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Julho /2016
INTRODUÇÃO À SEGURANÇA DO TRABALHO
Galen visita uma mina de cobre, mas suas discussões sobre saúde
200 pública não incluem doenças dos trabalhadores.
2
1.665 Em ídria, a jornada dos mineiros de mercúrio é reduzida.
1.700 Percival Lott descreve o câncer ocupacional entre os limpadores de
chaminé na Inglaterra, identificando a fuligem e a falta de higiene
como causa de câncer escrotal. O resultado foi a lei dos Limpadores
de Chaminés de 1.788. Os limpadores de chaminés alemães não
apresentavam casos de câncer escrotal pois suas roupas eram
melhores ajustadas ao corpo do que as do ingleses e tinham escopo
1.665 Emepi's.
de ídria, a jornada dos mineiros de mercúrio é reduzida.
1.700
1.830 Percival Lott
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na Inglaterra. Suas observações oe a falta
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na criação resultado ocupacional.
foi a lei dos Limpadores
A inspeção
de Chaminés
médica e a decompensação
1.788. Os limpadores de chaminés
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de câncer escrotal pois suas roupas eram
estabelecidas 1897.
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do primeiro
em Havardlivr sobre doenças
a escrever sobre
ocupacionais na Inglaterra. Suas observações o
sobrePerigosas".
doenças e
doenças ocupacionais: "Explorando as Ocupações
1.901 - 1.911 prevenção
Início ajudam na
da legislação criação da legislação
compensatória ocupacional.
federal no Estado de A inspeção
Washington
médica Em
(EUA). e a1948 compensação
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1.912 O Congresso Norte-Americano crialeis ocupacionais
taxa dos EUA.
proibitiva para uso deEm
1919, ela
fósforo se torna
branco a primeira mulher
na fabricação em Havard a escrever sobre
de fósforo.
1.913 doenças ocupacionais:
Organiza-se o National"Explorando as Ocupações
Safety Council. Nova YorkPerigosas".
e Ohio (EUA)
1.901 - 1.911 Início da legislação
estabelecem compensatória
os primeiros federal nodeEstado
grupos (agências) Higienede Estadual.
Washington
(EUA). Em 1948 todos estados norte-americanos cobriam as
1.922 Havard estabelece a graduação em Higiene Industrial (EUA).
1.926 doenças ocupacionais.
H.W.Heinrich (EUA). Prevenção de acidentes e doenças do
1.911 Primeira conferencia nacional sobre doenças industriais nos
trabalho
EUA.
.O
1.912 - 1.932
1.928 O Congresso
Bureau Norte-Americano
of Mines cria taxa
conduz pesquisa proibitivadepara
toxicológica uso de
solventes,
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vapores e gases.naEUA.
fabricação de fósforo.
1.913
1.936 Organiza-se
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lei Walsh-Healy exigeSafety Council. Nova
de fornecedores York e Ohio
do governo (EUA)
medidas de
estabelecem
higiene os primeiros
e saúde industrial grupos
(EUA).(agências) de Higiene Estadual.
1.922
1.938 Havard estabelece
Forma-se a ACGIH a graduação
- Americanem Higiene Industrial
Conference (EUA).
of Governmental
1.926 H.W.Heinrich (EUA). prevenção de acidentes e doenças do
trabalho
.
1.928 - 1.932 O Bureau of Mines conduz pesquisa toxicológica de solventes,
vapores e gases. EUA.
1.936 A lei Walsh-Healy exige de fornecedores do governo medidas3 de
higiene e saúde industrial (EUA).
1.938 Forma-se a ACGIH - American Conference of Governmental
Industrial Hygienists.
1.939 Forma-se a AIHA - American Industrial Hygiene Association. A ASA
- American Standards Association, hoje ANSI, e a ACGIH
prepararam a primeira lista de "concentrações máxima
s
permissíveis" para substancias químicas na industrias.
