à nossa volta. No constante Assim, o leitor mergulha no texto e se
desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas confunde com ele, em busca de seu sentido. Isso é o
que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas que afirma Roland Barthes, quando compara o leitor a
perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a uma aranha:
que vivemos, no contato com um livro, enfim, em
todos estes casos estamos, de certa forma, lendo - [...] o texto se faz, se trabalha através de um
embora, muitas vezes, não nos demos conta. entrelaçamento perpétuo; perdido neste tecido -
nessa textura -, o sujeito se desfaz nele, qual uma
A atividade de leitura não corresponde a uma aranha que se dissolve ela mesma nas secreções
simples decodificação de símbolos, mas significa, de construtivas de sua teia.
fato, interpretar e compreender o que se lê. Segundo
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Dessa forma, o único limite para a amplidão TEXTO D


da leitura é a imaginação do leitor; é ele mesmo quem
constrói as imagens acerca do que está lendo. Por isso
ela se revela como uma atividade extremamente
frutífera e prazerosa. Por meio dela, além de
adquirirmos mais conhecimentos e cultura - o que nos
fornece maior capacidade de diálogo e nos prepara
melhor para atingir às necessidades de um mercado
de trabalho exigente -, experimentamos novas
experiências, ao conhecermos mais do mundo em que
vivemos e também sobre nós mesmos, já que ela nos
leva à reflexão.

E refletir, sabemos, é o que permite ao


homem abrir as portas de sua percepção. Quando
movido por curiosidade, pelo desejo de crescer, o
homem se renova constantemente, tornando-se cada
dia mais apto a estar no mundo, capaz de
compreender até as entrelinhas daquilo que ouve e
vê, do sistema em que está inserido. Assim, tem
ampliada sua visão de mundo e seu horizonte de
expectativas.
Exercitando
Desse modo, a leitura se configura como um
poderoso e essencial instrumento libertário para a TEXTO I
sobrevivência do homem.
(Ano: 2015 - Banca: CESPE - Órgão: Telebrás)
Há, entretanto, uma condição para que a Prova: Conhecimentos Básicos para o Cargo 3
leitura seja de fato prazerosa e válida: o desejo do
leitor. Como afirma Daniel Pennac, "o verbo ler não
suporta o imperativo". Quando transformada em
obrigação, a leitura se resume a simples enfado. Para
suscitar esse desejo e garantir o prazer da leitura,
Pennac prescreve alguns direitos do leitor, como o de
escolher o que quer ler, o de reler, o de ler em
qualquer lugar, ou, até mesmo, o de não ler.
Respeitados esses direitos, o leitor, da mesma forma,
passa a respeitar e valorizar a leitura. Está criado,
então, um vínculo indissociável. A leitura passa a ser
um imã que atrai e prende o leitor, numa relação de
amor da qual ele, por sua vez, não deseja desprender-
se.
Maria Carolina Professora de Língua Portuguesa e Redação do
Ensino Médio e Normal.

José Claudio Linhares Pires. A reestruturação do setor de


telecomunicações no Brasil. Internet: <www.bndespar.com.br> (com
adaptações).

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Conforme as ideias veiculadas no texto, A 3 – Paráfrase, Perífrase e Síntese


reestruturação do setor de telecomunicações no
Brasil,  PARÁFRASE

01. O rompimento do monopólio do Sistema Paráfrase é a reprodução explicativa de um


TELEBRAS ocorreu com vistas à adequação desse texto ou de unidade de um texto, por meio de uma
sistema às necessidades do mercado globalizado. linguagem mais longa ou mais curta. Na paráfrase
(  ) Certo (  ) Errado sempre se conservam basicamente as ideias do texto
original. O que se inclui são comentários, ideias e
02. Antes da privatização do Sistema TELEBRAS, a impressões de quem faz a paráfrase. Na escola,
prestação de serviços básicos de quando o professor, ao comentar um texto, inclui
telecomunicações era feita de forma global e outras ideias, alongando-se em função do propósito
universal, abrangendo todos os rincões do país. de ser mais didático, faz uma paráfrase.
(  ) Certo (  ) Errado
Parafrasear consiste em transcrever, com
03. Com a reestruturação do setor de novas palavras, as ideias centrais de um texto. O leitor
telecomunicações brasileiro, o Estado, por meio deverá fazer uma leitura cuidadosa e atenta e, a partir
da ANATEL, passou a exercer controle total desse daí, reafirmar e/ou esclarecer o tema central do texto
setor de serviços, definindo, entre outros apresentado, acrescentando aspectos relevantes de
aspectos, o modo como as empresas prestadoras uma opinião pessoal ou acercando-se de críticas bem
de serviços de telecomunicação devem se fundamentadas. Portanto, a paráfrase repousa sobre
comportar no mercado, quanto investirão e de o texto-base, condensando-o de maneira direta e
que modo o farão. imperativa. Consiste em um excelente exercício de
(  ) Certo (  ) Errado redação, uma vez que desenvolve o poder de síntese,
clareza e precisão vocabular. Acrescenta-se o fato de
04. Relativamente à adequação do setor de possibilitar um diálogo intertextual, recurso muito
telecomunicações ao novo contexto de evolução utilizado para efeito estético na literatura moderna.
tecnológica setorial e de diversificação e Observe:
modernização das redes e dos serviços, o
pressuposto era o de que a administração O povo lusitano foi bastante satirizado por Gil Vicente.
privada, mas regulada, dos serviços de
telecomunicação poderia proporcionar eficiência, Utilizou-se a expressão "povo lusitano" para
qualidade, presteza e resultados positivos a esses substituir "os portugueses". Esse rodeio de palavras
serviços. que substituiu um nome comum ou próprio chama-se
(  ) Certo (  ) Errado perífrase.

05. A substituição de “autônoma” (L.19) por com


autonomia prejudicaria a correção gramatical do  PERÍFRASE
texto.
(  ) Certo (  ) Errado Perífrase é a substituição de um nome comum ou
próprio por uma expressão que a caracterize. Nada
mais é do que um circunlóquio, isto é, um rodeio de
palavras.

 SÍNTESE
GABARITO A síntese de texto é um tipo especial de composição
que consiste em reproduzir, em poucas palavras, o
01 02 03 04 05 que o autor expressou amplamente. Desse modo, só
E E E C E devem ser aproveitadas as ideias essenciais,
dispensando-se tudo o que for secundário.
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4 – Tipologia Textual “Era uma casa muito engraçada, não tinha


teto, não tinha nada, ninguém podia entrar nela não,
Toda forma escrita recebe o nome de porque na casa, não tinha chão, ninguém podia
redação. dormir na rede, porque na casa não tinha parede,
ninguém podia fazer pipi, porque penico, não tinha
 MODALIDADES DE REDAÇÃO ali”.
As reflexões recentes sobre tipos ou tipologias
de texto têm por base fundamentalmente as
propostas de Jean-Michel Adam (1992)1, segundo as 3 – Dissertação
quais, a partir da heterogeneidade composicional dos
discursos reais, são definidos padrões de textualização Dissertar é o mesmo que desenvolver ou
explicar um assunto, discorrer sobre ele. Assim, o
As modalidades exploradas são: dissertação, texto dissertativo pertence ao grupo dos textos
narração, descrição, predição e dialogal. expositivos, juntamente com o texto de apresentação
científica, o relatório, o texto didático, o artigo
1 – Narração enciclopédico. Em princípio, o texto dissertativo não
Modalidade em que se conta um fato, fictício ou não, está preocupado com a persuasão e sim, com a
que ocorreu num determinado tempo e lugar, transmissão de conhecimento, sendo, portanto, um
envolvendo certas personagens. O tempo verbal texto informativo. Quando o texto, além de explicar,
predominante é o passado. Estamos cercados de também persuade o interlocutor e modifica seu
narrações desde as que nos contam histórias infantis, comportamento, temos um texto dissertativo-
como o Chapeuzinho Vermelho ou A Bela argumentativo.
Adormecida, até as picantes piadas do cotidiano. O “O Brasil é um país de crescimento
Texto é alterado de forma constante. É encontrado desordenado porque a sua realidade econômica é
em reportagens, novelas, contos etc. desordenada. O acesso à riqueza está sempre
Na conhecida parábola do filho pródigo, restrito ao poder da elite. Não há uma distribuição
Jesus narra a história de um pai e seus dois filhos. O de renda justa. Seu desenvolvimento econômico
mais moço resolveu pedir ao pai a parte da herança também não é bem distribuído porque encontramos
que lhe cabia, partindo depois para uma terra em suas regiões uma grande população muito pobre
distante, onde dissipou todos os seus bens a viver comandada e oprimida por uma pequena população
dissolutamente. Sobrevindo àquele país uma grande extremamente rica”.
fome, ele começou a passar necessidade e foi
trabalhar guardando porcos no campo. Ali, desejava
fartar-se do que os porcos comiam; mas ninguém lhe 4 – Injunção
dava nada. (Lc. 15)
É a modalidade que prescreve como realizar
uma ação. Também é utilizado para predizer
acontecimentos e comportamentos, com linguagem
2 – Descrição objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria,
É a modalidade em que se faz um retrato por empregados no modo imperativo, porém nota-se
escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um também o uso do infinitivo e o uso do futuro do
objeto. Tem no adjetivo a ferramenta mais presente do modo indicativo. Ex.: receitas culinárias,
importante, pela sua função caracterizadora. Pode-se manuais, leis, convenções, regras, etc.
descrever sensações ou sentimentos. É a construção, - Cuidado com o cão! Afaste-se!
com palavras, da imagem do objeto ou personagem
descrito. Dificilmente essa tipologia será - Se preferir, acrescente coco ralado à mistura.
predominante em um texto. É comum é trechos
descritivos introduzidos em textos narrativos e - Dobre a primeira à direita e depois siga em frente
dissertativos. até o final da rua.

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- Venha para a minha festa de aniversário. Estou TEXTO V


aguardando.
(CESPE – 2015 – TELEBRÁS – CONHEC. BÁSICOS)
- Pode esfriar à noite. Leve mais este casaco.

- Certifique-se de que a peça foi colocada

5 – Predição

É a modalidade que busca predizer algo ou


levar o interlocutor a crer em alguma coisa, a qual
ainda está por ocorrer. É predominante nos gêneros:
previsões astrológicas, previsões meteorológicas,
previsões escatológicas/apocalípticas.

Capricórnio

02/09 QUA - Um dia com energia favorável e


realizadora aos capricornianos. Momento de forte
tom afetivo e criativo. É hora de desenvolver os seus
projetos com mais confiança.
Leia
mais: http://horoscopovirtual.uol.com.br/horoscopo/capricornio#
ixzz3kYU58Qzj

6 – Dialogal / Conversacional

Caracteriza-se pelo diálogo entre os


interlocutores. É o tipo predominante nos gêneros:
entrevista, conversa telefônica, chat, etc.

O ambiente socioeconômico do setor de


telecomunicações. In: O desempenho do setor de
telecomunicações no Brasil. Séries temporais 1S15.
Elaborado pela Telebrasil em parceria com o Teleco.
Rio de Janeiro, agosto de 2015, p. 7-9. Internet:
<www.telebrasil.org.br > (com adaptações).

Com relação às estruturas linguísticas do texto O


ambiente socioeconômico do setor de
telecomunicações, julgue o seguinte item.

01. Desde que fossem feitas as necessárias


www.facebook.com
adaptações redacionais, o conteúdo veiculado no
texto em apreço poderia compor o corpo de um
relatório referente ao crescimento
socioeconômico do setor de telecomunicações
no Brasil, desde a privatização do setor.
(  ) Certo (  ) Errado

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TEXTO VI TEXTO VII


(CESPE – 2015 – TELEBRÁS – CONHEC. BÁSICOS) O engano
Um estudante, passando pela frente de uma
loja, olhou a vitrine e resolveu comprar um par de
luvas para a namorada. Pediu à balconista para
embrulhá-la para presente e foi ao caixa para pagar. A
moça, por distração, entregou as luvas a uma freguesa
que havia comprado calcinhas e a compra dela, deu-a
ao estudante. O rapaz pegou o pacote e enviou-o a
namorada com uma carta onde escreveu:

“Meu bem, lembrei-me de que hoje é seu


aniversário e, na oportunidade, mando-lhe este
presente, embora saiba que você não costuma usar.
Achei-as bonitas, mas não sei se você vai gostar da
cor. A moça da loja experimentou-as na minha frente
e eu gostei muito. Ficaram um pouco largas na frente,
mas ela disse que é para as mãos entrarem melhor e
para facilitar o movimento dos dedos. Ela disse
também que, quando as tirar, é melhor colocar um
pouco de talco para evitar o mau cheiro.

Meu bem, quero que você as use, pois vão


cobrir aquilo que pedirei um dia. Um grande beijo no
lugar onde você vai usá-las.

Compreensão do texto

01. Pode-se inferir do texto que o estudante:

A) Apesar de querer mandar uma luva para a


namorada acabou intencionalmente
mandando calcinhas.
Com relação às tirinhas I e II apresentadas, julgue o B) Mandou calcinhas por engano, mas com
seguinte item. intenção da vendedora da loja.
C) Por descuido da vendedora da loja mandou
01. No título da tirinha II, a expressão “tivesse um par de luvas no lugar de calcinhas, o que
bombando” é característica da linguagem acabou criando uma situação inusitada.
informal, típica do gênero textual tirinha. D) Tratou a namorada com todo respeito,
(  ) Certo (  ) Errado através da mensagem, embora não soubesse
que o presente tivesse sido trocado por
engano.
E) Procurou ser o mais gentil possível, mesmo
GABARITO DOS TEXTOS V E VI sabendo que a namorada jamais desse a ele
o que ele mais queria: a mão em casamento.
TEXTO V – C
TEXTO VI - C 02. Em qual momento do texto a confusão começa?

A) “... olhou a vitrine e resolveu comprar as


luvas...”.

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B) “... entregou as luvas a uma freguesa que 01. Acerca do texto VIII, e levando em conta o ano da
havia comprado calcinhas...”. reportagem, todas as afirmativas abaixo não
C) “... o rapaz pegou o pacote...”. estão corretas, exceto?
D) “... hoje é seu aniversário...”.
E) “... é melhor colocar talco...”. A) Em dez anos de entrevistas realizadas pelo
CEBRID houve um aumento no consumo de
03. Qual das passagens referentes à carta cria uma drogas entre jovens em 0,4%;
situação de embaraço ao receptor da B) Nos últimos dez anos de entrevistas
mensagem? realizadas pelo CEBRID, houve uma redução
de consumo de drogas entre os jovens em
A) “Lembrei-me que hoje é seu aniversário...”. 1,7%;
B) “Achei-as bonitas, mas não sei se você vai C) Na pesquisa realizada pelo IBOPE, a pedido
gostar...”. da ONG Associação Parceria contra as
C) “A moça da loja experimentou na minha Drogas constatou-se que, em cinco capitais
frente...”. brasileiras, há mais consumo de drogas
D) “ficaram um pouco largas na frente...”. entre os jovens do que nos demais estados
E) “Um beijo no lugar aonde você vai brasileiros;
usá-las...”. D) Os jovens considerados “mais próximos”, ou
seja, aqueles que, além da maconha, usam
GABARITO outro tipo de droga ilícita; em um ano,
passaram a consumir mais CRACK do que
01 02 03 maconha;
E) Pode-se inferir da leitura que a facilidade na
C B E
obtenção da erva maconha, segundo a
entrevista cresceu em números percentuais
7% entre os casos de 93 a 98;
TEXTO VII
02. A ideia central tratada pelo texto concerne
Drogas: cada vez mais perto
A) Facilidade na obtenção de drogas ilícitas;
Há dez anos, quando foi realizado o primeiro B) A luta das ONGS contra as drogas ilícitas;
levantamento do CEBRID (Centro Brasileiro de C) Ao maior consumo de drogas entre os
Informação sobre Drogas), apenas 0,4% dos jovens jovens brasileiros;
admitiam uso frequente (mais de seis vezes por mês) D) Ao percentual maior de jovens que usam
das drogas: agora são 1,7% - quatro vezes mais. Uma drogas;
outra pesquisa realizada pelo IBOPE e a pedido da E) Aos jovens de cinco estados que estão mais
ONG Associação Parceira Contra as Drogas, expostos ao caminho das drogas;
entrevistou 700 jovens de 9 a 22 anos em cinco
capitais, mostrando que as crianças e adolescentes 03. Infere-se do primeiro período do texto todas as
estão cada vez mais expostos à oferta de drogas. A asserções abaixo, exceto:
porcentagem de jovens classificados como “mais
próximos” às drogas (já usam alguma droga ilícita A) Houve um levantamento sobre os jovens
além da maconha e/ou têm algum amigo que usa) que usavam drogas, há dez anos;
subiu de 22% (na pesquisa semelhante de 1996) para B) Um centro de informações sobre drogas
35% em um ano. O grau de facilidade para obtenção realizou a pesquisa;
de todas as drogas aumentou significativamente. No C) No entremeio de dez anos, houve um
caso da maconha, por exemplo, 49% dos aumento da admissão de consumo de
entrevistados acham fácil ou muito fácil conseguir a drogas entre os jovens, de 1,3%;
erva (42% em 93); no caso do CRACK esse índice D) Dez anos após a primeira entrevista,
aumenta de 19% para 26%. constatou-se que o número de jovens que
usam drogas como CRACK e maconha
(Pais e Filhos, 1998).
cresceu para 1,7%;

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E) Há dez anos, apenas 0,4% dos jovens TEXTO IX


admitiam que usavam drogas;
O problema ecológico
04. Atente para a seguinte passagem do texto: “...
Se uma nave extraterrestre invadisse o espaço aéreo
Agora são 1,7% , quatro vezes mais.”.
da Terra, com certeza seus tripulantes diriam que
Qual a informação contida na passagem
neste planeta não habita uma civilização inteligente,
destacada:
tamanho é o grau de destruição dos recursos naturais.
Essas são palavras de um renomado cientista
A) aumento no percentual de drogas;
americano. Apesar dos avanços obtidos, a
B) aumento do percentual de jovens que
humanidade ainda não descobriu os valores
admitem usar drogas.
fundamentais da existência. O que chamamos
C) percentual de jovens drogados no período
orgulhosamente de civilização nada mais é do que
de dez anos;
uma agressão às coisas naturais. A grosso modo, a tal
D) queda da taxa de jovens drogados;
civilização significa a devastação das florestas, a
E) n.d.a.
poluição dos rios, o envenenamento das terras e a
deterioração da qualidade do ar. O que chamamos de
05. O texto “Drogas cada vez mais perto” apresenta
progresso não passa de uma degradação deliberada e
apenas um parágrafo, em cinco períodos.
sistemática que o homem vem promovendo há muito
Observe a sequência de argumentos a seguir:
tempo, uma autêntica guerra contra a natureza.
I – Jovens entrevistados em cinco capitais Afrânio Primo. Jornal Madhva (adaptado).
brasileiras;
II – Aumento no uso de maconha e CRACK; 01. Segundo o Texto III, o cientista americano está
III – Centro brasileiro constata que, no período preocupado com:
de dez anos, houve aumento de jovens
usuários de drogas; A) a vida neste planeta.
IV – Facilidade na consecução de drogas; B) a qualidade do espaço aéreo.
V – Jovens “mais próximos” usam mais drogas C) o que pensam os extraterrestres.
no período de 12 meses; D) o seu prestígio no mundo.
E) os seres de outro planeta.
A sequência de períodos que completa o sentido
do texto é: 02. Para o autor, a humanidade:

A) III, I, V, II, IV; A) demonstra ser muito inteligente.


B) III, I, V, IV, II; B) ouve as palavras do cientista.
C) III, V, I, IV, II; C) age contra sua própria existência.
D) II, I, V, IV, III; D) preserva os recursos naturais.
E) II, V, I, IV, III; E) valoriza a existência sadia.

03. Da maneira como o assunto é tratado no Texto


IX, é correto afirmar que o meio ambiente está
degradado porque:

A) a destruição é inevitável.
B) a civilização o está destruindo.
C) a humanidade preserva sua existência.
D) as guerras são o principal agente da
GABARITO destruição.
E) os recursos para mantê-lo não são
01 02 03 04 suficientes.
E A D B

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04. A afirmação: “Essas são palavras de um C) O Programa Luz no Campo é apresentado no


renomado cientista americano. ”, quer dizer que texto como uma iniciativa positiva do
o cientista é: governo, porque estimula a eletrificação
rural do país.
A) inimigo. D) O desenvolvimento chegará apenas às
B) velho. propriedades urbanas, porque elas já
C) estranho. possuem os benefícios e o conforto
D) famoso. proporcionados pela energia elétrica.
E) desconhecido. E) O Programa Luz no Campo vai realizar o
sonho de muitas mulheres trabalhadoras, a
exemplo de dona Alzira, cujo desejo é
GABARITO possuir uma geladeira.

01 02 03 04
A C B D TEXTO XI

TEXTO X Falar de boca cheia não é mais falta de educação

(CESPE – TJ-Pe – 2001 Todo mundo concorda que educação é básico.


O que muita gente não sabe é que uma alimentação
inadequada na primeira infância compromete
qualquer projeto de educação no futuro. A Ação
Luz no Campo Mudando o campo da noite para Criança atua em vários estados, garantindo
o dia alimentação para milhares de crianças, de zero a sete
anos, a partir da gestação. É uma entidade sem fins
O governo federal, por intermédio do
lucrativos, apoiada pela Organização das Nações
Ministério das Minas e Energia e da ELETROBRÁS; está
Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
lançando o Programa Luz no Campo. Um projeto que
(UNESCO). Ajude a alimentar o futuro desde já.
vai levar energia elétrica para mais de um milhão de
Colabore coma Ação Criança.
domicílios e propriedades rurais no interior do país.
Junto com o programa, vão chegar desenvolvimento, Isto É, n. 1640, 07.03.2001. p. 65 (com adaptações)
conforto e todos os benefícios que a energia traz.
Com isso, o homem do campo vai poder continuar
morando no campo. E o sonho de dona Alzira, e de
02. O texto XI deixa claro que
todas as pessoas que estavam esperando a energia
elétrica chegar, vai poder ser realizado.
A) Houve um tempo em que falar de boca cheia
VEJA, 23.12.1999, P. 72 (COM ADAPTAÇÃO) era considerado falta de educação.
B) O básico, em educação, é que ela seja
estendida a todos os cantos do país.
C) A alimentação, a saúde dentária e a
01. De acordo com as ideias do texto X, assinale a
educação são fatores essenciais para as
opção correta.
crianças do mundo inteiro.
D) A única preocupação do Programa Ação
A) O título do texto sugere que, após chegar a
Criança é o futuro, já que ao passado não se
eletricidade ao campo, a natureza estará tão
retorna.
clara, à noite, que parecerá um pasto
E) Todo o cidadão cuja mãe teve
verdinho durante o dia.
acompanhamento pré-natal tem o futuro
B) Destinado exclusivamente às comunidades
garantido.
pobres do Nordeste, o Programa tem
alcance eficaz, porém muito limitado,
geograficamente.

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5 – Coesão passaram a ser 734 mil em 2000, uma variação de


149,6%, enquanto o restante da população cresceu
É o processo pelo qual frases ou parte delas se 8,2%.
relacionam para assegurar contexto, nexo entre as
partes do texto. É a articulação que estabelece a Uma análise mais aparada nos dados mostra, no
ligação de uma ideia à outra, ou especifica o tipo de entanto, que não houve um “boom populacional”
relação no discurso. É formada por elementos causado por altíssimas taxas de fecundidade ou
linguísticos: nomes, conjunções, pronomes relativos, migração de povos de países vizinhos. O crescimento
preposições, advérbios, locuções adverbiais, formas foi causado por gente que já vivia em áreas urbanas
verbais. É o elemento responsável pela textualidade, em 1991, mas que, no censo daquele ano, não se
diz respeito a todos os processos de referenciarão ou declarou como indígena passando a fazer isso apenas
segmentação que remetem elementos mencionados nove anos mais tarde.
no texto.
Em 1991, dos 294 mil índios, 71 mil (24,1%) viviam na
área urbana. Nove anos depois, esse contingente
urbano deu um salto de 440% e passou a representar
TEXTO XII 52,2% do total, ou 383 mil pessoas.

