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PROGRAMA

DE GESTÃO

SISTEMA DE CONTROLE
DE QUALIDADE INTERNA
Diagnóstico atual
O aumento da disponibilidade de
alimentos depende de ações para
reduzir as perdas na pós-colheita.

A tendência atual é de valorização da:


• Qualidade
• Meio ambiente
• Aspectos Sociais
Objetivo maior do
controle de qualidade:
CONSERVAÇÃO
DE GRÃOS
Por que?
A massa de grãos armazenados
é um ecossistema.

Alterações qualitativas ocorrem!


E, riscos de
contaminação
existem.

BIOLÓGICO QUÍMICO FÍSICO


• Ocasionam perdas estimadas
no pós-colheita de 20%.
• Para reduzi-las e garantir a
segurança alimentar, controlar
as etapas:

ARMAZENAMENTO SECAGEM
Para tanto, estabelecer formas
eficientes no controle de qualidade
durante as operações:

Recepção

Pré-Limpeza Secagem

Limpeza

Classificação Embalagem

Transporte Armazenamento
Uma vez que, por exigências legais ou
de mercado surgem os protocolos a
serem cumpridos:

CERTIFICAÇÕES DE QUALIDADE
Assim, o principal objetivo de um
rigoroso controle técnico-operacional
e ambiental passa a ser de:
Adequação qualitativa e quantitativa de mercadorias
a padrões comerciais desejáveis e exigíveis, buscando
certificações de qualidade, com base na (ISO 9001, HCCP,
GMP+, IN 029 da Lei de Armazenagem nº 9.973,…).
Status das
Certificações em 2014
CERTIFICAÇÕES UTZ KAPEH E RAINFOREST ALLIANCE
(aplicáveis à cadeia de custódia do café para exportação) - UANS Monte
Carmelo e Patrocínio e em andamento para Patos de Minas.

CERTIFICAÇÃO – GMP – Good Manufaturing Pratices


(aplicável a grãos e farelo de soja para exportação) - UANS de Araguari e
Uberlândia, para milho, soja e farelo de soja e em andamento para Uberaba.

CERTIFICAÇÃO DE UNIDADES ARMAZENADORAS EM


AMBIENTE NATURAL
(Inicialmente pela IN-03 de 08/01/2010, suplementar à Lei Federal de
Armazenagem n° 9.793/ 2000 e Decreto de Regulamentação n° 3.855/ 2001)
UANS de Araguari, Patrocínio e Uberlândia e Uberaba certificadas pela IN
03/2010 e adequadas pela IN-29-2011
Sistema oficial de
Gestão de Qualidade
Nomeado de “Boas Práticas de
Armazenamento – CASEMG”, tem como base
de documentação a ISO 9001 e o HACCP:

• Manual de boas práticas de qualidade


• Procedimentos operacionais -pop
• Identificação de perigos e análise de riscos
• Check list de verificação e monitoramento
• Auditorias técnicas internas e externas
de monitoramento
Objetivos do sistema
• Ter a política da Companhia claramente voltada
para as boas práticas de armazenagem.
• Estruturar o sistema interno de gestão de
qualidade nas unidades armazenadoras,
através da definição de diretrizes, metas,
responsabilidades e cronogramas de atividades.
• Evoluir no atendimento progressivo dos
mecanismos de controle estabelecidos, buscando
a melhoria de qualidade do produto final.
• Satisfazer os anseios de clientes pelos serviços
prestados.
Regulamento interno
do sistema - INT 16
CAMPO DE APLICAÇÃO
As unidades armazenadoras e aos órgãos internos com
atribuições na gestão das áreas operacional, de engenharia
técnica e de manutenção.

QUEM APLICA?
Membros com qualificações e habilitações técnicas ou
legais afins à atividade da Companhia, à legislação e às
especificidades de cada protocolo de certificação técnica
que as unidades armazenadoras mantiverem ou virem
a ser contempladas.

O QUE PROMOVE?
A gestão interna de qualidade e de meio ambiente, com
base na ISO 9001 e no HACCP.
Diretrizes da - INT 16
Cumprir e fazer cumprir o escopo regulamentar
e de gestão do sistema de boas práticas de
armazenagem, composto dos mecanismos:
• Manual de Qualidade;
• Identificação de Perigos, Análise de Riscos
e Ações Corretivas – APPCC;
• Procedimentos Operacionais Padronizados
– POPS;
• Check List de Monitoramento/ Verificação
do Sistema de Qualidade (INT 004);
• Auditorias Técnicas Internas de Validação
e Monitoramento do Sistema.
Manual de qualidade
Cada unidade armazenadora deve ter o seu
Manual com base na INT 016, contendo
descritivamente:

• identificação da Unidade;
• escopo de produtos que movimenta;
• declaração da política e diretrizes;
• compromisso da alta direção com o Sistema
Interno de Gestão de Qualidade;
• principalmente, referir às fundamentações das
normas certificadoras contempladas.
APPCC
Análise de riscos
Identificação de Perigos, Análise de Riscos, Ações Corretivas
Orígem - Produto Úmido com Impureza
Orígem - Produto Úmido com Impureza POSITIVO
POSITIVO
Portaria Soja para outro silo ou unidade
Identificação
Portaria Teste GMO
Teste GMO Soja para outro silo ou unidade
Identificação
N T NEGATIVO
N T NEGATIVO
Balança
Rodoviária
Balança
Rodoviária
N
N
Classificação M1 M2 TR. 1 ou TR.2
Classificação
T M1 M2 TR. 1 ou TR.2
T T B-F
Silo T T T B-F
Secador Pulmão
Secador Silo M.P.L. Elev. 1 FT - 7 ou FT - 6
T Pulmão
B-F M.P.L. Elev.
T B-F B-F B - F1 FT - 7 ouBFT
- F- 6
EL. 2 ou 4 B-F B-F B-F
B - F 2 ou 4
EL. Elev. 5
B-F Elev.
B - F5
C.T.
Elevador 11C.T.
ou 12 B-F
3
Elevador e 12 Armazenamento
11 ou SILOS
Armazenamento
3 3 ou
e 4
B-F 3 ou 4 SILOS
B-F

LEGENDA PARA O SISTEMA DE TRANSPORTE


LEGENDA PARA O SISTEMA DE TRANSPORTE
GMO Teste - Produtos Geneticamente modificados F.T. Fita transportadora
GMO
M Teste
Moegas - Produtos Geneticamente modificados F.T. Fita
M.P.L. transportadora
Máquina de Pré-limpeza
M Moegas
C.T. Correia transportadora M.P.L.
EL Máquina de Pré-limpeza
Elevadores
C.T.
F.T. Correia transportadora
Fita transportadora EL Elevadores
TR Redlers
F.T. Fita transportadora TR Redlers – Conforme Portarias do MAPA
Classificação
Classificação – Conforme Portarias do MAPA
Tipos de riscos e contaminantes que devemos sempre estar atento
Tipos de riscos e contaminantes que devemos sempre estar atento
B Biológico T Todos (biológicos, físicos e químicos)
B
F Biológico
Físico T
N Todos
Nenhum (biológicos, físicos e químicos)
F
Q Físico
Químico N Nenhum
Q Químico
APPCC
Análise de riscos
A rastreabilidade sustentável de Boas Práticas do
Armazenamento de Grãos – BPA, depende da identificação
e análise de perigos específicos a uma unidade
armazenadora e das probabilidades dos graus de riscos de
contaminações físicas, químicas ou biológicas ocorrerem.
O sistema baseia-se nos protocolos certificadores de
qualidade, principalmente as ISO 9001, 14000 e o HACCP –
Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle.
Assim, um mapa interno criado para análise de perigos
e riscos, antecipa também as naturezas, proporções e
efeitos de alterações qualitativas em matérias primas,
seja por processos intrínsecos às mesmas ou devido
a contaminações externas, estabelecendo-se devidos
procedimentos controladores da qualidade.
Procedimentos
Operacionais
Padronizados
- POP
Procedimentos
Operacionais
Padronizados - POP
POP 01 • Controle de portaria e triagem
POP 02 • Inspeção de veículos para recepção e expedição
POP 03 • Amostragem de mercadorias
POP 04 • Cuidado com balanças
POP 05 • Análise laboratorial e classificação
POP 06 • Limpeza de mercadorias
POP 07 • Secagem de mercadorias
POP 08 • Conservação de grãos armazenados
POP 09 • Controle integrado de pragas
POP 10 • Expedição de mercadorias
POP 11 • Higiene e saúde pessoal
POP 12 • Limpeza e higienizações de instalações e equipamentos
POP 13 • Manutenção e calibração de equipamentos
POP 14 • Programa de rastreabilidade
POP 15 • Prevenção de contaminação cruzada
POP 16 • Controle de resíduos e efluentes
Procedimentos
Operacionais
Padronizados - POP
Procedimentos eficazes que
possibilitem rastrear e recolher
produtos em não conformidade
com os padrões de armazenamento
e comerciais devem atender:
• É imprescindível que as matérias
primas sejam identificadas de
maneira evidente em todas as
etapas do processamento.
Instruções normativas
técnicas de apoio
INT 001 • Cubagem e controle conciliado
entre estoque físico e contábil