1.2 No Brasil
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1.914 Fundação da Associação Brasileira para a Prevenção (ABPA), por
um grupo de pioneiros e sob o apoio de algumas empresas (entre as
quais a Cia. Auxiliar de Empresas Elétricas Brasileira, a Hollernth
S.A e a Cia. Nacional de Cimento Portland), sob o forma de
sociedade civil, sem fin lucrativos. Pelo decreto 1.328, de
s
20108/1.962, a APBA foi considerada de utilidade pública
1.964 O decreto 7.036, de 10/11/1.964, atualizou as leis de 1.934.
4.978 Decretos e portaria adicionais complementares a regulamentação no
campo da segurança e higien industrial, culminar com a
e a
aprovação das Normas Regulamentadoras de Segurança e
Medicina do Trabalho pela Portaria 3.214 de 08/06/1978.
1.994 Alteração das NR-7 (PCMSO) e NR-9 (PPRA)
1.999 Alteração da NR -5
(CIPA)
Alterações
2004 na NR 10 Segurança em instalações e
significativas
serviços em
eletricidade.
2005 Surgem as novas:
NR 31 - Segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária,
silvicultura, exploração florestal e aqüicultura.
NR 32 - Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde.
5
• Financiamento(por meio de seguro/sem seguro).
Risco (Hazard) - Uma ou mais condições de uma variável com o potencial
necessário para causar danos. Esses danos podem ser entendidos como lesões as
pessoas, danos a equipamentos e instalações, danos ao meio ambiente, perda de
material em processo, ou redução da capacidade de produção. Havendo um risco,
persistem as possibilidades de efeitos adversos.
Perigo (Danger) - Expressa uma exposição relativa a um risco, que favorece a sua
materilização em danos.
Um risco pode estar presente, mas pode haver baixo nível de perigo, devido às precauções
tomadas. Assim, um banco de transformadores de alta voltagem possui um risco inerente de
eletrocussão, uma vez que esteja energizado. Há um alto nível de perigo se o banco estiver
desprotegido, no meio de uma área de pessoas. O mesmo risco estará presente quando os
transformadores estiverem trancados num cubículo sob o piso. Entretanto, o perigo agora
será mínimo para o pessoal. Vários outros exemplos poderiam ser citados, para mostrar
como os níveis de perigo diferem, ainda que o risco se mantenha o mesmo.
Um operário desprotegido pode cair de uma viga a 3 m de altura, e sofrer um dano físico, por
exemplo, uma fratura na perna. Se a viga estivesse a 90 m de altura, ele, com certeza, estaria
morto. O risco (possibilidade) e o perigo (exposição) de queda são os mesmos. Entretanto, a
diferença reside na gravidade do dano que poderia ocorrer com a queda.
Incidente - Qualquer evento ou fato negativo com potencial para provocar danos. É
também chamado de quase-acidente.
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Parâmetro - É algo que serve de padrão, modelo, ou de medida numa relação de
comparação entre coisas, pessoas, fatos, acontecimentos, condições ou circunstâncias
semelhantes
Incidente
Risco
Exposição(perigo)
Causa Fato Efeitos
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1 – HISTÓRICO DA SEGURANÇA DO TRABALHO
8
IDADE ANTIGA: do fim da pré-história (aparecimento da escrita) até o séc. V
d.C(Queda do Império Romano do Ocidente, em 476)
NENHUMA VALORIZAÇÃO HUMANA;
IDADE MODERNA: do final da idade média até o final do séc. XVIII (Revolução
Francesa em 1789);
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A ascensão de uma economia industrial que, para a maioria dos autores, tem seu
período marcante entre 1760 e 1850.
O trabalho artesanal, onde o homem era detentor de todo o processo, dá lugar a
um processo industrial com profundas modificações sociais.
A preocupação com a força de trabalho, com as perdas econômicas suscitou a
intervenção dos governos dentro das fábricas
O trabalho artesanal, onde o homem era detentor de todo o processo, dá lugar a
um processo industrial com profundas modificações sociais.
A preocupação com a força de trabalho, com as perdas econômicas suscitou a
intervenção dos governos dentro das fábricas.
MEDICINA DO TRABALHO
Início do século XIX
Surgem os médicos em fábricas
As primeiras leis de saúde pública que marcadamente abordavam a
questão saúde dos trabalhadores (Act Factory, 1833)
A Medicina do Trabalho tinha aí seu marco inicial.
Início do século XX
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As novas tecnologias, ao incorporaram novos processos de trabalho, geravam
riscos que culminavam em acidentes de trabalho e doenças profissionais.
