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TCC MT Concreto - Doc MONOGRAFIA REVISADA E FINALIZADA1 PDF
TCC MT Concreto - Doc MONOGRAFIA REVISADA E FINALIZADA1 PDF
ESTUDO DE CASO:
CONTENÇÕES EM DOIS CONJUNTOS RESIDENCIAIS
RECIFE - PERNAMBUCO
2014
MÁRIO AUGUSTO VILAR TORRES
ESTUDO DE CASO:
CONTENÇOES EM DOIS CONJUNTOS RESIDENCIAIS
ESTUDO DE CASO:
CONTENÇOES EM DOIS CONJUNTOS RESIDENCIAIS
Área de concentração:
Data da apresentação:
Resultado: ______________________
BANCA EXAMINADORA:
Prof. Dr.
Universidade Cidade de São Paulo
______________________________________
Prof. Dr.
Universidade Cidade de São Paulo
______________________________________
À minha família que sempre me
apoiou nos meus estudos e trabalhos
AGRADECIMENTOS
Uma nota:
INTRODUÇÃO 14
1.1 Histórico 18
1.4.1 Generalidades 39
2.1.1 Histórico 65
2.1.4 Drenagem 73
2.3 Cortinas 77
3.1 Introdução 82
3.5.1.1 Reta A 94
3.5.1.2 Domínio 1 95
3.5.1.3 Domínio 2 96
3.5.1.4 Domínio 3 96
3.5.1.5 Domínio 4 97
3.5.1.6 Domínio 4A 98
3.5.1.7 Domínio 5 99
3.5.1.8 Reta B 99
3.7.4.1 114
Ruínas por flexão
3.7.4.2 Ruptura por falha de ancoragem no apoio 114
4.3.5 136
Verificação das pressões no solo
4.3.6 136
Verificação da resistência dos elementos do muro
4.3.7 Dados de entrada 137
4.3.8 137
Definição dos carregamentos atuantes
4.3.9 137
Definição da geometria
4.3.10 139
Análises e resultados
4.3.10.1 139
Empuxos ativos
4.3.10.3 148
Empuxo passivo
4.3.10.4 151
Verificação ao Deslizamento
4.3.10.5 152
Verificação das pressões na fundação
4.3.10.6 153
Deslocamento
4.3.10.8 157
Cuidados especiais
CONSIDERAÇÕES
161
FINAIS
REFERÊNCIAS 163
APÊNDICES 165
Apêndice 3
Memória de Cálculo do muro de flexão
Anexos 165
Anexo 4
Declaração de direitos autorais
14
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo geral, tomando-se como base para os
cálculos os parâmetros e reações presentes nos fundamentos de mecânica dos solos
e no método da rigidez, o dimensionamento e o detalhamento de uma estrutura de
contenção de alvenaria de pedra argamassada, uma cortina de cortina de contenção
RESIDENCIAL DA FAMÍLIA I:
ÁGUA SUPERIOR de 21.600 l e 1(uma) CAIXA D' ÁGUA inferior de 21.000 l para
atender aos dois blocos de edifícios residenciais.
RELEVÂNCIA DA MONOGRAFIA
Neste trabalho, serão identificados os tipos de muro de arrimo que devem ser
projetados para a execução das contenções no referido residencial, norteados pelos
itens abaixo:
Descrever os tipos de muro de arrimo e sua aplicação;
Listar alternativas encontradas por este estudo;
Nesse sentido, acredita-se que ao identificar o tipo adequado de muro arrimo
e os devidos controles da execução verificados nas coordenadas do projeto e
confronta-los com o controle dos materiais empregado para os tipos de solos
encontrados, proporcionará maior segurança na realização do mesmo.
Optou-se por esta pesquisa para melhor compreender como os muros de
arrimos de gravidade, de flexão e cortinas podem ser recomendáveis como soluções
para a construção, racionalizando o processo, reduzindo custos e prazos, com maior
produtividade e segurança.
Além da utilidade prática cotidiana dos profissionais de engenharia este
trabalho também servirá como fonte de pesquisa para pesquisas semelhantes e
continuidade para aprofundamento do assunto hora versada, como forma de
complementar os resultados desta investigação.
