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79966090
79966090
2011
AUTORES
ACADÊMICOS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA
FACULDADES PEQUENO PRÍNCIPE - FPP
ALEXANDRE SZABÔ
KAROLINA GRZYB
ALYNE AKEMY
LAIS RODRIGUES DE OLIVEIRA
AMANDA CARVALHO
LAIS SIENA
ANA CAROLINA CENI DE MOURA
LUANA Y MOLINA SELLUCIO
BÁRBARA GABRIELA C. SERMIDI
MAIARA BREY A. DOS SANTOS
BIANCA PAOLA M. BARAUSSE
MARINA BRUNHER
CAMILA PEREIRA VIANNA
MARINA BAUR RIBAS
CAMILE ASSIS DE LIMA
MARIANA G.VELASQUEZ
CLÁUDIA TAMIRES DA SILVA
MELINA PAZZIM
DÉBORA CRISTINA A. DE SÁ
NAJUA MOHAMAD ZAHRA
EGON SULIVAN STEVANI
PRISCILLA MULLER
EMANUEL ALVES ROSA
RAFAELA F. ABIL RUSS
ERIKA MENDES SOUZA
SAMANTHA MARTINS DA COSTA
FERNANDA ANDRADE
TAMY NAYARA ARNOLD
FERNANDA NATIVIDADE
THAIS OLIVEIRA GAIO
JONATAS ELIABE
SUMÁRIO
1. AMEBÍASE................................................................................................ 04
2. ANCILOSTOMÍASE.................................................................................. 10
.
3. ASCARIS LUMBRICÓIDES...................................................................... 19
4. CIPTOSPORIDIOSE................................................................................. 27
5. DIFILOBOTRIOSE.................................................................................... 32
6. DOENÇA DE CHAGAS............................................................................ 39
7. ELEFANTÍASE.......................................................................................... 43
8. ENTEROBÍASE......................................................................................... 49
9. ESTRONGELOIDÍASE.............................................................................. 55
10. GIARDÍASE.............................................................................................. 69
11. HIMENOLEPÍASE.................................................................................... 73
16. MALÁRIA................................................................................................. 98
REFERÊNCIAS.................................................................................................... 126
5
1. AMEBÍASE
DEFINIÇÃO
Nome: Amebíase;
Família: Entamoebidae;
Nome científico: Entamoeba histolytica;
Nome comum: Ameba.
FORMAS
Adulta – trofozoíto: Mede de 10 a 60 μm; normalmente vivem na luz do intestino
grosso podendo, ocasionalmente, penetrar na mucosa e produzir ulcerações
intestinais ou em outras regiões do organismo, como fígado, pulmão, rim e mais
raramente no cérebro. Geralmente possui apenas um núcleo, tendo como ambiente
normal o intestino grosso, são essencialmente anaeróbios (NEVES, 2005).
CICLO BIOLÓGICO
O ciclo se inicia pela ingestão dos cistos maduros por alimentos e água
contaminados. Passam pelo estômago, (resistentes ao suco gástrico), chegam ao
final do intestino delgado ou início do intestino grosso, onde ocorre o
desencistamento, com a saída do metacisto, através de uma pequena fenda na
parede cística. Em seguida, o metacisto sofre sucessivas divisões nucleares e
citoplasmáticas, dando origem a quatro e depois oito trofozoítos metacísticos. Estes
trofozoítos migram para o intestino grosso onde se colonizam. Em geral, ficam
aderidos à mucosa do intestino, alimentando-se de detritos e de bactérias,
reproduzem-se através de divisões nucleares sucessivas, se transformam em cistos
tetranucleados, que são eliminados com as fezes normais ou formadas.
Em algumas situações os trofozoítos invadem a submucosa intestinal,
multiplicando-se ativamente no interior das úlceras e podem, através da circulação
porta, atingir outros órgãos, como o fígado e, posteriormente, pulmão, rim, cérebro
7
EPIDEMIOLOGIA
A amebíase possui uma ampla distribuição geográfica, com pelo menos 650
milhões de pessoas infectadas. Encontra-se na Ásia a maior incidência com 300
milhões de infectados (Laboratório de Protozoologia – UFSC, 2011).
Esta incidência é variável dentro de cada país, dependendo das alterações
climáticas, uma vez que possui prevalência em regiões tropicais e subtropicais.
Entretanto, mesmo com alta prevalência nestas regiões, a incidência em países de
clima frio também é alta. Isto se deve a precárias condições de higiene, educação
sanitária e alimentação dos povos subdesenvolvidos dessas regiões, uma vez que
estes fatores interferem diretamente na ocorrência desta parasitose (NEVES, 2005).
8
QUADRO CLÍNICO
DIAGNÓSTICO
pois somente 9% dos pacientes com abscesso hepático arnebiano têm retocolites
com amebas nas fezes.
Testes imunológicos: Os métodos mais utilizados são: ELISA, munofluorescência
indireta, hemaglutinação indireta, além da contraimunoeletro-forese, imunodifusão
em gel de ágar e o radioimunoensaio (NEVES, 2005).
TRATAMENTO
CONTROLE E PREVENÇÃO
2. ANCILOSTOMÍASE
DEFINIÇÃO
MORFOLOGIA
-L5: durante a migração dos pulmões para o intestino delgado, a larva sofre
sua última muda, modificando-se para larvas de quinto estádio. Quando maduras,
originam os vermes adultos (NEVES, 2005).