A expansão e consolidação do modelo iniciado com a revolução industrial e com
a transnacionalização da economia, faz surgir a necessidade de medidas e
parâmetros comuns, como regulamentação e organização do processo de
trabalho, que uniformizassem os países produtores de bens industrializados.
Em 1919 foi criada a Organização Internacional do Trabalho, que já reconhecia,
em suas primeiras reuniões, a existência de doenças profissionais.
Surgiu a organização científica do trabalho, o taylorismo e o fordismo,
convertendo o trabalhador de sujeito em objeto.
Desenvolviam-se os primeiros conceitos de Higiene Industrial, de Ergonomia e
fortalecia-se a Engenharia de Segurança do Trabalho.
Saúde Ocupacional
Constituição de 1988
Artigo 7°: "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais além de outros que
visem à melhoria de sua condição social a redução dos riscos inerentes ao
trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança“
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O grande salto qualitativo da legislação brasileira em segurança do trabalho ocorreu em
1978 com a introdução das vinte e oito Normas Regulamentadoras (NR). Portaria
Nº. 3.214 de 08 de Junho de 1978 do Ministério do Trabalho.
Willie Hammer
Segundo a legislação vigente, cabe ao EST atuar nas empresas junto ao serviço de
segurança e medicina do trabalho com o objetivo de prevenir e controlar a ocorrência de
acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. Nos próximos subitens, faz-se o
conhecimento das atribuições desses profissionais.
11
5 – RESOLUÇÃO CONFEA Nº 359 DE
31 DE JULHO DE 1991
12
Elaborar planos destinados a criar e desenvolver a prevenção de acidentes,
promovendo a instalação de comissões e assessorando-lhes o funcionamento;
13
VI – Promover debates, encontros, campanhas, seminários, palestras, reuniões,
treinamento e utilizar outros recursos de ordem didática e pedagógica com o objetivo de
divulgar as normas de segurança e higiene do trabalho, assuntos técnicos,
administrativos e prevencionistas, visando evitar acidentes do trabalho, doenças
profissionais e do trabalho;
XVI – avaliar as condições ambientais de trabalho e emitir parecer técnico que subsidie
o planejamento e a organização do trabalho de forma segura para o trabalhador;
14
XVII – articular-se e colaborar com os órgãos e entidades ligados à prevenção de
acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
DOROTHEA WERNECK
A INSPEÇÃO
A inspeção das condições e dos ambientes de trabalho se constitui num ato formal,
consistindo no exame ou vistoria de situações de trabalho, realizado por profissional
habilitado para verificar o cumprimento das normas de segurança e saúde no
ambiente laboral.
A inspeção pode ser realizada por Profissional pertencente à empresa ou por ela
contratado ou ainda por Auditores Fiscais do Ministério do trabalho.
A inspeção neste último caso se trata de inspeção oficial, pois é realizada por agente
da fiscalização (engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho) da
Delegacia regional do Trabalho e Emprego (DRT/Ce ) e são destinadas a verificar o
efetivo cumprimento das NR`s (normas regulamentadoras) sobre segurança e saúde
no trabalho.
A inspeção oficial pode ser originada por iniciativa do organismo de fiscalização (de
ofício), ou por solicitação de outrem (representantes dos empregados, ministério público
e mesmo pelo empregador).
A perícia (ou o trabalho pericial) abrange diferentes atividades, tais como: a análise
direta das coisas, situações de trabalho e fatos estabelecidos e documentados,
apresentados à perícia;
Observação qualitativa que pode compreender o exame, a vistoria ou a inspeção do
local;
Estudo quantitativo, incluindo as avaliações, as medições com aparelhos específicos e
os cálculos respectivos;
Investigações de situações e fatos, voltadas para o esclarecimento de circunstâncias de
sua ocorrência e determinadas relações (temporais, causa-efeito, responsabilidade, etc..)
A consultoria é ato privado voltado igualmente ao exame e estudo especializado de
determinadas situações de trabalho, habitualmente por iniciativa do empregador.
15
Pode destinar-se apenas à caracterização de riscos e implementação dos cumprimentos
de normas legais, como também pode realizar estudos voltados para a prevenção de
riscos de acidentes do trabalho e de doenças .
