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Laudo de Vibração Ocupacional
Laudo de Vibração Ocupacional
I) SUMÁRIO EXECUTIVO
Para o presente trabalho realizamos um sumário executivo referente às estratégias do
estudo para controle e neutralização do agente físico vibração nas atividades críticas de
operação em máquinas/equipamentos nas atividades da K. L. S. LOCACAO DE
CAMINHOES, MAQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA. - ME. realizadas na Frente de Obra
próximo a Rua General Luiz Mendes de Morais, s/nº Santo Cristo - RJ Rio de Janeiro - RJ
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO É PROPRIEDADE DA EMPRESA. SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
N°.:
AVALIAÇÃO AMBIENTAL 3R_REL_VCH HMS_WBV_0102
Unidade: Folha:
K. L. S. LOCACAO LTDA (Rio Maravilha) 2 de 20
Assunto:
Corpo Inteiro (WBV) - (Limite de Tolerância 1,15 m/s2 e Limite de Ação 0,5 m/s2
para 8 horas).
São obtidos os valores a.leq por eixo para posteriormente cálculo do av (aceleração
ponderada combinada) e obtenção do A(8).i em função do tempo efetivo de exposição
médio na condição de maior risco (EMR) para os seguintes GHE(s) - Grupos Homogêneos
de Exposição:
São recomendados um padrão de exposição para a vibração de corpo inteiro, contendo as seguintes
informações em relação a aceleração normalizada da vibração de corpo inteiro A(8) em 8 horas
medidas em m/s² rms e o valor equivalente da dose de vibração (8 horas) estimada (eVDV), medida em
m/s1.75:
• A(8) < 0,5 ou eVDV < 9,1 - Conseqüência de baixo risco. Os trabalhadores devem receber
treinamento para conscientização.
• A(8) > 0,5 ou eVDV > 9,1, mas A (8) < 1,15 ou eVDV < 21 – Conseqüência de risco moderado. Os
trabalhadores devem receber treinamento para conscientização e fazer algum tipo de
acompanhamento médico. Recomenda-se que o encarregado pergunte pelo menos uma vez ao
ano aos funcionários se alguém está com algum sintoma, caso em que o colaborador será
encaminhado a um médico. Todos os trabalhadores deverão ser incentivados a relatar
quaisquer sintomas relacionados à vibração; conforme plano de controle da exposição a
vibração.
• A(8) > 1,15 ou eVDV > 21 – Conseqüência de alto risco. Treinamento e acompanhamento médico
conforme recomendação acima, mas também a verificação de monitoramento contínuo e
controles da exposição de maior risco, conforme estratégia e processos que forem viáveis.
Os níveis de vibração médios durante o dia de trabalho que resultam em um A(8) de 0,5 m/s² ou 1,15
m/s² são tomados como base para o controle da exposição seguindo a tabela a seguir:
Hours 16 8 4 2 1 0.5
m/s² (ação) 0,35 0,50 0,71 1,0 1,4 2,0
m/s² (LT) 0,81 1,15 1,6 2,3 3,2 4,6
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AVALIAÇÃO AMBIENTAL 3R_REL_VCH HMS_WBV_0102
Unidade: Folha:
K. L. S. LOCACAO LTDA (Rio Maravilha) 3 de 20
Assunto:
Analisando os valores, verifica-se que o eixo Z na maioria dos casos é o que apresenta
maior valor de amplitude de vibração. No entanto, os diferentes pesos atribuídos a cada
um dos eixos ponderados (x * 1,4; y * 1,4 e z * 1,0) podem alterar essa tendência.
Nível de
Nível de
Aceleração Média
Região Atingida Aceleração
Nomenclatura na Direção Mais Tempo
/ Posição Média (Aleq.w) Classificação de
Máquina/ Função / do GHE segundo Relevante ou Efetivo de
habitual na em m/s2 (rms) Risco em
Ferramenta Atividade / Local Local / Combinado Exposição a
Exposição de ponderado para função do A(8)
Funcionário Ponderada Vibração
Maior Risco EMR os eixos (sem
ALeq.xyz (w) em
pesos)
m/s2
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Unidade: Folha:
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Assunto:
Fi le 010524_120720_101348000_2
Location
Start 20/07/12 10:13:48
End 20/07/12 10:18:40
Whol e body
Quali ty Heal th
Body position Seated
Measurement l ocationSeat
Operator
Measurement l ocation
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AVALIAÇÃO AMBIENTAL 3R_REL_VCH HMS_WBV_0102
Unidade: Folha:
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Assunto:
Segunda Local: Rua do Porto, S/N (EM FRENTE Colaborador: Brunno Gaspar
Fontes: Retro-Escavadeira New Rolland
Amostra ARMAZÉM 07) dos Santos
São apresentadas duas medições em diferentes escalas e ciclos. Verifica-se com o método
empregado que os valores globais são praticamente os mesmos.