.
Vermes adultos
EPIDEMIOLOGIA
1
Coprológico: relativo à coprologia, isto é, estudo das fezes humanas com objetivo de auxiliar no
diagnóstico e prognóstico de doenças do sistema digestório.
14
QUADRO CLÍNICO
CICLO BIOLÓGICO
2
Geo-helmintos: possuem fases o desenvolvimento que devem necessariamente acontecerem no
solo, no caso dos ancilostomídeos é a primeira fase do seu desenvolvimento que se dá no solo, e
envolve etapas que incluem os ovos.
16
3
Colagenase: é uma das enzimas utilizadas no debridamento químico. Ela decompõe as fibras de
colágeno natural que constituem o fundo da lesão, por meio das quais os detritos permanecem
aderidos aos tecidos.
18
DIAGNÓSTICO
CONTROLE E PREVENÇÃO
3. ASCARIS LUMBRICOIDES
DEFINIÇÃO
Filo: Aschelmintes
Classe:Nematoda
Família : Ascarididae
Subfamília :Ascarinae
Espécie : Ascaris lumbricoides.
Parasitam o intestino delgado dos humanos. São popularmente conhecidos
como bicha ou lombriga, causando a doença denominada ascaridíase, ascaridose
ou ascariose. O A. lumbricoides ocorrem com freqüência com motivo de condições
climáticas, ambientas e grau do desenvolvimento socioeconômico da população.
Os Dados de 1984 da Organização Mundial da Saúde relataram que um bilhão de
pessoa apresentava-se infectadas.
Atualmente, apesar das campanhas realizadas, sabe-se que os níveis de
parasitismo continuam elevados, normalmente em crianças com menos de 12 anos
em várias regiões brasileiras (NEVES, 2005).
MORFOLOGIA
Machos
Quando adultos medem cerca de 20 cm a 30 cm de comprimento
apresentando cor leitosa. A boca é contornada por três fortes lábios com serrilha de
dentículos e sem interlábios. À boca segue-se ao esôfago e logo após o intestino
retilíneo. Apresenta um testículo filiforme e enovelado, que se diferenciam em canal
deferente, continua pelo canal ejaculador, abrindo-se na cloaca. Apresentam dois
epículos iguais que funcionam como órgãos acessórios da cópula. A extremidade
21
posterior é encurvada para a face ventral, sendo o caráter sexual externo que
diferencia da fêmea (NEVES, 2005).
Fêmeas
Medem cerca de 35 cm a 40cm de comprimento quando adultas,sendo mais
robustas eu os machos. A cor, boca e aparelho digestivo semelhantes aos do
macho. Apresentam dois ovários filiformes e enovelados que continuam como
ovidutos, diferenciando em úteros que se unem em uma única vagina. A
extremidade posterior da fêmea é retilínea (NEVES, 2005).
Ovos
Originalmente são brancos e adquirem cor castanha devido ao contato com
as fezes. Medem cerca de 50 µm de diâmetro, são ovais e com cápsula expessa
com uma membrana externa mamilonada. A essa membrana média é constituída de
quitina e proteína e a membrana interna é delgada e impermeável a água constituída
de 25% de proteínas e 75% de lipídios, na última camada do ovo tem grande
resistência a condições adversas do ambiente. Internamente apresentam uma
massa de células germinativas. Freqüentemente pode-se encontrar nas fezes ovos
inférteis,sendo mais alongados ,possuem membrana mamilonada mais delgada e o
citoplasma granuloso (NEVES, 2005).
HABITAT
EPIDEMIOLOGIA
22
CICLO BIOLÓGICO
TRANSMISSÃO
QUADRO CLÍNICO
DIAGNOSTICO
IMUNIDADE
concentração ao meio-dia.
Uma das principais funções dos eosinófilos é a defesa contra helmintos. Os
helmintos estimulam a população Th2 a produzir IL-4 e IL-5. A IL-4 promove
aumento de IgE, que se liga à superfície do helminto. A IL-5 ativa os eosinófilos, que
se ligam ao imunocomplexo e secretam grânulos com componentes enzimáticos:
(REVISTA BRASILEIRA DE ALERGIA E IMUNOPATOLOGIA, 2000).
• Proteína básica principal (MBP) - principal componente dos grânulos
eosinofílicos. É le-siva ao epitélio brônquico, relaciona-se com a fase tardia da
reação alérgica e defesa contra helmintos.
• Proteína catiônica eosinofílica (ECP);
• Neurotoxina derivada do eosinófilo (EDN);
• Peroxidase eosinofílica (EOP).
TRATAMENTO
CONTROLE E PREVENÇÃO
4. CRIPTOSPORIDIOSE
DEFINIÇÃO
EP
ID
EM
IO
LO
GI
A
uma zoonose, por isso é esperado que as áreas de maior incidência sejam as rurais,
onde há maior contaminação da água por resíduos humanos e animais
(DOMINGUES, 2011).
403 mil pessoas foram contaminadas pelo Cryptosporidium no ano de 1993,
em Milwaukee, Wisconsin, deixando este como o maior surto desta doença. De 403
mil pessoas, 4.400 foram hospitalizadas. Houve 1000óbitos, sendo 69 em pacientes
HIV-positivos. A partir desta epidemia, começaram a relatar os casos de criptoridiose
pela ingestão de água contaminada pelo mundo. Como melhor método de controle
desta infecção foi considerada a proteção dos mananciais e saneamento básico
(PEREIRA, 2009).