8. MAPEAMENTO DE RISCOS
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• Benefícios
PARA A INSTITUIÇÃO:
• Facilita a administração da prevenção de acidentes e de doenças do
trabalho;
• Ganho da qualidade e produtividade;
• Aumento de lucros diretamente;
• Informa os riscos aos quais o trabalhador está expostos, cumprindo assim
dispositivos legais.
OUTRAS SITUAÇÕES
ANIMAIS
UMIDADE CAUSADORAS DE STRESS
PEÇONHENTOS
FÍSICOS OU / PSÍQUICOS
17
18
7 – LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT
A partir das avaliações realizadas, posterior análise baseado nas NR´s e com base em
inspeções dos locais de trabalho, realiza-se o levantamento dos agentes agressivos
presentes nos ambientes, as medidas preventivas adotadas definindo a caracterização
das funções que são insalubres ou perigosas.
CONCEITO PREVENCIONISTA:
É toda ocorrência indesejável, inesperada ou não programada, que interfere no
desenvolvimento normal de uma tarefa podendo causar:
PERDA DE TEMPO;
Danos materiais ou ambientais;
Lesões físicas ou doenças ou...
A morte dos trabalhadores.
• O acidente ligado ao trabalho, mesmo que este não seja a causa única;
• O acidente sofrido no local e no horário de trabalho em conseqüência de:
– Agressão, sabotagem, terrorismo etc.;
– Ofensa física intencional, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;
– Ato de imprudência, negligência,ou imperícia de terceiros;
– Ato de pessoa privada de uso da razão;
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– Desabamento, inundação, incêndio etc.
• O acidente fora do local e horário de trabalho;
• A serviço da empresa, determinado, determinado ou espontâneo;
• Em viagem a serviço, inclusive para estudo financiado por esta;
• No percurso casa-empresa e vice-versa;
• No percurso da empresa para local de ensino ou para outra empresa onde
também seja empregado;
• Durante aviso- prévio de iniciativa da empresa no período da redução da
jornada.
• A doença proveniente de contaminação acidental, incluindo período de refeição,
descanso ou satisfação de necessidades fisiológicas.
Considera importante registrar não somente os acidentes do trabalho que levam a lesões
físicas ou a doenças ocupacionais, mas também, os acidentes que levam a “perda de
tempo” e a “danos materiais”.
1 – TEORIA DO DOMINÓ:
OS ACIDENTES TÊM COMO CAUSA OS ATOS INSEGUROS E AS
CONDIÇÕES INSEGURAS.
2 – TEORIA MODERNA:
OS ACIDENTES TÊM ORIGEM SOCIAL E MULTI-CAUSAL
OBS: COM A PORTARIAL MINISTERIAL DEIXA DE EXISTIR A
FIGURA DO ATO INSEGURO NAS INVESTIGAÇÕES DE
ACIDENTES.
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A SECRETÁRIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO e a DIRETORA DO
DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas
atribuições legais, tendo em vista o disposto no artigo 200 da Consolidação das Leis do
Trabalho e no artigo 2º da Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978, resolvem:
Art. 1º - Alterar os itens 1.7 e 1.8 da Norma Regulamentadora n.º 1 (NR-1), aprovada
pela Portaria MTb/SSMT n.º 06, de 09/03/1983, que passam a vigorar com a seguinte
redação:
21
proteção definidas nesta Norma;
j) garantir que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, com modo
estabelecido pela Análise de Risco.
c) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por
suas ações ou omissões no trabalho.
3. Capacitação e Treinamento
3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi
submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de
dezesseis horas, cujo conteúdo programático deve no mínimo incluir:
Nos tempos atuais, parece consenso que as noções de "atos e condições inseguras"
devem ser definitivamente abandonadas nas práticas de investigações de acidente de
trabalho.
22
O método de "árvore de causas", desenvolvido por pesquisadores franceses e descrito
por Monteau (1977), é o instrumento de investigação preconizado pela Organização
Internacional do Trabalho (OIT). Esse método baseia-se na Teoria de Sistemas, sendo o
acidente considerado como um sinal de "disfunção do sistema". Fundamenta-se em
relato objetivo e detalhado dos fatos envolvidos na ocorrência do acidente de trabalho a
partir da lesão produzida, identificando retroativamente tais fatos, denominados "fatores
antecedentes". Com estas informações constrói-se a rede de antecedentes do acidente,
representada sob forma de diagrama denominado "árvore de causas".