“A polícia abriu inquérito para investigar a morte de “Não se trata de aumento demográfico. O que
mais um bebê na Santa Casa de Misericórdia de sobressai na análise desse crescimento é o
Belém, no Pará. O óbito ocorreu no mesmo dia em componente de auto declaração”, afirma Luiz
que gêmeos nasceram dentro de uma viatura de Antônio Oliveira, coordenador de População e
bombeiros em frente ao hospital, após a mãe não Indicadores Sociais do IBGE.

receber atendimento. ” .com R7 Folha de São Paulo, quarta-feira, 14 de dezembro de 2005


- publicado em 29/08/2011 às 14h21:

Responda as questões referentes ao texto acima:


01. Pode-se perceber que o texto acima tem um
caráter: 01. O propósito principal do texto é noticiar o:

A) literário; A) afastamento dos prognósticos sombrios da


B) político década de 70 sobre a extinção dos povos
C) informativo; indígenas do Brasil a partir de dados do
D) narrativo; Censo 2000 do IBGE.
E) dissertativo; B) crescimento no número de indígenas como
resultado do fato de esses povos terem
decidido se declararem como indígenas no
GABARITO Censo 2000.
C) aumento, entre 1991 e 2000, da população
01 indígena brasileira de forma superior ao que
ocorreu com os outros grupos étnicos.
C D) “boom populacional” indígena causado por
altíssimas taxas de fecundidade ou pela
migração de povos de países vizinhos.
TEXTO XIII
02. No texto, a expressão “fazer isso” recupera a
Na década de 70, prognósticos sombrios alertavam seguinte ideia:
para o risco de extinção dos povos indígenas no
Brasil. Após 30 anos, o censo de 2009 do IBGE afastou A) autodeclarar-se como indígena
esse temor, ao constatar que em 1991 a 2000 a B) causar o crescimento populacional
população indígena cresceu mais do que todos ou C) viver em áreas urbanas
outros grupos étnicos. Eles eram 294 mil em 1991 e D) Não se declarar como indígena
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03. Na matéria, há determinadas expressões que 01. O trecho acima nos revela que a despedida de
denotam variação de modalidade no uso da Sancha do marido foi
língua portuguesa, como “boom populacional” e
“deu um salto”, que podem ser substituídas, sem A) contida, mas cheia de ternura.
prejuízo de sentido no texto, por, B) dramática e comovente.
respectivamente: C) tranquila e rápida.
D) inquietante e estranha.
A) contingente urbano e teve altíssimas taxas
B) prognostico sombrio e cresceu mais 02. Qual dos trechos apresenta uma impressão do
C) aumento demográfico e teve um salto narrador ao relatar os fatos?
crescimento
D) risco de extinção dos povos e sofreu A) “Sancha quis despedir-se do marido,”
variação. B) “Muitos homens choravam também, as
mulheres todas.”
GABARITO C) “Redobrou de carícias para a amiga, e quis
levá-la;”
01 02 03 D) “Só Capitu, amparando a viúva, parecia
vencer-se a si mesma.”
A C

GABARITO

TEXTO XIV
01 02
DOM CASMURRO
B D
Capítulo CXXIII – Olhos de ressaca
Machado de Assis

Enfim, chegou a hora da encomendação e da LÍNGUAGEM VERBAL E NÃO-VERBAL


partida. Sancha quis despedir-se do marido, e o Linguagem verbal é a que utiliza a palavra
desespero daquele lance consternou a todos. Muitos falada ou escrita.
homens choravam também, as mulheres todas. Só “Estacionamento para deficientes.”
Capitu, amparando a viúva, parecia vencer-se a si “Reciclagem”
mesma. Consolava a outra, queria arrancá-la dali. A
confusão era geral. No meio dela, Capitu olhou alguns Linguagem não-verbal é a que utiliza outros
instantes para o cadáver tão fixa, tão sinais para transmitir uma mensagem.
apaixonadamente fixa, que não admira lhe saltassem
algumas lágrimas poucas e caladas...

As minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela;


Capitu enxugou-as depressa, olhando a furto para a
gente que estava na sala. Redobrou de carícias para a
amiga, e quis levá-la; mas o cadáver parece que a
retinha também. Momento houve em que os olhos de
Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva, sem o __________________________________________
pranto nem palavras desta, mas grandes e abertos, ____________________________________________
como a vaga do mar lá fora como se quisesse tragar
também o nadador da manhã. ____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________

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6 – Estrutura da Palavra Tema é o grupo formado pelo radical mais vogal


temática.
É o estudo dos elementos mórficos (morfemas ou
monemas) que formam uma unidade lexical. Ex.: terr+a (radical + vogal temática); Am+or

 Raiz
 Radical Desinências ou morfemas flexionais são elementos
 Vogal temática colocados após os radicais. Podem ser nominais
(indicam gênero e número) ou verbais (indicam modo,
 Tema tempo, númeroe pessoa).
 Desinência
Ex.: gato, gata/ gatos, gatas –NOMINAL
 Afixos
Ex.: amava- Desinência modo-temporal
 Letras de ligação
Ex.: amavas – Desinência número-pessoal

Raiz ou radical primitivo é o elemento originário, que


concentra a significação (semântica) da palavra. As Afixos são morfemas que podem ser ligados ao radical
raízes vêm de outras línguas (no português, da palavra, formando assim uma nova palavra.
geralmente do grego ou latim) e são, sobretudo, Dependendo do local onde se encontram, os
monossilábicas. Podem sofrer alteração. São morfemas podem ser chamados de PREFIXOS,
irredutíveis. SUFIXOS ou INFIXOS.

Ex.: criança, irredutível, Evangelho Na língua portuguesa os afixos podem ser


classificados em prefixos e sufixos, conforme a
posição que são colocados na palavra em relação ao
radical. Na língua portuguesa não há infixos
O Radical, Semantema, Lexema ou Elemento de
Composição é o elemento básico das palavras. O
radical é a parte invariável da palavra, presente em
todas as palavras derivadas. É encontrado através do Prefixo
despojo dos elementos secundários (quando houver)
da palavra. É o afixo que se acrescenta antes do radical
(ex.: bibliografia, internet), no acréscimo muda o
Ex.: pedra, pedreiro, pedraria sentido básico do radical.

Sufixo

Vogais temáticas são vogais que são acrescentadas ao É o afixo que se acrescenta depois do radical (ex.:
radical, preparando-o para receber as desinências. As plantação, globalização), no acréscimo muda o
vogais temáticas podem ser anuladas. São elas: sentido básico e até a própria classe gramatical da
palavra
A → São usadas em verbos e em nomes. Falar, Olhar,
Colocar, Boneca, Mala. OBS. Um infixo (ou interfixo) é um afixo que se
localiza dentro da raiz, dividindo-a em duas partes
E → São usadas em verbos e em nomes. Receber, descontínuas. Exemplo: o morfema nasal do latim que
Tremer, Escrever, Omelete. era marca de presente do indicativo: rumpo 'rompo',
vinco 'venço' etc. O infixo pode ser ainda
I → São usadas em verbos. Dormir, Mentir, Exibir,
um fonema que se intercala, para fins de eufonia,
Incubir.
entre a raiz e o sufixo de uma palavra (como por
O → São usadas em nomes. Repor, Entrepor, Amor. exemplo o/z/ em cafezal); vogal ou consoante de
ligação.
OBS. Quando átonas finais. Ex.: sofá não tem VT.

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SUFIXO SUFIXO 7 – Formação de Palavras


EXEMPLO EXEMPLO
LATINO GREGO
Inicialmente, alguns conceitos sobre palavras
-ada Paulada -ia Geologia primitivas e derivadas e palavras simples e compostas:
-eria Selvageria -ismo Catolicismo
-ável Amável -ose Micose PALAVRAS PRIMITIVAS – palavras que não são
formadas a partir de outras.

Exemplo: pedra, casa, paz, etc.


LETRAS DE LIGAÇÃO são morfemas que só servem
para facilitar a pronúncia, ligando outros morfemas.
São infixas. Essas letras são chamadas de termos
eufônicos: PALAVRAS DERIVADAS – palavras que são formadas a
partir de outras já existentes.
Ex.: Anuro, Gasoduto
Exemplo: pedrada (derivada de pedra), ferreiro
__________________________________________ (derivada de ferro).
____________________________________________
____________________________________________
PALAVRAS SIMPLES – são aquelas que possuem
____________________________________________ apenas um radical.
____________________________________________ Exemplo: cidade, casa, pedra.
____________________________________________
____________________________________________
PALAVRAS COMPOSTAS – são palavras que
____________________________________________ apresentam dois ou mais radicais.
____________________________________________
Exemplo: pé-de-moleque, pernilongo, guarda-chuva.
____________________________________________
____________________________________________
AFIXOS: São elementos que se juntam aos radicais
____________________________________________
para formação de novas palavras.
____________________________________________
Na língua portuguesa existem dois processos de
____________________________________________ formação de novas palavras: derivação e composição.
____________________________________________
 DERIVAÇÃO
____________________________________________
É o processo pelo qual palavras novas
____________________________________________ (derivadas) são formadas a partir de outras que já
____________________________________________ existem (primitivas). Podem ocorrer das seguintes
maneiras:
____________________________________________
Prefixal;
____________________________________________
____________________________________________ Sufixal;

____________________________________________ Parassintética;
____________________________________________ Regressiva;
____________________________________________
Imprópria.
____________________________________________
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PREFIXAL – quando um afixo é colocado antes do  COMPOSIÇÃO


radical;
É o processo pelo qual a palavra é formada pela
junção de dois ou mais radicais. A composição pode
ocorrer de duas formas: JUSTAPOSIÇÃO e
SUFIXOS – quando afixo é colocado depois do radical AGLUTINAÇÃO.
Exemplo:

Pedrada. JUSTAPOSIÇÃO – quando não há alteração nas


palavras e continua a serem faladas (escritas) da
Inviável.
mesma forma como eram antes da composição.
Infelizmente
Exemplo: girassol (gira + sol), pé-de-moleque (pé + de
+ moleque), passatempo (passa+tempo), vaivém,
mestre-sala, guarda-roupa.
PARASSINTÉTICA

Processo de derivação pelo qual é acrescido um


prefixo e sufixo simultaneamente ao radical. AGLUTINAÇÃO – quando há alteração em pelo menos
uma das palavras seja na grafia ou na pronúncia.
Exemplo: anoitecer, pernoitar.
Exemplo: planalto (plano + alto), petróleo (petra +
óleo), fidalgo (filho+de+algo), planalto (plano + alto).

OBSERVAÇÃO: Existem palavras que apresentam Além da derivação e da composição existem


prefixo e sufixo, mas não são formadas por outros tipos de formação de palavras que são
parassíntese. Para que ocorra a parassíntese é hibridismo, abreviação e onomatopéia.
necessários que o prefixo e o sufixo juntem-se ao
radical ao mesmo tempo. Para verificar tal derivação
basta retirar o prefixo ou o sufixo da palavra. Se a
palavra deixar de ter sentido, então ela foi formada ABREVIAÇÃO OU REDUÇÃO
por derivação parassintética. Caso a palavra continue
É a forma reduzida apresentada por algumas
a ter sentido, mesmo com a retirada do prefixo ou do
palavras:
sufixo, ela terá sido formada por derivação prefixal e
sufixal. Exemplo: auto (automóvel), quilo (quilograma), moto
(motocicleta), Zé de José, pólio de poliomelite, cine de
cinema, extra de extraordinário.
REGRESSIVA – processo de derivação em que são
formados substantivos a partir de verbos.

Exemplo: Ninguém justificou o atraso. (do verbo  HIBRIDISMO


atrasar)
É a formação de palavras a partir da junção de
O debate foi longo. (do verbo debater) elementos de idiomas diferentes.

Exemplo: automóvel (auto – grego + móvel – latim),


burocracia (buro – francês + cracia – grego), sociologia
IMPRÓPRIA – processo de derivação que consiste na (sócio -latim + logia -grego).
mudança de classe gramatical da palavra sem que sua
forma se altere.

Exemplo: fumar (verbo) – o fumar (substantivo).  ONOMATOPEIA

Consiste na criação de palavras através da


tentativa de imitar vozes ou sons da natureza.
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Exemplo: fonfom, cocoricó, tique-taque, boom!. 8 – Ortografia — Como Escrever Certo?

Do grego orthographia (escrita correta), trata


do uso correto das letras e dos sinais gráficos na
língua escrita. Faz-se uso, na comunicação escrita, de
letras, sinais diacríticos e sinais de pontuação.

O sistema ortográfico vigente em nosso país


foi aprovado pelo Decreto Legislativo no 54, de 18 de
abril de 1995 e elaborado pela Academia Brasileira de
Letras

Foi assinado em Lisboa, Portugal, no dia 16 de


dezembro de 1990, não só por representantes de
Brasil e Portugal, mas também de Angola, Cabo Verde,
Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.

Nosso alfabeto, que é o conjunto de símbolos


gráficos (grafemas) que utilizamos para transcrever a
maioria dos sons da linguagem articulada, compõe-se,
atualmente, de 26 letras. São elas: a, b, c, d, e, f, g, h,
i, j, k, l, m, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x, y e z..

A letra h não tem valor fonético, pois não


representa som nenhum, sendo, portanto,
denominada letra muda.

Cerca de 80% das palavras de nossa língua


vieram do latim, aproximadamente 15%, do grego e o
restante, de outros idiomas (alemão, inglês, italiano,
espanhol, francês, árabe, japonês, chinês, sânscrito,
 NEOLOGISMO hindi, línguas africanas, indígenas, etc.).
Teoricamente, para que uma pessoa domine com
Termo utilizado para classificar uma palavra absoluta segurança a ortografia de nossa língua, é
nova que surge numa língua devido à necessidade de preciso que ela conheça profundamente todos ou a
designar novas realidades - novos conhecimentos maioria desses idiomas.
técnicos, objetos gerados pelo progresso científico
(neologismos técnicos e científicos) e até por  Calma! Não é preciso chegar a tanto. Há outros
questões estilísticas e literárias, tornando a língua meios mais fáceis. A maneira mais simples, prática e
mais expressiva e rica (neologismos literários). objetiva de adquirir um bom conhecimento de
ortografia é ler e escrever bastante, ver as palavras,
__________________________________________ familiarizar-se com elas. E sempre que tiver dúvida
____________________________________________ quanto à grafia desta ou daquela palavra, não seja
orgulhoso nem preguiçoso: consulte um bom
____________________________________________ dicionário. Não “chute” na hora de escrever a palavra,
____________________________________________ nem “fuja” dela; tenha o bom senso e __ por que não
dizer? __ a humildade de consultar um dicionário, um
____________________________________________ bom dicionário.
____________________________________________
Apenas a título de ilustração, há a seguir
____________________________________________ algumas regras de fácil memorização, que lhe serão
muito úteis:
____________________________________________
____________________________________________
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■ TREMA ■ EMPREGO DE X E CH

Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a 1) Grafa-se x depois de ditongos.
letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos
grupos gue, gui, que, qui. Ex.: abaixo, ameixa, caixa, peixe, queixo, trouxa,
etc.
Ex.: aguentar, arguir, bilíngue, cinquenta
Exceções: caucho e seus derivados, como
Obs. o trema permanece apenas nas palavras recauchutar e recauchutagem.
estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller,
mülleriano. 2) Grafa-se x depois de en-.

Ex.: enxada, enxame, enxertar, enxerto,


enxurrada, enxofre, enxoval, enxotar, etc.
■ ACENTUAÇÃO
 Atenção: se, contudo, houver o prefixo en- +
1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi palavra iniciada por ch, claro está que se deve grafar
e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm com ch.
acento tônico na penúltima sílaba).
Ex.: encharcar (de charco), enchente (de cheio),
Ex.: alcaloide, alcateia, androide, assembleia enchiqueirar (de chiqueiro), etc.

Obs.: essa regra é válida somente para palavras A palavra enchova, posto que seja grafada com ch,
paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas foge a essa regra.
as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos
terminados em éis e ói(s).

Ex.: papéis, herói, heróis, dói (verbo doer), sóis ■ EMPREGO DE -EZ(A) E -ÊS/-ESA
etc.
1) Grafa-se -e, -esa quando for substantivo
2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o concreto, que indica origem, nacionalidade,
acento no i e no u tônicos quando vierem depois posição social, títulos honoríficos, etc.
de um ditongo.
Ex.: burguês (de burgo), camponês (de campo),
Ex.: bocaiuva japonês (de Japão), marquesa, princesa, etc..

Obs.: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem Exceção: tez (pele) e xadrez.


em posição final (ou seguidos de s), o acento
2) Grafam-se também com -ês ou -esa os adjetivos
permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
derivados de substantivos concretos.
Se o i ou o u forem precedidos de ditongo
Ex.: burguês (de burgo), cortês (de corte),
crescente, o acento permanece. Exemplos:
milanês ou milanesa (de Milão, na Itália),
guaíba, Guaíra.
montanhês (de montanha), etc.

3) Os substantivos abstratos, derivados de


■ USO DO HÍFEN adjetivos, geralmente são grafados com -ez ou -
eza.
1. Sempre que um prefixo terminar com vogal e a
palavra seguinte iniciar com R OU S, não se usa Ex.
mais hífen. Essas duas letras duplicam. acidez (de ácido), altivez (de altivo),
Ex.: autossuficiente, contrarregra, minissaia, avidez (de ávido). aridez (de árido).
antissocial, antirrugas, antessala,
ultrassonografia, megassena. beleza (de belo). dureza (de duro),

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braveza (de bravo), leveza (de leve), construir tu constróis


ele constrói
fineza (de fino). natureza (de natural),
influir tu influis
magreza (de magro), etc. ele influi
ele influi

moer tu móis
■ EMPREGO DE -IZA OU -ISA ele mói
Os substantivos femininos terminados em - isa são
grafados sempre com s.
4) Os verbos terminados em -ir têm suas formas da
Ex.: poeta/poetisa, papa/papisa, profeta/profetisa, 2.a e da 3.a pessoa do presente do indicativo
sacerdote/sacerdotisa, etc. terminadas em e. Exemplos:

abolir tu aboles
ele abole
■ EMPREGO DE -IZAR OU -ISAR?
aderir tu aderes
Os verbos terminados em -izar e -isar seguem os
ele adere
seguintes critérios:
aferir tu aferes
a) Quando o substantivo correspondente ao verbo
ele afere
traz is + vogal, deve ser grafado com -isar.
admitir tu admites
Ex.: aviso/avisar, paralisia/paralisar, friso/frisar,
ele admite
análise/analisar, pesquisa/pesquisar, etc.

Exceções: iris/irisar e bis/bisar.


5) Os verbos terminados em -uar e -oar têm suas
b) Quando o verbo cujo substantivo correspondente
formas de 1.a, 2.a e 3.a pessoas do presente do
não traz is + vogal, deve ser grafado com -izar.
subjuntivo grafadas em e. Exemplos:
Ex.: economia/economizar, humano/humanizar,
abençoar que eu abençoe
catequese/catequizar, fiscal/fiscalizar, etc.
que tu abençoes
que ele abençoe
■ CASOS DIVERSOS
entoar que eu entoe
1) O sufixo -oso ou -osa sempre se grafa com s.
que tu entes
Ex.: que ele entoe
horror/horroroso,
continuar que eu continue
fama/famoso(a),
que tu continues
gosto/gostoso(a) etc.
que ele continue
2) Os verbos usar, pôr e querer não possuem formas
efetuar que eu efetue
com z, portanto: uso, usei, usou; quis, quisesse,
que tu efetues
quiseram; pus, pusesse, pusemos, pusera etc.
que ele efetue
3) Os verbos terminados em -uir têm suas formas
recuar que eu recue
das 2.a e 3.a pessoas do presente do indicativo
que tu recues
grafadas com i. Exemplos:
que ele recue
Possuir tu possuis
ele possui

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9 – Verbos Terminados em -EAR 10 – Grafia de Algumas Palavras

1) Os verbos terminados em -ear recebem um i nas  MAS/MAIS:


formas rizotônicas, ou seja, aquelas cujo acento
prosódico se localiza no radical. Exemplos: Mas: conjunção adversativa equivale a, porém,
contudo, entretanto:
Passear eu passeio Frear eu freio Ex.: Tento não sofrer, mas a dor é muito forte.
tu passeias tu freias
ele passeia ele freia Mais: pronome ou advérbio de intensidade, opõe-se a
eles passeiam eles freiam menos:
que eu passeie que eu freie Ex.: É um dos garotos mais bonitos da escola.
que tu passeies que tu freies
que ele passeie que ele freie
que eles passeiem que eles freiem  ONDE/AONDE:
As formas arrizotônicas desses verbos, cujo
Onde: lugar em que se está ou que se passa algum
acento prosódico está fora do radical, não trazem i,
fato:
como podemos verificar nos exemplos abaixo:
Ex.: Onde você está?
passear nós passeamos
vós passeais Aonde: indica movimento (refere-se a verbos de
que nós passeemos movimento):
que vós passeeis Ex.: Aonde você vai?
ele passeava
tu passeavas
 QUE/QUÊ
Também não recebem i o particípio passeado, o
gerúndio passeando. Que: pronome, conjunção, advérbio ou partícula
expletiva:
O verbo frear segue o mesmo paradigma. Ex.: Convém que o assunto seja esquecido
rapidamente.
__________________________________________
____________________________________________ Quê: monossílabo tônico, substantivo, ou interjeição.
Ex.: Você precisa de quê?
____________________________________________
____________________________________________
 MAL/MAU
____________________________________________
____________________________________________ Mal: advérbio (opõe-se a bem), como substantivo
indica doença, algo prejudicial:
____________________________________________
Ex.: Ele se comportou muito mal. (Advérbio)
____________________________________________
Ex.: A prostituição infantil é um mal presente em
____________________________________________
todas as partes do Brasil. (substantivo)
____________________________________________
Mau: adjetivo (ruim, de má qualidade)
____________________________________________
Ex.: Ele não é um mau sujeito.
____________________________________________
____________________________________________
 AO ENCONTRO DE/DE ENCONTRO A
____________________________________________
Ao encontro de: significa “ser favorável a”,
____________________________________________
“aproximar-se de”.

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Ex.: Quando avistei minha mãe fui correndo ao Ex.: Na medida em que os projetos foram
encontro dela. abandonados, os estagiários ficaram desmotivados.

De encontro a: indica oposição, colisão. À medida que: indica proporção, equivale a à


Ex.: Suas ideias sempre vieram de encontro às minhas. proporção que.
Somos mesmo diferentes. Ex.: A emoção aumentava à medida que o momento
da apresentação se aproximava.

 AFIM/A FIM
 EM NÍVEL / A NÍVEL DE
Afim: adjetivo que indica igual, semelhante.
Ex.: Temos objetivos afins. a) A nível de: não existe. Foi um modismo criado nos
últimos anos. Devemos evitá-lo:
A fim: indica finalidade: Ex.: "A nível de relatório, o trabalho está muito bom."
Ex.: Trabalho hoje a fim de folgar amanhã.
O certo é: "Quanto ao relatório... ou Com referência
ao relatório..."
 A PAR/ AO PAR Ex.: "Levou um pontapé ao nível do joelho."
A par: sentido de “bem informado”
Ex.: Eu estou a par de todas as fofocas. O certo é: "Levou um pontapé na altura do joelho."

Ao par: indica igualdade entre valores financeiros. b) Em nível de. Só pode ser usado em situações em
Ex.: O real está ao par do dólar. que existam "níveis":
Ex.: "Este problema só pode ser resolvido em nível de
diretoria."
 DEMAIS/DE MAIS
Demais: advérbio de intensidade, sentido de “muito”. Ex.: "Isso será analisado em nível federal."
Ex.: Você é chato demais.

Demais também pode ser pronome indefinido,  EM VEZ DE /AO INVÉS DE


sentido de “os outros”.
Ex.: Alguns professores saíram da sala enquanto os a) Em vez de: é o mesmo que “no lugar de”.
demais permaneceram atentos às orientações. Ex.: Em vez de reclamar, você deveria ajudar.

De mais: opõe-se a de menos. b) Ao invés de: é o mesmo que “ao contrário de”.
Ex.: Não vejo nada demais em seu comportamento. Ex.: Ao invés de dormir, ficou acordado.

 SENÃO/SE NÃO  ACERCA DE/ A CERCA DE/ HÁ CERCA DE

Senão: sentido de “caso contrário”, “a não ser”. a) Acerca de: a respeito de ou sobre.
Ex.: não fazia coisa alguma senão conversar. Ex.: Estamos falando acerca de ortografia.

Se não: sentido de “caso não”. b) A cerca de: perto de, aproximadamente, próximo
Ex.: Se não houver conscientização, haverá escassez de.
de água. Ex.: A vítima foi encontrada a cerca de 100m do
banco.

 NA MEDIDA EM QUE/ À MEDIDA QUE c) Há cerca de: indica tempo decorrido (tempo ido).
Ex.: Vim para Fortaleza há cerca de 2 anos.
Na medida em que: equivale a porque, já que, uma
vez que.

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 A POUCO / HÁ POUCO 11 – Acentuação Gráfica

a) A pouco: indica ação que ainda vai ocorrer. ■ TIPOS DE ACENTO


Ex.: A aula começará daqui a pouco.
Na língua portuguesa distinguem-se três tipos
b) Há pouco: indica ação que já ocorreu. de acentos gráficos.
Ex.: Ela saiu há pouco daqui.
• ACENTO AGUDO – indica a tonicidade das vogais
abertas a, e, o e das vogais fechadas i e u: vatapá,
café, máscara, núpcias, cipó;
 BIMENSAL /BIMESTRAL
• ACENTO CIRCUNFLEXO – indica o timbre
a) Bimensal: o que se realiza quinzenalmente, duas semifechado das vogais tônicas a, e e o: mês,
vezes no mês. cônjuge;
Ex.: Ocorrem aqui reuniões bimensais.
• ACENTO GRAVE – indica a ocorrência de crase, ou
b) Bimestral: o que se realiza de dois em dois meses. seja, a contração da preposição a com o artigo
Ex.: As provas bimestrais começarão amanhã. feminino a(s) e com os pronomes demonstrativos
a(s), aquele(s), aquela(s), aquilo; A Lei se refere à
violência doméstica.
 CONTUDO / COM TUDO
__________________________________________
a) Contudo: conjunção adversativa, equivale a ____________________________________________
“porém”.
Ex.: O candidato estava cansado, contudo foi estudar. ____________________________________________
____________________________________________
b) Com tudo: preposição “com” mais pronome
“tudo”. ____________________________________________
Ex.: Ela chegou com tudo. ____________________________________________
____________________________________________
 DEMAIS /DE MAIS ____________________________________________
a) Demais: é advérbio, refere-se geralmente a um
verbo ou a um adjetivo. ____________________________________________
Ex.: Você demorou demais. ____________________________________________

b) De mais: é locução adjetiva, refere-se a um ____________________________________________


substantivo ou a um equivalente. ____________________________________________
Ex.: Há dúvidas de mais sobre matemática.
____________________________________________
____________________________________________
 ENTORNO / EM TORNO
____________________________________________
a) Entorno: espaço circundante, ao redor. É ____________________________________________
substantivo.
Ex.: Os candidatos ocupavam o entorno da escola ____________________________________________
____________________________________________
b) Em torno: algo que fica a volta. É locução adverbial
Ex.: O policial abriu a porta e olhou em torno. ____________________________________________
____________________________________________
Ex: Ao invés de dormir, ficou acordado.
____________________________________________
____________________________________________
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12 – Sílaba Tônica Exemplos: açúcar, tórax, hífen, fácil, lápis, bônus.