O Cryptosporidium possui distribuição mundial. Anualmente ocorrem cerca de
250 a 500 milhões de casos de infecção por este parasita. Foi evidenciado que ele
também está presente em 80 a 97% das águas superficiais, e em 26 a 54% das
águas tratadas. Exemplo disto é que entre os anos de 1990 e 2000 ocorreram pelo
menos dez surtos de criptosporidiose associados à água potável (MACHADO,
2004).
Atualmente no Brasil, já existe levantamento epidemiológico em quase todas
as regiões, e grande parte delas é também realizada a caracterização genotípica e o
seqüenciamento do Cryptosporidium. Esta parasitose é uma das maiores causas de
morbidade e mortalidade de crianças de 0 a 5 anos de idade e pacientes portadores
de HIV. Na zona urbana de Campo Grande (Mato Grosso do Sul) e em Goiânia
(Goiás) concluíram que fatores intra e extra familiar têm relevância na infecção. No
Triângulo Mineiro, cerca de 8,6% dos pacientes com HIV tinham Cryptosporidium sp,
no período de julho/1993 e junho/2003, concluiu-se então que as crianças e os
pacientes imunodeficientes possuem maior predisposição à ‘proliferação’ do parasito
(MACHADO, 2004).
O Ministério da Saúde publicou no ano de 2004 a Portaria MS nº 518, a qual
estabelece parâmetros para tratamento da água de abastecimento. Sendo que o
capítulo IV/artigo 11 discorre sobre o padrão de potabilidade da água e recomenda a
pesquisa de organismos patogênicos, entre eles, o Cryptosporidium sp (MACHADO,
2004).
QUADRO CLÍNICO
30
CICLO BIOLÓGICO
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é feito pela visualização dos oocisto nas fezes, a fresco, por
sedimentação ou centrifugação, e feito a coloração de Ziehl-Neelsen, Kinyoun,
safrarina, azul-de-metileno e outros. Em material de biopsia do intestino, ou material
de raspagem da mucosa.
Pode-se fazer a pesquisa com base em anticorpos circulantes no plasma,
com técnicas de imunofluorescência indireta, ELISA, imunofluorescência com
anticorpos monoclonais, hemaglutinação passiva reversa, reação da cadeia da
polijmerase (PCR) e outras (CIMENERMAN, 2008).
TRATAMENTO
CONTROLE DE PREVENÇÃO
5. DIFILOBOTRIOSE
33
DEFINIÇÃO
Agente Etiológico: Diphyllobothrium spp..
Filo:Plathyhelminthes
Classe:Cestoda
Ordem:Pseudophyllidea
Família:Diphyllobothriidae
Gênero: Diphyllobothrium spp.
Trata-se de um parasito com ciclo poli-heteroxênico, necessitando de dois
hospedeiros intermediários, sendo o primeiro um microcrustácio dos gêneros
Clyclops, Diaptomus e Daphia, um peixe de água doce, principalmente truta e
salmão. Os hospedeiros definitivos podem ser: homem, caninos, felinos, suínos,
ursos e outros (CIMERMAN, 2008).
O homem infecta-se ao ingerir carne crua de peixe contaminada com a larva
na fase plerocercóides ou espárgano (CIMERMAN, 2008).
O agente que causa essa patologia é um cestóide, sendo conhecido como
um dos maiores parasitas intestinais do homem e como a tênia do peixe. Diversas
espécies de Diphyllobothlium são conhecidas por infectar seres humanos, porém o
D. latum é dos mais freqüentes. Outros como D. cordatum, D. ursi, D. dendriticum,
D. lancedeolatum, D. lanceolatum, D. dallia e D. yonagoensi são menos freqüentes
(EMMEH, et al., 2006).
MORFOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
CICLO BIOLÓGICO
36
Milhares de ovos são eliminados por dia dos anéis grávidos, através do
tocóstomo, na luz do intestino delgado, onde os vermes adultos fixados à mucosa,
indo para o exterior juntamente com as fezes (CIMERMAN, 2008).
Quando entram em contato com ambiente aquático os ovos embrionam e
dão origem, normalmente em 15 dias à temperatura de 25ºC, a uma primeira larva
chamada caracídeo, sendo esta esférica, ciliada e móvel. Em poucas semanas essa
larva é liberada através de abertura do opérculo na água, sendo ingerido pelo
primeiro hospedeiro intermediário, desenvolvendo-se na cavidade feral do copépode
e, em 20 dias, para o segundo estágio larval, mais alongado, denominado
procercóide (CIMERMAN, 2008).
O crustáceo, agora ingerido pelo segundo hospedeiro intermediário, salmão
ou truta, é digerido, liberando a larva procercóide, que atravessa a parede intestinal
do peixe e fixa-se nos músculos, onde se transforma numa larva de terceiro estágio
mais alongada com 1 a 2 cm de comprimento, esbranquiçada, denominada
plercercóide ou espárgano (CIMERMAN, 2008).
O homem, ao ingerir a carne destes peixes crua e contaminada com a larva
plerocertcóide ou espárgano, infecta-se e a larva, ao atingir o intestino delgado, fixa-
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se nas pares intestinais e evolui para a forma adulta, estando sexualmente madura
após cinco a seis semanas da infecção (CIMERMAN,
2008).
