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PROJETO REENGE
HIDRÁULICA BÁSICA
4ª EDIÇÃO
RODRIGO DE MELO PORTO
..
" "
HIDRAULICA BASICA
4ªEDIÇAO
-
REVISADA
Publicação EESC-USP
São Carlos, SP
2006
Copyright© 2006, 2004, 2003, 2001, 2000, 1998 - EESC - São Carlos-SP.
Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida, guardada pelo sistema "retrieval" ou transmitida de qualquer
modo ou por qualquer outro meio, seja este eletrônico, mecânico, de fotocópia, de gravação, ou outros, sem prévia au-
.torização, por escrito, da EESC.
AGRADECIMENTOS
APRESENTAÇÃO
* Diretor da Escola de Engenharia de São Carlos da USP, coordenador do projeto REENGE/EESC, foi pre-
sidente da Comissão de Pós-graduação da EESC-USP, chefe do Departamento de Hidráulica e Saneamen-
to da EESC-USP e secretário executivo da Comissão de Especialistas do Ensino de Engenharia do
Ministério de Educação e dos Desportos.
-
p IX
PREFÁCIO DA 2ª EDIÇÃO
-
PREFÁCIO DA 1ª EDIÇÃO
s XIII
SUMÁRIO
ESCOAMENTO
PERMANENTE
EM CONDUTOS
FORÇADOS "IS QUAE POTATUM COLE GENS PLENO ORE SENATUM,
SECURI UT SITIS NAM F ACIT ILLE SITIS"
CONCEITOS BÁSICOS
[Leonardo da Vinci]
1.1 TIPOS E REGIMES DOS ESCOAMENTOS
De modo geral, os escoamentos de fluidos estão sujeitos a determina-
das condições gerais, princípios e leis da Dinâmica e à teoria da turbulência.
No caso dos líquidos, em particular da água, a metodologia de aborda-
gem consiste em agrupar os escoamentos em determinados tipos, cada um dos
quais com suas características comuns, e estudá-los por métodos próprios.
Na classificação hidráulica, os escoamentos recebem diversas conceitua-
ções em função de suas características, tais como: laminar, turbulento, unidi-
mensional, bidimensional, rotacional , irrotacional, permanente, variável,
uniforme, variado, livre, forçado, fluvial, torrencial etc. Os programas computacionais para a-
companhamento do texto, bem como a
resolução de alguns exemplÓs, estão
O escoamento é classificado corno _laminar quando as partículas mo- disponíveis em quatro diretórios:
vem-se ao longo de trajetórias bem definidas, em lâminas ou camadas, cada • Bombas;
uma delas preservando sua identidade no meio. Neste tipo de escoamento, é • Redes;
preponderante a ação da viscosidade do fluido no sentido de amortecer a ten- • Canais;
direção s; e 'C, tensão de cisalhamento Figura 1.1 Forças sobre o volume elementar.
devida aos efeitos de viscosidade.
az
- pgdVolcos0 = -pgdVol-
ds
Para o sistema de coordenadas intrínseco, isto é, ao longo da linha de
corrente (coordenada s), o campo de velocidade é dado por V= V(s, t) e o
campo de aceleração por:
_ DV ds
a=- =-- + -
av av
Dt ds dt Jt
portanto:
1 dp 1 a1: az a V2 av
- - - + - - - g - = - (- )+ - (1. 1)
p as p an as as 2 at
2
a P v av
- ( - + gz + - ) = - - (1.2)
ds p 2 dt
d
f___E_+
2
1 p
gz + -
2
y2
=cte.
(l .4)
A equação acima exprime o teorema de Bernoulli,2 para líquidos perfei- 2. Daniel Bernoulli, matemática h9lan-
tos e regime permanente, na qual a carga total H, por unidade de peso do lí- dês, 1700-1782.
az
- p gdVol cos a= - p g dVol -
an
A equação fundamental da Dinâmica, na forma, I,i\1 = dm ã 11 , na qual
ã 0 é a aceleração normal, dirigida para o centro de curvatura da linha de cor-
rente, fica:
ap • az v2
- - dndA - pgdVol- = - pdVol -
an an r
[l Hid,ã"i;" Básica Cap. 1
a
____E_
az v2
+ pg- = p - ( 1.6)
an an r
a
- ( p+pgz) = 0 (1.7)
an
a P v2 a -c I av
- - ( - + z + - ) + - (-) = - - ( 1.8)
as y 2g an y g at
2 2 2 2
a P v a -c 1 av
J -(-+z+ - ) ds - J - ( - )ds= - - J - ds ( 1.9)
1 as y . 2g I an y g I at
O termo
2 a
-f-( ~ )ds
an y
I
representa a energia gasta para vencer as forças de atrito no deslocamento entre
os pontos I e 2, e está associada, portanto, a uma perda de energia ou perda
de carga no escoamento de um fluido real e representada por óH 12 . Assim, a
integração da Equação 1.9 leva a:
v 2 P v 2
2
i 2av
h + z1 + - 1
= - 2 + z2 +- + óH 12 + -J- ds ( 1.1 O)
y 2g y 2g g I àt
V 12 p V22 L dV
h+z + - = - 2 +z + - +óH +-- (1.11)
y i 2g y 2 2g i2 g dt
Esta equação, pelo fato de cada parcela representar energia por unida-
de de peso e ter como unidade o metro, admite uma interpretação geométri-
ca de importância prática. Tais parcelas são denominadas como:
• p/y (m) - energia ou carga de pressão;
• z (m) - carga de posição (energia potencial de posição em relação a
um plano horizontal de referência);
• V2/2g (m) - energia ou carga cinética;
• óH (m) - perda de carga ou perda de energia.
Conhecendo-se a trajetória de um filete de líquido, identificada pelas co-
tas geométricas em relação a um plano horizontal de referência, pode-se repre-
sentar os valores de p/y, obtendo-se o lugar geométrico dos pontos cuj as cotas
são dadas por p/y + z e designado como linha de carga efetiva ou linha piezo-
métrica. Cada valor da soma p/y + zé chamado de cota piezométrica ou car-
l:]~H'...::i~d~rá~u:::,:lic::::a:..:B::_:a:::'s::.::ic::::a~:::.C:.::a!:.p.:...1;___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
--------
· 2'·7
Afi12
-------
P./
Linha
;:-piezométrica
2 /2g ·...,
....
---
os valores da carga cinética V2/2g, obtém-se a linha de cargas
totais ou linha de energia, que designa a energia mecânica total por
unidade de peso de líquido, na forma H = p/y + z + V2/2g.
2 Y rTrajetória
No caso de fluídos reais em escoamento pennanente, a carga
z, total diminuí ao longo da trajetória, no sentido do movimento,
z2
E l = -1 m V 2 • TEcl = y Q-y 2
= -1 p A y3 (1·)
e 2 2g 2 (1.12)
3. Gustave-Gaspard Coriolis,
Para um elemento de área dA, em que a velocidade é v, a taxa de trans- engenheiro francês, 1792-1843
ferência da energia cinética vale:
dE
e
2
= .!_dmv2 •
2
dTEc2 =..!_p v3 dA • TEc2
2
=J !.p
A 2
3
v dA (ii)(l.13)
Í v 3 dA
• (X= JA ~1
y J _A (1.14)
• • •
Q=mV • TQ = p V2A (iii) (1 .1 5)
Í p v 2 dA Í v 2 dA .
A JA • A= JA >1 (1.17)
JJ = p y2 A JJ y2 A -
EL+ z +a v1
2 = 12+ z, +a v; + ~I-Ip + L d(l3V)
y 1
2g y - 2g - g dt ( 1.18)
<I>(TI1, TI2, ... Tin-r) = O, em que r é o número de grandezas básicas ou funda- Mostre que os fatores de correção da
energia cinética e da quantidade de
me ntais necessárias para expressar dimensionalmente as variáveis G;." movimento valem, respectivamente,
a = 2 e~= 4/3.
No caso pa rticular da Hidráulica, o valor de r é, no máximo, 3, ou seja,
existem no máximo 3 grandezas básicas necessárias para descreve r dime n-
sionalmente cada variável do fenômeno. Em geral , tais grandezas são: massa
(força), comprimento e tempo. Escolhendo como variáveis básicas (sistema
pró-básico) as grandezas Gk, Gi e Gm, cada grupo adimensional independente
é da forma:
6p = F (p, V, D , µ, L, E)
~p
nl = -~
pV2
• Número de Euler
pVD
s. Osborne Reynolds, engenheiro irlan-
dês, 1842•1912.
TT 2 = - - • Número de Reynolds 5
µ
E
TT 3 = - • Rugosidade relativa
D
L
TT4=-
D
~p = pf -L y 2
D
e como ~p = y ~H e y = p g , vem:
L y2
~H = f - - (1.20)
D 2g
(1.22)
(1.23)
(1.24)
Cap. 1
(1.25)
Esta expressão é válida tanto para condutos forçados quanto para con-
dutos livres, no escoamento uniforme, e tem emprego em Transporte de Sedi-
mentos e projetos de seções estáveis em canais. Em tubos de seção circular,
a tensão tangencial distribui-se uniformemente no perímetro e coincide com
o valor médio dado pela Equação 1.25. Em tubos de seção não circular e em
•o
canais, a tensão tangencial tem distribuição não unifonne e representa o seu
valor médio no perímetro molhado.
No caso particular do escoamento forçado em seção circular com diâ-
metro D, no qual a área ocupada pelo escoamento é a própria área da seção,
o raio hidráulico vale D/4. Deste modo, a Equação 1.24 leva a:
(1 .26)
que comparada com a fó1mula universal de perda de carga, Equação 1.20, vem:
(1.27)
(1.28)
em: 'fil~
f--m - ~~i
- ~-~
s
Hc ± emáq = Hs (1.29)
Figura 1.6 Máquina hidráulica em
uma tubulação.
em que Hc e Hs são energ ias por unidade de peso do fluido em escoamento
e emáq, a energia fornecida pela bomba (sinal +) ou consumida pela turbina
(sinal - ), dividida pela unidade de peso do fluid o em escoamento.
(1.31)
9,8-QH
• para as bombas: Pot = - -- (kW) (1.34)
TI
1 kW = 1,36 CV
A aplicação da equação da energia aos problemas de escoamento em
geral deve ser feita sempre tendo em mente o traçado da linha de energia ou,
se for o caso, da linha piezométrica. Assim, é fundam.ental que se desenhe um
esquema do desenvolvimento destas linhas entre seções de interesse, principal-
mente quando no problema existe uma máquina hidráulica. Tal procedimento
pe1mite que não se aplique a equação da energia de forma abstrata, mas de modo
consciente, pelo acompanhamento gráfico das alterações energéticas.
No caso da existência, no sistema hi-
dráulico, que liga dois reservató1ios de gran-
des dimensões e abertos para a atmosfera,
de uma bomba ou turbina, tais esquemas
gráficos são mostrados na Figura 1.7.
As relações entre as cotas dos níveis
d'água nos reservatórios de montante e
jusante (cotas piezométricas inicial e final),
Zm
a perda de carga total do sistema t.H e as
T ---it,...:
-- ++--1__
-- _--+-, alturas características da bomba e da turbi-
na, pelo traçado das linhas de energia, são:
Figura 1.7 Instalação de turbina (T) e bomba (B) em uma tubulação.
• para a bomba: H = Zj - Zm + t.H01 + .1Hj = Zj - Zm + t.H (1.36)
EXEMPLO 1.1
-fiº -✓19,26 -o
u. -
p
-
10·3
- , 139 m / s
EXEMPLO 1.2
[M]º = [Mj°"l+I
TI i • [L]º = [L]-3cxl+cx3-I (coeficiente de pressão)
[T]° = [rrcx2-2
[M]º = [Mt
n2• [L]º =[Lr3P1+P3+3 (coeficiente de vazão)
[M]º =[Mt+I
n) ----j [L]º =[L]-3yl+y3+2 TI3
Pot
= -pw3Rs
-- (coeficiente de potência)
1/7
Vmáx ( ~)
Em ambos os casos Vmáx é a velocidade no eixo do tubo; R o raio cio
mesmo; y = R - r, a distância da parede ao ponto de velocidade v.
a)[ Y/vmáx=l/2; a= 2; ~ = 4/3]
b)[ V/vmáx = 49/60 ; a = 1,06 ; ~ = 1,02]
Q = fi·Hs/2 ·<P(~, a)
JgH
1Máq 1
o
A
~ A vazão de água recalcada por uma bomba
Figura 1.10 Problema 1 12. é de 4500 1/min. Seu conduto de sucção, horizontal,
tem diâmetro de 0,30 m e possui um manômetro
diferencial, como na Figura 1.11. Seu conduto de saída, horizontal,
tem diâmetro de 0,20 m e sobre seu eixo, situado 1,22 m acima do
precedente, um manômetro indica uma pressão de 68,6 kPa. Supondo
o rendimento da bomba igual a 80%, qual a potência necessária para
realizar este trabalho. Dado: densidade do mercúrio dr= 13,6.
[Pot = 10,26 kW (13,95 cv)]
Figura 1.11 Problema 1.13. 1.14 A Figura 1 .12 mostra o sistema de bombeamento
de água do reservatório R1 para o reservatório R2, através
de uma tubulação de diâmetro igual a 0,40 m, pela qual es-
coa uma vazão de 150 1/s com uma perda de carga unitá-
ria J = 0,0055 mim. As distâncias R 1B1 e B1R2 medem,
R2 respectivamente, 18,5 m e 1800 m. A bomba B I tem po-
tência igual a 50 cv e rendimento de 80%. Com os dados
Oüm
da Figura 1.12, determine :
a) a que distância de B1 deverá ser instalada B2 para que a
carga de pressão na entrada de Bz seja igual a 2 mH2O;
b) a potência da bomba Bz, se o rendimento é de 80%, e a
carga de pressão logo após a bomba. Despreze, nos dois
itens, a carga cinética na tubulação.
F igura 1.12 Problema 1.14.
a) [x = 527,3 m]
b) [Pot = 22,06 kW (30 cv); pi/y = 14,0 mHzO]
-
2 27
'-r ·'j-~~·[-."ci1,-. ~ L
qualquer, de raio r concêntrico com o tubo cilíndrico, em um escoamento
permanente, como na Figura 2.1 .
Desta fonna, a Equação 1.26 pode ser escrita como:
dv dv
't = µ - = - µ - (2.3)
dy dr
1
-y llH
- r = -µ -dv • Jº
dv =- ft -
Y-llH . y LlH
1 dr • v = - - (R 2 -r 2 ) (2.4)
2L dr v r 2Lµ 4Lµ
2
- V- = [ 1- ( -r ) ] em que v., =y-AfI
- R2 (2.5)
R 111,IX 4µL
vmáx
R
f
Q= vdA = f v2nrdr = V1tR 2
(2.6)
A O
(2.7)
y llH 2
v 111ií, = - -R = 2V (2.8)
4µL
= 11,6v
8 (2.11)
u.
T
V =V+v', com V constante e Jv'dt=O,
o
V. =V.+ v\
VY=Vy+v'Y (2. 13)
Vz =Vz + v'z
V
O registro pontual do componente, na direção x, da velocidade instcm-
tânea no escoamento turbulento, utilizando técnicas de laborató ri o como
anemômetro de fio quente ou velocimetria a laser, tem o aspecto apresentado
na Figura 2 .3, em que não existe nenhum padrão de regul aridade, seja na
amplitude ou no período.
v Deve-se observar que, se a velocidade média temporal é constante,
embora as velocidades instantâneas variem com o tempo, este escoamento é
T definido como permanente .
Figura 2.3 Flutuação da velocidade
Ao contrário do escoamento laminar, no qual a tensão tangencial depende
de perturbação
de uma propriedade do fluido, a viscosidade, no escoamento turbulento, segundo
modelo proposto por Boussinesq, a tensão tangencial é dada por :
dv
'tt = ri dy (2.14)
(2.15)
(2.16)
No escoamento laminar a relação
si (dv/dy) depende do escoamento?
D Hidra,nca Bãs;ra Cap. 2
.e=-K (dv/dy)
(2.17)
v/
( d 2 dy2)
V J
-=-lny+C (2.18)
u. K
Cap. 2 Escoamento Uniforme em Tubulações
35
v
máx
-V
= -1 !n-
R
(2.19)
u. K y
V , - V R
max = 2,5 !n - (2.20)
u, y
R R
2
f
Q = V 7t R = v dA = v 2 7t r dr J
o o
em que r =R - y, portanto:
B
Hidra,nca Básica Cap. 2
R
2
VnR = f[2,5u, ln (R- r)+Cu. ]2nrdr
o
'f I'---- ,, ,.
t-, 1
tiva e do número de Reynolds. 0,05
~ ,.
......... & liT,2
~· , i.
e) Região V - turbulência completa, es- 0,04 1
\J ~ ---.... -
coamento hidraulicamente rugoso, o
fato r de atrito só depende da rugo- 0,03
'Q
- :::~ ~t
-,
',
Tio
1
1
0,02
~ ,o)-oO ,oo ' ,o()""' 1014
Deve-se observar na figura que a série de
~
curvas, para cada rugosidade relativa, se des-
prende da curva dos tubos lisos à medida que
o número de Reynolds vai aumentando, ou 0,0 1
(11)
-- ~
LISO (Ili)
1111
u i'---f--..
-
10 ' 2 10' 2 5 10' 2 10 '
seja, um tubo pode ser hidraulicamente liso Rey
para Reynolds baixos e hidraulicamente rugo-
so para Reynolds a ltos. Isto se deve ao fato de Figura 2.6 Harpa de Nikuradse.
que, à medida que o número de Reynolds cres-
ce, aumenta a turbulência e o transporte de quantidade de movimento entre
regiões do escoamento, diminuindo a espessura da subcamada limite laminar
e expondo as asperezas da parede da tubulação ao núcleo turbulento do escoa-
rnento. 5. Paul Richard Heinrich Blasius, pro•
fessor alemão, 1883-1970.
A curva limite dos tubos hidraulicamente lisos pode ser representada, na
faixa 3000 < Rey < 105 , por uma expressão conhecida como fórmula de
Blasius, 5 dada por:
f = 0,316
(2.22)
Reyo.2s
(2.26)
1 u. R
r;: = 0,884ln - - + 0,6 18 (2.27)
vf V
observando que:
u. R _ 2 V u. R _ V D u. _ Re y
-
V
- - - - -- - --- - - - -
2V V V 2V 2 8
#
substituindo na Equação 2.27 e transfo1mando-se em logaritmo decimal, tem-se:
Esta equação, que no plano (1/ .ff) versus log (Rey .ff) é representada
por uma reta, tem concordado bem com resultados experimentais de vários au-
tores, com um pequeno ajuste nos termos numéricos, na forma:
1
Jf = 2 log (Rey Jf) - 0,8 ou _l = 2lo ( Rey,ff) (2.29)
.ff g 2,5 1
u. ê d Re y Jf < 1414
para -v- < 5 , correspon ente a D / ê ,
V V y V ê y
- =~ + 2,5 ln - = - máx + 2,5 ln - + 2,5 !n - (2.30)
u. u, R u. R ê
Os ensaios de Nikuradse demonstraram que a soma dos dois primeiros
termos do segundo membro dessa equação pe1manece constante e igual a 8,48,
o que torna:
1 R
r;:: = 2,04 log- + 1,67 (2.33)
vf E
u .E Rey.J{
para ~ ) 70, correspondente a -=----- ) 198
V D~
EXEMPLO 2.1
V y 2,5 2
-=8,48 + 2,5 ln-:.-= 8,48 + 2,5 ln - :. u. = 0,156 m / s
u. E u. 0,1
Logo, como:
u; = ~
p
:. 't 0
= 103 -0,156 2 = 24,3N/m 2
3
u . E=0,156-10- =l 56 )?0
V 10-6
u. E = 5 .'. u. =5 -10-3 m / S
V
V y-5·10- 3
- - - = 5,5 + 2,5 ln :. v = 0,134 + 12,5·10- 3 ln y
5-10-3 10-6
V , 0,15
= 8,48 +2,5 ln -10---3
_!llil!__
0,156
:. vmáx
'
= 3,28 m/ s
EXEMPLO 2.2
V u. R
- = 2,5 ln - - + 1,75
u, V
V 5,5 + 2,5 ln yu . /v
--
V 1,75 +2,5 111 u . R / v
R y -
ln - = l,5 :. - = e 1•5 = 0,223
y R
Esta equação tem caráter geral e é válida tanto para tubos lisos quanto
rugosos. Com este resultado, passa-se ao Exemplo 2.3.
EXEMPLO 2.3
Equação 1.28:
V 1 V V
----=
Vmáx - 1+4,07(f{18) V+ 0,54 3,0
portanto: V= 2,46 m/s, daí f = 0,023 e Q = 2,46-n:-0,052 = 0,019 m 3/s .
EXEMPLO 2.4
0 3 16 0 316
Blasius: f = • • = O 0251
Re y°·2s 25000°· 25 '
daí:
V
= l = 0,8 14
vmáx l + 4,07c,J0,025 l / 8)
V 49
Lei da raiz sétima: - - = - = 0,8 17
Vmáx 60
1 _ ? I ( E 2,51 )
- - -- og - - - + - -~ (2 .35)
✓ f 3,7 1D Re y ✓f
25
V=-2)2gDJlog(-E-+ , Iv ) (2.36)
3,71D D)2gDJ
f =[ 0,25 ]2 (2.37)
I E 5,74
og ( 3,7 D + Re y 0•9 )
2 5
0,203Q / gD
(2.38)
J = [l E 5,74 ]2
og ( 3,7 D + Re y°·9 )
Q 1C l ( E 1,78 V ) (2.39)
D 2 .jgDJ = - ✓2 og 3,7D + D.jgDJ
(2.40)
0 125
16
f = {(~) + 9,5[ln
Rey
8
(-E 3,7D
+ 5,740 9 ) - (2500)
Rey • Rey
6
] - } • (2.41)
equação que foi utilizada para reproduzir o diagrama de Moody (ver Figura 2.7).
Cap. 2 Escoamento Uniforme em Tubulações
47
0,10
11 1 ~ 1 1 li 1
0 ,09
0,08
Lami,1ar l ~
- -
-- 1.-r.urbulência completa, tubos rugosos
·- t - - -
/ r- ,...':,,
" - - o.os
0,07 ~-' 0 ,04
1/ ..... 1\
0,06
1,,r- \ 0 ,03
0,05
1\ l.r r- r---- [\
0,02
r------- '"
.... 0 ,04
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r-,;;1---- 1----.
,_ ~~ r------ 1--- 0,0002
Tubos lisos
"'~ -
~ -- "" 1--- 0,0001
~
11 1 I'-.. 0,00005
0,01
10'
"
10' 10' 10' 10• 10' 10·
Número de Reynolds
Figura 2.7 Diagrama de Moody.
1,,::: ._
. . ., . . ··•.
f - Eq. 2:35 '
. .
f-Eq. 2:37
/ Reynflds ... 1.. Colcbroºolé· Swámee
1;; ,, · •·•• . ·· .. Whüe .Jain
10 4 0,0351 0,0357
5. 10 4 0,0286 0,0289
105 0,0275 0,0277
5
5.10 0,0264 0,0265
0,0263 0,0264
3.10 6 0,0262 0,0262
O número de Reynolds igual a 2300, É interessante observar o valor do expoente da velocidade nas expressões
chamado Reynolds crítico, é aquele
para o qual o escoamento turbulento
da perda unitária para os três tipos de escoamentos: turbulento rugoso, laminar
muda para laminar? e turbulento liso. No primeiro, o fator de atrito para um mesmo tubo é cons-
tante e, portanto, a perda de carga unitária é proporcional ao quadrado da
velocidade e, consequentemente, ao quadrado da vazão, na fonna:
2 2
J = ..!_ v = 00827 fQ (2.42)
D 2g ' D5
EXEMPL02.5
Llp = y!lH • 50-103 = 9,8-103 LlH • LlH = 5,10 m • J = LlH/L = 0,051 mim.
6
Q rc l ( 0,05 1,78· 10- )
2
0,05 .J9,8-0,05-0,051 = - ,fi, og 3,7 ·50 + O,O5.j9,8 · 0,05-0,051
:. Q = O,OO29m 3/s
Cap. 2 Escoamento Uniforme em Tubulações
51
EXEMPLO 2.6
2
~H = f~ V
D 2g
com o fator de atrito calculado pela Equação 2.37, após determinar a veloci-
dade média, V = 1,40 m/s, e o número de Reynolds, tem-se:
f = º·25 2
=00217
l ( 0,10 5,74 )] '
[ og 3,7-100 + 140000°·9
Portanto:
500 1 402
E.A_= m = o 0217 • =10 85 rnH 2o
y , 0,10 2-9,8 '
EXEMPLO 2.7
_3 Vn015 2
Q=VA • 26,5-10 = ' • V=l,50m/s • Rey=2,25-10 5
4
PA = 68,6 N/cm2 = 68,6-104 N/m2 = pgHA = 103 -9,8 HA :. HA = 70,0 mH2O.
PB = 20,6 N/cm2 = 20,6-104 N/m2 = pgHll = 103 -9,8 HB :.HIJ = 21,0 mHzO.
C.P.A = PAIY + ZA = 70,0 + 0,0 = 70,0m e C.P.B = 21 ,0 + 30 = 51,0 m
70,0 = 51 + L'iHAB •
2
L V 1017 1,502
• L'iHAn = 19,0m = f - - = f - -- - :. f = 0,0244
D 2g 0,15 19,6
Combinando a Equação 2.37 com o
resultado do Problema 2.1 , neste
capítulo, mostre que, para um tubo de
aço de 0,30 m de diâmetro e ru~
gosidade absoluta E = 0,3 mm, o
escoamento fica independente da
viscosidade do fluido para números
de Reynolds a partir de Rey = 1,4.106 •
Equação 2.37 • O 0244 = º·25 2
:. E= 0,3mm
Confirme este resultado usando o ' [I ( E 5,74 )]
diagrama de Moody, Figura 2.7. og 3, 7 · 150 + 225000º·9
Q"
J= K - (2.44)
0111 Em um ensaio em laboratório de uma
tubulação de aço soldado moderadamente
oxidado, com 4" de diâmetro, a p:essão
medida no manômetro em uma seçao A vale
em que os parâmetros K, nem são inerentes a cada formulação e faixa de apli- 1,5 kgf/cm2• Sabendo que o escoamento está
na iminência de ser turbulento
cação, em geral com valores de K dependendo só do tipo de material da parede hidraulicamente rugoso {turbulência
do conduto. No caso de comparar a fó1mula universal, Equação 2.42, que possui completa), determine a tensão de
cisalhamento na parede da tubulação e a
embasamento teórico, com a Equação geral 2.44, os parâmetros assumem os vazão. Dado: viscosidade da âgua
v= 10.a m2 /s.
seguintes valores: K = 0,0827-f, n = 2 em = 5, no escoamento tmbulento. Como
K depende de f, e este, por sua vez, depende do material e do grau de turbulên-
cia, tais fónnulas, apesar da praticidade, têm limitações de uso.
~
2.6.1 FÓRMULA DE HAZEN-WILLIAMS
No escoamento de água em um trecho
horizontal de uma tubulação com
Dentre as fónnulas empÍlicas mais utilizadas, p1incipalmente na prática da rugosidade absoluta t = 1,2 mm e diâmetro
D= 0,10 m, observa-se uma queda de
Engenharia Sanitária americana, encontra-se a de Hazen-Williams, cuja expres- 3
pressão AP/L = 250 N/m • Classifique o tipo
são é: de escoamento, determine
o fator de atrito e a vazão.
Dado: v;; 1 O"e m 2/s
Ql,85
J = 10,65 1 85 4 (2.45)
C· D ·
=
em que J(m/m) é a perda de carga unitária, Q (m3/s), a vazão, D(m), o diâme-
tro e C (mº·367/s), o coeficiente de rugosidade que depende da natureza e estado
das paredes do tubo. A Equação 2.45 é recomendada, preliminarmente, para:
a) escoamento turbulento de transição;
b) líquido: água a 20° C, pois não leva em conta o efeito viscoso;
e) diâmetro: em geral maior ou igual a 4";
d) origem: experimental com tratamento estatístico dos dados;
e) aplicação: redes de distribuição de água, adutoras, sistemas de re-
calque.
A fó1mula de Hazen-Williams pode ser tabelada, para vários diâmetros e
coeficientes de rugosidade, na forma: J = ~-Q1·85, nas unidades J(m/lOOm),
D(m) e Q(m3/s), conforme Tabela 2.3.
1àbela 2.3 Valores da constante Pda fórmula de Hazen-Williams .
4 4 4 4 3 3 3
4 0, 100 1,912x10 1,574xl0 1,319x 10 1,J 23x 10 9,686x l 0 8,445x l 0 7,433x 10
5 0, 125 6,45 ] X ) 0 3 5,308xl03 4,45 !xi 0 3 3,789x103 3,267x l0 3 2,849xl 0
3
2,507x10
3
· Aço corrugado (chapa ondulada) C=60 Aço com juntas lock-bar, tubos novos 130
Aço com juntas lock-bar, em serviço 90 Aço galvanizado 125
Aço rebitado, tubos novos 110 Aço rebitado, em uso 85
Aço soldado, tubos novos 130 Aço soldado, em uso 90
Aço soldado com revesti mento especial 130 Cobre 130
Concreto, bom acabamento 130 Concreto, acabamento comum 120
Ferro fun dido, novos 130 Ferro fundido, após 15-20 anos de uso 100
Ferro fundido, usados 90 Ferro fundi do revestido de ci mento 130
Made iras em aduelas 120 Tubos extrudados, P.V.C. 150
Cap. 2 Escoamento Uniforme em Tubulações
55
yl ,85 f y2
] =6,81 185 117
C · ·D· D 2g
e= 43
(2.46)
fo.s4 Re yo.os1 0 0,011
Considere um escoamento turbu lento
liso com vazão Q. Se a vazão for
aumentada em 50%, continuando
Esta expressão foi posta em forma de gráfico, para diâmetros de 50, 100, ainda escoamento turbulento liso, que
variação sofrerá a perda de carga
150 e 200 mm, números de Reynolds na faixa de 104 a 107 e quatro tipos de unitária?
rugosidade absoluta, E= 0,0 mm (rigorosamente liso), E= 0,005 mm (P.V.C.),
E= 0,05 mm (aço laminado novo) e E= 0,5 mm (tubo mgoso), conforme Fi-
gura 2.8.
Pode-se concluir dos gráficos da Figura 2.8 que:
a) Para tubos rigorosamente lisos, E = 0,0 mm, a fórmula de Hazen-
Williams pode se constituir de uma razoável aproximação, para valo-
res de Reynolds superiores a 5-106 e D ~ 150 mm, Figura 2.8a.
Evidentemente, tal tubo não existe na prática.
b) Para tubos de·P.V.C. , o valor adotado da mgos'idade E= 0,005 mm
realmente corresponde a valores de Centre 150 e 155 e mostra que,
para os diâmetros maiores, na faixa de número de Reynolds entre
5 •l 05 e 106, a equação prática pode ser usada. Fora disto é inadequada
(Figura 2.8b).
e) Para valores de Centre 140 e 150 e valores de Reynolds relativamen-
te baixos, 5- 104 a 105, existe uma razoável aproximação na região do
regime turbulento de transição, para D ~ 100 mm, Figura 2.8c.
d) Para valores de C inferiores a 120 e elevados números de Reynolds,
que caracteriza escoamento turbulento mgoso, Figura 2.8d, a fórmu-
la de Hazen-Williams é inadequada.
Cap. 2
165 160
C a) - E = 0,0 mm e b)- , =0.005mm
155
160 ·
150
155
145
150 140
135
145
130 T- - - - ~
-+-D - 50mm --+- D = 50 mm
140
- •- D= 100 mm 125 . ---o:;: 100 m
_ .,_D= 150 mm -+-D= 150 mm
-><--D=200mn mL_.___ _ __ -+--- - --<
135 120 ..IJ."'°'
- x_ - ..;;
D_=..;;
20 ;.;:
0-"m""
1E+04 1E+05 Rey 1E+06 1E+07 1E+04 1E+05 Rey 1E+06 1E+07
150 ·
e) - r. = 0,05 mm d) e = 0,5 mm
e _,._,,_~__:-_~---- e
120
140
110
130
100
120
90
110
80
ral menores que 4") e presença de grande número de conexões, é usual a uti-
lização de uma fórmula empírica, na forma:
a) Material: aço galvanizado novo conduzindo água fria
Q l,88
J = 0,002021 D 4,88 , Q(m 3 /s) D(m) e J (m / m) (2.47)
Q'~5 . .
J = 0,0008695 D 4 ,75 , Q(m 3/s) , D( m) e J(m / m ) (2.48)
25 32 40 50 60 75 85 110
3/4 I 1/4 I 1/2 2 2 1/2 3 4
Tabela 2.5 Valores da constante p, da fó rmula de Fai r-Whi pple-Hsiao, para Q ( €Is) e J (mim)
~J J?ó_I) ...
3/4 1, 162 0,41668 0,5746 2 l ,034x 10·2 0,00561 0,007 19
3,044xl0- 1
o,12024 0, 1653 2 1/2 3.346x 10- 3
0,00 190 0,00201
2
1 1/4 9, 125x 10· 0,03919 0,0431 3 l ,429x 10·' 0,00104 0,00089
I 1/2 3,945x 10- 2
0,01358 0,0241 4 0,351xl0·3 0,00031 0,00025
G" ' " ~ Básl~
Cap. 2
f y2
J= - - (2.49)
4Rh 2g
1.
Cap. 2 Escoamento Uniforme em Tubulações
59
(2.50)
VD" V4-R" e E
Rey =- - = ---=- (2.51)
V V Dh
EXEMPLO 2.9
2 52
A=nD =n· l, =0884 m 2 eP=D+nD = l,5+1t ·l, 5 =3,856111
8 8 ' 2 2
f V2 0,015 3,0 2
J =-- =- -- - = O 0075 m / m
Üh 2g 0,917 19,6 '
Cap. 2 Escoamento Uniforme em Tubulações
61
2.8 PROBLEMAS
1/n
v,:áx = (
~ )
11
f. =- K - - y, em que K é a constante de von Kármán.
1- n
[ : ] H;d,áoUca Básica Cap. 2
.!_
u.
= 5,751og(
29 84
'
E
y)
2.6 Em um ensaio de laboratório sobre perda de carga em um tubo de P.V.C.
rígido de 2" de diâmetro, em que o número de Reynolds é 5-10'1, qual o mai-
or erro relativo que se comete, no cálculo do fator de atrito f, usando a fórmula
de Swamee-Jain, com coeficiente de rugosidade E= 0,0015 mm, ou usando a
fórmula de Blasius, em relação à equação teórica dos tubos lisos.
[Erro = 1, 15 %]
2.7 Água escoa em um tubo liso, E= 0,0 mm, com um número de Reynolds
igual a 106 . Depois de vários anos de uso, observa-se que a metade da vazão
original produz a mesma perda de carga original. Estime o valor da rugosidade
relativa do tubo deteriorado.
[E/D = 0,0175]
2.8 Medições de velocidades feitas em um tubo muito rugoso levaram aos
seguintes resultados:
0,60 3,30
2.9 Água escoa em uma tubulação de rugosidade relativa E/D = 0,002 e Rey =
105. Quando a tubulação é trocada por outra, de mesmo material, com diâme-
tro igual a 2/3 do diâmetro original, a perda de carga unitária nas duas situa-
ções é a mesma. Detetmine a velocidade média na tubulação de menor diâmetro,
em relação à velocidade média na tubulação original. Sugestão: use as Equa-
. ções 2.21 e 2.26.
[V2 = 0,77 V1]
2.10 Em uma tubulação circular, a medida de velocidade do escoamento, a
uma distância da parede igual a 0,5 R, em que R é o raio da seção, é igual a
Cap. 2 Escoamento Uniforme em Tubulações
63
2.11 Dado um tubo circular e outro não c ircular, ambos tendo o ·mesmo pe-
rímetro P, para um escoamento turbulento de um líquido ele viscosidade
cinemática v e vazão Q em ambos os tubos, mostre que:
a) o número de Reynolds é o mesmo em ambas as situações, e dado por
Rey = 4 Q/(P v);
b) a perda de carga unitária no tubo não circular é relacionada à perda
de carga unitária no tubo ci rcular, pela expressão:
2.13 Uma única camada de esferas ele aço é fixada no piso de vidro ele um
canal bidime nsional aberto. Água com viscosidade cinemática igual a 9,3· 10-7
2
m /s flui no canal com uma profundidade de 0,30 m, sendo a velocidade na su-
perfície igual a 0,25 m/s, mostre que para esferas de 7,2 mm de diâmetro e de
0,3 mm de diâmetro, o fundo do canal pode ser classificado corno completa-
mente rugoso e liso, respectivamente. Assuma um perfi l ele velocidade lo-
garítmico no canal.
2.15 Com que declividade constante deve ser assentada uma tubulação retilínea,
de ferro fundido novo, E= 0,25 mm, de 0,10 m de diâmetro, para que a carga
de pressão em todos os pontos seja a mesma. Vazão de água a ser transporta-
da: 11 1/s.
[I = 0,0262 m/m]
e no ponto B, 643,43 m e 31 ,81 1/s. A que distância do ponto A deverá estar lo-
calizado o vazamento? Repita o cálculo usando a fórmula de Hazen-Williams.
a) [x = 355 m] b)[x = 275 m]
2.21 Em uma tubulação horizontal de diâmetro igual a 150 mm, de ferro ftm-
dido em uso com cimento centrifugado, foi instalada em urna seção A, uma
mangueira plástica (piezômetro) e o nível d'água na mangueira alcançou a
altura de 4,20 rn. Em urna seção B, 120 rn à jusante de A, o nível d'água em
outro piezômetro alcançou a altura de 2,40 m. Determine a vazão.
[Q = 26,5 1 1/s]
2.24 Se o diâmetro de uma tubulação de aço rebitado for duplicado, que efei-
to isto provoca na vazão, para uma dada perda de carga constante, consideran-
do que ambos os escoamentos são laminares.
[Q2 = 16-Qi]
[f = J28,78-a 0•13 ]
c1,8s ·Qo.1s
3 69
3.1 INTRODUÇÃO
As instalações de transporte de água sob pressão, de qualquer porte, são
constituídas por tubulações montadas em seqüência, de eixo retilíneo, unidas
por acessórios de natureza diversa, como válvulas, curvas, derivações, regis-
tros ou conexões de qualquer tipo e, eventualmente, uma máquina hidráulica
como bomba ou turbina. A topologia do sistema é a mais variada, desde uma
linha única em uma instalação de bombeamento até uma rede de distribuição
em uma instalação predial ou sistema de irrigação. Nos trechos retilíneos, de
diâmetro constante e mesmo material, a perda de carga unitária é constante,
desde que o regime seja permanente.
A presença de cada um destes acessórios, necessários para a operação
do sistema, concorre para que haja alteração de módulo ou direção da veloci-
dade média, e conseqüentemente de pressão, localmente. Isto se reflete em um
acréscimo de turbulência que produz p_e rdas de carga que devem ser agrega-
das às perdas distribuídas, devido ao atrito, ao longo dos trechos retilíneos das
tubulações. Tais perdas recebem o nome de perdas de carga localizadas ou sin-
gulares.
Para a maioria dos acessórios ou conexões utilizados nas instalações
hidráulicas, não existe um tratamento analítico para o cálculo da perda de carga
desenvolvida. Trata-se de um campo eminentemente experimental, pois a ava-
liação de tais perdas depende de fatores diversos e de difícil quantificação.
A presença do acessório na tubulação altera a uniformidade do escoa-
mento e, apesar da denominação perda de carga localizada, a influência do
acessório sobre a linha de energia se faz sentir em trechos a montante e a
jusante de sua localização. A Figura 3.1 mostra uma situação esquemática da
presença de um estrangulamento (diafragma) em uma tubulação, destacando-
se dois trechos de interesse. No trecho 1-2, a montante, onde ocorre uma con-
vergência das linhas de corrente, há uma aceleração do movimento e alteração
no petfil de velocidade, contribuindo para um acréscimo na intensidade da tur-
bulência do escoamento principal. Do mesmo modo, a jusante, trecho 2-3, a
G H;dcáoll~ ~ás;~ Cap. 3
y2
~h =K ~ (m) (3.1)
2g
v,12g L.P.
experimentalmente, que a pressão na áreaAB é, em média, aproxima-
damente igual à pressão na seção 1, e a flutuação se deve aos rede-
moinhos na zona morta fora do escoamento principal. v,
•
Para o volume de controle escolhido, a aplicação do teorema
da quantidade de movimento, no regime permanente e uniforme,
leva a
Figura 3.3 Alargamento brusco.
(3.2)
(3 .3)
(3.4)
(3 .5)
(3 .6)
(3.9)
Ai/A 1 o 0.1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
K 0,50 0,46 0,41 0,36 0,30 0,24 0, 18 0,12 0,06 0,02 0,0
0,8
...--- ----f---- ~ -- --- l __
/
,'
t_ Gibson io,ID =3,0
I
-
I
I 1 2,0
0,6 \ 1 0,6 , -;::i::=::i== c::==::r=::::-i--,--,---,-7
j \___ Huang
fl í Gibson
0,4
I ----- - """--- --- ... -- - - !,L
, ,,,,.
K
I
,K 1,53
K
0,2
l/ í'---Peters
\
-
VÍ/,) I
°-+-
jD1
- - ·- ~-~
,.,,- v, 1 -
20º 40º a 60º 80° 100° °of...,;~~~20;.=.L--J.40::-.- L-6.JO.,...º_L _8lO_º_J~_JIOOº
(X
(a)
(b)
Figura 3.7 Coeficientes de perdas localizadas em (a) expansão e (b) contração, conforme (6).
Cap. 3 e,mas de ea,ga Locan, adas B
De modo geral, o movimento acelerado acompanhado de um gradiente
de pressão favorável tende a estabilizar o escoamento, ao passo que, no movi-
mento desacelerado com gradiente de pressão adverso, tende a produzir sepa-
ração da veia, instabilidade, formação de redemoinhos e, conseqüentemente,
maior dissipação de energia. Observe na Figura 3.7 que, para a mesma relação
de diâmetros e mesmo ângulo a , o coeficiente de perda localizada no
estreitamento gradual é menor que no alargamento. Em ambos os casos, oco-
eficiente K é re lativo à velocidade na seção de menor diâmetro.
Q
•
--- coeficiente K em função do grau de fechamento da
válvula, sendo a perda calculada pela Equação 3.1
com a velocidade média do escoamento na seção ple-
na da tubulação. Deve-se observar, na Tabela 3.2, que
o valor do coeficiente de perda de carga aumentara-
Figura 3.10 Registro de gaveta. pidamente com o grau de fechamento da válvula.
aº o 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
K 0,15 0,24 0,52 0,90 1,54 2,51 3,91 6,22 10,8 18,7 32,6
Cap. 3 Pe,das de Ca,ga Lo<,allrndas B
3.3.5 VALORES DIVERSOS DO COEFICIENTE DE PERDA DE CARGA
Alguns valores indicativos dos coeficientes de perda de carga para diver-
sos acessórios são apresentados na Tabela 3.4, observando que, pela natmeza do
problema, tais valores não são universais, mesmo porque, para determinados
acessórios o valor de K é função do próprio diâmetro.
----
3.4 ANÁLISE DE TUBULAÇÕES
O problema básico do transporte de água sob pressão em uma linha de
tubulações, na qual existe trechos de diâmetros diferentes e diversos acessó-
rios, refere-se ao cálculo da vazão, dada uma certa energia disponível pelo
sistema. O problema consiste no cálculo das perdas de carga distribuídas ou
contínuas em cada trecho de determinado diâmetro e também na avaliação das
perdas de carga localizadas produzidas pelos acessórios. Estes dois conjuntos
de perdas deverão ser somados e feita a compatibilidade energética com aquilo
de que o sistema dispõe.
Considere a ligação de dois reservatórios abertos para a atmosfera e
mantidos em níveis constantes, conforme a Figura 3.12, na qual, se todos os
elementos fossem conhecidos, seria possível traçar a linha de energia como
uma linha contínua, correspondente às perdas de carga distribuídas e apresen-
tando em determinadas seções descontinuidades provocadas pelas perdas de
carga localizadas. Abaixo desta linha e a uma distância correspondente à car-
ga cinética de cada trecho, seria possível traçar a linha piezométrica. Desta for-
ma é possível estabelecer uma equação geral de cálculo de uma tubulação sob
pressão, seja com escoamento por gravidade ou mesmo por bombeamento. A
análise a ser feita, segundo o esquema apresentado na Figura 3.12, é a seguinte:
a) As superfícies livres dos reservatórios são as duas únicas seções em
que a pressão é atmosférica e representam condições energéticas li-
ti Hid@"Uca Básica Cap. 3
L y2 y2 L y2
ó.Z= f - - + " K - = ( f - +K +K +K ) - =
D 2g L.., 2g D e r s 2g
L y2
= ( 0,025 - + 0,5 + 0,2 + 1,0 ) -
D 2g
figffei,
V = --;:::======= =
L
( 0,025-+ 1,7)
D
EXEMPLO 3.1
L y2 y2 L y2
~Z=f--+L, K - -=(f-+L, K.)-
D 2g j J 2g D j J 2g
/j,Z = /j,H lO
J - -- = -
L 410
= 0,0244 mim • Tabela A2 • V =1,95 rn/s
valor bem mais próximo do correto (V = 1,873 m/s), que a tentativa inicial
V = 1,0 m/s. Incluindo-se as perdas localizadas, a velocidade real será um pou-
co menor que o valor preliminar 1,95 m/s.
EXEMPLO 3.2
E
Uma mangueira de P.V.C., com L = 50
E m de comprimento e D = 50 mm de diâmetro,
oV)
é ligada a um hidrante no qual a pressão é cons-
tante. Um bocal, segundo a forma de uma con-
tração brusca, é acoplado à extremidade de
saída para aumentar a energia cinética e propor-
cionar ao jato d' água um alcance maior. Supon-
do que o coeficiente de atrito na mangueira seja
Figura 3.14 Exemplo 3.2. constante e igual a f = 0,020 e que o coeficien-
te de perda localizada no bocal, com relação ao
trecho de menor diâmeu·o, segue os valores ta-
e,,. 3 p"ª" d• C•'ll• Loo,li,ad,s l:]
belados abaixo, determine o diâmetro d do bocal para o qual se obtém o mai-
or alcance do jato livre.
(d/D)2 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
K 226 47,8 17,5 7,8 3,8 1,8 0,8 0,3 0,09 o
y2 y2 Ly2 y2
2
E!_= - 2 + MI+ ~h = - 2 + f - ~ + K -
y 2g 2g D 2g 2g
(d/0)2 K [ l + 20 (d/D)'+ K]
0,2 47,8 49,6
0,3 17,5 20,3
0,4 7,8 12,0
0,5 3,8 9,8
0,6 1,8 10,0
0,7 0,8 11,6
Cap. 3
Pela tabela anterior, verifica-se que o termo entre parênteses passa por
um mínimo para a relação (d/D)2 = 0,5, o que fornece o valor do diâmetro do
bocal d = 35,35 mm.
y2 L y2
t..h=K - = t.. H=f-e_ (3. 15)
2g D 2g
Le _ K
- - - l r::: K .j)
(3. 16)
D f t
Portanto, o método dos comprimentos equivalentes consiste em substi-
tuir, para simples efeito de cálculo, cada acessório da instalação por compri-
mentos de tubos retilíneos, de igual diâmetro, nos quais a perda de carga seja
igual à provocada pelo acessório, quando a vazão em ambos é a mesma. Assim,
cada comprimento equivalente é adicionado ao comprimento real da tubulação,
a fim de simplificar o cálculo, transfo1mando o problema em um problema de
simples perda distribuída. Deve-se observar pela Equação 3. 16 que o compri-
mento equivalente é uma função do coeficiente de atr ito f, e este não é fixo para
uma determinada perda e diâmetro, mas depende do número de Reynolds e do
coeficiente de rugosidade do conduto. Também, o coeficiente K é função do nú-
mero de Reynolds, conforme visto na Seção 3.2 deste capítulo, mas para mui-
tos dos propósitos práticos a variação é pequena, sendo desconsiderada.
Este princípio de equivalência será estendido no próximo capítulo, para
tubulações e sistemas hidráulicos, na forma: uma tubulação de certo compri-
mento, diâmetro e rugosidade é equivalente a outra de características distin-
Cap. 3 P"das de Cacga Locali,ad~ B
tas, desde que a perda de carga total em ambas seja a mesma, para uma mes-
ma vazão.
Para cada acessório, caracterizado pelo valor de K, pode-se tabelar a
Equação 3.16 para valores médios do fator de atrito. Nesta linha, foi feita uma
análise estatística de regressão linear nos dados dos comprimentos equivalentes
de várias peças usadas em instalações hidráulicas, apresentadas na Tabela 3.7
da referência A.B.N.T. (1), para tubos metálicos, aço galvanizado e ferro fun-
dido. Para diâmetros variando de 3/4" até 14", pode-se verificar uma boa re-
lação linear entre o comprimento equivalente e o diâmetro da peça na forma
Le = ex.+ ~D, que, após transformada para LJD = cx./D + ~. foi calculada a mé-
dia aritmética para a faixa de diâmetros indicada, e apresentada na Tabela 3.6.
A forma de apresentação dos comprimentos equivalentes como função de um O comprimento de um tubo com fator
determinado número de diâmetros, como na Tabela 3.6, é particularmente in- de atrito f = 0,020, expresso em núme-
ros de diâmetros, equivalente a uma
teressante em cálculos de dimensionamento, determinação do diâmetro de uma válvula de Angulo aberta, vale quanto?
certa linha, ou quando se utilizam programas de computador.
Para tubos de P.V.C. ou cobre, os valores dos comprimentos equivalentes
recomendados pela A.B.N.T. e constantes da Tabela 3.7 não permitem a aná-
lise de regressão feita anteriormente, isto é, não há linearidade entre o com-
primento equivalente e o diâmetro para cada acessório. Desta forma, a tabela
original foi simplesmente transcrita, não podendo ser transformada para apre-
sentar os comprimentos equivalentes em números de diâmetros.
EXEMPLO 3.3
~
Cotovelo 90°
Le = 0,068 + 20,96 D 22
raio longo
~
Cotovelo 90°
Le = 0,114 + 26,56 D 28,5
raio médio
Cotovelo 90°
raio curto
Le = 0, 189 + 30,53 D gE 34
~
Entrada de
Borda Le = - 0,05 + 30,98 D 30,2
Registro de
_gaveta aberto Le = 0,010 + 6,89 D
8 7
Registro de
globo aberto
Le = 0,0 1 + 340,27 D
6 342
Registro de
ângulo aberto
Tê 90°
Le = 0,05 + 170,69 D
i 171,5
~
Tê 90°
Le = 0,396 + 62,32 D 69
saída lateral
Tê 90°
saída bilateral
Le = 0,396 + 62,32 D
T 69
Válvula de pé
com crivo
Le = 0,56 + 255,48 D
i 265
Saída de
canalização
Válvula de
Le =- 0,05 + 30,98 D
-t 30,2
retenção, leve
Le = 0,247 + 79,43 D
0 83,6
Gap. 3 P"das da c,,g, LooaUrndas G
Pela equação da energia, a cota piezométrica imediatamente antes do
chuveiro pode ser calculada por: C ,Pch = C ,PA- L'lH1, em que L'lH1 é a perda de
carga total distribuída e localizada e ntre A e o chuveiro. Como L'lH1 = J L 1 a
perda unitária pode ser calculada pela equação de Fair-Whipple-Hsiao, na
fo rma J = ~ Q 1•75 , Equação 2.48, com au xílio da Tabela 2.5. Tomando com o
referência o plano horizontal passando pelo ponto A, a cota piezométrica neste
ponto é a própria carga de pressão. Assim, a equação da energ ia fica:
Tabela 3.7 Comprimentos equi valentes (m), peças de P.V.C. rígido ou cobre, conforme A.B.N.T. (1).
EXEMPLO 3.4
Como Qeo = 1,38 Qec, as perdas de cargas unitárias JBc e JBo podem ser
detetminadas pela equação de Fair-Whipple-Hsiao, na forma J = p Q 1·88 , Equa-
Considere um cotovelo 90º de ralo ção 2.48, com auxílio da Tabela 2.5. Logo, pela Equação I, vem:
longo com diâmetro de O,1O m. De
acordo com a Tabela 3.6 pode-se
afirmar que quando a vazão pelo
cotovelo for de 1 I/s, a perda de carga
localizada é igual a 2,2 m?
3,044·10- 1 ·Q~~8 ·9,54 = 3,945•10- 2 ( l,38· Q 8 c/'88 ·13,83 + 2,0
3.7. PROBLEMAS
a) [Q = 3,14-10-3 m 3/s] 13 Om
b) [~h = 3,27 m , Le = 94 m]
N.A.
3.6 A tubulação que liga dois reservatórios, mantidos em
níveis constantes, é de aço comercial novo e possui uma válvula
_---------------~!~--------------~'_N.--1-A--1. de regulagem da vazão, que quando está totalmente aberta, o
coefici ente de perda de carga localizada vale Kv = 3,5.
