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RITUAL GNÓSTICO

FRATERNITAS ROSICRUCIANA ANTIQUA


AULA LUCIS CENTRAL

RIO DE JANEIRO
BRASIL
PÓRTICO
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Muitos escritores, aliás notáveis pelo seu talento e pela sua cultura, fazem o
termo GNOSE um sinônimo de Conhecimento.
GNOSE, definem geralmente, é uma síntese de arcaicos conhecimentos
religiosos, filosóficos e científicos.
É o conjunto de fórmulas e regras de tudo que a percepção humana pôde coligir
dos fenômenos observados no Universo e no Homem.
Entretanto, quem palmilha, do fato, esse caminho que leva os Mestres à
Sabedoria Divina e os Discípulos à Iniciação; quem reflete em seu cérebro e em seu
coração um raio, por mais tênue, da lua da Intuição, sabe que GNOSE é o Cristianismo
Esotérico, “a verdade absoluta, transmitida à relativa percepção humana pelo próprio
Jesus, depois da sua ressurreição.”
Inspirado na autoridade iniciática do patriarca Basilides afirma o nosso prezado
e iminente Mestre: “GNOSE é o esotérico, o profundo, o que estáoculto, a essência
sagrada de todos os Conhecimentos”.
GNOSE, portanto, não é religião, Filosofia ou Coência no sentido material e
restrito que se atribui comumente à estes vocábulos.
É SABEDORIA DIVINA, SABEDORIA TRANSCENDENTAL, SABEDORIA
REVELADA.
É a percepção intuitiva e superior das LEIS MISTERIOSAS que regem o
Macrocosmo e o Microcosmo, a interpretação consciente do ESOTERISMO
UNIVERSAL.
É, em suma, a idônea e perfeita explicação dos ARCANOS DIVINOS.
Cada religião possui o seu livro sagrado, bússola e farol que orientam os seus
respectivos adeptos.
Os gnósticos inspiram-se na PISTIS-SOPHIA, que foi divulgada na Europa, em
latim, no ano de 1891, de conformidade com os dizeres de um Código denominado
ASKENIANO, que data do século III, segundo vários historiadores.
PISTIS, porém, não é só o título do livro sagrado dos gnósticos, é também o
nome de uma ENTIDADE DIVINA, por eles profundamente venerada.
Além disso, PISTIS quer dizer Fé. Não essa Fé dogmática, sugestão e cativeiro
da vontade alheia, mas, FORÇA-PENSAMENTO, PODER MENTAL, ENERGIA
MAGNÉTICA, EXTERIORIZAÇÃO DO EGO. FÉ que, como ensinava Jesus, “arrasta
montanhas”.
A crítica profunda, na sua inglória tarefa negativista de contestar o que
transcende as capacidades comuns da humanidade, julgou descobrir discordâncias e
contradições nos conceitos e postulados dos gnósticos desse tempo.
Essas discordâncias e contradições são aparentes; não existem ou, por outra,
existem apenas para os profundos que, na sua natural ignorância das verdades ocultas,
não conseguem interpretar devidamente os textos sagrados da BÍBLIA GNÓSTICA.
Para dissipar todas as dúvidas a SUPREMA HIERARQUIA possui e guarda o
AUTÊNTICO ORIGINAL, fonte cristalina e primitiva da SECRETA DOUTRINA.
Todo o cerimonial executado no mistério dos templos gnósticos, espalhados nas
cinco partes do mundo, deriva dos ensinamentos emanados deste Original.
“A vida moderna, comenta nosso Mestre, o Sr. Dr. Krumm-Heller, Alto Iniciado
e Arcebispo da Igreja Gnóstica, oferece um grave perigo; a Humanidade perde o que
tinha de HUMANO e torna-se MÁQUINA. Este perigo é tanto maior quanto mais se
procure MATAR A PERSONALIDADE, e a única salvação é o CIRSTIANISMO
ESOTÉRICO, que tudo empreende no sentido justamente de S A L V A R O E U.” 3
Com efeito, afim de evitar essas DESINDIVIDUALIZAÇÃO, precisamos, por
todos os meios, fortalecer o EGO, o verdadeiro HOMEM.
Quem, consciente ou inconscientemente, aniquila o seu EGO, perde a sua
INDIVIDUALIDADE.
É um eterno paciente de sugestões alheias, incapaz de uma vontade própria, de
um pensamento espontâneo.
Nesse automatismo, nesse estado de fascinação ou hipnose, não passa de um
SONÂMBULO ACORDADO, de um irresponsável, de um inconsciente, de um
fanático que executa sem refletir, sem raciocinar, tudo que se lhe ordena e determina.
Sem a absoluta independência do EGO, o homem não tem consciência; reflete a
consciência dos outros.
A Lógica e a Razão iluminam a Consciência. O que não assenta realmente nos
sólidos alicerces da Lógica e da Razão é DOGMA.
Dogma religioso, dogma filosófico, dogma científico, mas, de qualquer maneira,
DOGMA, SUGESTÃO, ergástulo do EGO e, portanto, da Consciência, da Vontade e do
Pensamento.
A religião, a Filosofia, ou a Ciência que prega a DOUTRINA DO
ANIQUILAMENTO DO EGO, busca simplesmente reduzir os seus prosélitos, os seus
sectários à condição de AUTÔMATOS, e não Templos conscientes do Espírito Santo,
como ensinou o DIVINO NAZARENO.