PATOGENIA
A principal ação patogênica deste verme é devida à alta avidez pela vitamina
B12 e folato e a espoliação destas substâncias na luz intestinal, levando o indivíduo a
um estado anêmico megaloblástico denominado anemia botriocefálica (CIMERMAN,
2008).
Sua grande dimensão e o fato de o parasitismo poder ser múltiplo, isto é, por
vários vermes, podem fazer com que as lesões sejam graves, com transtorno de
trânsito intestinal (CIMERMAN, 2008).
O verme é capaz, possivelmente, de segregar uma substância tóxica que
pode destruir hemácias, aumentando o quadro anêmico. A taxa de hemoglobina
pode atingir índices muito baixos (CIMERMAN, 2008).
QUADRO CLÍNICO
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
6. DOENÇA DE CHAGAS
DEFINIÇÃO
MORFOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
QUADRO CLÍNICO
Fase Aguda:
Sintomática ou assintomática (mais freqüente).
Na primeira infância há o predomínio da fase aguda sintomática,
podendo levar a óbito por meningoencefalite e falência cardíaca.
Relacionada ao estado imunológico do indivíduo.
CICLO BIOLÓGICO
FORMAS DE TRANSMISSÃO
a) Pelo vetor
b) Via congênita
c) Transfusões sanguíneas
d) Via oral
e) Transplante de órgãos
f) Acidente de laboratório
DIAGNÓSTICO
CLÍNICO: Sinais de inoculação acompanhados de febre irregular ou
ausente, hepatoesplenomegalia, taquicardia e edema generalizado.
LABORATORIAL: Na fase aguda apresenta alta parasitemia e baixa
produção de anticorpos. Na fase crônica encontra-se baixa parasitemia e alta
43
TRATAMENTO
Nifurtimox (Lampit).
Benzonidazol (Rochagan).
Eficazes na fase aguda para tentar eliminar ou diminuir a infecção.
CONTROLE E PREVENÇÃO
7. ELEFANTÍASE
DEFINIÇÃO
FORMAS
EPIDEMIOLOGIA
(BA), Florianópolis(SC), Barra da Laguna (SC), Porto Alegre (RS) e SãoLuís (MA).
Atualmente somente três áreas são consideradas, pelo Ministério daSaúde, com
transmissão ativa em nosso país: a Região Metropolitana de Recife(PE), englobando
as cidades de Recife, Olinda e Jaboatão, as cidades de Maceió (AL) e Belém (PA),
sendo esta última considerada o local de maior prevalência noinício da década de
50. Em Maceió, na década de 50, foi realizado inquéritoepidemiológico sendo
encontrada uma positividade de microfilarêmicos de 0,3%entre a população
examinada. Em 1990, objetivando avaliar a prevalência demicrofilarêmicos por W.
bancrofti na cidade de Maceió, foi realizado pelo Centrode Pesquisas Aggeu
Magalhães / FIOCRUZ (Recife/PE) em conjunto comUniversidade Federal de
Alagoas e SUCAM/AL, um inquérito epidemiológico no59º Batalhão de Infantaria
Motorizada. Entre 731 soldados examinados foramencontrados 2 microfilarêmicos,
que eram autóctones de Maceió, commicrofilaremia muito alta para área onde a
transmissibilidade estaria sob controle.A partir deste trabalho foi iniciado um amplo
inquérito hemoscópico através deamostragem em municípios pertencentes a
diferentes áreas fisiográficas doEstado de Alagoas (Litoral, Zona da Mata, Agreste e
Sertão). Em Maceióencontrou-se percentagem de positividade de 0,7% em
escolares do primeiro esegundo graus, onde 84% dos casos estão concentrados em
apenas três bairroscentrais e limítrofes, Jacintinho, Pitanguinha e Feitosa, com
prevalências demicrofilarêmicos variando de 1,2 a 5,7%, indicando distribuição focal
da parasitosena capital alagoana. Em outras nove cidades de Alagoas localizadas
em regiõesfisiográficas distintas, a realização de levantamento epidemiológico em
parcelasignificativa da população não constatou a presença de nenhum
indivíduomicrofilarêmico (SCRIB, 2011).
QUADRO CLÍNICO
CICLO BIOLÓGICO
DIAGNÓSTICO
sangue colhido por punção capilar digital entre 22-24h. a gota espessa tem grande
sensibilidade quando a parasitemia se encontra acima de 10 microfilárias/mL de
sangue.também é possível utilizar a técnica de concentração, com filtração de
sangue em membrana de policarbonato com 3 ou 5 mm de porosidade. Para a
pesquisa de anticorpos não é recomendada devido sua sensibilidade, contudo a
pesquisa de antígeno circulante de W. bancrofti, utilizando anticorpos
mononucleados, através das técnicas de ELISA com soro ou imunocromatografia
rápida são bastantes recomendadas e eficazes. Estudos recentes demonstram que
a pesquisa de DNA, realizada com reação em cadeia de polimerase é bastante
sensível para detectar o DNA de W. bancrofti no sangue, na urina e até na saliva.
Finalmente a pesquisa de vermes adultos utiliza o uso de ultra-sonografia para
detectar a presença e localização de vermes adultos vivos, principalmente nos vasos
linfáticos escrotais de pacientes microfilarêmicos assintomáticos (NEVES, 2010).