ESCOPO DA MONOGRAFIA
1.1 Histórico
Figura 1.2.1 - Estado de equilíbrio plástico (MARCHETTIi, 2008) Comentado [R1]: O NOME DA FIGURA É NA PARTE
SUPERIOR DA ILUSTRAÇÃO E A FONTE NA PARTE
INFERIOR. ALTERAR NO TEXTO COMPLETO
A tensão normal na base, na altura z vale σv= Ɣ.z e é uma tensão principal. As
tensões σh perpendiculares a σv são também principais e existe uma relação entre
σv e σh dada por:
K = δh/ δv (eq. 01) .
tensão principal maior como a menor, assim a relação K=σh/σv pode assumir
qualquer valor entre os limites:
Τ = c + δ. Tg ø (eq. 07)
Τ = Tensão de cisalhamento
δ = Tensão normal
Ø = ângulo de atrito entre os grãos
C= coesão entre os grãos
Para que não haja ruptura, é necessário que ω< ø, sendo ø também
designado como ângulo de repouso do material ou talude natural, ou ângulo de atrito
interno do material (solo).
Figura. 1.3.1 - Principais tipos de fundações. Superficiais: bloco, sapata, viga e radier,
Profundas: estacas metálicas, pré-moldadas, moldadas “in situ”, escavadas -
tubulões. (MOLITERNO,1980)
Para este estudo são previamente definidos dois critérios de ruptura: ruptura
“generalizada” – frágil (curva C1) e ruptura “localizada” – plástica (curva C2), definidos
mais adiante no item 1.3.2, ilustrado na figura 2.6.
* Capacidade de carga de ruptura (ou limite) – Qr: é a carga limite (ou máxima) a
partir da qual a fundação provoca a ruptura do terreno e se desloca sensivelmente
24
Figura. 1.3.2 - Curva carga-recalque de uma fundação em um dado terreno (solo com
ruptura do tipo frágil – valor máximo bem pronunciado) (CAPUTO, 2013)
Não são muito comuns os acidentes de fundação devidos à ruptura do terreno. Mais
comuns são os causados por recalques excessivos. Um exemplo clássico da
literatura técnica, relatado pelo professor Homero Pinto Caputo, é o caso indicado
esquematicamente na figura 7. 03. Trata-se de um conjunto de silos construído sobre
um radier geral, com 23 x 57 m.
δ’ = pr * Ka (eq. 12)
, (eq. 17)
Nos solos de ruptura tipo C1, à medida que a carga (ou pressão) aumenta, o
material resiste, deformando-se relativamente pouco, vindo a ruptura acontecer
quase que bruscamente. É como se toda a massa rompesse a um só tempo,
generalizadamente. A pressão de ruptura é, nesse caso, bem definida, dado pelo
valor pr do gráfico. Quando atingida, os recalques tornam-se incessantes e é
denominada por ruptura generalizada, sendo típica de solos pouco compressíveis
(compactos ou rijos).
30
Recentemente tem sido mencionado um outro tipo de ruptura, que ocorre por
puncionamento. A teoria de Terzaghi parte de considerações semelhantes às de
Prandtl, relativas à ruptura plástica dos metais por puncionamento. Retomando esses
estudos, Terzaghi aplicou-os ao cálculo da capacidade de carga de um solo
homogêneo que suporta uma fundação corrida e superficial.
Ou ainda:
, (eq. 18)
, (eq. 19)
,(eq. 20)
, ,(eq. 21) e:
, (eq. 23)
Se h=0 : pr =5,7*c, o que dará : pr =5,7*c, (eq. 24) para fundações corridas e
:
:prb = prr = 5,7*c x 1,3*c = 7,4*c, (eq. 25), para fundações quadradas e circulares
Para as areias (c=0), tem-se: pr=Ɣ1*b*Nˠ+Ɣ2 *h*Nq , (eq. 25), mostrando que a
capacidade de carga das areias é proporcional à dimensão da fundação e aumenta
com a profundidade.
-
No caso da ocorrência do N.A :
Abaixo do nível d’água deve-se usar o peso específico de solo submerso, o que
reduzirá o valor da capacidade de carga.