•
---1 - ------- - Considerando todas as perdas de carga localizadas, determine:
D 1 ;;; Q,15 m D =0,2m
a) a vazão transportada quando a válvula está totalmente
150 m 200 m
- aberta;
Figura 3.21 Problema 3.6. b) o valor do coeficiente Kvpara reduzir a vazão do item
anterior em 28%.
03 m 1
ljl 1
A 1
1;1 o,f
3.7 A instalação hidráulica predial da figura está em um
X
1;1
1 plano vertical e é toda em aço galvanizado novo com diâmetro
1
.,,
E
l'l
1;1
1;1
1
1
de 1", e alimentada por uma vazão de 2,0 1/s de água. Os
1
cotovelos são de raio curto e os registros de gaveta. Determine
2 o 111 05111
qual deve ser o comprimento x para que as vazões que saem
pelas extremidades A e B sejam iguais.
Figura 3.22 Problema 3.7. [x =l ,88 m]
Cap. 3
~
2
[ = 2[ 1-( 1- Q 3
) ] ]
1-pvz Q,
2 I
[Le = 25,79 m]
4 93
-
SISTEMAS HIDRÁULICOS DE TUBULAÇÕES
4.1 INTRODUÇÃO
Este capítulo tratará da análise de vários sistemas hidráulicos em pres-
são, operando essencialmente por gravidade, de uma tubulação simples ou um =
=
conjunto de tubulações, levando-se em conta as perdas de carga por atrito ao
[Ziraldo]
longo das tubulações e também, quanqo for o caso, as perdas localizadas.
As equações básicas serão a da continuidade e da energia, com as perdas
de carga calculadas pelas equações de resistência do Capítulo 2, e as aplicações
serão referidas somente aos escoamentos permanentes e quase-permanentes. O
conceito de equivalência entre sistemas será generalizado daquele comentado
no capítulo anterior.
a-fio5 = ª✓HL D
2
5
J = 0,0827 f~ • Q= (4.2)
D
(4.3)
P.C.A.
b) Traçado 3 - A canalização corta a L.C.E. e o -e;:-:: __ ____ _
Pa/y
P.C.E., mas fica abaixo da L.C.A. Devido à pressão pró-
pria, a água irá até o ponto G, escorvando-se (retirando- ·v;,%i e
se o ar acumulado) o trecho GEF por meio de uma bomba; RI
o encanamento funcionará como um sifão. As condições N
são piores que no caso anterior, pois o escoamento ces-
sará completamente desde que entre ar no trecho GEF, R2
J =bI.___' 0827
2
fci5)
lQ ~
- J dx =KQ 2
x dx
o~ '.
(4.6)
- - _ __:;:__J
ou
q 2 L2
LiH=KL(Q 2111 - Q m qL+ - - ) (4.8)
3
cha, a linha de energia é representada por uma parábola, cujas tangentes inicial
e fi nal tê m inclinações correspondentes aos escoame ntos uniformes ele vazões
Q m e Q j, conforme a Figura 4 .6. Chamando de Qc1 = q L = 0,n- Oi a vazão
t2,tal distribuída no percurso, a Equação 4.8 é aproximadamente igua l a : -
(4.1 0)
(4.12)
(4 .13)
Cap. 4
1/ /
EXEMPLO 4.1
º"''
82 m '1 Na tubulação mostrada na Figura 4.7,
D
com 6" de diâmetro e coeficiente de atrito f =
39 m 0,022, a pressão em A vale 166,6 kN/m 2 e
...
1
20 1/s
1
2m
120 111 em D vale 140,2 kN/m2 • Determine a vazão
A 1111!
unitária de distribuição em marcha q, saben-
s l l l l l l l l l e do que a tubulação está no plano vertical e
q=? que a vazão no trecho AB é de 20 1/s. Des-
Figura 4.7 Exemplo 4.1. preze as perdas localizadas.
166 6 1 3
EA = zA + ~ +V;_ = 1,0 + ' . ~ +0,058 = 18,06 m
y 2g 9,8 ·10
p V6 O 140,2-10 3 V6 V(;
Eo = Zo +-0 +- = 2' + - - - 3- + - = 16'31 + -
y 2g 9,8-10 2g 2g
~
22 0202
1,75 __& 0,082i·º . º ·
0,15
5
40 + 0,0827 º·º22 .
0,15 5
Q: 120 + 0,0827 º·º0,)5
.
22 . Qf
5
84 z_...
A-= ..S I li ,do- 4 /M 2.
~ c:.,_/'J ,..f::;:, :
1,75 - ~ 0,383 + 2875,10 Qi+2012,57QJ \Ir, t =' & 2 .; I G'.;; 3&' ~ 2
J , \lx. l o--4
1,367=2875,10
0,020+Q
J
-12 +2175,95Qf • Qj=0,015m3/s
[ 2
2
~H=00827fLQ
. , os (4.14)
Lz = L i _!i_
f
2
[º D
2
1
]
5
(4.15)
1,85 [ ]4.87
L - L Cz D2
z- i [ C ] D (4.16)
1 1
portanto:
fL 11
f L.
-5 = I,~ (4.17)
D i= I D;
L 11 L.
1.8s
0 4,87 =L
1= 1
c1 ,8s ~4.87
i i
(4.18)
-
Q vazão de entrada, é possível substituir a associa-
ção em paralelo por um único conduto que lhe seja
equivalente, observando que: Q = Q, + Q2 + Q1 e
também L'.HAs = L'.H, = L'.H2 = L'.H1.
Pela Equação 4.14, a vazão em um trecho
Figura 4.8 Tubulações em paralelo. qualquer tem a forma:
L'.H-1 D?1
(4.19)
L'. H D; L'.H D ~
- -1- + - -2- - +
af1 L 1 af2 L 2
(4.20)
~1 /
EXEMPLO 4.2 wk:.
A ligação de dois reservatórios manti-
dos em níveis constantes é feita pelo sistema
de tubulações mostrado na Figura 4.9. Assu-
RI
mindo um coeficiente de atrito constante para
573 QQ_
todas as tubulações e igual a f = 0,020, despre- A
zando as perdas localizadas e as cargas ciné-
ticas, determine a vazão que chega ao R2
reservatório R2, as vazões nos trechos de 4"e
6" e a pressão disponível no ponto B.
Figura 4.9 Exemplo 4.2.
: ~ : ~ ~ C<Qu, v,tloJTu:
Como o trecho BC tem diâmetro 8", é
conveniente transformar o trecho em paralelo em um conduto equivalente tam-
L /j f:CO ""'-
bém de 8", pois assim toda a linha transformada ficará com um diâmetro úni- {
co. .Ç- -O.,.o2,0
2
~H = 0,0827 fL~ • 20 = 0,0827-0,020-
D
25
0,20 .-
º~
-Q 2 • Q = 0,0393m 3 / s
900 ?
C.P8 -~H 8 c =573,00 • C.P8 =0,0827-0,020---5 -0,0393- +
0,20
+ 573,00 =580,20m
Cap. 4
600
~HAB = 593,00-580,20 = 0,0827-0,020- - -5
Q4
2
:. 94 = 0,0114m 3Is
0,10
(Z1 -Z 2 )· D~
0,0827 · f 1 • L, (4.22)
(Z 2 - B 4 )· D ~
0,0827 · f2 · L 2 (4.23)
A questão básica é saber como as vazões são distribuídas pelos três con-
dutos na condição de regime permanente, isto é, estando o sistema em equilíbrio.
A questão fundamental para a determinação das vazões é conhecer o valor da
cota piezométrica no ponto de bifurcação, ponto B . Pela própria condição to-
pográfica do sistema, é evidente que o reservatório 1 será sempre abastecedor,
enquanto o reservatório 3 será sempre abastecido.
Seja X o valor da cota piezométrica em B. Três situações se apresentam:
a) Se X> Z2, a vazão descan-egada do reservatório 1 será transferida parte
para o reservatório 2 e pmte para o 3, isto é, R , abastece R2e R3.
b) Se X= Z2, a vazão no conduto 2 é nula, perda de carga nula, e ava-
zão que sai de R, é integralmente transferida para R3.
e) Se X< Z2, o reservatório R2 passa a ser também abastecedor, po1tanto
R3 é abastecido pelos outros dois.
A dete1minação das vazões pode ser feita por um processo de tentativa
e erro, fixando-se o valor da cota piezométrica em B, o que define as perdas
de cargas nos três trechos, e verificando a condição de continuidade das vazões
no ponto de bifurcação. Admitindo um coeficiente de atrito único para as três
tubulações, as equações que devem ser satisfeitas são:
(4.24)
EXEMPLO 4.3
30 O
Uma instalação de transporte de água compreende dois
reservatóri.os A e D, abertos e mantidos em níveis constantes, e
um sistema de tubulações de ferro fundido novo, C = 130, com
A
saída livre para a atmosfera em C. No conduto BD, e logo a
jusante de B, está instalada uma bomba com rendimento igual
a 75%. Determine a vazão bombeada para o reservatório D .
quando o conduto BC deixa sair livremente uma vazão de 0,10 Figura 4·12
m 3/s e ter uma distribuição de vazão em marcha com taxa (vazão unitária de
distribuição) q = 0,00015 m3 /(s.m). Determine também a potência necessária à
bomba. Despreze as perdas localizadas e a carga cinética nas tubulações.
Trata-se de uma aplicação conjunta dos conceitos de distribuição em mar-
cha, problema dos três reservatórios e bombeamento. Como visto no item an-
terior, a questão impo1tante para a resolução do problema é a determinação da
cota piezométrica no ponto de bifurcação, ponto B.
Trecho BC - Distribuição em marcha: Qi = 0,10 m3/s, a vazão de mon-
tante e a vazão fictícia no trecho podem ser determinadas, respectivamente,
pelas Equações 4.4 e 4.12, como:
/ · oK /
Qirn == 0,225 - O, 16 == 0,065 m 3/s ~ {'(QUI 1 '
Bomba - como se está desprezando a carga cinética, a altura total ele ele-
vação da bomba é igual à diferença entre as cotas piezométricas na saída e na en-
trada da bomba. Na entrada da bomba, a cota piezométrica vale C.Pll == 24,22 m
e, na saída, pode ser determinada calculando-se a perda de carga no trecho BD.
3
Para QBD == 0,065 111 /s, DBD == 0,20 m e C == 130, pela Tabela 2.3, vem:
4.7 SIFÕES
Conforme comentado na Seção 4.3, quando o plano
e
de carga efet ivo corta a tubulação, diz-se que esta func iona
.em sifão . Há, porém, casos em que o funcionamento em si-
H,
fão é imposto de propósito, para transferir água ele um reser-
H,, vatóri o ou canal para outro em sua lateral, situado próximo e
H
em nível inferior ao primeiro, mas separados por uma zona
mais alta que é necessário ultrapassar. Desta maneira, parte
da tu bulação ocupa cotas topográficas superiores ao nível
cl' água no reservatório superior, como na Fi gura 4. 13.
Figura 4.13 Sifão.
Uma vez iniciado o processo ele transferência ele água pelo cscorvamento
do sifão, o escoamento se estabelece em regime permanente, sob urna carga H,
desde que a pressão no ponto C não caia abaixo de um valor limite. A míni-
ma pressão admissível no ponto alto seria igual à tensão de vapor da água, isto
é, pressão necessária para a vaporização do líquido a urna determinada ternpe-
Cap. 4 Sistemas Hidráulicos de Tubulações lll
ratura. Para a água a 20° C, a tensão de vapor vale 2,352 kN/m2 (0,24 mH 2 O),
pressão absoluta.
Como condições operacionais, o sifão deve ter juntas herméticas para
evitar entrada de ar externo, o que cessaria o escoamento, e garantir uma ve-
locidade média passível de arrastar o ar ou gases desprendidos, evitando o seu
acúmulo nos pontos altos. As condições energéticas e topográficas necessárias
ao funcionamento do sifão podem ser determinadas pela aplicação da equação
de Bernoulli aos pontos de interesse.
A velocidade média, e conseqüentemente a vazão, pode ser determina-
da pela aplicação da equação de Bernoulli aos pontos A e D, ambos sujeitos
à pressão atmosférica local, computando todas as perdas de carga existentes,
na forma :
y2
H = H0 - H1 =-
2g
+ L llH (4.25)
(4.26)
(4.27)
A Equação 4.27 indica que a saída do sifão deve ser tão baixa quanto
maiores forem as perdas de carga.
Aplicando a equação de Bernoulli entre os pontos A e C, chega-se a:
(4.28)
~)H +E_ç_+'°'llH
y I y ~ ~
Outra condição limite de funcionamento pode ser obtida fazendo-se a
pressão no ponto alto ser igual à tensão de vapor da água Pv, e então, pela ex-
pressão anterior:
(4.29)
(4.30)
2
f L+ L, K ) : . V= e1 ✓2gH = µ ✓2g H
V - ( 1+ -
H=
2g D -va
Esta expressão é conhecida como lei dos orifícios, a ser discutida pos-
teriormente, sendo µ um coeficiente definido como coeficiente de vazão.
EXEMPLO 4.4
8,37 ~ - - -- -
L ab = f .J1 + 0,04·x 2
dx=1 7,814m
-5,48
2
o 018
4,0 = -V ( 0,5 +1,0 + - ' - -17,814 ) • V= 4,08 m / s • Q = 32,1 1/ s
2g 0,10
L = KD = 1,5 -0,1 = m
8 33
e f 0,018 '
4
J=LlH = ,0 =0153m/m=dy =02-x • x=077m
Labt 17,814+8,33 ' dx ' '
:.y =0,059 m
4 82
O= E.+ (3-0 059) +
' 19,6
'º
( 1 +O 5 + O,O l 8 · 7 564)
' O'10 '
y
y2 fL y2
z= - +(2,K+-)·- (4.32)
2g D 2g
V=
2
g ✓2- · V =P ✓2- (4.33)
(1+ 2,K+fL/ D) ..
Cap. 4
, dVol dz
Q = V•A = ~-vz-A 1 = - - = - A (z)·- (4.34)
1 dt ' dt
t= - A:] A,(z)·z-1/2dz
fJ I a
(4.35)
V2 fL
H=-(IK+ - ) (4.36)
2g D
V= 2g fH V= ajH
(LK +fL/D) (4.37)
(4.39)
R
P/y
4.9 P7BLEMAS
dade de jusante seja nula. Determine a perda de carga total na adutora, des-
prezando as perdas localizadas ao longo da adutora.
[.6.H = 19,61 m]
4.2 Por uma tubulação de 27" de diâmetro e 1500 m de comprimento, pas-
sa uma vazão de 0,28 m3/s de água. Em uma determinada seção, a tubulação
divide-se em dois trechos iguais de 18" de diâmetro, 3000 m de comprimen-
to, descarregando livremente na atmosfera. Em um destes trechos, toda a va-
zão que entra na extremidade de montante é distribuída ao longo da tubulação,
com uma vazão por unidade de comprimento unifotm e e, no outro, metade da
vazão que entra é distribuída uniformemente ao
6" 800 m longo do trecho. Adotando para todas as tubula-
6" 4" ções um fator de atrito f = 0,024 e supondo que
A IOOm 41 ,5 111 B todo o sistema está em um plano horizontal, de-
D = ? 700 m termine a diferença de carga entre as seções de
entrada e a saída. Despreze as perdas singulares.
Figura 4.17 Problema 4.3.
[.6.H = 4,35 m]
4.3 Os dois sistemas hidráulicos mostrados na Figura 4.17 são equivalen-
tes e todas as tubulações possuem o mesmo fator de atrito da equação de
Darcy-Weisbach. Determine D.
[D= 4"]
4.4 Quando água é bombeada através de uma tubulação A, com uma vazão
de 0,20 m3/s, a queda de pressão é de 60 kN/m 2 , e através de uma tubulação
B, com uma vazão de O, 15 m 3/s, a queda de pressão é de 50 kN/m2 . Determi-
ne a queda de pressão que ocorre quando O, 17 m 3/s de água são bombeados
através das duas tubulações, se elas são conectadas a) em série, b) em parale-
lo. Neste último, caso calcule as vazões em cada tubulação. Use a fórmula de
Darcy-Weisbach.
a) [.6.p = 107,6 kN/m2]
b) [.6.p = 13,1 kN/m2 ; QA = 0,0933 m3/s; QB = 0,0767 m3/s]
1.. 1.D1
4.6 Uma localidade é abastecida de água a pattir dos re- A
servatórios C e D, do s istema de adutoras mostrado na Fi- L2, D2 L•. D•
gura 4.19. As máximas vazões nas adutoras CA e DA são de QA
8,0 1/s e 12,0 1/s, respectivamente. Determine: Figura 4.18 Problema 4.5.
a) os diâmetros dos trechos CA e DA, para vazão
máxima de 20,0 1/s na extremidade B do ramal AB,
de diâmetro igual a 0,20 m, sendo a carga
de pressão disponível em B igua l a 30
mH20;
b) a vazão que afluiria de cada reservatório ao
se produzir uma rnptura na extremidade B.
Todas as tubulações são de ferro fundido
novo, C = 130. Despreze as cargas cinéticas nas tu- D = o,20 m
159 2
bulações. - --
1803 m
a) [DcA = DoA = 0,1 O m] B
b) [QcA= 18,3 1/s; QoA = 15,0 1/s] Figura 4.19 Problema 4.6.
4.8 Três rese rvatórios A, B e C são conectados por três tubulações que se
juntam no ponto J. O nível do reservatório B está 20 m acima do nível de C e
o nível de A está 40 m acima de B. Uma válvula de controle de vazão é insta-
lada na tubulação AJ, imediatamente a montante de J. A equação de resistên-
cia de todas as tubulações e da válvula é dada por, t.H(m) = rQ2, em quer é o
coeficiente de resistência e Q, a vazão e;n m3/s. Os valores de r para ,is três tu-
bulações são: rAJ = 150, r8J = 200 e rc.1 = 300. Determine o
valor do coeficiente r de resistê ncia da válvula t.Hv(m) = ·
rQ 2 para que a vazão que chega ao reserv atório C seja o
dobro da que chega ao reservatório B.
A
1050 m
735 O [r =50]
8"
li 4.9 O esquema de adutoras mostrado na Figura 4.21 faz
e patte de um sistem,1 de distribuição de água em uma cidade,
cuja rede se inicia no ponto B. Quando a carga de pressão
disponível no ponto B foi' de 20,0 mH2 0, detennine a vazão
Figura 4.21 Problema 4.9. no trecho AB e verifique se o reservatório II é abastecido ou
abastecedor. Nesta situação, qual a vazão Q 8 que está indo
para a rede de distribuição? A partir de qual valor da cm·ga
de pressão em B a rede é abastecida somente pelo reservatório
810.5 I? Mate rial das tubulações: aço rebitado novo. D espreze
as perdas localizadas e as cargas c inéticas e utilize a fór-
mula de Hazen-Williams.
[QAu = 42,93 1/,~; abastecido;
30 1/s
• Qu = 27,97 1/s; ps/y ;: :-: 15 mfüO]
5 123
5.1 INTRODUÇÃO
Grande parte do que foi discutido nos capítulos anteriores referiu-se
ao escoamento por gravidade, no qual há o aproveitamento da energia po-
tencial de posição para o transporte da água. Em muitos casos, entretanto,
não há esta disponibilidade de cotas topográficas, sendo necessário transfe-
rir energia para o líquido através de um sistema eletromecânico, conforme
fo i visto na Seção 1.5.
Um sistema de recalque ou elevatório é o conjunto de tubulações,
acessórios, bombas e motores necessário para transportar uma certa vazão [Maurits Comelis Escher. 1961]
de água ou qualquer outro líquido de um reservatório inferior R1, na cota
Z1, para outro reservatório superior R2, na cota Z2 > Z1. Nos casos mais co-
muns de sistemas de abastecimento de água, ambos os reservatórios estão
abertos para a atmosfera e com níveis constantes, o que permite tratar o es-
coamento como permanente.
Um sistema de recalque é composto, em geral, de três partes:
a) Tubulação de sucção, que é constituída pela canalização que liga o
reservatório inferior R1 à bomba, incluindo os acessórios necessá-
rios, como válvul a de pé com crivo, registro, curvas, redução ex-
cêntrica etc.
b) Conjunto elevatório, que é constituído por uma ou mais bombas e
respectivos motores elétricos ou a combustão interna.
c) Tubulação de recalque, que é constituída pela canalização que liga
a bomba ao reservatório superior R2, incluindo registros, válvula
de retenção, manômetros, curvas e, eventualmente, equipamentos
para o controle dos efeitos do golpe de aríete.
A instalação de uma bomba em um sistema de recalque pode ser feita
de duas formas distintas:
a) Bomba afogada, quando a cota de instalação do eixo da bomba
está abaixo da cota do nível d'água no reservatório inferior R1.
b) Bomba não afogada, quando a cota de instalação do eixo da bom-
ba está acima da cota do nível d'água no reservatório inferior R1.
Cap. 5
z
--:1Afl~~~
-, J=-T--
definições importantes de alturas ou
cargas em sistemas elevatórios.
- -f5- - - Com referência à Figura 5 .1 , na
(a) (b)
qual são mostradas as linhas de energia e
piezométrica em dois esquemas de bom-
Z,: cota do nível d'água no reservatório inferior R,.
Z 2 : cota do nível d'água no reservatório superior R2 .
beamento, bomba afogada e não afogada
Z,: cota de assentamento do eixo da bomba. de eixo horizontal, a seguinte terminolo-
Z,: cota da linha de energia relativa. na entrada da bomba. gia será adotada (ver definições abaixo
Zr: cota da linha de energia relativa, na saída da bomba.
C,: cola da linha piezométrica relativa, na entrada da bomba. da figura).
C,: cota da linha piezométrica relativa, na saída da bomba.
z z, - z.:
= "ltura estátic" de sucç<io, diferença de cotas entre o nível do eixo da bomba e
Das definições anteriores e dos
a superfície livre do reservatório inferior, negativa no esquema" (bomba não afogada) e po- esquemas da Figura 5.1 , podem-se ex-
sitiva no esquema h (bomba afogada). trair as seguintes relações:
L = Z2 - z.: {l/tura estátic" de recalque, diferença de colas entre o nível em que o líquido é
abandonado ao sair da tubulação de recalque e o nível do eixo da bomba.
H, = Z2 - Z 1: a!rura geométric" ou "ltura estâtica towl. diferença entre os níveis de água dos y2 y2
reservatórios. H = H m + _ r_ - _s_ (5.1 )
Hs = Cs ~ Zh: altura m{m0111étrica de .mq:tlo, carga de pressão relativa disponível na entrada da
2g 2g
ª
bomba, em relação ao plano horizontal de cota z. ; negativa no esquema e positiva no II.
H, = C,- z.: a/tum 1/1{/JIOlllétrica de rernlque, carga de pressão relativa disponível na saída
da bomba, em relação ao plano horizontal de cota z•.
H,,, = e, - e, = H, - H,: altura ma,wmétric" to({l/, d iferencial entre as cargas de pressão re- (5.2)
lativas na saída e na entrada da bomba.
t>H, = z, -
Z.: perda de carga total, distribuída e localizada, na tubulação de sucção.
t>H, = 'Z, - Z,: perda de carga total, distribuída e localizada, na tubulação de recalque. Pela Equação 5.1 , se as tubula-
v2 ções de recalque e sucção tiverem diâ-
....L : carga cinética na tubulação de sucção.
2g metros iguais, a altura total de elevação
v2 se confunde com a altura manométrica.
_!__:
2g
carga cinética na tubulação de recalque. Em geral, a tubulação de sucção tem
um diâmetro comercial imediatamente
v2 superior ao da tubulação de recalque,
h, = Z, - z. = H, + 2~ = Z + t>H,: altura total de sucção.
para diminu ir a velocidade e ocorrer
vi menores perdas de carga. A Equ ação
h, = Z, - z. = H, + _!__ = L + t>H,: altura total de recalque. 5.2 fo rnece um resultado importante
2g
H = Z, - Z,: altura ou carga total de elevação. para o cálculo da altura total de ele-
vação e, conseqüente mente, da p o-
tência necessária à bomba.
Figura 5.1 Linhas de energia e piezométrica em uma instalação de bomba.
Cap. s Sistemas Elevatórios - Cavitação
125
9,8·QH 103 ·Q H
Pot = = - - -- (kW) ou Pot == - - - (cv) Q(m3/s) e H(m) (5.3)
1'1 75 Tj
3
Pot 111 == 9,S·QH (kW) ou Pot == - 10- · -
QH
- ( cv)
m 75·Tj·flm (5 .4)
fl · flm
p·D
e = -- (5.5)
2 (J
G=ym1t(D+e)e (5.6)
G= Ym1t[1+-1:.. ]p D2
2cr 2cr (5.7)
e ,-
-a D 2 (5.8)
pD
e=e +K- com K ( 1 (5.9)
º 2cr
Cap. 5 Sistemas Elevatórios - Cavitaçã') 127
(5.10)
(5.11)
G = Ym 7C [ (D + e) e ] D (5.12)
D
(5.13)
2. Jacques Antoine Charles Bresse,
engenheiro e professor francês,
A Equação 5.13 será usada posteriormente para desenvolver a fór- 1822-1883.
mula de Bresse, 2 para o cálculo do diâmetro econômico de uma tubulação
de recalque.
Custo1 = Ci L t (5 .1 4)
9,8 ·Q ·(H + J · L)
Custo? = g ·N·T·A (5.1 5)
- 'll'llm
fL 2
_ D 9,8Q(Hg + 0,0827-D
5 Q )
C - P1 L + P2 - - -- - - -=--- (5 .16)
11 'llm
dC = L- 4,05 f L Q 3 = O
dD P, P2 D6
'1111 m
06 = 4,05f E1._Q 3
1111m P1
de onde, finalmente:
m
da trajetória do Iíquido, no seu interi-
or, as bombas são class ificadas como :
a) Bomhas centrífugas ou de escoa-
mento radial - o líquido entra axial-
(a) (b) 1 (e)
mente pelo centro e sai radialmente
Figura 5.4 Tipos de rotores de bombas. pela periferia. São bombas destinadas
Cap. 5 Sistemas Elevatórios - Cavitação !33
~ ;i
,~-
~ ~~Nq= ~n~ w4Q2 (J) jQ
~ I CT j'
= 4---·
(gH)3 (gH)3/4
[w (rad/s)] (5.19)
Cap. 5
wjfut
[w (rad/s)] (5.20)
p l/2 (gH )s/4
11 ,JQ
= H 3/4
com n(rpm), Q(m 3/s) e H (m) (5.21)
n,./fut
Ns = H 514 com n(rpm), Pot(cv) e H(rn) (5.22)
Ns =
n-Jo.
3,65·-v,;- (5.24)
H
Cap. 5 Sistemas Elevatórios - Cavitação
135
- ~ ~-
220 a 440
1
_ gf_ A
440 a 500
1
Ns>500
-
yH gH
pn2D2 - n2D 2 (5 .25)
Q
n 2 =nD3
- (5.26)
_ Pot
TI .1 - (5.27)
· pn 3 D 5
(5.28)
(5.29)
(5.31)
yQH 9,8·103 QH
= (5.34)
Tco Tco
16
A Figura 5.6 apresenta uma farru1ia de curvas ca-
14 - >- O 45
n---.. r-----.. 50
racterísticas, diagrama em colina, da bomba KSB-
MEGANORM, modelo 32-160, na rotação de 17 50
12
r- --
- - .........
r-...
r-----..
lS2,
r--.... .....,
~- 5 %
rprn, para diâmetros do rotor na faixa de 148 a 176
mm, indicando as linhas de isorrendimentos e as cur-
H(m) ~r---::.. vas de potência necessária. Para urna determinada
\ i-----..,
10
r-- r--- r-----; f>,.,. i-----.. " vazão fixada, observe a influência do diâmetro do
~r---
r----.. \
r---
r----..
.........
'-
r---. li<' "16
52,
11
rotor na altura de elevação e na potência necessária.
~ 15
----- r----..
6
---- ......... 14 EXEMPLO 5.2
o 10 12 14 16 18 20 22
Q(m3/h)
1,3 ---------
Urna bórnba VI
KSB-MEGANORM, modelo 32-
,___ e,, 17
1,2 160, com r tor de diâmetro igual a 162 mm (R = 81
mm), na(!gtação de 17 50 rpm trabalha no ponto A
-
V
1.1
-f- - '/
- 69
recalcando uma vazão Q = l O rn 3/h com altura de
Pot 09
V
1/
~
- L,,
,_,.,.
,, 62
elevação H = 10,5 rn (ver Figura 5.6).
_, _, _,
(hp) . f- -- V
0,8
0,7
1./
V
V
V
I/
V
_,
-- V
1/
V _,
~ 1d
a) C lassifique o tipo da bomba.
b) Trace a curva característica adimensional da
V
bomba, Il 1 = f (Il2) .-
V V
0,6
0,5 ,.
V
,, -
e) Qual o ponto de funcionamento (homólogo de A)
10 12 14 16 18 20 22 de urna bomba geometricamente semelhante a
Q(m3/h) esta, com uma rotação igual e diâmetro do rotor
igual a 172 mm.
Figura 5.6 Curvas características de uma bomba.
a) O tipo da bomba pode ser determinado calculan-
do-se o valor da rotação específica no ponto de máxi-
mo rendimento. Para o diâmetro de 162 mm, o ponto
de máximo rendimento (17 = 52,5%) corresponde, na curva carac-
terística, ao par Q = 14 m 3/h (3,89- 10-3 m 3/s) e H = 9,25 m. Pela
Equação 5.24, vem:
2 6 8 10 14 16
11 ,7 11,3 10,9 10,4 9,3 8,6
Cap. 5 Sistemas Elevatórios - Cavitação 139
o mesmo aspecto da curva dimensional. Uma cur- Figura 5.7 Curva adimensional da bomba KSB-MEGA-
va análoga poderia ser traçada usando-se os coefi- NOR M, modelo 32-1 60.
cientes dados pelas Equações 5.25 e 5.26.
e) As relações de semelhança entre pontos homólogos são dadas pe-
las Equações 5.28 e 5.29, que, no caso particular da rotação ser
mantida, vêm:
(172)
2
:. H?=lü,5· - =11 ,84 m
- 162
Usando os coeficientes de pressão e de
vazão, definidos pelas Equações 5.25 e
3 3 5.26, refaça o gráffco da Figura 5.7 e
172 3
mostre que, neste caso, a relação entre
-9i_ = (~) :. Q 2 = 10 -( ) = 1197 m /h n, e n, é dada por:
Q2 D2 162 ' n,= - 939,25 n!-0,0978 n,+ 0,0014
E= Hg + KQ" (5.37)
N
11
E=Hg+Z,KiQ (5.39)
i=l
EXEMPLO 5.3
Uma bomba centrífuga, com rotação igual 1750 rpm e curva caracte-
rística dada pela tabela a seguir, está conectada a um sistema de elevação de
água que consta de duas tubulações em paralelo e dois reservatórios. Uma
tubulação de O, 1O m de diâmetro, comprimento de 360 m e fator de atrito
f = 0,015 está ligada ao reservatório com nível d'água na cota 800,00 m, e
a outra, de 0,15 m de diâmetro, comprimento de 900 me fator de atrito f =
0,030, está ligada ao reservatório com nível d'água na cota 810,00 m. Ore-
servatório inferior tem nível d'água na cota 780,00 m. Assumindo que os fa-
tores de atrito sejam constantes, independentes da vazão, determine:
Cap. 5 Sistemas Elevatórios - Cavitação 143
o o o o 20 30 50,6 o
0,006 1,608 1,059 0,006 21,608 31,059 49 40
0,012 6,431 4,234 0,012 26,431 34,234 46,3 '74
0,018 14,469 9,527 0,018 34,469 39,527 42,4 86
0,024 25,723 16,937 0,024 45,723 46,937 39,2 85
0,03 40,192 26,464 0,03 60,192 56,464 34,2 70
0,036 57,877 38,108 0,036 77,877 68,108 29,2 46
0,042 78,777 51,869 0,042 98,777 81,869 23,6 8
o o 0,0000 0,0000 20
0,006 2 0,0067 0,0067 22
0,012 4 0,0095 0,0095 24
0,018 6 0,01 16 0,0116 26
0,024 8 0,0134 0,0134 28
O,ü3 10 0,0150 0,0000 0,0150 30
0,036 12 0,0164 0,0082 0,0246 32
0,042 14 0,0177 o.o 117 0,0294 34
16 0,0189 0,0143 0,0332 36
18 0,0201 0,0165 0,0366 38
20 0,0212 0,0 184 0,0396 40
22 0,0222 0,0202 0,0424 42
24 0,0232 0,0218 0,0450 44
26 0,0241 0,0233 0,0475 46
28 0,0250 0,0247 0,0498 48
30 0,0259 0,0261 0,0520 50
Vazão na Perda de Vazão em Vazão em Somadas Perda de
bomba carga T-1 T-2 vazões carga +20
3 3
(m /s) (m) (m /s) (m3/s) 3
(m /s) (m)
Q (1/S) o 12 18 24 30 36 42
H (m) 22,6 21 ,3 19,4 16,2 11 ,6 6,5 0,6
TJ (%) o 74 86 85 70 46 8
uma potência de 5,18 kW, a associação em paralelo é a Figura 5.13 Curvas do Exemplo 5.4.
mais conveniente.
B Hidol"U" Básica Cap. 5
Na montagem da planilha, via EXCEL, deve ser observado que, para a as-
sociação em série, as vazões, coluna 2, são repetidas abaixo da seqüência original
e as alturas de elevação são duplicadas e deslocadas à direita para a coluna 4. Na
associação em paralelo, as vazões são duplicadas e deslocadas para baixo e as
aJturas de elevação, mantidas e deslocadas para a coluna 5. Selecionando todas as
células da planilha, o gráfico da Figura 5.13 é gerado.
o 22,6 Paralelo
0,024 21,3
0,036 19,4
0,048 16,2
0,06 11,6
0,072 6,5
0,084 0,6
llt}.._\15
-
1 lfrnn
hu
m"l
1
,;... lle--
'(
' ,.,
20 -..;.7 -1 .1!!:ll!>_ -
Q) de cada tipo de bomba.
J I "'
ll(m) .\2-2011 1
-u~
'- '<"
J ~ $0·1"º - ~
1 1 / 1 7'v ----i::::; r--..
MO,liNI
N. ~
1Xl-2tlll " ,.... 25-21111
I
!'\•- f-
~
-'·
1' ~ '\ ~~-;u
~
K
KSB-MEGANORM, centrífugas, ,__ iill:illL J
'-..
K .. 1 '<. " j -
~/
20
de um estágio, eixo horizontal, na -J-" 1.:!!!:l.ll_r7 S!!:.!15,_
__,
/_t,;,_ ) -,,_'
l?S
rotação de 1750 rpm. Cada bom- ' 1/7 I
\.
ba da série é referenciada no mo- \Í 'f 10
saico por um código com dois 3 4 5 10 20 30 40 50 100 200 4 5 800
Q(m-'/h)
núme ros, o primeiro representan- 1750rpm
EXEMPLO 5.5
H(m )
40 - .....__ "'
1/ f'._
!"- 57,.
V 1½1
sucção e no recalque valem, respectivamente:
r--t,... 1/ 1'. l /1'\.
35 ~,._ I'- 3 7
0,537
~
1'. K. V l'v
~Hs = J •Ls = - --45,87 = 0,25 me ~H, = J,·L,
5
30
r><.. / l'v 2 6
100
25
1 55 '-.,
IYl, % I'\. ,o. 4 288
=
1
O motor deve ter uma potência elétrica superior à absorvida pela bom-
Potências do alguns motores
ba, cujo acréscimo, em re lação à potência da bomba, depende do tipo e tama- elétricos comerciais em hp: 1 : 1,5
nho desta. Os acréscimos na potência da bomba, recomendados em (4), são ; 2; 3 ; 4 ; 5; 6;7,5; 10; 12,5; 15
; 20 ; 25 ; 30 ; 40 ; 50 ; 60 ; 75 ; 100
dados na tabela abaixo. hp
5.9 CAVITAÇÃO
5.9.1 O FENÔMENO
Quando um líquido em escoamento, em uma
determinada temperatura, passa por uma região de
baixa pressão, chegando a atingir o nível correspon-
dente à sua pressão de vapor, naq uela temperatu ra,
formam-se bolhas de vapor que provocam de imedi-
ato uma diminuição da massa específi ca do líquido.
Estas bol has ou cavidades sendo arrastadas no seio
do escoamento atingem regiões em que a pressão
re inante é maior que a pressão ex istente na região
onde elas se formaram. Esta brusca variação de pres- Figura 5.16 Efeito da cavilaçâo sobre o rotor de uma bomba.
são provoca o colapso das bolhas por um processo de
implosão. Este processo de cd ação e colapso das bolhas, chamado cavitação,
é ' extremamente rápido, chegando a
ordem de centésimos de segun-
Cap. 5
(5.41)
em que:
• V? = O (nível constante)
2g
•·z1 = O (referencial)
• z2 = Z (altura estática de sucção)
• ~Hs (somatório de todas as perdas de carga até a entrada da bomba)
Portanto, fica:
(5.42)
Cap. 5
Se a bomba estiver afogada, isto é, se seu eix~ estiver em uma cota abai-
xo do nível d'água do reservatório infe1ior, um desenvolvimento análogo leva a:
Figura 5.19
Para o bom funcionamento do sistema elevatório, é neces-
Limite máximo de operação de uma
bomba para não ocon-er cavitação. sário que, para a vazão recalcada, se verifique a desigualdade:
Cap. 5 Sistemas Elevatórios - Cavitação
157
( Ou ·>-( v\ I
1
,_ T ("Cf"'. 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
pJ'y(in)? 0,09 0,13 0,17.. 0 ,24 0,32 0,43 0 ,57 0,75 0,98 1,25
i'("C) .-: 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100
pJy(ín). 1,61 2,03 2,56 3,20 3,96 4,86 5,93 7, 18 8,62 10,33
0= (p-pv)
(l/2) pV 2 (5.48)
e como a altura total de sucção é dada por hs = Z + fl.Hs, uma forma do número de
cavitação 0 , denominado corfiiciente de ca11ilaf,kJ de 17,oma, 1 é definida como:
Pa-P c _h
yl y s ;.
3. Dietrich Thoma, professor alemão, 0 = --c- = (5.50)
1881-1943. 2g H H
Cap. 5 Sistemas Elevatórios - Cavitação 159
Pa -pv -Z-LlH
N.P.S.H. y s
( j = - -- - (5 .51 )
H H
(5.52)
Z max -_ +
-
[ crc H _ Pa -y Pv + o.AHs ] (5.53)
EXEMPLO 5.6
N.P.S.H.d - Pa - Pv - z- ~Hs
y
vem:
EXEMPLO 5.7
N5 = 3,65 1760,J0,20
0 75
= 189,6 (centn'fuga rap1
, .d)
a
37,5 ·
2
37,5 = (1760) :. H = 26,5 m e 0,20 1760
2 Q 2 = 0,168 m3/s
H2 1480 Q2 1480
5-10 PROBLEMAS
3,2 m. Selecione a bomba mais indicada para o caso. Justifique. Para a bomba
selecionada, qual a potência requerida? Despreze as perdas localizadas.
25
20
e
15 4"
800m
I 10
@
I 00
5
•.;;,.=.·
o
o 5 10 15 20
7,~
Q(Vs)
31-
¼' - ~
[Q = 0,12 m3/s]
:,;, - -- '~(><\V
23
"' ~ -V-----\ ~ ~4- 11
~ --- - -
19 -
--- 1 1
\
\
sueção e recalque, respectivamente, de 43,40 me 35,10 m, 17
& Associando em paralelo duas destas bombas, Figura 5.22 Problema 5.4.
Q (1/s)
16 ~
------
"" -
~
70,0 m de comprimento real, existe uma válvula de retenção tipo
leve, um registro de globo e duas curvas 90° R/D = 1. O nível
d'água no poço de sucção varia com o tempo, atingindo, no ve-
12 ~ ~
"' \
,---,-' - -
-
--
rão, uma cota máxima de 709,00 m e, no inverno, uma cota míni- ..,,..,-v \'\_ N.P.S.t-1 .,
1..,.......-
ma de 706,00 m. O nível d'água no reservatório superior é
constante na cota 7 19,00 m. A cota ele instalação cio eixo ela
\
O 3 6 9 12 15 18 ~ ~ 27 E
Q(lls)
bomba vale 710,00 m. Verifique o comportamento cio sistema no
inverno e no verão, determinando os pontos de funcionamento Figura 5.23 Problema 5.8.
do sistema (Q e H), os valores cio N .P.S .H. disponível nas duas
estações e o comportamento das bombas quanto à cavitação. As-
suma temperatura da água, em média, igual a 20° C.
[Inverno Q = 14,0 1/s, H = 19,0_ m; verão Q = 16,0 1/s, H = 18,0 m]
[Inverno N.P.S.H.t1 = 4,79 111; verão N.P.S.H.ct = 7,76 m, não há risco ele cavitação]
[hs = 4,82 m]
f@
~ 5.10 P artind o da Equação 5.22 e utilizando a Equação 5.3, com T) = 1,
de monstre a Equação 5 .24.
P11 Qual deve ser a ro tação específica de uma bomba para recalca r
3
0,567 m /s de água através de uma adutora de 3050 m de comprimento, diâ-
metro de 0 ,60 me fator de atrito f = 0,020, altura geométrica nula, com ro-
tação de 1750 rpm?
Qual deve ser a rotação específica se duas bombas idênticas e iguais a
esta são instaladas em paralelo e em série?
5.12 Uma bomba transfere água entre dois reservatórios mantidos no mesmo
nível, altura geométrica nula. O eixo da bomba está situado 1,83 m acima do
nível d'água de ambos os reservatórios. Para uma rotação de 1200 rpm, a vazão
descarregada é de 6,82 1/s e as perdas de carga totais na sucção e no recalque
valem, respectivamente, 2,44 m e 9, 15 m. Até que valores podem chegar a ro-
tação da bomba e a vazão recalcada, sem ocon-er cavitação, se o coeficiente de
cavitação crítico vale <Jc = 0,045? Assuma que a bomba trabalha com um rendi-
mento máximo constante e que a pressão atmosférica e a pressão de vapor da
água correspondem, respectivamente, a 10,33 mH2O e 0,26 mH2O. Que tipo de
bomba é recomendado para este trabalho? Utilize uma equação de resistência,
para o cálculo das perdas de carga, na forma, t-.H = const · Q2.
ª
6
IJ'í'.S ~ o, .
--- ..... /
/
/
c4 Uma bomba centrífuga está montada em uma cota topográfica
de 845,00 m, em uma instalação de recalque cuja tubulação de sucção
~
1'
4 7 f---.. tem 3,5 m de comprimento, 4" de diâmetro, em P.V.C. rígido, C = 150,
(/)
o.: ,,,V constando de uma válvula de pé com crivo e um joelho 90°. Para um
:i 2
e.-- recalque de água na temperatura de 20º C e uma curva do N.P.S.H. re-
- ~
querido dada pela F igura 5.25, determine a máxima vazão a ser re-
O 5 10 15 20 25 30
Vazão (1/s) calcada para a cavitação incipiente. Se a vazão recalcada for igual a 15
Figura 5.25
1/s, qual a folga entre o N.P.S.H. disponíve l e o N.P.S.H. requerido.
Problema 5.14.
Altura estática de sucção igual a 2,0 m e a bomba é não afogada.
Cap. 5 Sistemas Elevatórios - Cavitação 167
110
[Qmáx = 20 1/s; Folga= 3,2 m]
\\ 50
5.15 A curva característica de uma bomba centrífuga
40
é dada na Figura 5.26. Quando duas bombas iguais a :"---.
esta são associadas em série ou e m paralelo, a vazão § 30 !"---
:X:
através do sistema é a mesma. Determine a vazão bo m-
beada por uma única bomba quando instalada no mes- 20 l""
mo sistema. A altura geométrica é igual a I O m e utilize IO
1~
a equação de Darcy-We isbach.
o .·-~- ~
[Q = 14,5 m3/ h] o 10 15 20 25 30 35 40 45
Q (m 'ih)
50
40
---- --------------- ~
J()
5
:X: 20
)()
)() 15 20
Q(l/s)
[L = 274 m]
~
5.17 O sistema de bombeamento mostrado na Figura 5.28 tem tubulações de
sucção e recalque com diâmetros iguais a 4", em tubos metálicos (ê = O, 15 mm).
Ao longo dos 650 m da tubulação de recalque, existe uma distribuição de vazão
em marcha com uma taxa constante q = 0,01 1/(sm). Um manômetro coloca-
do na saída da bomba indica uma pressão de 400 kN/m 2 . Desprezando as
perdas de carga localizadas na tubu lação de recalque, a carga cinética e sa-
bendo que a tubulação de sucção com 3,50 rn de comprimento possui urna
válvula de pé com crivo e u m cotovelo raio curto 90°, determine:
a) a vazão que c hega ao reservatório superior;
b) a carga de p ressão disponível na e ntrada da bomba;
c) a a ltura manométrica ela bomba;
d) a potência necessária à bomba, supondo re ndime nto de 65 %;
e) a potência necessária ao motor e létrico comerc ial.
a) [Q = 7,85 1/s]; b) [p/y= - 2,98 mfüO]; e) [H m= 43,80 m];
d) [Potb = 12,89 cv]; e) [Pot111 = 15 hp]
6511111
5.18 O sistema ele bombeamento mostrado na Figura 5.29
'i = 0,01 1/sm
consiste de duas bombas iguais, instaladas em paralelo, e duas
tubulações de mesmo diâmetro, comprimento e coeficiente de
rngosiclade. Usando a fórmu la de Hazen-Williams e conhecen-
do a curva característica ele uma bomba e a curva característi-
ca do sistema de tubulações, determine a vazão em cada
Figura 5,28 Problema 5.17. tubulação e a cota piezomé trica na saída elas bombas. Despre-
ze as perdas localizadas e as cargas c inéticas nas tubulações.
[Q 1 = 7, 1 m3/h; Q2 = 3,2 m 3/h ; C.P = 33,0 m]
li (m) 50
Sistcn a
/
>
45
/
40
/
./
35
30 ---- ----
/
I'---_
~-----
V
'º Ili
25
~
/
~
20
15
~
10
Í\.
/'
1101111>~
() ~ - 1-- 1-
,_ - --
O 2,5 5 7,5 10 12,5 15 17,5 20
Q (n.'/h)
6.1 INTRODUÇÃO
Nos capítulos anteriores, tratou-se, basicamente, das aplicações das
equações fundamentais a sistemas hidráulicos com geometria simples, como
tubulações em série, tubulações em paralelo e tubulações ramificadas. Uma
aplicação importante, dentro do projeto de abastecimento de água, é o di-
"Veio uma mulher de Samaria a tirar
mensionamento ou verificação das redes de distribuição de água. água. Jesus lhe disse: 'Dá-me de
beber'."
Um sistema de distribuição de água é o conjunto de tubulações, acessó-
[João 4-7]
rios, reservatórios, bombas etc., que tem a finalidade de atender, dentro de con-
dições sanitárias, de vazão e pressão convenientes, a cada um dos diversos
pontos de consumo de uma cidade ou setor de abastecimento.
Evidentemente, em função do porte do problema, o sistema de abaste-
cimento toma-se bastante complexo, não só quanto ao dimensionamento, mas
também quanto à operação e manutenção. Trata-se, em geral, da parte mais
dispendiosa do projeto global de abastecimento, exigindo considerável aten-
ção do projetista no que concerne aos parâmetros do sistema, hipóteses de
cálculo assumidas e metodologias, de modo a obter um projeto eficiente.
(6.3)
EXEMPLO 6.1
Q 9,44
q = _ d _ = - - = 0,0074 f. /(s.m)
L,ede 1270
tiH (m)
A-8 Or == 6,5 1,415 1,415
8-C 4 6,0 1,22 1 0,976
C-G 2 1/2" 2,0 1,924 1, 155
Cap. 6
No cálculo da perda de carga em cada trecho da rede Figura 6.5 Convenções utilizadas para as equações
utiliza-se uma equação de resistência na forma liH = K.Q". fundamentais.
Como regra geral, uma rede malhada com m anéis ou
malhas e n nós gera um total de m + (n - 1) equações independentes, e à
medida que a complexidade da rede aumenta, cresce proporcionalmente o
número de equações. Evidentemente, uma solução algébrica da rede torna-se
impraticável e então se lança mão de um método de aproximações sucessivas,
com auxílio do computador, prático e muito adequado para o problema, deno-
minado método de Hardy Cross.
O método de Hardy Cross destaca-se dentre os métodos de aproxima-
ções sucessivas para o cálculo de redes malhadas, por possibilitar o desenvol-
vimento manual dos cálculos, em sistemas simples, além de ser um método
provido de significado físico, que facilita a análise dos resultados intermediá-
rios obtidos.
O método de Hardy Cross é aplicado aos condutos principais (anéis
principais) de uma rede malhada, a partir de alguns pressupostos do projeto e
traçado da rede.
a) Uma vez lançados os anéis da rede, baseado em critérios urbanísti-
cos de distribuição de demanda, densidade populacional, vetores de
crescimento da área a ser abastecida etc., são definidos pontos fictí-
cios convenientemente localizados nas tubulações. Tais pontos, para
efeito de cálculo, substituem, do ponto de vista de demanda, uma
certa fração da área a ser abastecida, de modo a transformar vazões
por unidade de área em vazões pontuais. Imagina-se que toda a rede
seja suprida através dos anéis, em pontos fictícios de descarregamen-
to, que serão os nós da rede, para efeito de aplicação do método.
b) Conhecendo-se a topografia da área, a distância entre dois nós será
o comprimento do trecho a ser dimensionado ou, se o diâmetro já for
B
Hidra,Uca Básica Cap. 6
(6.6)
2
'°'KQº[l
k.; ·1 + 11 óQ n (n-1)
+- - - (6Q ) + ...] =O (6.7)
' Qa 2! Q"
e finalmente:
~Q (6.9)
Reservatóri9 1 2 3
470,8 463,2 460,2 458,9 457,7 463,2 459,2
Zi
O sistema de recalque mostrado na Figura 6.9 faz parte de
um projeto de irrigação que funciona 5 horas e meia por dia. O sis-
tema possui as seguintes características:
a) tubulação de sucção com 2,5 m de comprimento, constando de uma válvula
de pé com crivo e uma curva 90° R/D = 1;
\
Cap. 6 Redes de rnstobo;ç,o de Ágoa B
b) uma bomba que mantém uma altura to- 26 91
tal de elevação de 4 1,90 m, para a vazão
recalcada;
e) uma caixa de passagem, em nível cons-
tante, com N.A = 26,91 m;
A
~
~
11
240111
60111111 50111111©
tada na Figura 6.1 O, possui as seguintes caracte- 50 111 60111
rísticas:
70111 4
a) os trechos BC, CE, EF, CD e EG têm 65 111 ~ 50111 ~ -----::-::-.......
50 ------ e>-..
---:7:::-- ~....;:_......- - 1100 111111(}) C mm E ~ 40111
uma vazão de distribuição em marcha A 100111111 B
50111111
constante e igual a q = 0,0 l O 1/(sm);
G
b) os pontos D, F e G são pontas secas; Figura 6.10 Problema 6.2.
B Hidra,uca ""'"ª cap. 6
A B e D E F G
6,0 7,0 8,0 11 ,0 8,0 10,0 6,0
Bomba /
e/_Na rede de distribuição de água mostra~
r;,
I0Ol m / ;---'4.;;.00"-'1"-'n--+
/ -',4.;;.o..;:.l/;.;_s_ _.:. .;70:..;;0..cn;.;. l- - - - - . , - da na Figura 6.11, o nível médio de água no
~ 10" 10" A 8" B 20 1/s reservatório é de 415,00 me a 100 ma jusante
I00 1/s
do reservatório existe uma bomba pressuri-
800 m 800 m zadora que injeta 100 1/s na rede. Todas as tu-
6" 6" bulações são de ferro fundido novo, C = 130.
Determine as vazões nos trechos BC e DC, a
D 6" e altura total de elevação e a potência necessária
30 1/s 700 111 19 1/s à bomba para que a mínima carga de pressão
dinâmica na rede seja igual a 10,0 mfüO. Ren-
Figura 6.11 Problema 6.3.
dimento da bomba T) == 72%. Despreze as per-
das localizadas. As cotas topográficas dos nós
são:
A B C D
400,00 405,00 420,00 4 10,00
culo usando a fórmula universal, verificando que há pequenas Figura 6.13 Problema 6.5.
alterações nas vazões quando se altera o valor do coeficiente de
rugos idade absoluta E.