TRATAMENTO
CONTROLE E PREVENÇÃO
8. ENTEROBÍASE
DEFINIÇÃO
MORFOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
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QUADRO CLÍNICO
CICLO BIOLÓGICO
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
Por ser uma parasitose de fácil acesso, deve ser tratada por todos os
expostos a ela. Seu tratamento é medicamentoso, sendo utilizado o Mebendazol,
Pamoato de pirantel, albendazol e outros antiparasitários, com altos índices de cura
clínica e parasitológica (CIMERMAN, 2005; LIMA, 2009).
Dentre as várias drogas, o pamoato de pirantel é o tratamento de escolha
mais eficaz, sendo administrada com uma dose de 10 mg/kg em dose única por via
oral, preferencialmente em jejum. Com poucos efeitos colaterais, como cefaléia,
tonturas e leves distúrbios gastrointestinais, apresenta uma positividade de cura em
torno de 80 a 100%. Esse medicamento não é recomendado para gestantes, e
ainda, deve-se lembrar ao paciente que o seu uso pode produzir cor avermelhada da
urina e fezes (CIMERMAN, 2005).
Como meios alternativos recomenda-se o uso de benzimidazólicos,
mebendazol e albendazol que apresentam também o mesmo padrão em dose única
e repetição em 2 semanas. Além disso, obtêm vantagem sobre o uso em
populações poliparasitadas. O primeiro é administrado via oral, 100 mg,
independente da idade do paciente com eficácia entre 90 a 100% de cura, com raros
efeitos colaterais. O albendazol com doses de 400 mg, também independentemente
da idade e com raros efeitos colaterais, tem repercussão de cura próximo de 100%
(CIMERMAN, 2005).
Novas buscas para o tratamento proporcionaram o uso de diferentes
medicações, a exemplo da ivermectina e a nitazoxanida (CIMERMAN, 2005).
A ivermectina é indicada para pacientes com mais de 15kg de peso corporal,
com eficácia acima de 85% de cura; entretanto, há uma tendência de se utilizar o
fármaco em dois dias consecutivos, aumentando assim o porcentual de cura. Seus
efeitos colaterais são poucos conhecidos, mas há relatos que eles existam. Não
recomendado em período de gestação e amamentação, e para pacientes com
alterações no sistema nervoso central (NEVES, 2005).
A nitazoxanida possui amplo espectro antiparasitário com índices de cura de
95% com leve ou quase ausência de eventos adversos. A dose recomendada é
aproximadamente 7,5 mg/kg, por via oral, por período de três dias consecutivos,
ingeridos depois de comida (CIMERMAN, 2005).
55
CONTROLE E PREVENÇÃO
9. ESTRONGILOIDÍASE
DEFINIÇÃO
Nome: Estrongiloidíase
Família: Strongylidae
Nome científico: Strongyloides stercoralis
FORMAS
Larvas Filarióides
São encontradas no meio externo (fezes e solo); são oriundas de um
processo de diferenciação e segunda muda larval a partir da larva de segundo
estágio. Medem aproximadamente 500µm de comprimento por 10µm de largura. O
tubo digestivo é constituído de esôfago, intestino, reto e ânus. O esôfago é longo,
filariforme e ocupa quase metade do comprimento do corpo da larva. A extremidade
58
posterior termina sob forma de um entalhe, uma estrutura típica deste estágio
(CIMERMAN, 2005).
EPIDEMIOLOGIA
QUADRO CLÍNICO
CICLO BIOLÓGICO
Ciclo Indireto
No ciclo indireto, as larvas rabditóides, oriundas da fêmea parasita, sofrem
quatro mudas larvárias e se diferenciam em vermes adultos machos e fêmeas
sexualmente maduros. Tanto as larvas como os vermes adultos apresentam o
esôfago do tipo rabditóide. Morfologicamente, as larvas de segundo, terceiro e
quarto estágios do ciclo heterogônico, são diferentes daquelas do ciclo homogônico,
sendo possível identificar o sexo por fase de desenvolvimento (CIMERMAN, 2005).
Em alguns casos, essas larvas, no meio exterior, sofrem muda pela qual se
transformam em larvas filarióides infectantes, capazes de penetrar em outro
indivíduo e iniciar novo ciclo parasitário. Por essa razão, este é conhecido como
ciclo direto do parasitismo. Ele pode ter lugar tanto no solo como sobre a pele da
região perianal do paciente (REY, 2010).
Em outros casos, as larvas rabditóides das fezes podem sofrer suas várias
mudas no solo e produzir, ao fim de algum tempo, machos e fêmeas de vida livre.
Depois da cópula, as fêmeas põem ovos de onde saem larvas rabditóides
(semelhantes às produzidas pelas fêmeas parasitas) que evoluem finalmente para
larvas filarióides infectantes, as quais retornam ao parasitismo. Esse é o ciclo
indireto (REY, 2010).