Introduzindo agora as razões 2*b/L e h/2*b que deverá ser menor que 2,5), o
valor de Nc é obtido pela fórmula de Skempton :
, (eq. 28)
36
Pela fórmula de Terzaghi vimos que para carga vertical centrada e fundação
alongada, a capacidade de carga dos solos é dada pela fórmula:
, (eq. 29)
, (eq. 30)
Tabela 1.3.6 - Relações entre índice de resistência à penetração (SPT) com as taxas
admissíveis para solos arenosos (Maria José Porto)
δadm = (10 SPT/5T/m2) = (SPT/5) kgf/cm2 , válido para 5 < SPT < 20 golpes
1.4.1 Generalidades
Entende-se por empuxo de terra a ação produzida pelo maciço terroso sobre
as obras com ele em contato.
A determinação do valor do empuxo de terra é fundamental na análise e
projeto de obras como muros de arrimo, cortinas de estacas-pranchas, construções
de subsolos de edifícios encontros de pontes, etc.
É um dos temas mais intricados da Mecânica dos Solos. Todas as teorias
propostas admitem hipóteses simplificadoras que não expressam totalmente a
realidade dos solos.
40
Suponhamos agora, figura 1.4.5, que se elimine uma parte do material semi-
infinito e se a substitua por um plano imóvel, indeformável e sem atrito. Assim, o
estado de tensões da outra parte do maciço não variara
QUADRO 1
SOLO K0 SOLO K0
0,70 a Areias 0,40 a
Argila
0,75 0,80
0,45 a Argilas 0 a 1,00
Areia solta
0,50
0,40 a Solos 0,50 a 1,00
Areia compacta
0,45 compactados
Argilas pastosas 1,00
Água 1,00
Autor: Homero Pinto Autor: M. Vargas
Caputo
, (eq. 31)
Os empuxos sobre estruturas que por sua natureza essencialmente rígida não
possam ou não devam sofrer deslocamentos apreciáveis, serão calculadas
utilizando-se o coeficiente K0.
A expressão “empuxo no repouso” Er foi introduzida por Donath em 1981.
O empuxo de terra que atua sobre um suporte que, porém cede uma certa
quantidade que depende de suas características estruturais, denomina-se Empuxo
ativo (Ea). Ao contrário, quando a parede é que avança contra o terrapleno, teremos o
45
Pode-se dizer que o estado ativo é aquele que corresponde a uma distensão
do solo e estado passivo o que corresponde a uma compressão.
O gráfico da figura 1.4.9 mostra a variação dos empuxos em função dos
deslocamentos
Nos estudos dos esforços por unidade de área, que atuam sobre um plano que
passa por um ponto de um corpo submetido a um campo tridimensional de forças
exteriores, consideram-se em geral a componente normal (σ) e as componentes
tangenciais (τ).
δ * ds = δ1 * ds * cos2 + δ3 * ds * sen2 e
δ = δ1 * cos2 + δ3 * sen2 e,
trigonométricas:
, (eq. 33) e ,
, (eq. 34)
, (eq. 35)
O círculo em questão goza da seguinte propriedade: todo raio, que forma com
c eixo das abscissas um ângulo 2α, corta o círculo num ponto D, cujas coordenadas
são os valores de σ e τ. Desta forma, facilmente se obtém do diagrama:
I. Terrapleno homogêneo;
II. Superfície plana;
III. Válida a Teoria de Möhr;
IV. Sem pressão de percolação;
V. Movimento livre do anteparo;
VI. Não há atrito entre solo e muro.
, (eq. 36)
Admitamos agora o problema inverso, isto é que a parede AB, fig. 1.4.19, se
desloque contra o terrapleno.
Para que se produza o deslizamento, o empuxo deverá ser maior do que o
peso do terrapleno. Assim pode-se supor que a pressão principal maior é a
horizontal, e a menor, a vertical. Nestas condições o valor de K passará a ser :
QUADRO II
ø Ka Kp
0° 1,00 1,00
10° 0,70 1,42
, (eq. 44)
, (eq. 45)
, (eq. 46)
que a pressão horizontal se anula, sendo negativa acima de z0 e positiva abaixo dessa
profundidade, ver fig. 1.4.22
, (eq. 47)
57
ou :
, (eq. 47)
, (eq. 48)
Observação:
Notando-se que a teoria de Rankine admite que não haja atrito entre o
terrapleno e a parede, conclui-se que os resultados obtidos não correspondem à
realidade, embora em geral a favor da segurança (mas contra a economia) em se
tratando de empuxo ativo. Apesar disso a teoria de Rankine, sendo de fácil e rápida
aplicação, continua sendo empregada, mesmo porque nesse gênero de cálculos não
se pode ainda pretender grande rigor.