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Unidade: Folha:
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Assunto:
Terceira Local: Rua da Gamboa, S/N (EM FRENTE Fontes: Pá-Carrgadeira New Rolland 130 Colaborador: Rogerio Luiz e
Amostra ARMAZÉM 11) / Ano 2012 Silva
Fi le 010 524_120720_105907000
Location
Start 20/07/12 10:59:23
End 20/07/12 11:02:39
Whol e body
Qua lity Heal th
Body po sitio n Seated
M easurem ent l ocation Seat
Ope rator
M easurem ent l ocation
São apresentadas duas medições em diferentes escalas e ciclos. Verifica-se com o método
empregado que os valores globais são praticamente os mesmos.
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AVALIAÇÃO AMBIENTAL 3R_REL_VCH HMS_WBV_0102
Unidade: Folha:
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Assunto:
1. OBJETIVO DA PRESENTE
Elaboração de relatório para o PGR - Programa de Gerenciamento de Risco para o agente
físico vibração com implementação de medidas de controle a partir de estudo do tempo
efetivo de exposição nos casos críticos da operação máquinas/ferramentas; permitindo a
partir do gerenciamento do tempo da atividade diária e semanal a mitigação ou
neutralização do agente.
3. RESPONSABILIDADES E EXECUÇÃO
área de ruído e vibração). Observador da ABNT (ISO 14000). Sócio-Gerente da 3R Brasil. Membro da CCR
(Cooperativa de Consultores e Técnicos Reunidos Ltda). Ex Diretor de Automação e SMS da Gaveasensors
(atual Gas Oil) e Perito Judicial. Autor de diversos trabalhos publicados na revista do INMETRO,
PROTEÇÃO, SOS e SOBRAC e em outros Fóruns e Congressos Nacionais e Internacionais. Autor dos
Softwares 'Autolab', 'NRnoise', 'Gerente SST', 'Calix SST' e GerenteCST-PCA, Autor e Editor do livro 'Perícia
e Avaliação de Ruído e Calor' e Soluções Práticas de Instrumentação e Automação Utilizando a Linguagem
Labview. Professor do Curso de Segurança do Trabalho da UEPA, UCL, PUC-Rio e UFRJ e de cursos
especiais da ABPA, SOBEM e PUC-RJ. Pesquisador e Prof da PUC-RJ nos projetos da ANP (Agência
Nacional do Petróleo).
http://isegnet.porta80.com.br/siteedit/site/pg_secao.cfm?codsec=6&codsub=31
http://isegnet.porta80.com.br/siteedit/site/pg_materia.cfm?codmat=46
Credenciamento:
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Unidade: Folha:
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Assunto:
4. TERMINOLOGIAS E DEFINIÇÕES
Agentes: ruído e vibração são considerados agentes físicos cujos limites para
insalubridade são definidos na NR 15 anexos 1 (ruído contínuo), 2 (ruído de impacto) e 8
(vibração).
LEQ: média logarítmica no tempo do nível de pressão sonora ou vibração. É uma função
de integração usada em ambientes para definir o valor médio do ruído ou vibração em
função do tempo de medição. No caso de níveis contínuos ou intermitentes fixos o Leq
será o mesmo tanto para períodos curtos ou longos de medição.
Aceleração (m/s2): unidade de medida de vibração que pode ser em rms, peack ou
peak-peak. Atenção deve ser levada para a comparação dos níveis na mesma unidade de
medição definida pelos valores das grandezas de referência do calibrador.
Vibração de Corpo Inteiro: Vibração de corpo inteiro é aquela transmitida através das
superfícies de apoio, ou seja, os pés para uma pessoa de pé, os pés, as nádegas e as
costas para uma pessoa sentada e as superfícies de apoio de uma pessoa recostada ou
deitada.
Choque impulsivo: Excitação caracterizada por uma rápida subida para um valor de pico
seguido de um decaimento. É encontrada nos arredores de construções de edifícios e
pontes, podem ser também encontrada em processos de fabricação como forjamento,
corte e estampagem de peças ou qualquer outra máquina de impacto.
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Unidade: Folha:
K. L. S. LOCACAO LTDA (Rio Maravilha) 11 de 20
Assunto:
Nível por Freqüência: É o valor do sinal distribuído nas diversas freqüências que
compõem o nível global. Em vibração é a forma mais adequado de avaliar os sinais, pois
cada sistema mecânico possui uma assinatura bem definida.