Todos os oxítonos com a mesma terminação não
As palavras (quase todas) apresentam uma sílaba levarão acento.
tônica – a que é pronunciada com maior intensidade.
Essa sílaba tônica, entretanto, nem sempre deve ser Acentuam-se, também, os paroxítonos
marcada, na escrita, por um acento gráfico. Observe terminados em ditongo crescente(proparoxítonas
em cadeira, por exemplo, que a sílaba tônica dei não aparentes).
leva acento gráfico. Exs.: série - crânio - história - instantâneo.

■ CLASSIFICAÇÃO DAS PALAVRAS QUANTO AO


NÚMERO DE SÍLABAS
 Proparoxítonas
 Oxítonas - São palavras cuja sílaba tônica é a
Todas as palavras proparoxítonas da L.P. são
última.
acentuadas.
Ex.: ca - fé / Pa - ra - ti Ex.: fétido - másculo – pálpebra

 Paroxítonas - São palavras cuja sílaba tônica é a


penúltima.
 Hiatos
Ex.: Ca - dá - ver / pos - sí – vel
Acentuam-se o "i" e o "u" tônicos que não
 Proparoxítonas - São palavras cuja sílaba tônica é a formam sílaba com a vogal anterior.
antepenúltima. Exemplos: sa - í - da / vi - ú - va / sa - ú – de

Ex.: ri- dí - cu - lo / ár - vo – re Os hiatos "i - i" e "u - u" não levam acento!

 Ditongo - Ocorre quando, ao separarmos uma Exemplo: va - di - ice, su - cu – ubá


palavra em sílabas, duas vogais permanecem na Desaparecem quando o hiato é antecedido de
mesma sílaba. ditongo. Ex.: feiura, bocaiuva
Ex.: cha - péu / he- rói – co Continua nas palavras oxítonas terminadas
em “i” ou “u” seguidas ou não de “s”. Ex,: Piauí, Itaú
 Hiato - Ocorre quando, ao separarmos uma
palavra em sílabas, uma das vogais vai para a outra Não se acentuam mais as primeiras vogais
sílaba. tônicas dos hiatos de vogais iguais. Exemplos: voo,
perdoo, deem
Ex.: ca - í - do / ca - ra - í - ba / ca - su - ís – mo

 Ditongos
■ REGRAS DE ACENTUAÇÃO DAS PALAVRAS
OXÍTONAS Acentuam-se os ditongos abertos
decrescentes - éu, éi, ói - seguidos ou não de (s)
 Oxítonas quando na sílaba oxítona. Perdem o acento os
Acentuam-se as palavras oxítonas terminadas ditongos abertos éi e ói nas sílabas paroxítonas
em: a (s), e (s), o (s), em, ens Exemplos: chapéu, bacharéis, herói, céu, assembleia,
heroico
Ex.: Pará - Rapé - vovô - vintém - parabéns.

 Acentos diferenciais

 Paroxítonas São acentos que servem para diferenciar os


verbos, as preposições e substantivos:
Acentuam-se as palavras paroxítonas
terminadas em r, x, n, l, i(s), u(s), um, ã, ão. 1 - pôr (verbo) por (preposição);
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2 - pôde ( pretérito perfeito do indicativo) pode 13 – Separação Silábica


(presente do indicativo);
A divisão silábica deve ser feita a partir da
3 – têm (plural) tem (singular) soletração, ou seja, dando o som total das letras que
formam cada sílaba, cada uma de uma vez.
4 – É facultativo para diferenciar FORMA de
FÔRMA(de bolo) ■ USA-SE O HÍFEN PARA MARCAR A SEPARAÇÃO
SILÁBICA.

Normas para a divisão silábica:


__________________________________________
____________________________________________ Não se separam os ditongos e tritongos: Como
____________________________________________ ditongo é o encontro de uma vogal com uma
____________________________________________ semivogal na mesma sílaba, e tritongo, o encontro de
____________________________________________ uma vogal com duas semivogais também na mesma
____________________________________________ sílaba, é evidente que eles não se separam
____________________________________________ silabicamente.
____________________________________________
____________________________________________ Ex.
____________________________________________
Au-las / au = ditongo decrescente oral.,
____________________________________________
____________________________________________ Guar-da / ua = ditongo crescente oral.,
____________________________________________
____________________________________________ A-güei / uei = tritongo oral.
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
Separam-se as vogais dos hiatos: Como hiato é o
____________________________________________
encontro de duas vogais em sílabas diferentes,
____________________________________________
obviamente as vogais se separam silabicamente.
____________________________________________
Cuidado, porém, com a sinérese ee e uu.
____________________________________________
____________________________________________ Ex.
____________________________________________
____________________________________________ Pi-a-da / ia = hiato,
____________________________________________
____________________________________________ Ca-ir / ai = hiato,
____________________________________________
Ci-ú-me / iú = hiato,
____________________________________________
____________________________________________ Com-pre-en-der ou com-preen-der (sinérese)
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________ Não se separam os dígrafos ch, lh, nh, qu, gu:
____________________________________________
Ex.
____________________________________________
____________________________________________ Cho-ca-lho / ch, lh = dígrafos inseparáveis.,
____________________________________________
____________________________________________ Qui-nhão / qu, nh = dígrafos inseparáveis.,
____________________________________________
____________________________________________ Gui-sa-do / gu = dígrafo inseparável.
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
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Separam-se os dígrafos rr, ss, sc, sç, xc e xs: Regras para a translineação:

Ex. a) Não se deve deixar apenas uma letra pertencente


a uma palavra no início ou no final de linha.
Ex-ces-so / xc, ss = dígrafos separáveis.,
Por exemplo: em translineações são inadequadas
Flo-res-cer / sc = dígrafo separável., as separações: "pesso-a", "a-í", samambai-a",
"a-meixa", "e-tíope", "ortografi-a".
Car-ro-ça / rr = dígrafo separável.,
b) Não se deve, em final ou início de linha, quando a
Des-ço / sç = dígrafo separável.
separação for efetuada, deixar formar-se palavra
estranha ao contexto. Por exemplo: em
translineações são inadequadas as separações:
Separam-se os encontros consonantais impuros: "presi-dente", "samam-baia", "quero-sene", "fa-
Encontros consonantais impuros, ou disjuntos, são lavam", "para-guaia".
consoantes em sílabas diferentes.
c) Na translineação de palavras com hífen, se a
Ex. Es-co-la, E-ner-gi-a, Res-to partição coincide com o fim de um dos
elementos, não se deve repetir o hífen na linha
seguinte. Por exemplo: pombo-correio e não
pombo--correio.
Separam-se as vogais idênticas e os grupos
consonantais cc e cç: Lembre-se de que há autores
que classificam ee e uu como sinérese, ou seja, __________________________________________
aceitam como hiato ou como ditongo essas vogais
idênticas. ____________________________________________
____________________________________________
Ex. Ca-a-tin-ga, Re-es-tru-tu-rar, Ni-i-lis-mo, Vô-o, Du-
un-vi-ra-to ____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
Prefixos terminados em consoante:
____________________________________________
Ligados a palavras iniciadas por consoante: Cada
consoante fica em uma sílaba, pois haverá a formação ____________________________________________
de encontro consonantal impuro. ____________________________________________
Ex. Des-te-mi-do, Trans-pa-ren-te, Hi-per-mer-ca-do, ____________________________________________
Sub-ter-râ-neo
____________________________________________
____________________________________________
Ligados a palavras iniciadas por vogal: A consoante do ____________________________________________
prefixo ligar-se-á à vogal da palavra.
____________________________________________
Ex. Su-ben-ten-di-do Tran-sal-pi-no, Hi-pe-ra-mi-go, ____________________________________________
Su-bal-ter-no
____________________________________________
____________________________________________
■ TRANSLINEAÇÃO ____________________________________________
Translineação é a mudança, na escrita, de uma linha ____________________________________________
para outra, ficando parte da palavra no final da linha
____________________________________________
superior e parte no início da linha inferior.
____________________________________________
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14 – Significação das Palavras  ACENDER: iluminar, por fogo em;


ASCENDER: subir, elevar (daí: ASCENSÃO,
A semântica (do grego σημαντικός, derivado ASCENSORISTA, ASCENDENTE).
de sema, sinal) refere-se ao estudo do significado, em
todos os sentidos do termo.  ACENTO: inflexão da voz, sinal gráfico;
ASSENTO: lugar onde se assenta.
Semântica é a parte da gramática que estuda
o significado e a aplicação das palavras isoladas ou em  ACIDENTE: ocorrência casual grave;
um contexto. INCIDENTE: episódio casual sem gravidade, sem
importância.
Assim sendo, a palavra manga pode ter alguns
significados dependendo o contexto, por exemplo,  ACESSÓRIO: aquilo que não é essencial;
nas orações “Me lambuzo todo chupando manga” e ASSESSÓRIO: relativo ao assessor.
“Não posso sair com essa manga rasgada”.
 AFERIR: conferir, comparar ("Os fiscais vão aferir
Será que há o mesmo significado para a palavra os preços de cinco supermercados.");
manga nas duas orações? Com certeza, não! AUFERIR: colher, obter ("O rapaz não auferiu bons
resultados no concurso para médico").
Na primeira oração, a palavra significa o fruto
da mangueira; já no segundo, ela é uma parte do  AMORAL: ausência de moral, que ignora um
vestuário. conjunto de princípios;
IMORAL: Que é contrário, que desobedece a um
A esta característica das palavras apresentarem conjunto de princípios.
a mesma escrita, mas significados diferentes, quando
aplicadas em um contexto, chama-se POLISSEMIA.  ANTE: preposição que significa ESTAR DIANTE,
ESTAR NA PRESENÇA DE;
Entre os sons das palavras e também entre as ANTI: prefixo que significa AÇÃO CONTRÁRIA.
letras que os representam podem ocorrer, muitas
vezes, coincidências que normalmente acarretam  ANTICÉ(P)TICO: oposto aos céticos;
dificuldades tanto na pronúncia como na grafia de ANTISSÉ(p)TICO: desinfetante.
diversos vocábulos. Nesse sentido, é bom saber da
existência dos seguintes tipos de palavras:  APREÇAR: ajustar o preço de, atribuir valor a, ter
apreço a;
1. Palavras homônimas - apresentam a mesma APRESSAR: tornar mais rápido, acelerar.
grafia e a mesma pronúncia. Exemplos: luta
(substantivo) e luta (forma do verbo lutar); vela  ÁREA: dimensão, espaço;
(substantivo) e vela (forma do verbo velar). ÁRIA: peça musical para uma só voz.

2. Palavras homógrafas - possuem a mesma grafia,  ARREAR: colocar arreios em;


mas pronúncia diferente. Exemplo: almoço (com ARRIAR: abaixar.
o "ô", da sílaba mo, fechado=substantivo, nome
de uma refeição) e almoço (com o "ó"  ASAR: guarnecer de asas;
AZAR: má sorte.
aberto=forma de o verbo almoçar).

3. Palavras homófonas - possuem a mesma  ASCETA: pessoa que vive em prática de devoção e
pronúncia, mas grafia diferente. Exemplo: cesta penitência;
(substantivo) e sexta (numeral ordinal) ASSETA: do verbo ASSETAR, ferir com seta.

4. Palavras parônimas - parecidas quanto à forma  ACÉTICO: relativo ao vinagre;


ou à pronúncia, mas diferentes quanto à ASCÉTICO: relativo ao Ascetismo;
significação. ASSÉPTICO: relativo à assepsia.

Vejam a seguir uma relação dos principais  ATUADO: particípio do verbo atuar; exercer
homófonos e parônimos da Língua Portuguesa: atividade, agir ("A seleção de futebol não tem
atuado como o técnico quer.");

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AUTUADO: particípio do verbo AUTUAR = lavrar  CENSUAL: relativo ao censo;


um auto contra alguém; reunir em forma de SENSUAL: relativo aos sentidos.
processo;
 CÉ(P)TICO: que ou quem duvida;
Processar. Ser autuado significa fazer parte dos SÉ(P)TICO: que causa infecção.
autos - conjunto das peças de um processo ("O
líder do movimento dos sem-terra foi preso e  CERRAÇÃO: nevoeiro espesso;
autuado em flagrante por desacato à SERRAÇÃO: ato de serrar.
autoridade.").
 CERRAR: fechar;
 BOCAL: abertura de vaso, candeeiro, frasco, SERRAR: cortar.
castiçal, etc.;
BUCAL: relativo à boca.  CERVO: veado;
SERVO: servente, escravo.
 BROCHA: prego curto, de cabeça larga e chata;
BROXA: tipo de pincel.  CESSAÇÃO: ato de cessar (interromper);
SESSAÇÃO: ato de sessar (peneirar).
 BUCHO: estômago de animais;
BUXO: arbusto ornamental.  CESTA: utensílio geralmente de palha para se
guardar coisas;
 CAÇAR: perseguir, capturar a caça; SESTA: hora de descanso, normalmente após o
CASSAR: anular. almoço;
SEXTA: ordinal feminino de seis.
 CAICHÃO: borbotão, fervura;
CAIXÃO: caixa grande.  CHÁ: tipo de bebida feito com ervas;
XÁ: título de soberano na língua persa.
 CAICHOLA: cabeça;
CAIXOLA: caixa pequena.  CHÁCARA: quinta, sítio;
XÁCARA: narrativa popular em versos.
 CALDA: doce, xarope;
CAUDA: rabo de animais.  CHALÉ: casa campestre de estilo suíço;
XALE: cobertura para os ombros.
 CARTUCHO: canudo de papel, de plástico, ou de
metal;  CHEQUE: ordem de pagamento;
CARTUXO: pertencente à Cartuxa, ordem religiosa XEQUE: tipo de lance no jogo de xadrez.
fundada por São Bruno. XEIQUE: governador soberano, entre os árabes.

 CAVALEIRO: aquele que anda a cavalo;  COCHA: gamela;


CAVALHEIRO: homem de boas maneiras. COLCHA: cobertura em tecido para cama;
COXA: parte da perna.
 CEGAR: tirar a visão de;
SEGAR: seifar, cortar.  CICLO: período;
SICLO: moeda judaica.
 CELA: aposento de religiosos ou de prisioneiros;
SELA: arreio de cavalo, 3ª p. s., pres. ind., v. SELAR.  CILÍCIO: cinto ou cordão de pêlo ou Lã áspera para
penitências;
 CELEIRO: depósito de provisões; SILÍCIO: elemento químico.
SELEIRO: fabricante de selas.
 CINTO: correia em couro para prender as calças à
 CENÁRIO: decoração de teatro; cintura;
SENÁRIO: que consta de seis unidades. SINTO: 1ª pessoa do singular do presente do
indicativo do verbo SENTIR.
 CENSO: recenseamento;
SENSO: juízo claro.  CÍRIO: vela grande de cera;
SÍRIO: relativo à Síria.

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 COCHO: vasilha feita com tronco de madeira  DESCRIÇÃO: ato de descrever, tipo de redação,
escavada; exposição;
COXO: pessoa que manca. DISCRIÇÃO: reserva ao falar, qualidade daquele
que é discreto, prudência.
 COMPRIDO: longo;
CUMPRIDO: particípio passado do verbo CUMPRIR.  DESCRIMINAR: inocentar, absolver
(DESCRIMINAÇÃO);
 COMPRIMENTO: uma das medidas de extensão (+ DISCRIMINAR: distinguir, diferenciar, separar
largura e altura); (DISCRIMINAÇÃO).
CUMPRIMENTO: ato de cumprimentar alguém,
saudação, ou de cumprir algo.  DESMITIFICAR: fazer cessar a mitificação (A
CONVERSÃO EM mito) existente a respeito de
 CONCELHO: jurisdição administrativa, município; pessoa ou coisa;
CONSELHO: opinião, parecer, corpo coletivo DESMISTIFICAR: livrar ou tirar da mistificação
superior, tribunal. (engano, burla, abuso da credulidade).
 CONCERTO: apresentação ou obra musical, entrar  DESPENSA: compartimento para se guardar
em acordo (do verbo CONCERTAR (1); alimentos;
CONSERTO: ato ou efeito de CONSERTAR, reparar DISPENSA: demissão.
algo que está danificado.
 DESTORCER: endireitar, desfazer a torcedura;
 CORINGA: tipo de vela que se coloca em algumas DISTORCER: desvirtuar, mudar o sentido.
embarcações;
CURINGA: carta que muda de valor segundo a  DESTRATAR: insultar;
combinação que o parceiro tem em mão. DISTRATAR: romper um trato, desfazer um
contrato. (Obs. Quando um contrato é rompido, o
 CORÇO: cabrito selvagem; documento que se assina chama-se DISTRATO.)
CORSO: natural da Córsega, desfile de carros ou
carruagens.  EMERGIR: vir à tona, subir;
IMERGIR: mergulhar, descer.
 COSER: costurar;
COZER: cozinhar.  EMIGRANTE: pessoa que sai do próprio país
(EMIGRAR, EMIGRAÇÃO);
 DECENTE: decoroso, limpo; IMIGRANTE: pessoa que entra num país
DESCENTE: que desce, vazante; estrangeiro (IMIGRAR, IMIGRAÇÃO).
 DISCENTE: relativo a alunos;  EMINENTE: que se destaca, excelente, notável;
DOCENTE: relativo a professores. IMINENTE: que está prestes a ocorrer, pendente.
Obs. Assim também: EMINÊNCIA = altura,
 DECERTAR: lutar, pelejar;
excelência;
DESERTAR: abandonar, fugir, renunciar;
DISSERTAR: discorrer.  IMINÊNCIA = proximidade de ocorrência.)
EMITIR: expedir, emanar, enunciar, lançar fora de
 DEFERIMENTO: concessão, atendimento;
si;
DIFERIMENTO: adiamento. (Assim também:
IMITIR: fazer entrar, investir.
DEFERIR = CONCEDER; DIFERIR = ADIAR,
DIVERGIR.)  EMPEÇO: empecilho, impedimento, obstáculo,
estorvo;
 DEGRADADO: que está aviltado, diminuído
IMPEÇO: primeira pessoa do singular do verbo
(degradação);
IMPEDIR.
DEGREDADO: aquele que está no degredo, exilado.
 EMPOÇAR: formar poça;
 DELATAR: denunciar (delação);
EMPOSSAR: dar posse a alguém.
DILATAR: retardar, adiar (dilação).

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 ENFESTAR: dobrar ao meio na sua largura, INSTÂNCIA: qualidade do que é instante, pedido
exagerar (entediado _ no sul); urgente e repetido, jurisdição, série de atos de um
INFESTAR: assolar, invadir, existir em grande processo, ordem ou grau da hierarquia judiciária.
quantidade em.
 ESTÁTICO: estar parado (como uma estátua);
 ENFORMAR: colocar em forma, incorporar; EXTÁTICO: estar em estado de êxtase.
INFORMAR: prestar informações.
 ESTERNO: osso do peito;
 ENTENDER: compreender; EXTERNO: exterior;
INTENDER: exercer vigilância, administrar. HESTERNO: relativo ao dia de ontem.

 ESOTÉRICO: diz-se do ensinamento que, em  ESTRATO: tipo de nuvem, camada (estrato social;
escolas filosóficas da antiguidade grega, era sociedade estratificada = dividida em camadas;
reservado aos discípulos completamente estratosfera, etc.)
instruídos; todo ensinamento ministrado a círculo EXTRATO: o que foi extraído de algo (v. EXTRAIR),
restrito e fechado de ouvintes; compreensível fragmento, resumo, sumo (extrato bancário,
apenas por poucos, obscuro, hermético." extrato de tomate), essência (= perfume).
EXOTÉRICO: diz-se de ensinamento que, em
escolas da antiguidade grega, era transmitido ao  FLAGRANTE: evidente, fato que se observa no
público sem restrição, dado o interesse momento em que ocorre;
generalizado que suscitava e a forma acessível em FRAGRANTE: que exala cheiro agradável,
que podia ser exposto por se tratar de aromático (fragrância).
ensinamento dialético, provável, verossímil.
 FLUIR: correr (líquido), passar (tempo);
 ESBAFORIDO: ofegante, com a respiração FRUIR: desfrutar, gozar.
entrecortada pelo cansaço ou pela pressa;
 FUZIL: arma de fogo;
ESPAVORIDO: cheio de pavor, apavorado;
FUSÍVEL: condutor elétrico.
 ESPECTADOR: aquele que vê, que assiste a alguma
 GRAÇA: favor dispensado ou recebido, benefício,
coisa;
dádiva, benevolência, elegância de estilo, dito ou
EXPECTADOR: o que está na expectativa de, à
ato espirituoso ou engraçado, nome de batismo,
espera de algo.
favor ou mercê concedida por Deus a uma pessoa,
 ESPERTO: ardiloso, malicioso, sagaz; etc.;
EXPERTO: experiente, especialista, perito. GRASSA: do verbo grassar - desenvolver-se,
alastrar-se, propagar-se progressivamente,
 ESPIAR: espreitar, olhar; difundir-se.
EXPIAR: redimir-se, pagar uma culpa.
 INCERTO: relativo à incerteza, duvidoso;
 ESPIRAR: soprar, respirar, estar vivo; INSERTO: inserido, incluído.
EXPIRAR: expelir o ar, morrer.
 INCIPIENTE: iniciante, inexperiente;
 ESPRIMIDO: particípio do verbo ESPREMER; INSIPIENTE: ignorante.
EXPRIMIDO: particípio do verbo EXPRIMIR
(também EXPRESSO).  INDEFESO: sem defesa;
INDEFESSO: incansável;
 ESTADA: ato de estar, permanência, demora INFENSO: adverso, contrário.
transitória de pessoas em algum lugar;
ESTADIA: prazo concedido de carga ou descarga de  INFLAÇÃO: ato de inflar, aumento de preços;
um navio em um porto. Também é o prazo que se INFRAÇÃO: desobediência, violação, transgressão.
dá a veículos em um estacionamento ou garagem.
 INFLIGIR: aplicar ou determinar uma punição, um
 ESTÂNCIA: lugar onde se está ou permanece, castigo;
morada, paragem, estabelecimento rural, estação INFRINGIR: desobedecer, violar, transgredir.
de águas minerais;
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 INQUERIR: apertar com cordas a carga de animais; MAIS: pronome indefinido ou advérbio de
INQUIRIR: interrogar, investigar. intensidade (contrário de menos). Exemplos: Ana
precisa ter mais confiança em si mesma. (sinônimo
 INTEMERATO: aquele que é casto, puro, imperfeito de "muita confiança"; pronome
incorruptível; modificando o substantivo) Pedro é mais
INTIMORATO: que é valente, destemido. inteligente que Paulo. (contrário de menos;
advérbio modificando o adjetivo)
 INTENÇÃO (TENÇÃO): propósito, finalidade;
INTENSÃO (TENSÃO): intensidade, esforço.  MAÇA: clava;
MASSA: pasta, composição, substância, multidão.
 INTERCESSÃO: ato de interceder, interferência,
intervenção, súplica;  MAÇUDO: indigesto, monótono;
INTERSE(C)ÇÃO: ponto em que duas linhas se MASSUDO: volumoso.
cruzam, parte comum a dois conjuntos.
 MEAR: dividir ao meio;
 LACTANTE: quem produz o leite, mulher que MIAR: dar mios (voz dos gatos).
amamenta (a mãe);
LACTENTE: quem recebe o leite, ser que mama (a  MECHA: pavio, estopim, tufo de cabelo, dreno;
criança). MEXA: forma verbal de MEXER.

 LAÇO: laçada;  MOÇA: mulher jovem, virgem, fem. de moço;


LASSO: frouxo, cansado, "dissoluto". MOSSA: vestígio de uma pancada ou pressão forte,
entalho, abalo ou impressão moral.
 LENIMENTO: suavizante;
LINIMENTO: medicamento para fricções.  NORMALIZAR: tornar normal, regularizar,
padronizar, fazer voltar à normalidade, submeter à
 LUCHAR: sujar; norma;
LUXAR: deslocar, desconjuntar. NORMATIZAR: estabelecer normas para, submeter
a normas (neologismo já devidamente registrado).
 LUSTRE: brilho e, figuradamente, candelabro;
LUSTRO: espaço de 5 anos. Observações: Muitas empresas utilizam o verbo
"normalizar" no sentido de "tornar normal" e de
 MAL: como um advérbio, isto é, modificando uma "estabelecer normas". A maioria, entretanto,
ação verbal, este termo deve ser grafado com L.. prefere estabelecer a diferença acima. Lembre-se
Exemplo: Aquele cantor canta mal. (contrário de de que existe o adjetivo "normativo", palavra de
BEM). Também grafamos com L Quando esta origem francesa, cujo significado é "que tem a
palavra se apresenta como substantivo ou como qualidade ou força de norma".
conjunção subordinativa temporal. Exemplos: "O
mal da humanidade é o seu grande egoísmo."  PAÇO: palácio;
(sinônimo de doença, problema) "Mal ele entrou PASSO: passada.
em casa, a luz apagou." (igual a "assim que, no
momento em que")  PEÃO: trabalhador rural, peça do jogo de xadrez,
MAU: sendo grafado com U, este termo é um amansador de cavalos, tocador de boiada (a
adjetivo. Exemplo: Aquele menino era muito mau. palavra vem do latim e significa "pedestre", ou
(contrário de bom; feminino: má) seja, aquele que anda a pé. Em Portugal, a palavra
aparece em placas que advertem os motoristas,
 MANDADO: ordem emanada de autoridade para que tomem cuidado com peões, ou seja, com
judicial ou administrativa; os pedestres.;)
MANDATO: período de missão política. PIÃO: espécie de brinquedo.