τ = τr = c + δ * tg ø, (eq. 51)
onde :
59
τ = τr = resistência ao cisalhamento;
δ = tensão normal ao plano de cisalhamento;
c = coesão do solo
ø = ângulo de atrito interno do solo
1.5.2 Critério de Mohr-Coulomb - Este critério, assim denominado por muitos autores,
é na realidade um caso particular do critério de Mohr, supondo-se na equação τr =f
(σ) uma variação linear entre esses esforços.
Sendo T o ponto de tangência, isto indica, como sabemos, que no plano que
forma o ângulo com o piano principal maior, a tensão de cisalhamento atingiu a
resistência ao cisalhamento. Nessas condições a ruptura do material está iminente no
ponto P, e segundo o plano que forma o ângulo α..
Se esta condição de ruptura incipiente existe em todos os pontos da massa de
solo, diz-se que ela está em um estado de equilíbrio plástico.
com o plano principal maior ou, então, : = 45 - ø/2 com o plano principal menor,
, ou
, substituindo:
, finalmente:
, (eq. 51),
, (eq. 52),
, (eq. 53),
, (eq. 54),
, (eq. 55),
, ( eq. 56 )
,
, (eq. 57 )
2.1.1 Histórico
bº b
a) Construção em concreto ciclópico,
Pré-dimensionamento:
h
b0 =0.14*h
ou
b= b0 +h/3
b b
Figura 2.1.3 (Moliterno, 1980)
66
b
b) Construção em alvenaria de pedra
ou concreto ciclópico
1:10 ou
Pré-dimensionamento:
1:15
1:10 ou
b = (1/3) * h
1:15
10
h
15 t = (1/6) * h
1
d>t
t b t
45°
d
, (eq. 58 )
pela razão entre os somatórios das forças resistentes (F) e solicitantes (Ph), deve ser
igual ou superior a 1,5. De acordo com a Figura 2.1.7 (Bowles, 1968) a equação
referente à verificação ao deslizamento é:
(eq. 59 )
sendo ø’ igual ao ângulo de atrito interno entre o muro e o solo, o qual pode ser
tomado da ordem de 30° se o solo é areia grossa pura e aproximadamente 25° se o
solo é areia grossa argilosa ou siltosa.
ou
ou
e:
, (eq. 61 )
, (eq. 62 )
A condição a ser satisfeita, portanto, é que a maior das pressões (δ1) seja
menor ou igual à pressão admissível do terreno.
, (eq. 63 )
, (eq. 64 )
Quando a força R cair fora do núcleo central, a distribuição será triangular (fig.
2.1.8), mas limitada à parte que dá compressão.
donde : , (eq. 65 )
Nota : Estas condições de estabilidade deverão ser também ser satisfeitas para as
demais seções do muro
, (eq. 66 )
, (eq. 67 )
)
73
, (eq. 68 )
( eq. 69 )
(5)
2.1.3 Drenagem
Na construção de um muro, a fim de evitar o acúmulo das águas pluviais
infiltradas no lado da terra, é de boa técnica prever um sistema de drenagem dessas
águas. Normalmente utilizam-se barbacans de 100 cm² de seção, cada 1 m,
conforme indicado na fig. 2.10.
Muros de Flexão são estruturas mais esbeltas com seção transversal em forma
de “L” que resistem aos empuxos por flexão, utilizando parte do peso próprio do
maciço, que se apóia sobre a base do “L”, para manter-se em equilíbrio.
Muros de flexão (Figura 2.2.3) podem também ser ancorados na base com
tirantes ou chumbadores (rocha) para melhorar sua condição de estabilidade. Esta
solução de projeto pode ser aplicada quando na fundação do muro ocorre material
competente (rocha sã ou alterada) e quando há limitação de espaço disponível para
77
2.3 Cortinas
( eq. 71 )
( eq. 72 )
78
, ( eq. 73 )
( eq.73 )
Ao valor D calculado pela equação 10, deverá ter acréscimo de 20 a 40% como
margem de segurança ou então, divide-se a coesão por um fator de segurança para
aumentar a profundidade calculada (Bowles,1968).