Epiága
R.+
RITUAL GNÓSTICO
4

Um altar à frente. Sobre ele é necessário colocar um símbolo Rosa Cruz. Este
pode ser, se é possível, uma cruz com sete rosas luminosas, ou, do contrário, um
candelabro de sete luzes ou velas de cera. Dois jarros ou garrafas, ambas com vinho, e
postas, uma do lado direito e outra do esquerdo do altar. Hóstias ou pão sem fermento,
em quantidade equivalente ao número de pessoas que tenham de participar da
cerimônia. Um cálice vazio para o sacrifício. Este cálice deve ser levado à direita pelo
acólyto que segue à direita do oficiante, o qual o colocará noaltar, assim que dele se
aproxime. Algumas plantas sagradas poderão ser postas na boca e na mão dos
assistentes; a acácia é preferível a outras. Sobre um pequeno altar próximo e a um lado,
depositar-se-á o número dos sete centros e o número 9 8 7 9.

INVOCAÇÃO
(Entra o Sacerdote no Templo, com uma lança na mão direita. Vem
acompanhado dos acólitos ou diáconos, que se colocarão, por trás do oficiante,
um do lado direito e outro do esquerdo. Ao entrar, dirige-se aos fiéis,
exclamando).

Aproximo-me do altar de Deus que edifica a mente e ilumina o esplendor de


uma eterna juventude.

(Sobre os degraus, aproximando-se do altar, e volta-se novamente para os fiéis,


dizendo).

Chrestos esteja convosco.

(Um acólyto ao fundo ou ao lado).

Que ele ilumine o teu Espírito.

(O Sacerdote volta ao Altar)

Vem, oh! Santa palavra! Vem, oh! nome sagrado da força de Chrestos! Vem,
energia sublime! Vem, misericórdia divina! Vem, oh! suprema dádiva do Altíssimo!

(Volta-se o Sacerdote e faz uma cruz na testa, outra no peito e finalmente, um


círculo, da esquerda para a direita, do meio da testa, seguindo pelo ombro
esquerdo e região do coração, para voltar pelo ombro direito e terminar no
mesmo ponto de origem, exclamando).
Chrestos convosco.

(Um dos acolytos)

Que ele ilumine o teu Espírito.

(O Sacerdote, voltado para o Altar, diz): 5

Abri vossos corações e deixar que neles penetram: o Nome e a Força do Senhor!
Vem, tu, que descerras o véu dos mistérios! Vem, tu, mão dos sete
centros, que descansas na harmonia da oitava!

Vem, tu, que eras antes do que foram os cinco sentidos: Espírito, Mente,
Sentimento e Razão e deixa que participemos de tua Santa Graça, nós os mais tarde
nascidos!
Vem, Santo Alento, Imaculado Sopro e purifica minhas glândulas internas, onde
existe o ritmo da vida!
Vem, tu, e encaminha meu coração desorientado para que os puros sentimentos
meus brotem dessa doce fonte!