 MAS (conjunção): sinônimo de porém, todavia,  POÇA (com a pronúncia fechada "pôça",
contudo; Exemplo: Ele é inteligente, mas substantivo): cova pouco profunda contendo água
desajeitado. ou outro líquido qualquer;

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POSSA (com a pronúncia aberta "póssa"): primeira  RATIFICAR: confirmar, corroborar;


e segunda pessoas do singular do Presente do RETIFICAR: alterar, corrigir.
Subjuntivo do verbo PODER.
 REBOLIÇO: que tem forma de rebolo, que rebola;
 POCEIRO: homem que cava poços; REBULIÇO: bagunça, grande barulho, agitação,
POSSEIRO: aquele que se encontra na posse desordem, confusão.
clandestina ou ilegítima de certa área de terras
particulares ou devolutas, com a intenção de dono.  RECREAR: divertir, brincar (RECREAÇÃO);
RECRIAR: criar de novo (RECRIAÇÃO).
 POÇO (com a pronúncia fechada "pôço",
substantivo): cavidade no solo que contém água,  REVEZAR: substituir alternadamente;
cisterna; REVISAR: rever.
POSSO (com a pronúncia aberta "pósso"): primeira
pessoa do singular do presente do indicativo do  RINGUE: tablado onde se realizam lutas de boxe e
verbo PODER. outras;
RINQUE: pista de patinação.
 PONCHE: bebida que leva frutas picadas;
PONCHO: tipo de capa quadrangular, com uma  RUÇO: grisalho, desbotado (gíria: "difícil");
abertura no meio, por onde se enfia a cabeça. RUSSO: relativo à Rússia.

 PLEITO: disputa;  SEÇÃO (ou SECÇÃO): parte, divisão, departamento,


PREITO: homenagem. ato de seccionar;
SESSÃO: espaço de tempo, programa;
 PREEMINENTE: nobre, distinto, que ocupa lugar CESSÃO: doação, ato de ceder.
mais elevado;
PROEMINENTE: alto, saliente, que se alteia acima  SOLTO: livre, desatado, desprendido, Largo,
do que o circunda. folgado;
SOUTO: bosque espesso (Var.: soito)
 PRENUNCIAR: anunciar com antecedência;
PRONUNCIAR: exprimir verbalmente, articular as  SOAR: emitir determinado som;
palavras. SUAR: transpirar.

 PREFERIR: querer ou gostar mais, ter preferência  SORTIR: abastecer, prover;


por; (Particípio Passado = PREFERIDO) SURTIR: ter como consequência, produzir, alcançar
PRETERIR: não dar importância a, omitir. efeito.
(Particípio Passado = PRETERIDO)  SUBENTENDER: perceber, entender o que não
PROFERIR: dizer, enunciar, pronunciar, decretar. estava exposto ou bem explicado;
 PREPOR: colocar antes, antepor; SUBTENDER: estender por baixo.
PROPOR: submeter à apreciação.  TACHA: pequeno prego; ou mancha, defeito moral;
 PRESCREVER: receitar ou perder a validade ("O ou tacho grande;
médico prescreveu este remédio"; "O prazo já TAXA: imposto, tributo financeiro.
prescreveu"); (OBs. Taxativo = que taxa, que limita, restritivo,
PROSCREVER: banir, expulsar ("Ele foi proscrito da definitivo. No entanto, não há registro em nossos
cidade."). dicionários da palavra "tachativo".) Exemplo: O
presidente foi taxativo ao afirmar que não
 PRESAR: prender, apreender;
aprovaria aquele projeto de lei.
PREZAR: ter em consideração.
 TACHAR(2): censurar, acusar, botar defeito em ;
 QUERELA: discussão, pendência;
TAXAR: estabelecer um preço, um imposto,
QUIRELA (ou QUIRERA): milho quebrado que se dá
às aves, também em relação ao arroz ou outros tributar.
cereais.

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 TENÇÃO: propósito, rixa, má vontade; Já "concertar", com "c", significa


TENSÃO: voltagem, rigidez do tecido muscular. "harmonizar, conciliar". Entretanto, no mesmo
TESÃO (s. m. e f.): desejo sexual. dicionário Aurélio, este verbete, entre vários
sentidos, igualmente apresenta os seguintes:
 TRÁFEGO: movimento, trânsito de veículos ou de "Pôr em boa ordem; dar melhor disposição a;
pedestres; compor, ajustar, endireitar." Em seguida, um
TRÁFICO: comércio ilegal, negócio indecoroso. exemplo, retirado de "Histórias românticas", de
Machado de Assis: "Examinou as luvas, concertou
 TRÁS: parte posterior; a gravata."
TRAZ: forma do verbo TRAZER.
No Dicionário Contemporâneo da Língua
 VADEAR: passar a vau, isto é, passar por lugar Portuguesa, de Caldas Aulete, no Dicionário
pouco fundo de um rio ou do mar, a pé ou a Universal da Língua Portuguesa, da Texto Editora,
cavalo; de Portugal, e no Michaelis Moderno Dicionário
VADIAR: levar vida ociosa, andar à toa. da Língua Portuguesa, da Melhoramentos, entre
outros, não se registra essa parcial equivalência
 VENOSO: relativo a veias;
entre "consertar" e "concertar". O fato é que,
VINOSO: que produz vinho.
apesar dessa parcial igualdade que se vê entre
 VÊS: segunda pessoa do singular do presente do consertar e concertar, quando se arruma algo
indicativo do verbo VER; que está quebrado, conserta-se, com "s". E,
VEZ: ocasião. quando uma orquestra atua, ocorre um concerto,
com "c".
 VESTIÁRIO: local para trocar de roupa em clubes,
colégios, etc.; (2) Outra confusão pode ocorrer com "tachar", com
VESTUÁRIO: é o traje, a indumentária, as roupas "ch", e "taxar", com "x". Quando se diz que
que usamos. alguém foi considerado covarde, diz-se que esse
alguém foi "tachado" de covarde, pois "Tachar",
 VIAGEM (= substantivo): "Fiz uma viagem com "ch", é "pôr mancha, defeito, nódoa". O
inesquecível", "Boa Viagem!"; problema é que, se você procurar as duas
VIAJEM (forma verbal): terceira pessoa do plural palavras (tachar e taxar) nos dicionários - e, neste
do presente do subjuntivo do verbo VIAJAR. caso, não só no Aurélio, mas nos outros também
Exemplo: "Por favor, viajem amanhã, hoje já está - vai descobrir que ambas podem significar
muito tarde." "qualificar", ou seja, "classificar, julgar".

 VULTOSO: de grande vulto, nobre, volumoso; Desta vez, Aurélio se encarrega de


VULTUOSO: atacado de vultuosidade (estado desfazer uma possível confusão. Como "tachar"
mórbido em que a face e os lábios se incham e significa "pôr mancha, defeito", só se pode
avermelham muito). empregá-lo para idéias pejorativas: "Tacharam de
ridícula a proposta dele." Já o verbo "taxar", que
 USUÁRIO: o que desfruta o direito de usar alguma significa "estipular o preço, o valor de algo",
coisa; acaba, por analogia, significando também
USURÁRIO: o que pratica a usura ou agiotagem. "avaliar, julgar". Pode, por isso, ser usado tanto
para os atributos bons como para os ruins:

"Taxaram de exemplar seu


 NOTAS: comportamento"; "Taxaram de vulgar seu
(1) Em relação ao verbete "consertar", com "s", no procedimento". Não faria sentido, portanto, dizer
dicionário Aurélio, entre vários sentidos, que "tacharam de exemplar seu procedimento".
encontramos os seguintes: "Pôr em boa ordem; 5. Palavras Sinônimas – É a qualidade de palavras
dar melhor disposição a; arrumar, arranjar"; com que apresentam sentidos iguais ou significados
o exemplo: "Antes de entrar na sala, consertou a semelhantes.
gravata e penteou o cabelo".
NOTA: Não existem sinônimos perfeitos.
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As palavras só apresentarão mesma relação de 15 – Sintaxe da Oração e do Período


sentido dentro de certo contexto.
■ CONCEITOS BÁSICOS
Ex.: o garoto teve uma bela atitude/ atitude
correta O texto é um todo coerente constituído de partes
menores ligadas coesamente (coesivos de referência e
6. Palavras Antônimas – É a qualidade de palavras coesivos de sequenciação). São elas:
que apresentam significados contrários, opostos.
Parágrafo é a unidade de sentido completo,
Ex.: O nascer e o morrer são dádivas. podendo ser constituído por uma ou mais frases .
7. Hiponímia – É a relação de uma palavra com o Frase é todo enunciado que transmite uma ideia de
seu conjunto, apresenta significação específica, sentido completo. Pode ser constituído de uma
representa cada item de um todo. palavra ou expressão. Ela pode ser estruturada ou não
em torno de verbo. Deve ter significado, sentido e
Ex.: garfo, colher, faca.
pontuação.
8. hiperonímia - É a relação de uma palavra com o
Ex: Socorro!; Silêncio, por favor!; Prestem-me
seu todo, apresenta significação geral, representa
socorro!; Bom dia!
o conjunto que comporta ramificações.
Oração é a frase ou parte de uma frase que se
Ex.: talher
estrutura em torno de um verbo ou de uma locução
__________________________________________ verbal.
____________________________________________
Verbo é a palavra que exprime ação, estado ou
____________________________________________
fenômeno.
____________________________________________
____________________________________________  Locução verbal é toda expressão formada por mais
____________________________________________ de um verbo, na qual a informação está centralizada
____________________________________________ no verbo principal (verbo que aparece em uma das
____________________________________________ formas nominais do verbo: gerúndio, particípio e
____________________________________________ infinitivo.), que tem seu sentido complementado por
____________________________________________ um verbo auxiliar (antecedente do verbo principal e
____________________________________________ indica o tempo e o modo, o número e a pessoa
____________________________________________ referente ao fato que a locução exprime.)
____________________________________________
____________________________________________ Verbo
____________________________________________ 
____________________________________________ Ex: Neto saiu tarde.
____________________________________________
____________________________________________ Meu pai está viajando.
____________________________________________ 
____________________________________________ locução verbal
____________________________________________
Período é a frase que se estrutura em torno de uma
____________________________________________
ou mais orações. Ele pode ser simples ou composto.
____________________________________________
____________________________________________ 1. Simples: constituído de uma só oração. A oração
____________________________________________ que constitui o período simples é chamada de
____________________________________________ oração absoluta.
____________________________________________
____________________________________________ Ex: Eu amo a Danielle!
____________________________________________
____________________________________________ 2. Composto: constituído de mais de uma oração.
____________________________________________

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Ex: Queremos que o Thiago venha amanhã e 16 – Tipos de Sujeito


traga o DVD do casamento que prometeu.
Podemos classificar o sujeito de uma oração
Analisar sintaticamente os períodos simples - de acordo com sua determinação ou indeterminação
constituídos de apenas uma oração - significa, antes dentro da oração. Existem ainda as orações sem
de tudo, identificar os termos responsáveis pela sujeito, também chamadas de orações com sujeito
estruturação interna das orações. Os termos das inexistente.
orações costumam ser classificados em essenciais,
integrantes e acessórios. O núcleo do sujeito é o elemento mais
importante do sujeito. É o termo imprescindível à
significação deste termo essencial da oração.

■ TERMOS ESSENCIAIS

Os termos essenciais são o sujeito e o predicado,  Classificação do sujeito


considerados elementos básicos para a formação de
uma oração. A maioria das orações apresenta um Sujeito determinado é aquele que pode ser
sujeito e um predicado. Excepcionalmente, podem identificado na frase, pode ser literalmente apontado
ocorrer orações sem sujeito. Não pode haver, na frase ou fora dela.
entretanto, orações sem predicado. Veja:
O sujeito determinado pode ser simples,
Ex.: Muitos desvios / explicam crise da Petrobrás. composto ou implícito (elíptico, subentendido,
  desinencial ou elisão).
sujeito predicado
O sujeito indeterminado só ocorre em três casos:
Sujeito (3 definições)
1º Em orações formadas por qualquer verbo na 3ª
1. É aquele que pratica a ação. pessoa do plural sem que o sujeito esteja escrito na
oração.
Ex.: O Prime aprovou todos os seus candidatos.
Ex.: Mataram o cão da vizinha.
2. É aquele que sofre a ação, quando não há
praticante da ação na oração, ou quando o
praticante da ação existe, mas não pode exercer
a função de sujeito. 2º com verbo no infinitivo impessoal.

Ex.: Os aprovados foram preparados pelo Curso Ex.: Duzentos reais são suficiente para comprar os
Prime. livros

3. É o elemento do qual se declara algo. É O termo


sobre o qual se dá uma informação e com o qual
3º Em orações formadas por verbos intransitivos,
o verbo concorda, em número e pessoa.
verbos de ligação ou verbos transitivos indiretos, na
Ex: “O sol ficou muito claro. O rio cantou com 3ª pessoa do singular acompanhados da partícula se
mais música. O ar estava mais verde e cheiroso.”. (índice, partícula ou pronome de indeterminação do
sujeito).
(Érico Veríssimo)
Ex.: Divirta-se!; Gosta-se de frutas vermelhas;
continua-se feliz.

Obs. Devemos tomar cuidado com verbos ligados a


partícula se para não confundirmos dois casos
semelhantes: sujeito indeterminado e voz passiva
sintética.

Voz Passiva Sintética ocorre com verbos transitivos


diretos ou com verbos transitivos diretos e indiretos
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(verbos bitransitivos) ligados à partícula se (Partícula, pede sempre complemento que só poderá ser objeto
índice ou pronome apassivador do sujeito). Neste (direto e/ ou indireto).
caso, o que não podemos esquecer é que haverá
sujeito na frase, mas ele estará fantasiado de objeto Verbo Intransitivo – (verbo significativo) Indica ação
direto. ou fenômeno, pode deixar dúvida. Se deixar dúvida, a
resposta será um advérbio.
Ex.: Aprovam-se candidatos. ; Aluga-se uma casa.

■ PREDICADO
Oração Sem Sujeito (existem apenas em quatro
casos) É tudo que resta na oração após
identificarmos o sujeito da frase.
1º) Em orações formadas por verbos ou expressões
que indiquem fenômenos da natureza (chover, Ex: “Jardineiros diplomados regam flores esquisitas (...)”
ventar, trovejar, relampejar, fazer frio, fazer calor, é sujeito predicado
cedo, é tarde, amanhecer, entardecer, anoitecer,
(Érico Veríssimo)
nevar, gear, etc.).
__________________________________________
Ex.: Faz muito calor em Belém.
____________________________________________
Ex.: Ventou muito no último sábado!
____________________________________________
____________________________________________
2º) Em orações formadas pelo verbo haver usado no ____________________________________________
sentido de existir.
____________________________________________
Ex.: Haverá muitos concursos neste ano. ____________________________________________
____________________________________________
3º) Em orações formadas pelos verbos haver e fazer ____________________________________________
indicando tempo decorrido. ____________________________________________
Ex.: Faz dias que não danço. ____________________________________________
Ex.: Há meses não chove no Sertão nordestino. ____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
4º) Em orações formadas pelo verbo ser indicando
data, hora ou distância. ____________________________________________

Ex.: São 05 de agosto; ____________________________________________


____________________________________________
Ex.: são 20h15min.
____________________________________________
Ex: Até a minha casa são 4km.
____________________________________________
Verbos representam a alma de uma oração; sem
____________________________________________
verbos não haveria oração.
____________________________________________
Verbo de ligação – (verbo não-significativo Não indica
ação e só serve para ligar o Sujeito ao Predicativo. ____________________________________________
____________________________________________
Verbo Transitivo – (verbo significativo) Indica ação,
não pode encerrar uma oração, deixa sempre dúvida, ____________________________________________
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17 – Tipos de Predicado Ex.: Nosso país está sendo destruído por um partido.

Predicado Nominal – é aquele que apresenta Ex.: A sala de aula está tomada de bons candidatos.
predicativo.

Ex.: A vida é bela.


Aposto – É o termo que explica, especifica, identifica
ou resume o seu antecedente; pode ocorrer
acompanhado de vírgula (s).
Predicado Verbal – é aquele que apresenta verbo que
indique ação ou fenômeno. Ex.: O professor Arnaldo Filho chega sempre no
horário.
Ex.: Estudem.; Choveu muito ontem.
Ex.: Ronaldo, o Fenômeno, foi um excelente jogador.

Predicado verbo-nominal – é aquele que possui verbo


que indica ação e predicativo. Vocativo – É o termo que identifica a pessoa ou a
coisa com quem se fala na oração. Por não fazer parte
Ex.: Venham felizes para o curso! da oração, ocorrerá sempre destacado dela por
vírgula (s).

Ex.: Queridos, tenham fé!


Adjunto Adnominal é o termo que acompanha os
núcleos do sujeito e/ou do objeto direto e refere-se a Ex.: Amanhã, senhores, faremos exercícios sobre
ele(s). Pode ser representado por ARTIGO, NUMERAL, função sintática.
PRONOME, ADJETIVO OU LOCUÇÃO ADJETIVA.

Ex.: Minha querida mãe viajará amanhã.


 FUNÇÃO SINTÁTICA DOS PRONOMES PESSOAIS
Ex.: O jogador ganhou muitas homenagens. OBLÍQUOS ÁTONOS

(ME, TE, SE, NOS, VOS, O(S), A(S), LHE(S)


Complemento Nominal - -E o termo preposicionado 1. O, A, OS, AS (somados a verbos terminados em s, r
que completa o sentido de um nome, que pode ser ou z, assumirão as formas -LO, -LA, -LOS, -LAS;
adjetivo, advérbio ou substantivo. somados a verbos terminados em ão, ões ou m,
assumirão as formas -NO, -NA, -NOS, -NAS) – serão
Observação: Sempre que o termo preposicionado sempre objetos diretos quando equivalerem a ELE,
completar o sentido de um adjetivo ou de um ELA, ELES, ELAS.
advérbio, teremos complemento nominal, caso o
termo preposicionado complete o sentido de um Ex.: Eu a vi na sala de aula.; Encontraram-no hoje.;
substantivo, deveremos tomar cuidado para não Encontra-la-ei amanhã.
confundir Adjunto Adnominal com Complemento
Nominal.

Ex: Sou desfavorável a casamento. 2. LHE e LHES – podem exercer até 3 funções.

Ex: O professor sentou-se perto da porta. 2.1. Complemento Nominal – quando ocorrerem ao
lado de um verbo de ligação, ou equivalerem a a
alguém.
Agente da Passiva – É o termo preposicionado Ex.: Esta aula lhes será útil.
responsável pela ação que o sujeito sofre na voz
passiva analítica; ocorre sempre acompanhado de 2.2. Adjunto Adnominal – quando indicarem posse na
locução verbal. oração.

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Ex.: Roubaram-lhe os documentos. 18 – Período Composto


2.3. Objeto Indireto – quando equivalerem a a ele(s), Constituído por mais de uma oração.
a ela(s).
O período composto pode ser:
Ex.: Obedeça-lhe sempre.
■ PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO

No período composto por coordenação, as


3. ME, TE, SE, NOS, VOS – podem exercer até 4 orações se ligam pelo sentido, mas não existe
funções sintáticas. dependência sintática entre elas.
3.1 – Complemento Nominal – quando As orações coordenadas de subdividem em:
acompanharem verbo de ligação ou equivalerem a a
alguém. • Assindéticas- Não são introduzidas por conjunção.

Ex.: Tenha-me respeito. Eu vos pareço preocupado? Ex.: Trabalhou, sempre irá trabalhar.

• Sindéticas - São introduzidas por conjunção. Esse


tipo de oração se subdivide em:
3.2 – Adjunto Adnominal – quando indicarem posse
na oração. 1- Aditiva: ideia de adição, acréscimo, soma.
Principais conjunções usadas: e, nem, e nem, e
Ex.: Giovana lavou-me as roupas. não, mas ... também, como, não só...como.
Ex.: A proximidade das provas tira-nos o sono. Ex.: O professor não somente elaborou exercícios
como também uma extensa prova.

3.3 – Objeto Indireto – quando equivalerem a a mim,


a ti, a si, a nós, a vós. 2- Adversativa: ideia de contraste, oposição,
contradição. Principais conjunções usadas: mas,
Ex.: O professor me entregou a sua prova.
contudo, entretanto, porém, todavia, no entanto,
Ex.: Os alunos sempre nos pedem outro exemplo. senão.

Ex.: O professor elaborou um exercício simples,


mas a prova foi bastante complexa.
3.4 – Objeto Direto – quando equivalerem ao
pronome pessoal do caso reto equivalente.

Ex.: Lorena me ama. 3- Alternativa: ideia de alternativa, exclusão.


Principais conjunções usadas: quer...quer,
Eu ora...ora, ou...ou, seja...seja, já...já, ou

Ex.: Tua mãe te viu na praia. Ex.: Ou o professor elabora o exercício ou desiste
de aplicar a prova.
Tu

4- Conclusiva: ideia de dedução, conclusão.


Principais conjunções usadas: portanto, pois, logo,
por isso.

Ex.: O professor não elaborou a prova, logo não


poderá aplicá-la na data planejada.

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5- Explicativa: ideia de explicação, motivo.  Subordinadas Adverbiais


Principais conjunções usadas: pois, porque,
porquanto, pois. 1. causal: porque, já que, visto que, como, na
medida em que, uma vez que.
Ex.:O professor não elaborou a prova, porque
ficou doente. 2. condicional: se, caso, somente se, desde que.

A conjunção “pois” pode introduzir orações 3. concessiva: embora, ainda que, se bem que,
conclusivas ou explicativas. Quando tiver dúvidas, mesmo que, apesar de que, não obstante,
procure substituí-la por outras conjunções. malgrado

4. consecutiva: tão...que, tanto...que,


tamanho...que
■ PERÍODO COMPOSTO SUBORDINADO
5. conformativa: conforme, como, consoante,
No período subordinado, existem pelo menos segundo
uma oração principal e uma subordinada.
6. comparação: como, mais que, menos que, tal
A oração principal é sempre incompleta, ou qual, tal que, tal como
seja, alguma função sintática está faltando.
7. tempo: quando, logo que, assim que, mal
As orações subordinadas desempenham a
função sintática que falta na principal: objeto direto, 8. proporção: à proporção que, à medida que
indireto, sujeito, predicativo, complemento nominal... 9. finalidade: a fim d que, para, para que
Ex.:

O rapaz gostava / de que todos olhassem para ele. Subordinadas Adjetivas


Oração principal: O rapaz gostava São as orações iniciadas por pronome relativo
( que , quem , quanto(a)(s), como, onde, cujo(a)(s), o
Oração subordinada: de que todos olhassem para ele.
qual, a qual, os quais, as quais.)
As orações subordinadas se subdividem em:
Substantivas, Adjetivas, Adverbiais Podem ser:

 restritivas (sem vírgula antes do Pronome


As orações desenvolvidas são aquelas nas Relativo),
quais o verbo está conjugado em algum tempo:
 explicativas(com vírgula antes do pronome
presente, pretérito e futuro.
relativo).
Ex.: Esperamos que passe de ano.

Subordinadas Substantivas
As orações reduzidas são aquelas nas quais o
São orações iniciadas por conjunção
verbo está em uma das formas nominais: infinitivo,
integrante (que, se)
gerúndio ou particípio.
Podem ser:
Ex.: Só sei cantar em italiano.
 Subjetivas – valor de sujeito

 Objetiva direta – valor de objeto direto.


■ ORAÇÕES SUBORDINADAS
 Objetiva indireta – valor de objeto indireto.
Podem ser: Adverbiais, Adjetivas ou
Substantivas.  Predicativa – valor de predicativo
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 Completiva Nominal – valor de complemento 19 – Emprego das Classes de Palavras


nominal
São dez as classes de palavras na Língua
 Apositiva – valor de aposto (é a única que admite Portuguesa divididas em dois grupos: variáveis
pontuação separando a oração principal da oração (substantivo, adjetivo, pronome, verbo, artigo,
subordinada substantiva). Numeral) e invariáveis (advérbio, conjunção,
preposição e interjeição).
__________________________________________
____________________________________________ 1. SUBSTANTIVO
____________________________________________ 1. próprio 6. abstrato
____________________________________________ 2. comum 7. primitivo
____________________________________________ 3. simples 8. derivado
____________________________________________ 4. composto 9. coletivo
____________________________________________ 5. concreto
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
2. ARTIGO
____________________________________________
1. definido 2. indefinido
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________ 3. NUMERAL
____________________________________________ 1. cardinal 3. multiplicativo
____________________________________________ 2. ordinal 4. Fracionário
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
4. PRONOME
____________________________________________
1. pessoal 4. indefinido
____________________________________________
2. possessivo 5. interrogativo
____________________________________________
3. demonstrativo 6. relativo
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________ 5. ADJETIVO
____________________________________________ 1. explicativo 2. Restritivo
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
6. VERBO
____________________________________________
1. regular A. na voz ativa
____________________________________________
2. irregular B. na voz passiva
____________________________________________
3. defectivo C. na voz reflexiva
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________ 7. ADVÉRBIO
____________________________________________ 1. de lugar 5. de afirmação
____________________________________________ 2. de tempo 6. de negação
____________________________________________ 3. de modo 7. de dúvida
____________________________________________ 4. de intensidade
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
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8. PREPOSIÇÃO 8. ABSTRATO: quando designa as coisas que não


1. essencial 2. Acidental existem por si só, isto é, o substantivo mantém
dependência com outros seres para poder
existir: trabalho, corrida, estudo, altura, amor,
ódio, paz, guerra etc.
9. CONJUNÇÃO
A. COORDENATIVA B. SUBORDINATIVA Há uma maneira melhor para traçarmos uma
1. aditiva 1. integrante definição entre o que é concreto e abstrato.
2. adversativa 2. adverbial
3. alternativa a. final 9. COLETIVO: é o substantivo que, mesmo sendo
4. conclusiva b. conformativa singular, designa um grupo de seres da mesma
5. explicativa c. comparativa espécie. Veja alguns coletivos que merecem
d. proporcional destaque:
e. temporal
f. condicional  alavão - de ovelhas leiteiras
g. concessiva
h. causal  alcatéia - de lobos
i. consecutiva  álbum - de fotografias, de selos
10 INTERJEIÇÃO  antologia - de trechos literários escolhidos

 armada - de navios de guerra


1 – SUBSTANTIVO  armento - de gado grande (búfalo, elefantes,
etc.)
É a palavra variável em gênero, número e grau,
que dá nome aos seres em geral.  arquipélago - de ilhas
1. COMUM: refere-se a todos os seres da mesma  atilho - de espigas de milho
espécie: rio, cidade, país, menino, pedra etc.
 assembleia - de parlamentares, de membros
2. PRÓPRIO: refere-se a um só indivíduo da espécie
e é sempre grafado com inicial maiúscula:  atilho - de espigas de milho de associações
Tocantins, Porto Alegre, Brasil, João, Nair.
 atlas - de cartas geográficas, de mapas
3. SIMPLES: quando é formado por um só radical:
água, pé, couve, ódio, tempo, sol.  banca - de examinadores

4. COMPOSTO: quando é formado por mais de  bandeira - de garimpeiros, de exploradores


um radical: água-de-colônia, pé-de-moleque, de minérios
couve-flor, amor-perfeito, girassol, fidalgo etc.
 bando - de aves, de crianças, etc.
5. PRIMITIVO: quando não provém de outra
palavra existente na língua portuguesa: flor,  cabido - de cônegos
pedra, ferro, casa.
 cacho - de uvas, de bananas
6. DERIVADO: quando provém de outra palavra da
língua portuguesa: florista, pedreiro, ferreiro,  cáfila - de camelos
casebre, jornaleiro.
 cambada - de ladrões, de caranguejos,
7. CONCRETO: quando designa os seres – de vadios,
existência real ou não – que não dependam de
 malvados
Outros para poderem existir: casa, cadeira,
 caravana - de viajantes
caneta, fada, bruxa, saci etc.