( eq.74 )
( eq.75 )
Ft = Ra − Rp (eq. 76)
(eq. 77)
81
3.1. Introdução
uma peça de concreto com o concreto sendo lançado e adensado, devendo envolver
e aderir à armadura nela existente.
Figura 3.2 - Viga de concreto simples (a) e armado (b) (PFEIL, 1989).
resistência de escoamento (fy) fica bem caracterizada no diagrama, o que não ocorre
nos aços trefilados. Por este motivo, nos aços trefilados, a resistência de escoamento
é convencional, é escolhido um valor para a resistência de escoamento
correspondente à deformação residual de 2 ‰. Isto significa que, se o aço for
87
tensionado até o valor de fy e a tensão for completamente retirada, o aço não voltará
ao seu estado natural pré-tensão, pois haverá no aço uma deformação de 2 ‰,
chamada residual ou permanente.
Figura 3.3 – Diagrama real σ x ε dos aços: a) laminados; b) trefilados, (PFEIL, 1989).
(Eq. 78)
Armadura
longitudinal
Diagrama de
deformações
1m
Os estádios podem ser definidos como os vários estágios de tensão pelo qual
um elemento fletido passa, desde o carregamento inicial até a ruptura.
3.5.1.1 Reta A
3.5.1.2 Domínio 1
O domínio 1 ocorre quando a força normal de tração não é aplicada no centro
de gravidade da seção transversal, isto é, existe uma excentricidade da força normal
em relação ao centro de gravidade. Neste domínio, ocorre a tração não uniforme, e a
seção ainda está inteiramente tracionada, embora com deformações diferentes
(Figura 3.10). Também se diz que a solicitação é de tração excêntrica com pequena
excentricidade, ou flexo-tração.
Figura 3.10 – Tração não uniforme no domínio 1: a) linha neutra com valor – x;
b) linha neutra com x = 0.
3.5.1.3 Domínio 2
3.5.1.4 Domínio 3
A posição da linha neutra pode variar, desde o valor x2lim até x3lim (x2lim ≤ x ≤
x3lim), que delimita os domínios 3 e 4. A deformação de encurtamento na armadura
comprimida é menor mas próxima a 3,5 ‰, por estar próxima à borda comprimida,
onde a deformação é 3,5 ‰.
Na situação última a ruptura do concreto comprimido ocorre simultaneamente
com o escoamento da armadura tracionada.
3.4.1.5 Domínio 4
3.5.1.6 Domínio 4A
3.4.1.7 Domínio 5
3.1.8 Reta B
(Eq 79)
( Eq 80)
números: o fc28, que é a tensão de ruptura aos 28 dias, obtida pelo ensaio de ruptura
nroma mais recente recomenda que o concreto usado nas estruturas tenham fck >
20Mpa ou 200 kgf/cm2.
Onde 1,65 é um coeficiente usado para garantir que somente 5% dos corpos
de prova se rompam com resistência menor que fck e Sd é um fator estatístico que
depende da quantidade de corpos de prova ensaiados.
armado. Como se sabe, a tensão de escoamento do aço é especificada pela sigla fy.
Md = Fc * Z (Eq. 83)
ou Md = Ft * Z
Z = d * ( 0,8 * x ) / 2 se x = 0,5 * d (limite imposto)
Z = d * ( 0,8 * 0,5 * d ) / 2 = d – 0,20 * d = 0.8 * d
Md = Fc * Z
103
MK = 0,14 * fck * b * d 2
ocorra ruptura sem aviso. Esse limite depende da resistência fck do concreto.