[Qi\13 = 58,08%; Q131:, = ]6, ]6%; Q1JC = Qco= Qi\F = QFE = 4 1,92%]
6.6 (Adaptado de Dacach (7), pp. 368- 10
370.) Dimensionar e analisar a rede de dis-
tribuição de água da cidade de Itororó-Ba,
mostrada na Figura 6.14, usando o programa
REDEM.EXE, observando para cada solução
pelo método de Hardy Cross que as pressões
nos nós devem ser maiores que a carga de
pressão dinâmica mínima 15 mH2O, e que as
velocidades nos trechos devem ser menores
que as velocidades máximas permitidas. De-
termine o nível de água no reservatório. Ve-
rifique o custo de cada alternativa. Discuta
as soluções e apresente uma alternativa de
projeto.
Dados do problema e características
da rede. 4.35 1/s
APENDICE
TABELA A1
TABELA A2
TABELA A1
VEL
FATOR DE A TRIT O - f
E (m m)
D iâmetro (mm)
•
VAZÃO
75
(m/s) Rey 0,00 15 0,05 0,1 0, 15 0,2 0 ,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us )
0,3 22500 0,0251 0,0267 0,0282 0 ,0296 0,ü30 8 0 ,0320 0,0330 0,035 1 0 ,0369 0,0386 0,0402 0,04 18 0,0432 1,33
0,4 30000 0,0234 0,0253 0,0269 0,0284 0,0297 0,0309 0 ,032 1 0,0342 0,036 1 0,0379 0 ,0395 0,041 1 0,0426 1,77
0,5 37500 0 ,0222 0,0243 0,0261 0,0276 0,0290 0,0303 0,0315 0 ,0336 0,0356 0,0374 0,0391 0,0407 0,0422 2,2 1
0,6 45000 0 ,02 13 0 ,0236 0,0254 0,0271 0 ,0285 0,0298 0,0310 0,0333 0,0353 0,0371 0 ,0388 0,0404 0 ,04 19 2,65
0,7 52500 0 ,0206 0,0230 0,0250 0,0266 0,028 1 0,0295 0,0307 0,0330 0,0350 0,0369 0,0386 0,0402 0,04 17 3,09
0,8 60000 0,0200 0,0225 0,0246 0,0263 0,0278 0 ,0292 0,D305 0,0328 0,0348 0 ,0367 0,0384 0,0400 0,0416 3 ,53
0.9 67500 0,0195 0,0222 0,0243 0,0261 0 ,0276 0,0290 0,0303 0,0326 0,0347 0,0365 0,0383 0,0399 0,0415 3,98
1 75000 0,0 19 1 0,0219 0,0240 0,0258 0 ,0274 0,0288 0,0301 0,0325 0,0345 0,0364 0,0382 0,0398 0,0414 4,42
1,1 82500 0 ,0187 0,02 16 0,0238 0;0257 0,0273 0,0287 0,0300 0,0323 0,0344 0,0363 0,0381 0,0397 0,0413 4,86
1,2 90000 0,0 184 0 ,02 14 0 ,02360,0255 0,0?71 0,0286 0 ,0299 0,0322 0,0343 0,0362 0,0380 0 ,0396 0 ,04 12 5,30
1,3 97500 0,0 18 1 0,0212 0,0235 0.0254 0 .0270 0,0285 0 ,0298 0,0321 0,0343 0,0362 0 ,0379 0 ,0396 0 ,04 11 5,74
1,4 105000 0,0178 0,02 10 0,0233 0,0253 0,0269 0,0284 0,0297 0,0321 0,0342 0,0361 0 ,0379 0,0395 0,0411 6, 19
1,5 112500 0,0176 0,0208 0 ,0232 0,0252 0 ,0268 0,0283 0,0296 0,0320 0,0341 0,0360 0,0378 0,0395 0 ,041 1 6,63
1,6 120000 0,0173 0,0207 0,023 1 0,0251 0,0267 0,0282 0,0296 0,0320 0,034 1 0,0360 0,0378 0,0394 0 ,04 10 7,07
1,7 127500 0,0 17 1 0,0206 0 ,0230 0,0250 0,0267 0,0281 0,0295 0,0319 0,0340 0,0360 0,0377 0,0394 0 ,04 10 7 ,51
1.8 135000 0 ,0 169 0,0204 0 ,0229 0,0249 0,0266 0,0281 0.0294 0,03 19 0,0340 0,0359 0,0377 0,0394 0,0409 7 ,95
1,9 142500 0,0 168 0,0203 0,0228 0,0248 0 ,0265 0,0280 0,0294 0,03 18 0,0340 0,0359 0 ,0377 0,0393 0 ,0409 8,39
2 150000 0 ,0166 0,0202 0,0228 0,0248 0,0265 0,0280 0,0294 0,0318 0,0339 0,0359 0 ,0376 0,0393 0 ,0409 8,84
2,1 157500 0,0164 0,0202 0,0227 0,0247 0,0264 0,0279 0,0293 0,03 17 0,0339 0,0358 0,0376 0,0393 0,0409 9,28
2,2 165000 0,0 163 0,0201 0,0226 0,0247 0,0264 0 ,0279 0 ,0293 0,03 17 0,0339 0,0358 0 ,0376 0,0393 0 ,0409 9 ,72
2,3 172500 0,0162 0,0200 0,0226 0,0246 0,0264 0,0279 0,0292 0 ,0317 0,0338 0,0358 0,0376 0,0393 0,0408 10, 16
2,4 180000 0,0 160 0,0199 0,0225 0,0246 0,0263 0,0278 0,0292 0,03 17 0,0338 0,0358 0 ,0376 0,0392 0,0408 10,60
2,5 187500 0 ,0 159 0,0 199 0 ,0225 0,0245 0 ,0263 0,0278 0,0292 0,0316 0,0338 0 ,0357 0,0375 0,0392 0,0408 11,04
2,6 195000 0,0158 0 ,0198 0,0224 0,0245 0,0263 0,0278 0,0292 0,03 16 0 ,0338 0 ,0357 0 ,0375 0 ,0392 0,0408 11,49
2,7 202500 0 ,0157 0,0197 0,0224 0,0245 0,0262 0,0278 0 ,029 1 0,03 16 0,0337 0,0357 0 ,0375 0,0392 0,0408 11 ,93
2,8 2 10000 0,0 156 0,0 197 0,0224 0,0244 0,0262 0,0277 0,0291 0,0316 0 ,0337 0,0357 0 ,0375 0,0392 0,0408 12 ,37
2,9 217500 0,0155 0,0196 0,0223 0 ,0244 0,0262 0 ,0277 0,029 1 0,0316 0,0337 0 ,0357 0 ,0375 0,0392 0,0407 12,81
3 225000 0 ,0154 0 ,0196 0,0223 0,0244 0,0261 0,0277 0 ,029 1 0,03 15 0,0337 0 ,0357 0,0375 0,0391 0,0407 13,25
3, 1 232500 0,0 153 0 ,0 195 0,0223 0,0244 0,026 1 0,0277 0,0291 0,0315 0,0337 0,0356 0,0374 0 ,0391 0,0407 13 ,70
3,2 240000 0,0152 0 ,0195 0,0222 0 ,0243 0,0261 0,0276 0,0290 0,0315 0 ,0337 0,0356 0,0374 0,039 1 0,0407 14, 14
3,3 247500 o.o15 1 0 ,0195 0,0222 0,0243 0,0261 0,0276 0,0290 0,03 15 0,0337 0,0356 0,03 74 0,0391 0,0407 14,58
3.4 255000 0,0150 0,0 194 0,0222 0,0243 0,026 1 0,0276 0,0290 0 ,0315 0,0336 0 ,0356 0,0374 0,0391 0,0407 15,02
3,5 262500 0,0 150 0,0194 0 ,0221 0,0243 0,0260 0,0276 0 ,0290 0,03 15 0,0336 0,0356 0,0374 0,0391 0,0407 15,46
fab,laA1 B
VEL
(nJ/s) Rey 0 ,0015 0,05 0,1 0,15
FATORDE A TRITO - f
0,2
E (mm )
0,25 0,3 0,4 0,5
D iâmetro (mm)
• 100
VAZÃO
0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 30000 0,0234 0,0248 0,0261 0,02,7 3 0,0284 0,0294 0,0303 0 ,0321 0,0337 0,0352 0,0366 0,0379 0,0391 2,36
0,4 40000 0,02 19 0,0235 0,0250 0,0262 0,0274 0 ,0285 0,0295 0,0313 0,0330 0,0345 0,0359 0,0373 0,0386 3,14
0,5 50000 0,0208 0,0226 0,0242 0,0255 0,0268 0,0279 0,0289 0,0308 0,0325 0,0341 0,0356 0,0369 0,0382 3,93
0,6 60000 0 ,0200 0,0220 0,0236 0,0250 0 ,0263 0,0275 0,0285 0,0305 0,0322 0 ,0338 0,0353 0,0367 0,0380 4,71
0,7 70000 0,0 193 0,02 14 0,0232 0,0247 0,0260 0,0272 0 ,0283 0,0302 0 ,0320 0 ,0336 0 ,0351
0,0365 0,0378 5,50
0,8 80000 0,0188 0,0210 0,0228 0,0244 0 ,0257 0 ,0269 0,0280 0 ,0300 0,03 18 0,0334 0,0349 0,0363 0,0377 6,2 8
0,9 90000 0 ,0183 0,0207 0,0226 0,0241 0,0255 0 ,0267 0,0279 0,0299 0,0317 0,0333 0,0348 0,0362 0 ,0376 7 ,07
1 100000 0,0180 0,0204 0,0223 0,0239 0,0253 0,0266 0,0277 0,0298 0,03 16 0,0332 0 ,0347 0,036 1 0,0375 7,85
1,1 110000 0,0176 0,0202 0,0221 0,0238 0,0252 0,0264 0,0276 0,0296 0,0315 0,033 1 0,0346 0,0361 0,0374 8,64
1,2 120000 0,0 173 0 ,0200 0,0220 0,0236 0,0251 0,0263 0,0275 0,0296 0,031 4 0,0330 0,0346 0 ,0360 0,0373 9,42
1,3 130000 0,0 170 0 ,0198 0,0218 0,0235 0,0250 0,0262 0,0274 0,0295 0,0313 0,0330 0,0345 0,0359 0,0373 10,21
1,4 140000 0,0168 0 ,0 196 0 ,0217 0,0234 0,0249 0,0262 0,0273 0,0294 0,0313 0 ,0329 0,0345 0,0359 0 ,0372 11,00
1,5 150000 0,0166 0,0195 0,0216 0 ,0233 0,0248 0,026 1 0,0273 0,0294 0,0312 0,0329 0,0344 0,0359 0,0372 11,78
1,6 160000 0,0164 0,0193 0,0215 0 ,0232 0,0247 0,0260 0,0272 0,0293 0,0312 0 ,0328 0,0344 0 ,0358 0,0372 12,57
1,7 170000 0,0162 0 ,0192 0 ,0214 0,0232 0 ,0246 0 ,0260 0,0271 0,0293 0,0311 0,0328 0,0343 0,0358 0,0371 13,35
1,8 180000 0,0160 0,0191 0,02 13 0,0231 0,0246 0,0259 0,0271 0,0292 0,03 11 0,0328 0 ,0343 0,0358 0 ,037 1 14,14
1,9 190000 0,0158 0 ,0 190 0,02 13 0,0230 0,0245 0,0259 0,0271 0,0292 0,0310 0,0327 0,0343 0 ,03570,0371 14,92
2 200000 0 ,0157 0,0 189 0,02 12 0,0230 0,0245 0,0258 0,0270 0 ,0291 0,0310 0,0327 0,0343 0,0357 0,0371 l 5,71
2,1 2 10000 0,0155 0 ,0189 0,0211 0,0229 0 ,0244 0,0258 0,0270 0 ,0291 0,0310 0 ,0327 0,0342 0,0357 0 ,0370 16,49
2 ,2 220000 0,0154 0,0188 0,0211 0,0229 0,0244 0,0257 0,0270 0,0291 0,0310 0 ,0327 0,0342 0,0357 0,0370 17,28
2,3 230000 0,0153 0,0187 0,0210 0,0228 0,0244 0,0257 0 ,0269 0,029 1 0,0309 0,0326 0,0342 0,0356 0,0370 18,06
2,4 240000 0,0151 0 ,0186 0 ,0210 0,0228 0 ,0243 0 ,0257 0,0269 0,0290 0,0309 0 ,0326 0,0342 0 ,0356 0,0370 18,85
2,5 250000 0,0150 0,0186 0,0209 0,0228 0,0243 0,0257 0,0269 0,0290 0,0309 0,0326 0,0342 0 ,0356 0,0370 19,63
2,6 260000 0,0149 0,0185 0,0209 0,0227 0 ,0243 0,0256 0 ,0268 0,0290 0 ,0309 0,0326 0,034 1 0 ,0356 0,0370 20,42
2,7 270000 0 ,0 148 0,0185 0,0208 0,0227 0,0242 0,0256 0 ,0268 0 ,0290 0,0309 0 ,0326 0 ,0341 0,0356 0,0370 21,2 1
2,8 280000 0 ,0147 0 ,0184 0,0208 0,0227 0,0242 0,0256 0,0268 0,0290 0,0308 0,0326 0 ,034 1 0 ,0356 0,0369 21,99
2,9 290000 0,0146 0,0184 0,0208 0 ,0226 0,0242 0,0256 0,0268 0,0289 0,0308 0 ,0325 0,034 1 0,0356 0,0369 22,78
3 300000 0,0 145 0 ,0183 0 ,0207 0,0226 0.0242 0,0255 0,0268 0,0289 0,0308 0,0325 0 ,0341 0 ,0356 0,0369 2 3,56
3,1 310000 0,0 145 0,0 183 0,0207 0 ,0226 0,0241 0,0255 0,0267 0,0289 0,0308 0,0325 0,0341 0,0355 0,0369 24 ,35
3,2 320000 0,0 144 0,0182 0,0207 0,0226 0 ,0241 0,0255 0 ,0267 0,0289 0,0308 0,0325 0,0341 0,0355 0,0369 25,13
3,3 330000 0,0143 0,0182 0,0207 0,0225 0,0241 0,0255 0,0267 0,0289 0,0308 0,0325 0 ,0341 0,0355 0,0369 25,92
3,4 340000 0,0142 0,0182 0,0206 0,0225 0 ,024 1 0,0255 0,0267 0,0289 0 ,0308 0,0325 0,034 1 0,0355 0 ,03 69 26 ,70
3 ,5 350000 0,0 142 0 ,0181 o',0206 0,0225 0,0241 0,0255 0,0267 0,0289 0,0308 0 ,0325 0 ,0340 0 ,0355 0,0369 27,49
VEL
FATOR DE ATRITO - f
e (mm )
Diâmetro (mm)
• 125
VAZÃO
(m/s) Re y 0,0015 0 ,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 37500 0,0222 0,0235 0,0247 0,0257 0,0267 0,0276 0,0285 0,0300 0,03 15 0,0328 0,0341 0,0352 0,0363 3,68
0,4 50000 0,0208 0,0223 0,0236 0,0247 0,0258 0 ,0268 0,0277 0,0293 O,ü308 0,0322 0,0335 0,0347 0,0358 4,91
0,5 62500 0,0198 0,0214 0,0229 0,0241 0,0252 0,0262 0,0272 0,0289 0,0304 0,0318 0,0331 0,0344 0,0355 6,14
0,6 75000 0.0190 0,0208 0,0223 0,0236 0,0248 0,0258 0,0268 0,0286 0,0301 0,0316 0,0329 0,034 1 0,0353 7,36
0,7 87500 0,0184 0,0204 0,02 19 0,0233 0,0245 0,0256 0,0265 0,0283 0,0299 0,03 14 0,0327 0,0340 0,0351 8,59
0,8 100000 0,0 179 0,0200 0,0216 0,0230 0,0_242 0,0253 0,0263 0,0281 0,0298 0,03 12 0,0326 0,0338 0,0350 9,82
0,9 11 2500 0,0175 0,0197 0,0214 0,0228 0,0240 0,0252 0,0262 0,0280 0,0296 0,0311 0,0325 0,0337 0,0349 11 ,04
1 125000 0,0171 0,0194 0,0212 0,0226 0 ,0239 0,0250 0,0260 0,0279 0,0295 0,0310 0,0324 0,0336 0,0348 12,27
1,1 137500 0,0168 0,0192 0,02 10 0,0225 0,0237 0,0249 0,0259 0,0278 0,0294 0,0309 0,0323 0,0336 0,0348 13,50
1.2 150000 0,0165 0,0190 0,0208 0,0223 0,0236 0,0248 0.0258 0 ,0277 0.0294 0,0309 0.0322 0,0335 0.0347 14,73
1.3 162500 0,0163 0,0188 0,0207 0,0222 0,0235 0.0247 0,0258 0,0276 0,0293 0,0308 0,0322 0,0335 0.0347 15,95
1,4 175000 0,0160 0,0186 0,0206 0,0221 0,0234 0,0246 0,0257 0,0276 0,0292 0,0307 0,0321 0,0334 0,0346 17,18
1,5 187500 0,0158 0,0185 0,0205 0,0220 0,0234 0,0245 0,0256 0,0275 0,0292 0,0307 0,0321 0,0334 0,0346 18,41
1,6 200000 0,0 156 0,0184 0,0204 0,0219 0,0233 0,0245 0,0256 0,0275 0,0291 0,0307 0,0320 0,0333 0,0346 19,63
1,7 212500 0,0 155 0,0183 0,0203 0,02 19 0,0232 0,0244 0,0255 0,0274 0,0291 0,0306 0,0320 0,0333 0,0345 20,86
1,8 225000 0,0 153 0,0182 0,0202 0,0218 0,0232 0,0244 0,0255 0,0274 0,029 1 0,0306 0,0320 0,0333 0,0345 22,09
1,9 237500 o.o 151 0,0181 0,020 1 0,0218 0,0231 0,0243 0,0254 0,0274 0,0290 0,0306 0,0320 0,0333 0,0345 23,32
2 250000 0.0150 0,0180 0,0201 0,02 17 0,0231 0,0243 0,0254 0,0273 0,0290 O,ü305 0,0319 0,0332 0.0345 24 ,54
2,1 262500 0,0149 0,0179 0,0200 0,02 17 0,0230 0,0243 0,0254 0,0273 0,0290 O,ü305 0,03 19 0,0332 0,0344 25 ,77
2.2 275000 0,0147 0,0179 0 ,0200 0,0216 0,0230 0,0242_ 0.0253 0,0273 0,0290 O,ü305 0,0319 0,0332 0,0344 27 ,00
2,3 287500 0,0 146 0,0178 0,0199 0,02 16 0,0230 0,0242 0,0253 0,0272 0,0289 0,0305 0,0319 0,0332 0,0344 28,23
2,4 300000 0,0145 0,0177 0,0199 0,02 15 0,0229 0,0242 0,0253 0,0272 0,0289 O,ü305 0,0319 0,0332 0,0344 29,45
2,5 3 12500 0,0 144 0,0177 0,0 198 0,0215 0,0229 0,0241 0,0253 0,0272 0,0289 0,0304 0,03 18 0,0332 0,0344 30,68
2,6 325000 0,0 143 0,0 176 0,0 198 0,02 15 0,0229 0,024 1 0,0252 0,0272 0,0289 0,0304 0,0318 0,033 1 0,0344 31,91
2,7 337500 o.o 142
0,0176 0,0198 0,02 14 0,0229 0,024 1 0,0252 0,0272 0,0289 0,0304 0,0318 0,0331 0,0344 33,13
2,8 350000 0,0141 0,0175 0 .0197 0,0214 0,0228 0 ,024 1 0,0252 0,027 1 0,0289 0,0304 0,0318 0,033 1 0,0343 34,36
2 ,9 362500 0,0140 0.0175 0,0197 0,0214 0,0228 0,024 1 0,0252 0,0271 0,0288 0,0304 0,0318 0,0331 0,0343 35,59
3 375000 0,0140 O.OI 74 0,0197 0,02 14 0,0228 0,0240 0,0252 0,027 1 0,0288 0,0304 0,03 18 0,0331 0,0343 36,82
3, 1 387500 0,0139 0,0174 0,0196 0,0213 0,0228 0,0240 0,0251 0,027 1 0,0288 0,0304 0,0318 0,033 1 0,0343 38,04
3,2 400000 0,0138 0,0174 0,0196 0,0213 0,0228 0,0240 0,025 1 0,0271 0,0288 0,0304 0,0318 0,0331 0,0343 39,27
3,3 412500 0,0137 0,0173 0,0 196 0,02 13 0,0227 0,0240 0,0251 0,0271 0,0288 0.0303 0,0318 0,0331 0,0343 40,50
3,4 425000 0,0 137 0,0 173 0,0 196 0,0213 0,0227 0,0240 0,0251 0,027 1 0,0288 0,0303 0,0317 0,0331 0,0343 41,72
3,5 437500 0,0136 0,0173 0,0195 0,02 13 0,0227 0,0240 0,025 1 0,0271 0,0288 0,0303 0,0317 0,033 1 0,0343 42,95
fabelaA1 B
VEL
(nvs) Rey 0,0015 0,05 0,1 0,15
FATORDEATRITO- f
0,2
E (mm )
0,25 0,3 0,4
Diâmetro (mm)
• 150
VAZÃO
(L/s)
0,5 0,6 0,7 0,8 0 ,9
0 ,3 45000 0,0213 0,0225 0,0236 0,0245 0,0254 0,0263 0,0271 0,0285 0,0298 0,03 10 0,0322 0,0333 0,0343 5,30
0 ,4 60000 0,0200 0,0213 0,0225 0,0236 0,0246 0,0255 0,0263 0,0278 0,0292 0,0305 0,0317 0,0328 0 ,0338 7,07
0,5 75000 0,0190 0,0206 0,0219 0,0230 0,0240 0,0250 0,0258 0.0274 0,0288 0.ü30 1 0,0313 0,0325 0,0335 8,84
0,6 90000 0,0183 0,0200 0,0214 0,0226 0,0236 0,0246 0,0255 0,0271 0 ,0286 0,0299 0,0311 0,0322 0,0333 10,60
0,7 105000 0,0177 0,0195 0,0210 0,0222 0,0233 0,0243 0,0253 0,0269 0,0284 0,0297 0,0309 0 ,0321 0,0332 12,37
0,8 120000 0,0173 0,0192 0,0207 0,0220 0,0231 0,0241 0,0251 0,0267 0,0282 0,0296 0,ü308 0,0320 0,0330 14,14
0,9 135000 0,0169 0,0 189 0,0204 0,0218 0,0229 0,0240 0,0249 0,0266 0,0281 0,0294 0,0307 0,0319 0,0330 15,90
1 150000 0,0 165 0,0 186 0,0202 0,0216 0,0228 0,0238 0,0248 0,0265 0,0280 0,0294 0,0306 0,0318 0,0329 17,67
1,1 165000 0,0162 0,0 184 0,0201 0,0215 0,0226 0,0237 0,0247 0,0264 0,0279 0,0293 0,0305 0,03 17 0,0328 19,44
1,2 180000 0,0159 0,0 182 0,0199 0,0213 0 ,0225 0,0236 0,0246 0,0263 0,0278 0,0292 0,0305 0,0317 0,0328 21,21
1,3 195000 0,0157 0,0180 0,0198 0,02 12 0,0224 0,0235 0,0245 0,0263 0,0278 0,0292 0,0304 0,0316 0,0327 22,97
1,4 210000 0,0155 0,0179 0,0197 0,0211 0,0224 0,0235 0,0244 0,0262 0,0277 0,029 1 0 ,0304 0,0316 0,0327 24,74
1,5 225000 0,0153 0,0178 0,0196 0,02 10 0,0223 0,0234 0,0244 0,0261 0,0277 0,0291 0 ,0303 0,03 15 0,0326 26,5 1
1,6 240000 0,015 1 0,0177 0,0195 0,0210 0,0222 0,0233 0,0243 0,0261 0,0276 0,0290 0,0303 0 ,0J 15 0,032 6 28 ,27
1,7 255000 0,0 149 0,0176 0 ,0194 0,0209 0,0222 0,0233 0,0243 0,0261 0,0276 0,0290 0,0303 0,03 15 0,0326 30,04
1,8 270000 0 ,0148 0,0 175 0,0193 0,0208 0,0221 0,0232 0 ,0242 0,0260 G,0276 0,0290 0,0303 0,0315 0 ,0326 31,81
1,9 285000 0,0146 0,0174 0,0193 0,0208 0,022 1 0,0232 0,0242 0,0260 0,0275 0 ,0290 0,0302 0,0314 0,03 25 33,58
2 300000 0 ,0145 0 ,0173 0,0192 0 ,0207 0,0220 0,0232 0,0242 0,0260 0,0275 0,0289 0 ,0302 0,0314 0,0325 35,34
2,1 315000 0 ,0 144 0,0172 0,0192 0,0207 0,0220 0,023 1 0,0241 0,0259 0,0275 0,0289 0 ,0302 0,03 14 0,03 25 37 ,11
2,2 330000 0,0142 0,0 172 0,0 191 0,0207 0 ,0220 0 ,023 1 0,0241 0,0259 0,0275 0,0289 0 ,0302 0,0314 0 ,0325 38,88
2,3 345000 0,014 1 0 ,0171 0 ,0 191 0,0206 0 ,0219 0,0231 0,0241 0,0259 0,0275 0,0289 0 ,0302 0 ,0314 0,0325 40,64
2,4 360000 0,0140 0,0170 0,0190 0,0206 0,02 19 0,0230 0 ,0241 0,0259 0 ,0274 0,0289 0,030 1 0 ,03 13 0,0325 42,41
2,5 375000 0,0139 0,0170 0,0190 0,0206 0 ,0219 0,0230 0,0240 0,0258 0,0274 0,0288 0,0301 0,0313 0,0325 44, 18
2,6 390000 0,0 138 0,0 169 0,0 190 0,Q205 0,02 18 0,0230 0,0240 0 ,0258 0 ,0274 0,0288 0 ,0301 0,0313 0,0324 45,95
2.7 405000 0,0137 0,0169 0,0189 0,0205 0,0218 0,0230 0,0240 0,0258 0,0274 0,0288 0 ,0301 0,0313 0,0324 47 ,71
2,8 420000 0,0137 0,0 168 0,0189 0,Q205 0,0218 0,0229 0,0240 0 ,0258 0,0274 0,028 8 0,0301 0,0313 0,0324 49,48
2,9 435000 0,0136 0,0 168 0,0189 0,0204 0,0218 0,0229 0,0240 0,0258 0,0274 0 ,0288 0,0301 0,0313 0,0324 5 1,25
3 450000 0,0135 0,0167 0,0188 0,0204 0,02 18 0,0229 0,0239 0,0258 0,0274 0,0288 0,0301 0,0313 0,0324 53,01
3,1 465000 0,0134 0,0167 0 ,0188 0,0204 0,0217 0,0229 0,0239 0 ,0258 0,027 3 0,0288 0,0301 0,0313 0,0324 54,78
3,2 480000 0,01 33 0 ,0 167 0 ,0188 0,0204 0,0217 0,0229 0,0239 0,0257 0,0273 0,02 88 0,0301 0,0313 0,0324 56,55
3,3 495000 0,0133 0,0166 0,0188 0,0204 0,0217 0,0229 0,0239 0,0257 0,0273 0,0287 0,0300 0 ,03 12 0 ,0324 58,32
3,4 510000 0,0132 0,0 166 0,0187 0,0203 0,0217 0,0228 0,0239 0,0257 0,0273 0,0287 0,0300 0,03 12 0 ,0324 60 ,08
3,5 525000 0,0 131 0 ,0166 0,0 187 0,0203 0 ,0217 0 ,0228 0,0239 0,0257 0,0273 0,0287 0 ,0300 0 ,0312 0,0324 6 1,85
VEL
FATOR DE ATRITO - f
E (mm )
Diâmetro (mm)
• 200
VAZÃO
(m/s) Rcy 0,0015 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0 ,9 (Us)
0,3 60000 0,0200 0,0210 0,0220 0,0228 0,0236 0,0244 0,0250 0,0263 0,0275 0,0285 0,0295 0,0305 0,03 14 9,42
0,4 80000 0,0188 0,0200 0,02 10 0,0220 0,0228 0,0236 0,0244 0,0257 0,0269 0,0280 0,0291 0,0300 0,0309 12,57
0,5 100000 0,0179 0,0 193 0,0204 0,0214 0,0223 0,0232 0,0239 0,0253 0,0266 0,0277 0,0288 0,0298 0 ,0307 15 ,71
0,6 120000 0,0173 0,0 187 0,0200 0,0210 0,0220 0,0228 0,0236 0,0251 0,0263 0,0275 0,0286 0,0296 0,0305 l 8,85
0,7 140000 0,0167 0,0183 0 ,0 196 0 ,0207 0,0217 0,0226 0,0234 0,0249 0,0262 0,0273 0,0284 0,0294 0,0304 21,99
0,8 160000 0,0163 0,0180 0,0193 0,0205 0,0215 0,0224 0,0232 0,0247 0,0260 0,0272 0,0283 0,0293 0,0303 25, 13
0,9 180000 0,0 159 0,0177 0,0191 0,0203 0,0213 0,0223 0,0231 0,0246 0,0259 0,0271 0,0282 0,0292 0,0302 28,27
1 200000 0,0 156 0,0175 0 ,0 189 0,0201 0,02 12 0,0221 0,0230 0,0245 0,0258 0,0270 0,0281 0,0291 0,0301 31,42
1,1 220000 0,0153 0,0 173 0,0188 0,0200 0,021 1 0,0220 0,0229 0,0244 0,0257 0,0270 0,0281 0,0291 0,0301 34,56
1,2 240000 0,015 1 0,0171 0,0186 0,0 199 0,0210 0,0219 0,0228 0,0243 0,0257 0,0269 0,0280 0,0290 0,0300 37,70
1,3 260000 0,0148 0,0169 0,0185 0,0198 0,0209 0,0219 0,0227 0,0243 0,0256 0,0268 0,0280 0,0290 0,0300 40,84
1,4 280000 0,0 146 0,0168 0,0 184 0,0197 0,0208 0,02 18 0,0227 0,0242 0,0256 0,0268 0,0279 0,0290 0 ,0299 43,98
1,5 300000 0,0145 0,0 167 0,0183 0 ,0196 0,0207 0,02 17 0,0226 0,0242 0,0255 0,0268 0,0279 0,0289 0,0299 47,12
1,6 320000 0,0143 0,0 166 0,0182 0,0196 0,0207 0,0217 0,0226 0 ,0241 0,0255 0,0267 0,0279 0,0289 0,0299 50,27
1,7 340000 0,014 1 0,0165 0,0182 0,0 195 0,0206 0,0216 0,0225 0,0241 0,0255 0,0267 0,0278 0,0289 0,0299 53,41
1,8 360000 0,0140 0,0164 0,0181 0,0195 0,0206 0,0216 0,0225 0,024 1 0,0254 0,0267 0,0278 0,0289 0,0298 56,55
1,9 380000 0,0139 0,0163 0,0180 0,0194 0,0205 0,02 15 0,0224 0,0240 0,0254 0,0267 0,0278 0,0288 0,0298 59,69
2 400000 0,0137 0,0163 0,0180 0,0194 0,0205 0,0215 0,0224 0,0240 0,0254 0,0266 0,0278 0,0288 0,0298 62,83
2,1 420000 0,0 136 0,0162 0,0179 0,0 193 0,0205 0,0215 0,0224 0,0240 0,0254 0,0266 0,0277 0,0288 0,0298 65,97
2,2 440000 0,0135 0,0161 0,0179 0,0193 0,0204 0,0215 0,0224 0,0240 0,0253 0,0266 0,0277 0,0288 0,0298 69,12
2,3 460000 0,0 134 0,016 1 0,0 179 0,0192 0,0204 0,02 14 0 ,0223 0,0239 0,0253 0,0266 0,0277 0,0288 0,0297 72,26
2,4 480000 0,0133 0,0160 0,0178 0,0192 0,0204 0,0214 0,0223 0,0239 0,0253 0,0266 0,0277 0,0288 0,0297 75,40
2,5 500000 0,0132 0,0160 0,0 178 0,0192 0,0204 0,0214 0,0223 0,0239 0,0253 0,0265 0,0277 0,0287 0,0297 78,54
2,6 520000 0,0131 0,0159 0,0177 0,0192 0,0203 0,02 14 0,0223 0,0239 0,0253 0,0265 0,0277 0,0287 0,0297 81,68
2,7 540000 0,0130 0,0159 0,0177 0,0191 0,0203 0,0213 0,0223 0,0239 0,0253 0,0265 0,0277 0,0287 0,0297 84,82
2,8 560000 0,0130 0,0 158 0,0 177 0,0 191 0,0203 0,02 13 0,0222 0,0239 0,0253 0,0265 0,0277 0,0287 0,0297 87,96
2,9 580000 0,0129 0,0158 0,0 177 0 ,019 1 0 ,0203 0,02 13 0,0222 0,0238 0,0252 0,0265 0,0276 0 ,0287 0,0297 91, 11
3 600000 0,0 128 0,0158 0,0176 0,019 1 0,0203 0,0213 0,0222 0,0238 0,0252 0,0265 0,0276 0,0287 0,0297 94,25
3, 1 620000 0,0127 0,0 157 0,0176 0,0 190 0,0202 0,02 13 0,0222 0,0238 0,0252 0,0265 0,0276 0,0287 0,0297 97,39
3,2 640000 0,0127 0,0157 0,0 176 0,0190 0,0202 0,02 13 0,0222 0,0238 0,0252 0,0265 0,0276 0,0287 0,0297 100,53
3,3 660000 0,0126 0,0157 0,0176 0,0 190 0,0202 0,0212 0,0222 0,0238 0,0252 0,0265 0,0276 0,0287 0,0297 103,67
3,4 680000 0,0125 0,0156 0,0175 0,0190 0,0202 0,0212 0,0222 0,0238 0,0252 0,0265 0,0276 0,0287 0,0297 106,81
3,5 700000 0,0 125 0,0156 0,0 175 0,0190 0,0202 0,02 12 0,022 1 0,0238 0,0252 0,0264 0,0276 0.0287 0,0296 109,96
Tabela A1 B
VEL
FATOR DE ATRITO- f
E (mm )
Diâmetro (mm)
•
VAZÃO
250
(m/s) Rey 0,0015 0,05 0,1 0 ,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 75000 0,0190 0,0200 0,0208 0,0216 0,0223 0,0230 0,0236 0,0248 0,0258 0,0268 0,0277 0,0286 0,0294 14,73
0,4 10000 0 0,0179 0,0190 0,0200 0,0208 0,0216 0,0223 0,0230 0,0242 0,0253 0,0263 0,0273 0,028 1 0,0290 19,63
0,5 12500 0 0,017 1 0,0183 0 ,0194 0,0203 0,0212 0,0219 0,0226 0,0239 0,0250 0,0260 0,0270 0,0279 0,0287 24,54
0,6 150000 0,01 65 0,0178 0 ,0 190 0,0199 0,0208 0,02 16 0,0223 0,0236 0,0248 0,0258 0,0268 0 ,0277 0,0286 29,45
0,7 175000 0,0160 0,0174 0,0 186 0,0197 0,0206 0,02 14 0,0221 0,0234 0,0246 0,0257 0,0267 0,0276 0,0284 34,36
0,8 20000 0 0,0156 0,0171 0 ,0 184 0,0194 0 ,0204 0,02 12 0,02 19 0,0233 0,0245 0 ,0256 0,0266 0 ,0275 0,0283 39,27
0 ,9 22500 0 0,0152 0,0169 0,0 182 0,0193 0 ,0202 0,02 10 0,02 18 0,0232 0,0244 0,0255 0,0265 0 ,0274 0,0283 44,18
1 250000 0,0149 0,0167 0,0 180 0,0 19 1 0 ,0201 0,0209 0,02 17 0,0231 0,0243 0,0254 0,0264 0 ,0273 0,0282 49,09
1,1 275000 0,0147 0 ,0165 0,0 179 0,0190 0,0200 0,0208 0 ,02 16 0,0230 0,0242 0,0253 0,0263 0 ,0273 0,0281 54,00
1,2 30000 0 0 ,0144 0,0163 0 ,0 177 0 ,0 189 0 ,0 199 0,0207 0,02 15 0,0229 0,0242 0 ,0253 0,0263 0,0272 0,0281 58,90
1,3 325000 0,0 142 0,0162 0,0176 0,0188 0 ,0 198 0,0207 0,0215 0,0229 0.024 1 0,0252 0,0262 0,0272 0 ,0281 63,81
1,4 350000 0,0140 0,0160 0,0175 0,0187 0 ,01 97 0,0206 0,0214 0,0228 0,024 1 0 ,0252 0,0262 0 ,0271 0,0280 68,72
1,5 375000 0,0139 0,0159 0,0174 0,0186 0,0 197 0,0206 0,0214 0,0228 0,0240 0 ,0252 0,0262 0,0271 0 ,0280 73.63
1,6 400000 0,0137 0,0158 0,0174 0,0186 0,0 196 0,0205 0,02 13 0,0228 0 ,0240 0,0251 0,0261 0,027 1 0,0280 78 ,54
1,7 425000 0,0136 0,0157 0,0173 0,0 185 0 ,0 196 0,0205 0,02 13 0,0227 0,0240 0 ,025 1 0,0261 0,0271 0,0280 83,45
1,8 450000 0,0 134 0 ,0157 0,0 172 0,0 185 0,0195 0,0204 0,02 12 0,0227 0,0239 0,025 1 0 ,0261 0,0270 0 ,0279 88,36
1,9 475000 0,0 133 0,0156 0 ,0172 0,0 184 0,0195 0,0204 0,02 12 0,0227 0 ,0239 0,0251 0,0261 0,0270 0,0279 93 ,27
2 500000 0,0 132 0 ,0155 0 ,0171 0,0 184 0,0194 0,0204 0 ,02 12 0,0226 0,0239 0,0250 0 ,0261 0,0270 0 ,0279 98, 17
2,1 525000 0,0 131 0,0 154 0,0 171 0 ,0183 0,0 194 0 ,0203 0,02 12 0 ,0226 0,0239 0,0250 0 ,0260 0 ,0270 0,0279 103 ,08
2,2 550000 0,0130 0,0 154 0 ,0 170 0,0 183 0,0 194 0,0203 0,02 11 0,0226 0,0239 0,0250 0,0260 0,0270 0,0279 107,99
2,3 575000 0 ,0129 0,0153 0,0170 o.o 183 0,0 193 0,0203 0,021 1 0,0226 0,0238 0 ,0250 0,0260 0 ,0270 0,0279 112,90
2,4 600000 0,0 128 0,0153 0,0169 0,0 182 0,0193 0,0203 0,021 1 0,0226 0,0238 0 ,0250 0,0260 0 ,0270 0,0279 117,8 1
2,5 625000 0,0 127 0,0152 0,0169 0,0182 0 ,0193 0,0202 0,02 11 0,0225 0,0238 0,0250 0 ,0260 0,0269 0,0278 122,72
2,6 650000 0 ,0 126 0 ,01 52 0,0 169 0,0182 0,0193 0,0202 0,02 11 0 ,0225 0,0238 0,0249 0 ,0260 0,0269 0,027 8 127,63
2,7 675000 0,0125 0,0 151 0 ,0 169 0,0182 0 ,0 192 0,0202 0,02 10 0,0225 0 ,0238 0,0249 0,0260 0 ,0269 0,0278 132,54
2,8 700000 0,0125 0,0151 0 ,0168 0,0181 0,0 192 0,0202 0,0210 0,0225 0,0238 0 ,0249 0,0260 0 ,0269 0,0278 137,44
2,9 725000 0,0 124 0,015 1 0,0168 0,0181 0 ,0192 0,0202 0 ,0210 0,0225 0,0238 0 ,0249 0,0259 0,0269 0,0278 142 ,35
3 750000 0,0 123 0 ,0150 0 ,0168 0,0 181 0,0192 0 ,020 1 0,0210 0,0225 0,0238 0.0249 0 ,025 9 0,0269 0,0278 147,26
3,1 77 5000 0,0 122 0,0 150 0,0 167 0,018 1 0,0192 0,020 1 0,02 10 0,0225 0,0237 0,0249 0 ,0259 0,0269 0,0278 152,1 7
3,2 800000 0,0122 0,0 150 0,0 167 0,0181 0,0 192 0,0201 0 ,0210 0,0225 0 ,0237 0,0249 0 ,0 259 0,0269 0,0278 157,08
3,3 825000 0,0 12 1 0,0149 0,0167 0,0180 0,01 91 0,020 1 0 ,0210 0,0224 0,023 7 0,0249 0,0259 0,0269 0,0278 16 1,99
3,4 850000 0,012 1 0,0149 0,0167 0,0 180 0,0191 0 ,0201 0,0209 0,0224 0,0237 0.0249 0,0259 0,0269 0,0278 166,90
3,5 875000 0,0 120 0,0 149 0 ,0 167 0,0180 0 ,0 19 1 0,020 1 0,0209 0,0224 0 ,0237 0,0249 0,0259 0,0269 0,0278 171,81
VEL
FATORDEATRITO-f
e (mm )
Diâmetro (mm)
• 300
VAZÃO
(mls) Rcy 0,0015 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 90000 0,0183 0,0192 0,0200 0,0207 0,0214 0,0220 0,0226 0,0236 0,0246 0,0255 0,0263 0,0271 0 ,0279 21 ,2 1
0,4 120000 0,0 172 0,0183 0,0192 0 ,0200 0,0207 0,0214 0,0220 0,0231 0,0241 0,0251 0,0259 0,0267 0,0275 28,27
0,5 150000 0,0165 0,0176 0,0 186 0 ,0 195 0,0202 0,02 10 0,0216 0,0228 0,0238 0,0248 0,0257 0,0265 0,0273 35,34
0,6 180000 0,0159 0,0171 0,0182 0,0 191 0,0199 0,0207 0,02 13 0,0225 0,0236
0,0246 0,0255 0,0263 0,0271 42,4 1
0,7 2 10000 0,0154 0,0168 0,0179 0,0189 0,0197 0,0204 0,02 11 0,0224 0,0235 0,0244 0,0253 0,0262 0,0270 49,48
0,8 240000 0,0150 0,0165 0,0177 0,0186 0,0195 0,0203 0,02 10 0,0222 0,0233 0,0243 0,0252 0 ,0261 0,0269 56,55
0,9 270000 0,0 147 0,0162 0,0175 0,0185 0,0193 0 ,0201 0,0208 0,0221 0,0232 0,0242 0,0252 0,0260 0,0268 63,62
1 300000 0,0144 0,0160 0,0 173 0,0183 0,0192 0,0200 0,0207 0,0220 0,0232 0,0242 0,0251 0,0260 0,0268 70,69
1, 1 330000 0,0142 0,0159 0,0172 0,0 182 0,0191 0,0199 0,0207 0,0220 0,0231 0,024 1 0,0250 0,0259 0,0267 77,75
1,2 360000 0,0140 0,0157 0,0170 0,018 1 0,0190 0,0 198 0,0206 0,0219 0,0230 0,0241 0,0250 0,0259 0,0267 84,82
1,3 390000 0,0138 0,0156 0,0169 0 ,0180 0,0190 0,0198 0,0205 0,0218 0,0230 0,0240 0,0250 0,0258 0,0266 91,89
1,4 420000 0,0136 0,0155 0,0168 0,0179 0,0 189 0,0197 0,0205 0,0218 0,0229 0,0240 0,0249 0,0258 0,0266 98,96
1,5 450000 0,0134 0,0153 0,0167 O.OI 79 0,0188 0,0197 0,0204 0,0218 0,0229 0,0239 0,0249 0,0258 0 ,0266 106,03
1,6 480000 0,0133 0,0152 0,0167 0,0178 0,0188 0,0196 0,0204 0,0217 0,0229 0,0239 0,0249 0,0257 0,0266 113,10
1,7 510000 0,0131 0,0152 0,0 166 0,0178 0,0187 0,0196 0,0203 0,02 17 0,0228 0,0239 0,0248 0,0257 0,0265 120, 17
1,8 540000 0,0130 0,015 1 0,0 166 0,0177 0,0187 0,0195 0,0203 0,02 17 0,0228 0,0239 0,0248 0,0257 0,0265 127,23
1,9 570000 0,0129 0,0150 0,0165 0,0177 0,0186 0,0195 0,0203 0,02 16 0,0228 0,0238 0,0248 0,0257 0,0265 134,30
2 600000 0,0128 0,0149 0,0164 0,0176 0,0186 0,0 195 0,0203 0,0216 0,0228 0,0238 0,0248 0,0257 0,0265 141,37
2,1 630000 0,0 127 0,01 49 0,0164 0,0176 0,0186 0,0194 0,0202 0,0216 0,0228 0,0238 0,0248 0,0257 0,0265 148,44
2,2 660000 0,0126 0,0148 0,0164 0,0176 0,0186 0,0194 0,0202 0,0216 0,0227 0,0238 0,0248 0,0256 0,0265 155,51
2,3 690000 0,0125 0,0148 0,0163 0,0175 0,0185 0,0194 0,0202 0,0215 0,0227 0,0238 0,0247 0,0256 0,0265 162,58
2,4 720000 0,0124 0,0147 0,0163 0,0175 0,0185 0,0194 0,0202 0,0215 0,0227 0,0238 0,0247 0,0256 0,0264 169,65
2,5 750000 0,0123 0,0147 0,0163 0,0175 0,0185 0,0194 0,0201 0,0215 0,0227 0,0238 0,0247 0,0256 0,0264 176,7 1
2,6 780000 0,0122 0,0146 0,0162 0,0174 0,0185 0,0193 0,0201 0,0215 0,0227 0,0237 0,0247 0,0256 0,0264 183,78
2,7 810000 0 ,0121 0,0 146 0,0162 0,0174 0,0184 0,0193 0,0201 0,0215 0,0227 0,0237 0,0247 0,0256 0,0264 190,85
2,8 840000 0,0121 0,0146 0,0162 0,0 174 0,0184 0,0193 0,0201 0,0215 0,0227 0,0237 0,0247 0,0256 0,0264 197,92
2,9 870000 0,0120 0,0145 0,0161 0,0174 0,0184 0,0 193 0,0201 0,0215 0,0227 0,0237 0,0247 0,0256 0,0264 204,99
3 900000 0,0119 0,0145 0,0161 0,0174 0,0184 0,0193 0,020 1 0,0214 0,0226 0,0237 0,0247 0,0256 0,0264 212 ,06
3, l 930000 0,0119 0 ,0 145 0,0161 0,0173 0,0184 0,0193 0,0201 0,02 14 0,0226 0,0237 0,0247 0,0256 0,0264 219,13
3,2 960000 0,0118 0,0144 0,016 1 0,0173 0,0184 0,0192 0,0200 0,0214 0,0226 0,0237 0,0247 0,0255 0,0264 226,19
3,3 990000 0,0 118 0,0144 0,0161 0,0173 0,0183 0,0192 0,0200 0,0214 0,0226 0,0237 0,0247 0,0255 0,0264 233,26
3,4 1020000 0,0117 0,0144 0,0160 0,0173 0,0183 0,0192 0,0200 0,02 14 0,0226 0,0237 0,0246 0,0255 0,0264 240,33
3,5 1050000 0,0116 0,0143 0,0160 0,0173 0,0183 0,0192 0,0200 0,0214 0,0226 0,0237 0,0246 0,0255 0,0264 247,40
TabalaA1 B
VEL
(m/s) Rey 0,0015 0,05 0,1 0,15
FATORDEATRITO- f
0,2
E (mm )
0,25 0,3 0,4
Diâmetro (mm)
•
VAZÃO
350
(Us)
0,5 0,6 0,7 0 ,8 0,9
0,3 105000 0,0177 0,0185 0,0193 0,0200 0,0206 0,0212 0,02 17 0 ,0227 0,0236 0,0245 0,0253 0,0260 0,0267 28,86
0,4 140000 0,0 167 0,0177 0,0185 0,0193 0,0200 0,0206 0,02 12 0 ,0222 0,0232 0,0241 0 ,0249 0,0256 0,0263 38,48
0,5 175000 0,0160 0,0171 0,0180 0,0188 0.0195 0,0202 0,0208 0,0219 0,0229 0,0238 0 ,0246 0,0254 0,0261 48,11
0,6 210000 0,0154 0,0166 0,0176 0,0185 0,0192 0,0199 O,ü205 0,0217 0,0227 0 ,0236 0 ,0244 0,0252 0,0260 57,73
0,7 245000 0,0150 0,0163 0,0173 0,0182 0,0190 0,0197 0 ,0204 0,0215 0,0225 0 ,0235 0,0243 0,0251 0,0258 67,35
0,8 280000 0,0146 0 ,0160 0,0171 0,0180 0,0188 0,0195 0,0202 0,0214 0,0224 0 ,0234 0,0242 0,0250 0,0258 76,97
0 ,9 315000 0 ,0143 0,0157 0,0169 0,0178 0,0187 0,0194 0 ,0201 0,0213 0,0223 0,0233 0,0241 0,0249 0,0257 86,59
1 350000 0,0140 0,0155 0,0167 0,0177 0,0185 0,0193 0,0200 0,0212 0,0223 0,0232 0,0241 0 ,0249 0,0256 96,21
1,1 385000 0,0138 0,0154 0,0166 0,0176 0,0184 0,0192 0,0199 0,021 1 0,0222 0,0231 0,0240 0,0248 0,0256 105,83
1,2 420000 0,0136 0,0 152 0,0165 0,0175 0,0184 0,0191 0,0198 0,0211 0,0221 0,0231 0,0240 0,0248 0,0256 115,45
1,3 455000 0,0134 0,0151 0,0164 0,0174 0,0183 0,019 1 0,0198 0,0210 0,0221 0,0231 0,0239 0,0248 0 ,0255 125,07
1,4 490000 0,0132 0,0150 0,0163 0,0173 0 ,0182 0,0190 0,0197 0,0210 0,0221 0,0230 0,0239 0,0247 0,0255 134,70
1,5 525000 0,0 130 0,0149 0,0162 0,0173 0,0182 0,0 190 0,0197 0,0209 0,0220 0,0230 0,0239 0,0247 0,0255 144,32
1,6 560000 0,0129 0,0148 0,0161 0,0172 0,0 181 0,0189 0,0196 0,0209 0,0220 0,0230 0,0239 0,0247 0,0254 153,94
1,7 595000 0,0128 0,0147 0,0 161 0,0172 0,0181 0,0189 0,0196 0,0209 0,0220 0,0229 0,0238 0,0247 0,0254 163,56
1,8 630000 0,0 126 0,0146 0,0 160 0,0171 0,0180 0,0188 0,0196 0,0208 0,0219 0,0229 0,0238 0,0246 0,0254 173,18
1,9 665000 0,0 125 0,0146 0,0 160 0,0171 0,0180 0,0188 0,0 195 0,0208 0 ,0219 0,0229 0 ,0238 0,0246 0,0254 182,80
2 700000 0,0124 0,0145 0,0159 0,0170 0,0180 0,0188 0,0195 0,0208 0,0219 0,0229 0,0238 0,0246 0,0254 192,42
2,1 735000 0,0123 0 ,0144 0,0159 0,0170 0,0 179 0,0188 0,0195 0,0208 0,02 19 0,0229 0,0238 0 ,0246 0,0254 202,04
2,2 770000 0,0122 0,0144 0,0158 0,0170 0,0179 0,0187 0,0195 0,0207 0,0219 0,0228 0,0237 0 ,0246 0,0254 2 11,66
2,3 805000 0,0121 0,0143 0,0158 0,0169 0,0179 0,0187 0,0 194 0,0207 0,0218 0,0228 0,0237 0,0246 0.0253 221,29
2,4 840000 0,0121 0,0143 0,0158 0,0169 0,0179 0,0 187 0,0194 0,0207 0,0218 0,0228 0,0237 0,0246 0,0253 230,91
2,5 875000 0,0120 0,0142 0,0157 0,0 169 0,0178 O.O I 87 0,0194 0,0207 0,0218 0,0228 0 ,0237 0 ,0245 0,0253 240,53
2,6 910000 0,0119 0,0 142 0,0157 0,0169 0,0 178 0,0186 0,0194 0,0207 0,0218 0 ,0228 0,0237 0,0245 0,0253 250,15
2,7 945000 0,01 18 0,0142 0,0157 0,0168 0,0178 0,0186 0,0194 0,0207 0,02 18 0,0228 0,0237 0,0245 0,0253 259,77
2,8 980000 0 ,01 18 0,0 141 0 ,0156 0,0168 0,0178 0,0186 0,0194 0,0207 0,0218 0,0228 0,0237 0,0245 0,0253 269,39
2,9 1015000 0,0117 0,014 1 0,0156 0,0 168 0,0178 0,0186 0,0193 0,0206 0,0218 0,0228 0,0237 0,0245 0,0253 279,01
3 1050000 0,01 16 0,0140 0,0156 0,0168 0,0177 0,0186 0,0193 0,0206 0,0218 0,0228 0,0237 0,0245 0,0253 288,63
3,1 1085000 0,0116 0,0 140 0,0156 0,0 168 0,0177 0,0186 0 ,0193 0,0206 0,0218 0,0228 0,0237 0,0245 0,0253 298,25
3,2 1120000 0,01 15 0,0140 0,0156 0,0167 0,0177 0,0186 0,0193 0,0206 0,0217 0,0227 0,0237 0,0245 0,0253 307,88
3,3 11 55000 0,01 14 0,0 140 0,0155 0,0167 0,0177 0,0185 0,0193 0,0206 0,0217 0,0227 0,0236 0,0245 0,0253 317 ,50
3,4 1190000 0,0114 0,0139 0,0155 0,0167 0,0177 0,0185 0,0193 0,0206 0,02 17 0,0227 0,0236 0,0245 0,0253 327, 12
3,5
~
1225000 0,0113 0,0 139 0,0155 0,0167 0,0177 0,0185 0,0193 0,0206 0,0217 0,0227 0,0236 0,0245 0,0253 336,74
VEL
FA TOR DE A TRITO- f
E (mm)
Diâmetro (mm)
• 400
VAZÃO
(m's) Rey 0,0015 o.os 0,1 0, 15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 120000 0 ,0172 0,0180 0,0187 0,0194 0,0200 0,0205 0,02 10 0,0220 0,0228 0,0236 0,0244 0,0251 0,0257 37,70
0,4 160000 0,0163 0 ,0 172 0,0180 0,0187 0,0193 0,0199 0,0205 0,02 15 0,0224 0,0232 0,0240 0,0247 0,0254 50,27
0,5 200000 0,0156 0,0166 0,0175 0,0182 0,0189 0,0196 0,0201 0 ,0212 0,0221 0,0230 0,0238 0,0245 0,0252 62,83
0,6 240000 0,0150 0,0162 0,0171 0,0179 0,0186 0,0 193 0,0199 0,0210 0,0219 0,0228 0,0236 0,0243 0,0250 75,40
0,7 280000 0,0146 0,0 158 0,0168 0,0177 0,0184 0,019 1 0,0197 0,0208 0,0218 0,0227 0,0235 0,0242 0,0249 87,96
0,8 320000 0 ,0142 0,0 155 0,0166 0,0175 0,0182 0,0189 0,0 196 0,0207 0,0217 0,0226 0,0234 0,0241 0,0248 I 00,53
0,9 360000 0,0139 0,0153 0,0164 0,0173 0,018 1 0,0188 0,0195 0,0206 0,0216 0,0225 0,0233 0,0241 0,0248 11 3, 10
I 400000 0,0137 0,0151 0,0163 0,0 172 0,0180 0,0 187 0,0194 0,0205 0 ,0215 0,0224 0,0232 0,0240 0,0247 125,66
1, 1 440000 O.OI 35 0,0150 0 ,0161 0,0171 0,0179 0,0186 0,0193 0,0204 0,021 5 0,0224 0,0232 0,0240 0,0247 I 38,23
1,2 480000 0,0132 0,0148 0,0160 0,0170 0,0178 0,0185 0,0 192 0,0204 0,0214 0,0223 0,0231 0,0239 0,0246 150,80
1,3 520000 0,0131 0,0147 0,0 159 0,0169 0,0177 0,0185 0,0192 0,0203 0,0214 0,0223 0,0231 0,0239 0,0246 I 63,36
1,4 560000 0,0129 0,0146 0,0158 0,0168 0,0177 0,0184 0,0191 0,0203 0,0213 0,0222 0,0231 0,0239 0,0246 I 75,93