(Dirigindo-se aos fiéis):

Chrestos convosco.

(um dos acólytos)

Que ele ilumine o teu Espírito.

(O Sacerdote volve ao Altar e diz):

Vem, Santo Querer, Divina Energia volitiva, e transforma minha Vontade,


fazendo-a Uma com a Tua!
Vem, Supremo Poder, e desce sobre aqueles que conhecem o mistério!
Vem, Valor Excelso, e dá-me a temperança e a força que se requerem para
penetrá-la!
Vem, Santo Silêncio, que falas do poder e da magnitude que Ele encerra e
revela-me o Oculto!
Vem, e descobre-me o Mistério...
Desce, Santa Pomba de alva plumagem, sobre nós, tu que és a Mãe dos Gêmeos!
Acode, Mãe Mistica, que só te manifestas em nossas obras!
Aproxima-te, Santa Alegria dos Céus, e pousa sobre nossas cabeças, Tu, que
levas o fio de ouro que a todos nos enlaça!
Alenta-nos aos que participamos deste Sacrifício da Eucaristia, celebrando-o em
Santa recordação Tua, para purificar-nos e fortalecer-nos!
Ajuda-nos a receber a Luz, Tu que agora nos chamaste!
Glória a Deus nas alturas e Paz na Terra aos homens de boa vontade!

(Aos fiéis)

Chrestos convosco.
(Um acolyto)

Que ele ilumine o teu Espírito.

(Todos de pé)

(O Sacerdote diz): 6

Senhor! Escuta a minha confissão: Creio na Unidade de Deus, no Pai como


entidade impessoal, inefável e não revelado, que ninguém viu, mas cuja força, potência
creadora foi e é plasmada no ritmo perene da Creação. Creio em Maria, Maia, Isis ou
sob qualquer outro nome, na força física simbolizando a Natureza, cuja concepção e
iluminação revelam a fertilidade da Natureza.
Creio no mistério do Bafometo e do Demiurgo.
Creio numa Igreja transcendente, superior, mantida nas almas puras, na
Hierarquia Branca, representada pela Fraternidade Rosa Cruz e que tem o seu expoente
na Santa Igreja Gnóstica, dirigida pelo Patriarca, seus Arcebispos, Bispos e Sacerdotes.

(Um acolyto)

Nossa Lei é Luz, Amor, Vida, Liberdade e Triunfo.

(O Sacerdote)

Nossa divisa é Thelema.


Eu creio na comunhão das almas purificadas. Assim como o pão material se
transforma em substância espiritual, creio no batismo da Sabedoria o qual realiza o
milagre de nos tornar humanos.
Eu conheço e reconheço a essencialidade de minha vida concebida como um
todo, sem fim cronológico, que abarca uma órbita fora do tempo e do espaço.

(Todos)

Assim seja.

(O Sacerdote dirige-se ao púlpito ou ao altar lateral e prega sobre qualquer


assunto relativo aos mistérios gnósticos, valendo-se da Bíblia ou de qualquer
outro texto. Depois do sermão, volta ao altar mor e diz, voltado para a cruz).