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 cardume - de peixes  legião - de anjos, de soldados, de demônios

 clero - de sacerdotes  malta - de desordeiros

 colméia - de abelhas  manada - de bois, de elefantes

 concílio - de bispos  matilha - de cães de caça

 conclave - de cardeais em reunião para  ninhada - de pintos


eleger o papa
 nuvem - de gafanhotos, de fumaça
 congregação - de professores, de religiosos
 panapaná - de borboletas
 congresso - de parlamentares, de cientistas
 pelotão - de soldados
 conselho - de ministros
 penca - de bananas, de chaves
 consistório - de cardeais sob a presidência
do papa  pinacoteca - de pinturas

 constelação - de estrelas  plantel - de animais de raça, de atletas

 corja - de vadios  quadrilha - de ladrões, de bandidos

 elenco - de artistas  ramalhete - de flores

 enxame - de abelhas  réstia - de alhos, de cebolas

 enxoval - de roupas  récua - de animais de carga

 esquadra - de navios de guerra  romanceiro - de poesias populares

 esquadrilha - de aviões  resma - de papel

 falange - de soldados, de anjos  revoada - de pássaros

 farândola - de maltrapilhos  súcia - de pessoas desonestas

 fato - de cabras  vara - de porcos

 fauna - de animais de uma região  vocabulário - de palavras

 feixe - de lenha, de raios luminosos

 flora - de vegetais de uma região 2 – ADJETIVO

 frota - de navios mercantes, de táxis, de É a palavra que modifica o substantivo,


ônibus indicando qualidades, defeitos, características dos
seres. O adjetivo pode ser:
 girândola - de fogos de artifício
 Uniforme – possui uma só forma: homem
 horda - de invasores, de selvagens, de inteligente; mulher inteligente.
bárbaros
 Biforme – possui duas formas: homem bonito;
 junta - de bois, médicos, de examinadores mulher bonita.

 júri - de jurados  Simples – constituído por um único adjetivo:


situação econômica.
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 Composto – constituído por dois ou mais adjetivos: 5. Se as palavras terminarem em ÃO, há três
situação sócio-político-econômica. maneiras de formar o plural:

 Pátrio – qualifica o ser segundo a sua origem: a) Acrescenta-se S.


Belém (PA) – belenense, Rio de Janeiro (Estado) –
fluminense, Rio de Janeiro (cidade) - carioca Ex.: mão - mãos; irmão - irmãos etc.

 Locução adjetiva – são expressões de duas ou mais b) Troca-se o ÃO por ÃES.


palavras com valor de adjetivo, sendo a primeira Ex.: pão - pães; capitão - capitães etc.
sempre uma preposição (geralmente DE): de
abelha = apícola, de intestino = celíaco ou entérico. c) Troca-se o ÃO por ÕES.

Ex.: patrão - patrões; leitão - leitões etc.


FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS E ADJETIVOS OBS.: algumas palavras terminadas em ÃO têm
mais de um plural.
A flexão pode ser:
Ex.: alazão – alazões; alazães; aldeão –
a) de número: singular (um só ser) ou plural (mais aldeãos,aldeões.
de um ser).
6. Se as palavras terminarem em S, forma-se o
b) de gênero: masculino ou feminino. plural de duas maneiras:
c) de grau: aumentativo (maior que o normal) ou a) Acrescenta-se ES nas oxítonas e
diminutivo (menor que o normal). monossílabas.

Ex.: ananás - ananases; mês - meses etc.

■ FLEXÃO DE NÚMERO b) Não se modificam as paroxítonas.

Substantivos Simples Ex.: o pires - os pires; o lápis - os lápis etc.

1. Se as palavras terminarem em vogal, acrescenta- 7. Se as palavras terminarem em M, troca-se o M


se S. por NS.

Ex.: a - as; elegante - elegantes; siri - siris; Ex.: homem - homens; bom - bons etc.
trabalho - trabalhos; tatu - tatus etc.
8. Se as palavras terminarem em N, acrescenta-se S.
2. Se as palavras terminarem em R ou Z, acrescenta-
se ES. Ex.: hífen - hifens; pólen - polens etc.

Ex.: jantar - jantares; faquir - faquires; vez - vezes; 9. Se as palavras terminarem em X, não se
luz - luzes etc. modificam.

3. Se as palavras terminarem em AL, EL, OL, UL, Ex.: o tórax - os tórax; o xérox - os xérox.
troca-se o L por IS.

Ex.: casal - casais; anel -anéis; lençol - lençóis;


Substantivos Compostos (com dois elementos)
azul - azuis etc.
1. Ligados sem hífen - formam o plural como os
4. Se as palavras terminarem em IL, troca-se:
substantivos simples: girassóis, aguardentes,
a) o L por S nas oxítonas. Ex.: barril - barris; fidalgos.
funil - funis etc.
2. Ligados com hífen, há duas combinações
b) o IL por EIS nas paroxítonas. Ex.: fácil - fáceis; possíveis de palavras: VARIÁVEIS INVARIÁVEIS
fértil - férteis etc.
a) substantivo + substantivo
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b) substantivo + adjetivo j) Ave-maria => ave-marias; salve-rainha =>


salve-rainhas.
c) adjetivo + substantivo
Outros casos:
d) numeral + substantivo
k) Unidos por preposição: só o primeiro
e) substantivo + pronome elemento varia: pés-de-moleque; mulas-
semcabeça.
f) verbo + verbo
l) Formados de verbo seguido de
g) verbo + advérbio
substantivo no plural: ambos os elementos
h) verbo + substantivo ficam invariáveis: o saca-rolhas => os saca-
rolhas; o troca-letras => os troca-letras.
i) advérbio + adjetivo
m) Formados por grão, grã, bel, vice, co, mor,
j) interjeição + substantivo afro, luso seguidos de substantivos: varia o
segundo elemento apenas: co-diretores;
3. Formados por dois substantivos, sendo que o vice-prefeitos.
segundo limita ou determina o primeiro,
indicando tipo ou finalidade, somente o primeiro n) Frases substantivadas ficam invariáveis: a
elemento varia: bananas-maçã, tubarões- Maria-vai-com-as-outras => as Maria-
martelo, etc. vaicom-as-outras.

a) Amor-perfeito => amores-perfeitos; o) Arco-íris é invariável.


cachorro-quente => cachorros-quentes.
p) Em palavras onomatopéicas, o plural é feito
b) Boa-vida => boas-vidas; má-língua => más- no último elemento: teco-tecos,
línguas. pinguepongues, bem-te-vis, etc.

c) Primeira-dama => primeiras-damas; sexta-


feira => sextas-feiras.
3 – ADJETIVOS
d) Padre-nosso => padres-nossos. Se você
considerar o nome da reza como pai-nosso: a) Os adjetivos simples formam o plural da mesma
há duas possibilidades: pais-nossos maneira que os substantivos simples.
(seguindo a regra) ou pai-nossos,
considerando que o Pai é apenas um, mas é OBS.: os substantivos empregados como adjetivos
de todos nós. ficam INVARIÁVEIS: bolsas café, homens monstro.

e) Compostos formados por verbos b) Os adjetivos compostos variam somente o último


repetidos, ambos os elementos variam: elemento, tanto em gênero quanto em número:
correscorres, pegas-pegas. hospitais médico-cirúrgicos, crises político-
econômicas.
f) Compostos formados por verbos opostos,
nenhum elemento varia: os vai-volta, os OBS.: Se o último elemento for substantivo, o
ganha-perde. adjetivo composto fica invariável: bolsas marrom-
café, camisetas amarelo-mostarda.
g) Bota-fora => os bota-fora.
* Os adjetivos compostos azul-marinho e azul-
h) Vira-lata => vira-latas; beija-flor => beija- celeste ficam invariáveis.
flores; guarda-sol => guarda-sóis.
* No adjetivo composto surdo-mudo, ambos os
i) Bem-amado => bem-amados; abaixo- elementos variam: crianças surdas-mudas.
assinado => abaixo-assinados.

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■ FLEXÃO DE GÊNERO  bugre: a bugra

 Substantivos  burro: a besta

Para passar as palavras que aparecem no  cáiser: a caiserina


masculino para o feminino, é preciso observar o
seguinte:  capiau: a capioa

1. Nas palavras terminadas em O, troca-se o O por  capitão: a capitã


A.
 cavaleiro: a cavaleira, a amazona
2. Nas palavras terminadas em R ou S, acrescenta-
se A.  cavalheiro: a dama

3. Nas palavras terminadas em ÃO, forma-se o  charlatão: a charlatã, a charlatona


feminino pela troca de:
 cidadão: a cidadã
a) ÃO por Ã: irmão - irmã; órfão - órfã etc.
 comandante: a comandanta
b) ÃO por OA: patrão - patroa; leitão - leitoa
 comediante: a comedianta
etc.

c) ÃO por ONA: bonitão - bonitona; sabichão -  conde: a condessa


sabichona etc.  cônego: a canonisa
Há palavras que não se enquadram nesses
 confrade: a confreira
casos. Algumas têm feminino bem diferente:
 cônsul: a consulesa (esposa),
 abade: a abadessa
 a cônsul (funcionária)
 alcaide: a alcaidessa, a alcaidina
 coronel: a coronela
 aldeão: a aldeã
 cupim: a arará
 alfaiate: a alfaiata
 czar: a czarina
 anfitrião: a anfitrioa, a anfitriã
 deputado: a deputada
 apóstolo: a apóstola
 deus: a deusa, a diva, a déia
 aprendiz: a aprendiza
 diabo: a diaba, a diáboa, a diabra
 arcebispo: a arquiepiscopisa
 diácono: a diaconisa
 asno: a asna
 doge: a dogesa, a dogaresa
 ateu: a atéia
 dragão: a dragoa ( sentido figurado)
 avejão: a ave
 duque: a duquesa
 bacharel: a bacharela
 elefante: a elefanta
 barão: a baronesa
 embaixador: a embaixadora (funcionária), a
 bispo: a episcopisa
embaixatriz (esposa)
 búfalo: a búfala
 ermitão: a ermitoa, a ermitã

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 etíope: a etiopisa ■ FLEXÃO DE GRAU

 faisão: a faisoa, a faisã Substantivos

 faquir: a faquiresa A indicação do grau do substantivo pode ser


feita de duas maneiras:
 fariseu: a fariséia
a) Analiticamente: determinando-se o substantivo
 felá: a felaína por um adjetivo que indica aumento ou
diminuição: homem grande.
 filhote: a filhota
b) Sinteticamente: anexando-se ao substantivo
 filisteu: a filistéia sufixos indicadores de grau: homenzarrão.
 frade: a freira Neste último caso, para que uma palavra
flexione para o grau diminutivo, geralmente
 frei: a sóror, a soror
acrescentamos-lhe -INHO; para o grau aumentativo,
 garçom: a garçonete acrescentamos-lhe geralmente -ÃO. Às vezes, porém,
aparece Z antes de -inho e -ão.
 general: a generala
Você não terá dúvidas em usar esse Z se ler
isto com atenção:

■ CASOS IMPORTANTES: Usa-se Z antes de -INHO (diminutivo) ou de -


ÃO (aumentativo) quando a palavra for:
· SUBSTANTIVOS EPICENOS: são os que se referem
apenas a animais e não sofrem alteração. A a) terminada em ão, ã, m, n.
distinção se faz pelo acréscimo de macho ou de Ex.: aviãoZINHO - aviãoZÃO; irmãoZINHO -
fêmea. Ex.: jacaré macho - jacaré fêmea; cobra irmãoZÃO; bombonZINHO - bombonZÃO;
macho - cobra fêmea. hifenZINHO - hifenZÃO etc.
· SUBSTANTIVOS COMUNS DE DOIS GÊNEROS: b) monossílaba, oxítona ou proparoxítona.
são os que têm uma só forma para o masculino
e para o feminino. A distinção se faz pelas Ex.: peZINHO - peZÃO; paletoZINHO -
palavras que acompanham o substantivo (artigo, paletoZÃO; cerebroZINHO - cerebroZÃO etc.
adjetivo). Ex.: o pianista - a pianista; cliente antigo
- cliente antiga etc. É, claro, que em outros casos não se usa Z:
carrinho - carrão; sapatinho - sapatão etc.
· SUBSTANTIVOS SOBRECOMUNS: são os que não
se flexionam, não flexionando também as palavras Algumas palavras formam o aumentativo e o
que os acompanham. Ex.: A criança bonita chama- diminutivo de modos diferentes: amigo – amigalhão,
se Ana. // A criança bonita chama-se Júnior. animal – animalaço, bala – balaço ou balázio, barca –
barcaça

diminutivos: aldeia – aldeola, animal –


4 – ADJETIVOS animalejo, astro – asteróide, badeira – badeirola.
Podem ser:

a) uniforme quando apresenta uma única forma 2 – ARTIGO


para os dois gêneros: homem inteligente /
mulher inteligente. É uma palavra que antepomos aos
substantivos para determiná-los. Indica-lhes, ao
b) biforme quando apresenta duas formas, uma mesmo tempo, o gênero e o número.
para o masculino e outra para o feminino:
homem bonito / mulher bonita.
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Dividem-se em: Leão XIII (treze) ano XI (onze)

· definidos: o, a, os, as Pio XLI (doze) século XVI (dezesseis)

· indefinidos: um, uma, uns, umas Luís XV (quinze) capitulo XX (vinte)

Os definidos determinam os substantivos de modo Se o numeral aparece antes, é lido com ordinal:
preciso, particular: Viajei com o médico. (Um médico
referido, conhecido, determinado). XX Salão do Automóvel (vigésimo)

Os indefinidos determinam os substantivos de modo VI Festival da Canção (sexto)


vago, impreciso, geral: Viajei com um médico. (Um
IV Bienal do Livro (quarta)
médico não referido, desconhecido, indeterminado).
XVI capitulo da telenovela (décimo sexto)
Isoladamente, os artigos são palavras de todo vazias
de sentido. Quando se trata do primeiro dia do mês, deve-se dar
preferência ao emprego do ordinal.

Hoje é primeiro de setembro.


3 – NUMERAL
Não é aconselhável iniciar período com algarismos:
É a palavra que indica quantidade, ordem,
múltiplo ou fração. 16 anos tinha Patrícia = Dezesseis anos tinha Patrícia.
O numeral classifica-se em:

- cardinal - quando indica quantidade 4 – PRONOME


- ordinal - quando indica ordem É a palavra que substitui ou acompanha um
substantivo, indicando a pessoa do discurso.
- multiplicativo - quando indica multiplicação
Quando o pronome representa o substantivo,
- fracionário - quando indica fracionamento
dizemos tratar-se de pronome substantivo.
Exemplos:
O professor chegou. Ele chegou.
Sílvia comprou dois livros.
Convidei o professor para a festa. Convidei-o
Antônio marcou o primeiro gol. para a festa.

Na semana seguinte, o anel custará o dobro do preço Quando o pronome vem determinando o
substantivo, restringindo a extensão de seu
O galinheiro ocupava um quarto do quintal significado, dizemos tratar-se de pronome adjetivo.

Esta casa é antiga.(esta).

Emprego do Numeral Meu livro é antigo. ..(meu)

Na sucessão de papas, reis, príncipes, anos, séculos, Classificação dos Pronomes


capítulos, etc. empregam-se, de 1 a 10, os ordinais.
Há seis tipos de pronomes: pessoais,
João Paulo II (segundo) ano III (ano terceiro) possessivos, demonstrativos, relativos, indefinidos e
interrogativos.
Luís X (décimo) ano I (primeiro)
 Pronomes Pessoais
Pio IX (nono) século IV (quarto)
São aqueles que representam as pessoas do discurso:
De 11 em diante, empregam-se os cardinais:
1ª pessoa: quem fala, o emissor: Eu saí.
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2ª pessoa: com quem se fala, o receptor: Tu saíste. por preposição: quando essas formas funcionam
como sujeito de um verbo no infinitivo.
3ª pessoa: de que ou de quem se fala, o referente:
Ele saiu. Deram o livro para EU ler (ler: sujeito)

Os pronomes pessoais são os seguintes: Deram o livro para TU leres (leres: sujeito)

NÚMERO PESSOA CASO RETO CASO OBLÍQUO Verifique que, neste caso, o emprego das formas
retas eu e tu é obrigatório, na medida em que
singular tais pronomes exercem a função sintática de
sujeito.
1ª Eu me, mim, comigo
5. Os pronomes oblíquos se, si, consigo devem
2ª Tu te, ti, contigo
ser empregados somente como reflexivos.
3ª Ele, Ela se, si, consigo, o, a, lhe
Considera-se errada qualquer construção em que
plural os referidos pronomes não sejam reflexivos.

1ª Nós, nos, conosco 6. Os pronomes oblíquos conosco e convosco são


utilizados normalmente em sua forma sintética.
2ª Vós, vos, convosco
7. Os pronomes oblíquos podem aparecer
3ª Eles, Elas se, si, consigo, os, as, lhes combinados entre si. As combinações
possíveis são as seguintes:
1. Os pronomes pessoais do caso reto (eu, tu,
ele/ela, nós, vós, eles/elas) devem ser me + o = mo me + os = mos
empregados na função sintática de sujeito.
Considera-se errado seu emprego como te + o = to te + os = tos
complemento.
lhe + o = lho lhe + os = lhos
2. Na função de complemento, usam-se os
nos + o = no-lo nos + os = no-los
pronomes oblíquos e não os pronomes retos.
vos + o = vo-lo vos + os = volos
3. Os pronomes retos (exceto eu e tu), quando
antecipados de preposição, passam a funcionar lhes + o = lho lhes + os = lhos
como oblíquos. Neste caso, considera-se correto
seu emprego como complemento. A combinação também é possível com os
pronomes oblíquos femininos a, as:
4. As formas eu e tu só podem funcionar como
sujeito. Considera-se errado seu emprego como me + a = ma me + as = mas
complemento.
te + a = ta te + as = tas
Nunca houve desentendimento entre eu e tu.
(errado) 8. As formas oblíquas O, AS, OS, AS são sempre
empregadas como complemento de verbos
Nunca houve desentendimento entre mim e ti. transitivos diretos, ao passo que as formas LHE,
(certo) LHES são empregadas como complemento de
verbos transitivos indiretos.
Como regra prática, podemos propor o seguinte:
quando precedidas de preposição e sem verbo à O menino convidou-a (V.T.D.) O filho obedece-lhe
frente, não se usam as formas retas eu e tu, mas (V.T.I.)
as formas oblíquas mim e ti.
Cuidado com novelas em que haja personagens
Há, no entanto, um caso em que se empregam regionalistas e usos populares, pois se
as formas retas eu e tu mesmo precedidas consideram erradas construções em que o
pronome O (e flexões) aparece como

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complemento de verbos transitivos indiretos, PRONOME ABREVIATURA EMPREGO


assim como as construções em que o
pronome LHE (LHES) aparece como príncipes,
Vossa Alteza V.A.
complemento de verbos transitivos diretos. duques

Eu lhe vi ontem. (errado) Vossa cardeais


V.Emª
Nunca o obedeci. (errado) Eminência

Eu o vi ontem. (certo) altas


Vossa
V.Exª autoridades em
Nunca lhe obedeci. (certo) Excelência
geral
9. Há pouquíssimos casos em que o pronome Vossa reitores de
oblíquo pode funcionar como sujeito. Isso ocorre V.Magª
Magnificência universidades
com os verbos deixar, fazer, ouvir, mandar,
sentir, ver seguidos de infinitivo; o pronome Vossa sacerdotes em
V.Revmª
oblíquo será sujeito desse infinitivo. Reverendíssima geral

Deixei-o sair. Vossa


V.S. Papas
Santidade
Vi-o chegar.
funcionários
Sofia deixou-se estar à janela. Vossa Senhoria V.Sª
graduados
Deixei-o sair = deixei que ele saísse.
Vossa reis,
V.M.
10. Não se considera errada a repetição de Majestade imperadores
pronomes oblíquos.

A mim, ninguém me engana. São também pronomes de tratamento: o senhor, a


senhora, senhorita, você(s).
A ti tocou-te a máquina mercante.

Nesses casos, a repetição do pronome oblíquo  Pronomes Possessivos


não constitui pleonasmo vicioso, e sim ênfase. Os pronomes possessivos referem-se às
11. Muitas vezes os pronomes oblíquos equivalem pessoas do discurso, atribuindo-lhes a posse de
a pronomes possessivos, exercendo função alguma coisa.
sintática de adjunto adnominal. Quando digo, por exemplo, meu livro, a
palavra meu informa que o livro pertence à 1ª pessoa
Roubaram-me o livro = roubaram meu livro.
(eu).
Não escutei-lhe os conselhos = não escutei os
seus conselhos. Eis as formas dos pronomes possessivos:

1ª pessoa singular: meu, minha, meus, minhas

1ª pessoa plural: nosso, nossa, nossos, nossas


 Pronomes de Tratamento
2ª pessoa singular: teu, tua, teus, tuas
Na categoria dos pronomes pessoais, incluem-
se os pronomes de tratamento. Referem-se à pessoa a 2ª pessoa plural: vosso, vossa, vossos, vossas
quem se fala, embora a concordância deva ser feita
com a terceira pessoa. Convém notar que, 3ª pessoa singular: seu, sua, seus, suas
exceção feita a você, esses pronomes são empregados
no tratamento cerimonioso. 3ª pessoa plural: seu, sua, seus, suas

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 Pronomes Demonstrativos Aquele é o aluno que se aprovou em primeiro


lugar.
São aqueles que determinam, no tempo ou no
espaço, a posição da coisa designada em relação à VARIÁVEIS INVARIÁVEIS
pessoa gramatical.
Masculino Feminino
Quando digo este livro, estou afirmando que o
livro se encontra perto de mim, a pessoa que fala. o qual; os quais; a qual ; as quais; quem; cujo;
cujos; cuja; cujas; que; quanto; quantos; quanta;
Por outro lado, esse livro indica que o livro quantas; onde
está longe da pessoa que fala e próximo da que ouve;
aquele livro indica que o livro está longe de ambas as
pessoas.
Observações:
Os pronomes demonstrativos são estes:
1. O pronome relativo QUEM só se aplica a pessoas,
este (e variações), isto = 1ª pessoa tem antecedente, vem sempre antecedido de
preposição e equivale a O QUAL.
esse (e variações), isso = 2ª pessoa
aquele (e variações), próprio (e variações) O médico de quem falo é meu conterrâneo.
mesmo (e variações), próprio (e variações) 2. Os pronomes CUJO, CUJA significam do qual, da
semelhante (e variação), tal (e variação) qual, e precedem sempre um substantivo sem
artigo:

Qual será o animal cujo nome a autora não quis


 Emprego dos Demonstrativos
revelar?
1. ESTE (e variações) e ISTO são usados para indicar o
3. QUANTO(s) e QUANTA(s) são pronomes
que está próximo ou junto da 1ª pessoa (aquela
relativos quando precedidos de um dos
que fala): Este documento que tenho nas mãos
pronomes indefinidos tudo, tanto(s), tanta(s),
não é meu.
todos, todas:
2. ESSE (e variações) e ISSO são usados para indicar
Tenho tudo quanto quero.
o que está próximo ou junto da 2ª pessoa (aquela
com quem se fala): Esse documento que tens na Leve tantos quantos precisar.
mão é teu?
Nenhum ovo, de todos quantos levei, se
3. AQUELE (e variações) e AQUILO são usados para quebrou.
indicar o que está longe das duas primeiras
pessoas e refere-se à 3ª: Aquele documento que 4. ONDE, como pronome relativo, tem sempre
lá está é teu? antecedente e equivale a em que:

4. Tal é pronome demonstrativo quando tomado A casa onde (= em que) moro foi de meu avô.
na acepção de este, isto, esse, isso, aquele,
aquilo: Tal era a situação do País.  Pronomes Indefinidos

Estes pronomes se referem à 3ª pessoa do


discurso, designando-a de modo vago, impreciso,
 Pronomes Relativos indeterminado.