1,5 600000 0,0 127 0,0145 0,0158 0,0168 0,0176 0,0184 0,0191 0,0203 0,0213 0,0222 0,0231 0,0238 0,0246 188,50
1,6 640000 0,0126 0,0144 0,0157 0,0167 0,0 176 0,0183 0 ,0190 0,0202 0,0213 0,0222 0,0230 0,0238 0,0245 201,06
1,7 680000 0,0 125 0,0143 0,0156 0,0167 0 ,0 175 0,0183 0,0190 0,0202 0,021 2 0,0222 0,0230 0,0238 0,0245 213,63
1,8 720000 0,01 24 0,0142 0,0156 0,0166 0,0175 0,0183 0,0190 0,0202 0,0212 0,0221 0,0230 0,0238 0,0245 226, 19
1,9 760000 0,0 122 0,0142 0,0155 0,0 166 0,0175 0,0182 0,0189 0,0201 0,0212 0,0221 0,0230 0,0238 0,0245 238,76
2 800000 0,0121 0,0141 0,0155 0,0165 0,0174 0,0 182 0,0189 0,0201 0,021 2 0,0221 0,0230 0,0237 0,0245 25 1,33
2,1 840000 0 ,0 120 0,014 1 0,0 154 0,0165 0,0174 0,0 182 0,0 I 89 0,0201 0,0211 0,0221 0,0229 0,0237 0,0245
263,89
2,2 880000 0,0119 0,0140 0,0154 0,0 165 0,0174 0,0182 0,0189 0,0201 0,02 11 0 ,022 1 0,0229 0,0237 0,0244 276,46
2,3 920000 0,0 119 0,0139 0,0154 0,0164 0 ,0173 0,018 1 0,0188 0,0201 0,0211 0,0221 0,0229 0,0237 0,0244 289,03
2,4 960000 0,01 18 0,0139 0,0153 0,0164 0,0173 0,018 1 0,0 188 0,0200 0,0211 0 ,0220 0,0229 0,0237 0,0244 301,59
2,5 1000000 0,0117 O.OI 39 0,0153 0,0 164 0,0173 0,0181 0,0188 0,0200 0,021 I 0,0220 0,0229 0,0237 0,0244 314,16
2,6 1040000 O.OI 16 0,0 138 0,0 153 0,0164 0,0173 0,0 181 0,0188 0,0200 0,021 I 0,0220 0,0229 0,0237 0,0244 326,73
2,7 1080000 0,0116 0,0138 0,0 152 0,0163 0,0 173 0,0 181 0,0188 0,0200 0,021 I 0,0220 0,0229 0,0237 0,0244 339,29
2,8 1120000 0 ,0 115 0,0137 0,0152 0.0163 0,0 172 0,0180 0,0188 0,0200 0.0211 0,0220 0,0229 0,0237 0,0244 351,86
2,9 1160000 0,01 14 0,0137 0,0152 0,0163 0,0172 0,0180 0,0187 0,0200 0,0210 0,0220 0,0229 0,0236 0,0244 364,42
3 1200000 0,0114 0,0137 0,0152 0,0 163 0,0172 0,0 180 0,0187 0,0200 0,0210 0,0220 0,0228 0,0236 0,0244 376,99
3,1 1240000 0,01 13 0 ,0 137 0,0151 0 ,0163 0,0 172 0,0180 0,0 187 0,0200 0,02 10 0 ,0220 0,0228 0,0236 0,0244 389,56
3,2 1280000 0,01 12 0,0136 0,0 15 1 0,0 163 0,0172 0,0 180 0,0187 0,0200 0,02 10 0,0220 0,0228 0,0236 0,0244 402,12
3,3 1320000 0 ,01 12 0,0136 0,015 1 0,0 162 0,0172 0 ,0 180 0,0 187 0,0199 0,0210 0,0220 0,0228 0,0236 0,0244 414,69
3,4 1360000 O.O I 11 0,0136 0,0 151 0,0 162 0,0172 0,0180 0,0187 0,0199 0,02 10
0,0220 0,0228 0,0236 0,0244 427,26
3,5 1400000 0,011 1 0,0136 0,0151 0,0162 0,0171 0 ,0180 0,0187 0,0199 0,0210 0,0220 0,0228 0,0236 0,0244
439,82
TabalaA1 B
VEl.,
FATOR DE ATRITO - f
E (mm)
Diâmetro (mm)
• 450
VAZÃO
(m/s) Rey 0,0015 o.os 0 ,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (L/s)
0 ,3 135000 0,0168 0 ,0176 0,0182 O.O I 89 0 ,0194 0,0200 0,0204 0,0214 0,0222 0,0229 0,0236 0,0243 0 ,0249 47,71
0 ,4 180000 0,0159 0 ,0167 0,0175 0,0182 0,0188 0,0194 0,0199 0,0209 0,0218 0,0225 0,0233 0,0239 0 ,0246 63 ,62
0,5 225000 0,0152 0,0162 0,0170 0,0178 0,0184 0,0190 0,0196 0,0206 0,0215 0,0223 0,0230 0,0237 0 ,0244 79,52
0,6 270000 0,0147 0,0158 0,0167 0,0175 0 ,0181 0,0188 0,0193 0 ,0204 0,0213 0,0221 0,0229 0,0236 0,0242 95,43
0,7 315000 0,0143 0,0154 0,0164 0,0172 0,0179 0,0186 0,0192 0,0202 0,0212 0,0220 0,0228 0,0235 0,0241 111 ,33
0,8 360000 0,0 139 0,0 152 0,0 162 0 ,0170 0 ,0 178 0,0184 0,0190 0,0201 0,0210 0,0219 0,0227 0 ,0234 0,0241 127,23
0,9 405000 0,0136 0,0150 0,0160 0,0 169 0,0 176 0,0 183 0,0189 0,0200 0,0210 0,0218 0,0226 0,0233 0,0240 143,14
1 450000 0,0 134 0,0148 0,0159 0 ,0167 0,0175 0,0182 0,0188 0,0199 0,0209 0,0218 0,0225 0,0233 0,0239 159,04
1,1 495000 0,0 132 0,0146 0,0157 0,0166 0,0174 0,0181 0,0188 0,0199 O,Q208 0,0217 0,0225 0,0232 0,0239 174,95
1,2 540000 0,0130 0,0145 0,0156 0,0166 0,0173 0,0 181 0,0187 O.OI 98 O,Q208 0,0217 0 ,0224 0 ,0232 0,0239 190,85
1,3 585000 0,0128 0 ,0144 0,0155 0,0165 0,0 173 0,0180 0,0186 0,0198 0,0207 0,0216 0,0224 0,0232 0,0238 206,76
1,4 630000 0,0126 0 ,0142 0,0154 0 ,0164 0 ,0 172 0,0179 0,0186 0 ,0197 0,0207 0,0216 0,0224 0,0231 0,0238 222,66
1,5 675000 0,0 125 0 ,0141 0,0154 0,0163 0,0 172 0,0179 0,0185 0,0 197 0,0207 0,0216 0,0224 0,0231 0,0238 238,56
1,6 720000 0,0123 0 ,0141 0,0153 0,0163 0 ,0 171 0,0178 0,0185 0 ,0196 0,0206 0,0215 0,0223 0,023 1 0 ,0238 254,47
1,7 765000 0,0122 0 ,0140 0,0152 0,0162 0,0 171 0,0178 0,0185 0,0196 0,0206 0,0215 0,0223 0,0231 0 ,0238 270,37
1,8 810000 0,0121 0 ,0139 0,0152 0,0 162 0,0170 0,0178 0,0184 0,0196 0,0206 0,0215 0,0223 0,0230 0,0237 286,28
1,9 855000 0,0120 0 ,0138 0,0151 0,0 162 0,0170 0,0177 0 ,0184 0,0196 0,0206 0,0215 0,0223 0,0230 0,0237 302,18
2 900000 O.OI 19 O.OI 38 0,0151 0,0 161 0 ,0170 0,0177 0,0 184 0,0195 0,0206 0 ,0214 0,0223 0,0230 0 ,0237 318,09
2,1 945000 0,0118 0,0137 0,0 151 0,0 161 0,0169 0,0177 0,0 184 0,0195 O,Q205 0,0214 0,0222 0,0230 0,0237 333,99
2,2 990000 0 ,0117 0,0137 0,0150 0,0161 0,0169 0,0177 0,0183 0,0195 0 ,0205 0,0214 0,0222 0,0230 0,0237 349,89
2,3 1035000 0,0116 0,0136 0,0150 0,0 160 0,0169 0,0176 0,0183 0,01 95 0,0205 0,02 14 0,0222 0,0230 0,0237 365,80
2,4 1080000 0 ,01 15 0,0136 0,0149 0,0 160 0,0169 0,0176 0,0183 0,0195 0,0205 0,0214 0 ,0222 0,0230 0,0237 381,70
2,5 1125000 0,01 15 0,0135 0,0149 0,0 160 0,0 169 0,0 176 0,0183 0,0 195 O,Q205 0,0214 0,0222 0 ,0230 0,0237 397,61
2,6 11 70000 0,011 4 0 ,0 135 0 ,0 149 0,0160 0,0 168 0,0176 0,0183 0,0 195 0,Q205 0,0214 0,0222 0 ,0229 0,0236 4 13,51
2,7 1215000 0,0 113 0,0135 0,0149 0,0159 0,0168 0,0176 0,0 183 0,0194 O,Q205 0,0214 0,0222 0,0229 0,0236 429,42
2,8 1260000 0,0113 0,0 134 0,0148 0,0159 0 ,0168 0,0176 0,0 182 0,0194 0,0205 0,0214 0,0222 0,0229 0,0236 445 ,32
2,9 1305000 0,0112 0,0 134 0,0148 0,0159 0,0168 0,0175 0,0182 0,0194 0,0204 0,0213 0,0222 0,0229 0,0236 46 1,23
3 1350000 0,0111 0,0 134 0 ,0148 0 ,0159 0,0168 0,0 175 0,0182 0,0 194 0,0204 0,02 13 0,0222 0,0229 0,0236 477,13
3,1 1395000 0 ,01 11 0,0133 0,0148 0,0159 0,0168 0,0175 0,0182 0,0194 0,0204 0,0213 0,0222 0,0229 0,0236 493 ,03
3,2 1440000 0,011 0 0,0 133 0,0 148 0,0158 0,0167 0,0175 0 ,0182 0,0194 0,0204 0,02 13 0,0221 0,0229 0,0236 508,94
3,3 1485000 0,0 11 0 0,0133 0,0147 0,0 158 0,0167 0,0175 0,0 182 0,0194 0,0204 0,0213 0,0221 0,0229 0,0236 524,84
3,4 1530000 0,0109 0,0133 0,0147 0,0158 0 ,0167 0,0175 0,0182 0,0194 0,0204 0,0213 0,0221 0,0229 0,0236 540,75
3,5 1575000 0,0109 0,0132 0,0147 0 ,0158 0 ,0 167 0,0 175 0,0 182 0,0194 0,0204 0,0213 0,022 1 0,0229 0,0236 556,65
B Hidffi"Hca Bá,ica
VEL
FATORDEATRITO - f
E (mm )
DiâmeLro (mm)
• soo
VAZÃO
(m/s) Rey 0,0015 0,05 0,1 0, 15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 150000 0,0165 0,0172 0,0 178 0,0184 0,0190 0,0 195 0,0199 0,()208 0,02 16 0,0223 0,0230 0,0236 0,0242 58,90
0,4 200000 0,0156 0,0164 0,0171 0,0178 0,0184 0,0189 0,0194 0,0204 0,0212 0,0219 0,0226 0,0233 0,0239 78,54
0,5 250000 0,0149 0,0158 0,0167 0,0174 0,0180 0,0186 0,0191 0,0201 0,0209 0,0217 0,0224 0,0231 0,0237 98, 17
0,6 300000 o.o 144 0,0154 0,0163 0,0171 0,0177 0,0183 0.0189 0,0199 0,()207 0,0215 0,0223 0,0229 0,0236 117,81
0,7
0,8
350000
400000
0,0140 0,015 1 0,0160
º·º
168 0,0175
0,0181 0,0187 0,0197 .0,0206 0,02 14 0,0222 0,0228 0,0235 137,44
0,0137 0,0149 0,0158 0,0166 0,0174 0,0180 0,0186 0,0196 0,()205 0,0213 0,0221 0,0228 0,0234 157,08
0,9 450000 0,0134 0,0146 0,0157 0,0165 0,0172 0,0179 0,0 185 0,0 195 0,0204 0,0212 0,0220 0,0227 0,0233 176,71
1 500000 0,0131 0,0145 0,0155 0,0164 0,0171 0,0178 0,0184 0,0194 0,0204 0,0212 0,0219 0,0226 0,0233 196,35
1,1 550000 0,0129 0,0143 0,0154 0,0163 0,0170 0,0 177 0 ,0183 0,0194 0,0203 0,0211 0,0219 0,0226 0,0232 215,98
1,2 600000 0,0127 0,0 142 0,0153 0,0162 0,0 169 0,0 176 0,0182 0,0193 0,0203 0,0211 0,0219 0,0226 0,0232 235,62
1,3 650000 0,0126 0,0141 0,0152 0,0161 0,0169 0,0176 0,0182 0,0193 0,0202 0,0211 0,0218 0,0225 0,0232 255,25
1,4 700000 0,0124 0,0140 0,0151 0,0 160 0,0168 0,0175 0,018 1 0,0192 0,0202 0,02 10 0,0218 0,0225 0,0232. 274,89
1,5 750000 0,0123 0,0139 0,0150 0,0 160 0,0 168 0,0175 0,0181 0,0192 0,0201 0,02 10 0,0218 0,0225 0,0231 294,52
1,6 800000 0,0 121 0,0138 0,0 150 0,0159 0,0167 0,0174 0,0181 0,0 192 0,0201 0,0210 0,0217 0,0225 0,0231 314,16
1,7 850000 0,0120 0,0 137 0,0149 0,0159 0,0167 0,0174 0,0180 0,0191 0,0201 0,0209 0,0217 0,0224 0,0231 333,79
1,8 900000 0,0119 0,0136 0,0 149 0,0158 0,0166 0,0174 0,0 180 0,0191 0,0201 0,0209 0,0217 0,0224 0,0231 353,43
1,9 950000 0,0 11 8 0,0136 0,0148 0,0158 0,0166 0,0173 0,0180 0,0191 0,0200 0,0209 0,0217 0,0224 0,0231 373,06
2 1000000 0,0117 0 ,0135 0,0148 0,0158 0,0166 0,0173 0,0179 0,0191 0,0200 0,0209 0,0217 0,0224 0,0231 392,70
2,1 1050000 0 ,0116 0,0135 0,0147 0,0157 0,0166 o.o 173 0,0179 0,0190 0,0200 0,0209 0,0217 0,0224 0,0230 412,33
2,2 1100000 0,0115 0,0134 0,0147 0,0157 0,0165 0,0173 0,0179 0,0190 0,0200 0,0209 0,0216 0,0224 0,0230 431,97
2,3 1150000 o.o 1 14 0,0134 o.o 147
0,0157 0,0165 0,0172 0,0179 0,0 190 0,0200 0,0208 0,0216 0,0224 0,0230 451 ,60
2,4 1200000 0,0113 0,0 133 0,0146 0,0156 0,0165 0,0 172 0,0 179 0,0190 0,0200 0,0208 0,0216 0,0223 0,0230 471,24
2,5 1250000 0,0 11 3 0,0133 0,0146 0,0156 0,0 165 0,0172 0,0178 0,0190 0,0200 0,0208 0,0216 0,0223 0.0230 490,87
2,6 1300000 0,0112 0,0132 0,0146 0,0156 0,0164 0,0172 0,0178 0,0190 0,0 199 0,0208 0,0216 0,0223 0 ,0230 510,51
2,7 1350000 0,01 11 0,0132 0,0 145 0,0 156 0,0164 0,0 172 0,0178 0,0 190 0,0199 0 ,0208 0,02 16 0,0223 0,0230 530, 14
2,8 1400000 0,0111 0,0132 0,0145 0,0156 0,0164 0,0171 0,0178 0,0189 0,0199 0,()208 0,0216 0,0223 0,0230 549,78
2,9 1450000 0,0110 0,0131 0,0145 0,0 155 0,0164 0,0171 0,0178 0,0189 0,0199 0,0208 0,0216 0,0223 0,0230 569 ,41
3 1500000 O.OI 10 0,0131 0,0145 0,0155 0 ,0164 0,0171 0,0178 0,0189 0,0 199 0,()208 0 ,02 16 0,0223 0,0230 589,05
3,1 1550000 0 ,0109 0,0131 0,0145 0,0155 0,0 164 0,017 1 0,0178 0,0 189 0,0199 0,0208 0,0216 0,0223 0,0230 608,68
3,2 1600000 0,0108 0,0131 0,0144 0,0155 0,0164 0,0171 0,0178 0,0189 0,0 199 0,0208 0,02 16 0,0223 0,0230 628,32
3,3 1650000 0,0108 0,0130 0,0144 0,0 155 0,0 163 0,0 17 1 0,0178 0,0189 0,0199 0,0208 0,0216 0,0223 0,0230 647 ,95
3,4 1700000 0,0107 0,0130 0,0144 0,0155 0,0163 0,0171 0,0177 0,0189 0,0 199 0,0208 0,0215 0,0223 0,0230 667,59
3,5 1750000 0,0107 0,0130 0,0144 0,0154 0,0163 0,017 1 0,0177 0,0189 0,0199 0,()208 0,0215 0,0223 0,0229 687,22
203
TABELAA2
VBI,
(m/s) Rey 0,0015 0,05
PERDA DE CARGA UNITÁRIA - J(m'lOOm)
0 ,1 0,15 0,2
E (mm)
0,25 0,3 0,4 0,5 0,6
Diâmetro (mm)
0,8 0,9
• 50
VAZÃO
(1/s)
0,7
0,3 15000 0,256 0.274 0,291 0,306 0,320 0 ,333 0,345 0,368 0,389 0,408 0,427 0,444 0,461 0,59
0,4 20000 0,423 0,459 0,492 0,521 0,547 0,572 0,595 0,637 0,676 0,7 11 0,74 5 0,777 0,808 0,79
0,5 25000 0 ,626 0,689 0,743 0,791 0 ,834 0,874 0,9 11 0,979 1,040 1,097 1,151 1,201 1,250 0,98
0,6 30000 0,863 0,960 1,043 1,115 1,180 1,239 1,293 1,393 1,483 1,566 1,644 1,7 17 1,787 1. 18
0,7 35000 1, 133 1,275 1,393 1,494 1,584 1,666 1,741 1,879 2 ,003 2,1 17 2,224 2,325 2,421 1,37
0,8 40000 1,435 1,631 1,791 1,927 2,047 2, 156 2,256 2,438 2,601 2,751 2,892 3 ,024 3, 150 1,57
0 ,9 45000 1,768 2,030 2,238 2,414 2,568 2,708 2,836 3,068 3,277 3,468 3,647 3,815 3,975 1,77
I 50000 2, 133 2,469 2,734 2,955 3, 148 3,322 J.,482 3,771 4,03 0 4,267 4,489 4,697 4,895 1,96
1, 1 55000 2,527 2,950 3,278 3,549 3,786 3,999 4,194 4,546 4,861 5,149 . 5,41 8 5,671 5,9 11 2, 16
1,2 60000 2,95 1 3,473 3,870 4, 198 4,483 4,738 4,972 5,393 5,769 6,114 6,434 6,736 7,022 2,36
1,3 65000 3,405 4,036 4 ,51 l 4,900 5,237 5,539 5,8 16 6.3 12 6,755 7, 161 7,538 7,893 8,229 2,55
1,4 70000 3,887 4 ,641 5,200 5,656 6,051 6,403 6,725 7,303 7,819 8,290 8,729 9,1419.532 2,75
u 75000 4,398 5,286 5,938 6,466 6,922 7 ,3 29 7,700 8,366 8,960 9,502 10,007 10,481 10,930 2,95
1,6 80000 4,937 5 ,973 6,723 7,330 7,852 8,3 I 7 8,741 9,50 1 10,179 10 ,797 11 ,372 11,9 12 12,424 3, 14
1,7 85000 5,504 6,700 7,557 8,247 8,840 9,367 9,848 10,709 11 ,475 12, 174 12,824 13,434 14,01 3 3,34
1,8 90000 6,099 7,468 8,439 9,218 9,886 10,480 11,020 1 1,988 12,848 13,634 14,363 15,048 15,698 3,53
1,9 95000 6,72 1 8,277 9,369 10,243 10,990 11 ,654 12,259 13,339 14,300 15,176 15,990 16,754 17.478 3,73
2 100000 7,371 9, 126 10,348 11 ,32 1 12,153 12,891 13,562 14,7 62 15,828 16,80 1 17,703 18,551 19,354 3,93
2, 1 105000 8,047 10,0 16 11 ,374 12,453 13,374 14,190 14,932 16,257 17,435 18,508 19,504 20,439 2 1,325 4,12
2,2 110000 8,75 1 10,947 12,449 13,639 14,653 15,551 16,367 17,825 19, 119 20,298 2 1,392 22,4 19 23,392 4,32
2,3 11 5000 9,480 11,918 13,57 1 14,878 15,990 16,975 17.869 19,464 20,880 22,170 23,367 24,490 25,554 4,52
2,4 120000 10,237 12,930 14,742 16, 171 17,385 18,460 19,435 21,175 22,7 19 24,125 25,429 26,652 27,812 4,7!
2,5 125000 11,019 13,983 15,961 17,5 17 18,839 20,008 21,068 22,958 24,635 26,162 27,578 28,907 30,165 4,91
2,6 130000 11,828 15,076 17,228 18,917 20,351 21,618 22,766 24,813 26,629 28,282 29,8 14 31,252 32,614 5, 11
2,7 135000 12,663 16,209 18,543 20,371 21,921 23,290 24,530 26,740 28,700 30,484 32,137 33,689 35, 159 5,30
2,8 140000 13,523 17,383 19,906 2 1,878 23,549 25,024 26,360 28,740 30,849 32,769 34,548 36,2 17 37,798 5,50
2,9 145000 14,4 10 18,597 2 1,317 23,439 25,235 26,820 28,255 30,8 11 33,075 35,136 37,045 38,8 37 40,534 5,69
3 150000 15,321 19,852 22,776 25,054 26,979 28,678 30,216 32,954 35,379 37,585 39,630 41,548 43,365 5,89
3,1 155000 16,259 2 1, 148 24,283 26,722 28,782 30,598 32,242 35,169 37,760 40,1 17 42,302 44,35 1 46,291 6,09
3,2 160000 17,221 22,484 25,838 28,443 30,643 32,58 1 34,335 37,456 40,2 18 42,732 45 ,060 47,244 49 ,3 13 6,28
3,3 165000 18,209 23,860 27,441 30,2 18 32,561 34,626 36,493 39,81 4 42,755 45,429 47,906 50,230 52,430 6,48
3,4 170000 19,222 25,276 29,092 32,047 34,538 36,732 38,716 42,245 45,368 48,209 50,839 53,3 07 55,643 6,68
3,5 175000 20,260 26,733 30,791 33,929 36,574 38,901 41 ,006 44,748 48,059 5 1,071 53,859 56,475 58,951 6,87
VEL
(m/s) Rey 0,0015 0,05
PERDA DECARGA UNITÁRIA- J(nv' lOOm)
0,8 0,9
• 75
VAZÃO
0,5 0,6 0,7 (Us)
0 ,3 22500 0,154 0,164 0,173 0,18 1 0,189 0, 196 0,202 0,2 15 0,226 0,237 0,247 0,256 0,265 1,33
0,4 30000 0,255 0,275 0,293 0,309 0,324 0,337 0,350 0,372 0,393 0,413 0,431 0,448 0,464 1,77
0,5 37500 0,379 0,413 0,444 0,470 0 ,494 0,515 0,536 0,573 0,606 0,637 0,666 0,69 3 0,718 2,21
0,6 45000 0,523 0,577 0,623 0,663 0,699 0,731 0,761 0,815 0,864 0,909 0,951 0,990 1,028 2,65
0,7 52500 0,688 0,767 0 ,833 0,889 0,939 0,984 1,025 1,100 1,168 l ,229 1,287 1,341 1,392 3,09
0,8 60000 0,872 0,982 1,071 1, 147 1,213 1,273 1,328 1,428 1,517 1,598 1,673 1,744 1,81 1 3,53
0,9 67500 1,077 1,223 1,339 1,437 1,523 1,600 1,670 1,797 1,9 11 2,014 2,110 2,201 2,286 3,98
1 75000 1,300 1,488 1,636 1.759 1,867 1,963 2,051 2,209 2,350 2,479 2,598 2,7 10 2,816 4,42
1,1 82500 l ,541 1,779 1,962 2,1 14 2,245 2 ,363 2,471 2,663 2,835 2,991 3,136 3,272 3,400 4.86
1,2 90000 1,802 2,095 2,318 2,500 2,659 2,800 2,929 3, 160 3,365 3,552 3,725 3,887 4,040 5,30
1,3 97500 2,080 2,435 2,702 2,9 19 3,107 3,274 3,426 3,699 3,941 4,160 4,364 4,554 4,734 5,74
1,4 105000 2,376 2,801 3, 1 15 3,370 3,590 3,785 3,963 4 ,280 4,561 4,8 17 5,053 5,275 5,484 6, 19
1,5 112500 2,690 3, 191 3,557 3,853 4,107 4,333 4,538 4,903 5,227 5,522 5,794 6,048 6,288 6,63
1,6 120000 3,02 1 3,606 4,028 4,368 4,659 4,917 5,15 1 5,569 5,938 6,274 6,584 6,874 7,148 7,07
1,7 127500 3,370 4,046 4,529 4,915 5,245 5,538 5,804 6,277 6,695 7,075 7,425 7,753 8,063 7,51
1,8 135000 3,736 4,510 5,058 5,494 5,867 6, 196 6,495 7,027 7,497 7,923 8,317 8,685 9,032 7,95
1,9 142500 4,1 19 4,999 5,6 16 6, 105 6,522 6,89 1 7,225 7,819 8,344 8,820 9,259 9,669 10,057 8,39
2 150000 4,519 5,513 6,202 6,748 7,213 7,623 7,994 8,654 9,236 9,764 10,25 1 10,707 11,136 8.84
2,1 157500 4,936 6,052 6,818 7,424 7,937 8,39 1 8,80 1 9,530 10, 174 10,756 11 ,294 11,797 12,271 9.28
2,2 165000 5 ,369 6,615 7,463 8, 131 8,697 9,196 9,648 10,449 11 ,156 11,797 12,388 12,940 13 ,460
9,72
2,3 172500 5,8 19 7,202 8,136 8,870 9,491
10,038 10,533 11,411 12,184 12,885 13,532 14, 135 14,705 10, 16
2,4 180000 6,285 7,8 14 8,838 9,641 10,320 10,9 17 11,457 12,414 13,258 14,022 14,726 15,384 16,004 10,60
2,5 187500 6,767 8,451 9,570 10,444 11, 183 11,833 12,419 13,460 14,376 15,206 15,971 16,685 17,359 11,04
2,6 195000 7 ,266 9, 112 10,330 11,279 12,080 12,785 13,421 14,548 15,540 16,438 17,266 18,039 18,768 11,49
2,7 202500 7,781 9,798 11,119 12,146 13,0 13 13,774 14,46 1 15,678 16,749 17,718 18,612 19 ,446 20,233 1J ,93
2,8 2 10000 8,312 10,508 1 1,936 13,045 13 ,980 14,800 15,540 16,850 18,003 19,047 20,008 20,906 21,752 12,37
2,9 217500 8,859 11 ,243 12,783 13,977 14,981 15,863 16,657 18,065 19,303 20,423 2 1,455 22,4 18
23,327 12,81
3 225000 9,422 12,002 13 ,658 14,940 16,017 16,962 17,8 14 19,322 20,648 21,847 22,952 23,983
24,956 13,25
3, 1 232500 10 ,001 12,786 14,562 15,935 17,087 18,098 19,009 20,62 1 22,038 23,319 24,500 25,602
26,640 13,70
3,2 240000 10,595 13,594 15,495 16,962 18,192 19,271 20,243 21,962 23,473 24,839 26,098 27,272 28,380 14,14
3,3 247500 J 1,205 14,427 16,457 18,021 19,332 20,48 1 2 1,515 23,345 24,953 26,407 27,746 28,996 30, 174 14,58
3,4 255000 11,831 15,284 17,448 19, J 12 20,506 2 1,727 22,827 24,7 7 1 26,479 28,023 29,445 30,772 32,023 15,02
3,5 262500 12,472 16,166 18,467 20,234 21 ,7 14 23,010 24 ,177 26,239 28,050 29,687 3 1,194 32,601 33,927 15,46
TabelaA2 B
VEL
PERDA DECARGA UNITÁRIA -J(m' IOOm)
E (mm )
Diâmetro (mm)
• 100
VAZÃO
(m/s) Rey 0,0015 o.os 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 30000 0,108 0,114 0. 120 0,125 0,130 0,135 0, 139 0 ,147 0, 155 0 ,1 62 0, 168 0,174 0,180 2,36
0,4 40000 0,179 0,192 0,204 0,214 0,224 0,233 0,241 0,256 0,269 0,282 0,294 0,305 0,3 15 3, 14
0,5 50000 0,266 0,289 0,309 0,326 0,342 0,356 0,369 0,393 0,415 0,435 0,454 0,471 0,488 3,93
0,6 60000 0,368 0,404 0,434 0,460 0,484 0,505 0,525 0,560 0,592 0,62 1 0,649 0,674 0,698 4,71
0,7 70000 0,484 0,537 0,580 0,617 0,650 0,680 0,707 0,756 0,800 0,841 0,878 0,913 0,946 5,50
0,8 80000 0 ,615 0,687 0,747 0,797 0,840 0,880 0,9 16 0,98 1 1,040 1,093 1, 142 1, 188 1,231 6,28
0,9 90000 0 ,759 0,856 0,933 0,998 1,055 1,106 1,1 52 1,236 1,31 O 1,378 1,440 1,498 1,554 7,07
1 100000 0 ,917 1,042 1,141 1,222 1,293 1,357 1,415 1,5 19 1,6 11 l ,695 1,773 1,845 1,914 7,85
1,1 110000 1,088 1,246 1,368 1,469 1,556 1,634 1,705 1,832 1,944 2,046 2,140 2,228 2,31 1 8,64
1.2 120000 1,272 1,468 1,6 16 1,738 1,843 1,936 2,021 2,173 2,308 2,429 2.542 2,647 2,746 9,42
1,3 130000 1,469 1,707 1,884 2,029 2, 153 2,264 2,365 2,544 2,702 2,846 2,978 3,102 3,2 18 10,2 1
1,4 140000 1,679 1,963 2,173 2,343 2,488 2,617 2,735 2,944 3,128 3,295 3,449 3,592 3,728 11,00
1,5 150000 1,902 2,23 7 2,482 2,678 2,847 2,996 3,132 3,372 3,585 3,777 3,954 4, 11 9 4,275 11,78
1,6 160000 2, 137 2,528 2,810 3,037 3,230 3,401 3,555 3,830 4,073 4,292 4,494 4,682 4,859 12,57
1,7 170000 2,385 2,837 3, 160 3,417 3,637 3,830 4,006 4,317 4 ,592 4,840 5,068 5,281 5,481 13,35
1,8 180000 2,644 3,163 3,529 3,820 4,067 4,286 4,483 4,833 5,142 5,420 5,676 5,91 S 6,140 14,14
1,9 190000 2,916 3,506 3,918 4,245 4,522 4,766 4,987 5,378 5,723 6 ,033 6,319 6,586 6,837 14,92
2 200000 3,200 3,867 4,328 4,692 5,00 1 5,273 5,5 18 5 ,953 6 ,335 6,680 6,997 7,293 7,571 15,71
2,1 2 10000 3,496 4,245 4,758 5,162 5,504 5,804 6,076 6,556 6,978 7,359 7,709 8,035 8,342 16,49
2,2 220000 3,804 4,640 5,208 5,654 6,030 6,361 6,660 7,188 7,652 8,07 1 8,455 8,814 9,151 17.28
2,3 230000 4,124 5,052 5,678 6,168 6,58 1 6,944 7,271 7,850 8,357 8,815 9,236 9,628 9,997 18,06
2.4 240000 4,455 5,482 6,168 6,704 7,156 7,552 7,909 8,540 9,093 9,593 10,052 10,479 10,881 18,85
2,5 250000 4,798 5,929 6,679 7,263 7,754 8,186 8,574 9,259 9,861 10,403 10,901 11 ,365 11,802 19,63
2,6 260000 5,153 6,393 7,2 10 7,844 8,377 8,844 9,265 10,008 10,659 11 ,246 11,786 12,288 12,760 20,42
2,7 270000 5,5 19 6,875 7,760 8,447 9,024 9,529 9,983 10,785 11 ,489 12,122 12,704 13,246 13,756 21 ,2 1
2,8 280000 5,896 7,373 8,331 9,072 9,694 10,239 10,728 11 ,592 12,349 13,031 13,658 14,241 14,789 21,99
2,9 290000 6,286 7,889 8,922 9,720 10,389 10,974 11,500 12,428 13,240 13,973 14,645 15,271 15,859 22,78
3 300000 6,686 8,422 9,534 10,390 11,107 11,735 12,298 13,292 14,163 14,947 15,667 16,337 16,967 23,56
3,1 310000 7,098 8,973 10,165 11,082 11 ,850 12,52 1 13,124 14,186 15,1 16 15,954 16,724 17.440 18,113 24,35
3,2 320000 7,521 9,540 10,816 11,797 12,616 13,332 13,976 15,109 16,101 16,995 17,8 15 18,578 19,295 25 ,13
3,3 330000 7,955 10,125 11,488 12,533 13,406 14,169 14,854 16,061 17,1 17 18,067 18,940 19 ,752 20,S 15 25,92
3,4 340000 8,400 10,727 12,180 13,292 14,221 15,032 15,760 17,042 18,163 19,173 20,100 20,962 21,773 26,70
3,5 350000 8,857 11 ,346 12,89 1 14,073 15 ,059 15,920 16,692 18,052 19,241 20,3 12 21,294 22,208 23,067 27,49
B
Hld,á""" ª"'"
VEL
PERDA DECARGA UNITÁRIA - J(m'lOOm)
e (mm )
Diâmetro (mm)
• 125
VAZÃO
(m/s) Rcy 0,0015 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 37500 0,082 0,086 0 ,09 1 O.D95 0,098 0, 102 0,105 0, 110 0, 116 0. 12 1 0,125 0,130 0,134 3,68
0,4 50000 0,136 0,146 0,154 0, 162 0, 169 0,175 0,181 0,192 0,20 1 0,210 0,219 0,227 0,234 4,91
0.5 62500 0,202 0,21 9 0,233 0,246 0,257 0,268 0,277 0,295 0,3 11 0,325 0 ,338 0,35 1 0,363 6,14
0,6 75000 0,280 0,306 0,328 0,348 0,365 0,380 0,394 0,420 0,443 0,464 0,484 0,502 0,519 7,36
0,7 87500 0,369 0,407 0,439 0,466 0,490 0,5 11 0,531 0,567 0,599 0,628 0,655 0,680 0,703 8,59
0.8 100000 0,469 0,522 0,565 0,602 0,634 0.662 0,689 0,736 0,778 0,816 0,85 1 0,884 0,9 15 9,82
0,9 112500 0,579 0,650 0,707 0,754 0,795 0,832 0.866 0,926 0,980 1,029 1,074 1,116 1, 155 11,04
1 125000 0,700 0,792 0 ,864 0,923 0,975 1,02 1 1,064 1,139 1,206 1,266 1,322 1,374 1,423 12,27
1,1 137500 0,83 1 0,947 1,036 1,110 1, 173 1,230 1,281 1.373 1,455 1,528 1,596 1,659 1,718 13,50
1,2 150000 0,972 1.116 1,224 1,3 13 1,390 1,458 1,519 1,630 1,727 1,815 1,895 1,97 1 2,042 14,73
1,3 162500 1, 124 1,297 1,428 1,533 1,624 1,705 1,778 1,908 2,022 2,126 2,22 1 2,310 2,393 15,95
1,4 175000 1,285 1,493 1,646 1,770 1,876 1,971 2,056 2,207 2,34 1 2,461 2,572 2,675 2,772 17, 18
1,5 187500 1,455 1,70 1 1,880 2,024 2.147 2,256 2,354 2,529 2,683 2,82 1 2,949 3,067 3,179 18,41
1,6 200000 1,636 1,923 2,129 2,295 2,436 2,560 2,673 2,872 3,048 3,206 3,351 3,486 3,614 19.63
1,7 2 12500 1,826 2, 157 2,394 2,583 2,743 2,884 3,012 3,238 3,436 3,6 15 3,779 3,932 4,076 20,86
1,8 225000 2,025 2,406 2,674 2,887 3,068 3,227 3,371 3,625 3,848 4,049 4,233 4,405 4,566 22,09
1,9 237500 2,234 2,667 2,969 3,208 3,41 1 3,589 3,750 4,03 4 4,283 4,507 4,713 4,905 5,084 23,32
2 250000 2,452 2,94 1 3,280 3,547 3,772 3,970 4, 149 4,464 4,741 4,990 5,218 5,431 5,630 24,54
2, 1 262500 2,679 3,229 3,606 3,902 4, 151 4,371 4,568 4,917 5,222 5,497 5,749 5,984 6,204 25,77
2,2 275000 2,9 15 3,530 3,947 4,273 4,549 4,790 5,008 5,391 5,727 6,029 6,306 6,564 6,806 27,00
2.3 287500 3,16 1 3,844 4,303 4,662 4,964 5,229 5.467 5,887 6,255 6,585 6,889 7.170 7,435 28,23
2.4 300000 3,4 15 4,17 1 4,675 5,068 5,398 5,687 5,947 6,405 6,806 7, 166 7,497 7,804 8,092 29,45
2,5 312500 3,679 4,5 11 5,062 5,490 5,849 6,164 6,447 6,945 7,380 7,772 8,13 1 8,464 8.777 30.68
2,6 325000 3,95 1 4,864 5,464 5,929 6,3 19 6,660 6,967 7,506 7,978 8,402 8,790 9,151 9,490 31,91
2,7 337500 4,232 5,231 5,882 6,38 5 6,807 7,176 7,507 8,089 8,598 9,056 9,475 9,865 10,230 33,13
2,8 350000 4 ,523 5,610 6,315 6,858 7,313 7,710 8,067 8,694 9,242 9,735 10, 186 10,606 10,999 34,36
2 ,9 362500 4,822 6,003 6,763 7,34 8 7,837 8,264 8,647 9,32 1 9.9 1O 10,439 10,923 11 ,3 73 11 ,795 35,59
3 375000 5,129 6,409 7,226 7,854 8,379 8,837 9,248 9,970 10,600 11,167 11 ,68 5 12,167 12,6 19 36,82
3,1 387500 5,446 6,828 7,705 8,378 8,939 9,429 9,868 10,640 11,314 11,9 19 12,474 12,988 13,47 1 38,04
3,2 400000 5,77 1 7,260 8, 199 8,918 9,517 10,040 10,509 11,332 12,05 1 12,696 13,287 13,836 14,350 39,27
3,3 4 12500 6,105 7,705 8,708 9.475 10,114 10,67 1 11, 170 12,046 12,811 13,498 14,127 14,710 15,258 40,50
3,4 425000 6,447 8, 163 9,232 10,048 10,728 11,320 11,85 1 12,782 13,595 14,324 14.992 15,612 l6,l 93 41,72
3,5 437500 6,798 8,634 9,772 10,639 11,361 11,989 12,552 13,540 14,401 15, 175 15,883 16,540 17,156 42,95
TabelaA2 B
VEL
PERDA DE CARGA UNITÁRIA - J(rrv'lOOm)
E (mm )
Diâmetro (mm)
• 150
VAZÃO
(111/s) Rey 0,0015 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 45000 0,065 0,069 0,072 0,075 0,078 0 ,080 0,083 0,087 0,091 0,095 0,099 0,102 0, 105 5,30
0,4 60000 0,1 09 0,116 0 ,123 0,129 0,134 0 ,139 0,143 0,152 0,159 0,166 0,172 0,178 0, 184 7,07
0,5 75000 0,162 o, 175 0,186 0, 196 0,205 0,213 0,220 0,233 0,245 0,256 0,267 0,276 0,285 8,84
0,6 90000 0,224 0,245 0 ,262 0,277 0,290 0 ,302 0,313 0,332 0,350 0,366 0,381 0,395 0,408 10,60
0,7 105000 0,296 0,326 0,350 0 ,37 1 0,389 0,406 0,421 0,449 0,473 0,495 0,516 0,535 0,553 12,37
0,8 120000 0,376 0,417 0,451 0,479 0,504 0,526 0,546 0,582 0,6 15 0,644 0,671 0,696 0,720 14.14
0,9 135000 0,465 0,520 0 ,564 0,600 0,632 0,661 0,687 0,733 0,775 0,812 0,846 0,878 0,909 15,90
1 150000 0,562 0,633 0,689 0,735 0,775 0,811 0,844 0,902 0,953 0,999 1,042 1,082 1, 119 17,67
1, 1 165000 0 ,668 0,758 0 ,827 0,884 0 ,933 0 ,977 1,016 1,087 1,150 1,206 1,258 1,306 1,352 19,44
1,2 180000 0 ,78 1 0,892 0,977 1,046 1, 105 1,157 1,205 1,290 1,365 1,432 1,494 1,552 1,606 2 1,2 1
1,3 195000 0 ,903 1,038 1, 139 1,221 1,291 1,353 1,410 1,5 10 1,598 1,678 1,751 1,818 1,882 22,97
1,4 210000 1,033 1, 194 1,314 1,410 1,492 1,565 1,631 1,747 1,850 1,942 2,027 2,106 2,180 24,74
1,5 225000 1,170 1,361 1,500 1,612 1,707 1,791 1,867 2,002 2,120 2,227 2,324 2,415 2,500 26,51
1,6 240000 1,316 1,539 1,699 1,828 1,937 2,033 2,120 2,274 2,409 2,530 2,642 2,745 2,842 28,27
1,7 255000 1,469 1,727 1,91 1 2,057 2,18 1 2,290 2,389 2,563 2,716 2,853 2,979 3,096 3,206 30,04
1,8 270000 1,629 1,925 2,134 2,299 2,439 2,563 2,674 2,870 3,04 1 3,196 3,337 3,469 3,592 31,81
1,9 285000 1,797 2,135 2,370 2,555 2,7 12 2,850 2,974 3,193 3,385 3,557 3,7 15 3,862 3,999 33,58
2 300000 1,973 2,354 2,6 18 2,825 3,000 3,153 3,29 1 3,534 3,747 3,939 4,1 14 4,276 4,429 35,34
2,1 3 15000 2,156 2,585 2,878 3,108 3,301 3,47 1 3,624 3,893 4 ,128 4,339 4,532 4,712 4,880 37, 11
2,2 330000 2,347 2 ,826 3, 150 3,404 3,617 3,804 3,972 4,268 4 ,527 4,759 4,971 5,168 5,353 38,88
2,3 345000 2 ,545 3,077 3,435 3,7 13 3,948 4,153 4,337 4,661 4,944 5,198 5,430 5,646 5,848 40,64
2,4 360000 2,750 3,339 3,731 4,037 4,293 4,516 4,717 5,07 1 5,380 5,657 5,9 10 6,145 6,365 42,4 1
2,5 375000 2,963 3,6 11 4,040 4,373 4,652 4,895 5 ,1 14 5,498 5,834 6,134 6,4 10 6,665 6,904 44,18
2,6 390000 3, 182 3,894 4 ,362 4,723 5 ,025 5,290 5,526 5,943 6,306 6,632 6,930 7,206 7,465 45,95
2,7 405000 3,409 4 ,188 4,695 5,086 5,413 5,699 5,955 6,405 6,797 7,148 7,470 7,768 8,047 47,71
2,8 420000 3.644 4,492 5,040 5,463 5,816 6, 124 6,399 6,884 7,306 7,684 8,030 8,351 8,652 49,48
2,9 435000 3,885 4,806 5,398 5,853 6,233 6,563 6,860 7,380 7,833 8,240 8,611 8,956 9,278 5 1,25
3 450000 4 ,133 5,131 5,768 6,257 6,664 7,019 7,336 7,894 8,379 8,814 9,212 9,58 1 9,926 53,01
3,1 465000 4,389 5,467 6,150 6,674 7,109 7,489 7,829 8,425 8,943 9,408 9,834 10,228 10,597 54,78
3,2 480000 4,651 5,8 13 6,545 7,104 7,569 7,974 8,337 8,973 9,526 10,022 10,475 10,895 11,289 56,55
3,3 495000 4,920 6, 169 6,951 7,548 8,044 8,475 8,86 1 9,538 10, 127 10,655 11, 137 11,584 12,002 58,32
3,4 5 10000 5,197 6,536 7,370 8,005 8,532 8,991 9,40 1 10,121 10,746 11,307 11,819 12,294 12,738 60,08
3,5 525000 5,4 80 6,9 14 7 ,801 8,475 9,035 9,522 9,958 10,720 11 ,384 11 ,978 12,521 13,025 13,496 61,85
VEL
PERDA DE CARGA UNITÁRIA -J(m'lOOm)
E (mm)
Diâmetro (mm)
• 200
VAZÃO
(m/s) Re y 0,0015 0,05 0 ,1 0,15 0,2 · 0,25 0,3 0,4 0 ,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 60000 0,046 0,048 0,050 0,052 0,054 0,056 0,058 0,060 0,063 0,066 0,068 O,Q70 0,072 9,42
0,4 80000 0,077 0 ,082 0,086 0,090 0,093 0,097 0,100 0, 105 0,11 0 0,1 15 0,1 19 0, 123 0,126 12,57
0,5 100000 0, 11 4 0,123 0,130 0, 137 0,143 0,148 0, 153 0,162 0, 170 0, 177 0,184 0,190 0,196 15,71
0,6 120000 0,159 0 ,172 0,183 0, 193 0,202 0,210 0,217 0,230 0,242 0,253 0,262 0,272 0,280 18,85
0,7 140000 0,209 0,229 0,245 0,259 0,272 0,283 0,293 0,3 11 0,327 0,342 0,355 0,368 0,380 2 1,99
0,8 160000 0,266 0,294 0,3 16 0,3 35 0,351 0,366 0 ,3 80 0,404 0,425 0,444 0,462 0,479 0,494 25,13
0,9 180000 0,329 0,366 0 ,395 0,420 0,441 0,460 0,477 0,508 0 ,536 0,560 0,583 0,604 0,624 28,27
1 200000 0,398 0,446 0,483 0,514 0,541 0,565 0,587 0,625 0,659 0,690 0,718 0,744 0,769 31,42
1,1 220000 0,47:l 0,534 0,580 0,618 0,651 0,680 0,707 0,754 0,795 0,832 0,867 0,899 0,928 34,56
1,2 240000 0,554 0 ,629 0,685 0,73 1 0,771 0,806 0,838 0,894 0,944 0,989 1,030 1,067 1,103 37,70
1,3 260000 0,641 0,731 0,799 0,854 0,901 0,943 0,980 1,047 1,106 1,158 1,206 1,251 1,29 3 40,84
1,4 280000 0,733 0 ,841 0,922 0,986 1,04 1 1,090 1,134 1,212 1,280 1,341 1,397 1,449 1,498 43,98
1,5 300000 0,831 0,959 1,053 1,128 1,192 1,248 1,299 1,388 1,467 1,537 1,602 1,662 1,718 47 ,12
1,6 320000 0,934 1,084 1,193 1,279 1,352 1,41 7 1,475 1,577 1,667 1,747 1,820 1,889 1,952 50,27
1,7 340000 1,043 1,217 1,341 1,439 1,522 1,596 1,662 1,778 1,879 1,970 2,053 2,130 2,202 53,41
1 ,8 360000 1,158 1,357 1,498 1,609 1,703 1,785 1,860 1,990 2,104 2,206 2,300 2,386 2,467 56,55
1,9 380000 1,277 1,505 1,663 1,788 1,893 1,986 2,069 2,2 15 2,342 2,456 2,560 2,657 2,747 59,69
2 400000 1,403 1,660 1,837 1,977 2,094 2,197 2,289 2,451 2,593 2,719 2,835 2,942 3,042 62 ,83
2,1 420000 1,533 1,822 2,020 2, 175 2,305 2,418 2,520 2,700 2,856 2,996 3,124 3,242 3,352 65,97
2,2 440000 1,669 1,992 2,211 2,382 2,525 2,65 1 2,763 2,960 3,132 3,286 3,426 3,556 3,678 69, 12
2,3 460000 1,810 2,170 2,411 2,599 2,75 6 2,894 3,017 3,233 3,421 3,589 3,743 3,885 4,0 18 72,26
2,4 480000 1,956 2,354 2,6 19 2,825 2,997 3,147 3,281 3,517 3,722 3,906 4 ,073 4,228 4,373 75,40
2,5 500000 2, 108 2,547 2,836 3,060 3,248 3,411 3,557 3,8 14 4,036 4,236 4,4 17 4,586 4,743 78,54
2,6 520000 2,265 2,746 3,062 3,305 3,509 3,686 3,844 4,122 4,363 4,579 4,776 4,958 5, 128 81,68
2,7 540000 2,427 2,953 3,296 3,560 3,780 3,97 1 4,142 4,442 4,703 4,936 5, 148 5,345 5,528 84,82
2,8 560000 2,594 3,168 3,539 3,823 4 ,061 4,267 4,451 4,775 5,055 5,306 5,535 5,746 5,944 87 ,96
2,9 580000 2,766 3 ,3 90 3,790 4,096 4,352 4,574 4,772 5,119 5,420 5,689 5,935 6,162 6,374 91.11
3 600000 2,943 3,619 4,050 4,379 4,653 4,89 1 5,103 5,475 5,798 6,086 6,349 6,592 6,8 19 94,25
3,1 620000 3,125 3,856 4 ,3 18 4,67 1 4,964 5,2 18 5,446 5,843 6, 188 6,496 6,777 7,037 7,280 97,39
3,2 640000 3,3 13 4,100 4,595 4,972 5,285 5,557 5,799 6,223 6,59 1 6,920 7,220 7,496 7,755 100,53
3,3 660000 3,505 4,35 1 4,880 5,283 5,6 16 5,906 6, 164 6,616 7,007 7,357 7,67é 7 ,970 8,246 103,67
3,4 680000 3,703 4,6 10 5, 174 5,603 5,958 6,265 6,540 7,ü20 7,436 7,807 8,146 8,459 8,75 ! !06,8 i i
3,5 700000 3,905 4,877 5,477 5,932 6,309 6,635 6,927 7,436 7,877 8,271 8,630 8,962 9,272 109,96
TabelaA2 B
VEL
PERDA DE CARGA UNITÁRIA - J(m' l OOm)
E (mm )
Diâmetro (mm)
• 250
VAZÃO
(m/s) Re y 0,0015 o.os 0, 1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 75000 0 ,035 0 ,037 0,038 0,040 0,041 0,042 0,043 0,046 0,048 0,049 0,051 0,052 0,054 14,73
0,4 100000 0,058 0,062 0,065 0,068 0,071 0,073 0,075 0,079 0,083 0,086 0,089 0,092 0,095 19,63
0,5 125000 0,087 0,094 0,099 0, 104 0,108 0, 112 0,1 15 0,122 0,1 28 0,133 0,138 0,142 0,147 24,54
0,6 150000 0,121 0,13 1 0,139 0, 147 0,153 0,159 0,164 0,174 0,182 0,190 0, 197 0,204 0,210 29,45
0,7 175000 0,160 0,175 0, 187 0, 197 0,206 0,214 0,221 0,235 0,246 0,257 0,267 0,276 0,284 34,36
0,8 200000 0,204 0,224 0.240 0,254 0,266 0,277 0,287 0,304 0.320 0,334 0,347 0,359 0,370 39,27
0,9 225000 0,252 0,279 0,301 0,3 19 0,334 0,348 0,361 0,383 0,403 0,421 0,438 0,453 0,467 44, 18
1 250000 0,305 0,340 0,368 0,390 0,41 O 0,427 0,443 0,472 0,496 0,519 0,539 0,558 0.576 49,09
1,1 275000 0,363 0,407 0,441 0,469 0,493 0,515 0 ,534 0,569 0,599 0,626 0,65 1 0,674 0,695 54,00
1,2 300000 0,425 0,480 0,521 0,555 0,584 0,610 0 ,633 0,675 0,71 1 0,743 0,773 0,80 1 0,826 58,90
1,3 325000 0,49 1 0,558 0,608 0,648 0,683 0,7 14 0,741 0,790 0,833 0,871 0,906 0,938 0,969 63,81
1,4 350000 0,562 0,642 0,70 1 0,749 0,789 0,825 0 ,857 0,914 0,964 1,008 1,049 1,087 1,122 68,72
1,5 375000 0,637 0,732 0 ,801 0,856 0,903 0,945 0,982 1,047 1,105 1,156 1,203 1,246 1,287 73,63
1,6 400000 0,7 17 0,828 0,907 0,971 1,025 . 1,072 1,1 15 1,190 1,255 1,314 1,367 1,'117 1,463 78,54
1,7 425000 0,80 1 0,929 1,020 1,093 1,154 1,208 1,256 1,34 1 1,4 15 1.481 1,542 1,598 1,650 83,45
1,8 450000 0,889 1,036 1,140 1,222 1,291 1,35 1 1,406 1,501 1,5 85 1,659 1,727 1,790 l ,849 88,36
1,9 475000 0,981 1,149 1,266 1,358 1,435 1,503 1,564 1,67 1 1,764 1,847 l ,923 1,993 2,058 93,27
2 500000 1,077 1,267 1,398 1,501 1,587 1,663 1,731 1,849 1,9 53 2,045 2,129 2,207 2,279 98 ,1 7