Cheios de júbilo e transbordantes de fé, vimos a ti, oh! Cruz, oh! Rosa Santa e
Divina! Tu que dás o bálsamo para toda chaga e alentas o fogo que alimenta a Vida! Tu,
que dás a Vida, permite, que eu reconheça em ti a minha própria Cruz! Eu conheço o
teu mistério, o Sagrado Mistério que te envolve, pois fostes dada ao mundo para tornar
infinitas as cousas limitadas! Tua cabeça ergue-se majestosa para o céu, afim de
simbolizar o Logos Divino. Para que presida em tua estrutura e intercessão do madeiro
atravessado, que formam teus dois braços, como duas mãos ingentes, que estendem para
afugentar as forças sinistras e os poderes inferiores; para unir em uma Igreja de Santa
Fraternidade a todos os seres humanos de puro e nobre coração! Teu pé, como uma
lança, está fincado na terra para que possas redimir, para que ajudes, em seu impulso
volitivo, a todas as santidades que habitam sob o solo, nas regiões inferior do mundo,
que através de múltiplas encarnações poderão chegar à divindade, afim de unirem-se a ti
eternamente!
Oh! tu, Cruz dos maravilhosos destinos, posta pelo Altíssimo na multiplicidade
do Universo, para que sejas a redenção do gênero humano!
Oh!, tu, Beleza Imaculada, que és o troféu da Vitória do Chrestos!
Que és imã da vida! Que ofereces a Vida com tua Santa Árvore!
Que estendes tuas raízes como dedos gigantescos pelas profundezas do solo para 7
dares teu fruto nos Céus Infinitos!
Oh! tu, Cruz venerada, que és a Santa Dádiva do doce nome que como a videira,
floresce no jardim do Senhor!
Oh! tu, Cruz, Rosa Divida na cruz, que dás tua Força e teu Poder Sagrado aos
que mereceram na dura batalha, e os conduzes pela mística escada que está estendida da
terra ao céu, da matéria ao espírito!
Oh! Cruz Santa e Bendita, em ti está latente nossa redenção e sob a tua potestade
e a tua Luz Excelsa nos reunimos todos para fazer-te a oferta deste santo Sacrifício da
unção eucarística.
O SANTO SACRIFÍCIO
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(O Sacerdote afasta-se para o altar da direita e lê os seguintes trechos das


Sagradas Escrituras.)

E Jesus, o Divino Grande Sacerdote Gnóstico, entoou um suave cântico, em


louvor do GRANDE NOME e disse aos seus discípulos: Vinde a mim. E eles assim o
fizeram. Depois dirigiu-se aos quatro pontos cardiais, estendeu o seu olhar calmo e
pronunciou o nome profundamente sagrado. Abençoou-os e lhes sopros nos olhos.
Olhai para cima, exclamou: já sois clarividentes. Eles então ergueram a vista
para onde Jesus lhes indicara e viram uma Grande Cruz, que nenhum ser humano
poderia descrever.
E o grande Sacerdote continuou: Em verdade vos digo que não trouxe nada ao
mundo senão o fogo, a água, o vinho e o sangue da redenção. Trouxe o fogo e a água do
lugar da Luz, do depósito da morada de Barbelos. Depois de um tempo o pai me enviou
o Espírito Santo em forma de uma pomba branca, porém ouvi: O fogo, a água e o vinho
são para Purificação e remissão dos pecados. O sangue foi dado unicamente como
símbolo do corpo humano, recebido na morada de Barbelos, da Grande Força do Deus
Invisível.
O Espírito Santo, como em mim, desce a todos e a todos há-de levar ao Supremo
Lugar da Luz.
Por isso vos disse que vim para trazer fogo à terra que é o mesmo que descer
para redimir os pecados do mundo pelo fogo.
Igne Natura Renovatur Integra.
E por isso Jesus repetiu: se soubésseis e conhecêsseis a Grande dádiva de Deus;
se percebêsseis quem é que vos fala e diz: dá-me de beber – rogar-me-eis que vos desse
da fonte eterna que é manancial de doce ambrosia e vos converteríeis nessa mesma
fonte, da qual brota a Vida.
Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
E tomou o cálice, abençoou-o e ofereceu-o a todos, dizendo:

(O Sacerdote dirige-se ao altar mor e leva o cálice na mão esquerda e exibe-o,


dizendo):

Este é o sangue da aliança, derramado por vós, para redimir-vos do pecado e por
isso cravou-se-me a lança no flanco, afim de que dessa ferida jorrasse sangue e água.

(Volta ao lado direito e põe o cálice na mão direita e diz):

E o Grande Sacerdote Jesus disse aos seus: Trazei-me fogo e ramas de videira.
Assim o fizeram. Colocou então o Sacrifício sobre o altar e uma fonte de vinho em casa
lado. Uma à direita e outra à esquerda. Uma fonte d’água ante o vinho.

(Põe o cálice sobre a mesa e, levantando a mão direita, diz):


E pôs pão segundo os que o escutavam, e o Grande Sacerdote Jesus manteve-se
vestido com trajes brancos, no que foi imitado pelos apóstolos.

(Toma o cálice e dirige-se ao altar mor e diz, sempre voltado para a assistência):

Em vossas mãos vos digo que está o número do nome do Pai que é a fonte da 9
Luz.