São palavras que representam nomes já 1. São pronomes indefinidos substantivos: algo,
referidos, com os quais estão relacionados. Daí alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, ninguém,
denominarem-se relativos. outrem, quem, tudo: Algo aconteceu aqui.

A palavra que o pronome relativo representa 2. São pronomes indefinidos adjetivos: cada, certo,
chama-se antecedente. certos, certa, certas.

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Cada povo tem seus costumes. PRÓCLISE OBRIGATÓRIA

 Pronomes Interrogativos  Quando antes do verbo houver um advérbio


qualquer.
Aparecem em frases interrogativas. Como os
indefinidos, referem-se de modo impreciso à 3ª  Quando antes do verbo houver um pronome
pessoa do discurso. Exemplos: qualquer.

Que há?  Quando antes do verbo houver uma conjunção


adverbial qualquer.
Que dia é hoje?
 Em frases optativas ou exclamativas.
Reagir contra quê?
 Quando o verbo estiver no gerúndio antecedido
Por que motivo não veio?
da preposição EM.
Quem foi?

Qual será?
MESÓCLISE OBRIGATÓRIA
Quantos vêm?
 Quando não for obrigatória a próclise e o verbo
Quantas irmãs tens? da frase estiver no futuro.

■ COLOCAÇÃO PRONOMINAL. ÊNCLISE OBRIGATÓRIA

Quando usamos os pronomes pessoais do  No início de frase; não se inicia oração com
caso oblíquo, eles ganha um lugar especial junto ao pronome pessoal oblíquo átono.
verbo.  Quando antes do verbo houver uma conjunção
Lembre-se de que: coordenada.

1. o pronome que usaremos, os oblíquos átonos  Não se usa a ênclise após verbo no particípio.
me, te, o(s), a(s), se, lhe(s), nos e vos sempre
estão recebendo a ação do verbo e não fazendo.

2. a apresentação das orações a seguir estarão ■ OBSERVAÇÕES IMPORTANTES


corretas por mais que soem esquisitas, feias. Não
Emprego de o, a, os, as
estranhe, pois você está trabalhando com o lado
culto da Língua Portuguesa, justamente o que 1) Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral
não se usa no seu cotidiano, mas o que é os pronomes o, a, os, as não se alteram. Ex.:
solicitado em uma prova! Chame-o agora. Deixei-a mais tranquila.
Existe uma ordem de prioridade na colocação 2) Em verbos terminados em R, S ou Z, estas
pronominal: 1º tente fazer próclise, depois mesóclise consoantes alteram-se para L e acrescentam-se
e em último caso ênclise. os pronomes o, a, os, as. Ex.: (Encontrar)
Encontrá-lo é o meu maior sonho. (Fiz) Fi-lo para
 PRÓCLISE: É a colocação pronominal antes (pró) do
você.
verbo.
3) Em verbos terminados em ditongos nasais (am,
 MESÓCLISE: É a colocação pronominal no meio
em, ão, õe, õe,), os pronomes o, a, os, as
(meso) do verbo. alteram-se para no, na, nos, nas. Ex.: Chamem-no
 ÊNCLISE: É a colocação pronominal depois (end = agora. Põe-na sobre a mesa.
fim) do verbo.
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4) As formas combinadas dos pronomes oblíquos FORMAS RIZOTÔNICAS E ARRIZOTÔNICAS


mo, to, lho, no-lo, vo-lo, formas em desuso,
podem ocorrer em próclise, ênclise ou mesóclise. Dá-se o nome de rizotônica à forma verbal
Ex.: Ele mo deu. (Ele me deu o livro) cuja sílaba tônica está no radical.

5) Os verbos terminados em –mos perderão o s Fal o – Estud o – Am o


final quando seguidos pelos pronomes nos ou
Dá-se o nome de arrizotônica à forma verbal
vos: Encontramo-nos sempre perdidos neste
cujo acento tônico está fora do radical.
assunto.
Fal amos – Estud arei. - Am ássemos

5 – ADJETIVOS
CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS
A mudança de grau do adjetivo pode ser obtida por
dois processos: Os verbos classificam-se em:
a) Sintético: através de sufixos. a) Regulares - são aqueles que não provocam
alterações no radical.
b) Analítico: através do acréscimo de alguma palavra
que modifique o adjetivo. Dica: todos os verbos terminados em IAR são
garantidamente regulares: arriar, abreviar,
acariciar, adiar,
Grau Comparativo
Apenas CINCO verbos terminados por IAR são
a) de igualdade (tão + adjetivo + quanto) conjugados como os finalizados por EAR
(florEAR = florEIO), isto é, ganham um I eufônico
b) de superioridade (mais + adjetivo + [do] que) nas formas rizotônicas. Lembram a palavra
Mário: mediar (medeio), ansiar, remediar,
c) inferioridade (menos + adjetivo + [do] que) incendiar, odiar. São, portanto, verbos
irregulares.

b) Irregulares - são aqueles cuja flexão provoca


6 – VERBO
alterações no radical ou nas desinências.
É a palavra variável que exprime ação, estado,
faço - fiz - farei – fizesse. Para saber se um
mudança de estado e fenômeno, situando-os no
verbo é regular ou irregular, basta conjugá-lo
tempo.
no presente do indicativo, no pretérito perfeito
O verbo é a classe de palavras que mais há e no futuro, observando se ocorrem ou não
variações na Língua Portuguesa. Essas variações são variações no radical. Não é irregularidade a
chamadas de conjugações. alteração do radical de certos verbos para a
conservação da regularidade fônica: embarcar –
embarque.

VOZES VERBAIS c) Anômalos - são aqueles que incluem mais de um


radical em sua conjugação.
O sujeito do verbo pode ser:
verbo ser: sou – fui – era; ir: vou – ia – fui
a) agente do fato expresso: O verbo está na voz
ativa. d) Defectivos - são aqueles que não apresentam
conjugação completa. São eles:
b) paciente do fato expresso: O verbo está na voz
passiva. - Os verbos que indicam fenômenos naturais,
como chover, trovejar, ventar, amanhecer,
c) agente e paciente do fato expresso: O verbo está etc.
na voz reflexiva.
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- Os verbos haver (no sentido de existir e aberto, coberto, dito, escrito, feito, posto, visto e
tempo) e fazer (no sentido de tempo). vindo.

- Os verbos que exprimem ação ou estado de ■ EMPREGO DOS MODOS E TEMPOS VERBAIS
determinado animal: relinchar, latir, miar, etc.
Modo Indicativo – exprime ação real, categórica,
- Os verbos que não apresentam a 1ª pessoa positiva.
do presente do indicativo: abolir, aturdir,
banir, bramir, brandir, brunir, carpir, colorir, a) Presente
demolir, emergir, exaurir, fremir, fulgir, haurir,
imergir, jungir, retorquir, ungir. Emprega-se o presente do indicativo para assinalar:

- Os verbos que, no presente do indicativo, só - um fato que ocorre no momento em que se fala:
apresentam formas arrizotônicas, não Eles estudam silenciosamente.
possuindo, portanto, nenhuma das pessoas - uma ação habitual: Corro todas as manhãs.
do presente do subjuntivo e imperativo
negativo; no imperativo negativo apresentam - uma verdade universal (ou tida como tal): O
a 2ª. pessoa do plural: aguerrir, combalir, homem é mortal.
comedir, delinquir, descomedir-se, embair,
empedernir, falir, foragir-se, fornir, puir, - fatos já passados. Usa-se o presente em lugar do
remir, renhir, ressarcir. pretérito para dar maior realce à narrativa: Em
1748, Montesquieu publica a obra “O espírito das
- Outros defectivos: Adequar – só se conjuga leis”... É o chamado presente histórico ou
nas formas arrizotônicas, mas sempre é usado narrativo.
no infinitivo e no particípio;
- fatos futuros imediatos: Amanhã vou à escola.
Computar – não possui as três primeiras
pessoas do presente do indicativo e os
tempos derivados dele.
b) Pretérito imperfeito
Reaver (haver novamente, ter de novo) – só
é conjugado quando o verbo HAVER Emprega-se o pretérito imperfeito do indicativo para
conservar a letra V em suas formas. designar:

Precaver – conjuga-se nas forma arrizotônicas. - um fato passado contínuo, habitual, permanente:
As formas inexistentes deste verbo são Ele andava à toa. Nós vendíamos sempre fiado.
substituídas por sinônimos: precatar, - um fato passado, mas de incerta localização no
acautelar, prevenir. Prazer – só se usa nas 3as. tempo. É o que ocorre, por exemplo, no início das
Pessoas (singular e plural). fábulas, lendas, histórias infantis: Era uma vez ...
e) Abundantes - são aqueles que possuem mais de - um fato presente em relação a outro fato passado:
uma forma com o mesmo valor no particípio. Eu lia quando ele chegou.
Usa-se a forma regular (sempre terminada com -
ADO ou –IDO) com os verbos auxiliares TER e
HAVER. c) Pretérito perfeito
Usa-se a forma irregular (não há um exemplo fixo Emprega-se o pretérito perfeito do indicativo para
a seguir) com os verbos auxiliares SER e ESTAR. referir um fato já ocorrido, concluído: Estudei a noite
inteira.

Usa-se a forma composta para indicar uma ação que


Obs.: Os verbos abrir, cobrir, dizer, escrever, fazer, se prolonga até o momento presente: Tenho
pôr, ver e vir só possuem o particípio irregular: estudado todas as noites.

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d) Pretérito mais-que-perfeito Modo Imperativo - usa-se para expressar ordem,


convite, conselho, súplica ou pedido, dependendo da
Chama-se mais-que-perfeito porque indica uma ação entonação que o falante atribui à frase.
passada em relação a outro fato passado (ou seja, é o
passado do passado): A bola já ultrapassara a linha Formas Nominais – ganham características das classes
quando o jogador a alcançou. nominais.

a) Infinitivo - pode funcionar como substantivo e


caracteriza-se pela desinência –R.
e) Futuro do presente
b) Particípio – pode funcionar como adjetivo ou
Emprega-se o futuro do presente do indicativo para advérbio e caracteriza-se pela desinência –DO.
apontar um fato futuro em relação ao momento em
que se fala: Irei à escola. c) Gerúndio – pode funcionar como adjetivo ou
advérbio e caracteriza-se pela desinência –NDO.

Exceção: vir e seus derivados fazem vindo no


f) Futuro do pretérito gerúndio e particípio.
Emprega-se o futuro do pretérito do indicativo para
assinalar:
7 – ADVÉRBIO
- um fato futuro, em relação a outro fato passado:
Eu jogaria se não tivesse chovido. É a palavra que modifica o verbo, o adjetivo
ou o próprio advérbio, exprimindo uma circunstância.
- um fato futuro, mas duvidoso, incerto: Seria
realmente agradável ter de sair? Os advérbios dividem-se em:

1) LUGAR: aqui, cá, lá, acolá, ali, ai, aquém, além,


algures, alhures, nenhures, atrás, fora, dentro,
Modo Subjuntivo – exprime ação irreal, hipotética, perto, longe, adiante, diante, onde, avante,
duvidosa.
através, defronte, aonde, etc.
a) Presente 2) TEMPO: hoje, amanhã, depois, antes, agora,
Emprega-se o presente do subjuntivo para mostrar: anteontem, sempre, nunca, já, cedo, logo, tarde,
ora, afinal, outrora, então, amiúde, breve,
- um fato presente, mas duvidoso, incerto: Talvez brevemente, entrementes, raramente,
eles estudem... não sei. imediatamente, etc.

3) MODO: bem, mal, assim, depressa, devagar,


como, debalde, pior, melhor, suavemente,
b) Pretérito imperfeito tenazmente, comumente etc.
Emprega-se o pretérito imperfeito do subjuntivo para 4) INTENSIDADE: muito, pouco, assaz, mais, menos,
indicar uma hipótese, uma condição: Se eu estudasse, tão, bastante, demasiado, meio, completamente,
a história seria outra. profundamente, quanto, quão, tanto, bem, mal,
quase, apenas, etc.

5) AFIRMAÇÃO: sim, deveras, certamente,


c) Futuro
realmente, efetivamente, etc.
Emprega-se o futuro do subjuntivo para indicar um
6) NEGAÇÃO: não.
fato futuro já concluído em relação a outro fato
futuro: Quando eu voltar, arrumarei o quarto. 7) DÚVIDA: talvez, acaso, porventura,
possivelmente, quiçá, decerto, provavelmente,
etc.

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Há Muitas Locuções Adverbiais 5) DE RETIFICAÇÃO: aliás, isto é, ou melhor, ou


antes, ou seja, melhor dizendo etc.
1) DE LUGAR: à esquerda, ã direita, à tona, à
distância, à frente, à entrada, à saída, ao lado, ao 6) DE REALCE: cá, lá, só, é que, ainda, mas, é
fundo, ao longo, de fora, de lado, etc. porque, não, sobretudo, mesmo, embora etc.

2) TEMPO: em breve, nunca mais, hoje em dia, 7) DE ADIÇÃO: ainda, além disso, ademais, etc.
de tarde, à tarde, à noite, às ave-marias, ao
entardecer, de manhã, de noite, por ora, por fim, 8) DE AFASTAMENTO: embora.
de repente, de vez em quando, de longe em
9) DE AFETIVIDADE: ainda bem, felizmente,
longe, etc.
infelizmente, ainda bem etc.
3) MODO: à vontade, à toa, ao léu, ao acaso, a
10) DE APROXIMAÇÃO: aproximadamente, quase,
contento, a esmo, de bom grado, de cor, de
bem, lá por, quase, uns, cerca de, por volta de,
mansinho, de chofre, a rigor, de preferência,
perto de etc.
em geral, a cada passo, às avessas, ao invés,
às claras, a pique, a olhos vistos, de propósito, 11) DE EXPLICAÇÃO (explanação): isto é, a saber, por
de súbito, por um triz, etc. exemplo etc.
4) MEIO OU INSTRUMENTO: a pau, a pé, a cavalo, a 12) DE LIMITAÇÃO: só, somente, apenas, unicamente
martelo, a máquina, a tinta, a paulada, a mão, a etc.
facadas, a picareta, etc.

5) AFIRMAÇÃO: na verdade, de fato, de certo, etc.


8 – CONJUNÇÃO
6) NEGAÇÃO: de modo algum, de modo nenhum,
em hipótese alguma, etc. É a palavra que une duas ou mais orações.
7) DÚVIDA: por certo, quem sabe, com certeza, etc. Conjunções Coordenativas

1) ADITIVAS: e, nem, também, mas, também, etc.


Advérbios Interrogativos: Onde? Aonde? Donde? 2) ADVERSATIVAS: mas, porém, contudo, todavia,
Quando? Por que? Como? entretanto, senão, no entanto, etc.
Palavras Denotativas 3) ALTERNATIVAS: ou, ou... ou, ora... ora, já... já,
quer... quer, etc.
Certas palavras, apesar de se assemelharem a
advérbios, não se enquadram entre eles ou qualquer 4) CONCLUSIVAS: logo, pois, portanto, por
outra classe gramatical, terão classificação à parte. conseguinte, por consequência.
Estão envolvidas nas estratégias argumentativas, nas
situações efetivas de interlocução. São palavras que 5) EXPLICATIVAS: isto é, por exemplo, a saber, que,
denotam exclusão, inclusão, situação, designação, porque, pois, etc.
retificação, realce, adição, afastamento, afetividade,
aproximação, explicação, limitação etc. Conjunções Subordinativas

1) DE EXCLUSÃO: só, salvo, apenas, senão, 1) CONDICIONAIS: se, caso, salvo se, contanto que,
unicamente, exceto, exclusive, sequer, somente, uma vez que, etc.
apesar, menos, fora, tirante etc. 2) CAUSAIS: porque, já que, visto que, que, pois,
2) DE INCLUSÃO: também, até, mesmo, até mesmo, porquanto, etc.
inclusive, ainda, além disso, de mais a mais etc. 3) COMPARATIVAS: como, assim como, tal qual, tal
3) DE SITUAÇÃO: mas, então, agora, afinal, se etc. como, mais... que, etc.

4) DE DESIGNAÇÃO: eis 4) CONFORMATIVAS: segundo, conforme,


consoante, como, etc.
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5) CONCESSIVAS: embora, ainda que, mesmo que, As interjeições podem ser:


posto que, se bem que, etc.
- alegria: ah! oh! oba! eh!
6) INTEGRANTES: que, se, etc.
- animação: coragem! avante! eia!
7) FINAIS: para que, a fim de que, que, etc.
- admiração: puxa! ih! oh! nossa!
8) CONSECUTIVAS: tal... qual, tão... que, tamanho...
que, de sorte que, de forma que, de modo que, - aplauso: bravo! viva! bis!
etc.
- desejo: tomara! oxalá!
9) PROPORCIONAIS: à proporção que, à medida
- dor: ai! ui!
que, quanto... tanto mais etc.
- silêncio: psiu! silêncio!
10) TEMPORAIS: quando, enquanto, logo que, depois
que, etc. - suspensão: alto! basta!

9 – PREPOSIÇÃO LOCUÇÃO INTERJETIVA é o conjunto de palavras que


têm o mesmo valor de uma interjeição:
É a palavra invariável que liga dois
termos entre si, estabelecendo uma relação de Minha Nossa Senhora!
dependência.
Puxa vida!
Exemplos: Chegaram a Porto Alegre.
Deus me livre!
Descordo de você.
Raios te partam!
Fui até a esquina.
Meu Deus!
Casa de Paulo.
Que maravilha!

Ora bolas!
Preposições Essenciais e Acidentais
Ai de mim!
As preposições essenciais são: a, ante, após, até,
com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, __________________________________________
sem, sob, sobre e atrás.
____________________________________________
Certas palavras ora aparecem como preposições, ora ____________________________________________
pertencem a outras classes, sendo chamadas,
____________________________________________
por isso, de preposições acidentais: afora,
____________________________________________
conforme, consoante, durante, exceto, fora,
mediante, não obstante, salvo, segundo, senão, ____________________________________________
tirante, visto, etc.
____________________________________________
____________________________________________
10 – INTERJEIÇÃO ____________________________________________

É a palavra que transmite emoção, um ____________________________________________


sentimento súbito. ____________________________________________
____________________________________________

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20 – Concordância Verbal 0.3. SUJEITO COMPOSTO LIGADO POR “OU”. - Haverá


três possibilidades de concordância:
É o estudo da relação do verbo com o sujeito.
Tal relação se dá em número (singular/plural) e 3.1. singular - quando o ou criar a ideia de
pessoa ( eu, tu, ele(a), nós, vós, ele(a)s). exclusão: Ex. Giovanna ou Lidiane será
nomeada a melhor professora pela turma.

3.2. plural – quando o ou puder ser trocado por


■ CASOS ESPECIAIS “e” ou um dos núcleos do sujeito estiver no
plural:
01. VERBO ANTEPOSTO AO SUJEITO COMPOSTO: -
Haverá duas possibilidades de concordância: Ex. O Professor Arnaldo ou o Professor Eli
farão o simulado de língua portuguesa.
1.1. O verbo concordará com o núcleo mais
próximo (CONCORDÂNCIA ATRATIVA): 3.3. Concordará com o último núcleo quando o
ou der ideia de correção.
Ex: Chegará ao Estado o Ministro e o
Presidente. Ex. Os policiais ou o policial chegou
atirando.
1.2. O verbo irá para o plural concordando com a
pessoa predominante do sujeito 04. SUJEITO CONSTITUÍDO POR EXPRESSÕES
(CONCORDÂNCIA GRAMATICAL): PARTITIVAS (A MAIORIA DOS...; GRANDE PARTE
DE...; METADE DE...; UM QUARTO DOS...; BOA
Ex: Chegarão ao Estado o Ministro e o PARTE DE...; A MAIOR PARTE DE...; UMA
Presidente. PORÇÃO DE; ETC.) UNIDAS A SUBSTANTIVOS NO
PLURAL: - A concordância será facultativa.
02. VERBO POSPOSTO AO SUJEITO COMPOSTO: -
Haverá três possibilidades de concordância: Ex. Grande parte dos alunos da turma do Curso
Prime entenderam/entendeu o que é
2.1. O verbo irá para o plural concordando com a
responsabilidade.
pessoa predominante.
05. SUJEITO COMPOSTO CONSTITUÍDO POR PESSOAS
Ex. Malu, Lidiane e Giovanna passaram a
GRAMATICAIS DEFERENTES. – Verbos em 1
estudar juntos.
pessoa do plural se o pronome “eu” estiver
2.2. O verbo ficará, também, no singular quando: incluído; verbos em 2 ou 3 pessoas do plural, se
o pronome “eu” estiver excluído do sujeito.
a) O sujeito estiver formado por
sinonímia: Ex. Eu, Danielle e Neto iremos ao teatro amanhã.
Os alunos da INSS, Os alunos da CTBEL e teus
Ex. A Ira e o Ódio tomou/tomaram amigos irão/ireis ao cinema.
conta da minha razão.
06. CONCORDÂNCIA COM PRONOMES DE
b) O sujeito estiver formado por seqüência TRATAMENTO. - O Verbo irá para a terceira
gradativa crescente ou decrescente: pessoal do “SINGULAR” ou “PLURAL”.

Ex. Um chuvisco, uma chuva, uma Ex. Vossa senhoria fez um bom trabalho aqui.
tempestade passou/passaram por aqui.
Ex. Vossas excelências não respeitaram seus
2.3. Ficará apenas no singular se o sujeito eleitorados.
composto puder ser resumido pelas palavras
(tudo, nada, ninguém, alguém). 07. CONCORDÂNCIA COM PALAVRAS QUE SÓ SE
ESCREVEM NO PLURAL. - O verbo concordará
Ex. O pai, a mãe, os irmãos, os tios, o com o artigo que acompanha a palavra.
namorado, ninguém fez o candidato mudar
de ideia. Ex. Estados Unidos pretende invadir a Palestina.

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Ex. Os Estados unidos pretendem invadir a Ex. Depois das provas, uma e outra riam
Palestina. da fiscalização da prova.

08. CONCORDÂNCIA COM OS PRONOMES RELATIVOS Ex. Nem os policiais nem os fiscais
QUE E QUEM. – Há as seguintes possibilidades: perceberam a cola na sala de aula.

8.1. Com o relativo que: O verbo concordará 11.3. “Um dos que, uma das que” – O verbo vai,
com o antecedente do pronome. de preferência, para o plural.

Ex: Sou eu que aplicarei a revisão do Ex. Fernanda era uma das que mais
Exemplo. brincavam na sala de aula.

8.2. Com o relativo quem: Haverá duas Ex. Marcos foi um dos que mudaram seu
possibilidades. – Concorda com o seu comportamento após a palestra.
antecedente ou ficará na 3º pessoa do
singular. 11.4. “Mais de, menos de” – o verbo concorda
com o numeral que segue a expressão.
Ex. Sou eu quem aplicará/aplicarei a prova
para a PRF Ex. Mais de um aluno pediu-me trabalho
como avaliação. , Ex. Menos de dez por
09. SUJEITO REPRESENTADO POR UM COLETIVO – cento da turma conseguiram recuperar-se
Haverá duas possibilidades: no meio do ano.

9.1 Se o coletivo não vier seguido de palavra OBS.: Se a expressão “MAIS DE UM”
no plural, o verbo ficará no singular. ocorrer junto a verbos que indiquem
reciprocidade, o verbo obrigatoriamente
Ex. A turma mudou totalmente o irá para o plural.
comportamento.
11.5. “Quais de vós, quantos de nós, alguns de
9.2 Se o coletivo vier seguido da palavra no nós”. – O verbo poderá ficar na 3º pessoa
plural, a concordância será facultativa. do plural concordando com o pronome
interrogativo ou indefinido; ou ainda
Ex. A equipe das meninas
concordar com o pronome pessoal.
venceu/venceram os meninos na última
disputa. Ex. Quais de vós são/sois verdadeiramente
humildes?
10. NÚCLEOS DO SUJEITO LIGADOS POR COM. – A
concordância será facultativa. Ex. Alguns de nós seremos/serão amigos
para sempre.
Ex. O professor com os alunos
participou/participaram da passeata. 11.6. “Cerca de/ Perto de”. Seguido de numeral
e substantivo – indicando quantidade
11. SUJEITO FORMADO POR EXPRESSÕES.
aproximada, o verbo concordará com o
11.1. “um ou outro” – o verbo fica no singular. numeral.

Ex. Um dia, um ou outro aluno se lembrará Ex: Cerca de dois alunos faltaram à aula do
dessa aula. final de semana; Perto de sessenta e cinco
pessoas compareceram à aula.
11.2. “um e outro, nem um nem outro, nem...
nem” – o verbo vai, de preferência, para o 12. SUJEITO FORMADO POR NÚMERO PERCENTUAL
plural. – Haverá duas possibilidades:

Ex. Uma e outra colavam em todas as 12.1. concorda com o numeral ou com o termo a
provas; que se refere.

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Ex. Um por cento da turma parece estar Ex. Cinco quilos de arroz é pouco.
estudando certo.
Ex. Oito litros de leite é mais do que eu
Ex. 99% da turma parece estar esperando pedi.
um milagre.
13.7. Se o sujeito for representado por palavra
13. CONCORDÂNCIA COM O VERBO SER. – O verbo ou expressão de sentido coletivo ou
ser ora concorda com o sujeito ora concorda partitivo e o predicativo estiver no plural, o
com o predicativo. verbo ser concordará com o predicativo.