Limite de conforto: sem maior gravidade, mas importante para verificar enjôo durante a
atividade;
Limite de fadiga: provocando redução da eficiência dos trabalhadores. Curva base das
normas;
eVDV (Estimated Vibration Dose Value): Valor estimado da dose de vibração em m.s-
1,75
fornecida pelos equipamentos de medição representativo da exposição a vibração
durante a atividade. Este valor só deve ser aplicado no caso de vibração comportadas,
isto é, na ausência de choques, de vibrações intermitentes ou variáveis preponderantes,
sendo, portanto, aplicado se o fator de crista (relação entre o valor máximo pico e o rms)
não ultrapassar seis (6) vezes a média dos valores rms instantâneos. A formula de eVDA
= 1,4 arms(wt) t1/4 .
5. NORMAS UTILIZADAS
[1] ISO 2631 - Vibração transmitida para corpo inteiro (nova versão 1999);
[4] ISO 8041 – Instrumento de medição para resposta do corpo humano a vibração;
[6] ISO 6897 – Guia para avaliação da resposta dos ocupantes de estrutura fixas em
movimentos horizontais de baixa freqüência (0,063 a 1 Hz);
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Assunto:
ISO 5805: Mechanical Vibration and Shock - Human exposure to vibration - Vocabulary.
Geneva, 1997
ISO 1996: Mechanical Vibration and Shock - Disturbance to human activity and perfomance -
Classification. Geneva, 1996
ISO 10819: Método para a medição e avaliação da transmissibilidade da vibração de luvas na
palma da mão. Geneva, 1996.
ISO 8862: Hand-held portable power tools- Measurement of vibrations at the handle - Part
1:General. Geneva, 1988, 4p.
As medições dos níveis de vibração no corpo humano baseiam-se em normas
internacionais como a ISO 2631 para corpo inteiro, ISO 5349 para mãos e braços, e, ISO
8041 para instrumentação. Devem ser realizadas medições em níveis globais e por
freqüência em 1/3 de oitava das vibrações nas direções de referencia especificadas pelas
Normas durante o ciclo de atividade.
6. PREMISSAS TÉCNICAS
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AVALIAÇÃO AMBIENTAL 3R_REL_VCH HMS_WBV_0102
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Assunto:
7. EQUIPAMENTOS E RASTRABILIDADES
Figura. 5 – Certificado do Calibrador de Vibração PCB de 2010 e 2012 como referência do VIB 008 e NI-9234.
Rastreabilidade metrológica da 3R Brasil Tecnologia Ambiental.
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K. L. S. LOCACAO LTDA (Rio Maravilha) 14 de 20
Assunto:
7.2) Analisador de Freqüência RTA em 1/3 oitavas nos três eixos simultâneos
Modelo: National Instruments; 3R Human Vibration Analizer de 4 canais.
Marca: 3R Brasil / NI-9234.
Tipo: 1 (maior exatidão nas medições).
Certificado: calibrado no INMETRO em 2010.
Função: fornecer nível de sinal conhecido de vibrações antes e após as medições.
Medição e análise de freqüência em 1/3 de oitavas com e sem ponderação das Normas
ISO 2631 e ISO 5349 e de acordo com os critérios de exatidão da ISO 8041 com
softwares e hardwares desenvolvidos e calibrados no INMETRO utilizando plataforma
Labview (compilado) que permite uma maior automação para visualizar e análise dos
dados ocupacionais. O monitoramento realizado em tempo real e “on line” com uma
unidade leitora de quatro canais acoplada a um Laptop e acelerômetro triaxial.
Acelerômetro:
Modelo: 353 M197 IPC n° série 43319.
Marca: PCB.
Tipo: piezelétrico.
Faixa de medição: 0,2 Hz a 6 kHz.
Rastreado ao calibrador PCB 394M23
Acelerômetro triaxial PCB: medição nos três eixos simultâneos calibrado no sistema de baixa
freqüência do INMETRO/DINCI/DIAVI em conjunto com a placa NI-9234 e o Sistema 3R_Human
Vibration Analizer VDH Z X Y (12/2010) e Rastreado ao calibrado PCB 394M23:
Sistema: 3R-NI-9234-VCH .
Marca: National Instruments.
Tipo: 1 (maior exatidão nas medições).
Certificado de calibração: calibrado no INMETRO pelo convênio da PUC-Rio em 2011.
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Assunto:
Acessórios:
• Assento com acelerômetro triaxial para corpo inteiro e SEAT: WBA001 NF EN ISO 20326-1
01dB Metravib s/n: 20336
• Acelerômetro triaxial para mãos e braços: AP2042 s/n 2019 Certificado 04-2012
• Base magnética tri-axial com rosca interna PCB 080B10;
• Base com Imã e rosca externa para acelerômetro do tipo 10-32 NF (PCB 080);
• Apunhadura para acelerômetro com arruela de aço;
• Pré-amplificador para acelerômetro LD PRA950-L2 s/n 0157.