INT 004 • Relatório de auditoria técnico –


operacional (checklist de monitoramento)

INT 015 • Gestão de contratos de depósito


e destinação de sobras técnicas

INT 016 • Sistema geral de controle de


qualidade – boas práticas de armazenagem

RESOLUÇÃO PRESI 05/2002 • “Manual de


serviços – rotinas técnico-operacionais, última
revisão em 30/10/2010
POP 01
Controle de portaria e triagem
Objetivos:
Estabelecer procedimentos iniciais para identificação
de mercadorias a receber, verificar preenchimentos de
documentos necessários nesta fase e visualmente a presença
de contaminantes físicos, químicos e biológicos nos veículos.
POP 02
Inspeção de veículos para
recepção e expedição

Objetivos:
Identificar contaminantes em
matérias primas (mercadorias)
e em veículos rodoviários ou
vagões que chegam à Unidade
Armazenadora para carregar ou
descarregar, visando tomadas
de decisões que assegurem a
qualidade dos produtos recebidos
ou expedidos.
POP 03
Amostragem de mercadorias

Objetivo:
No ato da recepção ou expedição,
obter amostra representativa de
mercadoria a granel ou embalada,
a ser submetida à classificação
laboratorial a fim de determinar sua
natureza e classificação qualitativa.
POP 04
Cuidados com balanças
Objetivo:
Orientar quanto a cuidados com balanças da UAN,
visando manter devida fidedignidade nas verificações dos
pesos de mercadorias que entram ou saem.
POP 05
Análise laboratorial
e classificação
Objetivos:
Com base em padrões oficiais descritos
na Lei Federal Nº 9.972, de 25 de
maio de 2.000 e Decreto Nº 6.268, de
22 de novembro de 2.007, analisar e
classificar as características extrínsecas
e intrínsecas de produtos das matérias
primas de origem vegetal, subprodutos e
resíduos de valor econômico destinados
ao mercado interno e para produtos
destinados ao mercado externo,
obedecer normas internacionais de
qualidade e segurança alimentar.
POP 06
Limpeza de mercadorias
Objetivos:
A limpeza consiste em reduzir ao nível desejável para
armazenar, o teor de impurezas e matérias estranhas a que
chamamos de resíduos, existentes nos grãos em processo.
Aplica-se obrigatoriamente a toda mercadoria que
chega à UAN contendo matérias estranhas e
impurezas acima de níveis aceitáveis pelos
padrões comerciais de cada espécie, e,
principalmente, visando assegurar a
devida conservação dos grãos durante o
armazenamento.
POP 07
Secagem de mercadorias
Objetivos:
“A secagem é uma operação que
visa reduzir a umidade dos grãos,
mantendo ao máximo a sua qualidade.
A operação correta dos secadores
permite economizar tempo, mão-de-
obra, combustível e reduzir os riscos de
incêndios. A umidade do produto após
secagem deve ser de acordo com os valores
recomendados para armazenagem”.
Brandão, Filadelfo 1. Armazenagem – Dicionário pág. 320.
POP 08
Conservação de grãos
armazenados
Objetivos:
É o ato de guardar em armazém ou depósito, um produto
qualquer por um determinado tempo com toda a segurança,
utilizando-se de práticas e tecnologias apropriadas de
conservação.
Aplica-se obrigatoriamente a
toda mercadoria processada,
supostamente seca e limpa que se
encontra armazenada na UAN.
POP 09
Controle integrado de pragas
Objetivos:
Estabelecer conjunto de medidas
físicas, biológicas e químicas
visando o controle de pragas que
incidem nos grãos armazenados
e redução de perdas qualitativas e
quantitativas que causam.
Aplica-se a todas mercadorias
armazenadas, com ações de
controle preventivo e curativo.
POP 10
Expedição de mercadorias
Objetivos:
É o carregamento e destinação de veículo para transporte
de cargas com mercadoria armazenada ou sendo
transbordada. Consiste em ações de pesagem,
carregamento propriamente dito com amostragem
simultânea ou posterior, análise laboratorial,
devido preenchimento do formulário Ordem
de Expedição – OE e emissão de nota fiscal
eletrônica de saída.
Aplica-se a toda expedição de mercadoria
a granel ou embalada.
POP 11
Higiene e saúde pessoal
Objetivos:
Manter hábitos de higiene e zelar pela saúde dos
colaboradores visando evitar que as mercadorias processadas
e armazenadas na UAN sejam contaminadas.
Aplica-se a todos os colaboradores da UAN.
POP 12
Limpeza e higienização de
instalações, equipamentos
e instrumentos
Objetivos:
Garantir com métodos
sistematizados de limpezas e
higienizações das instalações,
equipamentos e instrumentos
que os controles de qualidade
das matérias primas, de saúde
dos colaboradores e de meio
ambiente sejam melhorados.
POP 13
Manutenção de equipamentos
e instrumentos
Objetivos:
Exercer um plano de manutenção e calibração de equipamentos
e de instrumentos voltado para a otimização de seus
funcionamentos e de suas potencialidades produtivas, de forma
a assegurar adequada conservação de quantidade e qualidade
dos produtos processados e armazenados, e, direta ou
indiretamente também preservar a segurança e saúde
ocupacional de colaboradores e o meio ambiente.
Aplica-se aos equipamentos e instrumentos,
através da intervenção de operadores
empregados da Companhia ou de assistência
técnica terceirizada.
POP 14
Programa de
rastreabilidade
Objetivos:
Seguir procedimentos sistemicamente implantados
para controlar todo o processo de armazenamento
de grãos e evitar o acontecimento de problemas de
qualidade nas matérias primas.
Caso ocorram e o sistema de controle estiver sendo
efetivamente praticado, fica assegurada a eficiência do
rastreamento e identificação de origens e causas dos acidentes,
devendo também estar previstas e estabelecidas ações corretivas
cabíveis.
Para tanto, baseia-se no sistema internacionalmente reconhecido como –
Boas Práticas de Fabricação – BPF, do inglês – Good Manufaturing Pratices –
GMP, estruturado em procedimentos de controle das
instalações, das operações e de treinamentos para
qualificação de pessoal.
POP 15
Prevenção de
contaminação cruzada
Objetivos:
Evitar que grãos e farelos sejam contaminados durante seus transportes
em equipamentos, nas fases de recepção, classificação, descarga,
armazenamento e expedição, através de misturas varietais que possam
ocorrer acidentalmente ou por negligência operacional entre
fluxogramas diferentes e com possibilidades de serem cruzados.
 Estas contaminações cruzadas também podem ser de outras
naturezas, quase sempre causadas por inobservância
às recomendações dos procedimentos operacionais
padronizados do sistema de qualidade da unidade
armazenadora, os POP, principalmente os referentes a
limpezas de instalações e equipamentos, os de higiene
pessoal e os de manutenção dos
equipamentos.
POP 16
Controle de
resíduos e efluentes
Objetivos:
Organizar e manter regular a coleta e destinação de resíduos e
efluentes provenientes das operações e da atividade humana
dentro do Terminal de Transbordo, evitando que seus acúmulos
e desordens em vários locais, possam oferecer riscos
de contaminações físicas, químicas ou
biológicas dos grãos e ou farelo e
até mesmo de atrair pragas e de
transmissão de doenças aos
colaboradores.
POP 18
Controle de meio ambiente