DIAGNÓSTICO
Clínico
O diagnóstico clínico é dificultado, uma vez que em aproximadamente 50%
dos casos não há sintomas; quando estes existem, são comuns em outras
helmintíases intestinais. A tríade clássica de diarreia, dor abdominal e urticária é
sugestiva e a eosinofilia e os achados radiográficos e sorológicos podem auxiliar na
64
TRATAMENTO
Tiabendazol
Atua somente sobre as fêmeas partenogenéticas, provavelmente inibindo o
desencadeamento das vias metabólicas do parasito. Na estrongiloidíase crônica é
recomendada na forma líquida para crianças, na dose de 30mg/Kg/dia e, na forma
de comprimidos, para adultos, na dose de 50mg/Kg divididos em duas tomadas, por
dois ou três dias. Para o tratamento em um só dia podem ser administrados
50mg/Kg divididos em quatro tomadas, após as refeições. Em ambos esquemas não
se deve ultrapassar a dose diária de 3g. Atinge o pico sérico em uma hora, é
metabolizado no fígado e eliminado na urina, quase completamente nas primeiras 24
horas, devendo ser utilizado com cautela nos indivíduos com insuficiência hepática
grave. A eficácia é maior que 90% (NEVES, 2007).
Cambendazol
Atua sobre fêmeas partenogenéticas e sobre larvas. Apresentado sob as
formas líquidas e comprimidos, sendo recomendada a dose única de 5mg/Kg tanto
para crianças como para adultos. A eficácia também é maior que 90%. São raros os
efeitos colaterais (NEVES, 2007).
Albendazol
Atua sobre fêmeas partenogenéticas e sobre larvas. Apresentado sob
formas líquidas e comprimidos; é recomendado tanto para crianças acima de 2 anos
como para adultos na dose de 400mg/dia durante três dias consecutivos (com
eficácia em torno de 50%), ou 800mg/dia durante três dias (com eficácia de 90%).
Não deve ser administrado nas formas disseminadas (NEVES, 2007).
Ivermectina
Droga inicialmente de uso veterinário, recentemente também foi registrada
para uso em humanos, e compõe a lista de drogas essenciais ao tratamento de S.
stercoralis. Recomendada em dose única oral de 200µm/Kg nos dias 1, 2, 15, e 16
de tratamento (NEVES, 2007).
A repetição do tratamento é indicada devido à possibilidade de reinfecção ou
de algumas fêmeas ainda sobreviverem propiciando a eliminação de larvas (NEVES,
2007).
Nos casos de auto-infecção interna, em que há constipação intestinal, é
importante que o paciente receba, além da terapêutica específica, um laxativo para
68
CONTROLE E PREVENÇÃO
10. GIARDÍASE
DEFINIÇÃO
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
73
PROFILAXIA
11. HIMENOLEPÍASE
DEFINIÇÃO
Nome: Himenolepíase
Família: Hymenolepidiae
Nome científico: Hymenolepis nana
Nome comum: “taenia anã”
FORMAS
EPIDEMIOLOGIA
QUADRO CLÍNICO
76
CICLO BIOLÓGICO
TRANSMISSÃO
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
CONTROLE E PREVENÇÃO
DEFINÇÃO
MORFOLOGIA
De acordo com Oliveira et. al. (2008), as larvas das espécies A. braziliense e
A. caninum são as principais causadoras da doença. Desenvolvem as seguintes
formas:
Ovo: elípticos, de casca fina, medem cerca de 55 a 77 µm de comprimento e 34 a 45
µm de largura.
Adulto: possui cápsula bucal subglobulosa, três pares de dentes situados no orifício
oral. Tem coloração branco acinzentada ou avermelhada. Os machos possuem
comprimento. Os machos medem de 9 a 13 mm e as fêmeas medem de 14 a 20
mm.
EPIDEMIOLOGIA
QUADRO CLÍNICO
CICLO BIOLÓGICO
A fêmea libera em média 200.000 ovos por dia que são eliminados com as
fezes. Dentro do ovo, se existem condições propícias, ocorre o desenvolvimento das
larvas (L1), (L2) e (L3), esta última é a forma infectante.
A infecção pode ocorrer de forma ativa ou por ingestão (A. duodenale). Quando
ocorre de forma ativa, ocorre a penetração da larva L3 pela pele, as larvas caem no
sistema porta e chegam até os pulmões, rompem os capilares e caem nos alvéolos
passando para L4. As larvas migram para a faringe e são expulsadas pela
expectoração ou pela deglutição. As larvas que foram deglutidas chegam ao
duodeno, onde se transformam em L5, amadurecem e se transformam em adultos,
ocorre a cópula e posteriormente a ovoposição.
As larvas das espécies de Ancylostoma também infectam cães e gatos.
Podem penetrar nos tecidos humanos, porém não se tornam vermes adultos, nesse
caso as larvas ficam migrando nos tecidos (HIRSCH, 2011).
FORMAS DE DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
CONTROLE E PREVENÇÃO
83
DEFINIÇÃO
MORFOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
A larva migrans visceral ocorre em todo o mundo, isso ocorre devido a grande
capacidade de resistência que os ovos do parasito tem. Sendo que os países com
maior prevalência são o Canadá, Grã-Bretanha e Estados Unidos, este último
apresentou um grande número de casos de toxocariose ocular (BELATTO, 1995).
QUADRO CLÍNICO
CICLO BIOLÓGICO
nas fezes. Os cães também podem se infectar pela ingestão dos ovos, larvas nos
tecidos de hospedeiros paratênicos, ou ainda por larvas presentes nas fezes ou
vômito de seus filhotes.