13.1. Se o sujeito e o predicativo forem Ex. O restante eram verduras murchas. Ex.
representados por nomes de coisas e um No Brasil, a maioria dos eleitores são
deles estiver no plural, o verbo concordará mulheres.
com o que estiver no plural.
13.8. Se o predicativo for pronome
Ex. Essas aulas têm sido a minha vida. demonstrativo o, mesmo, o sujeito
estando no plural, o verbo ser ficará no
Ex. Muitas vitórias eram o meu sonho. plural.
13.2. Se um dos elementos (sujeito ou Ex. Dores é o que não sinto.
predicativo) referir-se a pessoa, o verbo
concordará com ela. Ex. O vento e a brisa é o que os alimentam.

Ex. Minha vida são os meus filhos. __________________________________________


____________________________________________
Ex. Minhas alegrias é a Isabela. ____________________________________________
____________________________________________
13.3. Se um dos elementos (sujeito ou
____________________________________________
predicativo) for pronome pessoal, o verbo
____________________________________________
concordará com ele.
____________________________________________
Ex. Os alunos e candidatos não somos nós. ____________________________________________
Ex. Na minha área, eu sou o melhor. ____________________________________________
____________________________________________
13.4. Se o sujeito for representado por ____________________________________________
pronomes neutros – sem flexão de gênero ____________________________________________
ou de número (tudo, aquilo, isto, o, isso) - ____________________________________________
e o predicativo estiver no plural, o verbo ____________________________________________
concordará, de preferência, com o ____________________________________________
predicativo. ____________________________________________
____________________________________________
Ex. Para o 1º ano, tudo eram brincadeiras. ____________________________________________
Ex. Na vida nem tudo são alegrias. ____________________________________________
____________________________________________
13.5. Quando indicar data, hora ou distância, o
____________________________________________
verbo concordará sempre com o numeral.
____________________________________________
Ex. É uma hora. ____________________________________________
____________________________________________
Ex. Eram 23 de dezembro quando ____________________________________________
Adrianne nasceu. ____________________________________________
____________________________________________
13.6. Se o sujeito indicar peso, medida, ____________________________________________
quantidade e for seguido de palavras ou ____________________________________________
expressões como pouco, muito, menos de, ____________________________________________
mais de, etc. o verbo ser fica no singular. ____________________________________________
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21 – Concordância Nominal 4. Ordinal + Ordinal + ... + Substantivo

É o estudo da relação existente entre os nomes Quando dois ou mais ordinais vêm antes de
variáveis da Língua Portuguesa (substantivo, artigo, um substantivo, determinando-o, este concorda com
numeral, pronome, adjetivo). Para que haja o mais próximo ou vai para o plural.
concordância nominal em uma frase, é necessário que
os nomes variáveis presentes nela e que estejam se Exemplos:
relacionando apresentem, quando possível, o mesmo A primeira e segunda lição.
gênero (masculino ou feminino) e o mesmo número A primeira e segunda lições.
(singular ou plural).

5. Substantivo + Ordinal + Ordinal + ...


1. Um Adjetivo se relaciona com dois ou mais
Substantivos Quando dois ou mais ordinais vêm depois de
um substantivo, determinando-o, este vai para o
Quando o adjetivo posposto se refere a dois plural.
ou mais substantivos, concorda com o último ou vai: Exemplo:
 para o plural, no masculino, se pelo menos As cláusulas terceira, quarta e quinta.
um deles for masculino;

 para o plural, no feminino, se todos eles 6. Um e outro / Nem um nem outro + Substantivo
estiverem no feminino.
Quando as expressões "um e outro", "nem um
Exemplos: nem outro" são seguidas de um substantivo, este
Paixão e amizade humana. permanece no singular.
Amizade e calor humano. Exemplos:
Amizade e calor humanos Um e outro aspecto.

Nem um nem outro argumento.


2. Um Adjetivo se relaciona com dois ou mais
Substantivos
7. Um e outro + Substantivo + Adjetivo
Quando o adjetivo anteposto se refere a dois
ou mais substantivos, concorda com o mais próximo, Quando um substantivo e um adjetivo vêm
(CONCORDÂNCIA ATRATIVA) depois da expressão "um e outro", o substantivo vai
para o singular e o adjetivo para o plural.
Exemplos:
Mau lugar e hora. Exemplos:
Um e outro aspecto obscuros.
Má hora e lugar.
Uma e outra causa juntas.

3. Quando dois ou mais Adjetivos se referem a um


Substantivo 8. "O (a) mais ... possível" - "Os (as) mais ...
possíveis" - "O (a) pior ... possível" - "Os (as)
Este vai para o singular ou plural. piores ..." - "O (a) melhor ... possível" - "Os (as)
Exemplos: melhores ... possíveis"
Falo as línguas inglesa e portuguesa. O adjetivo "possível", nas expressões "o
mais...", "o pior...", "o melhor..." permanece no
Falo a língua inglesa e (a) portuguesa.
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singular. Meio litro.


Com as expressões "os mais ...", "os piores ...",
"os melhores ...", vai para o plural. 12. Meio (= um tanto) + Adjetivo

Exemplos: O advérbio "meio", que se refere a um


Os dois autores defendem a melhor doutrina possível. adjetivo, permanece invariável.
Estas frutas são as mais saborosas possíveis.
Exemplos:
Eles foram os mais insolentes possíveis. Ela parecia meio encabulada.

Janela meio aberta.


9. Particípio + Substantivo

O particípio concorda com o substantivo a que


13. Verbo transobjetivo + predicativo do objeto +
se refere.
objeto + objeto ...
Exemplos:
Verbo transobjetivo + objeto + objeto ... +
Feitas as contas ...
predicativo do objeto.
Vistas as condições...
Verbo transobjetivo é o verbo que pede, além
Observação: de um complemento-objeto, uma qualificação para
"Salvo", "posto" e "visto" assumem também papel de esse complemento (= predicativo do objeto).
conectivos, sendo, por isso, invariáveis:
Nesse caso, o predicativo concorda com o(s) objetos.
Salvo honrosas exceções.
+ predicativo do
Verbo transobjetivo + objeto + objeto ...
objeto
Posto ser tarde, irei.

Julgou inocentes o pai e o filho


10. Anexo / bastante / incluso / leso / mesmo / Considerei oportunas a decisão e a sugestão
Achei simpáticos a irmã e o irmão
próprio + Substantivo Essas palavras concordam
com o substantivo a que se referem.

Exemplos:
Vão anexas as cópias. Verbo transobjetivo + objeto + objeto ... + predicativo
Recebi bastantes flores.
Vão inclusos os documentos. Julgou o pai e o filho inocentes
Considerei a decisão e a sugestão oportunas
Cometeu um crime de lesa-pátria. Achei a irmã e o irmão simpáticos
Cometeu um crime de leso-patriotismo.
14. Casa, página (+ número) + numeral
Ele mesmo falou aquilo.
Ela mesma falou aquilo. Na enumeração de casas e páginas, o numeral
concorda com a palavra oculta "número".
Elas próprias falaram aquilo.
Exemplos:
Casa dois.
11. Meio (= metade) + Substantivo
Página dois.
O adjetivo "meio" concorda com o substantivo a
que se refere.

Exemplos:
Meias medidas.

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15. Substantivo + é bom / é preciso / é proibido 22 – Regência


Em construções desse tipo, quando o É a relação entre duas palavras ligadas entre si, de tal
substantivo não está determinado, as expressões "é modo que uma depende gramaticalmente da outra.
bom", "é preciso", "é proibido" permanecem no
singular. É a parte da sintaxe que trata da dependência que
mantém entre si os elementos de uma sentença
Exemplos:
Maçã é bom para a saúde. Quanto à gerência as palavras dividem-se em:

É preciso cautela. a) Regentes

É proibido entrada. b) Regidas.

PALAVRAS REGENTES - são as que exigem outras que


as determinem ou lhes integrem o sentido
Observação:
Quando há determinação do sujeito, a PALAVRAS REGIDAS - são as que determinam ou
concordância efetua-se normalmente: completam o sentido das palavras regentes

É proibida a entrada de meninas. Generalizado, regência estuda as relações de


determinação, existentes entre as partes ou
elementos da oração, ou melhor, é a propriedade de
ter uma palavra, sob sua dependência, outra ou
16. Pronome de tratamento (referindo-se a uma
outras que lhe completem o sentido.
pessoa de sexo masculino) + verbo de ligação +
adjetivo masculino

Quando um adjetivo modifica um pronome de  REGÊNCIA VERBAL


tratamento que se refere a pessoa do sexo masculino,
vai para o masculino. Dá-se quando o termo regente é um verbo e este se
liga a seu complemento por uma preposição ou não.
Exemplos: Aqui é fundamental o conhecimento da transitividade
Sua Santidade está esperançoso. verbal.
Referindo-se ao Governador, disse que Sua Excelência A preposição, quando exigida, nem sempre aparece
era generoso. depois do verbo. Às vezes, ela pode ser empregada
antes do verbo, bastando para isso inverter a ordem
dos elementos da frase (Na rua dos Bobos, residia um
17. Nós / Vós + verbo + adjetivo grande poeta). Outras vezes, ela deve ser empregada
antes do verbo, o que acontece nas orações iniciadas
Quando um adjetivo modifica os pronomes pelos pronomes relativos (O ideal a que aspira é
"nós / vós", empregados no lugar de "eu / tu", vai nobre).
para singular.
 Alguns verbos e seu comportamento:
Exemplos:
Vós (= tu) estais enganado. ACONSELHAR (TD e I)

Nós (= eu) fomos acolhidos muito bem. Ex.: Aconselho-o a tomar o ônibus
cedo / Aconselho-lhe tomar o ônibus
Sejamos (nós = eu) breve cedo

AGRADAR

No sentido de acariciar ou contentar


(pede objeto direto - não tem
preposição).
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Ex.: Agrado minhas filhas o dia inteiro Ex.: Assistimos a um bom filme /
/ Para agradar o pai, ficou em casa Assiste ao trabalhador o descanso
naquele dia. semanal remunerado.

No sentido de ser agradável, No sentido de prestar auxílio, ajudar


satisfazer (pede objeto indireto - tem (TD ou TI - com a prep. A)
preposição "a").
Ex.: Minha família sempre assistiu o
Ex.: As medidas econômicas do Lar dos Velhinhos. / Minha família
Presidente nunca agradam ao povo. sempre assistiu ao Lar dos Velhinhos.

AGRADECER No sentido de morar é intransitivo,


mas exige preposição EM.
TD e I, com a prep. A. O objeto direto
sempre será a coisa, e o objeto Ex.: Aspirando a um cargo público, ele
indireto, a pessoa. vai assistir em Brasília..

Ex.: Agradecer-lhe-ei os presentes / Observação


Agradeceu o presente ao seu
namorado Não admite a utilização do
complemento lhe, quando
AGUARDAR (TD ou TI) significa ver. No lugar, coloca-se a
Ex.: Eles aguardavam o espetáculo / ele, a ela, a eles, a elas. Também
Eles aguardavam pelo espetáculo. se observa a obrigatoriedade do
uso de crase, quando for TI
ASPIRAR seguido de substantivo feminino
(que exija o artigo)
No sentido sorver, absorver (pede
objeto direto - não tem preposição) ATENDER

Ex.: Aspiro o ar fresco de Rio de Atender pode ser TD ou TI, com a


Contas. prep. a.

No sentido de almejar, objetivar Ex.: Atenderam o meu pedido


(pede objeto indireto - tem prontamente. / Atenderam ao meu
preposição "a") pedido prontamente.

Ex.: Ele aspira à carreira de jogador de No sentido de deferir ou receber (em


futebol algum lugar) pede objeto direto

Observação No sentido de tomar em


consideração, prestar atenção pede
Não admite a utilização do objeto indireto com a preposição A.
complemento lhe. No lugar,
coloca-se a ele, a ela, a eles, a Observação
elas. Também observa-se a
obrigatoriedade do uso de crase, Se o complemento for um
quando for TI seguido de pronomes pessoal referente a
substantivo feminino (que exija o pessoa, só se emprega a forma
artigo) objetiva direta (O diretor atendeu
os interessados ou aos
ASSISTIR interessados / O diretor atendeu-
os)
No sentido de ver ou ter direito (TI -
prep. A).
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CERTIFICAR (TD e I) Chamaram-lhe irresponsável /


Chamaram-lhe de irresponsável.
Admite duas construções: Quem
certifica, certifica algo a alguém ou CHEGAR, IR (Intrans.)
Quem certifica, certifica alguém de
algo. Quem vai, vai a algum lugar e quem
chega, chega de. Porém a indicação
Observação de lugar é circunstância (adjunto
adverbial de lugar), e não
É obrigatório o uso de crase, complemento verbal.
quando o OI for um substantivo
feminino (que exija o artigo) Esses verbos exigem a prep. A, na
indicação de destino, e DE, na
Certifico-o de sua posse / Certifico-lhe indicação de procedência.
que seria empossado / Certificamo-
nos de seu êxito no concurso / Observação
Certificou o escrivão do
Quando houver a necessidade da
desaparecimento dos autos
prep. A seguida de um
CHAMAR substantivo feminino (que exija o
artigo a), ocorrerá crase (Vou à
TD, quando significar convocar. Bahia)

Ex.: Chamei todos os sócios, para no emprego mais frequente, usam a


participarem da reunião. preposição A e não EM
TI, com a prep. POR, quando significar Ex.: Cheguei tarde à escola. / Foi ao
invocar. escritório de mau humor.
Ex.: Chamei por você insistentemente, se houver idéia de permanência, o
mas não me ouviu. verbo ir segue-se da preposição PARA.
TD e I, com a prep. A, quando Ex.: Se for eleito, ele irá para Brasília.
significar repreender.
quando indicam meio de transporte
Ex.: Chamei o menino à atenção, pois no qual se chega ou se vai, então
estava conversando durante a aula / exigem EM.
Chamei-o à atenção.
Ex.: Cheguei no ônibus da empresa. /
Observação A delegação irá no vôo 300.

A expressão "chamar a atenção COGITAR


de alguém" não significa
repreender, e sim fazer se notado Pode ser TD ou TI, com a prep. EM, ou
(O cartaz chamava a atenção de com a prep. DE.
todos que por ali passavam) Ex.: Começou a cogitar uma viagem
pelo litoral / Hei de cogitar no caso /
Pode ser TD ou TI, com a prep. A,
O diretor cogitou de demitir-se.
quando significar dar qualidade. A
qualidade (predicativo do objeto) COMPARECER (Intrans.)
pode vir precedida da prep. DE, ou
não. Ex.: Compareceram na sessão de
cinema. / Compareceram à sessão de
Ex.: Chamaram-no irresponsável / cinema.
Chamaram-no de irresponsável /
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COMUNICAR (TD e I) IMPLICAR

Admite duas construções alternando TD e I com a prep. EM, quando


algo e alguém entre OD e OI. significar envolver alguém.

Ex.: Comunico-lhe meu sucesso / Ex.: Implicaram o candidato em ajuda


Comunico meu sucesso a todos. ilícita.

CUSTAR TD, quando significar resultar,


produzir como consequência,
No sentido de ser difícil será TI, com a acarretar.
prep. A. Nesse caso, terá como sujeito
aquilo que é difícil, nunca a pessoa, Ex.: Os precedentes daquele juiz
que será objeto indireto. implicam grande honestidade / Suas
palavras implicam denúncia contra o
Ex.: Custou-me acreditar em deputado.
Hipocárpio. / Custa a algumas pessoas
permanecer em silêncio. TI com a prep. COM, quando significar
antipatizar.
No sentido de causar transtorno, dar
trabalho será TD e I, com a prep. A. Ex.: Não sei por que o professor
implica comigo.
Ex.: Sua irresponsabilidade custou
sofrimento a toda a família Observação
No sentido de ter preço será Emprega-se preferentemente
intransitivo sem a preposição EM (Magistério
Ex.: Estes sapatos custaram R$50,00. implica sacrifícios)

DESFRUTAR E USUFRUIR (TD) INFORMAR (TD e I)

Ex.: Desfrutei os bens de meu pai / Admite duas construções: Quem


Pagam o preço do progresso aqueles informa, informa algo a alguém ou
que menos o desfrutam Quem informa, informa alguém de
algo.
ENSINAR - TD e I
Ex.: Informei-o de que suas férias
Ex.: Ensinei-o a falar português / terminou / Informei-lhe que suas
Ensinei-lhe o idioma inglês férias terminou

ESQUECER, LEMBRAR MORAR, RESIDIR, SITUAR-SE (Intrans.)

quando acompanhados de pronomes, Seguidos da preposição EM e não com


são TI e constroem-se com DE. a preposição A, como muitas vezes
acontece.
Ex.: Ela se lembrou do namorado
distante. Você se esqueceu da caneta Ex.: Moro em Londrina / Resido no
no bolso do paletó Jardim Petrópolis / Minha casa situa-
se na rua Cassiano.
constroem-se sem preposição (TD), se
desacompanhados de pronome NAMORAR (TD)

Ex.: Você esqueceu o assunto. Ela Ex.: Ela namorava o filho da


lembrou a data do meu aniversário. empregada / O cachorro namorava o
frango que estava sobre a mesa.

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OBEDECER, DESOBEDECER (TI) PROCEDER

Ex.: Devemos obedecer aos pais. / Por TI, com a prep. A, quando significar
que não obedeces aos teus valores dar início ou realizar.
religiosos?
Ex.: Os fiscais procederam à prova
Observação com atraso. / Procedemos à feitura
das provas.
Verbos TI que admitem formação
de voz passiva. TI, com a prep. DE, quando significar
derivar-se, originar-se ou provir.
PAGAR, PERDOAR
Ex.: O mau-humor de Pedro procede
São TD e I, com a prep. A. O objeto da educação que recebeu. / Esta
direto sempre será a coisa, e o objeto madeira procede do Paraná.
indireto, a pessoa.
Intransitivo, quando significar
Ex.: Paguei o pão ao padeiro / Perdoo conduzir-se ou ter fundamento.
os erros aminha namorada.
Ex.: Suas palavras não procedem! /
Aquele funcionário procedeu
Observação
honestamente.
As construções de voz passiva o QUERER
com esses verbos são comuns na
fala, mas agramaticais. No sentido de desejar, ter a intenção
ou vontade de, tencionar (TD)
PEDIR (TD e I)
Ex.: Quero meu livro de volta /
Quem pede, pede algo a alguém. Sempre quis seu bem
Portanto é errado dizer Pedir para
que alguém faça algo. No sentido de querer bem, estimar (TI
- prep. A).
Ex.: Pediram-lhe perdão / Pediu
perdão a Deus. Ex.: Maria quer demais a seu
namorado. / Queria-lhe mais do que à
PRECISAR própria vida.
No sentido de tornar preciso (pede o RENUNCIAR
objeto direto).
Pode ser TD ou TI, com a prep. A.
Ex.: O mecânico precisou o motor do
carro. Ex.: Ele renunciou o encargo / Ele
renunciou ao encargo
No sentido de ter necessidade (pede a
preposição de). RESPONDER

Ex.: Preciso de bom digitador. TI, com a prep. A, quando possuir


apenas um complemento.
PREFERIR (TD e I)
Ex.: Respondi ao bilhete
Não se deve usar mais, muito mais, imediatamente / Respondeu ao
antes, mil vezes, nem que ou do que. professor com desdém.
Ex.: Preferia um bom vinho a uma
cerveja.

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Observação admitindo duas construções: Quem


informa, informa algo a alguém ou
nesse caso, não aceita construção Quem informa, informa alguém de
de voz passiva. algo.

TD com OD para expressar a resposta o Os verbos transitivos indiretos na 3ª


(respondeu o quê?) pessoa do singular, acompanhados do
pronome se, não admitem plural. É
Ex.: Ele apenas respondeu isso e saiu. que, neste caso, o se indica sujeito
indeterminado, obrigando o verbo a
REVIDAR (TI) ficar na terceira pessoa do singular.
(Precisa-se de novas esperanças /
Ex.: Ele revidou ao ataque
Aqui, obedece-se às leis de ecologia)
instintivamente.
o Verbos que podem ser usados como
SIMPATIZAR E ANTIPATIZAR (TI)
TD ou TI, sem alteração de sentido:
Com a prep. COM. Não são abdicar (de), acreditar (em), almejar
pronominais, portanto não existe (por), ansiar (por), anteceder (a),
simpatizar-se, nem antipatizar-se. atender (a), atentar (em, para),
cogitar (de, em), consentir (em),
Ex.: Sempre simpatizei com Eleodora, deparar (com), desdenhar (de), gozar
mas antipatizo com o irmão dela. (de), necessitar (de), preceder (a),
precisar (de), presidir (a), renunciar
VISAR (a), satisfazer (a), versar (sobre) - lista
de Pasquale e Ulisses.
No sentido de ter em vista, objetivar
(TI - prep. A)

Ex.: Não visamos a qualquer lucro. / A  REGÊNCIA NOMINAL


educação visa ao progresso do povo.
É o estudo da relação sintática (sempre
No sentido de apontar arma ou dar intermediada por uma preposição) existente entre os
visto (TD) nomes (substantivo, adjetivo ou advérbio) e seus
respectivos os termos regidos.
Ex.: Ele visava a cabeça da cobra com
cuidado / Ele visava os contratos um a Acessível a
um.
Acostumado a ou com
Observação Alheio a
Alusão a
se TI não admite a utilização do
complemento lhe. No lugar, Ansioso por, de ou para
coloca-se a ele (a/s) Atenção a ou para
 Sinopse: Atento a ou em
Admiração a ou por
o São estes os principais verbos que,
quando TI, não aceitam LHE/LHES Aversão a, para, por
como complemento, estando em seu
Atentado a ou contra
lugar a ele (a/s) - aspirar, visar, assistir
(ver), aludir, referir-se, anuir. Acessível a

o Avisar, advertir, certificar, cientificar, Acostumado a ou com


comunicar, informar, lembrar, Agradável a
noticiar, notificar, prevenir são TD e I,
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Alheio a ou de Preferível a
Análogo a Prejudicial a
Apto a ou para Próprio de ou para
Ávido de Próximo a ou de
Bacharel em Querido de ou por
Benéfico a Residente em
Capaz de ou para Respeito a ou por
Capacidade de ou para Sensível a
Compatível com Simpatia por
Cuidadoso com Simpático a
Desacostumado a ou com Útil a ou para
Desatento a Versado em
Desfavorável a
Desrespeito a __________________________________________
Estranho a ____________________________________________
____________________________________________
Favorável a ____________________________________________
Fiel a ____________________________________________
____________________________________________
Grato a
____________________________________________
Generoso com ____________________________________________
Hábil em ____________________________________________
____________________________________________
Habituado a ____________________________________________
Inacessível a ____________________________________________
____________________________________________
Indeciso em ____________________________________________
Invasão de ____________________________________________
____________________________________________
Junto a ou de ____________________________________________
Leal a ____________________________________________
____________________________________________
Maior de
____________________________________________
Morador em ____________________________________________
Natural de ____________________________________________
____________________________________________
Necessário a ____________________________________________
Necessidade de ____________________________________________
____________________________________________
Nocivo a ____________________________________________
Ódio a ou contra ____________________________________________
____________________________________________
Odioso a ou para ____________________________________________
Posterior a ____________________________________________
____________________________________________
Preferência a ou por
____________________________________________

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23 – Crase 24 – Pontuação

Do grego krásis= mistura fusão, designa, em ■ EMPREGO DA VÍRGULA


gramática normativa uma contração (casamento).
1. Para separar os termos da mesma função,
Pré-requisitos para que haja crase: assindéticos:
1º haver preposição “a” na frase. "Vim, vi, venci."
2º haver artigo “a” ou pronome demonstrativo “a” 2. Para isolar o vocativo:
ou “aquele(s), aquela(s) ou aquilo”
"João, onde está o arroz?"
3º haver palavra feminina explícita ou implícita.
"E agora, José?

3. Para isolar o aposto explicativo:


■ CASOS PARTICULARES
"Ronaldo, ex-jogador do Timão, manteve o
1º A crase é obrigatória nas locuções adverbiais, hábito de viajar muito."
conjuntivas ou prepositivas.
4. Para assinalar o deslocamento dos adjuntos
OBS.: NÃO SE USA CRASE NAS LOCUÇÕES adverbiais:
ADVERBIAIS DE MEIO OU INSTRUMENTO.
"Por impulso instantâneo, toda a equipe
2º A crase é obrigatória sempre que as palavras comemorou"
moda ou maneira estiverem escritas ou
subentendidas. Diante de todos os convidados, o casal disse
sim."
3º Só se usa crase antes da palavra casa, se esta
estiver determinada. Sendo o adjunto adverbial expresso por apenas
um simples advérbio, pode-se dispensar a
4º Só se usa crase antes da palavra terra, se esta vírgula, ainda que venha deslocado:
estiver determinada.
"Hoje, completamos mais um ano de vida".
OBS.: SE A PALAVRA TERRA SE REFERIR AO
PLANETA TERRA, NÃO SERÁ NECESSÁRIO O "Hoje completamos mais um ano de vida".
DETERMINANTE PARA O USO DA CRASE.
5. Para marcar a (omissão) do verbo:
5º Só se usa crase antes da palavra distância, se
"João e Maria comeram feijão, arroz, farinha e
esta estiver acompanhada de expressão
beberam suco, refrigerante, caldo de feijão."
numérica.
6. Nas datas:
6º A crase é facultativa antes de nome de mulher.
"Recife, 23 de novembro de 2000."
7º A crase é facultativa antes de pronome
possessivo feminino. 7. Nas construções onde o complemento verbal,
por vir anteposto, é repetido por um pronome
8º A crase é facultativa após a palavra até.
enfático (objeto direto / indireto =>pleonástico):
9º A crase é facultativa NAS GENERALIDADES.
"A mim, ninguém me engana."