8. LIMITES DE EXPOSIÇÃO
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Assunto:
TABELA I
Tempo (Horas) aw (m/s2 rms) Dose (%)
1 2,50 100
2 1,77 100
3 1,44 100
4 1,25 100
5 1,12 100
6 1,02 100
7 0,94 100
8 0,88 100
Os mesmos limites podem ser definidos quando normalizados para exposição diária A(8)
por eixo separado; considerando 8 horas diárias e 40 semanais (ref ACGIH e ISO 2631)
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Assunto:
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Assunto:
9. METODOLOGIA (3R.R.WBV)
O nível de vibração dos equipamentos usados no local de trabalho deve ser medido ou
avaliado em intervalos regulares e sempre que houver mudanças nesses equipamentos
ou nos métodos de produção. Os diversos limites mencionados acima apresentam
métodos para medição das várias formas de vibração. Vale notar que a maior parte dos
países baseou seu método de monitoramento no ISO 2631 (ex.: na Austrália, AS 2670) e
ISO 5349 (ex.: na Austrália, AS 2763). Recomenda-se fazer o monitoramento individual
buscando o pior caso.
Ao medir a vibração em uma ferramenta manual, elétrica, e de movimento complexo, a
localização do transdutor (sensor) tem influência significativa no resultado. Embora haja
algumas recomendação para uso de dosímetro de vibração, o mesmo deve ser evitado
dando preferência ao analisador de freqüência ou medidor analisador de vibração no
corpo humano que fornece em intervalos de 3 a 5 minutos os níveis globais com e sem
ponderação e por 1/3 de oitavas, caracterizando a atividade com uma média de 3
avaliações por posto de trabalho ou atividade com a ferramenta.
A diretiva Européia permite uma estimativa da exposição com as informações dos
fabricantes sobre os níveis de vibrações dos equipamentos, que poderá ser aplicada se os
mesmos forem novos. O método empregado permite a convergência entre os critérios,
pois se utiliza da avaliação in situ (quantitativa) para a análise da exposição do
trabalhador, realizada por especialista devidamente habilitado, minimizando os erros de
medição e valorizando a repetibilidade, a reprodutibilidade e a rastreabilidade do método.
Por isso chamado de 3RVIB.
Inicialmente deve-se realizar um procedimento de verificação com calibrador manual do
sistema de medição composto por um acelerômetro triaxial PCB do tipo ICP, uma placa
NI-9234 de quatro canais, um calibrador de vibração e um computador portátil ou
sistema de medição similar com análise em 1/3 de oitava. Utilizou-se para isso de um
“mini-shaker” da PCB modelo 394M23 que emite uma aceleração de 9,84 m/s2 rms na
freqüência de 79,6 Hz segundo certificado de calibração emitido pelo INMETRO em 2010
com o certificado INMETRO/DIMCI 0047/2010 e TotalSafety/RBC 2012, e conforme
programa de calibração da 3R Brasil Tecnologia Ambiental.
As medições são realizadas em escala logarítmica para posteriormente serem convertidas
em m/s2 rms utilizando o calibrador manual como referência.
Devem ser realizar medidas em 1/3 de oitava nas direções recomendadas pela norma
ISO 2631 (corpo inteiro) e ISO 5349 (mãos e braços). A média da aceleração no tempo é
chamada de “Leq” ou a.leg (média ponderada no tempo dos valores de vibração em
rms).
Para corpo inteiro ISO 2631 o nível medido é convertido para um nível de aceleração
ponderado (aw) e calculado o nível global correspondente através de soma linear para
posterior comparação com os níveis de exposição permitidos.
Para mãos e braços a norma ISO 5349 não estabelece critério limite bem definido em
função do tempo de exposição na atividade. Portanto, deve-se utilizar os limites
estabelecidos pela ACGIH como recomendado pela Norma Regulamentadora NR 15 anexo
8; com valores com ponderação para comparação com a ACGIH, ou, pelos critérios da
Diretivas Européias 2002/44, além da classificação de risco recomendada ISO 5349. A
NIOSH vem recomendando a não utilização de ponderação nos casos de mão e braços,
necessitando novos limites de tolerância que não foram claramente definidos.
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Assunto:
Para todas as posições e atividades com risco moderado ou elevado deve-se realizar
laudo ergonômico com um programa de treinamento de posturas e apunhaduras dentre
outras medidas de controles.
Recomenda-se o monitoramento contínuo das atividades críticas ou de maior risco
utilizando equipamento e metodologia apresentada neste relatório. Informações do nível
global das vibrações transmitidas sem o gráfico por 1/3 de oitavas que possibilitem
rastreabilidade e auditoria da medição comprometem a análise da exposição, e, portanto,
a empresa e o colaborador.
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