Para que o acidente de trabalho aconteça, é necessário a ocorrência de, pelo menos, uma
"variação" em relação à situação habitual de trabalho, e esse método estabelece que se
reconstitua a história do acidente a partir da identificação das variações e dos fatores
antecedentes.
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CAUSAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO (HEINRICH)
CAUSAS NORMALMENTE APONTADAS:
25
26
Teoria de Heinrich, estilizada
A
H
C
O Fatores I
M Pessoais Atos
D
E de Insegurança Inseguros E
M
N
T
E
M Lesões Físicas
S
E Danos Materiais
I Perda de Tempo
e/ou
O Doenças
D Ocupacionais
A Fatores Condições O
M Materiais Inseguras E
B
N
I
Ç
E
A
N
S
T
E
27
ACIDENTE - TIPO
Batida contra...
Prensagem entre...
Queda de pessoa...
28
Contato com ELETRICIDADE...
29
AGENTE DA LESÃO
É aquilo que, em contato com a pessoa, determina a lesão ou uma doença
ocupacional, quando se trata de produtos que afetam órgãos internos aspirados
ou absorvidos pela epiderme.
EXEMPLOS:
Produtos ácidos ...
Materiais incandescentes....
A corrente elétrica...
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
A segurança do trabalho é representada pelo conjunto de recursos (medidas e
ações) empregados para prevenir acidentes nas atividades das empresas;
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CIÊNCIAS CORRELATAS:
Engenharia de Segurança do Trabalho, com atuação na prevenção de
acidentes do trabalho;
CONDIÇÕES DE TRABALHO
São as circunstâncias postas à disposição dos trabalhadores para a realização de
suas atividades laborais representadas pelo Ambiente existente, as Máquinas e
Equipamentos, os Processos Produtivos desenvolvidos bem como os
Treinamentos específicos recebidos.
MEDIDA DE ENGENHARIA
Deve ser entendida como uma alteração permanente no ambiente de trabalho (incluindo
maquinaria e equipamento) que dispensa a necessidade de uma opção ou decisão de
controlar o risco, por parte do trabalhador ou de qualquer outra pessoa potencialmente
exposta.
31
A PROTEÇÃO CONTRA OS RISCOS OCUPACIONAIS
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC`S :
São dispositivos usados pelos trabalhadores para proteger a sua saúde e sua
integridade física no ambiente laboral podendo ser destinados a parte específica do
corpo ou do corpo inteiro.
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CONCEITOS FUNDAMENTAIS
SEGURANÇA:
Riscos operacionais.
• REATIVAS ----------------(PASSIVAS):
33
13 – NOVA CONCEITUAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO
ACIDENTES DO TRABALHO:
Afirmar que acidentes do trabalho são socialmente determinados equivale a dizer que
resultam de fenômenos sociais, sobretudo da forma de inserção dos trabalhadores na
produção e, conseqüentemente, no consumo, expressando as correlações de forças
existentes em sociedades concretas.
14 – ACIDENTES TÍPICOS
É aquele acidente decorrente da característica da atividade profissional desempenhada
pelo acidentado.
15 – ACIDENTE DE TRAJETO
É aquele sofrido pelo empregado no percurso da residência para o local de trabalho ou
deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de
propriedade do empregado.
16 – DOENÇA PROFISSONAL – TECNOPATIAS
Doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do
trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada
pelo ministério do trabalho e da previdência social;
17 – DOENÇA DO TRABALHO – MESOPATIAS
Doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de
condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente,
constante da relação mencionada no inciso i.
18 – ACIDENTES TIPO
É a forma como se dá o contato entre o agente da lesão e a vítima do acidente.
O PORQUÊ DO CONTATO E DA FORMA DE CONTATO, EM GERAL, INDICA
ALGUMA IRREGUILARIDADE QUE DEVE SER SUPRIMIDA DO TRABALHO.
Batida contra...
Batida por...
Prensagem entre...
Queda de pessoa...
Esforço excessivo ou “mau jeito”...
Contatos com produtos químicos...
Contato com ELETRICIDADE...etc;
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19 – AGENTE DA LESÃO
É aquilo que, em contato com a pessoa, determina a lesão ou uma doença ocupacional,
quando se trata de produtos que afetam órgãos internos aspirados ou absorvidos pela
epiderme.