GESTÃO AMBIENTAL
INT 004
Relatório de Auditoria
Técnico - Operacional
(checklist de monitoramento)
RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICO-OPERACIONAL - INT 04 VS. 01/2012 RV. 01, 7/8/2012

1. DADOS DA UNIDADE ARMAZENADORA: n.º: ano granel (t) convencional (t)

UAN: DATA: VISTORIA: CAPAC.:

GERENTE UAN: RESP. TÉCNICO:

RESP. SETOR: AUX. OPERAC.:

2. MOTIVO DA VISITA: SUP. TÉCNICA DE


AUDITORIA INTERNA: AUDITORIA EXTERNA:
APOIO TÉC. À AUDIT.
ROTINA: CASEMG:

3. SISTEMA AUDITADO: GMP+ B__: UTZ KAPEH: RAINFOREST IN 029/2011 PRÉ-CERTIFICAR outros

4. PARÂMETROS DA ANÁLISE DE NÃO CONFORMIDADE (RNC)

Item Requisito R- Itens inspecionáveis Análise de Ações Corretivas Responsável em Relatório Não
recomendado Conform idade C - executar a ação Conform idade
O - obrigatório Conforme NC - corretiva (RNC)
Não Confor NA -
Não Aplica
Gerente UA 1
Resp. Téc 2
R= 1 NA = 0 Resp. Área 3
O= 2 NC = 1 Aux. Área 4
C = 2 Terceiros 5 N˚

5. EQUIPE DE AUDITORIA:

SUP. TÉCNICO: AUDITOR:

SUP.TÉCNICO: AUDITOR:

6. POPS AUDITADOS: 01: 02: 03: 04 05: 06: 07: 08: 09: 10: 11:

12: 13: 14: 15: 16: 17: 18: 19: 20: outros

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