Após a entrada do ovo no organismo do cão, no estômago e intestino ocorre o
rompimento da parede dos ovos e a liberação das larvas. As larvas penetram na
mucosa chegam à circulação, alcançando o fígado, depois atingem o coração e os
pulmões. As larvas podem passar dos bronquíolos para a traqueia e faringe e serem
deglutidas. No intestino tornam-se formas adultas, fazem reprodução sexuada que
dá origem aos ovos, os quais serão eliminados nas fezes posteriormente.
O homem adquiri a doença ao ingerir ovos que contenham a larva no estágio
infectante. No homem as larvas são liberadas no intestino, penetram na mucosa,
caem na circulação, chegam até o fígado, onde pode ser encapsulado ou atingir o
coração, caindo novamente na circulação sistêmica. Pode ocorrer o encapsulamento
das larvas no tecido acometido, nesse caso a larva fica viável por muito tempo
(NETO, 2010).
DIAGNÓSTICO
Pode ser feito pela verificação dos sinais clínicos como hepatomegalia,
leucocitose, eosinofilia persistente, hipergamaglobulinemia. No caso da Larva
migrans ocular o diagnóstico pode ser feito por exame oftalmológico. Nas duas
formas da doença o teste imunológico ELISA é bastante eficaz (BELATTO, 1995).
TRATAMENTO
CONTROLE E PREVENÇÃO
DEFINIÇÃO
Gênero: Leishmania
Familia: Trypanossomatidae
Nome Comum: Úlcera de Bauru / Cerqueira (NEVES, 2005)
Agente Etiológico
• Leishmania (Viannia) braziliensis
• Leishmania (Viannia) guyanensis
• Leishmania (Viannia) naiffi
• Leishmania (Viannia) lainsoni
• Leishmania (Viannia) guyanensis
• Leishmania (Viannia) amazonensis (LAINSON, 1994)
Doença: Leishmaniose Tegumentar Americana (NEVES, 2005)
FORMAS
EPIDEMIOLOGIA
QUADRO CLÍNICO
89
CICLO BIOLÓGICO
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
CONTROLE E PREVENÇÃO
DEFINIÇÃO
Gênero: Leishmania
Familia: Trypanossomatidae
Nome Comum: Doença Negra / Febre Dum- Dum (NEVES, 2005).
Agente Etiológico
• Leishmania(Leishmania) donovani
• Leishmania (Leishmania) infantum
• Leishmania(Leishmania) chagas (ALVARENGA, 2011)
Doença: Leishmaniose Visceral Americana / Calazar neotropical
FORMAS
EPIDEMIOLOGIA
QUADRO CLÍNICO
CICLO BIOLÓGICO
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
CONTROLE E PREVENÇÃO
16. MALÁRIA
DEFINIÇÃO
Nome: Plasmódio
Família: Plasmodiidae
Nome Científico: Plasmodium ssp
Nome Comum: Malária
FORMAS
QUADRO CLINICO
CICLO BIOLÓGICO
Hospedeiro Vertebrado
Esporozoítos infectantes são inoculados no humano pelo inseto vetor;
Permanecem na circulação e invadem o hepatócito;
No hepatócito, diferenciam-se em trofozoítos pré-eritroíticos;
104
Vetor
Somente os gametócitos evoluirão no vetor, dando origem ao ciclo sexuado
ou esporogônico;
O gametócito masculino, por exflagelação, dá origem a oitro microgametas;
Enquanto o gametócito feminino transforma-se em macrogameta;
Cada microgameta fecundará um macrogameta, formando ovo ou zigoto
móvel;
Este atinge a parede do intestino médio do vetor, se encistando na camada
epitelial do órgão, passando a ser denominado oocisto;
Ocorre divisão por esporogonia até a ruptura da parede do oocisto, liberando
então esporozoítos, prontos para serem inoculados no hospedeiro vertebrado (DAVI et
al, 2003).
DIAGNÓSTICO
Imunológico:
Imunoflorescência Indireta (mais usado)
Hemaglutinação (DAVI et al, 2003).
Laboratorial:
Parasitológico: Exame de sangue em esfregaços para localizar o parasito
(DAVI et al, 2003).
TRATAMENTO
Quinina: Age sobre os trofozoitos, esquizontes e merozoitos.
105
CONTROLE E PREVENÇÃO
17. TENÍASE
DEFINIÇÃO
MORFOLOGIA
DIFERENCIAÇÃO DE ESPÉCIES
Taenia solium Taenia saginata
Escólex Globoso Quadrangular
Com rostro Sem rostro
Com dupla fileira de Sem acúleos
acúleos
Proglotes Ramificações uterinas Ramificações uterinas
pouco numerosas, de muito numerosas, de
tipo dendrítico. tipo dicotômico.
ramifica cada vez mais, ficando repleto de ovos. A proglote grávida da T. solium é
quadrangular e a T. saginata é mais retangular e maior capacidade de armazenar
ovos. Só 50% dos ovos são maduros e férteis (REY, 1992)
Essas proglotes sofrem apólise, ou seja, desprende-se espontaneamente do
estróbilo. Em T. solium, são eliminados passivamente com as fezes de três a seis
anéis unidos, enquanto em T. saginata as proglotes se destacam separadamente,
podendo se deslocar ativamente, graças a sua musculatura robusta, contaminando a
roupa íntima dos hospedeiros (NEVES et al., 2005).