Md = Ft * Z = Fyd * AF * 0.8 * d
104
Figura 3.20 – Gráfico do Momento fletor e do Esforço cortante em uma viga com
determinado carregamento , (REBELLO, 2005)
105
Os gráficos da figura 3.22, podem ser substituídos pelo gráfico das tensões
normais entre as duas seções, pois é justamente essa variação que provoca o
cisalhamento
Δδ = ΔMxy / I
Assim de tem-se :
, (Eq. 87)
Vê-se por essa relação que , quando y = h/2 , ou seja , considerando-se a fibra
mais afastada da peça de seção retangular, tem-se :
, (Eq. 88)
, (Eq. 89)
Isso significa que nas fibras mais externas, tanto superiores como inferiores, a
tensão de cisalhamento é nula, e é máxima na linha neutra. O que é exatamente o
contrário das tensões normais devidas ao momento fletor.
, (Eq. 90)
A NBR 6118 (2003), item 17.4.1, admite dois modelos de cálculo, que
pressupõem analogia com modelo de treliça de banzos paralelos, associado a
mecanismos resistentes complementares, traduzidos por uma parcela adicional Vc.
, fck em MPa
118
ou
, fck em kN/cm2
Tabela 3.6.6 -
, Eq. 91
Com :
, Eq. 91
Para que não ocorra ruptura por cisalhamento nas seções entre os estribos, o
espaçamento máximo deve atender às seguintes condições:
d) Ancoragem
Portanto, nas vigas com balanços e nas vigas contínuas, devem ser adotados
estribos fechados tanto na face inferior quanto na superior.
e) Emendas
4 Metodologia e resultados
Cota 13
8.58
P7
7.58
Cota 12
6.58
P8
5.58
Cota 11
4.58
3.58
P9
Cota 10
P10
Cota 11
B
10.55 5.30 6.10 2.80 0,91m 4.71 19.04
0,87m 0,97m
CSR ENGENHARIA
E LOCAÇÕES LTDA
Engº Civil: MÁRIO A. V. TORRES
CREA PE3793-D
Tel.: (81) 3032.1805.
Cel.: (81) 9946.4985.
E-mail: mvilartorres@hotmail.com
Rua Sideral, nº 145, Boa Viagem
Recife-PE. CEP: 51030-630
30.60
1.70 10.65 1.70 2.50 B 1.70 10.65 B 1.70 14.05 2.50 B 14.05
B
3.30
.65
2.03
RESERVATÓRIO RESERVATÓRIO
SUPERIOR SUPERIOR
5.00
16.40
9.80
5.75
4.15
2.03
5.80
3.30
De alvenaria de pedra
DADOS
APRESE
NTADOS
FIXAÇÃO DAS DIMENSÕES
VERIFICACÃO DA ESTABILIDADE
4.1.1 Dados
.60
1.00
c/arg. de cimento/
areia no traço 1:6
Parede em alvenaria
1.00
de pedra rejuntada
c/arg. de cimento/
areia no traço 1:6
6.50
6.20
1.00
7.30
Barbacans de tubos
.10
de PVC Ø 75 mm,
espaçados a c/2,00 m.
1.00
1.00
St = 12,62 m²
N.T.
N. Terreno
.60 2.40 .60
.25
.80
.05
3.60
Concreto magro de 5 cm
CORTE VERTICAL- Esc. : 1/50
4.2.1 Dados
4.2.1.1 Materiais
30 t/m²
10 t/m²
qm = 20 t/m²
L = 260cm
qA qB
2
Figura 4.6 – Empuxos atuantes na cortina, acima do terreno
T
b=100
h'=24
h=30
X
As
Figura 4.7 – Fôrça atuante na cortina
131
4.3. Memória de Cálculo para Muro de Flexão em concreto armado (Ver Apêndice 3)
Para estudo deste arrimo e seu dimensionamento, será usado como recurso
computacional o programa AltoQui Eberick V8. N
4.3.2 Características
O módulo Muros realiza a análise por métodos clássicos, assumindo que o muro
se comporta como um corpo rígido em conjunto com o solo no qual ele é apoiado. O
dimensionamento é feito com base nos seguintes critérios:
134
Forças verticais
Forças horizontais
O valor correto a ser adotado para a pressão admissível deve ser em função
do tipo de solo a partir da tabela de tensões básicas da NBR 6122, outras tabelas de
correlações entre pressões admissíveis no solo e tipos de solo ou a partir de ensaios
e estudos geotécnicos específicos.
Além dos parâmetros do solo, o usuário poderá definir outros carregamentos que
terão influência direta no empuxo solicitante. Para tanto, é necessário acessar a Guia
"Cargas", podendo-se definir os seguintes itens: sobrecargas totais e parciais e carga
concentrada linear no terreno.