É a substância, energia, ou movimento do corpo que diretamente provocou a lesão.
Pode ser um dos muitos materiais com características agressivas, uma ferramenta, a
parte de uma máquina, etc.
EXEMPLOS:
Produtos ácidos ...
Materiais incandescentes....
Materiais excessivamente quentes...
A corrente elétrica...
As radiações que lesam ou causam doenças pela simples exposição...
Produtos tóxicos, microorganismos... , etc...
... pois basta um leve contato para ocorrer a lesão.
20 – PREVENÇÃO DE ACIDENTES
A segurança do trabalho é representada pelo conjunto de recursos (medidas e ações)
empregados para prevenir acidentes nas atividades das empresas;
Caracteriza-se, principalmente, pelo cumprimento das normas regulamentadoras;
condições de segurança:
condições de insegurança:
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21-CLASSIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS RISCOS
OCUPACIONAIS EM GRUPO DE ACORDO COM A NATUREZA
CONDIÇÕES DE SEGURANÇA:
Quando as situações em que os trabalhos são realizados são de difícil possibilidade de
ocorrência de acidentes.
CONDIÇÕES DE INSEGURANÇA:
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PODE SER REPRESENTADA POR:
MEDIDA DE ENGENHARIA
Deve ser entendida como uma alteração permanente no ambiente de trabalho (incluindo
maquinaria e equipamento) que dispensa a necessidade de uma opção ou decisão de
controlar o risco, por parte do trabalhador ou de qualquer outra pessoa potencialmente
exposta.
23 – PREVENÇÃO DE ACIDENTES
DEVE SER ENFATIZADO QUE :
Antes de recomendar o uso de equipamentos de proteção individual, todas as
possibilidades de controle no ambiente de trabalho, ou seja, métodos de proteção
coletiva devem ser explorados.
As medidas relativas ao trabalhador são também parte da estratégia de controle e a
maioria requer “controle administrativo “para a sua execução”.
24 – PROTEÇÃO CONTRA OS RISCOS OCUPACIONAIS
Redução do tempo de exposição;
Introdução de pausas para descanso;
Controle periódico da saúde dos
Trabalhadores expostos ao risco;
Interdição de trabalhar em algumas atividades agressivas a saúde a certos grupos
individuais: (mulheres, menores, grávidas, etc. )
25 – CONCEITOS FUNDAMENTAIS
SEGURANÇA:
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OS RISCOS OCUPACIONAIS COMPREENDEM :
Riscos ambientais;
Riscos operacionais.
26 – RISCOS AMBIENTAIS
27 – RISCOS OPERACIONAIS
PRO-ATIVAS-------------( PREVENTIVAS ) :
38
Promover uma efetiva utilização do espaço;
Promover uma máxima visibilidade;
Eliminar investimentos de capital desnecessários;
Estimular a efetiva utilização da mão de obra; e Definir rotinas de fácil
interpretação.
Princípio da Integração
Todos os recursos disponíveis devem ser dimensionados e alocados fisicamente de tal
forma que funcionem como um sistema único perfeitamente integrado.
Princípio da Flexibilidade
É o princípio mais importante. Todo arranjo físico deve ser suficientemente flexível
para permitir futuras modificações decorrentes de mudanças no processo de produção,
na demanda do mercado e aquisição de novas máquinas. Assim sendo, é preciso
identificar as possibilidades de mudança e projetar o arranjo físico de tal forma que seja
fácil adaptar-se às novas condições.
Avanço Tecnológico
Permitiu a organização das primeiras fábricas modernas, a extinção das fábricas
artesanais e o fim da escravatura, significando uma revolução econômica, social
e moral.
39
Com o surgimento das primeiras indústrias que os acidentes de trabalho se
alastraram, tomando proporções alarmantes.
NORMAS REGULAMENTADORAS-(NR)
APROVADA PELA PORTARIA Nº 3.214, DE 08 DE JULHO DE 1978
NR 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS
A Norma Regulamentadora relativa à segurança e medicina do trabalho, são de
observância, obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da
administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos poderes legislativo e
judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho-
CLT.
NR 2 - INSPEÇÃO PRÉVIA
Todo estabelecimento novo, antes de iniciar suas atividades, deverá solicitar aprovação
de suas instalações ao Órgão Regional do MTE.