2, 1 525000 1,178 1,391 1,537 1,651 1,747 1,831 1,905 2,037 2, 15 1 2,253 2,346 2,432 2,512 103,08
2 ,2 550000 1,282 1,5 2 1 1,683 1,809 1,9 14 2,006 2,089 2,233 2,359 2,471 2,573 2,667 2,755 107,99
2,3 575000 1,391 1,657 1,835 1,974 2,089 2, 190 2,281 2,439 2,576 2,699 2,8 11 2,914 3,010 112.90
2.4 600000 1,504 1,798 1,994 2, 145 2,272 2,382 2,481 2 ,653 2,803 2,937 3,059 3, 17 1 3,276 117,81
2,5 625000 1,620 1,945 2, 159 2,324 2,462 2,582 2,689 2,877 3,040 3, 185 3,318 3,440 3,554 122,72
2,6 650000 1,741 2,097 2 ,33 1 2,510 2,660 2,790 2,906 3,1 10 3,286 3,443 3,587 3,7 19 3,842 127,63
2,7 675000 1,866 2,255 2,509 2,703 2,865 3,006 3,132 3,351 3,542 3,712 3,866 4,009 4, 142 132,54
2,8 700000 l ,995 2.419 2,693 2,904 3,078 3,230 3,366 3,602 3,807 3,990 4,156 4,310 4,454 137,44
2,9 725000 2,127 2,589 2,885 3, 111 3,299 3,462 3,608 3,862 4,082 4,278 4,457 4,622 4,776 142,35
3 750000 2,264 2,764 3,083 3,326 3,527 3,702 3,858 4,131 4,367 4,577 4,768 4,945 5,110 147,26
3,1 775000 2,404 2,945 3,287 3,547 3,763 3,9 50 4,1 17 4,409 4,66 1 4,885 5,090 5,279 5,455 152,17
3,2 800000 2,549 3,13 1 3,498 3,776 4,007 4,207 4,385 4,695 4,964 5,204 5,422 5,623 5,81 1 157,08
3,3 825 000 2,697 3,323 3,7 15 4,012 4,258 4,47 1 4,660 4,991 5 ,278 5,533 5,7 65 5,979 6,178 161,99
3,4 850000 2,849 3,521 3,939 4,255 4,517 4,743 4,945 5,296 5,600 5,871 6, 11 8 6,345 6,557 166,90
3,5 875000 3,005 3,725 4,169 4,505 4,783 5,023 5,237 5,6 10 5,933 6,220 6,481 6,722 6,947 171,8 1
VEL
(m/s) Rey
PERDA DECARGA UNITÁRIA-J(m/lOOm)
e (mm)
Diâmetro (mm)
• 300
VAZÃO
0,0015 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 90000 0,028 0,029 0,031 0,032 0,033 0,034 0,035 0,036 0,038 0,039 0,040 0 ,042 0,043 21,21
0,4 120000 0,047 0,050 0,052 0,054 0,056 0,058 0,060 0,063 0,066 0,068 0,071 0.073 0,075 28,27
0,5 150000 0,070 0 ,075 0,079 0,083 0,086 0,089 0,092 0,097 0,10 1 0,105 0,109 0,113 0,116 35.34
0,6 180000 0,097 0 ,1 0.'i 0,112 0 ,117 0,122 0,127 0, 131 0, 138 0,145 0,151 0,156 0,161 0,166 42,41
0,7 210000 0,129 0,140 0,149 0,157 0, 164 0,170 0,176 0,l 87 0, 196 0,204 0,211 0,218 0 ,225 49,48
0,8 240000 0, 164 0, 180 0, 192 0,203 0,212 0,221 0,228 0,242 0,254 0,265 0,275 0,284 0,293 56,55
0,9 270000 0,203 0,224 0,24 1 0,255 0,267 0,278 0,287 0,305 0,320 0,334 0,347 0,359 0,370 63,62
1 300000 0,246 0,273 0,294 0,312 0,327 0,341 0,353 0,375 0,394 0,411 0,427 0,442 0,455 70,69
1,1 330000 0,292 0,327 0,353 0,375 0,394 0,4 10 0,425 0,452 0,476 0,497 0,516 0,534 0,550 77,75
1,2 360000 0,342 0.385 0.4 17 0,444 0,466 0,486 0,505 0 ,537 0,565 0,590 0.613 0,634 0,654 84,82
1,3 390000 0,396 0,448 0,487 0,518 0,545 0,569 0,590 0 ,628 0,661 0,691 0,718 0,743 0,766 91,89
1,4 420000 0,453 0,5 15 0,561 0,599 0,630 0,658 0,683 0,727 0.765 0,800 0,831 0,860 0,888 98,96
1,5 450000 0,514 0,588 0,641 0,684 0,721 0,753 0,782 0,833 0,877 0,917 0,953 0,987 1,018 106,03
1,6 480000 0,578 0,664 0,727 0,776 0,818 0,855 0,888 0,946 0,997 1,042 1,083 1,122 1, 157 l 13,10
1,7 510000 0,646 0,746 0 ,817 0,874 0,92 1 0,963 1,00 1 1,067 1,124 1,175 1,222 1,265 1,305 120, 17
1,8 540000 0,717 0,832 0,913 0,977 1,030 1,078 1,120 1,194 1,259 1,316 1,369 1,417 1,462 127,23
1,9 570000 0,791 0,922 1,014 1,085 1,146 1,199 1,246 1,329 1,401 1,465 1,524 1,578 1,628 134,30
2 600000 0,869 1,017 1,120 1,200 1,267 1,326 1,379 1,471 1,551 1,622 1,687 1,747 1,803 141,37
2,1 630000 0,950 1,117 1,231 1,320 1,395 1,460 1,518 1,620 1,708 1,787 1,859 1,925 1,987 148,44
2,2 660000 1,035 1,22 1 1,348 1,446 1,528 1,600 1,664 1,776 1,873 1,960 2,039 2,112 2.180 155,51
2,3 690000 1,122 1,330 1,470 l ,578 1,668 1,747 1,817 l ,940 2,046 2,141 2,228 2,307 2,381 162,58
2,4 720000 1,2 14 l ,443 1,597 1,715 1,814 1,900 1,976 2, 110 2,227 2,330 2,424 2,511 2,592 169,65
2,5 750000 1,308 1,561 1,729 1,858 1,966 2,059 2,143 2,288 2,414 2,527 2,629 2,724 2,811 176,71
2,6 780000 l,405 1,684 1,866 2,007 2, 124 2,225 2,315 2,473 2,610 2,732 2,843 2,945 3,040 183,78
2,7 8 10000 1,506 1,811 2,009 2, 161 2,288 2,397 2,495 2,666 2,813 2,945 3,064 3, 174 3,277 190,85
2,8 840000 1,610 1,943 2,157 2,32 1 2,458 2,576 2,681 2,865 3,024 3, 166 3,294 3,4 13 3,523 197,92
2,9 870000 1,717 2,079 2,310 2,487 2,634 2,76 1 2,874 3,072 3,242 3,394 3 ,532 3,660 3,778 204,99
3 900000 1,828 2,219 2,469 2,659 2,816 2,952 3,074 3,286 3,468 3,63 1 3,779 3,915 4,042 2 12,06
3,1 930000 1,941 2,365 2,632 2,836 3,004 3,150 3,280 3,507 3,702 3,876 4,034 4, 180 4,315 219, 13
3,2 960000 2,058 2,514 2,80 1 3,019 3, 199 3,355 3,493 3,735 3,943 4, 129 4,297 4,452 4,597 226, 19
3,3 990000 2,178 2,669 2,975 3,207 3,399 3,565 3,713 3,970 4,192 4,389 4,569 4,734 4,888 233,26
3.4 1020000 2,30 1 2,828 3,155 3.402 3,606 3,782 3,939 4,213 4,448 4 ,658 4,849 5,024 5,188 240,33
3,5 1050000 2,427 2,991 3,339 3,602 3,8 19 4,006 4,172 4,462 4,712 4,935 5, 137 5,323 5,496 247,40
TabelaA2 B
VEL
(m's) Rey 0,0015 0 ,05
PERDA DE CARGA UNITÁRIA - J(m/ 100m)
0, 1 0,15 0,2
ê (mm )
Diâmetro (mm)
0 ,9
• 350
VAZÃO
0,25 0,3 0,4 0 ,5 0,6 0,7 0,8 (1/s)
0 ,3 105000 0,023 0,024 0 ,025 0,026 0,027 0,028 0 ,029 0,()30 0 ,031 0.032 0,033 0,034 0,035 28,86
0 ,4 140000 0,039 0,041 0 ,043 0,045 0,047 0 ,048 0,049 0,052 0.054 0,056 0,058 0,060 0,061 38,48
0 ,5 175000 0.058 0,062 0.066 0,069 0,071 0,074 0,076 0 ,080 0,083 0.087 0,090 0,093 0,095 48, 11
0,6 210000 0,081 0,087 0,092 0,097 0,101 0, 105 0,108 0, 114 0 , 119 0, 124 0, 128 O, 132 0,136 57,73
0,7 245000 0,107 0 , 116 0,124 0, 130 0, 136 0, 141 0,145 0,154 0, 161 0,168 0, 174 0,179 0,185 67.35
0,8 280000 0 ,1 36 0,149 O, 159 0 , 168 0, 176 0, 182 0,189 0,200 0,209 0,2 18 0,226 0,234 0,241 76,97
0,9 3 15000 0 , 169 0,186 0,1 99 0,2 11 0 ,22 1 0,229 0 ,237 0,251 0,264 0,275 0,285 0,295 0,304 86,59
1 350000 0 ,205 0,227 0,244 0,258 0,271 0,282 0,292 0.309 0,325 0,339 0,351 0,363 0,374 96,21
1,1 385000 0,243 0,271 0,293 0,310 0,326 0,339 0 ,35 1 0,373 0.392 0 ,409 0.424 0.438 0,452 105,83
1,2 420000 0,285 0,320 0,346 0,367 0,386 0,402 0,417 0,442 0,465 0 ,485 0,504 0.521 0,537 115,45
1,3 455000 0,330 0,372 0,404 0,429 0,451 0,470 0,487 0.5 18 0.545 0.569 0.590 0,610 0,629 125.07
1,4 490000 0,378 0,428 0 ,466 0,496 0,521 0,544 0,564 0,599 0,631 0 ,658 0,684 0.707 0,729 134,70
1,5 525000 0,428 0,488 0,532 0,567 0,596 0,622 0,646 0,687 0,723 0,755 0,784 0,811 0,836 144,32
1,6 560000 0,482 0,552 0,602 0,643 0,677 0,706 0,73'.l 0,780 0 ,8 21 0,858 0,89 1 0,922 0,950 153,94
1,7 595000 0,538 0,620 0,677 0,723 0,762 0,796 0,826 0,880 0,926 0 ,967 1,005 1,039 1,072 163,56
1,8 630000 0,598 0,691 0 ,757 0 ,809 0,852 0,891 0,925 0,985 1,037 1,083 1, 125 1,1 64 1,201 173, 18
1,9 665000 0,660 0,766 0,84 1 0,899 0,948 0,991 1,029 1,096 1, 154 1,206 1,253 1,297 1,337 182,80
2 700000 0,725 0,845 0.929 0,994 1,048 1,096 1, 138 1,2 13 1,278 1,335 1,3 87 1,436 1,481 192,42
2, 1 735000 0,793 0 ,928 1,021 1,093 1, 154 1,206 1,253 1,336 1,407 1.47 1 1,5 29 1,582 1,632 202,04
2,2 770000 0.863 1,015 1, 11 8 1, 197 1,264 1,3 22 1,374 1,465 1,543 1,613 1,677 1,735 1,790 2 11,66
2,3 805000 0,9 37 1, 105 1,2 19 1,306 1,380 1,443 1.500 1,600 1.686 1,762 1,832 1,896 1,955 221.29
2,4 840000 1,0 13 1,200 1,324 1.420 1,500 1,570 1,632 1.740 1,834 1,918 1,993 2,063 2,128 230,91
2,5 875000 1,092 1,298 1,434 1,539 1,626 1,702 1.769 1,887 1.989 2.080 2,162 2,238 2,309 240,53
2,6 9 10000 1,173 1,399 1,548 1.662 1,757 1,839 1,912 2,040 2,150 2,248 2,338 2,420 2,496 250, 15
2,7 945000 1,257 1,505 1,666 1,790 1,892 1,981 2,060 2, 198 2.3 18 2,4 24 2,520 2,608 2,69 1 259,77
2,8 980000 1,344 1,614 1,789 1,922 2,033 2,129 2,2 14 2,363 2,491 2,605 2,709 2,804 2,893 269,39
2,9 10 15000 1.434 1.728 1,916 2,060 2, 179 2,282 2,373 2,533 2.671 2,794 2,905 3,007 3. 103 279,0 1
3 1050000 1,526 1,845 2,047 2,202 2,329 2,440 2,538 2,710 2,857 2,988 :l.108 3,2 17 3,319 288,63
3,1 1085000 1,621 1,965 2,183 2,349 2,485 2,604 2.709 2.892 3.050 3.190 3.3 17 3.434 3.544 298,25
3,2 1120000 1,719 2,090 2,323 2 ,500 2,646 2,772 2,885 3,080 3,248 3.398 3,534 3,659 3,775 307,88
3,3 1 155000 1,8 19 2.218 2,468 2,656 2,812 2,947 3,066 3,274 3,453 3,613 3,757 3,890 4,014 317,50
3,4 1190000 1,922 2,350 2,6 16 2,817 2,983 3,126 3,253 3,474 3,665 3,834 3,987 4,128 4,260 327, 12
3,5 1225000 2,027 2,486 2,769 2,983 3.159 3,311 3,446 3,680 3,882 4,061 4,224 4,374 4,51 3 336,74
B
HidcâoHca O>sica
VEL
PERDA DE'CARGA UNITÁRIA - J(nv'IOOm)
e (mm )
Diâmetro (mm) .. 400
VAZÃO
(nv's) Rcy 0,00 15 0,05 0, 1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 120000 0,020 0,021 0,022 0,022 0,023 0,024 0,024 0,025 0,026 0,027 0,028 0,029 0,0:,0 37,70
0,4 160000 0,033 0,035 0,037 0,038 0,040 0,041 0,042 0,044 0,046 0,047 0,049 0,050 0,052 50,27
0,5 200000 0,050 0,053 0,056 0,058 0,060 0,062 0,064 0,068 0,07 1 0,073 0,076 0,078 0,080 62,83
0,6 240000 0,069 0,07 4 0,079 0,082 0,086 0,089 0,091 0,096 0,10 1 0,105 0, 108 0,1 12 0, 11 5 75,40
0,7 280000 0,09 1 0,099 0,105 0,1 11 0, 11 5 0,119 0, 123 0, 130 O, 136 0, 142 0,1 47 0,151 0, 156 87,96
0,8 320000 0 , 116 0,127 0 ,136 0, 143 0, 149 o, 155 0, 160 0,169 0, 177 0,1 84 0,191 0, 197 0,203 100,53
0,9 360000 0, 144 0,158 0,170 O, 179 0, 187 0,195 0,201 0,2 13 0,223 0,232 0,241 0,249 0,256 113, 10
1 400000 0,175 0,193 0,207 0,2 19 0,230 0,239 0,247 0,262 0,275 0,286 0,297 0,306 0,3 16 125,66
1, 1 440000 0,208 0,23 1 0,249 0,264 0,276 0,288 0,298 0,316 0.DI 0.345 0,358 0,370 0.381 138,23
1,2 480000 0,243 0,272 0 ,294 0,312 0,327 0,341 0,353 0,375 0,.193 0,41 O 0,425 0.440 0,453 150,80
IJ 520000 0,282 0,3 17 0,343 0,365 0,383 0,399 0,4 13 0,439 0,46 1 0,481 0,499 0.5 15 0,531 163,36
1,4 560000 0,323 0,365 0,396 0 ,42 1 0,442 0,461 0,478 0 ,508 0,533 0,556 0,577 0 ,5 97 0,615 175,93
1,5 600000 0,366 0,416 0,452 0,482 0,506 0,528 0,547 0,582 0,6 11 0,638 0,662 0,684 0,705 188,50
1,6 640000 0,4 12 0,470 0,512 0,546 0,574 0,599 0,622 0,661 0,69 5 0,725 0,752 0,778 0,802 201,06
1,7 680000 0 ,460 0,528 0.576 0,615 0,647 0,675 0,700 0,745 0,783 0,817 0 ,849 0,877 0,904 213,63
1.8 720000 0.511 0.589 0,644 0,687 0.724 0 ,7 55 0.784 0,834 0,877 0,916 0,951 0,983 1,0 13 226, 19
1,9 760000 0 ,564 0,653 0,7 15 0,764 0,804 0,840 0,872 0,928 0,976 1,019 1,058 1,095 1, 128 23 8,76
2 800000 0.620 0,720 0,790 0,844 0,890 0,929 0,965 1,027 1,08 1 1, 129 1,172 1.21 2 1,249 251,33
2, 1 840000 0 ,678 0,791 0,868 0,929 0,979 1,023 1,063 1,131 1,190 1,243 1,29 1 1,335 1,377 263,89
2,2 880000 0 ,738 0 ,865 0,951 1,0 17 1,073 1,122 1,165 1,240 1,306 1,364 1,416 1.465 1,510 276,46
2,3 920000 0 ,80 1 0.942 1,037 1, 110 1,171 1,224 1,272 1,354 1,426 1,490 1,547 1,600 1,650 289,cn
2,4 960000 0,866 1,022 1, 126 1,207 1,274 1,332 1,383 1,474 1,552 1,62 1 1,684 1,742 1,796 301,59
2,5 1000000 0 ,934 1, 106 1,220 1,307 1,380 1,443 1,500 1,598 1,683 1,758 1.826 1.889 1.948 314, 16
2,6 1040000 1,0()1 1, 193 1,317 1.412 1,49 1 1,560 1,621 1,727 1,819 1,900 1,974 2,043 2, 106 326,73
2.7 1080000 1,075 1,283 1,4 17 1,521 1,606 1,680 1,746 1,86 1 1.961 2,049 2,128 2,202 2,270 339.29
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2,9 11 60000 1,227 1,472 1,630 1,750 1,849 1,935 2,01 2 2. 145 2.260 2,36 1 2.454 2,539 2,6 18 364,42
3 1200000 1,306 1,572 1,742 1,87 1 1,977 2,070 2,152 2,294 2,4 17 2,526 2,625 2,7 16 2,801 376,99
3, 1 1240000 1,38 7 1,675 1,857 1,996 2, 110 2,208 2,296 2,449 2,580 2 ,696 2,802 2,899 2,990 389,56
3 ,2 1280000 1.470 1,78 1 1,976 2,124 2,246 2,352 2,445 2,608 2,748 2,872 2,985 3,089 3, 185 402, 12
3,3 1320000 1,556 1,890 2,099 2,257 2,387 2.499 2,599 2,772 2,92 1 3,054 3, 174 3,284 3,386 414,69
.\4 1360000 1,644 2,003 2,226 2,394 2,532 2,652 2,758 2,942 3,100 3,241 3,368 3,485 3,594 427,26
3,5 1400000 1.735 2, 119 2,356 2,535 2,682 2,808 2,92 1 3,116 3,284 3.433 3.568 3.692 3,808 439,82
TabalaA2 B
VEL
PERDA DE CARGA UNITÁRIA -J(mil00m)
ê (m m )
Diâmetro (mm) .. 450
VAZÃO
(m's) Rey 0,0015 0,05 0,1 O, 15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
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1,6 720000 0 ,359 0,408 0,444 0,473 0,497 0,518 0,537 0,571 0,600 0,625 0,649 0,670 0 ,690 254,47
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2, 1 945000 0.590 0,687 0,753 0,805 0.848 0,885 0 ,919 0.977 1,028 1,073 1.11 3 1,15 1 l , 186 333,99
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2,6 1 170000 0,874 1,()36 1,142 1,223 1,29 1 1,349 1.401 1.492 1,570 1,639 1.702 1,760 1.814 4 13.51
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3.2 1440000 1,282 1,547 1,7 14 1,841 1,945 2,035 2,114 2 ,253 2,372 2,478 2,573 2,66 1 2,743 508,94
:u 1485000 1,357 1,642 1,821 1,956 2,067 2,163 2,248 2.395 2 ,522 2,634 2,736 2,830 2,9 16 524,84
3,4 1530000 1,433 1,740 1,931 2,074 2,192 2,294 2,385 2,541 2,676 2,796 2,904 3,003 3,095 540,75
3,5 1575000 1,5 12 1,841 2.044 2,196 2,322 2,430 2,526 2,692 2,835 2,962 3.076 3,182 3,279 556,65
VEL
PERDA DE CARGA UNITÁRIA -J(nv' I00m)
E (mm )
Diâmetro (mm) .. . soo
VAZÃO
(nv's ) Rey 0,00 15 0,05 0,1 0,1 5 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
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1,2
1,3
600000 º· 187 0,208 0,225 0,238 0,249 0,259 0,268 0,284 0,298 0 ,310 0,321 0,332 0,341 235,62
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1.4 700000 0,248 0.279 0,302 0,321 o,:n7 0,35 1 0,363 0.385 0,404 0.421 0.436 0.450 0,463 274.89
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2,4 1200000 0,667 0.783 0,860 0 ,920 0 ,9 70 1,012 1,051 1, l 17 1, 175 1,226 1.272 1.314 1,354 471,24
2,5 1250000 0,7 19 0,847 0,932 0,997 1.05 l 1,097 l , t:i9 1,2 11 1,274 1,329 1.379 1.425 1.468 490,87
2,6 1300000 0,773 0.9 14 1,006 1,077 1,135 1. 186 1,231 1.309 1,377 1.437 1.491 1,541 1,588 510,51
2,7 1350000 0,829 0,983 1,08 3 1,159 1,223 1,278 1,326 1.41 1 1.484 1,549 1,608 1,661 1,711 530,14
2,8 1400000 0,886 1,054 1,163 1.245 1,3 14 1,373 1,426 1,5 17 1,595 1,665 1,728 1,786 1,840 549,78
2,9 1450000 0,945 l , 128 1,245 1,334 1,408 1,472 1,528 1,626 1,7 11 1,786 1,853 1,9 15 1,973 569,4 1
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3, 1 1550000 1.069 1,283 1,419 1,521 1,606 1,679 1,744 1.857 1,953 2 .039 2.11 6 2,188 2,254 608,68
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3,3 1650000 1,200 1,448 1,604 1,72 1 1,8 17 1,900 1,974 2, 102 2,2 12 2.309 2,397 2.478 2,553 647,95
3,4 1700000 1,268 1,535 1,700 1,825 1,928 2,0 16 2,095 2,230 2,347 2,450 2,544 2,630 2,709 667,59
3,5 1750000 1,3 38 1,623 1,800 1,933 2,041 2,135 2,218 2,363 2,486 2.5 96 2,695 2,786 2,870 687,22
Tabel,A2 El
PERDA DE CARGA UNITÁRlA- J(milOOm) Difünelro (mm) ~ 600
VEL t ( 111111 ) VAZÃO
(m's) Rey 0.0015 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0.4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 180000 0,012 0,013 0 ,013 0,014 0,014 0,014 0,015 0,0 15 0,016 0,016 o .o 17 O.OI 7 0,018 84,82
0,4 240000 0,020 0,022 0 ,022 0,023 0,024 0,025 0,025 0,027 0,028 0,029 0,029 0.030 0.03 1 I 13, 10
0 ,5 300000 O,o:l l 0,032 0 ,034 0,036 0,037 0,038 0,039 0,041 0,043 0,044 0,046 0 .047 0,048 14 1,37
0,6 360000 0,043 0,046 0 ,048 0,050 0,052 0,054 0,055 0,058 0,061 0.063 0,065 0,067 0,069 169;65
0 ,7 420000 0,056 0.06 1 0,064 0,067 0 ,070 0,073 0,075 0,079 0,08 2 0,085 0,088 0.091 0,093 197,92
0,8 480000 0,072 0 ,078 0,083 0,087 0,091 0,094 0,097 0, 102 0 , 107 0,1 11 0.115 0, 11 8 0 .1 22 226, 19
0,9 540000 0,089 0.097 0,1 04 0,109 0,114 0,1 I 8 0, 122 0. 129 o, 135 0,140 O, 145 0.149 O, 153 254,47
I 600000 0, 108 0,1 19 0,127 0,134 0,140 0,145 0, 150 0, 158 0,166 0, 172 0,178 0,184 0,189 282,74
1, 1 660000 0 .1 29 0 .142 0,153 0,16 1 0 , 168 0.175 0 ,181 0, 191 0.200 0,208 0 .215 0,222 0,228 311,02
1,2 720000 0, 15 1 0,168 0,180 0,19 1 0,200 0,207 0,214 0,227 0,237 0,247 0.256 0.264 0.271 339,29
1,3 780000 0,175 0,195 0.210 0 ,223 0,233 0,243 0 ,25 I 0 ,265 0,278 0,289 0,300 0,309 0 ,3 18 36 7,57
1,4 840000 0,200 0,225 0,243 0,257 0 ,270 0,280 0,290 0,307 0,322 o.:n5 0,347 0,358 0,368 395,84
1,5 900000 0 ,227 0,256 0,277 0,294 0 ,309 0,32 1 0,332 0,352 0,369 0,33 ,1 0.398 0,411 0.422 424, 12
1,6 960000 0,256 0,290 0,3 14 0,334 0 ,350 0 ,364 0,377 0,400 0,4 19 0,437 0,452 o,,1c,7 0,480 452,39
1,7 1020000 0,286 0 .325 0 ,353 0 ,376 0 ,394 0 ,4 11 0,425 0,451 0.473 0.492 0,510 0,527 0,542 480,66
1,8 1080000 CU18 0,363 0,395 0,420 0 ,441 0,459 0,476 0,505 0,529 0,552 0 ,572 0,590 0.607 508,94
1,9 11 40000 0,35 I 0,402 0,439 0.467 0 ,490 0 ,5 11 0.530 0.562 0,589 0.6 14 0 ,636 0.657 0.676 537,21
2 1200000 0,386 0 ,444 0,485 0.516 0,542 0 ,565 0,586 0.622 0,652 0.680 0 .705 0,727 0.748 565,49
2,1 1260000 0,422 0,488 0,533 0,568 0,597 0,623 0,645 0.685 0.7 19 0.749 0.776 0,801 0.825 593.76
2,2 1320000 0,460 0,533 0.583 0,622 0,654 0,682 0,707 0.751 0.788 0.821 0,852 0 .879 0 .905 622,04
2,3 1380000 0,499 0,58 1 0,636 0 ,679 0 ,714 0 ,745 0,772 0.820 0,861 0,897 0.930 0,960 0,989 650.31
2,4 1440000 0,539 0,630 0,69 1 0,738 0 ,777 0,810' 0,840 0,892 0 ,93 7 0,976 1.012 1,045 1.076 678,58
2,5 1500000 0,582 0,682 0,748 0 ,799 0 ,842 0,878 0,911 0 ,967 1,016 1,059 1.098 1, 134 1,167 706.86
2,6 1560000 0,625 0,735 0 ,808 0 ,863 0,909 0 ,949 0,984 1,045 1,098 1, 145 1,187 1,226 1,262 735, 13
2,7 1620000 0,670 0 ,7 91 0,870 0,930 0 ,979 1,022 1,06 1 1, 127 1,184 1.234 1.280 1,32 1 1,360 763.41
2,8 1680000 0,717 0,849 0,934 0,999 1,052 1,099 1, 140 1.2 11 1,272 1,327 1.376 1,421 1,463 791,68
2,9 1740000 0,765 0,908 1.000 1,()70 1, 128 1, 178 1,222 1,298 1.364 1.423 1.475 1.524 1.568 819,96
3 1800000 0,8 14 0,970 1,069 1,144 1,206 1,259 1,307 1.389 1,459 1.522 1.578 1,630 1.678 848,23
3. 1 1860000 0,865 1.033 1. 140 1,220 1,286 1,344 1,394 1,482 1.558 1,624 1,685 1.740 1,79 1 876,50
3 ,2 1920000 0,917 1,099 1.213 1,299 1,370 1,431 1,485 1.579 1,659 1.730 1,795 1,854 1,908 904,78
3,3 1980000 0,971 1, 166 1,288 1,380 1,456 1,52 1 1,578 1,678 1,764 1,840 1,908 1.971 2,029 933,05
3,4 2040000 1,026 1,236 1.366 1.464 1,544 1,6 13 1,675 1,781 1.872 1,952 2,025 2,092 2 . 153 96 1,33
3,5 2100000 1,082 1,3 07 1,446 1,550 1,635 1,709 1,774 1,886 1,983 2,068 2.145 2 ,2 16 2,282 989,60
VEL
PERDA DECARGA UNITÁRIA - J(ml IOOm)
ê (111111 )
Diâmetro (mm) .. 700
VAZÃO
(nvs) Rey
º·ºº 15 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 (Us)
0,3 210000 0,010 0,011 0,0 11 0,011 0,012 0,012 0,0 12 0,01:l 0,01:l 0.013 0,014 o.o 14 0,015 1 15,45
0,4 280000 0,017 0,018 0,0 19 O.OI 9 0,020 0,()20 0,021 0,022 0,023 0,024 0,024 0.025 0.026 153,94
0,5 350000 0,026 0,027 0.028 0.029 0,030 0,03 1 0,032 0,034 0,035 0,036 0,038 0,039 0,040 192,42
0,6 420000 0,036 0,038 0,040 0,042 0,043 0,045 0,046 0,048 0,050 0,052 0,054 0 .055 0,057 230,91
0,7 490000 0,047 0,051 0,054 0,056 0,058 0,060 0,062 0,065 0,068 0,()70 0,07:l 0,075 0,077 269.39
0,8 560000 0,060 0.065 0,069 0,072 0,075 0,078 0,080 0,085 0,088 0,092 0,095 0,098 0,100 307,88
0,9 630000 0,074 0,081 0,086 0,091 0,095 0,098 0,101 0,107 0,111 0,116 0,119 0,123 0,126 346,36
1 700000 0,090 0,099 0,106 0,1 11 0,116 0, 120 0,124 o, 131 O,t:l7 0,142 0,147 0,152 0,156 384,85
1,1 770000 O, 108 0. 11 8 0 , 127 0.134 0,140 0,145 0,150 0,158 0,165 0, 172 0.178 0,183 0,188 423,33
1,2 840000 0,126 0,140 0,150 0,158 0,166 0,172 0,178 0,188 0,196 0,204 0,211 0,2 18 0,224 461,81
1,3 910000 0,146 0.163 0,175 0 , 185 O, 193 0,201 0,208 0,220 0,230 0,239 0,247 0.255 0,262 500,30
1,4 980000 0,167 0,187 0,202 0,214 0,224 0,232 0,240 0.254 0.266 0,277 0,286 0.295 0,304 538,78
1,5 1050000 0,190 0,213 0.231 0,244 0,256 0,266 0,275 0,291 0,305 0.3 17 0,328 0,339 0,348 577,27
1.6 1120000 0,214 0,24 1 0,261 0,277 0,290 0,302 0,3 13 0,331 0,347 0.361 0,373 0.385 0,396 615 ,75
1,7 1190000 0.239 0,271 0.294 0,312 0,327 0,340 0 ,352 0.373 0 .391 0,407 0,42 1 0.434 0.447 654,24
1,8 1260000 0.265 0,302 0,328 ().349 0,366 0,381 0,394 0,417 0,438 0.455 0,472 0,486 0,500 692,72
1,9 1330000 0,293 0,335 0,365 0,388 0,407 0,424 0,439 0,465 0,487 0,507 0,525 0,542 0,557 731,21
2 1400000 0,322 0,370 0,403 0,428 0,450 0,469 0,485 0,514 0,539 0,561 0,581 0.600 0,617 769,69
2.1 1470000 0,352 0,406 0.443 0.471 0,495 0,516 0,534 0,566 0.594 0.618 0.641 0,661 0,680 808, 17
2,2 1540000 0,384 0.444 0,485 0,516 0.543 0,565 0,586 0,621 0,651 0,678 0,703 0,725 0,746 846,66
2,3 1610000 0 ,4 17 0 ,484 0,529 0,563 0,592 0,617 0,640 0,678 0,7 12 0,741 0,768 0,792 0,8 15 885, 14
2,4 1680000 0,451 0.525 0.574 0,6 12 0,644 0,671 0,696 0.738 0,774 0,806 0,835 0.862 0,887 923,63
2,5 1750000 0,486 0,568 0,622 0,664 0,698 0,728 0.754 0,800 0,840 0,875 0,906 0,935 0,962 962, 11
2,6 1820000 0 ,523 0,6 12 0,672 0,717 0,754 0,786 0,815 0,865 0,908 0,945 0,980 1,011 1,040 1000,60
2,7 1890000 0 ,560 0,659 0.723 0,772 0,812 0,847 0.878 0,932 0,978 1,0 19 1,056 1.090 1,121 1039,08
2,8 1960000 0,599 0,707 0,776 0,829 0,873 0,910 0,944 1,002 1,052 1,096 1,135 1,172 1,205 1077 ,57
2,9 2030000 0.639 0,756 0,831 0,888 0,935 0,976 1,0 12 1.074 1. 128 1, 175 1,2 17 1.257 1,293 1116,05
3 2100000 0,681 0,807 0,888 0,950 1,000 1,044 1,082 1,149 1.206 1.257 1,302 1.344 IJ83 1154,54
3. 1 2170000 0.723 0,860 0.947 1,0 13 1,067 1,114 1. 155 1,226 1.287 1.341 1.390 1.435 1,477 1193 ,02
3,2 2240000 0,767 0,915 1,008 1,078 1,13 6 1, 186 1,230 1,306 1.371 1.429 1,481 1.529 1,573 1231,50
3,3 2310000 0,812 0.971 1.071 1. 146 1,207 1,260 1,307 1.388 1,458 1,519 1,575 1,625 1,672 1269,99
3,4 2380000 0,858 1,029 1, 135 1,2 15 1.281 1,337 1,387 1,473 1.547 1.612 1,671 1.725 1.775 1308,47
3,5 2450000 0,905 1,089 1,202 1,287 1,356 1,416 1,469 1,56 1 1,639 1.708 1,770 1,828 1,88 1 1346,96
-
B 217
BIBLIOGRAFIA - PARTE 1
ESCOAMENTO
PERMANENTE E
NÃO PERMANENTE
EM CONDUTOS "IS QUAE POTATUM COLE GENS PLENO ORE SENATUM,
SECURI UT SITIS NAM FACIT ILLE SITIS"
LIVRES
O mesmo não ocorre com as rugosidades dos canais, em que, além dos ti pos
de materiais usados serem em maior número, é mais difícil a especificação do
valor numérico da rugosidade em revestimentos sem controle de qualidade
industrial ou, mais difícil ainda, no caso dos canais naturais.
No que concerne ao estabelecimento dos parâmetros geométricos da
seção (área, perímetro, altura d'água), é visível a maior dificuldade para os
canais, pois, enquanto os condutos forçados têm, basicamente, seções circu-
lares, o·s canais se apresentam nas mais variadas formas geométricas, além do
que esses parâmetros geométricos podem ainda variar no espaço e no tempo.
f'ro o ponto de vista da responsabilidade técnica, os projetos em canais são
mais preocupantes, já que, se um erro de 0,30 m no plano piezométrico de uma
rede de distribuição de água não traz maiores conseqüências, uma diferença de
0,30 m no nível d'água em um projeto de sistema de esgotos ou galerias de
águas pluviais pode ser desastros~
A
Hm =B (7.])
- Remanso
----------
gue consiste em m~ abaixamento notá-
vel da linha d'água sobre uma distân-
eia curta.
A Figura 7 .2 apresenta alguns
tipos de escoamentos permanentes em
um canal uniforme e de declividade
constante.
Figura 7.2 Tipos de escoamentos permanentes, uniformes e variados.
Em resumo, os escoamentos em
canais são classificados como:
Escoamento permanente
juni~orme{gradual
vanado
rápido
(7.3)
V
Fr=-~= (7.4)
Jg Hm
ô
re lação entre a largura na superfície livre e a a ltura
d'água é menor que 3. À medida que esta proporção
cresce, pode-se utilizar um modelo mais conveniente
para descrever o campo de velocidades, chamado bidi-
mensional, no qual v(x,y). A velocidade média na seção Figura 7.4 Velocidade média em uma seção longitudinal.
longitudinal de altura d'água y é dada por:
v ~ -'- )v(x,y)dy \
\ Yo J (7.5)
(7.6)
(7.7)
f v dy
1 o
3
O'.=----
(7.8)
y v3
(7.9)
EXEMPLO 7.1
• 2ay + b = O • 2,4-a + b = O
b) Se y = 1,20 m • v(y) = 0,60 = 1,202 -a + 1,20-b + 0,30
Portanto, das três equações, os valores dos parâmetros são: a= - 0,2083,
b = 0,50 e c = 0,30, e o perfil é dado por: v(y) = - 0,2083· y2 + 0,50·y + 0,30.
A velocidade média é dada pela Equação 7 .5, para uma abscissa x fixa.
1y 1
-Jo v(y)dy = -1,5 Jo (-0,2083y2 +0,50y+0,30)dy = 0,519 m/s
1,5
V=
y
y 1,5
1
v dy J 1
3
J(-0,2083y 2
+ 0,50y + 0,30)3 dy
0
a=--º-- = = 1 08
~
3
y V 1,5 0,519 3
A B·y
Rh = -
P
= - - - ,como B >> y :. Rh
B+2·y
=y • Rh = 1,5 m, daí:
Cap. 7
VR 0519·15 .
Rey = -·-"
V
= ' 10-6 ' = 7,785 -105 > 2000 :. regime turbulento .
H
111
= A = B . y = y = 1,5 m
B B
V 0,519 .
Fr = CTJ = = 0,135 < 1 :. regime fluvial.
\1 g H 01 .j9,8 · 1,5
ap az V 2
-+pg-=p-
an ªº r
(7. l O)
i
ªº an 1'
(7 .1 1) \
\
\\
\,J
1
/
1\ /
' í;_- -j
A .Equação 7.11 perm ite determ inar a distribuição de pressão na /' i·· :
direção normal à linha de corrente, e o termo do lado direito é a aceleração a( , ~'~ Y1; ::·•................l....... .J
normal da massa que se desloca segundo uma linha curva de raio r, con- 1 ,
"v2
(p+yz) = -p f-dn + Ctc (7 .12)
o r
y'!..
A lei de distribuição do pressão
~y y = - p - h + Cte hidrostática em um canal, significa que
r em uma determinada seção a pressão
varia linearmente? Por que, na prática,
Portanto , a distribuição ele pressão en tre a superfície livre e o fundo podc~se aplicar esta lei aos escoamentos
permanentes gradualmente variados ?
do canal é dada por:
L Pr
\ y2
= y y + p-t-. h (7 .13)
El Hid,á,lica Básica Cap. 7
Figura 7.7 Distribuição de pressão em fundo curvo. Se o escoamento for paralelo, isto é, se as
linhas de corrente forem retas paralelas como no
escoamento unifonne, na Equação 7 .13 tem-se r• e
00
pr = y y = y h cosa (7 .14)
p dx = y h dx cos ex (7 .15)
p = y y cos2 cx (7 . I 6)
7.6 PROBLEMAS
1 2 3 1 3 4
F = -y y cos 0 e M = -y y cos 0
2 6
dv
c) Se z = h • - =O
dz
-
mostre que entre a velocidade média na seção circular, V e, e a velocidade
média na seção retangular, Vr, existe a seguinte relação:
~: =J¾
/ Estude a distribuição de pressão, segundo a vertical de um escoamento
uniforme, circulando em um canal inclinado de 30° com a horizontal. Calcule a
pressão em um ponto do líquido distante verticalmente 2 m da superfície livre.
[p = 14,70 kN/m2]
/
o o
5 51
10 105
15 160
20 215
25 275
8.1 INTRODUÇÃO
Conforme visto no capítulo anterior, o escoamento uniforme é aquele
em que há uma constância dos parâmetros hidráulicos, como área molhada, al-
tura d'água etc., para as várias seções do canal.
Obviamente, este tipo de escoamento no qual a velocidade média é
constante só ocorre em condições de equilíbrio dinâmico, isto é, quando hou-
ver um balanceamento entre a força aceleradora e a força de resistência que
tente sustar o movimento.
A força de resistência depende da velocidade média do escoamento,
portanto é necessário que esta velocidade atinja um determinado valor para que
haja equilíbrio entre essas forças. Também, é necessário que o canal prismático
tenha um comprimento razoável e declividade e rngosidade constantes, para
que haja possibilidade do estabelecimento do escoamento permanente e uni-
forme, fora dos trechos onde existe a influência das extremidades de montante
e jusante.
Escoamento Escoamento Escoamento
Considere o escoamento apresentado na Fi- variado unifonne variado 1
gura 8.1, em que um canal prismático, de decli-
vidade e rngosidade constantes, é alimentado por ···············----
:-:-:-:-:-:-·-
--- -~X:__ -----
um reservatório mantido em nível constante e ter- .-=---=---:--·
mina em uma queda brusca.
Admitindo-se que o canal seja suficientemen-
te longo para que possa ser estabelecido o escoa-
mento uniforme, o desenvolvimento do fenômeno
pode ser descrito da seguinte fotma.
Figura 8.1 Escoamento uniforme e não uniforme.
A força resistiva originada por uma tensão
de cisalhamento entre a água e o perímetro mo-
lhado, que depende da viscosidade do fluido e da rugosidade do canal, é fun-
ção da velocidade média. A força aceleradora é a componente da força da
gravidade na direção do escoamento.
B Hldc.Mra Bãs;ca c,p. a
(8.1)
y A L sen a = 't O
PL (8 .2)
e daí:
(8.3)
Como, para ângulos pequenos (a< 6°), pode ser feita a aproximação:
sen a = tg a = flz/L = lo
fica:
(8 .4)
pfV 2
't = -- (8.5)
º 8
(8.6)
B Hid,Mra Bãs<a Cap. a
V= {8g -ViRI
'Vf i'- h io (8.7)
(8.8)
1. Antoine de Chézy, engenheiro e mate- A Equação 8.8 é conhecida como~ rmula de Chézy] 1 em que C é o coe-
mático francês, 1718-1798. ficiente de resistência ou coeficiente de rugosidade de Ché~. Esta equação é
_indicada para os escoamentos turbulentos rugosos em canais :
Utilizando-se a equação da continuidade, a fórmula de Chézy toma-se:
1. Q = C A ..JR:T: \ (8 .9)
-
y velocidade média pode mudar na direção do es-
Wx coamento. A Figura 8.3 mostra um volume de
controle elementar e as forças que atuam sobre a
água, como no caso anterior, gravidade, atrito e de
pressão. Como hipótese, a declividade de fundo é
pequena e a distribuição de pressão, hidrostática.
Figura 8.3 Forças que atuam sobre o volume elementar.
a) Força da gravidade
A componente do peso na direção do escoamento é dada por:
W, = y A~xsena (8.10)
Cap. 8 Canais - Escoamento Permanente e Uniforme
24 1
dz
Wx = - · y A -~x (8. 11 )
dx
b) Força de pressão
Entre as seções 1 e 2, temos as seguintes variações.
A altura d'água na seção 1 é y e na seção 2 é:
y+ dy ~
dx
dA
A+ - ~x
dx
= y y A+y~(y A)~x
dx
Como tanto y quanto A são fu nção de y e este, por sua vez, é função de x,
pode-se escrever:
Cap. 8
d d _ dy
-(y A)= -(y A)- (8.1 3)
dx dy dx
Y
ydA- f-
=y-y = - - :. y A= yA-f ydA • d -
-(y A)=
4 A ~
.dA- -
=A+ y-
(dy
d ydA
dy
f
mas como -f
d
dy
dA
ydA = y -
dy
vem finalmente:
dF = - y A dy L'.x (8.16)
dx
e) Força de atrito
A força de atrito que se opõe ao movimento é igual ao produto da tensão
média de cisalhamento 1 0 pela área de contato com o perímetro molhado P.
dz dy 't P
F
R
=W X
+ dF + F
a
=- y A ~x ( - + - + 0- )
dx dx y A (8.18)
dz dy 1: P y dV
FR = - y A~x ( - + - + -º-) = - A ~x V - (8.19)
dx dx yA g dx
portanto
dz dy V dV
'to= -yRh(-+- + - - ) (8.20)
dx dx g dx
d y2
1: 0 =- yR -
h dx
( z + y + -)
2g (8.21)
(8.22)
(8.23)
(8.24)
V=_!_R/13
n
1/l (8.25)
nQ = AR 2/3
Jf; h
(8.26)
l
psta equação será a base...de cálculo para os problemas sobre escoameu-
tos livres.
Deve-se observar que a fórmula de Manning, além de ter uma origem
empírica, carrega um coeficiente n que não é um adimensional. Os valores do
coeficiente n para vários tipos de revestimentos em canais artificiais e em
cursos d' água naturais encontram-se nas Tabelas 8.5 e 8.6.
8.3 os COEFICIENTES C E n
De acordo com a Equação 8.7, o coeficiente C da fórmula de Chézy
depende do fator de atrito f, que é função do número de Reynolds e da rugo-
sidade da parede. Embora o comportamento do fator de atrito em tubos circu-
lares seja bem definido, confonne foi visto no Capítulo 2, o mesmo não ocorre
com o coeficiente C nos canais. A dificuldade na especificação do fator de re-
sistência nos canais é devida à gama muito maior de revestimentos de paredes
e às formas geométricas.
· Ainda tomando como modelo o escoamento em tubos circulares, fÓi mos-
trado na Seção 2.1.2. que os escoamentos turbulentos podem ser divididos em
Cap. 8 Canais - Escoamento Permanente e Uniforme Z4S
_1_ =l log(l4,84R")
(8.28)
Jr ê
(8.29)
100
J_
1
J 6
= ,.,.,.Á C=m -R 11 )1/
( (8.30)
E .,..... -= y- E
li
ü
Q) ~
_..-o ~ r o coeficiente de proporcionalidade m pode ser
,;t
O)
N
determinado por meio do gráfico das Equações
cri 8.29 e 8.30, Figura 8.4. O valor de m é aquele que
o
,ro
u, mais aproxima as duas curvas e vale m= 25,6.
ro
:::,
o- 1• - Equação 8.29 Assim, tem-se finalmente:
~
ü 6 - Equação 8.30
10 ·- · 1 1
10 100 1000 C = R~
1/6 (R
= 25,6 · - :
)1/6
(8.3 1)
R1,/E
Pela Equação 8.33, visto que E está elevado à potência 1/6, um erro na
estimativa de seu valor tem efeito bem menor no cálculo de V, quando com-
parado com aquele introduzido por um erro similar na estimativa de n.
Apesar deste detalhe, como a fórmula de Manning é a mais popular em
projetos de canais, é comum a especificação do coeficiente n retirado de tabe-
las e não da rugosidade absoluta equivalente, E. Na aplicação da fórmula de
Manning, a ser detalhada na Seção 8.4, a parte crucial é a escolha do valor do
coeficiente n e deve-se ter em mente que os valores recomendados nas Tabe-
las 8.5 e 8.6 são valores médios indicativos. A escolha do valor de n para um
canal particular exige do projetista critério e bom senso, na medida em que,
mesmo nos canais regulares, outros fatores além do revestimento podem alterar
a rugosidade, como crescimento de vegetação, processos de erosão ou sedimen-
tação e até mesmo a presença de curvas pela alteração dos perfis de velocidade.
Para cursos d'água naturais, as fotografias apresentadas nas referênc ias Chow
(11) e Chaudhry (l O) auxiliam na determinação do coeficiente.
Cap. 8 Canais - Escoamento Permanente e Uniforme 247
EXEMPLO 8.1
29 84
_"___ = 5,75 log( ' Y)
u. E
V
Fazendo X =~
v 0,20
2
:!_ = 5 75 Jog R +4,73 = 5,75 log_!2_+4,73 = 5,75log R 11 +4,73 =
u. ' E 2E. E
h
= 5,75log-+6,46
E
e = {8g = 78,4 = 28
~f 0,100
e, finalmente, como
R 1/ 6
h = Rh = 1,50 m e C = _h_
11
A= a.J.._2 (8.34)
Rh -AÀ,
- 1-'
(8.35)
e fazendo
R = a..,A 2/3 e L = -
nQ- , fi1ca..
