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Intervencao Federal
Intervencao Federal
Fundamentos legais
“Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
c) autonomia municipal;
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios
localizados em Território Federal, exceto quando:
I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a
dívida fundada;
II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção
e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
§ 3º - Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação
pelo Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a
suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento
da normalidade.
CONCEITO
EM RESUMO:
Tramitação
O Presidente do Supremo Tribunal Federal é o relator dos pedidos de intervenção
federal. Antes de levar o processo a julgamento, ele toma providências que lhe
pareçam adequadas para tentar resolver o problema administrativamente.
Caso isso não seja possível, o processo prossegue normalmente, sendo ouvida a
autoridade estadual e o Procurador-Geral da República. Depois o processo é
levado a plenário.
Conseqüências jurídicas
Julgado procedente o pedido, o presidente do Supremo Tribunal Federal deve
comunicar a decisão aos órgãos do Poder Público interessados e requisitar a
intervenção ao Presidente da República, que deverá, por meio de um decreto,
determinar a medida.
MENSAGEM IMPORTANTE:
“Devemos ter ciência que estamos todos passando por momentos difíceis em
nosso país, todavia, existe, por nossa Lei Maior pelo menos duas possibilidades que
estarmos tentando resolver parte de nossos problemas combatendo o narcotráfico no
Rio de Janeiro e também no Espírito Santo, através da intervenção federal, seja ela
espontânea, com base nos termos do inciso III, do artigo 34 da Constituição Federal
(pôr termo a grave comprometimento da ordem pública), e ou ainda de forma
provocada com alicerce no artigo 34, inciso VII, alínea “b” (direitos da pessoa
humana); ou podemos ainda, depois de presenciarmos aquelas badernas, estarmos
convencidos que não existem motivos para nos preocuparmos a este ponto.