Fig. 2.5. Proglote Taenia solium Fig. 2.6. Proglote Taenia saginata
EPIDEMIOLOGIA
QUADRO CLÍNICO
CICLO BIOLÓGICO
2 TAENIA SAGINATA
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
CONTROLE E PREVENÇÃO
18. TOXOPLASMOSE
115
DEFINIÇÃO
FORMAS
Figura 03: Cisto em Bx muscular. Mansur E. In: Mandell GL, Bennett JE & Dolin R. Principles and
Practice of Infectious Diseases 2005. Elsevier. Philadelphia.
Figura 04: Oocisto. Dubey J In: Mandell GL, Bennett JE & Dolin R. Principles and Practice of
Infectious Diseases 2005. Elsevier. Philadelphia.
EPIDEMIOLOGIA
QUADRO CLÍNICO
garganta e manchas pequenas e vermelhas pelo corpo podem ser outros sinais da
toxoplasmose (ARAGUAIA, 2011).
Coriorretinite, conjuntivite, hemorragias oculares, embaçamento da visão,
dentre outros sintomas, pode ocorrer, principalmente, em crianças - nos seus
primeiros dez anos de vida. A doença pode ser transmitida pela mãe no período fetal
(toxoplasmose congênita) (ARAGUAIA, 2011).
CICLO BIOLÓGICO
CICLO BIOLÓGICO
Figura 06: Ciclo de vida do Toxoplasma gondii
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
CONTROLE E PREVENÇÃO
19. TRICURÍASE
DEFIINIÇÃO
Agente etiológico: Trichuris Trichiura
MORFOLOGIA
Adultos
Medem de 2 a 5 cm de comprimento.
Machos menores que as fêmeas.
Boca na extremidade anterior com abertura simples sem lábios.
Esôfago longo e delgado ocupando 2/3 do comprimento do verme.
Parte posterior do corpo T. trichiura a porção mais alargada compreende o
sistema reprodutor simples e o intestino que termina em ânus, que compreende a
porção de 1/3 do verme.
Macho possui testículo único seguido com canal aferente. A extremidade
posterior é fortemente curvada ventralmente com espículo copulador.
Fêmea observa-se ovário e útero únicos, que se abrem na vulva (NEVES,
2000).
Ovos
Medem de 50 – 55 µm de comprimento.
22 µm de largura.
Formato elíptico com poros salientes e transparentes em ambas extremidades.
Há três camadas distintas: lipídica, quitinosa, vitelínica (NEVES, 2000).
EPIDEMIOLOGIA
QUADRO CLÍNICO
CICLO BIOLÓGICO
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
CONTROLE E PREVENÇÃO
REFERÊNCIAS
DAVI, P.; Alan, L.M.; RICARDO, A. V. ;PEDRO,M. L.. Parasitologia Humana. São Paulo:
Atheneu, 2003.
DOMINGUES, Maria Aliciane Fontenele. (2011) Doenças de Origem Alimentar Causadas por
Parasitas. Disponível em: <http://br.monografias.com/trabalhos/doencas-por-parasitas/doencas-
por-parasitas2.shtml>. Acesso em 07 jun. 2011.
EMMEH, Vanessa Erichsen; INAMINE, Everton; SECCHI, Carina; BRODT, Tereza; AMARO,
Maria Cristina; CANTARELLI, Vlademir Vicente; SPALDING, Sílvia. Diphyllobothrium
latum: relato de caso no Brasil. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v39n1/a17v39n1.pdf> em janeiro de 2006.
129
GOBBI, H., ADAD, S.J., NEVES, R.R. et al. Ocorrência de cisticercose (Cysticercus
cellulosae) em pacientes necropsiados em Uberaba, MG. Rev Pat Trop, 1980.
LAINSON,R.; et al. The dermal leishmaniases of Brazil, with special reference to the eco-
epidemiology of the disease in Amazonia. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz. Rio de
Janeiro, v.89, n.3. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0074-
02761994000300027&script=sci_arttext>. Acesso em: 23 mai 2011.
NETO, José Brites (2010). Toxocaríase humana. Saúde animal. Disponível em:
<http://www.saudeanimal.com.br/artig176_print.htm>. Acesso em 28 mai de 2011.
NEVES, David Pereira. Parasitologia médica. 11.ed. São Paulo: Atheneu, 2010.
NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 11. ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
NEVES, David Pereira. Parasitologia Humana. 11ª ed. Atheneu: São Paulo- 2005.
NEVES, David Pereira. Leishmaniose Tegumentar Americana. In: Odair Genaro; Alexandre
Barbosa Reis. Parasitologia Humana. São Paulo: Atheneu, P.47-64, 2005.
NEVES, David Pereira. Leishmaniose Visceral Americana. In: Odair Genaro; Alexandre
Barbosa Reis. Parasitologia Humana. São Paulo: Atheneu, 2005. P.67-83.
NEVES, D., FILIPPIS, T. Parasitologia Básica.: COOPMED. Médica. Belo Horizonte, 2003.
NEVES, David Pereira. Parasitologia Humana. 10 ed. São Paulo: Atheneu, 2000.
SÃO PAULO, Secretaria de Estado de Saúde. Manual das doenças transmitidas por
alimentos: Entamoeba histolytica. Disponível em:
<http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/hidrica/Entamoebah.htm> Acesso em 06 jun. 2011.