Fo
(8.36)
1 b
A =cxy 2 = -(b+b+2Zy 0 ) -y 0 :.cx = - +Z=m+Z
º 2 Yo
portanto:
R - ex f3 2/3 - ( m + Z) - --
- -
(m+z)2!3
= =- - - [ - --
2 213
(m +2 ..j l+Z )
(m+z
== )5!3 - - l
- (m +2..j l +Z 2 ) 213
e finalmente:
3/8
K - R 3/8 - ( m+Z)s/3
(8.38)
- - [ ( m+2 ..j1+z2 ) 213 ]
3/8
M nQ
yO = K, em que M =
(,fÇ J (8.39)
A= 02 (0 -sen0)
Figura 8.6 Seção circular. 8 (8.40)
Cap. 8 Canais - Escoamento Permanente e Uniforme
251
8D
P=- (8.41)
2
D (1 - sen 8/ 8)
Rh = (8.42)
4
_ D (1 - cos0/2)
Yo- (8.43)
2
B = D sen0/2 (8.45)
portanto:
(8.46)
3/8
D = M , em que M = nJ (8 .47)
[
KI V lo)
El H;d,á,lica Bãs<, Cap. a
EXEMPLO 8.2
fai~, ~,, ~r,A1t '-' frrw., oc N, "l'\'~1 :
Determjnar a altura d'água em uma galeria de águas pluviais, de concreto
~& /J, Kil:i.;.~ P.n:. ¼,.,os. n &1 ..t n = 0,013, diâmetro igual a 0,80 m , declividade de fundo l 0 = 0,004 mim, trans-
1['" 1 I J portando uma vazão de 600 1/s em regime permanente e uniforme.
P.i.u~,
1
1..tr'1,\CS
A,~
IÁ (S..<J.õ re-11,.<.t
D, O coeficiente dinâmico vale:
M 0,456
D = - :. 0,80 = - - : . K, = 0,570
K, KI
EXEMPLO 8.3
M 2 M M
_! =- .". _ I = 1,18
KI KI M2
3/8
(
.21.) = 1,18 : . .21. = 1,56
Q2 Q2
Tabela 8.1 Valores cio coefi ciente de fonna K1 para canais circulares.
(8.48)
(8.49)
nQ
Fazendo K 2 = bs13 Jr:
I
,
o
pode-se montar uma tabela na qual, para vários valores de yJb e para cada
inclinação do talude Z, tem-se os correspondentes valores de K2 • Isto é apre-
sentado na Tabela 8.3.
A=(m+Z)y/ (8.50)
P = (m + 2 .J 1 + Z 2 ) y0 (8.51)
~ --
2 Al/2
P = ( m + 2✓ 1 + Z ) 1; 2 (8.52)
(m + Z)
f;:-~Ji z z;-\+ 2
_ (8 .53)
111 = 2 ou m =~ = 2 :~ = 2 yO J (8 .54)
Yu
A = D 2 (0 - sen0)
8
Cap. 8 Canais - Escoamento Permanente e Uniforme
257
R =D (1 - sen0/0)
0,9
: I'\
h 4 17,
0,8
0,7
li Vazão ~ 1/
V
- = (1- sen0/0) 213 (8.56)
vr
1
_g__ = - - (0 - sen 0) ( 1 - sen 0/0) 213 (8.57)
Qp 2n:
EXEMPLO 8.4
= nQ 3/8
= ( 0,025-6,5 )3/8 = 1 847
M (
'./1T
Iº J ✓0001
, '
= M = 1,847 = l,0 3 m
Yo K 1,796
Então:
b
m = - = 4 :. b = 4,12 m (largura de fundo)
Yo
2/3
V= _l_D2/3 I 112 l- sen 0
(8.58)
2,52n ° ( 0 )
13
Q = _l_ D8/3 I 112 ( 0 - sen 0)5
(8.59)
20,2n º 0 213
EXEMPLO 8.5
1,0
h OVAL NORMAL INVERTIDO
Tf
li Valores para a seção plena:
H i
! ·t ----- 0,5 D= 0,667 H
l i H = 1,5 D
p11 1 A= 1149D2 =0,5 11 J-1 2
j__I _!__ _ ____ t1-<--··· b'·+ ·--t,_,.. r '
o pr = 3,965 D= 2,643 H
~ºª--~ Rhp = 0,289 D= 0,1 93 H
CAPACETE
J1..
H Valores para a seção plena:
1 D = 0,88 H
H= 1,13 D
Ar = 0,847 D2 = 0,656 H2
Pr = 3,441 D = 3,028 H
Rhp = 0,246 D= 0,216 H
ARCO DE CÍRCULO
ALTO
JL
H Valores para a seção plena:
1
D =l , 13H
H = 0,88 D
2
Ar= 0,734 D = 0,937 H2
Pr = 3,118 D = 3,523 H
Rhp = 0,235 D = 0,267 H
H D = 1,58 H
H = 0,63 D
Ar = 0,484 D2 = 1,208 H2
PP= 2,618 D = 4,136 H
0,5 1,0
D/2 Rhp = O, 185 D = 0,292 H
V/VP; Q/Qr
EXEMPLO 8.6
8.9 PROBLEMAS
~~ 8.12 Urna tubulação circular de diâmetro D escoa certa vazão em regime per-
1 manente e uniforme com altura d 'água igual a Yo = 0,70 D. Mostre que entre
o fator de atrito f da equação de Darcy-Weisbach e o coeficiente de rugosidade
n da fórmula de Manning existe a seguinte relação:
[f = 117,64 11
2
D·"3J
Cap. 8
8.19 Um trecho de coletor de esgotos de uma cidade cuja rede está sendo
remanejada tem 100 m de comprimento e um desnível de 0,80 m. Verifique se
o diâmetro atual, de 200 mm, permite o escoamento de uma vazão de 18,6 1/s.
Em caso contrário, qual deve ser o novo diâmetro desse trecho, Dete1mine a
lâmina líquida correspondente e a velocidade média. Material das tubulações,
Cap. 8 Canais - Escoamento Permanente e Uniforme
267
m =b/y 0
Z= 0,0 Z =0,50 Z =1,0 Z =1,25 Z-1 ,5 Z-1 ,75 Z -2,0
o 0,000 0,530 0,771 0,8S9 0,93S 1,001 1,061
0,2 0,300 0,640 0,8S0 0,929 0,998 1,058 1,113
0,4 0,4S3 0,73S 0,921 0,993 1,056 1,11 2 1, 163
0,6 0,572 0,818 0,986 1,052 1,110 1,163 1.211
0,8 0,672 0,893 1,046 1,107 1,162 1,211 1,256
1 0,760 0,961 1,103 1,159 1,210 1,257 1,299
1,2 0,838 1,023 1,155 1,209 1,257 1,300 .1.341_
1,4 0,909 1,082 1,205 1,255 1,301 1,342 1,380
1,6 0,974 1,136 1,253 1,300 1,343 1,382 1,419
1,8 1,034 1,187 1,298 1,342 1,383 1,421 1.455
2 l ,Q91 1,236 1,340 1,383 1,422 1,458 1,491
2,2 1,143 1,282 1,382 1,422 1,459 1,494 1,526
2,4 1,193 1,326 1,421 1,460 1,495 1,528 1,559
2,6 1,241 1,368 1,459 1,496 1,530 1,562 1,592
2,8 1,286 1,408 1,495 1,531 1,564 1,595 1,623
3 1,329 1,446 1,531 1,565 1,597 1,626 1,654
3,2 1,370 1,484 1,565 1,598 1,629 1,(.57 1,(184
3,4 1,410 1.519 1,598 1,630 1,660 1,687 1,713
3,6 1,448 1,554 1,630 1,661 1,690 1, 716 1,741
3,8 1,484 1,588 1,661 1,691 1,719 1,745 1,769
4 1,520 1,620 1,692 1,721 1,748 1,773 1,796
4,2 1,554 1,652 1,721 1,750 1,776 1,800 1,823
4,4 1,587 1,682 1,750 1,777 1,803 1,826 1,849
4,6 1,619 1,7 12 1,778 1,805 1,829 1,852 1,874
4,8 1,651 1,741 1,805 1,831 1,855 1,878 1,899
5 1,681 1,770 1,832 1,858 1,88 1 1,903 1,923
5,2 1,711 1,797 1,858 1,883 1,906 1,927 1,9,n
S,4 1,740 1,824 1,884 1,908 1,930 1,951 1,971
S,6 1,768 1 851 1.909 1,933 1,954 1.975 1,994
5,8 1,795 1,876 1,933 1,957 1,978 1,998 2,017
6 1,822 1,902 1,958 1,980 2,001 2,021 2,039
6,2 1,848 1,926 1,981 2,004 2,024 2,043 2,061
6,4 1,874 1,951 2,004 2,026 2,046 2,065 2,083
6,6 1,899 1,975 2,027 2,049 2,068 2,086 2,104
6,8 1,924 1,998 2,050 2,071 2,090 2,108 2,125
7 1,948 2,021 2,072 2,092 2,111 2,129 2,145
7,2 1,972 2,043 2,093 2,11 4 2,1 32 2,149 2, 166
7,4 1,995 2,066 2,115 2,134 2,153 2,170 2,186
7,6 2,018 2,087 2,136 2,155 2,173 2,190 2,205
7,8 2,041 2,109 2,156 2,175 2,193 2,209 2,225
8 2,063 2,130 2,177 2,195 2,213 2,229 2,244
8,2 2,084 2,151 2,197 2,215 2,232 2,248 2,263
8,4 2,1 06 2,171 2,2 16 2,235 2,251 2,267 2,282
8,6 2,127 2,191 2,236 2,254 2,270 2,285 2,300
8,8 2,148 2,211 2,255 2,273 2,289 2,304 2,3 18
9 2,168 2,231 2,274 2,29 1 2,307 2,322 2,336
9,2 2, 188 2,250 2,293 2,310 2,325 2,340 2,354
9,;; 2,208 2,269 2,311 2,328 2,343 2,358 2,372
9,6 2,227 2,288 2,329 2,346 2,361 2,375 2,3R9
9,8 2,247 2,306 2,347 2,364 2,379 2,393 2,406
10 2,266 2,325 2,3(,5 2,381 2,396 2,410 2,423
10,2 2,284 2,343 2,383 2,399 2,4 13 2,427 2,440
10.4 2,303 2,360 2,400 2,4 16 2.430 2,444 2,456
ID.6 2,321 2,378 2,417 2,433 2,447 2,460 2,473
10,8 2,339 2,395 2,434 2,449 2,464 2,477 2 ,4K9
li 2,357 2,413 2,451 2,46(, 2,480 2,493 2,505
11,2 2,375 2,430 2,467 2,482 2,496 2,509 2,521
11,4 2,392 2,446 2,484 2,499 2.512 2,525 2,537
11,6 2,409 2,463 2,500 2,515 2,528 2.541 2,552
11,8 2,426 2,480 2,51(, 2,531 2,544 2,556 2,568
12 2,443 2,496 2,532 2,546 2,559 2,572 2,583
12,2 2,460 2,5 12 2,548 2,562 2,575 2,587 2,598
12,4 2,476 2,528 2,563 2,577 2,590 2,602 2,613
Cap. 8 Canais - Escoamento Permanente e Uniforme
269
Tabela 8.3 Cálculo da altura d 'água normal. Valores de K 2 = n Q /(b 813 I.,"2).
Tabela 8.3 Cálculo da altura d'água normal. Valores de K2 =nQ /(b 813 1/ 2
) (continuação).
yJb Z= 0,0 Z= 1,0 Z = 1,5 Z = 2,0 Z= 2,5 Z= 3,0 Z = 3,5 Z= 4,0
1,36 0,695 2 439 3,260 4,043 4 802 5 548 6 285 7,016
1 38 O 707 2 514 3 369 4 182 4 971 5 746 6 513 7 273
1.4 0,719 2,592 3,479 4,324 5 144 5 949 6,746 7,536
1,42 0,732 2,670 3,591 4,468 5 320 6,157 6,984 7,805
1.44 0,744 2 751 3,706 4,616 5 500 6 368 7 227 8,079
1,46 0,756 2,832 3,822 4 767 5,684 6,585 7,475 8,359
1 48 0,768 2,915 3,941 4,920 5,871 6,805 7,729 8,646
1,5 0,780 2 999 4,063 5,077 6,063 7,031 7 988 8,938
1,52 O 792 3,085 4,186 5 237 6 258 7 260 8,252 9,236
1 54 0,804 3,172 4 312 5.400 6,456 7,495 8,522 9 541
1 56 0,816 3,261 4,440 5,565 6,659 7 734 8,797 9 852
1 58 0,829 3,351 4,570 5,734 6 866 7 978 9 077 10,169
16 O 841 3 443 4 702 5 906 7 076 8,226 9,363 10 492
1 62 0,853 3,536 4,837 6 082 7,291 8,479 9,655 10,821
1 64 O 865 3 630 4 975 6 260 7,509 8 737 9,952 11 157
1,66 0,877 3 727 5, 114 6 441 7,732 9,000 10 254 11 500
1 68 O 890 3 824 5 256 6,626 7,958 9,268 10,563 11 848
17 O 902 3,923 5,400 6 814 8,189 9,540 10 877 12 204
1,72 0,914 4,024 5,547 7,005 8,424 9 818 11,197 12,565
1,74 0,926 4,126 5,696 7,200 8 663 10 100 11,522 12,934
1,76 0,938 4,230 5,848 7,398 8,906 10 388 11 854 13,309
1,78 O 951 4,335 6,002 7 599 9,153 10 680 12,191 13,691
18 0,963 4 442 6, 158 7,804 9,404 10,978 12,534 14,079
1 82 0,975 4 550 6,317 8,011 9,660 11,280 12,883 14 475
1,84 0,987 4,660 6,479 8 223 9 920 11 588 13,238 14,877
1 86 1 000 4 772 6 643 8 437 10 184 11 901 13 600 15 286
1,88 1 012 4,885 6,809 8,655 10,452 12,219 13,967 15,702
1,9 1,024 5,000 6,978 8 877 10,725 12 542 14,340 16, 125
1,92 1,037 5,117 7, 150 9,102 11,002 12,871 14,720 16,555
1,94 1,049 5 235 7,324 9 331 11 284 13 205 15 105 16,992
1 96 1,061 5,354 7,501 9,563 11,570 13 544 15.497 17,436
1 98 1 073 5 476 7 680 9 798 11,861 13 889 15 896 17 888
2 1 (186 5 599 7 862 10,037 12,156 14 239 16 300 18,347
2,02 1,098 5,723 8,047 10,280 12 455 14,594 16,71 1 18,812
2,04 1,110 5,849 8,234 10 526 12 759 14,955 17,128 19,286
2,06 1 123 5 977 8,424 10 776 13 068 15,322 17,552 19,766
2,08 1 135 6 107 8,617 11,030 13 381 15 694 17,982 20,254
2,1 1 147 6 238 8 8 12 11 ,287 13,699 16 071 18 419 20,750
2,12 1,160 6,371 9 010 11,548 14,021 16 455 18,862 21,252
2 14 1,172 6,506 9,21 1 11,813 14 349 16,843 19,312 21 763
2 16 1 184 6 643 9 414 12 081 14 681 17 238 19 768 22 281
2 18 1,197 6 781 9 620 12 353 15 017 17,638 20,231 22,806
22 1,209 6,921 9 829 12 629 15,359 18 044 20 701 23,340
2 22 1,221 7,063 10,041 12,909 15,705 18 456 21 178 23 881
2 24 1 234 7 206 10 255 13 192 16 056 18 873 21 661 24 429
2,26 1,246 7,351 10,473 13 480 16 412 19,296 22 ,151 24,986
2,28 i,258 7,498 10,693 13,771 16,772 19,726 22,648 25,550
2,3 1,271 7,647 10,916 14,066 17,138 20,161 23,152 26, 123
2,32 1 283 7,797 11,141 14,365 17,508 20 602 23,663 26 703
2,34 1 296 7,950 11,370 14,668 17 884 21 049 24 181 27 291
2,36 1,308 8 104 11 602 14 975 18,264 21,501 24,705 27,887
2,38 1,320 8,260 11 ,836 15 285 18,649 21,960 25,237 28 491
2,4 1,333 8,418 12,073 15,600 19,040 22.425 25 776 29,104
2 42 1,345 8,577 12,314 15,9·19 19,435 22,897 26 322 29,724
2.44 1,357 8 739 12 557 16 241 19 836 23 374 26,875 30,353
2 46 1 370 8 902 12 803 16 568 20,242 23,857 27,436 30,990
2.48 1 382 9,067 13,052 16 899 20,652 24,347 28 003 31,635
25 1 395 9 234 13,304 17 234 21 068 24 843 28 578 32 288
2,52 1 407 9 403 13 559 17,573 21 489 25 345 29,160 32,950
2,54 1 419 9 574 13 817 17 916 21 915 25 853 29 750 33 620
2 56 1 432 9,746 14,078 18,263 22,347 26,367 30 347 34,299
Ca p. 8
-
OBSERVAÇÕES SOBRE O PROJETO E
CONSTRUÇÃO DE CANAIS
"Do rio que tudo arrasta se diz que é
violento
Mas ninguém diz violentas
As margens que o comprimem."
9.1 INTRODUÇÃO (Bertolt Brecht]
(9.1)
1/2
i~1
nc = (9.2)
p
Tabela 9 .1
EXEMPLO 9.1
b 2,00
m = - : . m = - - =2,50
y0 0,80
• (~)=A
-v 1
0
Rf/3 • (ºJ~t)
0,001
= 1,53· 0,81
213
:. Q 11 = 3,00 m
3
/ s
EXEMPLO 9.2
ne =
P1 ·nt+P2 ·n; = 2,0 · 0,030 2 + 2-1,80· 0,014 2
= 0,021
P, +P2 2,0+2·1,80
3/8
M M 0,021-Q 3
•y 0 = - :.1,00= - - :. M= ~ = 1,422 :. Q = 3,85m'/s
K 1,422 ( v0,001 )
Cap. 9 Observações sobre o Projeto e Construção de Canais
281
Condição de M.P.M.:
EXEMPLO 9.3
N.A.
Utilizando o programa CANAIS3.EXE, de-
termine a capacidade de vazão do canal cuja seção
.. ··-----·-•.··· -
é mostrada na Figura 9.3, sabendo que a declivi- lm
2m
dade de fundo vale Io = 0,0005 mim e que o coe-
ficiente de rugosidade n do perímetro ABCD vale
0,030 e do perímetro DEF vale 0,040.
Para as seções compostas, o usuário deve es- Figura 9.3 Exemplo 9.3.
colher no menu do programa a opção seção trapez/
ret mista. A seção pode ter um ou dois leitos se-
cundários (várzea), isto é, leitos fora da caixa do canal (leito principal). No
caso da Figura 9.3, os dados de entrada para o programa são:
Leito principal:
a) largura do leito principal b0 = 5 m;
b) máxima altura d'água (sem sair do leito principal) Yt = 1 m;
c) inclinação do talude Z 0 = 1 (45°);
d) rugosidade no = 0,030.
Leito secundário esquerdo, não existe na Figura 9.3, mas a entrada de
dados é:
a) largura de fundo b, = O;
b) altura d' água y, = 1,0 m (observe que é a altura que falta para com-
pletar os 2,0 m);
c) inclinação do talude Z1 = 1 (igual ao leito principal);
d) rugosidade n, = 0,030 (mesmo perímetro).
Leito secundârio direito:
a) largura de fundo b2 = 1O m;
b) inclinação do talude Z 2 = 1 (pode ser diferente da anterior ou não)_;
c) rugosidade n2 = 0,040;
d) declividade de fundo do canal I 0 = 0,0005 mim.
EJ Hidra,uca Básica Cap. 9
Saída do programa:
EXEMPLO 9.4
Da Equação 8.25:
9.3 PROBLEMAS
= ~
composta conforme a Figura 9 .1. Argumente contra o incon-
~S.l=A'
veniente hidráulico da divisão da seção ser feita por linhas
horizontais, em vez de linhas verticais.
2~ 0,15m ::=__J1
9.3 Determine a capacidade de vazão da canaleta de drena-
gem de pé de talude, em uma rodovia, revestida de concreto 1 1 0,50 m 1 3
em condições regulares, com declividade de fundo I0 = 0,008
mim, conforme a Figura 9.4. Figura 9.4 Problema 9.3.
3
[Q = O, 138 m /s]
9.4 Uma galeria de águas pluviais de concreto, após anos de uso, ..... ....._______ ......
apresentou a formação de um depósito de material solidificado, como
mostra a Figura 9.5. Supondo que o nível d'água na galeria permaneça
Y=0,70D
constante e que o coeficiente de rugosidade do material solidificado
seja o mesmo do concreto, determine em que percentagem foi redu- Y = 0,25D . .. . . ..
. '• . ·- · •..
zida a capacidade de vazão da galeria.
Figura 9.5 Problema 9.4.
[LiQ = 35,7%]
~
.. .· ..
9.5 Em um projeto de um sistema de drenagem
de águas pluviais, determinou-se que, para escoar
E
uma vazão de 12 m 3/s, era necessária uma galeria E
retangular em concreto, rugosidade n = 0,018, de- "' "'
clividade de fundo lo= 0,0022 mim, com 3,0 m de
largura, conforme a Figura 9.6a. Por imposição do .. . ... ., .
cálculo estrutural, foi necessário dividir a seção em 30m 15m 15 m 1
9.6 Uma galeria de águas pluviais de seção retangular escoa uma ceita va-
zão, em escoamento uniforme, com uma largura de fundo igual a 0,90 m e
altura d'água de 0,70 m. Em uma determinada seção, deverá haver uma mu-
dança na geometria, passando para uma seção circular. Determine o diâmetro
da seção circular para transportar a mesma vazão, com a mesma altura d'água,
rugosidade e declividade de fundo.
[D= 1,0 m]
9.7 Projetar um canal de seção retangular com declividade de fundo lo= 0,01
mim para aduzir urna vazão de 5,0 rn3/s de água, de modo que a máxima ve-
locidade média seja de 2,0 rn/s. Material de revestimento reboco de cimento
não muito li so. O escoamento é fluvial ou torrencial?
(y 0 = 0,15 m; b = 16,70 rn; torrencial]
9.8 Qual deve ser a declividade de fundo de um canal trapezoidal com talu-
des 2H: 1V, largura de base b = 3,0 rn, para transportar urna vazão de 3,0 1113/s
com velocidade média de 0,60 rn/s. Coeficiente de rugosidade do fundo e ta-
ludes n = 0,018.
[lo = 2-10-4 mim]
N.A.
,--- 9.9 Para a seção composta mostrada na Figura
9.7, a inclinação dos taludes vale 1,5H: 1V, o coe-
···-·-'-:::.::;:···-·-'·
ficiente de rugosidade do Jeito principal é n, =
0,022 e do leito secundário 112 = 0,035. A decli-
1,5
vidade de fundo do canal 10 = 0,0002 mim. Deter-
25 m 8111 mine a altura d'água y2 do leito secundário quando
a vazão escoada for igual a 90 m3/s e a vazão limi-
Figura 9.7 Problema 9.9. te para não haver extravasamento do leito princi-
pal. Utilize o programa CANAIS3.EXE.
[Q1;111 = 18 1113/s; y2 = 1,82 m]
9.10 Um conduto circular de 900 mm de diâmetro e 3600 m de comprimento
está assentado com uma declividade uniforme e igual a 1rn/1500 me liga dois
reservatórios. Quando os níveis d'água nos reservatórios estão baixos, o con-
duto trabalha parcialmente cheio e verifica-se que, para uma lâmina d'água de
Cap. 9 Observações sobre o Projeto e Construção de Canais
285
9.11 Deseja-se projetar uma canaleta para desvio de água conforme a geo-
metria mostrada na Figura 9.8. Qual deve ser a largura L para que a canaleta
transporte uma vazão Q, igualmente distribuída entre a parte retangular e a I,Om
9.16 Determine a largura de fundo de um canal com altura d'água igual a 1,25
m dec lividade dos ta ludes I V:2H, declividade de fundo igual a l 0 = 0,05%,
fundo revestido de a lvenaria de pedra seca em condições regulares, taludes de
alvenaria de tijolo com argamassa de cimento em boas condições e vazão a ser
transportada 6,75 m 3/s. Verifique a veloc idade média. Utilize o programa
CANAIS3.EXE.
[b = 3,82 m ; V = 0,85 m/s]
9.19 Para o cana l cuj a seção reta é mostrada na Figura 9.9, com coeficiente
de rugosidade de Manning igual a n e declividade de fundo igual a l 0 , mostre
que a máxima vazão veiculada, em regime permanente e uni forme, sem que
haja extravasame nto, é dada por
8/l
Q max = 2,3252 _r --
11
A
~ 3r
10.1 INTRODUÇÃO
Muitos fenômenos que ocorrem em canais podem ser analisados utili-
zando-se o princípio da energia. Conforme o que foi visto no Capítulo 7, em
particular a Equação 7 .17, a energia total por unidade de peso, em uma certa
seção de um canal onde a distribuição de pressão é hidrostática, é dada por:
y2
H=Z+y+a- (10.1)
2g
y2
E=y + a - (10.2)
2g
Q2
E=y+a-- 2
( 10.3)
2g A
Logo, para uma dada seção do canal e para uma dada vazão, a energia
específica é função só da geometria e em particular da altura d'água.
q=Q=V·y ( 10.4)
b
2
E=y+-q- (l 0.5)
2g y2
2
B = ~ , que é uma curva do tipo hi perbó lico.
2g y
Como condições de contorno, tem-se:
se y • O, A • O, B • oo :. E=B• oo
se y • oo, B • O, A • oo : . E= A= y • oo
Cap. 1O Energia ou Carga Específica 2g9
Isto indica que a curva y x E tem duas assíntotas, uma ao eixo das y
abscissas E = B e outra à bissetriz dos eixos coordenados, E = y.
Assim, somando graficamente a reta a 45º e a hipérbole, chega-se
ao gráfico da Figura 1Q.1 .
É também de interesse prático o estudo de como a vazão unitária
q varia com a altura d'água y para uma dada energia específica constante,
E = E 0 • A Equação 10.5 pode ser escrita como:
(10.6)
E E
Aqui, também pode-se traçar um gráfico y x q, observando-se que Figura 10.1 Relação altura d'água-cnergia
específica (vazão constante).
as condições de contorno são:
se y • O, q • O (não há água)
se y • E0 , q • O (há água em condição estática)
Isto mostra claramente que deve haver um valor máximo de q para
algum valor de y entre O e E 0 • A curva tem o aspecto apresentado na Figu-
ra 10.2. i: ::: t '' :}_ _ _ _
Com referência ao gráfico da Figura 10.1, pode-se observar que, para
cada nível de energia prefixado, existem duas possibilidades ele veicular Y, -----------------!--------- !___ v.,hg V,72g
uma vazão q no canal retangular. O escoamento pode se dar com uma al-
tura d'água y 1, que corresponde à raiz ela Equação 10.5 que se encontra no
ramo inferior da curva, ou pode se dar com uma altura d'água y2, que y1 '
------ - - --------- ------- -- , -------------
Um ponto destaca-se nos gráficos das Figuras 10.1 e 10.2, aquele re-
ferente à energia mínima ou o seu correspondente referente à vazão máxima.
Evidentemente, estes pontos são correspondentes, já que ambos os gráficos são
a representação da mesma equação. A profundidade associada a estes pontos
é denominada proftmcliclade crítica Yc, a qual corresponde à fronteira entre os
dois ramos da curva, e é um dos parâmetros utilizados para a identificação do
tipo de escoamento no canal.
Sintetizando as observações sobre a Figura 10.1, pode-se concluir que:
1. se y > Yc • V< Vc, escoamento subcrítico;
B
H;d,á,Hca BásHoa Cap. 10
dE=l-~
dy gy3 (10.7)
dE V2
-==1-- (10.8)
dy gy
V
Fr = ~ , na qual Hm é a altura hidráulica da seção.
_igHm
Fr = ~ = _ q_ (10.9)
!iYW
Substituindo na Equação 10.8, fica:
Cap. 10 Eoe,gia oo Ca,ga Esp,dfica B
dE = 1- Fr2 (10.10)
dy
dE dy
se dy > O :. dE > O • Fr < 1
dE dy
se dy < O :. dE < O • Fr > 1
se dE = O · ~ = 00 • Fr = 1
dy .. dE
(10.11)
Isto indica um fato de grande importância: em um canal retangular a
profundidade crítica depende somente da vazão por unidade de largura.
Em continuação, a energia específica mínima ou energia específica crí-
tica pode ser calculada substituindo a Equação l 0.11. em 10.5. Isto leva a:
3 2
Ec = - Ye OU Ye = - E c (10.12)
2 3
nq b _ b ystJ =~
JC - Yc
213 .
Yc " e JC
Como q = -Jg y~ , tem-se:
I0/3
Ye
= n 2 g Y3e
I
e
Este parâmetro também pode ser usado como indicador do tipo do es-
coamento que está se processando, pela comparação com a declividade de
fundo lo do canal. Assim:
• se 10 < Ic, o escoamento uniforme é subcrítico e o canal é dito de "fra-
ca declividade";
• se lo > Ic, o escoamento uniforme é supercrítico e o canal é dito de
"forte declividade".
Algumas observações sobre as condições do regime crítico ainda são ne-
cessárias:
1. todas as equações desenvolvidas até agora, 10.4 a 10.6 e 10.11 a
10.14, valem única e exclusivamente para canais retangulares;
2. da Figura 10.1 , pode-se observar que, nas proximidades da altura
crítica, uma pequena variação da energia específica implica uma
considerável variação na altura d'água. Fisicamente, significa que,
uma vez que muitas profundidades podem ocorrer para praticamente
a mesma energia específica, o escoamento nas vizinhanças da pro-
fundidade crítica possuirá uma certa instabilidade, a qual se mani-
festará pela presença de ondulações na superfície do líquido. Isto
realmente ocorre no escoamento uniforme crítico;
3. conforme a Equação 10.11 , a profundidade crítica é crescente y
com a vazão q, portanto para vazões maiores as curvas da Figu-
ra 10.1 serão deslocadas para a direita, porém o lugar geométri-
co dos pontos de mínimo (escoamento crítico) será uma reta de
declividade 2EJ3, como na Figura 10.4;
4. o tratamento matemático desenvolvido pode ser feito partindo-se
da Equação 10.6 e chegando-se às mesmas expressões e proprie-
dades.
Para determinar a variação da vazão unitária q com a profundidade E
y, para um valor fixado da energia E, em um canal retangular, pode-se re- Figura 10.4 Lugar geométrico dos pon-
escrever a Equação 10.6 na forma: tos de mínima energia -
seção retangular.
q dq = gy(2E-3y) (1O.16)
dy
Se a energia específica mínima possi•
vel para um escoamento em um canal
retangular é 1,0 m, quanto vale a
vazão por unidade de largura?
Igualando a zero a Equação 10.16 e simplificando, vem :
qmãx -
{8 -V~
- ~2'7 gr, (10. 18)
y
Baseado nisto, curvas típicas de q = f(y), para um valor específico de E,
E, .---- podem ser desenhadas para valores E 2 >E> E1, como na Figura 10.5.
E r---
E,
2
/ --i
1,8
EXEMPLO 10.1 1.6
/
1.4
1,2
/
:Fluvial f-
(
Em um canal retangular de 3,0 m de 1
\
1
1 1
0.8
largura, declividade de fundo 10 = 0,0005 mim,
coeficiente de rugosidade n = 0,024, escoa,
0,6
0.4
---- Torrencial
1
em regime uniforme, uma vazão de 3,0 m3/s. 0.2
1 1,2 1.4 1,6 1,8 2 2,2 2,4 2,6 2,8 3 3,2 3.4 3,6 3.8 4 4.2 4.4
Determine a energia específica e o tipo de
escoamento, fluvial ou torrenc ial, e, para a E/y,
vazão dada, a altura crítica, a energia espe- Figura 10.6 Curva adimensional da energia específica para canais retangulares.
cífica crítica e a velocidade crítica.
Pela Tabela 8.3, determina-se a altura d'água y0 no regime uniforme.
K = nQ = 0,024·3,0 =0ln
2
b 1\[C
8
38/ 3 ,Jo,ooos '
Da Equação 10.5:
B" ' " " s;,;c, Cap. 10
q2 I
E= y 0 +- -2
= 1,35 + = 1,38 m
2gy 0 19,6-1,35 2
Nas condições de regime crítico pode-se usar as Equações 10. l 1 a 10.13.
EXEMPLO 10.2
3
Ye = (: 2)1/3 (
= (3,5t\2) 2Jl/ = 0,954 m
daí E/yc = 2,86/0,954 = 3,0 e, pelo gráfico da Figura 10.6, as duas alturas
adimensionais são YtlYc = 2,95 e y2IYc = 0,45, o que fornece y, = 2,81 m (flu-
vial) e y2 = 0,43 m (torrencial).
yôV=ôy( Vw -V ) ( 10.21)
portanto:
(Vw -V)2= gy
ou
(10.23)
c=fü (10.24).
Deve ser notado que a Equaçâo 10.24 é válida somente para ondas de
pequena amplitude, uma vez que, na dedução das Equações 10.21 e 10.22, des-
prezou-se termos na forma Õy·ÕV, pois õy << y. Posteriormente, uma expres-
são mais geral para a celeridade de ondas de gravidade será desenvolvida.
No escoamento crítico, o número de Froude é igual à unidade, assim,
pelas Equações 10.9 e 10.13, a velocidade crítica vale:
(10.25)
(10.26)
Fr = V ==
V
(10.27)
Vc c
(10.29)
Vw =V± c (10.30)
a) Calha ven111ri.
podem ser relacionadas para a determinação da vazão. Duas si-
tuações de escoamento podem ocorrer, com diferentes linhas
d'água. Se as condições são tais que o escoamento permanece v2/2g
1
l linha de energia .,
fluvial em toda a calha, sem atingir a altura crítica, Figura - - - - - - -1 - - - - , - - - - 2- -; - - - - - - - - - - ,- - J ~J'. ~g- -
Yc / 2g
10.12a, a estrutura é chamada calha venturi e tem característi- 1-1
da qual vem:
Para levar em conta a não uniformidade na distribuição de velocidade
e a pequena perda de carga na transição, a equação anterior é multiplicada por
um coeficiente de vazão Cd, com valor em tomo de 0,97, ficando:
(10.31)
(10.32)
Cap. 1o Energia ou Carga Esopecífica o
3 5
EXEMPLO 10.3
_ nQ _ 0,014·6,0 _ Yo _
K2 -
b · \111
813
10
- 811 ✓
3 · 0,0008
- 0,158 • Tabela 8.3 • - -
b
Em um medidor de vazão em regime
crítico, sempre ocorre um ressalto
hidráulico a jusante?
=0,42 :. y 0 = l,26m
V 6,0/(3,0-1,26)
= 0,45 escoamento fluvial.
.J gy 0 .J9,8·1,26
2 2
2 2
E = Y1 + -ql_ = Y2 +--5!1_
2gy/ 2gy/
126 +
'
'º
19,6-1,262
= 1,39 m = (I)
2
2 50
-- y 2 + -19-,'6_y_2_2
B
H;d,á,lica Bás;ca Cap. 10
portanto a mínima energia necessária nesta seção, para que o escoamento ocor-
ra sem alterar as condições de montante, vale:
3 3
Ec2 = Yc2 = · 0,86 = 1,29m < E 1 = 1,39m
2 2
assim o escoamento na seção 2 continuará fluvial.
13
Figura 10.13a.
~:~;;°~
l 1
Figura 10.13b.
2
formação de um ressalto hidráulico
a montante da transição e a perda de
energia que ocorre no ressalto torna
impossível analisar o problema
usando somente o diagrama de ener-
gia específica y x E.
-º- .J.
////////
1 2
/
vertedor retangular de parede espessa, que consiste basicamente em
uma elevação do fundo do canal, suficientemente grande para que as
condições do escoamento a montante sejam alteradas com a elevação
do nível d'água (/1Z > f'1Zc)- Isto, como foi visto anteriormente, pro-
duz em cima do degrau o escoamento crítico e pe1mite, pela aplica-
Figura 10.14 Vertedor retangular de parede
ção da equação da energia, determinar a vazão. Tal vertedor deve ter
espessa. uma soleira suficientemente longa para estabelecer em algum ponto
dela o paralelismo dos filetes (distribuição hidrostática), mas não exa-
geradamente longa para não produzir uma perda de carga por atrito
que não satisfaça as hipóteses admitidas. O escoamento a jusante, que será em
Qual a diferença básica entre uma
um certo trecho torrencial, deve ser livre (não afogado) e o bordo de ataque do
calha venturi e uma calha de onda vertedor, arredondado, para não haver turbulência e descolamento da lâmina.
estacionária?
Maiores detalhes deste tipo de vertedor serão vistos no Capítulo 12.
Aplicando a equação da energia entre a seção 1, na qual a distribuição
de pressão é hidrostática, e a seção 2, de um canal retangular de largura b, para
um referencial passando em cima da soleira do vertedor, e desprezando a carga
cinética de aproximação, fica:
Cap. 10 Eo,.g;, oo Cacga Especmca El
h == E ==Iy ==I(~)l/3==I((Q/b)2)1/3
e 2c 2g 2 g
EXEMPLO 10.4
_ nQ _ 0,021-16 _ Yo _
K2 -
813
1T - 813
IAN\1 - 0,145 • Tabela 8.3 • - - 0,395
b -v 1
0
5 · ,v0,001 b
:. y O == 1,98 m
A energia disponível antes da transição vale:
E 1=y 1 + - - -1,98+
q/ _
(16/ 5)2
. 2 =2,113m
2
2gy, 19,6·1,98
Yc1 = q~
2 J l/
3
(
= (
16 / 5 2 )
, )
13
/
= 1,015m ( y 1= Yo = 1,98m
( 98
escoamento fluvial.
E =i =i q2-
? )1/3 =i ( (l 6 / 4 ) 2)1/3=1766m
2 2
c 2 Yc 2[ g 2 9,8 '
2
6 4
E I = E2 +l:iZ • 2,113 = Y2 + ~ + 0,20 E 2 =1913=
, Y2 +(1 !_ / 2
2gy2 196
, Y2
Como a altura d' água crítica na seção 2 vale Yc2 = 1,177 m, a raiz da
equação precedente, no regime fluvial, é dada pela Figura 10.6.
Na Figura 10.6, para:
O número de Fraude é a relação entre
quais tipos de forças?
E 1,913 y2
- 2 = - -= 1,63 • - = 1,35 :. y 2 = 1,59m
Yc2 l,177 Yc2
dy (1 - Fr2) + dZ =O (10.36)
dx dx
E= y + Q2 (10.37)
2g(y · b(x))2
2
dE = dy + Q ~( 1 )- O
dx dx 2g dx (y · b(x))2
2
dy Q2 dy Q db(x) =O
dx gy\b(x))2 dx g y2 (b(x))3 dx
Pela Equação 7.4, o número de Froude para uma seção qualquer é dado
por:
y2 Q2
Fr 2 = - - = -- - -
gHm gy3 b(x)2
E=y+~ (10.39)
2gA-
dE Q 2 dA
1 - -- - - (10.40)
dy gA3 dy
dE y
(10.41) A
dy
Observe que a Equação 10.41 é a correspondente da Equa- Figura 10.16 Canal de forma qualquer.
ção 10.7 para a seção retangular, e que aquela passa a ser um caso
particular desta.
Nas condições de regime crítico, dE/dy = O, portanto:
(10.42)
Em uma visita a um distrito de Irriga-
ção, você encontrou um canal retangu-
lar, relativamente liso e de baixa
declividade, com largura de 0,80 m,
equação importante cuja raiz é a profundidade crítica para a seção em questão. descarregando livremente em um
pequeno reservatório situado em cota
A relação NB foi definida como altura hidráulica ou altura média da mais baixa que o fundo do canal.
Como você procederia para estimar a
seção e, desta forma, a expressão do número de Froude pode ser generaliza- vazão transportada, contando somente
com uma régua graduada?
da, em termos da vazão, na forma:
(10.43)
= AC= H
B me
e
H y2
Ee = ye + ~ ou E
e
= y e.+ _e
_
2g (10.44)
2
equação geral que torna a Equação l 0.12 um caso particular e mostra que a
carga cinética no regime crítico é metade da altura hidráulica da seção.
EXEMPLO 10.5
H rr 2 rr
E =y + ~ = y + _Y_c_ = y (1 + -) L__ = 0,718
Usando a fórmula de Chézy, mostre e e 2 e 4. 2y e e 8 Ec
que a declividade crítica de um canal
retangular bem largo é dada por:
1, = g/C'.
\j/=_b_ e 't=QZ ✓ z
Z·yc gbs
10
- .....
,.....
.....
..............
.................
"---
'---
r---..1-- ,__
r---..---...._
.....
~
"-
0,1
0,01 0,1 10
Yc/D 1
/
,I
0,9
0,8
/
0,7
/
0,6 /
0,5
,,"
/
0.4 1/
1/
0,3 1/
V
0,2
O, 1 - ......
i--
.....
---
o
0,01 0,1 10
QID5/2
Figura 10.18 Altura crítica cm canais circulares.
B Hid,á,lica Básica Cap. 10
b) Problema 2
Determinação da altura crítica em um canal trapezoidal, conhecendo-se
a vazão Q, a e nergia mínima Ec e a inclinação do talude Z.
Pa rtindo-se da Equação 10.44 e das re lações geométricas da seção
trapezoidal, foi gerada uma expressão adimensional em função de dois pa-
râmetros.
0,79
\
0,78
\
0,77 ' li.
0,76
\
\_
0,75
UJ 0,74
\
~
~
0,73
0,72 "''
0,71
0,67 --
0,66
0,1 10
cr= Q
22J2gE,~
e <I> = Z Ec
b
_g_
D
= 1 378 E
' e
15
• para O 8 (
'
_s_
D
( 1' 2 (10.46)
d) Problema 4
Henderson (28) apresenta como um problema importante a determina-
ção da largura de fundo b, de um canal trapezoidal, dados Q, Yc e Z, e indica
que este problema só pode ser resolvido por tentativas. Porto e Arcaro ·(40)
desenvolveram expressões adimensionais que tomam explícita e imediata a
determinação da largura de fundo, em termos dos adimensionais:
À= Q b
e \jf=--
Z✓ gyc5 Zyc
10
'
..
' ~
1'\,,
,,,. /
~
a=f (<j>) "- = r ('I') 1 /
CI ' l(r...
> V
li
t,
;:,
N
N
·~ .J.....--
t..,,
1...)-·
V
o '
oi~
li
'
' 'i-..
t--,-,._
......._____
e< r--.......
-r--
-.........
0, 1
0,01 0, 1 10
'I' = -
b- ou "' = Z bEc
'Y
Z yc
EXEMPLO 10.6
_ nQ _ 0,030 -16 _ Yo _
K2 - 8/J 1T - ~ - 0,376 Tabela 8.3 • - - 0,485
b · "1/ I 0 4,0 813 '\10,001 b
Cap. 10 Eoecg;, oo Cacga Especi!;ca B
: . y 0 = 1,94m
2 4,0 2 2
A= ( m +Z)y 0 = ( - + 1,5)1,94 = 13,41 m •
1,94
Q 16
• V=-= - - = 1,19 m/s
A 13,41
V2 1192
E = y 0 + - = 1,94 + - '- = 2,01 m
º 2g 19,6
Q 16 ( 2 ) 1/3 ( 3562)1/3
q=-=-=3,56m 3 /(sm):.yc= ~ = - '-
b1 4,5 g 9,8
3
= 1,09 m Ec= -yc= 1,64m
2
EXEMPLO 10.7
:. Y0 = 0,89 m ( Yc = 1,11 m
EXEMPLO 10.8
Para Yo = Yc = 0,81
D
na Figura 10.1 8 tira-se:
Cap. 10
__g__
s;2 - =:e 2 ..· Q=2' O m3/s
0
M
D= - e na Tabela 8.1, para
K1
M r•
~(F, ~0,643 ~(O,OF,2 •º r.· I, ~0,0083 mim
EXEMPLO 10.9
Pelo canal trapezoidal mostrado na Figura 10.21 escoa uma vazão de 3,5
m3/s, em regime permanente e uniforme com altura d'água y 0 = 1,0 m. Em
urna determinada seção, existe um degrau no fundo, de
cantos arredondados, como na figura. Desprezando as
perdas, qual deve ser a altura t:.Z do degrau para que o
escoamento sobre ele seja crítico sem, contudo, haver al-
teração da linha d'água no escoamento a sua montante?
Cálculo da energia disponível a montante do de-
grau e do tipo de escoamento.
=~s···.· ·.·· 1;z= 1 l,Om 1
Q2 3,52
E 0 = Yo + - - = 1,0+ =1,]0m
2gA 2 19,6· 2,52
e daí, \lf =0,9 = 1/(1 ,5 Yc), portanto Yc =0,74 m, logo Yo = 1,0 m > Yc =0,74 m,
regime fluvial a montante do degrau, e haverá abaixamento da linha d'água em
cima do degrau.
A equação da energia entre a seção de montante e a seção do degrau
permite escrever, na condição limite de escoamento crítico sobre o degrau, a
relação (ver Equação 10.44):
H
Eo = !'..Zc + Ec2 : . 1,10 = !'..Zc + Yc2 + __!!lf1.
2
EXEMPLO 10.10
Elevação (m) 30,0 30,3 30,6 30,9 31,2 31,5 31,8 32, 1 32,4 32,7
Largura (m) 0,0 3,0 5,0 6,0 7,0 8,5 9,7 IO,l I J,J 12,3
Cap. 10 Eoo,g;, º" Ca<ga Espedfica B
Como a seção reta na entrada do canal é irregular, não há uma relação
explícita para a profundidade crítica que se estabelece na entrada do canal.
Assim, o problema pode ser resolvido via planilha eletrônica, observando que,
na ausência de perdas, a relação vazão - altura d'água, correspondente à Equa-
ção 10.6, é dada por:
1
A; = (B; + Bi-1) · 0,3 + A;_1 , em que B; é a largura da seção. Observe a Figura 10.4. Considere um
2 canal trapezoidal de 4,0 m de largura
de fundo e inclinação dos taludes
1H:1V. Você acha que, para esta
seção, o lugar geométrico dos pontos
de mínima energia é uma reta? Se for
Planilha de cálculo do Exemplo 10.10 uma reta, ela terá coeficiente angular
maior ou menor que 2/3?
30 o o o 0,00 o 0,00
30,3 3 0,3 2,7 7,27 0,45 3,27
30,6 5 0,6 2,4 6,86 1,65 11,32
30,9 6 0,9 2, 1 6,42 3,3 21, 17
31,2 7 1,2 1,8 5,94 5,25 31, 18
31,5 8,5 1,5 1,5 5,42 7,575 41,07
31,8 9,7 1,8 1,2 4 85 10,305 49,98
32 1 10, 1 2, 1 0,9 4,20 13,275 55,76
32,4 11, 1 2,4 06 3,43 16,455 56,43
32,7 12,3 2,7 0,3 2,42 19,965 48,41
0,00 o
.:~1 .~
3,27 0,3
11,32 0,6
21, 17 0,9
31,18 1,2
41,07 1,5 ~ 1 ~
49,98
55,76
1,8
2,1
º·~ 1 1 1
56,43 2,4
o 10 20 30 40 50 60
Q(m'is)
48,41 2,7
EXEMPLO 10.11
Q2 5,52
E1=Y1 + A 2 = 1,5+ =l,576m
2g 1 19,6-4,5 2
Q 5 19 5,5 19
~ = 1, 03Ec · : . - = 1,503-1,576 · :. D = 2,06 m
D· D060
·
1 576
eorno -Ec = -' - = O,77 ( O,8 , a supos1çao
. - e, va' l"d
1 a.
D 2,06
_ _ _ _ __ _ _ __ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ __ __ 1_o__E_ne_r.:a.gi_a_o_u_c__
c_a..:..p_. ar..:::g.:.:.a..=E.:2sp:..:e:.:.c:.:.:.ílic:.:a:.._i
327
10.1 1 PROBLEMAS
10.3 A água está escoando com uma velocidade média de 1,0 mls e altura
d'água de 1,0 m em um canal retangular de 2,0 m de largura. Determine a nova
altura d'água produzida por:
a) uma contração suave para uma largura de 1,7 m; e
b) uma expansão suave para uma largura de 2,3 m.
c) Calcule também a maior contração admissível na largura, para não
alterar as condições do escoamento a montante.
a) [y2 = 0,97 m]; b) [y2 = 1,01 m]; c) [bc = 1,09 m]
10.S Seja um canal retangular com largura igual a 1,0 m, no qual há, em uma
determinada seção, uma mudança de declividade de fundo e o coeficiente de
rugosidade de Manning vale 0,010. As profundidades normais do escoamen-
to, a montante e a jusante do ponto de mudança de declividade, valem, respec-
tivamente, 0,40 m e 0,20 m. A declividade de fundo a montante da seção de
mudança vale lo = 0,005 mim. Determine:
a) Há mudança do tipo de escoamento nos dois trechos? Justifique.
b) A partir de qual vazão há uma mudança do tipo de escoamento?
a) [Não]; b) [Qmín = 4,75 m3/s]
-º--- D
1
=ic ❖., ....--~=JUJ'
: ·----iW"•
..- . , . .
.. · ,
.. . . : .. . . .. .. . . ~ .. . .
dimensões alimenta um aqueduto cir- Figura 10.23 Problema 10.11.
cular, aberto, de 2,0 m de diâmetro, co-
eficiente de rugosidade n = 0,015,
declividade 10 = 0,002 mim. Sabendo que o fundo do aqueduto na seção da sa-
ída do reservatório está 1, 15 m abaixo do nível d'água deste, e que a perda de
carga na entrada do aqueduto é cerca de 10% da energia disponível a montante,
determine a vazão. Justifique a resposta.
[Q = 2,36 m 3/s]
Q2 (~-sen~cos~)3
5
gD 64sen~
Figura 10.25 Problema 10.14. 10.15 Determine a capacidade de vazão de um canal trapezoidal, com talu-
des 1,5H: 1V, de alvenaria de pedra argamassada, em cond ições regulares, e
fundo de concreto magro. A altura cl'água no regime uniforme é 0,80 111 e a lar-
gura de fundo 1,60 m. Verifique se esta seção é ele mínimo perímetro molha-
do e calcule o número ele Froude do escoamento. Declividade ele fundo, I0 =
0,0007 mim.
[Q = 1,72 m 3/s; Não ; Fr = 0,328)
10.16 Um canal retangular ele concreto, n = 0,015, ele 1,0 111 ele largura, trans-
porta em regime uniforme uma vazão ele 1,6 m 3/s, com decl iviclacle I., =
0,0043 mim e passa através de uma transição na qual o fu ndo se e leva de
O, 1O m. Qual eleve ser a nova largura requerida para que o nível cl\1gua perma-
neça constante. Despreze as perdas na transição.
[b2 = 1, 15 m]
10.17 Para determinar a vazão em um canal ele 8,0 m ele largura na super-
Mostre que em um canal retangular fície livre e em regime fluvial, provocou-se uma perturbação na superfície (jo-
largo, a relação entre a altura normal e
a altura critica é dada por: gou-se uma pedra) e mediu-se o tempo necessário para que as pequenas ondas
produzidas atingissem uma seção a 20 111 elo centro ela perturbação. No senti-
Yo -l t do elo escoamento este tempo foi ele 5 s e crn sentido contrário foi de 7,5 s.
Yc VsT,;
em que f é o fator de atrito da equação
Determine a vazão.
de Oarcy-Weisbach e lo a declividade
de fundo. [Q = 6,05 m3/s]
largura 3,0 m, seção retangular, deverá ter uma elevação no fundo (degrau) de
altura óZ, tal que a altura d'água imediatamente a sua montante eleve-se para
1,30 m. Desprezando as perdas na mudança de seção, determine:
a) a vazão no canal;
b) a sobrelevação necessária óZ.
a) [Q = 4,17 m3/s]; b) [óZ = 0,44 m]
Fr12
!iZe = y1 [ 1+ - - 1' 5 • Fr1213 ]
2
10.30 Determine a altura crítica, para uma vazão de 2,0 m 3/s, no canal de
seção quadrada mostrada na Figura 10.28.
[Yc = 0,944 m] E
o
oo_
[Yc = 1,39 h]
-4/3
Io = O, 00613Fr 2 y º ( ~)
5 + yo
2
I) 12,6311
q 2/9 '
10.38 Qual deve ser o diâmetro D de uma galeria de águas pluviais, para que
com uma declividade de fundo 10 = 4,5 m/km e uma altura d' água y = 0,40-D,
o escoamento uniforme seja crítico. Coeficiente de rugosidade n = 0,015 .
[D= 1,50 m]
11 Cap. 11 Ressalto Hidráulico
335
-
RESSALTO HIDRÁULICO
no nível d 'água, sobre uma distância curta, acompanhada de uma instabilida- ( Dom Quixote de la Manche, Cap. XX -
1• parte - Miguel de Cervantes
de na superfície com ondulações e entrada de ar do ambiente e por uma con- Saavedra]
seqüente perda de energia em forma de grande turbulência. O ressalto ocupa
uma posição fixa em um leito uniforme, desde que o regime seja permanen-
te, e pode ser considerado como uma onda estacionária. Este fenômeno local
ocorre freqüentemente nas proximidades de uma comporta de regularização ou
ao pé de um vertedor de barragem. O ressalto é, principalmente, utilizado
como dissipador de energia cinética de uma lâmina líquida que desce pelo pa-
ramento de um vertedor, evitando o aparecimento de um processo erosivo no
leito do canal de restituição. O ressalto também pode ser encontrado na entrada
de uma estação de tratamento de água, na calha Parshall, e é usado para pro-
mover uma boa mistura dos produtos químicos utilizados no processo de pu-
rificação da água.