(Todos ajoelham-se. O Sacerdote ergue as mãos em atitude de suplicante e


exclama):

Escutai, Grande Deidade, Pai de tudo que foi creado, Luz divina, Tu, I... A... O...
I... A... O... I... A... O... I... A... O...
Amém!... Amém!... Amém!... Amém!...

(O Sacerdote volta-se de frente para o Altar e diz):

Pai Nosso, Origem de toda existência. Filho de Deus! Luz do Mundo! Santo
Esírito! que este Pão seja o corpo, - que este Vinho seja o Sangue do Filho, a quem
reconhecemos como Divino Reparador e Guia nosso para sempre em toda a Eternidade!
Senhor! Ajudai-me que assim seja! Amém.
COMUNHÃO
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Este é o meu corpo; recebe-o par a atua redenção.

(Esta frase o Sacerdote repete cada vez que introduza o pão ou a hóstia na boca
de cada assistente. Terminado este ato, toma o cálice em que está depositado
suco de uva, ou vinho sem álcool e o oferece a cada um dos participantes,
dizendo):

Este é meu sangue; recebe-o que foi derramado para redimir o mundo.

(Repete esta frase, cada vez que der a beber o suco ou o vinho. Depois de ter
ministrado o pão e o vinho, estando todos de joelhos, volta o Sacerdote a cada
um dos fiéis e pondo-lhes, sucessivamente a mão sobre a cabeça, diz):

Que a paz seja contigo para que participes da Luz.

(Depois de concluída esta cerimônia e estando todos ajoelhados, o Sacerdote


ergue as mãos em atitude de abençoar e diz):

Recebei o sinal da Santa Cruz sobre o vosso pescoço e sobre os vossos lábios
para que vos torneis herdeiros da Luz.

(Todos levantam a mão direita e o Sacerdote entoa o mantram):

IAO... IAO... IAO...


Amém!... Amém!... Amém!...

(Em seguida o Sacerdote cruza suas mãos sobre o peito e todos cantam o Te-
Deum laudamus).
(Para finalizar o Sacerdote da a bênção Araonica).
BENÇÃO
Santo! Santo! Santo! És o Senhor Sabaoth do Universo: Cheios estão os céus e a 11
terra da majestade da Tua divina glória; Hosanah nas alturas, Bem-dito seja o que vem
em nome do Senhor!
Hosanah nas alturas, bem-dito seja o que vem em Nome do Senhor! Hosanah
nas alturas, Bem-dito seja o que vem em nome do Senhor@
Que o Senhor te bem-diga e guarde! Que o Senhor faça resplandecer seu rosto e
sua misericórdia sobre ti, que o Senhor levante para ti seu rosto e derrame em ti a paz
Eterna dos eleitos.

(Todos respondem):

Assim seja.

(O Sacerdote continua, dizendo):

Escuta, Grande Seidade, Pae de tudo que foi creado, Luz Divina, Tu, Redentor
nosso, perdoa todos os nossos erros e os erros daqueles que escutam visível e
invisivelmente, para que possamos todos participar do Reino da Justiça e estar contigo
nas imensidades da Luz; bem-dize e dá poder a todos que nos seguem, pois cumprem a
Lei.
Escuta oh! Anjos... Ajuda-me, Pai de tudo que foi creado, causa infinita de tudo
o que existe, dá vida a este povo.A quantos nos seguem, assiste-os e presta a todos o
apoio necessário em todas as ocasiões da vida para que se tornem merecedores da Santa
Graça.
Nós conhecemos o teu poder e eu te conjuro. Vem... Vem... Vem... Perdoa. Tu
conheces nossos erros, alivia todos os nossos males.
Dá-nos um sinal aqui mesmo neste Sacrifício e nos dias vindouros.

(O Sacerdote dá um passo e diz):

Escuto o vosso testemunho.

(Segue-se a pausa durante a qual, em voz alta, os beneficiados ou curados


relatam experiências em frases simples. Depois de ouvir a todos, o Sacerdote
volta ao altar e diz):

Alegrai-vos; nossos erros estão perdoados e o Poder Supremo está convosco.

(todos respondem):

Amém... Amém... Amém...

Huiracocha
R+

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