"Ao pobre, não lhe devo. Ao rico, não lhe peço."

8. Para isolar certas palavras ou expressões


explicativas, corretivas, continuativas,
conclusivas, tais como “por exemplo, além disso,
isto é, aliás, então, etc”.
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9. Para separar as orações coordenadas ligadas "Recife e Olinda são cidades de Pernambuco;
pela conjunção "e", quando os sujeitos forem Petrópolis, Teresópolis, Friburgo, do Rio de
diferentes: Janeiro.

"Veio a noite da feijoada, e João não havia se 3. Para separar os diversos itens de uma lei, de um
preparado." decreto, etc.

10. Para separar as orações coordenadas ligadas "Art.12. Os cargos públicos são providos por:
pelas conjunções mas, senão, nem, que, pois,
porque, ou pelas alternativas: ou...ou; ora...ora; I - Nomeação; II - Reversão;
quer...quer, etc.

"O adolescente é muito rico, mas não vive feliz."


■ EMPREGO DO PONTO SIMPLES
"Ou o conhece, ou não".
1. No período simples:
11. Para isolar as conjunções adversativas porém,
todavia, contudo, no entanto; e as conjunções A família representa tudo na vida de uma pessoa.
conclusivas logo, pois, portanto.
2. No período composto :
"Ao sair do lugar, contudo, teve alguns
João comeu feijão, e Maria bebeu suco.
problemas.
3. Nas abreviaturas:
12. Para separar as orações adverbiais (iniciadas
pelas conjunções subordinativas - não d.C - depois de Cristo
integrantes), principalmente quando antepostas
à principal:

"Como estudou direito para o vestibular, passou ■ EMPREGO DOS DOIS PONTOS
para o curso de Direito."
1. Para anunciar a fala do personagem:
Quando você vier, eu sairei de casa.
O militar ordenou:
13. Para separar os adjetivos e as orações adjetivas
de sentido explicativo: - Todos para a flexão!
"O jardim, que está florido, será protegido 2. Para anunciar uma enumeração:
durante a chuva."
Alguns homens preferem as seguintes opções de
"As mulheres, loucas, procuraram a maquiagem." vida: lazer, dinheiro, uma boa mulher, futebol,
feijão e muita saúde para viver intensamente.

3. Para anunciar uma citação:


■ EMPREGO DO PONTO E VÍRGULA
"Aristóteles dizia a seus discípulos: Meus amigos,
1. Para separar orações independentes que têm não há amigos"
certa extensão, sobretudo se tais orações
possuem partes já divididas por vírgula:

"Uns trabalhavam, esforçavam-se, exauriam-se; ■ PONTO DE INTERROGAÇÃO


outros folgavam, descuidavam-se, não pensavam
no futuro." É o sinal que se coloca no fim de uma oração
para indicar uma pergunta direta:
2. Para separar as partes principais de uma frase
cujas partes subalternas têm de ser separadas Quem quer feijão?
por vírgulas:

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■ PONTO DE EXCLAMAÇÃO B) Para distinguir palavras e expressões estranhas


ao nosso vocabulário:
Emprega-se depois das interjeições ou depois
de orações que designam espanto, admiração: João vive num verdadeiro "trash".

"Quantos gols! Esse time é muito bom! C) Para dar ênfase a palavras ou expressões:

A palavra "sexo" está presente 24h na mente


masculina.
■ RETICÊNCIAS
__________________________________________
Indicam interrupção ou suspensão do ____________________________________________
pensamento ou, ainda, hesitação ou falta de
necessidade de exprimi-lo: ____________________________________________
____________________________________________
"Quem conta um conto..."
____________________________________________
"Se todas as mulheres fossem iguais.... Ficariam
os homens menos satisfeitos..." ____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
■ PARÊNTESES
____________________________________________
Servem os parênteses para separar palavras ou ____________________________________________
frases explanatórias, intercaladas no período:
____________________________________________
"Estava Mário em sua casa (nenhum prazer
____________________________________________
sentia fora dela), quando ouviu baterem..."
____________________________________________
____________________________________________
■ TRAVESSÃO ____________________________________________
É um traço de certa extensão, maior do que o ____________________________________________
hífen, que indica a mudança de interlocutor:
____________________________________________
- Quem é? ____________________________________________
- Sou eu. ____________________________________________
- Eu quem? ____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
■ ASPAS
____________________________________________
Usam-se as aspas: ____________________________________________
A) No princípio e no fim das citações, para distingui- ____________________________________________
las da parte restante do discurso:
____________________________________________
Um sábio disse: ____________________________________________
"Agir na paixão é embarcar durante a ____________________________________________
tempestade."
____________________________________________

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25 – Redação Oficial  As formas Ilustríssimo e Digníssimo ficam abolidas


das comunicações oficiais.
1. DEFINIÇÃO
 Doutor é título acadêmico e não forma de
REDAÇÃO OFICIAL é a maneira pela qual o tratamento, sendo empregado apenas em
Poder Público redige atos normativos e comunicações dirigidas a pessoas que tenham
comunicações. Trata-se de comunicação entre concluído cursos de doutorado.
unidades administrativas dos Três Poderes e também
destes com empresas e com indivíduos. Não confundir  Com o objetivo de simplificar o fecho das
com a redação comercial e a bancária, pois estas se correspondências oficiais deve-se utilizar somente
dão entre empresas privadas e destas com o Poder dois tipos para todas as modalidades de
Público e com indivíduos. A redação oficial segue comunicação oficial:
certas normas legais, enquanto a redação comercial e
a bancária seguem outras.  Respeitosamente – para alto escalão.

 Atenciosamente - para as demais autoridades.

2. NORMAS  O tratamento, no texto da correspondência e no


destinatário, deve ser coerente, vindo por extenso
 Manual de Redação da Presidência da República ou abreviado.
(www.planalto.gov.br), de 2002;
 Na identificação do destinatário, sempre na
 Manual de elaboração de textos do Senado primeira página do documento, usa-se
Federal; Excelentíssimo (a) Senhor (a) quando se utilizar o
tratamento Vossa Excelência e Senhor (a), para o
 Instrução Normativa nº4, de 1992;
tratamento Vossa Senhoria.
 Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de
1998.
4. PRONOMES DE TRATAMENTO

Pronomes de Tratamento: são pronomes


3. QUESITOS: empregados no trato com as pessoas, familiarmente
1. IMPESSOALIDADE: ausência demarcas de ou respeitosamente. Embora o pronome de
pessoalidade. tratamento se dirija à segunda pessoa, toda a
concordância deve ser feita com a terceira pessoa.
2. OBJETIVIDADE: centrada no assunto (objeto). Usa-se Vossa, quando conversamos com a pessoa, e
Sua, quando falamos da pessoa.
3. FORMALIDADE: uso de tratamento adequado.
Ex. Vossa Senhoria deveria preocupar-se com suas
4. UNIFORMIDADE: mesma forma de tratamento do responsabilidades e não com as de Sua Excelência, o
início ao fim Prefeito, que se encontra ausente.
5. CLAREZA: texto compreensível

6. CONCISÃO: sem redundância. 5. AUTORIDADES DE ESTADO


7. NORMA CULTA: respeitando as regras  Vossa Excelência (V. Ex.ª):
gramaticais. Para o presidente da República, senadores da
República, ministros de Estado, governadores,
deputados federais e estaduais, prefeitos,
Observações Gerais embaixadores, cônsules, chefes das Casas Civis e
Militares. Somente o presidente da república usa o
 Nos altos escalões devem ser evitadas as pronome de tratamento por extenso, nunca
abreviaturas dos pronomes de tratamento. abreviado.

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 Vossa Magnificência (V. Mag.ª):  Vossa Eminência (V. Em.ª Revma):


Para reitores de Universidade, pró-reitores e vice- Para cardeais.
reitores.
 Vossa Beatitude:
 Vossa Senhoria (V. S.ª): Para os patriarcas das igrejas sui juris orientais.
Vereadores; Para diretores de
 Vossa Excelência Reverendíssima (V. Ex.a Revma):
6. AUTARQUIAS FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS Para bispos em geral.

 Judiciárias  Vossa Paternidade:


 Vossa Excelência (V. Ex.ª): Para superiores de ordens religiosas.
Para Magistrados (Juízes de Direito, do Trabalho,
Federais, Militar e Eleitoral), Membros de Tribunais  Vossa Reverendíssima (V. Revma):
(de Justiça, Regionais Federais, Regionais do Para sacerdotes em geral.
Trabalho, Regionais Eleitorais), Ministros de
Tribunais Superiores (do Trabalho, Eleitoral,  Dom (Dom):
Militar, Superior Tribunal de Justiça e Supremo Para bispos em geral (De forma peculiar, será
Tribunal Federal). também concedido aos Monges Beneditinos).

 Meritíssimo Juízo (M. Juízo):  Padre (Pe.):


para referência ao Juízo. Para padres (Em endereçamento pode ser usado
Rvmo. Pe.).

 Executivo e Legislativo  Diácono(Diác.):


Para diáconos.
 Vossa Excelência (V. Ex.ª):
Para chefes do Executivo (Presidente da República,  Acólito(Ac.):
Governadores e Prefeitos), Ministros de Estado e Para acólitos (instituídos).
Secretários Estaduais, para Integrantes do Poder
Legislativo (Senadores, Deputados Federais, 7. AUTORIDADES MONÁRQUICAS OU IMPERIAIS
Deputados Estaduais, Presidente de Câmara de
Vereadores e vereadores), Ministros do Tribunal  Vossa Majestade Real & Imperial (V. M. R. & I.):
de Contas da União e para Conselheiros dos Para monarcas que detenham títulos de imperador
Tribunais de Contas Estaduais. e rei ao mesmo tempo.

 Vossa Majestade Imperial (V. M. I.):


 Militares Para imperadores e imperatrizes.
 Vossa Excelência (V. Ex.ª):
Para oficias generais - (Almirantes-de-Esquadra,  Vossa Majestade (V. M.) ou Vossa Majestade Real
Generais-de-Exército e Tenentes-Brigadeiros; Vice- (V. M. R.) :
Almirantes, Generais-de-Divisão e Majores- Para reis e rainhas.
Brigadeiros; Contra-Almirantes, Generais-de-
Brigada e Brigadeiros e Coronéis Comandantes das  Vossa Alteza Real & Imperial (V. A. R. & I.):
Forças Auxiliares dos Estados e DF (Polícias Para príncipes de casas reais e imperiais.
Militares e Bombeiros Militares).
 Vossa Alteza Imperial (V. A. I.):
 Vossa Senhoria (V. S.a): Para príncipes de casas imperiais.
para demais patentes e graduações militares.
 Vossa Alteza Real (V. A. R.):
 Autoridades eclesiásticas Para príncipes e infantes de casas reais.
 Vossa Santidade (V. S.):
Para o papa.
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 Vossa Alteza Sereníssima (V. A. S.): Doutorado ou Doutoramento. Porém, é costume


Para príncipes monarcas e Arquiduques. empregar aos bacharéis em Direito, Medicina e
Fisioterapia.[1]
 Vossa Alteza (V. A.):
Para duques.  Arquitecto (Arq.o(a)):
Para arquitetos (em Portugal).
 Vossa Excelência (V. Ex.ª):
Para Duques com Grandeza, na Espanha.  Bibliotecário (Bib.o(a)):
Para bibliotecários.
 Vossa Graça (V. G.):
Para Duques e Condes.  Engenheiro (Eng.o(a)):
Para engenheiros (em Portugal).
 Vossa Alteza Ilustríssima (V. A. Ilmª.):
Para nobres mediatizados, como Condes, na  Comendador (Com.(a)):
Alemanha. Para comendadores.

 O Mui Honorável (M. Hon.):  Professor (Prof.(a)):


Para marqueses, na Grã-Bretanha. Para professores.

 O Honorável (Hon.):  Desembargador (Des.dor):


Para condes (The Right Hon.), viscondes, barões e Para desembargadores.
filhos de duques, marqueses e condes na Grã-
Bretanha.  Pastor (Pr.):
Para pastores de igrejas protestantes.
 Dom (Dom):
Para membros de alguma nobreza portuguesa e  Vossa Magnificência(V. Mag.a):
brasileira. Para reitores de universidades e outras instituições
de ensino superior.

8. OUTROS TÍTULOS
Referências
 Senhor (Sr.):
Para homens em geral, quando não existe http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual
intimidade. .htm

 Senhora (Sr.ª):
Para mulheres casadas ou mais velhas (no Brasil) Memorando
ou mulheres em geral (em Portugal).
 Definição
 Senhorita (Srt. ):
a

Para moças solteiras, quando não existe Memorando é a correspondência utilizada


intimidade (no Brasil). pelas chefias no âmbito de um mesmo órgão ou
entidade para expor assuntos referentes a situações
 Vossa Senhoria (V. S.a): administrativas em geral.
Para autoridades em geral, como secretários da
prefeitura ou diretores de empresas.
 Estrutura
 Doutor (Dr.):
Não é forma de tratamento e é empregado a quem 1. designação do órgão, dentro de sua respectiva
possui doutorado conferido por uma universidade ordem hierárquica;
ou outro estabelecimento de ensino superior
autorizado, após a conclusão de um curso de 2. denominação do ato - MEMORANDO;

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3. numeração / ano, sigla do órgão emissor, local e Ofício


data, na mesma direção do número;
 Definição
4. destinatário - PARA, seguido de dois pontos;
Ofício é o meio de comunicação utilizado
5. texto - exposição do assunto; entre dirigentes de órgãos e entidades e titulares de
unidades da Administração pública (direta ou indireta)
6. fecho - Atenciosamente, seguido de vírgula;
ou ainda destes para com Empresas Privadas.
7. assinatura;

8. nome;
 Estrutura
9. cargo.
1. designação do órgão, dentro de sua respectiva
ordem hierárquica;

 Observação 2. denominação do ato - OFÍCIO;

O memorando pode ser usado no mesmo nível 3. numeração/ano, sigla do órgão emissor, local e
hierárquico ou em nível hierárquico diferente. data na mesma direção do número;

4. destinatário – tratamento formal e endereço;

Carta 5. Assunto – resumo do que se trata no ofício;

 Definição 6. vocativo - Senhor e o cargo do destinatário,


seguido de vírgula;
Carta é a forma de correspondência por meio
da qual os dirigentes da Administração do Distrito 7. texto - exposição do assunto;
Federal se dirigem a personalidades e entidades
8. fecho - Atenciosamente, seguido de vírgula;
públicas e particulares para tratar de assunto oficial.
9. assinatura;

10. nome;
Circular
11. cargo;
 Definição
12. destinatário - tratamento, nome, cargo,
Circular é a correspondência oficial de igual instituição e cidade/ estado.
teor, expedida por dirigentes de órgãos e entidades e
chefes de unidades da Administração a vários
destinatários.
Observações
1. Se o ofício tiver mais de uma folha, numerar as
 Observações subsequentes com algarismos arábicos, no canto
superior direito, a partir da número dois.
1. Se a circular tiver mais de uma folha, numerar as
subsequentes com algarismos arábicos, no canto 2. O destinatário deve figurar sempre no canto
superior direito, a partir do número dois. inferior esquerdo da primeira página.
2. O destinatário deve figurar sempre no canto
inferior esquerdo da primeira página.

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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL


SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO

Endereço postal – telefone e e-mail

OFÍCIO N...../.... –GAB/SE

Brasília, ...de........ de... .

A Sua Senhoria a Senhora

Fulana de Tal – cargo

Assunto:

Senhora Superintendente,

1.Esta Secretaria tem acompanhado e avaliado sistematicamente as necessidades de capacitação dos Recursos
Humanos dos Quadros de Pessoal da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Distrito Federal,
constatando que é imprescindível neste momento a implementação de um programa que contribua
significativamente para a valorização do servidor, visando reestimulá-lo para o exercício de suas funções.

(...)

2. Desta forma, gostaríamos de contar com o apoio de Vossa Senhoria, no sentido de desenvolver, implantar e
implementar os programas e projetos para a Administração Pública do Distrito Federal, conforme Programa de
Valorização do Servidor, estabelecido no Plano de Governo do Distrito Federal.

Atenciosamente,

Assinatura
Nome por extenso
Cargo

Aviso

 Definição

Modalidades de comunicação oficial praticamente idêntica ao OFÍCIO. A única diferença entre eles é que
o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo
que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos
oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.
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 Forma e Estrutura

Quanto a sua forma, aviso segue o modelo do padrão ofício, com acréscimo do vocativo, que invoca o
destinatário, seguido de vírgula.

Exemplos:

Excelentíssimo Senhor Presidente da República

Senhora Ministra

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Exposição de Motivos

 Definição

É o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente para:

a) informá-lo de determinado assunto;

b) propor alguma medida; ou

c) submeter a sua consideração projeto de ato normativo.

Em regra, a exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado.

Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de um Ministério, a exposição de motivos deverá ser
assinada por todos os Ministros envolvidos, sendo, por essa razão, chamada de interministerial.

 Forma e Estrutura

Formalmente, a exposição de motivos tem a apresentação do padrão ofício (v. 3. O Padrão Ofício). O anexo
que acompanha a exposição de motivos que proponha alguma medida ou apresente projeto de ato normativo,
segue o modelo descrito adiante.

A exposição de motivos, de acordo com sua finalidade, apresenta duas formas básicas de estrutura: uma para
aquela que tenha caráter exclusivamente informativo e outra para a que proponha alguma medida ou submeta
projeto de ato normativo.

No primeiro caso, o da exposição de motivos que simplesmente leva algum assunto ao conhecimento do
Presidente da República, sua estrutura segue o modelo antes referido para o padrão ofício.

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Exemplo de Exposição de Motivos de caráter informativo

Mensagem

 Definição

É o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente as mensagens
enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para informar sobre fato da Administração Pública;

Expor o plano de governo por ocasião da abertura de sessão legislativa;

Submeter ao Congresso Nacional matérias que dependem de deliberação de suas Casas;

Apresentar veto;

Enfim, fazer e agradecer comunicações de tudo quanto seja de interesse dos poderes públicos e da Nação.

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Minuta de mensagem pode ser encaminhada pelos Ministérios à Presidência da República, a cujas assessorias
caberá a redação final.

As mensagens mais usuais do Poder Executivo ao Congresso Nacional têm as seguintes finalidades:

a) encaminhamento de projeto de lei ordinária, complementar ou financeira.

b) encaminhamento de medida provisória.

c) indicação de autoridades.

d) pedido de autorização para o Presidente ou o Vice-Presidente da República se ausentarem do País por mais
de 15 dias.

e) encaminhamento de atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e TV.

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Telegrama 5. Registra-se, quando for o caso, na ata do dia, as


retificações feitas à anterior.
 Definição
6. O texto é manuscrito, digitado, ou se preenche o
Toda comunicação oficial expedida por meio formulário existente, como é usual em
de telegrafia, telex, etc. estabelecimentos de ensino, por exemplo.
Por tratar-se de forma de comunicação 7. Para os erros constatados no momento da
dispendiosa aos cofres públicos e tecnologicamente redação, consoante o tipo de ata, emprega-se a
superada, deve restringir-se o uso do telegrama partícula retificativa "digo".
apenas àquelas situações que não seja possível o uso
de correio eletrônico ou fax e que a urgência 8. Se forem notados erros após a redação, há o
justifique sua utilização e, também em razão de seu recurso da expressão "em tempo".
custo elevado, esta forma de comunicação deve
9. Os números fundamentais, datas e valores, de
pautar-se pela concisão.
preferência, são escritos por extenso.
 Forma e Estrutura
10. É lavrada por um secretário, indicado em geral
Não há padrão rígido, devendo-se seguir a forma pelo plenário.
e a estrutura dos formulários disponíveis nas agências
dos Correios e em seu sítio na Internet.
Atestado
Ata

 Definição  Definição

Atestado é o documento em que se comprova


É o documento que registra, com o máximo
de fidelidade, o que se passou em uma reunião, um fato e se afirma a existência ou inexistência de
sessão pública ou privada, congresso, encontro, uma situação de direito da qual se tenha
convenção e outros eventos, para comprovação, conhecimento em favor de alguém.
inclusive legal, das discussões e resoluções havidas.

Declaração
 Observações
 Definição
1. A redação obedece sempre às mesmas normas,
Declaração é o documento de manifestação
quer se trate de instituições oficiais ou entidades
administrativa, declaratório da existência ou não de
particulares. Escreve-se seguidamente, sem
um direito ou de um fato.
rasuras e sem entrelinhas, evitando-se os
parágrafos ou espaços em branco.

2. A linguagem utilizada na redação é bastante Requerimento


sumária e quase sem oportunidade de inovações,
exatamente por sua característica de simples  Definição
resumo de fatos. Também, em decorrência disso,
os verbos são empregados sempre no tempo Requerimento é o instrumento dirigido à
passado e, tanto quanto possível, devem ser autoridade competente para solicitar o
evitados os adjetivos. reconhecimento de um direito ou a concessão de um
benefício sob amparo legal.
3. A redação deve ser fiel aos fatos ocorridos, sem
que o relator emita opinião sobre eles.

4. Sintetiza clara e precisamente as ocorrências  Estrutura


verificadas.
1. denominação do ato - REQUERIMENTO;
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2. destinatário - Senhor ou Excelentíssimo Senhor, É conveniente o envio, juntamente com o


seguido da indicação do cargo da pessoa a quem documento principal, de folha de rosto, pequeno
é dirigido o requerimento; formulário com os dados de identificação da
mensagem a ser enviada.
3. preâmbulo:

3.1. qualificação do requerente: nome, nacionalidade,


estado civil, profissão, residência, dentre outros; Correio Eletrônico
4. texto - objeto do requerimento com indicação  Definição
dos respectivos fundamentos legais ou
justificativas da solicitação; O correio eletrônico ("e-mail"), por seu baixo
custo e celeridade, transformou-se na principal forma
5. solicitação final; de comunicação para transmissão de documentos.
6. local e data;

7. assinatura;  Forma e Estrutura


8. nome. Um dos atrativos de comunicação por correio
eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa
definir forma rígida para sua estrutura. Entretanto,
 Observação deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com
uma comunicação oficial.
Na solicitação final, tradicionalmente, usa-se:
O campo assunto do formulário de correio
Nestes termos, eletrônico mensagem deve ser preenchido de modo a
facilitar a organização documental tanto do
Pede deferimento. destinatário quanto do remetente.

Para os arquivos anexados à mensagem deve ser


utilizado, preferencialmente, o formato Rich Text. A
Fax mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer
informações mínimas sobre seu conteúdo..
 Definição
Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso
O fax (forma abreviada já consagrada de fac-
de confirmação de leitura. Caso não seja disponível,
simile) é uma forma de comunicação que está sendo
deve constar da mensagem pedido de confirmação de
menos usada devido ao desenvolvimento da Internet.
recebimento.
É utilizado para a transmissão de mensagens urgentes
e para o envio antecipado de documentos, de cujo
conhecimento há premência, quando não há
condições de envio do documento por meio  Valor documental
eletrônico. Quando necessário o original, ele segue
posteriormente pela via e na forma de praxe. Nos termos da legislação em vigor, para que a
mensagem de correio eletrônico tenha valor
Se necessário o arquivamento, deve-se fazê-lo documental, é, para que possa ser aceito como
com cópia xerox do fax e não com o próprio fax, cujo documento original, é necessário existir certificação
papel, em certos modelos, se deteriora rapidamente. digital que ateste a identidade do remetente, na
forma estabelecida em lei.

__________________________________________
 Forma e Estrutura
____________________________________________
Os documentos enviados por fax mantêm a forma
____________________________________________
e a estrutura que lhes são inerentes.

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PROVAS DE CONCURSOS

Prova 1 – TRF1 – Analista Judiciário – Área


Administrativa – Cespe/2017

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Prova 2 – Funpresp – Exe – Analista


Administrativo – Cespe 2016

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Prova 3 – Câmara dos Deputados – Analista


Legislativo – Cespe/2014

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OS: 0149/2/18-Gil

CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222
89
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220
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Prova 4 – PM/MA – 1º Tenenete PM – Cirurgião


Dentista – Cespe/2017

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90
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Prova 5 – DPU/ADM – Médio – Cespe 2016

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91
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Prova 6 – DPU/ADM – Nível Superior –


Cespe/Cebraspe/2016

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92
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Prova 7 – TJDFTSER – Analista Judiciário/Oficial


de Justiça Avaliador – Cespe 2015

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Prova 8 – TCE/RN – Cespe/Cebraspe/2015 Prova 9 – TELEBRAS – Cespe/Cebraspe/2015

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Prova 10 – TJDFTSER – Cespe/Cebraspe/2015

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CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222
98
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220
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99
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220
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Prova 11 – PMJP/CGM – Cespe/Cebraspe/2018

CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222
100
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220
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PROVA 5

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
E E C C E C E C C C
11 12 13 14
E C C E

PROVA 6

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
C E C E C C E E E E
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
C E C C E E C C E E
21 22
E C

PROVA 7

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
E C C E E E C E C E
GABARITOS 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
C C E E C E E C C C
PROVA 1 21
E
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
C E E C E C E C E C PROVA 8
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
E C C E C E E C E C 01 02 03 04 05 06 07
E C C C E C E
PROVA 2
PROVA 9
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
E C C E C C E C C E 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
11 12 13 14 15 16 E C E C E E C E E C
C C E E E E 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
E C C E C C C E E C

PROVA 3 PROVA 10

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
E C E E C X C E E E E E C C E E E C C E
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
C X E C C C C E E C E C C C E C C C E E
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 21
C C E E C C E E E E C
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
C X C C E E C E E C PROVA 11

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
PROVA 4 C E C E E E C C C E
11 12 13 14 15 16
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 E E C E C C
E C E E C E C C E C
11 12
C C

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101
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