'77777777777777777
.-.-:-:-:-:-- --- - _::;- -...-.---
'7?/7777777777777?
~~
Deve-se observar que o aspecto físico do ressalto
varia de acordo com a velocidade na seção de montan-
a) Ressalto ondulado 1 < Fr, < 1.7 b) Ressalto fraco 1.7 < Fr, < 2,5 te ou, mais precisamente, com o número de Froude nesta
Rolo .
seção. Distinguem-se as diferentes forrnas de um ressal-
[
rJ~SCl~C --- to dependendo da elevação mais ou menos importante da
_L ~ ? :::::::-~-:--.___./ .
· :-:-:-·•· ~~ -------- ~
~-::,., ...,,,......, -:::::,-......,
:·:·:·:·:'
supe1fície da água. A Figura 11 .2 estabelece uma clas-
'77?77777777/77777 . '7777?/77777777777 sificação do tipo de ressalto em função do número de
e) Ressalto oscilante 2.5 < Fr,< 4,5 d) Ressalto estacionário 4.5 < Fr, < 9,0 Froude na seção de montante.
Figura 11.2 Tipos de ressaltos hidráulico em função do número No ressalto ondulado, a transição entre o escoa-
de Fraude a montante. mento torrencial e o fluvial ocorre de modo gradual e as
perdas de carga são essencialmente devidas ao atrito nas
paredes e fundo.
O ressalto fraco ainda tem aspecto ondular, mas com zonas de separação
na superfície líquida, e as perdas de carga são baixas. Em geral, para Fr1 < 2,5,
não se considera o fenômeno como ressalto propriamente dito.
Para 2,5 < Fr1 < 4,5, o ressalto já se apresenta sob seu aspecto típico.
Nesta faixa o ressalto tem a tendência de se deslocar para jusante, não guar-
dando posição junto à fonte geradora.
O aspecto apresentado na Figura 11.2d corresponde ao que se denomi-
na ressalto ordinário ou ressalto estacionário e que cobre o domínio de apli-
cação do ressalto como dissipador de energia em obras hidráulicas. Para
números de Froude na faixa entre 4,5 e 9,0, a dissipação de energia varia en-
tre 45% e 70% de energia disponível a montante.
Para Fri > 9, que caracteriza o ressalto forte, em geral não é utilizado
nas construções hidráulicas devido a efeitos colaterais sobre as estruturas de
dissipação, como processos abrasivos ou mesmo cavitação.
(11.2)
Da Estática dos Fluidos, a força de pressão sobre uma área plana é dada
por: F = y y A, em que, como na Seção 8.2., y é a distância vertical desde
a superfície livre até o centro de gravidade da seção molhada. Portanto:
(11.3)
Q2 - A Q2 -A
- ~ + Y1 1=--+ Y 2 (11.4)
g AI g A2
2
Q
F(y)=--+ YA (11.5)
gA
(11.6)
Y, Y__
Conforme mostrado na Equação 8.14, a última
derivada da equação anterior é a própria área, assim:
F
Figura 11.3 Curva da força específica. Q2 d A
---- - + A =0
g A2 d y
daí:
Q2 B Q2 B
- - - +A=O :. - - = 1 (11.8)
gA2 gA J
na!. Observe que a Equação 11.8 foi deduzida pela aplicação do teorema da
quantidade de movimento, enquanto chegou-se a este mesmo resultado no
Capítulo 10, Equação 10.42, usando a equação da energia.
2 y2 _ q2 y2
2
..!L_ + _ I ---+- (1 1.9)
g Y1 2 g Y2 2
2 2 2q 2
Y2 Y1 + Y2 Y1 = - -
g
-1 ± 11 + 8 Fr~
2'.1. == ----'-V____
Y1 2
(11.10)
(11.11)
_A =y [y2b/2+Zy3
F=yy / 3](b y+ z y2 )
.:...._.;____:_-'-- (11.12)
by+ Zy 2
2 2
Q by~ Zy; Q by~ Zy~
--+--+ - - =--+--+ - - (11.13)
gAI 2 3 gA2 2 3
Q 2 (b+2Zy)
Fr 2 =----- (11.14)
g(by+Zy2)3
1
li
6 r -- ~- -~--~-~~~ ~~~ - ~7 EXEMPLO 11.1
>-
Um vertedor de uma barragem des-
canega em um canal retangular, suficiente-
mente longo, uma vazão unitária q = 4,0 m3/
(sm ). O canal tem declividade de fundo I0 =
0,0001 mim, revestimento de concre to em
2
condições regulares e pode ser considerado
largo. Oc01rendo um ressalto hidráulico nes-
2 3 4 5 6 7 8 9 te canal, determine suas alturas conjugadas.
Fq~_ V_1 _
J&Hm1
Se o canal é largo, o raio hidráulico
é igual à altura d'água, e a altura normal
Figura 11.4 Relação das alturas conjugadas em função de Fr 1 e M , canais trape- pode ser determinada pe la fó rmula de
zoidais.
Manning, na forma:
~
-JT: = YoYo 213 • 0,016-4,0
✓ O,OOOl
=
Yo
513 •
Yo
= 3 05 m
-,
2
Cálculo da altura crítica: Yc = (.9.--)"3 • Yc = 1,18 m < Yo = 3,05 m
g
2 q2 16
O ressalto hidráulico sempre ocorre Fr2 =- 3 = = 0,057 • F12 = 0,24
na passagem de uma profundidade gy 2 9,8·3,05·3
inferior à normal para uma superior?
EXEMPLO 11.2
q2 (14/3,0)2
E 2 = y2 + - - 2
= 2,44 + 2 = 2,63 m
2gy2 19,6·2,44
3
E2 = E c3 = y cJ = 2,63 m :. y cJ = 1,75 m
2
2Jl/3
e Yc3 = ~
3
:.q3 = 7,25m /(sm)
(
Pela continuidade, Q = q3 · b3 = 14 :. b3 = 1,93 m.
B
H;d,áollca Bás;ca Cap. 11
EXEMPLO 11.3
M = Zy 1_ = 1,5-0,50
0,25
bl 3,0
(11.16)
3
Lili= (Y2 - Y1 )
(11.17)
4 Y2 Y,
- ----
uma expressão deduzida analitica-
-
-• l - 1 -
(11.18)
na qual L'lE é a perda de carga dada pela Equação 11.1 7 e E, é a energia espe-
cífica na seção a montante do ressalto.
Importante também é a inter-relação entre as curvas de energia específi- Em um determinado canal, desde
que se estabeleça um escoamento
ca e força específica para um ressalto. A F igura 11 .6 apresenta este relaciona- torrencial, ocorrerá um ressalto
mento, em que deve ser observado que não se deve confundir alturas alternadas hidráulico?
2
' EXEMPLO 11 .4
y
,.
1
y
1
1 Um canal retangular bem
1 1
----,--.:-:_:------------- , ---- ------ ---------------------- longo, de 2,0 m de largura, em con-
Y2 -----
: , 1
- ' . --1------------------- --- T 77'- -- --
- - - - 1 Ó.E P
2
--- -------------
creto em boas condições, possui
:p : E 1 ',()----"-r-- 1 1 uma comporta plana e vertical de
N.A.
q2 q2 ,
Portanto: y O + - - 2 = y 1 + - - 2
+ !iH011 dai
2gyo 2gyl
Q q2 2
1,60 m 1,60 + = O 25 + q +
19,6 · 1,602 ' 19,6 · 0,25 2
2
+ 0,05-(1,60+ q ) :. q=l ,26 m 3 /(sm)
Figura 11.7 Exem plo 11.4.
19,6 · 1,60 2
V (1,26/ 0,25) .
F r = ,::-:: == ,J == 3,22, portanto escoamento torrencial.
-ygy 9,8- 0,25
Y2 = Yo = 0,90 m
b = 0, , 0 = O,4.5 ~
9 11 0,0 14-2,52
Para J_p_ 1ab ela 8 .3 ~ K 2 = b 813 Jr,;
Q 8/'1 1T
2,0 · '1 I 0
= 0, 172
20
3 3
) ( 0,90 - 0,30)
6.E = (y 2 - Y1 = = 0,20 rn
4y2 y 1 4-0,90-0,30
A eficiência vale:
6B 0,20
11 - - - ------'--- -- 2
= 16,7 %
- E 1 - 0,30 + 1,262 / 19,6 - 0,30
v 1 = --'---;===~
Para Fr1 = --
(1,26/ o,30) .
= 2,45 (ressalto traco), na Fi gura 1 1.5 o
fiy; J9,8 -0,30
comprimento Lj vale: L/y2 =4,8 :. Lj = 4,32 rn.
11.7 PROBLEMAS óH
+ 2Fr21 + 2Fri
Fr4/3 Fr4/3
1 2
8 Fr~
Fr 2 - -===~ - -
2 - <-J 1 + 8 Fr~ -1)
3
11.14 Mostre que a relação e ntre o gan ho ele energ ia potencial, definido pela
diferença y2 - Y1 . e a perda de energia cinética, definida pela diferença:
y 12 _y 22 4Y1Y2
no ressalto hidráulico cm um canal retangular vale:
2g ( y1 +Y 2)2
11.15 Um vertedor de uma barragem descarrega ern urn canal retangular su-
fic ientemente longo urna vazão unitária q = 7,0 111 3/(sm). O canal tem decli-
vidade de fundo T0 = 0,0001 111/m, revestimento de concreto em condições
regulares e pode ser considerado la rgo. Ocorrendo um ressalto hidráulico neste
canal, determine suas alturas conjugadas.
[y 1 = 0,49 rn; Y2 = Yo = 4,26 m]
11.16 Em um canal retangular escoa urna vazão unitária q = 0,5 m3/(sm). Em
uma determinada seção há uma soleira de fundo com altura 11Z = 0,25 m,
como na Figura 10.13b, e ocorre um ressalto hidráulico imediatamente a
montante da soleira. Assumindo escoamento crítico em cima ela soleira, deter-
mine as alturas conjugadas do ressalto. Despreze as perdas de carga após o
ressalto.
[y1 = 0, 10 m; Y2 = 0,66 m]
11.17 Parti ndo ela definição ele altura do ressalto, hi = Y2 - Y1, mostre que em
um cana l retangular, a relação entre a altura cio ressalto e a energ ia específica
na entrada E1 só depende do número de Fronde no escoamento ele aprox ima-
ção e vale:
.J 1+ 8 Fr 2
1 - 3
2
2 + Fr 1
-
351
12.1 INTRODUÇÃO
Serão analisados neste capítulo alguns tipos de escoamentos de escala "E a água corrente da fonte
Corria sem responder.
e características distintas dos escoamentos em canais tratados até agora. O E os pobres zagais do monte
estudo dos escoamentos através de orifícios, tubos curtos e ve1tedores se faz Nada sabiam dizer."
com uma base teórica simples que, na maioria dos casos, não dispensa o acom- [Peregrina - Raimundo Correia]
12.2 ORIFÍCIOS
Define-se como orifício uma abertura de perímetro fechado, de forma
geométrica definida (circular, retangular, triangular etc), realizada na parede
ou fundo de um reservatório ou na parede de um canal ou conduto em pres-
são, pela qual o líquido em repouso ou movimento escoa em virtude da ener-
gia potencial e/ou cinética que possui. O escoamento pelo orifício pode ser dar
para um ambiente sob pressão atmosférica ou para uma região ocupada pelo
mesmo líquido. No primeiro caso, a saída do líquido é dita ser descarga livre
e, no segundo caso, é chamada de descarga afogada ou por orifício submerso.
do orifíc io, denominada carga sobre o orijkio, estes podem ser clas-
sificados como pequenos e grandes. São di tos pequenos se sua dimen-
são geométrica vertical, diâmetro ou ailura, é menor que um terço da
carga H .
Quanto à espessura da parede na qual está inserida a abertura
e a forma do j ato em contato com a superfície interna da parede, os
orifícios são classificados como de parede fina ou delgada e de pa-
rede grossa ou espessa. Os orifícios de parede fina são aqueles em que
0,5 d < e < 1,5 d
Parede espessa a veia líquida só está em contato com a linha de contorno, perímetro
Figura 12.la.
do ori fício, Figura 12. 1a, e nos orifícios de parede espessa o jato adere
Figura 12.lb.
à parede da abertura segundo uma supe rfície, F igura 12. l b. Neste
último caso, a espessura da parede é menor que uma vez e meia a
menor dimensão do orifício. Se a espessura da parede for duas a três vezes
maior que a me nor dime nsão da abertura, esta é c lassificada como um bocal.
O estudo dos orifíc ios de parede espessa se faz do mesmo modo que o dos
bocais.
p. h Vc2 - PB VD2
-"+ +-+z - - + - (12.2)
y e 2g e y 2g
(12.3)
H
'
'
1
1
1d
@
rt~
l 1c®
que é a expressão geral entre a velocidade teórica e a carga h em qualquer
ponto da trajetória. Tomando outra linha de corrente, ou trajetória, já que o
escoamento é permanente, a velocidade dada pela Equação 12.3 variará para
cada linha de corrente, conforme o valor da carga h. Entretanto, consideran-
do o orifício de pequenas dimensões em relação à carga h, pode-se considerar
Figura 12.3 Escoamento por um orifício. que na seção contraída c-c a velocidade é uniforme e igual àquela correspon-
dente à carga média H, distância vertical da superfície do líquido até o centro
de gravidade da seção contraída.
Aplicando a equação de Bernoulli ao tubo de corrente entre as seções
d-d e c-c, assumindo distribuição uniforme na seção d-d, coeficiente de Coriolis
a,= 1 e velocidade média Vm, obtém-se o valor teórico da velocidade na seção
contraída, como:
V=
t (12.4)
(12.5)
e = -V = -velocidade
- - - --real- (12.6)
V V1 velocidade teórica
( 12.7)
(12.8)
(12.9)
(12.10)
1 y2
H =- - (12. 11 )
C~ 2g
t.h = _1 y2 - ~ =
c:
2g 2g
(-
c:1-1).~
2g
( 12. 12)
=
Para Cv = 0,98, a perda de carga vale L1h 0,04-H, o que equivale dizer
que 4% da carga hidrostática é consumida por atrito.
As Equações 12.12 e 12.13 são válidas para qualquer tipo de orifício de
pequenas dimensões, incluindo os de parede espessa, cujo coeficiente de ve-
locidade seja conhecido.
X= Vt (12.14)
1 2
y = - gt (12.15)
2
2v 2
x2 = - - y (12.16)
g
A perda de carga em um orifício de
pequenas dimensões, sondo H a carga
disponível e V1 a velocidade teórica,
pode ser expressa por:
que é a equação de uma parábola, de vértice em A, que fornece V em função
v2 de x e y, determinados experimentalmente, e daí Cv como:
H - -L?
2g
X [g
V =X Ci: .. C
V½ V
= :-!__ =
V1
iJ 2y = ~2 ~ H!y
✓ 2g H
(12.17)
· ··· . ··..r~sdl,
tática que produz o fluxo é substancialmente menor no bordo supe-
rior da abertura que no bordo inferior. Então, a vazão determinada
h2 pela Equação 12.10 para um pequeno orifício, usando a carga H
medida em relação ao centro do orifício, não é a vazão verdadeira,
uma vez que as velocidades dos filetes líquidos diferem razoavel-
mente do topo até o fundo da abertura. O método utilizado é calcu-
lar a vazão elementar através de uma faixa horizontal de altura
infinitesimal, usando a Equação 12. JO, como na Figura 12.5, e inte-
Figura 12.S Orifício de grandes dimensões.
grar do topo até o fundo da abertura para obter a vazão teórica, da
qual a vazão real pode ser obtida se o coeficiente de vazão forco-
nhecido.
A vazão elementar, em uma faixa horizontal de espessura dh, é dada
por:
(12.19)
(12.20)
(12.22)
O fator a pode ser calculado em função da relação H/a (carga média/
altura do orifício), como na Tabela 12.2.
H/a a
0,5 0,9428
1 0,9890
1,5 0,9953
2 0,9974
2,5 0,9983
3 0,9988
, , 7'-
r;
jusante é superior à cota do topo do orifício. Sejam, como na Figura 12.7, dois
i;~ reservató1ios de grandes dimensões, nos quais a área da seção transversal é muito
maior que a área A do orifício, de modo que a carga cinética de aproximação seja
v,so:. desprezível. Sendo H a diferença de nível, no escoamento permanente, a aplica-
ção da equação de Bernoulli entre as seções a-a e b-b, esta última coincidente
com a seção contraída do jato, levando em conta a perda de carga, fica:
(12.24)
( 12.25)
(1 2.26)
EXEMPLO 12.1
J-1
Como o alcance dos dois jatos é o mesmo, pela Equação 12.1 6, tem-se:
~ dVol dh
Q(t) = cd Ao -y L1$11 = - - - = - A(h) - (12.30)
dt dt
(12.31)
(12.32)
EXEMPLO 12.2
A 2 dH A H- 1/ 2 dH
C A,J2gH = - - - :. dt = - - 2- ~ ~
d 2 dt 2Cd A-fig
y2
H = - + L1h (12.34)
2g
na qual L1h é a perda de carga entre as seções, que se resume à perda localizada
no processo de expansão da veia dentro do bocal. Conforme foi visto na Seção
3.31, a maior parcela da perda localizada ocorre na fase de expansão do jato.
A perda de carga localizada L1h é dada pela equação de Borda-Carnot,
Equação 3.5, para a qual certos autores propõem adicionar à expressão teóri-
ca uma pequena fração k da energia cinética a jusante da contração, dada a
impossibilidade de determinar analiticamente todas as perdas de energia. As-
sim, a Equação 12.34 torna-se:
y2 (V _ V)2 y2
H = -+ e +k- (12.35)
2g 2g 2g
(12.37)
yz 2
H -+ +0,18 ( - ] -1) -y (12.38)
2g 2g CC 2g
1
V=~===========
2
(12.39)
1 1
(- - -
CC
1) +0,18·(-- -
CC
1) + 1 Um tanque de gasolina na forma de um
cilindro de 2,0 m de diâmetro e 4,0 m de
comprimento está com combustível na
metade de seu volume total e na posição
horizontal. Determine o tempo necessário
para esvaziar o tanque através de um orifício
de pequenas dimensões, de 7,5 cm de
Para um valor médio do coeficiente de contração igual a Cc = 0,62, o diâmetro e coeficiente de descarga Cd = 0,62,
suposto constante, colocado no fundo e
coeficiente de proporcionalidade entre a velocidade real V e a carga H vale descarregando livremente na atmosfera.
0,82. Assim, a Equação 12.39 fica:
V 0,82figH
vc = C:- = 0,62 (12.43)
(12.44)
H -
máx -
i Pa - Pv
Y
(12.45)
3
O bocal de Borda propicia um jato líquido bem regular, com uma con-
tração na entrada do bocal maior que a observada nos orifícios, sem tocar as
paredes internas do mesmo.
Este tipo de bocal permite um tratamento analítico para determinar a
relação entre os coeficiente de contração e de velocidade.
Sendo H a carga sobre a linha média do bocal, A, sua área geométrica
e Ac, a área da seção contraída, para um reservatório de grandes dimensões, a
distribuição de pressão é hidrostática na seção a-a, isto é, a carga
N.i\.
cinética de aproximação é desprezível. Seja o volume de controle limi-
tado pelas seções a-a e c-c, sendo que nesta última a pressão é igual à
atmosférica, a aplicação do teorema da quantidade de movimento, na di-
reção x, ao líquido dentro do volume de controle, na condição de esco-
amento permanente, fica: - - -·:::r--
1
'
!a
jc
!C
V X
(12.47)
( 12.48)
Portanto:
c 2 c = _!_2
V C (12.49)
Q =0,51A.J2gH (12.50)
B
Hid,áoUca Básica Cap. 12
(12.51)
UD 10 15 20 30 40 50 60 70 80 90 100 150
Cd 0,77 0,75 0,73 0,70 0,67 0,64 0,62 0,60 0,58 0,56 0,55 0,48
Tabela 12.5 Valores de C., para condutos circulares de concreto com entrada arredondada:
Manual de Hidráulica, Armando Lencastre (34).
D(m)•
0,15 0,30 0,45 0,60 0,75 0,90 r;os t,20 1,50
L(m).J..
3 0,77 0,86 0,89 0,91 0,92 0,92 0,93 0,93 0,94
6 0,66 0,79 0,84 0,87 0,89 0,90 0,91 0,91 0,92
9 0,59 0 ,73 0,80 0,83 0,86 0,87 0,89 0,89 0,90
12 0 ,54 0,68 0 ,76 0,80 0,83 0,85 0,87 0,88 0,89
15 0,49 0,65 0,73 0,77 0,81 0,83 0,85 0,86 0,88
18 0,46 0,61 0,70 0,75 0,79 0,81 0,83 0,85 0,87
21 0,44 0,59 0,67 0,73 0,77 0,79 0,81 0,83 0,85
24 0,41 0,56 0,65 0 ,71 0,75 0,78 0,80 0,82 0,84
~ -
27 0,39 0,54 0,63 0,69 0,73 0,76 0,78 0,80 0,83
30 0,38 0,52 0,61 0,67 0,71 0,74 0,77 0,79 0,82
33 0,36 0,50 0,59 0,65 0,70 0,73 0,76 0,78 0,81
36 0,35 0,49 0,58 0,64 0,68 0,71 0,74 0,77 0,80
39 0,34 0,47 0,56 0,62 0,67 0,70 0,73 0,76 0,79
42 0,33 0,46 0,55 0,61 0,66 0,69 0,72 0,75 0,78
D(m)•
0,15 0,30 0,45 0,60 0,75 0,90 1,05 1,20 1,50
L(m),l,
3 0,74 0,80 0,81 0,80 0,80 0,79 0,78 0,77 0,76
6 0,64 0.74 0,77 0,78 0,78 0,77 0,77 0,76 0,75
9 0,58 0,69 0,73 0,75 0,76 0,76 0,76 0,75 0,74
12 0,53 0,65 0,70 0,73 0,74 0,74 0,74 0,74 0,74
15 0,49 0,62 0,68 0,7 1 0,72 0,73 0,73 0,73 0,73
18 0,46 0,59 0,65 0,69 0,71 0,72 0,72 0,72 0,72
21 0,43 0,57 0,63 0,67 0,69 0,70 0,71 0,71 0,71
24 0,4 1 0,54 0,61 0,65 0,68 0,69 0,70 0,70 0,71
27 0,39 0,52 0,60 0,64 0,66 0,68 0,69 0,70 0.70
30 0,37 0,51 0,58 0,62 0,65 0,67 0,68 0,69 0,70
33 0,36 0,49 0,56 0,61 0,64 0,66 0,67 0,68 0,69
36 0,35 0,48 0,55 0,60 0,63 0,65 0,66 0,67 0,68
39 0,33 0,46 0,54 0,59 0,62 0,64 0,65 0,66 0,68
42 0,32 0,45 0,53 0,58 0,61 0,63 0,65 0,66 0,67
Discuta a solução.
Modo (a)
A perda de carga unitária é dada por: J = LiH/L = 0,70/30 = 0,0233 mim.
Para E = 0,25 mm, D = 0,30 m e J = 2,33 m/1 00m, a Tabela A2 forne-
ce a vazão Q = 0,188 m 3/s.
Modo (b)
Equação da energia:
y2 L y2
H = -(K + f - + 1) = - ( 1,8 + 100f)= 0,70 m
2g D 2g
2 2
Figura 12.17 Pressão e condições do escoamento bidi-
mensional sob uma comporta. H=y1 +-q-=Y2 +-q- (12.52)
2gyf 2gy~
( 12.53)
(] 2.54)
Fazendo
(12.55)
tu ra relativa y 1/b e do grau de submersão do escoamento a jusante Figura 12.18 Coefi ciente de descarga de uma
y3/b, conforme a Figura 12.1 8. comporta plana vertical , Henry (29).
Para propósitos práticos, o coeficiente de contração pode ser
considerado constante, praticamente independente da relação y1/b, e igual a Cc
= 0,61. Na seção contraída de um jato sob uma
comporta plana e retangular, pode-se
Recentemente, Swamee (57) apresentou equações para o coeficiente de assumir distribuição hidrostática de
pressão?
descarga, para condições de escoamento livre ou submerso, e uma relação geo-
B Hldcã"llca Básica Cap. 12
0.072
cd = 0,611 Y, - b (12.56)
( y 1 + 15b )
b) Descarga afogada:
(12.58)
EXEMPLO 12.4
2
o 67 2
E 2 =Cb+ q =0,122+ ' =1,66m
e 2g(Ccb)2 19,6·0,1222
2)1/3 = ( 0•672)!/3 =
Ye = 5L
g ( 9 ,8
O 36 m
'
92 0,672
E 3 = y3 + - - :. 1,66 - 0,50 = y3 + y3 = 0,15 m
2gy32 19,6·y32
N.A.
Uma análise simples e aproximada do escoamento afo-
gado, em uma comporta retangular, pode ser feita a partir de
algumas hipóteses estabelecidas aos escoamentos nas seções 1,
2 e 3.
a) Nas três seções o escoamento é assumido bidimensional.
b
b) Na seção 2, seção contraída, o escoamento é dividido em
duas partes, a parte inferior ocupada por água em movimen-
2 to direcionado e a parte superior por água estagnada, onde,
Figura 12.20 Escoamento afogado sob uma comporta. embora com grande turbulência, não há um movimento re-
sultante em qualquer direção (água morta). A vazão unitá-
ria na seção 2 é dada por q = Cc b V2.
e) A distribuição de pressão nas três seções segue a lei hidrostática.
d) A perda de carga entre as seções 1 e 2 é desprezível (escoamento con-
vergente), isto é, toda a perda se concentra no trecho em que há ex-
pansão do jato, entre as seções 2 e 3.
Aplicando a equação da energia entre as seções 1 e 2, vem:
2 2
y+q -y+ q
1
l2
gy, - 2g (C e b) 2 ( 12.59)
(12.60)
(12.61)
Cap. 12 Orifícios - Tubos Curtos - Vertedores
379
Pode se verificar pela Equação 12.61 que, para uma vazão q constante,
as alturas y e y3 variam no mesmo sentido, isto é, a diminuição de y3 produz
uma diminuição simultânea em y, até a condição limite em que:
(12.62)
EXEMPLO 12.5
Considere uma comporta plana e vertical para a qual o tirante d' água a
montante é y1 = 2,40 m. Determine qual deve ser a abertura b para que a va-
zão unitária seja q = 2,33 m 3/(sm), em condição de veia livre. Com estames-
ma abertura, e mantida a carga a montante y1 = 2,40 m, qual a vazão unitária
descarregada quando o tirante d'água a jusante da comporta for y3 = 1,80 m?
Adote como coeficiente de contração Cc = 0,61 e despreze a carga cinética de
aproximação para a comporta.
a) Pará
cd = cc .-. cd = o,61
, 1 + Ccb/y 1 Jl + 0,254-b Quais as hipóteses feitas na dedução
da Equação 12.61?
= 1,564 m 3/(smv
y2 = 3,24 - 0,444q 2 1 q
EXEMPLO 12.6
4,0 =
y + 70,137 b = 0,345 m
Verificação da hipótese.
A condição limite para que a comporta funcione livre é que o tirante
d'água y3 seja igual a altura conjugada de y = y2 = Cc b = 0,21 m, para ava-
zão q = 1,0 m3/(sm).
.
Alturas conJugadas • 0,Y3
21
= 21 [ 1+ 89,8-0,21
1,02 -1] 3
:. y3 = 0,89 m
9,8 · 0,21 3
l
-1 :. y 3 = 1,69 m
0 12
Y1 ~081-y 3 -ch) · .-. 40 = 081-y 3 ·C--11___)º•12 y3 = 1,62 m
' b ' ' 0,345
12.13 VERTEDORES
Vertedor ou descarregador é o dispositivo utilizado para medir e/ou con-
trolar a vazão em escoamento por um canal. Trata-se, basicamente, de um ori-
fício de grandes dimensões no qual foi suprimida a aresta do topo, portanto a
parte superior da veia líquida, na passagem pela estrutura, se faz em contato
com a pressão atmosférica. A presença do vertedor, que é essencialmente uma
B" "'" " Báska Cap. 12
tra==we=====~
D '
montante do vertedor seja uniforme, que a pressão em torno da seção AB
da lâmina vertente seja atmosférica, que os efeitos oriundos da viscosida-
de, tensão superficial, turbulência e escoamentos secundários possam ser
desprezados, a equação de Bernoulli pode ser aplicada à linha de cotTente
DC. O escoamento pode ser tratado como essencialmente bidimensional,
Figura 12.22 Escoamento sobre um ver-
tedor retangular. sem efeitos de contração lateral.
Tomando como plano horizontal de referência um plano passando
em B, a equação de Bernoulli fica:
y2 y2
h +- º = (h - y) + _l (12.63)
2g 2g
portanto:
y2
2g(y +-º) (12.64)
2g
o
h
q=JV1 dy=-J2if (y+~
o 2g
hH2
º )dy (12.65)
(12.66)
(12.68)
B H;dra,uca Bãs;ca Cap. 12
na qual
(12.70)
Observe que a equação anterior também pode ser obtida da lei de vazão
em um orifício retangular de grandes dimensões, Equação 12.20, fazendo-se
nesta h1 = O (não há aresta superior), h2 = h e b = L.
Portanto, na Equação básica 12.70, o coeficiente de vazão Cd incorpo-
ra todas as hipóteses simplificadoras e os efeitos secundários da viscosidade,
tensão superficial, rugosidade da placa e do padrão de escoamento a montante.
Para que um vertedor retangular tipo
Bazin possa ser usado em medições de 12.13.3 VALORES DO COEFICIENTE DE VAZÃO Cd
vazões com boa precisão, o que deve
ser garantido na distribuição de veloci-
dade de chegada a sua montante? O problema da relação entre carga e vazão em um vertedor tipo Bazin é
objeto de estudos analíticos e levantamentos experimentais há mais de 100 anos.
Kolupaila (33), citado por Ackers et al. (2), apresenta uma lista de 100 referên-
cias sobre o desenvolvimento histórico de vertedores e formulações para
vertedores de parede fina, retangulares e de outras geometrias, das mais varia-
das procedências, e conclui que, "apesar de todo esforço realizado, não é pos-
sível recomendar com segurança uma detenninada formulação". A detenninação
experimental do coeficiente de vazão e sua relação com a geometria e condições
do escoamento, como carga h, altura da soleira P e largura do canal b = L, fai-
xa de vazão, velocidade de aproximação etc, foi objeto de estudo de vários pes-
quisadores. Serão apresentadas somente as quatro expressões mais encontradas
na literatura. Deve-se observar nas formulações seguintes as condições e limi-
tes dos parâmetros experimentais e que, do ponto de vista prático na Engenha-
ria, é pe1feitamente aceitável variação de resultados na faixa de 5%.
Cap. 12 Orifícios - Tubos Curtos - Vertedores
387
a) Bazin (1889)
(12.71)
sujeito a: 0,03 < h < 0,75 m, L > 0,30 m, P > 0,30 m e h < P.
A equação de Rehbock fornece bons resultados quando detalhes
como boa ventilação da lâmina, soleira bem polida, dispositivos de
uniformização do campo de velocidade a montante forem considera-
dos, sendo indicada em trabalhos de laboratórios, por sua precisão. Os
valores obtidos pelas expressões de 1912 e 1929 são concordantes.
d) Francis ( 1905)
(12.74)
sujeito a: 0,10 < P < 0,45 m, 0,03 < h < 0,21 me L = 0,82 m, obser-
vando que, para levar em conta efeitos de tensão superficial e visco-
sidade do líquido, a largura da soleira e a carga foram reduzidas em
l mm, pela introdução dos conceitos de carga efetiva h, e largura
efetiva Le, Deste modo, a equação básica, Equação 12.70, é escrita
como:
(12.77)
dQ = figy dA = 2 · figy x dy
Como tg (a/2) = x/(h-y), a vazão elementar torna-se:
Figura 12.24 Vertedor triangular de parede
dQ = 2 fig tg(a/ 2)( h-y)..jy dy fina.
8
= 2 .fig tg(a / 2) f(h -y)..jy dy = -fig tg(a / 2)h 5/ 2
h
Q1
0 15
Compare este resultado com aquele obtido via Análise Dimensional, ver
o Problema 1.6, que já mostrava que a vazão era diretamente proporcional ao
produto da raiz quadrada da aceleração da gravidade pela carga elevada à po-
tência 5/2.
A vazão real é obtida multiplicando-se a vazão teórica por um coeficiente
de vazão, menor que a unidade.
(12.79)
que 'é a equação fundamental da lei de vazão para todos os vertedores triangu-
lares de parede fina.
Dentre os vertedores triangulares, o mais usado nas medições práticas
é aquele com ângulo de abertura a= 90°, e para esta abertura as fórmulas
experimentais mais usadas são:
a) Thomson
1
.-. tg(a/ 2) = 0,25 = - (12.82)
4
Q = 1,861 L 11 3/ 2 (12.83)
sujeito a: 0,05 < h < 0,60 111, a> 2 h, L > 3 h, P > 3 h e b (largura do canal) de 30
Figura 12.25 Ve1icdor Cipolctti.
a 60 h, conforme a Figura 12.25.
Cap. 12 Orifícios - Tubos Curtos - Vertedores
391
EXEMPLO 12.7
3/8
nQ·
M= (
JT: )
= K-y = 1,603-0,45 = 0,721
0 :. Q = 0,362 m3/s
12.16.2 EQUACIONAMENTO
dy Qy dQ
dx 2
Q -gb 2
y3 dx (12.84)
(12.85)
b Canal principal b
e sendo a equação da energia específica, para o canal retan-
gular, Equação 10.6, dada por:
Planta
(12.87)
Esta equação foi integrada por de Marchi5 (17) em 1932, para x = O até
x = L, largura da soleira do vertedor, resultando em: 5. Giulio de Marchi, engenheiro e profes-
sor italiano, 1890-1972.
3 b
L = - - ( th 2 - th ) na qual
2 ed "' "'
1
'
Ih - 2E0 -3P ✓E 0 -y
"' - 0--y
- - -"----- - - - - - 3 arcsen ✓E - (12.88)
E0 -P y- P y- P
B H;ct,â,Hca BáSca Cap. 12
~
Canal
lateral ~
cd = 0,81 - 0,60 Fr1 0,20 :s; P :s; 0,50 m (12.90)
K = 1 para (y 1 - P ) ~ 2 ·M
K = 0,80 + 0,10(y 1 - P)/Mpara(y 1 - P) < 2-M (12.92)
EXEMPLO 12.8
E 1 -- Y1 + co, º
3 12,o/_E · -051 3
- 0 - , m :. y 1 = o,483 m
19,6-yl2
<1>1
1,036 - 0,81
0,248
º·035
0,213
=- O 8827
'
1,036 - 0,81
<1>2 = O,O lS =- O5957
0,248 0,23 '
0,40 2
Fr12 - - -- • Fr1 = 0,38 cd = 0,622 - 0,222 Frl = 0,537
9,8-0,483 3
B" "'" '" Bãs;ca Cap. 12
Os dados apresentados na Tabela 12.7 foram adaptados ____ ____ iv'tzg ___ ___ _
de King (3 1), para vertedores de soleira espessa, horizontal e
com bordo de montante em aresta viva (ângulo reto), descar- h
(12.96)
Cap. 12 Orifícios - Tubos Curtos - Vertedores 399
e~ =1,21 1 - cd (12.97)
apresentados na Figura 12.34. Figura 12.34 Perfil padrão WES, com paramen-
to de montante vertical.
1 xl,85
Y=- - - (12.98)
2 h o.8s
d
local. Em caso contrário, isto-é, quando h < hd, a soleira é dita comprimida,
funcionando com pressão superior à atmosférica local.
Para se prevenir contra o aparecimento de efeitos indesejáveis de des-
colamento da veia e cavitação na estrutura, como ·norma, a máxima vazão
desviada pelo vertedor-extravasar deve ser tal que a carga correspondente seja
hmáx = 1,33-hd,
A expressão geral da vazão descarregada por um vertedor com perfil da
soleira dado pela Equação 12.98, de largura L, sem contrações laterais, em
função da carga de trabalho qualquer h é:
Q = C L h 312 (12.99)
. ( )0,148
e= 2,21s _E_ (12.100)
hd
EXEMPLO 12.9
) xl,85 1,01,85
Y=---
2 ho,ss 0,373 = 0,5 ~ 1,17 m
d d
0,148
c = 2,21s ( ~) o 60)º·14s
= 2,215 ( - ' - = 2,0 (soleira comprimida)
hd 1,17
12.19 APLICAÇÕES
As formulações e conceitos desenvolvidos nas seções anteriores são uti-
1izados em vários tipos de projetos na Engenharia Civil, como contenção de
cheias urbanas, eclusas para navegação fluvial, captação de água em projetos
de abastecimento urbano ou industiial, instalações hidráulico- sanitárias etc.
Com o objetivo de fazer uso das formulações, algumas aplicações práticas são
desenvolvidas a seguir.
~
a) Cálculo da altura h2 no final da abertura das comportas, que ocorre
para t1 = 1/0,125 = 8 min.
Como a área da comporta é função do tempo, as equações ficam:
Reservatório
• Comportas • Q= 8Cc1 A(t),J 2g h
- Eclusa
t ~ O 379 70 • Eclusa • Q = dVol/clt = - Sdh/clt
1 Continuidade:
A S A S
_, tdt= - -- - 11-1/2 dh :. - 1 t dt= J
I
----J 11-
h
12
/ dh
ti 8Cd fig ti o 8Cd fig h,
,
Da1 • h = A - 2A c
' ~ t-
"2g ?]2 para 0'.S: t '.S:8min (II)
[ d
t is
10=18978-052 y -
( o'2)3/2 - (
y-
o'7)3/2 • y = 243 m \ Qjusante
' ' ' 0,5 '
Qderivada 1
Fonte: EPFL
Q= cd A..f 2gH • 1,0 = 0,643 · 0,5 2 ..f 2g(y-0,45) • y = 2,42m
'B 5
Chamando de y a altura d'água no reserva-
~ tório, até a cota 742,40 m, tem-se a lei de vazão
~ 4 dada pelo orifício inferior, tratado como de pe-
o
; 3 -· quenas dimensões. Adotando, conforme dado da
&,
~ 2
projetista, THEMAG Engenharia Ltda, Canholi
~ (9), um coeficiente de vazão constante Cd = 0,62,
~ 1 corrigido pelo fato de o orifício estar junto ao
o +'-----+- -+-----,f--------t----1-----1-------1 fundo, na forma:
o 2 4 6 8 10 12 14
Q = Q0 + Qv = 1,439.j(y-0,25) + 4,30(y-4,65)1-5
y ~ 0,81 y 2 ( :
2 0 72
) · ~ 2,93 m
12.20 PROBLEMAS
lar livre, de parede fina, com altura P = 1,20 m e largura da soleira igual
/
a 0,90 m. Determine a altura d'água Y no tanque e a vazão pelo vertedor,
Figura 12.43 Problema 12. 1.
na condição de equilíbrio. Utilize a Equação 12.75.
[Y = 1,29 m ; Q = 0,0447 m3/s]
12.2 Um vertedor triangular com ângulo de abe1tura de 90° descarrega água
com uma carga de O, 15 m em um tanque, que possui no fundo três orifícios
circulares de parede delgada, com 40 mm de diâmetro. Na condição de equi-
líbrio, determine a vazão e a profundidade da água no tanque.
[Q = 0,0122 m 3/s; y = 1,44 m]
B Hid@olica Bãs;ca Cap. 12
·.·.·.·.·.· 530 00 m orifício circular com diâmetro D 1 = 0,50 m. Essa câmara descarrega na
..... D2
atmosfera, por outro orifício circular de diâmetro D2 = 0,70 m, com
centro na cota 530,00 m. Após certo tempo, cria-se um regime perma-
nente (níveis constantes). Sabendo-se que os coeficientes de contração
o,~ dos dois orifícios são iguais a Cc = 0,61 e os coeficientes de velocida-
de, iguais a Cv = 0,98, calcular qual é a vazão de regime e o nível d'água
na câmara de subida de peixes.
Figura 12.44 Problema 12.3.
[Q =1,80 m /s; N.A. =533,10 m]
3
[H = Y/2]
[Vol = 11,16 m 3]
[ T=2 S· h ]
5 Cc1S 0 .J2g h
12.12 Calcule a vazão teórica pelo vertedor de parede fina mostrado na Fi-
Figura 12.49 Problema 12. 11.
gura 12.50. A carga sobre a soleira é ele O, 15 m. Uti lize a Equação 12.79.
[Q = 40,23 1/s]
"'~~~~·1,, m
12.13 As seguintes observações foram feitas em laboratório, durante um en-
saio em um vertedor retangular de largura L = 0,80 m.
1 0,20111 1
0,061 0,122 0,183 0,244 0,305 0,366 0,457
0,0240 0,0664 0,1203 0,1838 0,2554 0,3342 0,4639
Figura 12.50 Problema 12.12.
[K = 1,83 1; n = 1,47]
T=2
Ac t o JH
CclAoA
Cap. 12 Orifícios - Tubos Curtos - Vertedores 413
[d:::4,JOcm]
[Vr = 4,315 ✓
H; Cv = 0,975]
N.A.
12.19 Na instalação mostrada na Figura 12.52, o
vertedor é triangular com ângulo de abertura igual a
90° e o tubo de descarga é de concreto com entrada
em aresta viva. Detenninar o diâmetro do tubo de des-
carga. Usar a fórmula de Thomson.
[D= 0, 15 m]
/
,
Figura 12.52 Problema 12.19.
servatório A, de onde passa ao reservatório B por um
bocal de bordos arredondados e finalmente escoa para
a atmosfera por um bocal cilíndrico externo, conforme a Figura 12.53. Depois
de o sistema entrar em equilíbrio, isto é, os níveis d'água ficarem constantes,
,o de termine a diferença de nível Llh entre os reservatórios A e B e a vazão Q.
óh
Dados: bocal de bordos arredondados: A = 0,002 m 2 - Cct = 0,98
bocal cilíndrico externo: A = 0,00 1 m2 - C 1 = 0,82
A B H n.= 0,80 m
-
ESCOAMENTO PERMANENTE
GRADUALMENTE VARIADO
13.1 GENERALIDADES
"A água t inha subido, alcançado a
Conforme foi definido anteriormente, o escoamento permanente é gra- ladeira, estava com vontade de chegar
dualmente variado quando os parâmetros hidráulicos variam de uma maneira aos juazeiros do fim do pátio."
dH dz dE
-= - +-
dx dx dx (13.2)
Cap. 13 Escoamento Permanente Gradualmente Variado 417
-dE = I 0
- Ir (13.3)
dx
dE
1 - Fr 2 (13.4)
dy
dy _ 10 - I r (13.5)
dx - 1 - Fr 2
dy - l o -Q2/c2A2Rh
(13.6)
dx - 1 - Q 2B/gA 3
Desta maneira, a equação mostra que, para uma dada vazão Q, os ter-
mos Ir e Fr2 variam de forma inversamente proporcional à altura d'água y, já
que ambos têm uma forte dependência inversa com a área molhada A. Isto é
válido para todas as seções utilizadas normalmente em projetos de canais.
O escoamento gradualmente variado é Para a discussão das propriedades e características das curvas de reman-
não uniforme e variável? so é necessário analisar os sinais do numerador e denominador da Equação
l 3.5 e como estes sinais são afetados pela magnitude de y.
Inicialmente, deve ser observado que o numerador da equação, I0 - Ir,
depende somente das grandezas relativas da altura d'água y e da altura n01mal
y0 , e que o denominador l - Fr2 depende somente dos valores relativos da al-
tura d'água y e da altura crítica Yc- A partir da equação de Chézy é fácil ver que
Ir decresce à medida que o produto A 2 • Rh cresce e, como este produto aumen-
ta com o aumento da altura d'água, conclui-se que Ir deve decrescer com o au-
mento da profundidade. A variação de Fr2 com a altura d'água foi estudada no
Capítulo 10.
Desta forma, pode-se chegar facilmente às seguintes conclusões:
se y= y O • I 0 = Ir ( escoamento uniforme)
se Y > Yo • Ir< Iº
se y< Yo • Ir> l o (13.7)
se y> Yc • Fr 2 < I
se y< Yc • Fr2 > l
se y = Yc • Fr 2 = I (condição crítica)
quando a declividade do canal tende progressivamente a zero. Figura 13.S Canal horizontal - curvas H.
Só existem os tipos H2 e H3 e ocorrem em situações análogas
às dos tipos M2 e M3.
Em canais de aclive ou contra declividade também não
se define escoamento uniforme. Os tipos A2 e A3 correspon-
dem aos tipos H2 e H3 e ocorrem em situações semelhantes.
Yo== Y> Yc ~ \
__<_!_,,=-=-= -
eh +
- N.C
A
Em cada uma das classes de curvas de remanso, os e ~/ __<_!_,,=- ~- +
dx -
respectivos tipos foram discutidos e analisados separadamen-
Yc
Y< Yc
_,,,-
__./A3
%
te. Entretanto, em um canal com algumas seções de contro- Canal ctn aclive
le, o perfil d'água pode ser desenhado pela composição dos Figura 13.6 Canal em contra declividade - curvas A.
vários tipos de perfis traçados a montante e a jusante de cada
seção de controle. Assim, a Figura 13.7 mostra os tipos de
curvas de remanso que ocorrem em um canal de fraca de-
clividade alimentado por um reservatório e ter-
minando por uma queda brusca. Deve ser N.A. M1
observado primeiro que as curvas são da classe - --.---'------==---l:i ___________ / -Alturas conjugadas
Me que o tipo M3 ocorre porque a abertura da - ----=::.:.... ------- --........:::.,. _____
comporta é inferior à altura crítica. A composi- Yo
--, ;,--,:""
-:-:-~:-:-'-"-'-= --f-
dE
Ir < lo, logo ~ > O
Cap. 13 Escoamento Permanente Gradualmente Variado 423
clE
Ir> lo, logo <O
clx
13.5 SINGULARIDADES
Vários tipos de singularidades, corno mudança de declividade, mudan-
ça de seção, alteração da cota de fundo, podem ocorrer em canais; tais tran-
sições provocam o aparecimento de curvas de remanso. Serão estudados três
casos, a seguir.
a) Mudança brusca de declividade, pas-
sando de uma declividade inferior à
c rítica para uma declividade superior
à crítica, conforme a Figura 13.9.
Para um canal suficie nte mente longo,
em seções muito afastadas a montan-
Figura 13.9 Mudança ele decliviclaclc de fraca para forte.
te e a jusante ela seção O, ocorrerá,
respectivamente, escoamento unifor-
me subcrítico com altura normal y01 e escoamento uniforme super-
crítico com a ltura cl'água Yo2 < Yo1, A transição entre estas duas
alturas normais será feita por duas curvas ele remanso, M2 a mon tante
ele O e S2 a sua jusante.
No trecho do escoamento variado a montante ele O, tem-se y < Yo 1 e
Em uma curva de remanso, qual a
Ir> Io e, a jusante ele O, tem-se y > Yo2 e Ir< lo. característica que se verifica quando o
perfil da superfície livre se aproxima
Assim, em algum ponto nas prox imidades ela seção O, tem-se Ir= lt,, do nível normal?
dy ?
- ( 1 - Fr-) = lc, - Ir = O
clx
e como:
dy t:. O
dx
já que o líquido está sendo acelerado, conclui-se que Fr = 1 e o es-
coamento é crítico.
Na verdade, a altura crítica não ocorre exatamente na seção em que
ocorre a mudança de inclinação, uma vez que nas vizinhanças desta
seção há uma convergência dos filetes e a distribuição da pressão se
afasta da hidrostática. Na realidade, o ponto correspondente ao escoa-
mento crítico encontra-se um pouco a montante de seção O, confor-
me visto na Seção 10.8; para muitas aplicações práticas, pode-se
considerar estas duas seções coincidentes.
b) Mudança brusca de declividade,
passando de uma declividade su-
perior à crítica para outra inferior
! ----.-.----- -------------7··,-,::=;
.:-:::C-:: -: -:---
: C:7=-.- r - - à crítica, conforme a Figura 13.10.
------.--......- -
-------i ---·-·--·-·-------- ~ ----- Neste caso, como a superfície
Y2 : M3 d'água deve atravessar o nível crí-
tico, necessariamente ocorrerá um
ressalto. O resultado dependerá
dos valores das declividades a
"
montante e a jusante. Sendo y0 1 e
Figura 13.10 Mudança de declividade de fone para fraca. y 0 2 as alturas uniformes corres-
pondentes aos trechos rápido e
lento, respectivamente, e y, e y2
alturas conjugadas de Yo2 e Yo1,
respectivamente, a localização do
ressalto pode ser descrita como
Qual deve ser a característica da segue.
declividade de fundo de um canal,
alimentado por uma comporta de Primeiramente, deve-se observar pela Figura 11.3, gráfico da força es-
fundo, para que o escoamento torren-
cial na saída da comporta não seja pecífica, que as alturas conjugadas do ressalto variam uma em sentido in-
seguido por um ressalto hidráulico?
verso da outra, isto é, quando uma aumenta a outra diminui, e vice-versa.
Assim, se y2 > Yo2, o escoamento ton-encial penetrará no canal de fraca
declividade, por m eio de uma curva M3 (para aumentar a altura
conjugada no regime t01Tencial), e o ressalto localizar-se-á na seção em
que a altura d'água seja tal que sua conjugada seja Yo2-
Se, por outro lado, y2 < Yo2, o ressalto ocon-erá no trecho de inclinação
forte, seguido de uma curva de remanso do tipo S1 (crescente), até en-
contrar Yo2.
Cap. 13 Escoamento Permanente Gradualmente Variado 425
Uma terceira condição, mais rara, é aquela em que y0 1 e y02 são exa-
tamente as alturas conjugadas do ressalto; neste caso não se estabe-
lecem curvas de remanso nos dois trechos e o ressalto acontece no
ponto de mudança de declividade.
e) Elevação da cota de fundo em um canal de fraca declividade.
Suponha uma mudança na cota de fundo de um canal bastante longo,
de magnitude t-,Z tal" que altere as condições do escoamento a montan-
te, criando uma curva de remanso. Como o canal é de fraca decli-
vidade, escoamento uniforme subcrítico, a influência da elevação
propagar-se-á para montante através de uma curva M 1• A energia es-
pecífica aumenta até que seja suficiente para vencer o desnível e o es-
coamento será crítico nas proximidades de mudança, seguido de um
curto trecho de transição, até retornar novamente ao escoamento
uniforme.
As curvas de energia específica da Figura 13 .11 esclarecem o fenô-
meno.
Deve-se observar, no esquema anterior,
y
que o desenvolvimento do petfil d'água
seria completamente diferente se, em
vez de uma elevação permanente no
fundo, tivesse sido colocado, em um
trecho curto, uma soleira de fundo, um
vertedor de parede expressa, com a
mesma altura de !1Z. Neste caso, após
a seção de controle ocorreria escoa-
E
mento supercrítico, retornando o escoa-
mento às condições subcríticas através Figura 13.11 Elevação de fundo.
de um ressalto, conforme foi visto na
Seção 10.7.2. Este caso deverá ser ob-
jeto do Exemplo 13.3.
Yo
EXEMPLO 13.1
EXEMPLO 13.2
• Se o canal for de fraca declividade, lo < Ic, não se estabelece uma se-
ção de controle na entrada e a vazão deve ser calculada pela compa-
tibilidade das condições de energia e do escoamento uniforme.
Assim, primeiramente, supondo lo > Ic, tem-se:
3 ~
E= Ec = 2,80 m = -y e :. y e = 1,87 m • q =..; y e g =
2
= .J 1,87 3
· 9,8 = 7,98 m 3/(sm) Pode ocorrer curva de remanso tipo
M2 em um canal de forte declividade?
Q2
Energia: E = 2,80m = y O +
2g(3-y 0 ) 2
. nQ 3y 0 ~
Mannmg: I r = (3-y 0 ) ( )
'V 10 3 + 2y 0
Observando que 1,87 m < y0 < 2,80 m , a equação anterior pode ser re-
solvida por tentativas, fornecendo: y0 = 2,56 me daí Q = 16,7 m 3/s.
Uma resolução gráfica pode ser usada empregado-se a curva da Figura
10.2 e a fórmula de Manning. O ponto de crnzamento das duas curvas forne-
ce o valor da altura d'água, conforme Figura 13.13 a seguir.
1/2 EXEMPLO 13.3
"----Q = ½A R2l3
ye =( :
2 ) 1/3
= (3,5
(
~,;,ot
? ) 1/3
= 0,94 m ( yO = 1,5 m •
escoamento fluvial.
Portanto, somente curvas tipo M podem acontecer no canal.
b) Cálculo da mínima energia específica necessária na seção do degrau
para passar a vazão dada.
2)1/3 ( 35 2)1/3
Yc2 = (: 2 = ( , ~,!,4) = 1,09 m
3
:. Ec2 = - y c2 = 1,63 m
2
e) Verificação se a singularidade afetará as condições do escoamento a
montante.