Através da Guia "Cargas", é possível definir também uma carga concentrada linear
no topo do muro. No entanto, ela não gera empuxo ativo. Pelo contrário, contribui
para estabilizar a estrutura de arrimo.
Nos muros em concreto armado que possuem dente, define-se ainda a largura
desse elemento e nos muros por gravidade escalonados, é necessário definir
também a largura e altura do escalonamento.
A ação devido a uma sobrecarga parcial têm influência direta no empuxo final
atuante, cujo diagrama é mostrado a seguir:
Assim como ocorre para uma sobrecarga parcial, o empuxo máximo nem
sempre ocorrerá na base do muro de arrimo. A influência desse carregamento na
estrutura de arrimo será tanto menor quanto mais longe ele estiver do elemento.
144
O diagrama de empuxo final no modelo adotado será obtido com a soma dos
empuxos atuantes descritos anteriormente, conforme mostrado na figura a seguir:
Cargas verticais
É possível adotar, além da terra sobre a base externa, uma altura de terra
sobre a base interna. Para tanto, é necessário configurar corretamente o item "Altura
lado interno" na guia "Empuxo" do diálogo de edição dos muros.
O empuxo passivo pode ter seu efeito aumentado quando houver altura de
solo sobre o lado interno, cujo valor é configurado pelo usuário através do item
"Altura lado interno" na guia "Empuxo" do diálogo de edição dos muros. Dessa
maneira, tem-se o diagrama a seguir:
Figura. 4.3.024 - Empuxo passivo do solo da base do muro + altura de solo interna,
EBERICK, V9
O efeito do empuxo passivo poderá ser ainda maior caso se tenha, além de
uma altura de terra sobre a base interna, um formato de muro com dente. Nesse
caso, o diagrama será
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Figura. 4.3.25.- Empuxo passivo do solo da base do muro + altura de solo interna +
dente, EBERICK, V9
É possível definir valores negativos para o item "Altura lado interno" na guia
"Empuxo" do diálogo de edição dos muros. Caso se utilize o valor negativo igual a
altura maior da base do muro, o empuxo passivo ocorrerá somente no dente.
Verificação ao Tombamento
Resumindo, tem-se:
e1 >= FS
Onde:
e1 = Mresistente/Mtombamento
FS - fator de segurança
O empuxo passivo também contribui para a força resistente do muro, caso seu
efeito for considerado no cálculo.
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Resumindo, tem-se:
e2 >= FS
Onde:
e2 = Fresistente/Fatuante
FS - fator de segurança
Como regra geral, a pressão máxima que solicitará o solo não poderá ser
superior ao valor admissível arbitrado pelo usuário, acessando o menu Configurações
- Dimensionamento - Sapatas.
Resumindo, tem-se:
4.3.10.6 Deslocamento
Deslocamento da parede
Giro da base
Parede
Base
A altura maior (h1) da base do muro será o maior valor entre a largura da base
do muro (di), o valor mínimo configurado pelo usuário no item "Altura maior (h1)" em
menu Configurações - Dimensionamento - Muros, grupo "Dimensões mínimas" e o
valor calculado conforme explicação do parágrafo anterior.
Dente
Caso a altura calculada para o dente para estabilizar o muro seja maior que o
valor máximo configurado, o programa continuará a emitir o Erro D44 - Lado da
sapata maior que o permitido pela configuração
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Gravidade
Sistema de drenagem
Apesar do muro poder ser inserido no Eberick em um contexto que inclui uma
estrutura previamente lançada, com seus pavimentos e alturas correspondentes, o
muro não adiciona qualquer tipo de influência no modelo estrutural. Isso pode
acarretar alguns problemas do dimensionamento dos elementos componentes da
estrutura, incluindo mas não se limitando aos exemplos a seguir:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto, está cada vez mais provado que os métodos numéricos são
confiáveis em seus resultados e, sendo assim, aplicáveis em qualquer problema de
engenharia, tendo o cuidado de definir bem o modelo matemático.
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Referencias
APÊNDICES
APÊNDICE 1
APÊNDICE 2
APÊNDICE 3
ANEXOS