NR 3 - EMBARGO OU INTERDIÇÃO
O Delegado Regional do Trabalho, conforme o caso, à vista de laudo técnico do serviço
competente que demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar
estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou embargar obra,
indicando na decisão tomada, com a brevidade que a ocorrência exigir, as providências
que deverão ser adotadas para prevenção de acidentes do trabalho e doenças
profissionais.
40
NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA
As empresas privadas e públicas e os órgãos governamentais que possuam empregados
regidos pela ConsoIidação das Leis do Trabalho - CLT ficam obrigados a organizar e
manter em funcionamento, por estabelecimento, uma Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes-CIPA.
NR 8 - EDIFICAÇÕES
Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos técnicos mínimos que devem
ser observados nas edificações, para garantir segurança e conforto aos que nelas
trabalhem.
NR 12 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Instalações e Áreas de Trabalho
41
NR 14 – FORNOS
Os fornos, para qualquer utilização, devem ser construídos solidamente, revestidos com
material refratário, de forma que o calor radiante não ultrapasse os limites de tolerância
estabelecidos pela Norma Regulamentadora - NR-15.
NR 17 – ERGONOMIA
Esta Norma Regulamentadora visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação
das condições de trabalho às características psico-fisiológicas dos trabalhadores, de
modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
NR - 19 EXPLOSIVOS
Depósito, Manuseio e Armazenagem de explosivos.
42
NR 24 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE
TRABALHO
Denomina-se, para fins de aplicação da presente NR, a expressão Aparelho sanitário: o
equipamento ou as peças destinadas ao uso de água para fins higiênicos ou a receber
águas servidas (banheira, mictório, bebedouro e outros). Gabinete sanitário:
denominado de latrina, privada, WC, o local destinado a fins higiênicos e dejeções;
Banheiro: o conjunto de peças ou equipamentos que compõem determinada unidade e
destinado ao asseio corporal.
NR 25 - RESÍDUOS INDUSTRIAIS
Os resíduos gasosos deverão ser eliminados dos locais de trabalho através de métodos,
equipamentos ou medidas adequadas, sendo proibido o lançamento ou a liberação nos
ambientes de trabalho de quaisquer contaminantes gasosos sob a forma de matéria ou
energia, direta ou indiretamente, de forma a serem ultrapassados os limites de tolerância
estabelecidos pela Norma Regulamentadora (NR-15).
Os resíduos líquidos e sólidos produzidos por processos e operações industriais deverão
ser convenientemente tratados e/ou dispostos e/ou retirados dos limites da indústria, de
forma a evitar riscos a saúde e a segurança dos trabalhadores.
NR 26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Cor na segurança do trabalho.
Esta norma tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho
para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando
áreas, identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a condução de
líquidos e gases, e advertindo contra riscos.
NR 28 - FISCALIZAÇÃO E PENALIDADES
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NR 31 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA,
PECUARIA, SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E
AQÜICULTUTA
Esta Norma Regulamentadora tem por objetivo estabelecer os preceitos a serem
observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o
planejamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária, silvicultura,
exploração florestal e aqüicultura com a segurança e saúde e meio ambiente do trabalho.
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Esta Norma é estabelecer os requisitos mínimos para a avaliação, controle e
monitoramento dos riscos existentes nas atividades desenvolvidas na indústria de abate
e processamento de carnes e derivados destinados ao consumo humano, de forma a
garantir permanentemente a segurança, a saúde e a qualidade de vida no trabalho, sem
prejuízo da observância do disposto nas demais Normas Regulamentadoras - NR do
Ministério do Trabalho e Emprego.
Provérbios
”O que é mais valioso não é o que nós temos em nossas vidas, mas
quem nós temos em nossas vidas” (Desconhecido)
Nunca desista das coisas facilmente, não deixe ficar abatido por
coisas que você pode superar (Carlos Xeres)
BOA SORTE!
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Referências Bibliográficas
BIBLIOGRAFIA:
TAVARES, José da Cunha. Noções de Prevenção e Controle de Perdas em
Segurança do Trabalho. São Paulo: Editora Senac ,2008.6ª ed.
MASI, Domenico de. A sociedade pós - industrial. São Paulo: Ed. Senas, 1999.
Site http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras
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