Para não haver elevação na linha de energia, é preciso que o escoa-
mento tenha na seção a montante do degrau uma energia, no mín imo,
igual a:
Um canal pode ser de declividade
fraca para uma vazã o e de declividade
E = Ec2 + /'J.Z = 1,63 + 0,60 = 2,23 m
forte para outra?
Como:
Cap. 13 Escoamento Permanente Gradualmente Variado 429
E = + ~ = 1 50 + ( 3 ,5 / 3,0)2 = 1,68 m
º Yo 2gy~ ' 19,6- 1,5 2
Y1
+ ~ = Y1 + (8,5 / 3,0)2
_ 2
= 2,23 m
2
2gyl 196, Y1
Para
§_ = 2,23 = 2,37
Yc 0,94
o gráfico da Figura 10.6 fornece
+~ = + (8,5 / 3,0)2 = 2 23 m
YJ 2 YJ _ 2 '
2gy3 19,6 Y3
2i = 0,5 : . y 3 = 0,47 m
Yc -
f) O retorno às condições de escoamento subcrítico faz-se-á através de
um ressalto, que segue um perfil M3, como no esquema mostrado na
Figura 13.14.
L.E.
1,50 m
:--:-:-:-:-:_..--- 1,50 m
2
I+ (8,5 / 3,0)
8 -1] a. y, = 0,54 m > y 3 = 0,47m
Quando, no escoamento em um canal, 9,8-1,50 3
o perfil da superfície livre se aproxima
do nível crítico, que tipo de movimento
ocorre? o que acontece com os filetes (curva M3).
líquidos?
EXEMPLO 13.4
100,00
Um canal trapezoidal, de 4,0 m de largu-
_ _Ç ra de fundo e taludes 1H: 1V, coeficiente de
rugosidade n = 0,015 e suficientemente longo
em seus dois trechos de declividades diferen-
96,50
tes, liga dois reservatórios em níveis constan-
tes, como na Figura 13.15.
94,00 Ç
____
Assumindo que o trecho inicial seja de
A forte declividade, desenhe o pe1fil das curvas
I 2 - 0,0008 m/m
de remanso e, se ocorrer um ressalto hidráuli-
Figura 13.15 Exemplo 13.4. co, verifique se ele se localiza a montante ou a
jusante do ponto A. Despreze as perdas na en-
trada do canal.
a) Determinação da altura crítica e da vazão transportada.
Como E= Ec = 2,0 m, b = 4,0 m e Z = 1,0, tem-se da Figura 10.20:
= 0,52 :. Q = 26 m /s 3
b 4
1n = - = ~ = 2,80 e com Z = l , a Tabela 8.2 fornece K = 1 495
Yc 1,43 '
Fórmula de Manning:
= =M . M = nQ
vs =
2 ' 138 = ( 0,015 -26 )3/s
Yo Yc
K
·· ( '\j1T
Ic )
1T
'\j lc
:. Ic = 0,0026 rn/m
Trecho 2:
: . Yo2 =2,0 m
No primeiro trec ho o escoamento é torrencial, curva S2, e no segun-
do trecho o escoame nto é flu vial, curva M 1, porque a altura d ' água
na entrada do segundo reservatório é y = 2,50 rn > Yo2 = 2,0 rn.
B H;d,á,lica Báska Cap. 13
d) Localização do ressalto.
Cálculo da altura conjugada de y01, conforme Seção 11.5.
Para:
A
:. H 1111 = - = 0,86 rn
B
Q 26
V1 = - = - - = 4 96 m / s
A 5,24 '
4,96
= 1,7 1
✓ 9,8· 0,86
0,072 ( )0,072
=0,6 11 H- b =0611 l ,50-0,30 =0544
µ ( H + 15b ) ' l,50 + 15-0,30 '
Cálculo da altura crítica e das alturas n01mais, com o auxílio da Tabela 8.3.
Trecho 1:
Por que não pode ocorrer escoamento
permanente uniforme em um canal de
declividade nula?
K? = nQ 0,015-2,21 =0059 ~
~
'- Yo1 =021 = 0,53 m
- b 8/3 1v2 I v0,0024
2,583 1
,
b
, :. y 01
oi
Trecho 2:
0,95 m
Y,
- -. = -
0,53 2
1[
1+8
(2,21 / 2,5)
9,8 · 0,53 3
2
l
- 1 :.y 1 = 0,34m>0,18m • curvaM 3
Y2 _ 1[ 1
039
,
- 2 +8
(2,21/2,5)2
.
9,8 0,39 3
l
- 1 :.y 2 =0,47m<0,95m • curva S,
Cap. 13 Escoamento Permanente Gradualmente Variado 435
(13.8)
y2
f1E f1(y + - )
f1x =- - = ___ 2-"'g'--- (13.9)
Iº - Ir I 0 - Ir
- Q :-:-:-:-:-:-----
A aplicação da Equação 13.9 a um trecho de
um canal de comprimento f1x entre duas seções con-
secutivas 1 e 2 pode ser feita na seguinte forma:
" E 2 -E 1
f1x = (x - x) = (13.10)
2 ' Io - If
Figura 13.18 Computação da distância entre seções para altura d'água
especificada. na qual E2 e E 1 são as energias específicas nas seções
consideradas e Ir=f(x), a declividade da linha de ener-
gia calculada pela fórmula de Manning, na seção do
trecho à qual corresponde uma altura d' água média
1
Y= 2 (y1 + y2) conforme a Figura 13.18.
curva influi no valor adotado para !ly. Assim, no cálculo de uma curva M3, que
é uma curva relativamente curta, utiliza-se, para melhorar a precisão do cál-
culo, valores pequenos de !ly, enquanto se o perfil for M 1, que é de longa ex-
tensão, as seções poderão ser mais afastadas, !ly maior.
Os sinais do numerador e denominador da Equação 13.10 deverão ser
compatíveis com o tipo de curva de remanso e o correspondente sinal de !lx
deve ser coerente com o sentido relativo da marcha d~ cálculo. Exemplificando
no caso de um perfil M3. Para esta curva, y < Yo • Ir >Ia, portanto o deno-
minador é negativo. O numerador é sempre negativo, uma vez que, para esta
curva, a energia decresce no sentido da corrente e, portanto decresce com y,
pois a curva é crescente (ver Seção 13.4). Desta forma, !lx > O, o que confir-
ma que o cálculo procede de montante para jusante, isto é, no sentido em que
o controle está sendo exercido.
Outra forma de resolução numérica da Equação 13 .10 é determinar a
declividade da linha de energia no trecho !lx, como a média aritmética das
declividades da linha de energia calculada com as alturas d'água y 1 e y2 nas
extremidades do trecho. Assim a Equação 13. l O pode ser escrita como:
(13.11)
EXEMPLO 13.6
:. y 0 = 0,43 m
~
b
-r=ZQ = 1·5,7 s =0,184 • \lf:::3,5 = - :.y =071 m
98-25· Zy e '
' ' (;.
A
B = (b + 2Zy 0 ) = (2,5 +2-0,43) = 3,36 m :. H 111 = - = 0,375 m
B
57 4 52
V1 = Q = , = 4 52 m/s ... Frl = vi - , = 2,35
A 1,26 ' ~ ,J9,8 ·0,375
Y2
_ ...:.....:.._ = 2,6 :. y 2 = 1,12 m
Y1 = Yo1
O peifil do escoamento variado correspondente à curva S 1 pode ser com-
putado a partir da extremidade de jusante, junto à comporta (seção de contro-
le), até a seção ele altura y2 = 1, 12 m após o
ressalto, corno na Figura 13.19.
Para o cálculo de cada intervalo [l.x, no pro-
grama REMANSO.XLS , foram escolhidas alturas
2,40m
d'água com um decremento ele 0,08 m, iniciando
em y = 2,40 m até a altura final , conforme a pla-
nilha de cálculo a seguir.
0.
No resultado cio cfüculo eleve ser observado
Figura 13.19 Perfil da linha d'água no Exemplo 13.6.
que a distância entre o ressalto e a comporta é de
cerca de 40 m e que os valores de [l.x são negati-
vos, indicando que a marcha de cálculo é feita no sentido em que o controle
está atuando. Como o escoamento a m ontante da comporta é fluvial, a pertur-
bação causada propagar-se-á para montante.
Na planilha REMANSO.XLS, a curva de remanso é determinada pelo
"step method", fi xando-se nas células B4 a F4 os valores dos parâme tros ge-
ralmente conhecidos para este tipo de cálculo, o coeficiente de rugosidade n,
Imagine um canal de fraca declividade
no qual existe uma comporia com a declividade de fu ndo l 0 , a vazão Q , a largura de fu ndo b e a inclinação do
abertura de fundo inferior à altura
crítica, para a vazão transportada.
talude Z.
Você acha possível a existência de
uma curva de remanso tipo M2 a Portanto, qualquer outro exemplo é rapidamente calculado fixando-se a
montante da comporta?
altura d'água da seção de controle na célula H4 e adotando-se, na célula G4,
o increme nto (decremento) tiy.
Outro modo de utilização da planilha é quando a vazão é a incógnita e se
tem duas alturas d'água no canal e a distância entre elas (ver Problema 13.18).
Neste caso varia-se o valor da vazão na célula D4 até que o valor de x na
coluna lO seja igual à distância entre as seções de alturas d ' água conhecidas.
·.'i -. l ~
1.···· n
- lo (nvm) Q(m /s) b (ru)_ z t,. y (m). - Ylnlci,J(m) -
EXEMPLO 13.7
M y 0,90
D =- e pela Tabela 8.1 para - 0 = - - = 0,75 • K 1 = 0,624
KI D 1,20
Portanto:
3/8
M =D·K, =0,749=(~)"' = ( ~
0,003 )
3
:.Q=1,8 lm /s
A a ltura crítica para aquela vazão é dada pelo gráfico da Figura 10.15.
~
Q -- ~1,81 -- 1,15 • -Ye -- O,6O ... Yc -- 0,72 m
D·' 1,20 ' D
0,75 0,745 3,647 0,74 1,052 0,000 0,339 0,36 0,00500 -0,15 -0,15 0,75
0,76 0,755 3,681 0,76 1,053 0,001 0,341 0,37 0,00480 -0,44 -0,59 0,76
0,77 0,765 3,716 0,77 1,054 0,001 0,343 0,37 0,00462 -0,77 -1,36 0,77
0,78 0,775 3,751 0,78 1,056 0,002 0,345 0,38 0,00445 -1,15 -2,52 0,78
0,79 0,785 3,786 0,79 1,058 0,002 0,347 0,39 0,00429 - 1,61 -4,13 0,79
0,80 0,795 3,821 0,80 1,061 0,002 0,348 0,39 0,00414 -2,16 -6,28 0,80
0,81 0,805 3,857 0,81 1,063 0,003 0,350 0,40 0,00400 -2,82 -9,10 0,81
0,82 0,815 3,892 0,82 1,067 0,003 0,352 0,41 0,00387 -3,64 -12,75 0,82
0,83 0,825 3,928 0,83 1,070 0,003 0,353 0,41 0,00374 -4,69 -17,44 0,83
0,84 0,835 3,965 0,85 1,074 0,004 0,355 0,42 0,00362 -6,06 -23,50 0,84
0,85 0,845 4,001 0,86 1,078 0,004 0,356 0,43 0,00351 -7,94 -31,44 0,85
0,86 0,855 4,038 0,87 1,082 0,004 0,357 0,43 0,00341 - 10,65 -42,09 0,86
0,87 0,865 4,075 0,88 1,087 0,005 0,359 0,44 0,00331 - 14,88 -56,97 0,87
0,88 0,875 4,113 0,89 1,092 0,005 0,360 0,45 0,00322 -22,42 -79,39 0,88
0,89 0,885 4,151 0,90 1,097 0,005 0,361 0,45 0,003 13 -39,56 -118,95 0,89
0,895 0,8925 4,170 0,90 1,099 0,003 0,361 0,46 0,00307 -39,81 -158,76 0,895
EXEMPLO 13.8
Q 12,16
q = =- - = 2,43 m 3/(s m)
6 5
Ye =( :
o )1/3 (
= \~r )1/:i =
o
0,845 m
B Hidcá""" Bás;ca Cap. 13
2
q • 0,301
678,20 = 671,70 + y +--? .. 6,50 =y + --
2gy- y2
---.
--.::...------ :-:-:--:-:-:---- -
----- -----
--
:-:-_-:-:-:---- : Comporia -:::=:.=:=~ ~: Comporta
·-. -----.-.-.-.-.-
I - -- ---
,l------ . ---
:_· Comporta
[
.
11 3
-;.::!f:;--
j -- b2>b1
~~- t, :"'-
--a'-:.,s a, _ ' , ~
t
---.......__,Alargamento de seção
1
• Seção de controle
- - - Nível critico
- · - Nível normal
13.9 PROBLEMAS
a) a vazão transportada;
b) a declividade de fundo;
c) a altura d'água imediatamente antes do bueiro;
d) as alturas conjugadas de um eventual ressalto (justifique a ocorrên-
cia ou não);
e) o perfil da linha d'água, indicando os tipos de curva de remanso, os
níveis normal e crítico.
a) [Q = 0,84 m 3/s]; b) [10 = 0,0038 mim]; c) [y = 1,0 m] ; d) [não há ressalto];
e) [curva M1 de Yo = 0,40 m até y = 1,0 m]
...~ i- C•mpoc<a
lV:lH, n= 0,018 e declividade de fundo igual a
0,001 m/m, termina com uma queda brusca
=
a) [q = 2,24 m 3/sm]; b) [y 2,30 m]; c) [curva S2, ressalto com Y1 = y 0 =
0,76 me Y2 = 0,84 m , curva S I de y2 = 0,84 m até y = 2,30 m]
[Q = 2,62 m3/s]
13.13 Uma comporta plana e vertical descarrega água em um canal retan-
gular de 1,50 m de largura, suficientemente longo para que se estabeleça re-
gime uniforme, rugosidade n = 0,0 18. A comporta tem a mesma largura do
canal, abertura de fundo b = 0,30 m, coefi ciente de contração da lâmina C. =
0,60, c,u-ga a montante H = 1,80 m e descarrega livremente. Determine:
a) a vazão descarregada no canal ;
b) a energia específica disponível na seção contraída da lâmina;
c) a declividade de fundo do canal para que a altura conjugada do ressalto,
a jusante da comporta, no regime torrencial, seja igual a 0 ,35 m;
---
Q
1,50m
1,60 m
ludes Z = 2, declividade de fundo l 0 = 0,0005 mim e coeficiente
de rugosidade da fórmu la de Manning n = 0,018. Querendo-se
determinar a vazão, mediram-se as profundidades em duas se-
ções distantes 500 rn entre si. Na seção de jusante, a altura d ' água
500m ---~ é igual a y, = l ,60 me, na seção de montante, y2 = 1,50 m, con-
forme a Figura 13.28. Sendo o escoamento fluvial, determine a
Figura 13.28 Problema 13. l 8. vazão, usando a planilha REMANSO.XLS .
[Q = 14,76 m 3/s]
13.19 Num cana l trapezoidal com largura de fundo b = 2,0 m, inclinação dos
taludes Z = 1,5, declividade de fundo l 0 = 0,002 mim, rugosidade equivalente das
paredes e fundo E= 0,003 m (cimentado), transporta urna vazão Q = 12 m3/s.
Existindo na extremidade de jusante um reservatório cuja supe1fície livre está
na cota 1,60 m, sendo zero a cota de fundo do canal na saída, determine:
a) a curva de remanso que ocorre n o canal;
b) a cota do níve l d'água em urna seção situada a 100 ma montante da
entrada do reservatório.
a) [curva M,J; b) [cota= 1,632 m]
e
98 50 m
vidade de fundo l 0 = 0,002 mim, rugosidade n =
0,020, suficientemente longo, e que desemboca
em um reservatório com N.A. na cota 98,50 rn,
t= 0,002 mi m confo1me a Figura 13.29.
a) Dete1mine vazão descarregada.
b) Determine tipo de declividade do canal, forte
F igura 13.29 Problema 13.20.
ou fraca. Justifique.
c) Esboce o perfil d' água da comporta até o re-
servatório de jusante, indicando claramente
as curvas de remanso existentes e as a lturas
normal e crítica.
d) Ocorrendo um ressalto hidráulico determine as alturas conjugadas, a
perda de carga e o comprimento.
e) Sendo o coeficiente de contração da lâmina sob a comp01ta igual à Cc =
0,60, calcule a que distância da seção contraída se formará o ressalto.
Cap. 13 Escoamento Permanente Gradualmente Variado 453
13.21 Um reservatório descarrega água através ele 2 tubos c irculares ele con-
creto com entrada e m aresta viva, ele 3 m ele comprimento e 0,30 m ele diâme-
tro, todos horizontais e assentados na mesma cota, em um canal trapezoidal ele
0,60 m ele largura ele fundo, taludes IH: 1V, clecliviclacle I0 = 0,001 111/m, n =
0,020, que termina 115 m a jusante ela saída cios tubos, e m uma queda brus-
ca. A altura d ' água imed iatamente antes ela queda brusca é igual a 0,35 m.
Determine:
a) a vazão descarregada;
b) o tipo ele clecliviclacle cio canal, fraca ou forte;
c) a carga H sobre os tubos;
d) o tipo ele curva de remanso que se forma a montante da queda brus-
ca; justifique .
a) [Q = 0,526 111 3/s]; b) [fraca declividade]; c) [H = 1, 1O m]; d) [curva M2]
h Q2
H = z+-- +-- , , na qual:
cos0 2gA-
;-, Q'
-·- - - ._ ~ -.._2gA;
-·- -.___
zontal.
• Q, a vazão no canal, em regime permanente.
L.E.
Para o sistema de referência zx adotado, mostre
que a equação diferencial da linha d'água para canais
de grande declividade é dada por:
dh tg0 - 11
= em que 11 =- dH é a declividade
X dx ]
- - - Fr
2 dx
Figura 13.30 Problema 13.23. cose
da linha de energia.
-
ESCOAMENTO VARIÁVEL EM CANAIS
"Mas tenha c:uidado. A pororoca só dá
em rios e canais de pouca profundidade.
O sinhô evite águas rasas, procure
lugares fundos, com mais de 7 metros.
lntão não haverá perigo." A pororoca dá
no meio da maré enchente, quando rios e
Igarapés não agüentam a pressão da
maré, nas suas bocas e transbordam
numa onda de 1,5 a 2,5 metros1com força
e velocidade incríveis.
14.2 DEFINIÇÕES
Uma onda é definida como uma variação temporal e espacial da altura
do escoamento (tirante de água) e da taxa de vazão. O comprimento de onda
L é a distância entre duas ·cristas sucessivas, a amplitude a da onda é a altura
entre o nível máximo da superfície livre e o nível d' água em repouso e a al-
tura H é a diferença de cotas entre as cristas e os cavados.
As ondas podem ser classificadas de várias maneiras, como ondas ca-
pilares, nas quais o fator preponderante na propagação é a tensão superficial,
e ondas de gravidade, cuja ação preponderante é a atração gravitacional. São
chamadas de águas profundas se a relação entre o comprimento de onda L e
a profundidade da água y, distância entre o fundo do canal e o nível d'água
estático, for menor que 20 e de águas rasas, caso contrário. Uma onda é chama-
da de onda oscilatória se não existe transporte de massa na direção de propaga-
ção; são em geral ondas provocadas pelos ventos e importantes em Hidráulica
Marítima. Ondas de translação são aquelas que envolvem deslocamento de mas-
sas líquidas da sua posição original, como ondas de cheias em rios e canais.
As ondas de translação podem ser classificadas como onda solitária, que tem
um tramo de ascensão e outro de depleção e um único pico, e trem ou siste-
ma de ondas, que é um grupo de ondas sucessivas. Uma onda de translação que
tenha o tramo de depleção (frente de onda) de modo íngreme é chamada de surto
ou vagalhão. Em relação às ondas em canais, estas são ditas ondas positivas se
a altura d'água atrás da onda (intumescência) é maior que a altura d'água no es-
coamento não perturbado no canal e ondas negativas se a altura d'água atrás
da onda (intumescência) é menor que a altura d'água no escoamento não per-
turbado no canal (ver Figura 14.1).
Conforme foi discutido na Seção 10.5, a celeridade da onda c é defini-
da como a velocidade relativa de propagação em relação ao meio líquido, en-
quanto a velocidade ou celeridade absoluta da onda V w é a velocidade medida
em relação às margens do canal. A relação entre estas duas velocidades, no es-
coamento unidimensional, é dada pela Equação 10.30, na forma:
(14.1)
gL h 2-n:y
C= -tan - -
2-n: L (14.2)
c= ~
~h ( 14.3)
Cap. 14 Escoamento Variável em Canais
-------------------------=-=.:!:..:....---------------1 457
c=m (14.4)
VARIADO
Intumescência Escoamento Escoamento , Intumescência
inicial inicial
14.3.1 NOTAÇÃO 1
Q+l\Q Q Q 1 Q+l\Q
O escoamento não estacionário e ra- l\Q>O l\Q > o
pidamente variado caracteriza-se por uma Figura 14.1 Geração de ondas por variação brusca õQ de vazão.
superfície livre com uma brusca variação na
profundidade da água. A variação bmsca na
linha d'água é provocada por uma variação bmsca de vazão LiQ, que fo1ma uma
descontinuidade Lly chamada de frente da onda. Após esta descontinuidade, de
comprimento desprezível, o corpo da onda se desenvolve paralelamente à super-
fície da água do escoamento estabelecido inicial (ver Figura 14.1). Como con-
seqüência, no corpo da onda a vazão é igual a Q + LiQ.
Há quatro diferentes tipos de ondas nesta condição, conforme a Figura
14.1, Favre (20), páginas 33-44, e Graf (26), página 32.
B Hidcá,Uce Básica Cap. 14
(14.7)
(14. 10)
c=
(14.1 1)
Cap. 14 Escoamento Variável em Canais 46 1
(14.12)
(14.13)
EXEMPLO 14.1
Na seção 2 tem-se:
1 75
0 2 =b·Y2 •V2 = 3,50 :. y 2 V2 = 1,75 :. V2 = •
Y2
9,8 · 1,214
e= - - - (l,O+l,214) = 3,63 m/s
2-1,0
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___:C~ª:t:P::...·.:.:14:__~E:,::s:.:,co'.::'.a:'..m~e:'..n~to~V~a~ri:::áv~e:'..l,:.em~C:::a'.'..'.n~ai::::s--1463
EXEMPLO 14.2
Uma onda da translação positiva, em um
Um canal retangular de 3,0 m de largura e lâmina d'água igual a 0,90 m canal retangular com profundidade no
escoamento não perturbado Y• = 1,20 m
alimenta uma estação e levatória que recalca uma vazão nominal de 2,0 m3/s. e velocidade média V = 1,90 m/s, pode
subir o canal com uma celeridade
Havendo uma intenupção súbita das bombas, qual a altura e celeridade abso- absoluta de 3,80 m/s?
luta da onda de translação no canal que se propaga para montante?
Com a paralisação total das bombas, tem-se ~Q = - 2,0 ~ 3/s, portanto
na seção de jusante Q2 = O e V2 = O. No escoamento não perturbado, tem-se:
Q 2,0 /
vi= - 1 = - -= 0,74m s
by 1 3·0,90
2
9,8 · ( y - 0,90) · ( y~ -0,90
2 )
0,74 = --~ ---~--- • Y2 = 1, 137 m
2·0,90·y2
(14.18)
e daí:
(14.19)
( 14.20)
(14.22)
(14.24)
-Fechamento da compo11a
(14.25)
(14.27)
9 3 2 71
c= , · • (2 71 + I 58) = 6,0 m/s
2-1,58 ' '
93
c= , · 0,7S (O 78+ 1 58) = 2 39 m/s
2· 1,58 ' ' ' Onda negativa de montante
Vrol = 2,53 + 3..J 9,8 · 1,58 -2 ..J 9,8· 1,58 = 6,47 m/s
• para y = Y2 = 0,78 m
- - = - -a J p dVol
J,r pV-dA ( 14.28)
S.e Ot V.e
a
-V, A +[Vx A+ a;:(Vx A)dx]
a
= -at[VolJv.c. (14.30)
a
-(V, A)dx =-
a
-[Vol]vc (14.31)
ax ~ ..
A variação de volume é o resultado de uma modificação na superfí-
cie livre oy/ot, entre as duas seções distanciadas de dx durante o intervalo de
tempo dt, e que corresponde a:
(Bdx) oy
at
at = V
na qual B é a largura na superfície livre e oy
y
representa a velocidade
com que está se movimentando verticalmente a superfície livre de água:
Portanto, a variação do volume fica sendo:
oy Bdx = ê)A dx
at at
Substituindo este resultado na Equação I 4.31, a equação da conti-
nuidade torna-se:
(14.33)
(14.34)
A aV + V d·f':,. + B ay = o (14.35)
ax ax at
a Q + aA ± q =0 ( 14.36)
ax at '
na qual 9r é a vazão suplementar por unidade de comprimento das margens,
com o sinal negativo se for influxo (entrada) e positivo se for efluxo (saída).
d(~H)
Ir= - -
dx
(14.38)
- - - = p-(V
i V(pV-dA) d 2 dA 2 av
A) dx = pV -dx +2pVA - dx
S.C dX dX dX
~
aJ a
V(p d Vol) =-(pV A)dx = p [A-+ V -]dx av aA (14.40)
O t V .C (J t dt (J t
aA av
pV[V-+2A-] dx + p[A- + V-]dx
av aA
êJx ôx êJt êJt
Aav +vªA = dA
dX . dX dt
av av
pA[V - + -]dx (14.41)
ax at
Finalmente, comparando com a Equação 14.38, tem-se:
ay
y A[l 0 - I r--]dx = pA[V- + -]dx
av av (14.42)
dX dX dt
(14.43)
I r =. I - 'ôy
v av I av (14.44)
o dX g ax g 'ôt
Permanente uniforme• 1
cJy
(14.45)
dX
Esta equação, associada à equação da continuidade, Equação 14.34, for-
ma a base do modelo hidráulico de propagação de ondas de cheias denominado
modelo de difusão ou não inercial. Tais modelos são aplicados nos casos em
Cap. 14 Escoamento Variável em Canais 475
lo = Ir ( 14.46)
V=C~ (14.48)
(14.49)
(14.50)
dy ôy dx ôy
- = -- + - (14.51 )
dt ôx dt ôt
(14.52)
dx - e - ..!_ dQ - dQ
(14.53)
dt - K - B dy - dA
dA dA aQ aQ dA
= --=-- (14.54)
dt aQ at at dQ
(14.55)
C _ dQ _ ..!_ dQ
K - dA - B dy
e = d(V A) =V + A av (14.56)
K dA dA
Kf -- gLIO
- - > 20
y2
(14.57)
EXEMPLO 14.4
_
Pela Equaçao 14.55, vem: CK = V + A -
av = V +y -av
ôA ôy
21 21 2 5
Logo, CK = V + y - -.Jf: y'13 = V+ - -.Jf: y 2!3 =V+ - V = - V
3n 3n 3 3
EXEMPLO 14.5
V 3
Fr = ffl = 2
Q = _"1/fr
~-º ( b y) ( ~)2/3 (14.58)
n b+2y
EXEMPLO 14.6
= 50 - 0,6628 (t-20);
(14.60)
Cap. 14 Escoamento Variável em Canais
481
trecho é relativamente fácil de ser obtido por uma equação S = f(O). Por ou-
tro lado, na propagação da cheia pelo trecho, o escoamento é não uniforme,
como mostra a Figura 14.13b, e a linha d'água tem declividade diferente da
declividade do fundo, além de se alterar se a cheia estiver na fase ascensional
ou em depleção. Na situação de escoamento não permanente, tem-se I :t O e
A, :tA2.
I - O= L1S (14.61)
,:1 t
Como tanto I quanto O variam com o tempo, então, para um dado in-
tervalo de tempo L1t, podem ser aproximados pela média aritmética dos valores
no início e no final do intervalo. Por outro lado, a variação no annazenamento
~S, positiva ou negativa, pode ser expressa como a diferença dos armaze-
namentos no final e no início do intervalo. Assim, a Equação 14.61 pode ser
discretizada como:
oi + 0;+1 _ S;+,-s;
(14.62)
2 ~t
na qual as vazões de entrada e saída são relacionadas com a·y'1, pela fó1mula
de Manning, com a e n constantes. O armazenamento no trecho é relaciona-
do com b·ym, com b e inconstantes e y, a altura d'água. O parâmetro x é um
Cap. 14
LH
~ (1- x) (14 .68)
2K
EXEMPLO 14.7
6 12 18 24 30 36 42 48 54
I (nl/s) 28 57 212 280 221 169 133 102 76 56
l'1 t (h)(dia) e, 3
K (h)(dia) X Co C2 0 2 inicial (m /s)
12 0,1 6 0, 130 0,304 0,565 28
3 3
Tempo (h) 1 ( m /s) Co*l2 C1*l1 C2*01 0 2 (m /s)
o 28 28.00
6 57 7,43 8,52 15,83 31,78
12 212 27,65 17,35 17,96 62,96
18 • 280 36,52 64,52 35,59 136,63
24 221 28,83 85,22 77,23 191 ,27
30 169 22,04 67,26 108,11 197,41 ~
36 133 17,35 51,43 111,58 180,36
42 102 13,30 40.48 101,94 155,73
48 76 9,91 31 ,04 88,02 128,98
54 56 7.30 23, 13 72,90 103,33
EXEMPLO 14.8
5000 5000
y = 24,64x - 1006.2
~ = 0,9964
5000 ~-g
y = 24.512x - 1020,5
f✓
4000 4000 4000
! i ""
§.
"
0 3000 "0 3000 ~ 3000
a- :,-
.s
~
.s
~
"'.s
,1
2000 " 2000
:.,.1
2000
o o
50 100 150 200 250 300 o 50 100. 150 200 250 300 o 50 100 150 200 250 300
3
X' I + (1 • X)'O (m /s) X'I + (1-X)'O (m 3 /s) X'I + (1 • X)'O (m 3/s)
(14.71)
Uma combinação linear das Equações 14.43 e 14.71 pode ser obtida
mul tiplicando-se a Equação 14.7 1 por um multiplicador desconhecido À':/:- O
e somando-se à Equação 14.43, o que resulta em:
ay ay A av av av ay
À- + À V - + À - - + V - + - + cr- ="(T -1 1 )
at ax B ax ax ai ºê)x o ()
-av
+ (V+À -
[ ôt
[ªY
g )ôy]
A ) -av] +À - + ( V+ - - =g(T - Ir) (14.72)
B ôx at À ôx º
dy ôydx ôy
-= - -+- (14.74)
dt ôxclt ôt
C = -J gHm = ✓ g ~ (14.76)
À=±~ (14.77)
c
dx
-d =
t
Vro =V+c
- (14.78)
dV g dy
- - - - = g(I - Ir ) sujeita a
dt c dt º
dx (14.80) p
- = V- c
dt
e
Portanto, as duas equações diferenciais parciais foram transformadas em
um par de equações diferencias ordinárias, nas variáveis dependentes V e y. A A e B
Equação 14.79 é chamada de característica positiva e a Equação 14.80, carac- - 1 - - - -- - - -- ----3'>
X
terística negativa. Em um plano x - t, a Equação 14.79 é válida ao longo da
curva característica positiva C+, enquanto a Equação 14.80 é válida ao longo Figura 14.15 Curvas características.
da curva característica negativa e-, ver Figura 14. 15.
B
H;d,á"lica Bás;,a Cap. 14
p p p
p p p
(14.83)
(14.84)
CP VA + eA y A + g (lo - Ir) A ( tp - t A)
cn = vil - C13 Yu + g ºº - I,)B (tp - t13) (14.87)
e= g
c
(Llx)2
f (x 0 + Llx )= f(x 0 )+ Llx f' (x 0 ) + f" (x 0 ) +
21
3
+ (Llx) f"'(x )+O[(Llx) 4 ] (14.88)
3! o
Cap. 14
( 14.9 1)
( 14.92)
f(x) y = f(x}
f'(xu) = f (x.J - f~:º - t.x) ( 14.93)
.. .....~ M -
k+ 1
:óx4óxk
.............j...
caracterizados por Xi= 1,2, ... ,N e nos tempos tk = 1,2, ... ,M.
Neste caso, o domínio foi discretizado em intervalos de i= l i=2 i-1 i i+ 1 i=N-li=Nx
comprimento L1x e o tempo t, em intervalos L1t, de modo Figura 14.17 Grade computacional.
que x; = (i - 1)L1x e lk = (k - l)L1t.
Conhecendo, em um tempo t qualquer, a velocidade V e a altura d'água
y, em todos os pontos da grade (horizontal), pode-se determinar seus valores
no tempo t + L1t. Quando t = O, corresponde às condições iniciais do proble-
ma que devem ser conhecidas.
Com a finalidade de simplificar a notação das equações discretizadas,
o seguinte critério é adotado na representação das variáveis dependentes. O
subscrito denota os pontos da grade na direção de x e o sobrescrito denota os
pontos da grade na direção de t, assim V;k refere-se à velocidade média do es-
coamento na i.ésima seção do canal no k.ésimo nível de tempo. O sobrescri-
to k corresponde ao nível de tempo no qual as condições do escoamento são
conhecidas e o sobrescrito k + 1, ao nível de tempo no qual as condições do
escoamento são desconhecidas.
B
Hidffi,Uca Básica Cap. 14
c1 v vi~! - vi~]
-==---- (14.95)
e/ X 2L1x
e/V
-:::::
y_k+l
1
_[a-V.k
1
+(1-a)•(V.k
1+1
+V.k
1- I
)/2]
(14.96)
clt Lit
( 1- a)•(Yi+1+Yi-
k k
Yk+'=a-yk+
1 t
1) Lit[Vk(k k)
L1X i Yi+I - Yi- 1 +
2 2
k
A k k
+ ( B) i (Vi+I -VH)] (14.97)
Cap. 14 Escoamento Variável em Canais
495
(14.98)
< ÓX
A
ti t _ I
máx(JV±c)
(14.99)
~ a::-1-[0 (f.k+I
élx L'ix i+J
_ f.k+I) + (1 _ 0)(f.k _ f.k )]
, 1+1 ,
k J t
1
-·---·Ejl·-
!
_f~-:- 0)
e) se 0 = 0,5, o esquema é implícito centrado a quatro pontos.
Para assegurar que o esquema seja numericamente preciso e
1
e'-
l
7' (1 - </>) estável, recomenda-se usar um valor do coeficiente de ponderação
k- 1- - 0,55 ::; 0 ::; 1. Em aplicações típicas, valores de 0 entre 0,6 e 0,7
~ têm sido usados.
i- 1 i i+ I
-
,
X
Substituindo-se as aproximações das Equações 14.100, com
= 0,5, nas Equações 14.71 e 14.44 e simplificando, obtêm-se as
<l>
Figura 14.18 Esquema de diferenças finitas.
equações:
Cap. 14 Escoamento Variável em Canais 497
+CI - e)c(A)k +(A)k ) J. [S(v;:~1 - vt+1 )+c1 - S)CV;:1 -vt)J=O (14. 101 )
B 1+1 B ,
1 1 (14 .102)
=2gL'l.tl0 - gL'l.t[0(lr~:; +Irt )+(1-0)(Ir~+I +Ir~)]
b 5
Para Z =Oe m = - = -- = 4,167, na Tabela 8.2---'> K = 1,548
yO 1,20
3/8
M = 0,020-Q = 1,20 · 1,548 ---'> Q = 8,245 m3/s_
portanto, ( ✓o,oo I )
O que significa fator de relaxação?
Q 8,245
A velocidade média vale Y0 = - = - - =1,374 m /s
A 5 -1,20
k+I k Llt k k k k k k ~
Yi = Yi - Llx [Vi (Yi+J -yi )+yi (Vi+J - Vi )] (seçao retangular)
Q k+I
y_k+I =-i-
1 Ak+I
1
y_k+l
1
= 2_ (R k+I )2/ 3 l
h1 o
1/2
n
e m que o raio hidráulico depe nde da profundidade e da geometria da seção do
. Q k+I yk+I Ak+I
canal. Ass im: ; = ; · ; -
Com esta condição de contorno de jusante está admitindo-se, implici-
tamente, a validade da curva altura-vazão Q = f(y 0 ) , isto é, escoamento uni-
forme nesta estação.
E) Utilização do programa e análise de resultados
No diretório Variável, são apresentados o programa fonte ExeplicMl .For,
que pode ser alterado pelo usuário e depois compilado no ambiente Fortran, e
o programa executável ExeplicM1 .Exe, que pode rodar diretamente em qualquer
ambiente, Windows ou DOS , com saída em DOS que pode ser lida no apli-
cativo EDIT. O programa é dotado de uma caixa de diálogo para entrada de
dados, conforme a Tabela 14.2, e visualização dos primeiros cálculos nas con-
dições iniciais.
O primeiro ponto importante refere-se ao passo de tempo a ser especi-
ficado pelo usuário. No exemplo adotou-se um valor Dt = O, 10 s, muito me-
nor que o valor 6,242 s ditado pela condição de estabilidade de Courant,
calculada para as condições iniciais. É interessante que o usuário insira dife-
rentes combinações de Dx e Dt, para se dar conta de que os valores de Dt ne-
cessários para assegurar uma solução estável se situem sensivelmente abaixo
da condição de estabilidade de Courant inicial. A obrigação de utilizar peque-
nos passos de tempo para assegurar uma solução estável é uma desvantagem
da utilização do esquema explícito. No exemplo mostrado, um valor de Dt =
0,20 s gera, na seção média do canal, uma instabilidade nos cálculos, enquanto
para Dt = 0,25 s a condição de Courant é violada e o processamento pára.
Deve ser notado que o valor do passo de tempo, segundo a condição de
Courant, não é constante, mas varia de um tempo a outro e de uma estação a
outra, segundo os novos valores da velocidade e da celeridade das ondas, que
é função da profundidade. A condição de Courant é continuamente verificada
para cada novo ponto calculado. Em caso de violação da condição, uma men-
sagem de erro é mostrada e o programa pára.
Outro ponto a ser observado é relativo ao resultado dos cálculos e sua
escrita em um arquivo de saída. Evidentemente, registro das profundidades,
velocidades e vazões em todos os nós em cada passo de tempo é impraticável.
Deste modo, o usuário deve escolher três seções (estações) para os quais de-
seja conhecer a solução no tempo. No exemplo foram escolhidos ós nós 1, 51
e 101, que representam a seção inicial, a seção média e a seção final do tre-
cho de 3000 m. O número máximo de subtrechos adotado pelo programa é
100, e como conseqüência tem-se 101 nós (estações). O usuário deve também
fixar a freqüência de escrita dos resultados como um número inteiro de pas-
sos de tempo Dt. No exemplo fixou-se o valor 1200 e, como Dt = O, 10 s, os
resultados são escritos a cada I 20 s (2 min). Outro valor a ser adotado pelo
usuário é o tempo total de processamento, que no caso foi fixado em Tmáx =
12500 s.
O arquivo de saída do programa é mostrado na Tabela 14.3, na qual os
valores máximos da vazão, altura d'água e velocidade, para as três estações
escolhidas, estão marcadas com o sinal de asterisco (*). Uma representação
gráfica dos resultados é mostrada nas Figuras 14.20 e 14.21.
Da análise dos valores da Tabela 14.3 e também dos gráficos das Figu-
ras 14.20 e 14.2i, as questões propostas no enunciado podem ser respondidas.
a) As estações com L, = 1,5 km e L2 = 3 km correspondem aos nós 5 I
e 101. Os hidrogramas, Q(t), para estas duas estações, e também para
a estação I que representa a extremidade de montante do canal, são
mostrados na Figura 14.20b. A evolução da profundidade e da velo-
cidade, pode ser observada nas Figuras 14.20a e c.
b) Pela Tabela 14.3, no nó I, x =0,0 m, a vazão máxima, Qmáx =50 m3/s,
e a velocidade máxima, V máx = 2,66 m/s, ocorrem ambas no tempo
t = I 200 s após o início da cheia, enquanto a profundidade máxima
Ymãx = 3,91 m manifesta-se 360 s mais tarde, no tempo t = I 560 s.
Para o nó 5 I, x = I .500 m, observa-se que a velocidade máxima
V máx = 2,53 m/s ocorre no tempo t = 1440 s, antes da ocorrência da
vazão máxima Qmáx = 42,31 m3/s no tempo t = 1680 s e também da
profundidade máxima Ymáx = 3,71 m no tempo t = 2280 s.
A Figura 14.21 mostra o aspecto em forma de laço (relação não uní-
voca) da curva Q(x) = f(y), "curva chave", conforme discutido na
Seção 14.5.1.
Cap. 14 Escoamento Variável em Canais S03
NUMERO DE TRECHOS, NDIV = 100 COMPRIMENTO DOS TRECHOS, DX (m) = 30.000 NUMERO DE NOS, NN= NDIV+ 1 = 101
PASSO DE TEMPO, DT(s) = .100 DURACAO DOS CALCULOS, TMAX (s) = 12500.000 FREQUENCIA DE ESCRITA (pas) = 1200
2520.0 1 34.69 1 3.574 1.94 1 37.605 3.685 2.04 1 38.438 3.719 2.067
2640.02 33.299 3.504 1.901 36.679 3.654 2.008 38.250 3.704 2.065
2760.04 31.907 3.428 1.86 1 35.714 3.613 1.977 37.913 3.679 2.061
2880.06 30.5 16 3.348 1.823 34.710 3.564 1.948 37.450 3.643 2.056
3000.08 29.124 3.263 1.785 33.671 3.508 1.920 36.879 3.599 2.049
3 120.09 27 .732 3. 174 1.748 32.597 3.445 1.892 36.214 3.549 2.041
3240.0 1 26.341 3.080 1.710 31.495 3.377 1.865 35.470 3.49 1 2.032
3360.03 24.949 2.983 1.673 30.366 3.304 1.838 34.657 3.429 2.022
3480.04 23.557 2.882 1.635 29.214 3.226 1.81 1 33.784 3.361 2.010
3600.06 22.165 2.778 1.596 28.044 3.145 1.784 32.859 3.289 1.998
3720.08 20.773 2.671 1.556 26.857 3.059 1.756 31.891 3.214 1.985
3840. 10 19.381 2.560 1.514 25.657 2.971 1.727 30.885 3. 135 1.970
3960.0 1 17.991 2.446 1.471 24.447 2.880 1.698 29.848 3.054 1.955
4080.03 16.599 2.329 1.425 23.228 2.785 1.668 28.783 2.970 1.938
4200.05 15.207 2.209 1.377 22.003 2.689 1.637 27.696 2.884 1.92 1
4320.06 13.815 2.086 1.325 20.774 2.590 1.604 26.590 2.795 1.902
4440.08 12.423 1.958 1.269 19.544 2.489 1.571 25.471 2.706 1.883
4560.10 11.031 1.828 1.207 18.314 2.386 1.535 24.340 2.614 1.862
4680.01 9.641 1.692 1. 139 17.089 2.281 1.498 23.203 2.522 1.840
4800.03 8.249 1.552 1.063 15.869 2. 175 1.459 22.06 1 2.428 1.8 17
4920.05 8.249 1.476 1.11 8 14.658 2.067 1.419 20.918 2.334 1.792
5040.07 8.249 1.417 1.164 13.459 1.957 1.375 19.777 2.239 1.767
5160.08 8.249 1.371 1.204 12.574 1.859 1.353 18.641 2.143 1.740
5400.02 8.249 1.307 1.263 11.401 1.699 1.342 16.459 1.957 1.682
5520.03 8.249 1.285 1.284 10.937 1.632 1.340 15.525 1.875 1.656
5640.05 8.249 1.267 1.302 10.536 1.573 1.340 14.682 1.801 1.630
5760.07 8.249 1.254 1.316 10.189 1.520 1.340 13.923 1.734 1.606
5880.09 8.249 1.243 1.327 9.889 1.474 1.342 13.239 1.672 1.583
6000.00 8.249 1.235 1.336 9.631 1.434 1.344 12.627 1.6 17 1.562
6120.02 8.249 1.228 1.344 9.410 1.399 1.346 12.078 1.567 1.542
6240.04 8.249 1.223 1.349 9.221 1.368 1.348 11 .588 1.521 1.523
6360.05 8.249 1.2 18 1.354 9.06 1 1.342 1.350 11.1 51 1.481 1.506
6480.07 8.249 1.215 1.358 8.925 1.320 1.353 10.765 1.444 1.491
6600.09 8.249 1.212 1.361 8.811 1.301 1.355 10.423 1.412 1.476
6720.00 8.249 1.210 1.363 8.716 1.285 1.357 10.122 1.383 1.464
6840.02 8.249 1.209 1.365 8.636 1.27 1 1.359 9.858 1.358 1.452
6960.04 8.249 1.207 1.367 8.569 1.259 1.361 9.627 1.336 1.442
7080.06 8.249 1.206 1.368 8.514 1.249 1.363 9.426 1.316 1.432
7200.07 8.249 1.205 1.369 8.468 1.241 1.364 9.252 1.299 1.424
7320.09 8.249 1.204 1.370 8.430 1.234 1.366 9. 101 1.284 1.417
7440.0 1 8.249 1.204 1.370 8.399 1.229 1.367 8.97 1 1.272 1.411
7560.02 8.249 1.203 1.37 1 8.373 1.224 1.368 8.860 1.261 1.406
7680.04 8.249 1.203 1.371 8.351 1.220 1.369 8.765 1.251 1.401
7800.06 8.249 1.203 1.372 8.333 1.2 17 1.370 8.684 1.243 1.397
7920.08 8.249 1.202 1.372 8.3 19 1.214 1.371 8.615 1.236 1.393
8040.09 8.249 1.202 1.372 8.307 1.2 11 1.37 1 8.556 1.23 1 1.390
8 160.01 8.249 1.202 1.373 8.297 1.209 1.372 8.507 1.226 1.388
8280.10 8.249 1.202 1.373 8.288 1.208 1.372 8.465 1.222 1.386
8400.03 8.249 1.202 1.373 8.282 1.207 1.373 8.430 1.218 1.384
8520.05 8.249 1.202 1.373 8.276 1.205 1.373 8.400 1.215 1.383
Cap. 14 Escoamento Variável em Canais S07
8640.08 8.249 1.202 1.373 8.271 l.205 l.373 8.375 1.213 1.381
8760.01 8.249 1.201 1.373 8.267 1.204 1.374 8.354 1.211 1.380
8880.04 8.249 1.201 1.373 8.264 1.203 1.374 8.337 1.209 l.379
9000.07 8.249 l.201 1.373 8.262 l.203 1.374 8.322 1.207 1.379
9120.00 8.249 1.201 1.373 8.259 1.202 1.374 8.310 1.206 l.378
9240.03 8.249 1.201 1.373 8.258 l.202 1.374 8.300 1.205 1.377
9360.06 8.249 1.201 - 1.373 8.256 1.201 1.374 8.291 1.204 1.377
9480.09 8.249 l.201 1.373 8.255 1.201 1.374 8.284 1.204 1.377
9600.02 8.249 1.201 1.373 8.254 1.201 IJ74 8.278 1.203 1.376
9720.05 8.249 1.201 1.373 8.253 1.201 1.375 8.274 1.202 1376
9840.08 8.249 1.201 1.373 8.253 1.201 1.375 8.269 1.202 1.376
9960.01 8.249 1.201 1.373 8.252 1.201 1375 8.266 1.202 1.376
10080.04 8.249 1.201 1.373 8.252 1.201 1.375 8.263 1.201 1.376
10200.07 8.249 1.201 1.373 8.252 1.200 1.375 8.261 1.201 1.375
10320.10 8.249 1.201 1.373 8.251 1.200 1.375 8.260 1.201 1.375
IOWJ.03 8.249 1.201 1.373 8.251 1.200 1.375 8.258 1.201 1.375
10560.05 8.249 1.201 1.373 8.251 1.200 1.375 8.257 1.201 1.375
10680.08 8.249 1.201 1.373 8.251 1.200 1.375 8.255 1.201 1375
10800.01 8.249 1.201 1.373 8.251 1.200 1.375 8.254 1.201 1.375
10920.04 8.249 1.201 1.373 8.251 1.200 1.375 8.254 1.200 1.375
11040.07 8.249 1.201 1.373 8.251 1.200 1.375 8.254 1.200 !.375
11160.00 8.249 1.201 1.373 8.250 1.200 1.375 8.253 1.200 1.375
11280.03 8.249 1.201 1.373 8.250 1.200 1.375 8.253 1.200 1.375
11400.06 8.249 1.201 1.373 8.250 1.200 1.375 8.253 1.200 1.375
11520.09 8.249 1.201 1.373 8.250 1.200 1.375 8.253 1.200 1.375
11640.02 8.249 1.201 1.373 8.250 1.200 1.375 8.252 1.200 1.375
11760.05 8.249 1.201 1.373 8.250 1.200 1.375 8.252 1.200 1375
11880.08 8.249 1.201 1.373 8.250 1.200 1.375 8.252 1.200 1.375
12000.01 8.249 1.201 1.373 8.250 1.200 1.375 8.252 l.2(X) 1.375
12120.04 8.249 1.201 1.373 8.250 l.200 1.375 8.252 1.200 1.375
12240.07 8.249 1.201 1.374 8.250 l.200 1.375 8.252 1.200 1.375
12360.10 8.249 l.201 1.374 8.250 1.200 1.375 8.252 1.200 IJ75
12480.03 8.249 1.201 l.374 8.250 1.200 l.375 8.252 l.200 1.375
I 2.s
1.5
1 1 - - -- + - - - + - - - - - + - ---+-- - - - - '
o 2000 4000 6000 0000 10000 2000 ,ooo 6000 0000 10000 6000 0000 10000
2000
t (s) 1(s) t(s)
Figura 14.20 Gráfico das relações y(x) = f(t), Q(x) = f(t) e Y(x) = f(l).
4 ~ - -- -- - - -- - - - - - - ~Y~m.,.-.- -- - --,
y(m)
3,5
2,5
1.5
0,5
y0 = 1,20m
o + - - - _ J _ - + - - - - - j -- - -+ - - - - - +-'-------l
o 10 20 30 40 3 50
Q (m /s)
Figura 14.22 Gráfico das relações y(x) = f(t), Q(x) = f(t) e V(x) = f(t) com um passo de tempo Lit = 0,20 s.
________________________ _:__14 _ Escoamento
Cap. ____ __
Variável em_ _---!
Canais 509
14.9 PROBLEMAS
14.1 Uma comporta plana e vertical alimenta um canal retangular com uma
vazão tal que a altura d'água no canal é igual a 1,0 me a velocidade média é
de 0,60 m/s. A descarga de água é bruscamente aumentada em 100% pela aber-
tura da comporta. Determine a variação ocorrida na altura do escoamento e a
velocidade de p ropagação ela onda para jusante.
[Liy = 1,0 1 m]
14.4 As condições de escoamento em um canal retangular são mantidas por
uma comporta parcialmente fec hada na extremidade ele jusante. A altura
d'água no canal é de 1,5 me a velocidade média, de 0,90 m/s. A comporta é
subitamente abaixada em O, 15 m. Determine a altura da onda que se propaga
para montante e sua velocidade. Assuma que o coeficie nte de descarga ela
comporta, antes e depois ela manobra, é constante, independente da carga e
vale CD = 0,56.
14.5 Um rio escoa uma certa vazão com altura cl'água igual a 2,40 111 e ve-
locidade média de 0,90 111/s, quando encontra uma onda de maré com um au-
mento brusco na lâmina d ' água para 3,60 m. Determine a velocidade com que
a onda se propaga para montante e a m agnitude e a direção da velocidade da
água atrás da onda. ·
14.7 Mostre que, para uma seção retangular em que a largura de fundo é igual
à altura d'água, o parâmetro m da onda cinemática, Equação 14.60, é igual a
4/3, usando a fórmula de Manning, e igual a 5/4, usando a fórmula de Chézy.
14.10 Uma chuva distribuída sobre uma bacia hidrográfica, mostrada na Fi-
gura 14.23, provoca simultaneamente, nas seções A e B, o
hidrograma mostrado na tabela abaixo. Usando o método
Muskingum de propagação de cheias, determine a máxima vazão
combinada e o tempo de ocorrência na seção C. Para o trecho AC,
os valores do tempo de trânsito e do coeficiente de ponderação
valem K = 6 h e x = 0,22. Adote Lit = 3 h.
T (h) o 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36
5 15 45 79 90 98 91 82 73 62 51 39 21
Cap. 14 Escoamento Variável em Canais
- - - -- - - -- - - - - - - - -- -- - - - - ---'------------=-. :.:. :.:. ;. .:.:. . : .:. :. :. . : .=. :.:~ 511
Tempo
(ilia) .
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
l (m J/s) 15 55 120 200 165 120 95 72 53 48 42 36
Ó ( m'/s) 14 22 41 80 125 138 130 120 110 82 68 55
..Tenwo.,
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
(clfa1)
1 ..
I ( m ·/1,) 30 91 200 330 270 195 160 120 90 85 73 66
ÍNDICE ANALÍTICO